SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1
DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4
NÚCLEO PEDAGÓGICO
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PCNP Cláudia E. Silva
Abril de 2013
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
HISTÓRIA – CURRÍCULO
Onde estão indicadas as habilidades a desenvolver?
2009
2008
2010-2011
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 3
Desenvolvimento de habilidades:
 Utilização de diferentes modalidades
organizativas – atividades permanentes,
atividades ocasionais, sequências didáticas e
projetos – e de diferentes estratégias –
exposição dialogada, seminários, leitura de
textos, imagens, mapas, gráficos e tabelas,
apreciação e análise de obras artísticas, literárias
etc.
 Consideração dos conhecimentos prévios dos
alunos + contextualização +
interdisciplinaridade
 Na aula de História: utilização de várias
linguagens e fontes históricas
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 4
O que constitui a intervenção pedagógica?
“O planejamento e a avaliação dos processos
educacionais são uma parte inseparável da
atuação docente, já que o que acontece nas
aulas, a própria intervenção pedagógica, nunca
pode ser entendida sem um análise que leve
em conta as intenções, as previsões, as
expectativas e a avaliação dos resultados.”
(ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 1998, p. 17)
Vídeo – Avaliação da aprendizagem - univesptv
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem e concepção de ensino
5
A definição de por que, o que e como avaliar
pressupõe uma concepção de Homem que se
quer formar e das funções atribuídas à escola
em determinada sociedade. Melhor dizendo, são
os determinantes sociais que definem a função
que a escola vai ter; e a avaliação enquanto
prática educativa, explicita e acaba legitimando
essa função.
(Clarilza Prado Sousa)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Significados da avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem
no imaginário
Quando se pergunta a uma
pessoa mais madura sobre qual
imagem lhe vem a cabeça ao
pensar na avaliação da
aprendizagem, a maioria delas
imagina algo muito parecido
com a imagem ao lado.
IMAGEM
6
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação tradicionalmente desenvolvida na escola
7
A escola sempre teve práticas avaliativas caracterizadas por medir,
classificar e selecionar os estudantes.
Essas práticas avaliativas se relacionavam com práticas pedagógicas nas
quais:
 O professor era o responsável por ensinar (=cumprir o plano anual).
 Os alunos eram responsáveis por aprender (=alcançar a média
necessária).
 As estratégias de ensino predominante eram as aulas expositivas e os
exercícios de fixação dos conteúdos.
 O objetivo principal dos alunos era o de estudar para conseguir obter
média suficiente para ser promovido para o ano seguinte.
 Os procedimentos de recuperação reforçavam as mesmas estratégias de
ensino já desenvolvidas e se caracterizavam por “recuperar” as notas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: década de 1980
 Primeira metade da década - mudanças no contexto político
nacional (fim da ditadura militar e redemocratização) e estudos
realizados na área da psicologia (construtivismo) e na área das
ciências sociais (contribuições da sociologia).
 Segunda metade da década – contexto internacional
(Educação para Todos/Jomtien), mudanças políticas, econômicas
e culturais (neoliberalismo, fim da Guerra Fria, globalização,
etc.).
8
• Anos 1980 – governos estaduais eleitos democraticamente
empreenderam-se reformas educacionais mais progressistas
que levaram a mudanças no currículo, na organização do
ensino, nas concepções de ensino-aprendizagem e,
consequentemente, na avaliação.
• Principais preocupações das reformas dos anos 1980 -
ampliação da oferta da educação, mas preocupação com os
altos índices de reprovação (políticas de ciclo – Ciclo Básico).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
9
 A década de 1990 foi muito influenciada pelo contexto
internacional, pelas conferências internacionais que
estabeleceram as metas para a década e para o milênio
(Educação para o século XXI).
 No Brasil tivemos a elaboração e aprovação da LDB, que
incorporou em seu texto muitas das mudanças que já vinham
sendo implementadas pelos sistemas de ensino.
 Tais mudanças impactaram, ao menos no arcabouço teórico e
legal, enormemente a avaliação da aprendizagem,
principalmente em função de mudanças na organização do
ensino e nas formas de progressão (política de ciclos e
progressão continuada).
 “Novidade” da década – desenvolvimento da avaliação dos
sistemas de ensino (Saeb, âmbito nacional; SARESP, âmbito
estadual).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
10
... uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela
lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da
mediação, da participação, da construção da responsabilidade com
o coletivo.
Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma
escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis
possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos
estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que
todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações
educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas
devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de
aprender dos estudantes.
Pode-se perceber, portanto, que as intenções e usos da avaliação
estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que
orientam a sua aplicação.
(Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e
avaliação. MEC, 2007, p.20-1)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Verificar ou avaliar?
11
Segundo Cipriano Luckesi, para realizar a aferição dos resultados
da aprendizagem escolar, os professores realizam, basicamente,
três procedimentos sucessivos:
 Medida do aproveitamento escolar;
 Transformação da medida em nota ou conceito;
 Utilização dos resultados identificados.
O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que
configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de
valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da
configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de
qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto.
(...) E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso
de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma
decisão nova, a uma nova ação: manter o objeto como está ou
atuar sobre ele.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Para onde vamos? (Jussara Hoffman)
12
De uma avaliação a serviço da
classificação, seleção, seriação...
 a uma avaliação a serviço da
aprendizagem do aluno, da formação,
da promoção da cidadania.
De uma atitude de reprodução, de
alienação, de cumprimento de
normas...
 à mobilização, à inquietação, na
busca de sentido e significado para essa
ação.
Da intenção prognóstica, somativa, de
explicação e apresentação de resultados
finais...
 à intenção de acompanhamento
permanente, de mediação, de
intervenção pedagógica para melhoria
da aprendizagem
Da visão unilateral (centrada no
professor) e unidimensional (centrada
nas medidas padronizadas e na
fragmentação disciplinar)...
 à visão dialógica, de negociação entre
os envolvidos e multirreferencial
(objetivos, valores, discussão
interdisciplinar).
Do privilégio à homogeneidade, à
classificação, à competição...
 ao respeito à individualidade, à
confiança na capacidade de todos, à
interação e à socialização
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Mudando o Paradigma (Celso Vasconcellos)
13
Paradigma
Professor Aluno
Preocupação Enfoque Preocupação Enfoque
Tradicional:
Classificação
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 1:
Classificação
justa
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”, sendo
justo. Reprovar só
quem “merece”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 2:
Mera
aprovação
Relação Não preocupação com a
avaliação. Não reprovar
o aluno
Nota Estar presente em
sala. Tirar nota
para passar,
sabendo que é
“moleza”
Superador:
Aprendizagem
Ensino Compromisso com a
aprendizagem de
todos. Dar aula e se
comprometer com as
necessidades. Interagir
até conseguir
construção
Aprendizagem Participar da aula e
assumir suas
necessidades.
Envolvimento com
estudo
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação formativa
14
A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos
processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia
com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a
nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último.
O professor entende que a avaliação é essencial para dar
prosseguimento aos percursos de aprendizagem. Continuamente, ela faz
parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do
professor, das práticas de sala de aula.
Por fim, podemos dizer que a avaliação formativa é aquela que orienta
os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas
aprendizagens, ajudando-os a localizar as suas dificuldades e suas
potencialidades, redirecionando-os em seus percursos.
A avaliação formativa, assim, favorece os processos de autoavaliação,
prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas.
Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC,
2007, p.22
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação como processo
15
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem. Dessa forma, a
avaliação da aprendizagem assume um caráter de processo.
Segundo Celso Vasconcellos, falar na avaliação da aprendizagem
como processo significa resgatar o seu sentido no processo
educativo e no trabalho escolar.
A avaliação processual deve fazer uso de instrumentos que
permitam aos professores e alunos terem elementos objetivos,
explícitos para julgarem a caminhada, o desenvolvimento. A
avaliação processual deve ser feita a partir da produção cotidiana
do aluno e não apenas em momentos “especiais”.
O desafio está em conseguir avaliar de forma contínua com
instrumentos que permitam obter um diagnóstico o mais preciso
possível da aprendizagem do aluno.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação: alguns cuidados!
 Cuidado com a emissão de juízo de valores pré concebidos.
Professor não deve deixar que a opinião de outros professores
influencie em seu juízo de valor sobre os alunos.
 Não deixar que os desgastes inerentes à relação professor-
aluno influenciem na emissão de juízos sobre a aprendizagem
dos alunos.
 Não deixar que o “bom” comportamento mascare a não
aprendizagem.
 A avaliação é sempre um diagnóstico, o importante é o que o
professor faz com ele, ou seja, o uso dos seus resultados.
 A simples multiplicação de instrumentos de avaliação para
atribuição de nota não significa que a avaliação seja contínua,
processual e, muito menos formativa.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Slide
17
AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO CONTINUADA
_______________________________________________
 Desestabilizou as práticas avaliativas
tradicionais (lógica classificatória, de
promoção/retenção) – comunidade escolar
compreendeu a progressão continuada como
aprovação automática.
 Progressão continuada pressupõe avaliação
processual e formativa.
 Abandono da prova como instrumento de
avaliação: o problema, porém, não é o
instrumento, e sim o uso que se faz dos
resultados (para classificar ou para
diagnosticar e reorientar práticas).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Slide
18
AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO CONTINUADA
_______________________________________________
 Variar e multiplicar os instrumentos, mas com
a finalidade de registro quantitativo das
atividades discentes objetivando atribuir nota,
não significam avaliação processual. Esta só
ocorre quando se utilizam vários instrumentos
em momentos diversos, e quando seus
resultados permitem intervenções para sanar
as dificuldades dos alunos.
 Contradição: manutenção da nota bimestral.
Como superá-la dentro de nossa “ZAR” (zona
de autonomia relativa)?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
19
Situação de aprendizagem 2 (volume 3 – 9º ano do
Ensino Fundamental)
Orientações sobre os conteúdos do caderno –
apresenta um tópico em que faz recomendações gerais
acerca da avaliação da aprendizagem no caderno. Enfatiza
que a avaliação visa, sobretudo, a verificação do
desenvolvimento da capacidade leitora e escritora do aluno.
Essas capacidades estão fundamentadas nos conteúdos
conceituais da disciplina. Menciona, ainda, o
desenvolvimento de conteúdos procedimentais e atitudinais.
 Não há nenhuma orientação específica sobre os
procedimentos que o professor deve realizar para avaliar.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 20
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Atividades propostas:
 Antes da realização das atividades propostas, o professor
deverá ter desenvolvido alguns conteúdos (pré-requisitos). Não
há indicação de como esses conteúdos deveriam ser ensinados
e avaliados.
 A primeira atividade propõe um estudo sobre as principais
características do gênero notícias. Está implícita nessa
atividade a realização de uma explanação pelo professor sobre
as características do gênero notícias.
 Pesquisa e produção de notícias – escolha de temas,
orientações sobre os procedimentos de pesquisa (dicas). No
Caderno do Professor compreende-se que a atividade deve ser
feita em grupo, porém o Caderno do Aluno não deixa isso claro,
parecendo ser uma atividade individual.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 21
Avaliação da situação de aprendizagem – exemplo de notícias
para servir de referência para o professor fazer a correção. Há
orientações de como proceder a análise e registro da produção dos
alunos.
Propostas de questões para avaliação: 2 perguntas abertas e 3
perguntas tipo teste.
Comentário:
Apresenta uma proposta de avaliação da situação da
aprendizagem detalhada do ponto de vista dos procedimentos e
que dialoga muito com a orientação mais geral sobre a avaliação
dada no início do caderno. Porém, não avança no sentido de
propor uma avaliação mais processual e formativa. Termina por
avaliar apenas o produto e não faz referência sobre como usar os
resultados da avaliação. Também finaliza os cadernos com
questões abertas e testes que podem reforçar a ideia de avaliar
somente no final e não no processo.
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 22
Proposta de situação de recuperação:
Recomenda-se aos alunos que não conseguiram alcançar os objetivos da
situação de aprendizagem que realizem duas propostas:
• Pesquisa síntese de dois conflitos da Guerra Fria e resposta a seis
questões básicas que remetem às características do gênero notícia. Risco:
responderem como um questionário, sem refletir sobre o gênero
solicitado.
• Produção de um dicionário sobre termos relacionados a Guerra Fria. As
orientações dadas revelam ser esta uma atividade muito mais complexa
para alunos que apresentaram dificuldades de aprendizagem na realização
das atividades propostas na situação de aprendizagem.
As propostas indicam que a participação do professor para o
desenvolvimento das propostas é essencial, porém não há indicação de como
se dá essa participação, nem em que momentos se faz essa orientação aos
alunos.
As situações de recuperação devem ser definidas pelo professor, a
partir das necessidades reveladas pelos alunos na avaliação.
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação – algumas concepções
23
 Avaliação interna
 Avaliação externa
 Avaliação em larga escala
 Avaliação institucional
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação – algumas concepções
24
Pode-se identificar a existência de dois discursos
em relação à avaliação educacional:
 Avaliação qualitativa do ensino - valoriza o processo de
aprendizagem, concentra-se na avaliação feita no
interior da própria escola pelos atores educacionais.
 Indicadores da qualidade do ensino - apreciação de
resultados padronizados, valoriza o produto da
aprendizagem, utiliza largamente recursos quantitativos
e de alta tecnologia e recorre à avaliação externa do
rendimento escolar (SARESP).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação em larga escala: concepções
25
Trajetória da avaliação em larga escala no Brasil
 1988 – primeiras iniciativas para implantação e
desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica (SAEB).
 Anos 1960-1970: abordagem da questão do
desempenho escolar pautava-se por fatores
externos.
 Anos 1980 – pesquisas procuram enfatizar os
fatores intra-escolares e também analisar os
fatores sociais nas desigualdades educacionais.
 SARESP – implantado em 1996.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP
26
Objetivos:
 Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho dos
alunos que subsidie a Secretaria da Educação nas tomadas
de decisão quanto à Política Educacional do Estado;
 Fornecer ao sistema de ensino, às equipes técnico-
pedagógicas das Delegacias de Ensino e às Unidades
Escolares informações que subsidiem:
• a capacitação dos recursos humanos do magistério;
• a reorientação da proposta pedagógica desses níveis de
ensino, de modo a aprimorá-la;
• a viabilização da articulação dos resultados da avaliação
com o planejamento escolar, a capacitação e o
estabelecimento de metas para o projeto de cada escola,
em especial a correção do fluxo escolar.
(Documento de Implantação, São Paulo, 1996, p.08)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP
27
Algumas considerações:
 Inicialmente enfrentou a resistência dos
professores, mas com o tempo tem ocorrido
crescente aceitação.
 Mesmo com algumas críticas, as pesquisas
sobre o SARESP indicam aspectos importantes
para a reflexão sobre o trabalho escolar
 SARESP – potencial de influenciar a construção
do currículo; induzir estratégias de ensino e de
introduzir nas escolas a preocupação com o
desenvolvimento de habilidades que fazem
parte da prova.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP – características atuais
28
 Aplicação de instrumentos padronizados (testes
e questionários);
 Aplicações a cada dois anos (Ciências Humanas)
em alunos dos 7º e 9º aos do Ensino
Fundamental e 3º Ensino Médio;
 Construção das provas com base em um
referencial curricular, as Matrizes de Referência;
 Uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas
de Proficiência para análise dos resultados.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP – Matrizes de referência
29
 Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas
sobre o mesmo conteúdo, quanto permite a
interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao
responderem a tais questões. Trata-se, portanto, do
ponto de partida (e de chegada) da avaliação.
 Os testes são fundamentados nas Matrizes de
Referência, a partir dos seus descritores (habilidades), e
são compostos por questões de múltipla escolha
(denominadas itens), elaboradas por professores
especialistas nas áreas avaliadas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
30
 SARESP – pesquisas indicam que o SARESP é identificado
como iniciativa compreendida e assimilada pelos
professores.
 Aplicação dos simulados e avaliação unificada: SARESP -
passou a nortear procedimentos de avaliação da
aprendizagem.
 SARESP – orientando o currículo e as práticas escolares:
utilização dos resultados no planejamento e
replanejamento escolar.
 Predomínio do SARESP enquanto modelo de avaliação.
 Tendência: que as escolas “optem” por perseguir as
metas estabelecidas pela avaliação externa em detrimento
da noção de avaliação processual e formativa.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
31
 Resultados do SARESP - tem sido capaz de induzir as escolas a
tentarem atender a as metas estabelecidas.
 A centralidade da finalidade da avaliação deslocou-se, em certa
medida, da decisão sobre a aprovação/reprovação, para o
SARESP. Essa situação revela ser o SARESP, atualmente, o mais
potente indutor e implementador de políticas educacionais no
estado de São Paulo.
 O que fazer então?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
32
Analisando boletins de resultados – História
 SARESP 2009
 SARESP 2011
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
33
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
34
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
35
Entendendo os Relatórios Pedagógicos – SARESP
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 36
Ótimo trabalho a todos!
A musa Clio
Detalhe de The Art of Painture, Johannes Vermeer, 1666-1668.
PCNP Cláudia E. Silva
Núcleo Pedagógico – DE Leste 4
historia.leste4@bol.com.br
http://leste4.nucleopedagogico.zip.net

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaClaudia Elisabete Silva
 
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagemEducação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagemMaria João Silva
 
Reunião pedagógica rosane gorges
Reunião pedagógica   rosane gorgesReunião pedagógica   rosane gorges
Reunião pedagógica rosane gorgesluannagorges
 
Portefolio Instrumento Supervisao
Portefolio Instrumento SupervisaoPortefolio Instrumento Supervisao
Portefolio Instrumento SupervisaoSamuel Branco
 
Avaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho DocenteAvaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho Docenteviviprof
 
MEDIDAS EDUCATIVAS: PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?
MEDIDAS EDUCATIVAS:  PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?MEDIDAS EDUCATIVAS:  PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?
MEDIDAS EDUCATIVAS: PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?Joaquim Colôa
 
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELA
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELADA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELA
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELAJoaquim Colôa
 
Adquação curricular ppt
Adquação curricular pptAdquação curricular ppt
Adquação curricular pptsedf
 
Intervenção da educação física no projeto vida saudável
Intervenção da educação física no projeto vida saudávelIntervenção da educação física no projeto vida saudável
Intervenção da educação física no projeto vida saudávelgepef
 
Avaliação desempenho docente
Avaliação desempenho docenteAvaliação desempenho docente
Avaliação desempenho docenteeduviecorr
 
Adequação curricular
Adequação curricularAdequação curricular
Adequação curricularAnaí Peña
 
Professores e funcionários semana pedagógica 2011
Professores e funcionários semana pedagógica 2011Professores e funcionários semana pedagógica 2011
Professores e funcionários semana pedagógica 2011escolamuller
 
A planificação didáctica nova apresentação
A planificação didáctica   nova apresentaçãoA planificação didáctica   nova apresentação
A planificação didáctica nova apresentaçãoLourenço Neto
 

Mais procurados (20)

ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
 
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagemEducação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
 
Reunião pedagógica rosane gorges
Reunião pedagógica   rosane gorgesReunião pedagógica   rosane gorges
Reunião pedagógica rosane gorges
 
Portefolio Instrumento Supervisao
Portefolio Instrumento SupervisaoPortefolio Instrumento Supervisao
Portefolio Instrumento Supervisao
 
Avaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho DocenteAvaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho Docente
 
MEDIDAS EDUCATIVAS: PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?
MEDIDAS EDUCATIVAS:  PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?MEDIDAS EDUCATIVAS:  PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?
MEDIDAS EDUCATIVAS: PODERÁ HAVER APOIO PEDAGÓGICO SEM SER PERSONALIZADO?
 
Formador de formadores
Formador de formadoresFormador de formadores
Formador de formadores
 
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELA
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELADA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELA
DA MEDIDA EDUCATIVA ADEQUAÇÕES CURRICULARES E PARA ALÉM DELA
 
Adquação curricular ppt
Adquação curricular pptAdquação curricular ppt
Adquação curricular ppt
 
Pauta
PautaPauta
Pauta
 
Intervenção da educação física no projeto vida saudável
Intervenção da educação física no projeto vida saudávelIntervenção da educação física no projeto vida saudável
Intervenção da educação física no projeto vida saudável
 
Aval Ed Especial
Aval Ed EspecialAval Ed Especial
Aval Ed Especial
 
Avaliação desempenho docente
Avaliação desempenho docenteAvaliação desempenho docente
Avaliação desempenho docente
 
Rotina do coordenador Pedagógico
Rotina do coordenador PedagógicoRotina do coordenador Pedagógico
Rotina do coordenador Pedagógico
 
Planificação Curricular
Planificação CurricularPlanificação Curricular
Planificação Curricular
 
Adequação curricular
Adequação curricularAdequação curricular
Adequação curricular
 
Supervisor Escolar
Supervisor EscolarSupervisor Escolar
Supervisor Escolar
 
Professores e funcionários semana pedagógica 2011
Professores e funcionários semana pedagógica 2011Professores e funcionários semana pedagógica 2011
Professores e funcionários semana pedagógica 2011
 
A planificação didáctica nova apresentação
A planificação didáctica   nova apresentaçãoA planificação didáctica   nova apresentação
A planificação didáctica nova apresentação
 
As metas ..[1]
As metas ..[1]As metas ..[1]
As metas ..[1]
 

Destaque

Habilidades em historia_por_ano_serie
Habilidades em historia_por_ano_serieHabilidades em historia_por_ano_serie
Habilidades em historia_por_ano_seriemarcia oliveira
 
Atividade sul 1
Atividade sul 1Atividade sul 1
Atividade sul 1CBM
 
Abraao 5 ano_catequese_6
Abraao 5 ano_catequese_6Abraao 5 ano_catequese_6
Abraao 5 ano_catequese_6João Melo
 
Intbh cc43 g-2013(psicologia)
Intbh cc43 g-2013(psicologia)Intbh cc43 g-2013(psicologia)
Intbh cc43 g-2013(psicologia)henrique_zanin
 
Atividades com mapas gabarito
Atividades com mapas gabaritoAtividades com mapas gabarito
Atividades com mapas gabaritoCBM
 
Sociologia planejamento 2015
Sociologia planejamento 2015Sociologia planejamento 2015
Sociologia planejamento 2015Luciane Natural
 
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013Claudia Elisabete Silva
 

Destaque (20)

Descritores História 3º bimestre
Descritores História 3º bimestreDescritores História 3º bimestre
Descritores História 3º bimestre
 
Plano de ensino 8º ano his´toria
Plano de ensino 8º ano his´toriaPlano de ensino 8º ano his´toria
Plano de ensino 8º ano his´toria
 
Plano de ensino 9º ano história
Plano de ensino 9º ano históriaPlano de ensino 9º ano história
Plano de ensino 9º ano história
 
Plano de ensino6º ano história
Plano de ensino6º ano históriaPlano de ensino6º ano história
Plano de ensino6º ano história
 
Plano de ensino 7º ano história
Plano de ensino 7º ano históriaPlano de ensino 7º ano história
Plano de ensino 7º ano história
 
Habilidades em historia_por_ano_serie
Habilidades em historia_por_ano_serieHabilidades em historia_por_ano_serie
Habilidades em historia_por_ano_serie
 
Plano de ação pedagógica 2015 6º ao 9º ano do ef - semed
Plano de ação pedagógica 2015   6º ao 9º ano do ef - semedPlano de ação pedagógica 2015   6º ao 9º ano do ef - semed
Plano de ação pedagógica 2015 6º ao 9º ano do ef - semed
 
Planejamento anual 2 ano fund
Planejamento anual 2 ano fundPlanejamento anual 2 ano fund
Planejamento anual 2 ano fund
 
Atividade sul 1
Atividade sul 1Atividade sul 1
Atividade sul 1
 
Abraao 5 ano_catequese_6
Abraao 5 ano_catequese_6Abraao 5 ano_catequese_6
Abraao 5 ano_catequese_6
 
A história das Charges
A história das ChargesA história das Charges
A história das Charges
 
Cap Ruben
Cap RubenCap Ruben
Cap Ruben
 
Intbh cc43 g-2013(psicologia)
Intbh cc43 g-2013(psicologia)Intbh cc43 g-2013(psicologia)
Intbh cc43 g-2013(psicologia)
 
Osvaldo 7ª ano geografia vespertino
Osvaldo 7ª ano geografia vespertinoOsvaldo 7ª ano geografia vespertino
Osvaldo 7ª ano geografia vespertino
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Projeto 1o Trim
Projeto 1o TrimProjeto 1o Trim
Projeto 1o Trim
 
Atividades com mapas gabarito
Atividades com mapas gabaritoAtividades com mapas gabarito
Atividades com mapas gabarito
 
Desenho animado
Desenho animado Desenho animado
Desenho animado
 
Sociologia planejamento 2015
Sociologia planejamento 2015Sociologia planejamento 2015
Sociologia planejamento 2015
 
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013
Planejamento e Avaliação Diagnostica EF-LP-2013
 

Semelhante a OT História: Anos finais do Ensino Fundamental - Habilidades (planejamento, avaliação)

OT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio
OT Habilidades na Aula de História - Ensino MédioOT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio
OT Habilidades na Aula de História - Ensino MédioClaudia Elisabete Silva
 
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdf
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdfAVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdf
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdfLucianeTomzRodrigues
 
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...aninhaw2
 
Avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAvaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemapaulinha_ramos
 
Planejamento e Avaliação
Planejamento e AvaliaçãoPlanejamento e Avaliação
Planejamento e AvaliaçãoJOAO AURELIANO
 
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daA avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daEliana Zati
 
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010Paulinha2011
 
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptx
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptxAula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptx
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptxMaelDaSilvaNegreiros
 
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - rea
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - reaA avaliação no processo de ensino aprendizagem - rea
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - reaElizeu Gomes de Faria
 
Avaliacao -estudo_do_tema
Avaliacao  -estudo_do_temaAvaliacao  -estudo_do_tema
Avaliacao -estudo_do_temaPactoufba
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃOAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃOjpsales
 
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...Marily Oliveira
 

Semelhante a OT História: Anos finais do Ensino Fundamental - Habilidades (planejamento, avaliação) (20)

OT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio
OT Habilidades na Aula de História - Ensino MédioOT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio
OT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio
 
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdf
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdfAVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdf
AVALIAÇÃO-ESCOLAR-E-CONCEPÇÕES-PEDAGÓGICAS-DE-ENSINO.pdf
 
Avaliação da aprendizagem escolar
Avaliação da aprendizagem escolarAvaliação da aprendizagem escolar
Avaliação da aprendizagem escolar
 
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...
 
Avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAvaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem
 
Planejamento e Avaliação
Planejamento e AvaliaçãoPlanejamento e Avaliação
Planejamento e Avaliação
 
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daA avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
 
O que é avaliação
O que é avaliaçãoO que é avaliação
O que é avaliação
 
Eja caderno4
Eja caderno4Eja caderno4
Eja caderno4
 
Metodologias do Ensino Superior.pdf
Metodologias do Ensino Superior.pdfMetodologias do Ensino Superior.pdf
Metodologias do Ensino Superior.pdf
 
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010
Seminário sobre Avaliação - UFGD - 2010
 
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptx
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptxAula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptx
Aula 2 - Avaliação em Educacional atual.pptx
 
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - rea
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - reaA avaliação no processo de ensino aprendizagem - rea
A avaliação no processo de ensino aprendizagem - rea
 
Artigo clenilson
Artigo clenilsonArtigo clenilson
Artigo clenilson
 
Cipriano carlos luckesi[1]
Cipriano carlos luckesi[1]Cipriano carlos luckesi[1]
Cipriano carlos luckesi[1]
 
Avaliacao -estudo_do_tema
Avaliacao  -estudo_do_temaAvaliacao  -estudo_do_tema
Avaliacao -estudo_do_tema
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃOAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃO
 
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...
 
Didaticgeoaula9
Didaticgeoaula9Didaticgeoaula9
Didaticgeoaula9
 
Geo 4 not plan
Geo 4 not planGeo 4 not plan
Geo 4 not plan
 

Mais de Claudia Elisabete Silva

DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014
DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014
DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014Claudia Elisabete Silva
 
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13mar
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13marOT Mediação e Linguagem - II Encontro 13mar
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13marClaudia Elisabete Silva
 
ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
ATPC Como Espaço de Formação - AvaliaçãoATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
ATPC Como Espaço de Formação - AvaliaçãoClaudia Elisabete Silva
 
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_Autorização
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_AutorizaçãoInforme Técnico - Campanha de Vacinação HPV_Autorização
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_AutorizaçãoClaudia Elisabete Silva
 
Guia Prático HPV - perguntas e respostas
Guia Prático HPV - perguntas e respostasGuia Prático HPV - perguntas e respostas
Guia Prático HPV - perguntas e respostasClaudia Elisabete Silva
 
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino Médio
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino MédioEducação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino Médio
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino MédioClaudia Elisabete Silva
 
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraOT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraClaudia Elisabete Silva
 
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...Claudia Elisabete Silva
 
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 41a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4Claudia Elisabete Silva
 
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013Claudia Elisabete Silva
 
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013Claudia Elisabete Silva
 

Mais de Claudia Elisabete Silva (20)

DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014
DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014
DE Leste 4 - Cultura é Currículo - Maio 2014
 
Cultura é Currículo - abril 2014
Cultura é Currículo - abril 2014Cultura é Currículo - abril 2014
Cultura é Currículo - abril 2014
 
OT Sala de Leitura 15abril
OT Sala de Leitura 15abrilOT Sala de Leitura 15abril
OT Sala de Leitura 15abril
 
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13mar
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13marOT Mediação e Linguagem - II Encontro 13mar
OT Mediação e Linguagem - II Encontro 13mar
 
OT Mediação e Linguagem 11fev
OT Mediação e Linguagem 11fevOT Mediação e Linguagem 11fev
OT Mediação e Linguagem 11fev
 
OT Sabores da Leitura 25fev
OT Sabores da Leitura 25fevOT Sabores da Leitura 25fev
OT Sabores da Leitura 25fev
 
Reset Tablet (DE Leste 4)
Reset Tablet (DE Leste 4)Reset Tablet (DE Leste 4)
Reset Tablet (DE Leste 4)
 
Tablet Educacional
Tablet EducacionalTablet Educacional
Tablet Educacional
 
ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
ATPC Como Espaço de Formação - AvaliaçãoATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
 
Porque vacinar contra o HPV
Porque vacinar contra o HPVPorque vacinar contra o HPV
Porque vacinar contra o HPV
 
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_Autorização
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_AutorizaçãoInforme Técnico - Campanha de Vacinação HPV_Autorização
Informe Técnico - Campanha de Vacinação HPV_Autorização
 
Guia Prático HPV - perguntas e respostas
Guia Prático HPV - perguntas e respostasGuia Prático HPV - perguntas e respostas
Guia Prático HPV - perguntas e respostas
 
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino Médio
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino MédioEducação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino Médio
Educação Especial: OT Planejamento 2014 EF-Anos Finais e Ensino Médio
 
Planejamento Escolar 2014
Planejamento Escolar 2014Planejamento Escolar 2014
Planejamento Escolar 2014
 
Ciencias da Natureza 2014
Ciencias da Natureza 2014Ciencias da Natureza 2014
Ciencias da Natureza 2014
 
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileiraOT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
OT Currículo e histórias indígena, africana e afro-brasileira
 
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...
OT Múltiplas histórias na sala de aula: história africana, afro-brasileira e ...
 
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 41a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4
1a Exposição de Boas Práticas da Diretoria de Ensino Leste 4
 
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Outubro de 2013
 
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013
Cronograma Cultura é Currículo - Setembro 2013
 

Último

Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 

Último (20)

Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

OT História: Anos finais do Ensino Fundamental - Habilidades (planejamento, avaliação)

  • 1. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1 DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4 NÚCLEO PEDAGÓGICO ORIENTAÇÃO TÉCNICA HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL PCNP Cláudia E. Silva Abril de 2013
  • 2. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica HISTÓRIA – CURRÍCULO Onde estão indicadas as habilidades a desenvolver? 2009 2008 2010-2011
  • 3. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 3 Desenvolvimento de habilidades:  Utilização de diferentes modalidades organizativas – atividades permanentes, atividades ocasionais, sequências didáticas e projetos – e de diferentes estratégias – exposição dialogada, seminários, leitura de textos, imagens, mapas, gráficos e tabelas, apreciação e análise de obras artísticas, literárias etc.  Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos + contextualização + interdisciplinaridade  Na aula de História: utilização de várias linguagens e fontes históricas
  • 4. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 4 O que constitui a intervenção pedagógica? “O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, a própria intervenção pedagógica, nunca pode ser entendida sem um análise que leve em conta as intenções, as previsões, as expectativas e a avaliação dos resultados.” (ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 17) Vídeo – Avaliação da aprendizagem - univesptv
  • 5. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem e concepção de ensino 5 A definição de por que, o que e como avaliar pressupõe uma concepção de Homem que se quer formar e das funções atribuídas à escola em determinada sociedade. Melhor dizendo, são os determinantes sociais que definem a função que a escola vai ter; e a avaliação enquanto prática educativa, explicita e acaba legitimando essa função. (Clarilza Prado Sousa)
  • 6. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Significados da avaliação da aprendizagem Avaliação da aprendizagem no imaginário Quando se pergunta a uma pessoa mais madura sobre qual imagem lhe vem a cabeça ao pensar na avaliação da aprendizagem, a maioria delas imagina algo muito parecido com a imagem ao lado. IMAGEM 6
  • 7. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação tradicionalmente desenvolvida na escola 7 A escola sempre teve práticas avaliativas caracterizadas por medir, classificar e selecionar os estudantes. Essas práticas avaliativas se relacionavam com práticas pedagógicas nas quais:  O professor era o responsável por ensinar (=cumprir o plano anual).  Os alunos eram responsáveis por aprender (=alcançar a média necessária).  As estratégias de ensino predominante eram as aulas expositivas e os exercícios de fixação dos conteúdos.  O objetivo principal dos alunos era o de estudar para conseguir obter média suficiente para ser promovido para o ano seguinte.  Os procedimentos de recuperação reforçavam as mesmas estratégias de ensino já desenvolvidas e se caracterizavam por “recuperar” as notas.
  • 8. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: década de 1980  Primeira metade da década - mudanças no contexto político nacional (fim da ditadura militar e redemocratização) e estudos realizados na área da psicologia (construtivismo) e na área das ciências sociais (contribuições da sociologia).  Segunda metade da década – contexto internacional (Educação para Todos/Jomtien), mudanças políticas, econômicas e culturais (neoliberalismo, fim da Guerra Fria, globalização, etc.). 8 • Anos 1980 – governos estaduais eleitos democraticamente empreenderam-se reformas educacionais mais progressistas que levaram a mudanças no currículo, na organização do ensino, nas concepções de ensino-aprendizagem e, consequentemente, na avaliação. • Principais preocupações das reformas dos anos 1980 - ampliação da oferta da educação, mas preocupação com os altos índices de reprovação (políticas de ciclo – Ciclo Básico).
  • 9. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante 9  A década de 1990 foi muito influenciada pelo contexto internacional, pelas conferências internacionais que estabeleceram as metas para a década e para o milênio (Educação para o século XXI).  No Brasil tivemos a elaboração e aprovação da LDB, que incorporou em seu texto muitas das mudanças que já vinham sendo implementadas pelos sistemas de ensino.  Tais mudanças impactaram, ao menos no arcabouço teórico e legal, enormemente a avaliação da aprendizagem, principalmente em função de mudanças na organização do ensino e nas formas de progressão (política de ciclos e progressão continuada).  “Novidade” da década – desenvolvimento da avaliação dos sistemas de ensino (Saeb, âmbito nacional; SARESP, âmbito estadual).
  • 10. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante 10 ... uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes. Pode-se perceber, portanto, que as intenções e usos da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a sua aplicação. (Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.20-1)
  • 11. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Verificar ou avaliar? 11 Segundo Cipriano Luckesi, para realizar a aferição dos resultados da aprendizagem escolar, os professores realizam, basicamente, três procedimentos sucessivos:  Medida do aproveitamento escolar;  Transformação da medida em nota ou conceito;  Utilização dos resultados identificados. O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. (...) E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova, a uma nova ação: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.
  • 12. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Para onde vamos? (Jussara Hoffman) 12 De uma avaliação a serviço da classificação, seleção, seriação...  a uma avaliação a serviço da aprendizagem do aluno, da formação, da promoção da cidadania. De uma atitude de reprodução, de alienação, de cumprimento de normas...  à mobilização, à inquietação, na busca de sentido e significado para essa ação. Da intenção prognóstica, somativa, de explicação e apresentação de resultados finais...  à intenção de acompanhamento permanente, de mediação, de intervenção pedagógica para melhoria da aprendizagem Da visão unilateral (centrada no professor) e unidimensional (centrada nas medidas padronizadas e na fragmentação disciplinar)...  à visão dialógica, de negociação entre os envolvidos e multirreferencial (objetivos, valores, discussão interdisciplinar). Do privilégio à homogeneidade, à classificação, à competição...  ao respeito à individualidade, à confiança na capacidade de todos, à interação e à socialização
  • 13. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Mudando o Paradigma (Celso Vasconcellos) 13 Paradigma Professor Aluno Preocupação Enfoque Preocupação Enfoque Tradicional: Classificação Nota Dar aula e verificar o que “ficou” Nota Assistir aula e “devolver” na prova. Tirar nota para passar Pseudo- superador 1: Classificação justa Nota Dar aula e verificar o que “ficou”, sendo justo. Reprovar só quem “merece” Nota Assistir aula e “devolver” na prova. Tirar nota para passar Pseudo- superador 2: Mera aprovação Relação Não preocupação com a avaliação. Não reprovar o aluno Nota Estar presente em sala. Tirar nota para passar, sabendo que é “moleza” Superador: Aprendizagem Ensino Compromisso com a aprendizagem de todos. Dar aula e se comprometer com as necessidades. Interagir até conseguir construção Aprendizagem Participar da aula e assumir suas necessidades. Envolvimento com estudo
  • 14. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação formativa 14 A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último. O professor entende que a avaliação é essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem. Continuamente, ela faz parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do professor, das práticas de sala de aula. Por fim, podemos dizer que a avaliação formativa é aquela que orienta os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar as suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionando-os em seus percursos. A avaliação formativa, assim, favorece os processos de autoavaliação, prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas. Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.22
  • 15. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação como processo 15 A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem assume um caráter de processo. Segundo Celso Vasconcellos, falar na avaliação da aprendizagem como processo significa resgatar o seu sentido no processo educativo e no trabalho escolar. A avaliação processual deve fazer uso de instrumentos que permitam aos professores e alunos terem elementos objetivos, explícitos para julgarem a caminhada, o desenvolvimento. A avaliação processual deve ser feita a partir da produção cotidiana do aluno e não apenas em momentos “especiais”. O desafio está em conseguir avaliar de forma contínua com instrumentos que permitam obter um diagnóstico o mais preciso possível da aprendizagem do aluno.
  • 16. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação: alguns cuidados!  Cuidado com a emissão de juízo de valores pré concebidos. Professor não deve deixar que a opinião de outros professores influencie em seu juízo de valor sobre os alunos.  Não deixar que os desgastes inerentes à relação professor- aluno influenciem na emissão de juízos sobre a aprendizagem dos alunos.  Não deixar que o “bom” comportamento mascare a não aprendizagem.  A avaliação é sempre um diagnóstico, o importante é o que o professor faz com ele, ou seja, o uso dos seus resultados.  A simples multiplicação de instrumentos de avaliação para atribuição de nota não significa que a avaliação seja contínua, processual e, muito menos formativa.
  • 17. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 17 AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO CONTINUADA _______________________________________________  Desestabilizou as práticas avaliativas tradicionais (lógica classificatória, de promoção/retenção) – comunidade escolar compreendeu a progressão continuada como aprovação automática.  Progressão continuada pressupõe avaliação processual e formativa.  Abandono da prova como instrumento de avaliação: o problema, porém, não é o instrumento, e sim o uso que se faz dos resultados (para classificar ou para diagnosticar e reorientar práticas).
  • 18. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 18 AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO CONTINUADA _______________________________________________  Variar e multiplicar os instrumentos, mas com a finalidade de registro quantitativo das atividades discentes objetivando atribuir nota, não significam avaliação processual. Esta só ocorre quando se utilizam vários instrumentos em momentos diversos, e quando seus resultados permitem intervenções para sanar as dificuldades dos alunos.  Contradição: manutenção da nota bimestral. Como superá-la dentro de nossa “ZAR” (zona de autonomia relativa)?
  • 19. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) 19 Situação de aprendizagem 2 (volume 3 – 9º ano do Ensino Fundamental) Orientações sobre os conteúdos do caderno – apresenta um tópico em que faz recomendações gerais acerca da avaliação da aprendizagem no caderno. Enfatiza que a avaliação visa, sobretudo, a verificação do desenvolvimento da capacidade leitora e escritora do aluno. Essas capacidades estão fundamentadas nos conteúdos conceituais da disciplina. Menciona, ainda, o desenvolvimento de conteúdos procedimentais e atitudinais.  Não há nenhuma orientação específica sobre os procedimentos que o professor deve realizar para avaliar.
  • 20. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 20 Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) Atividades propostas:  Antes da realização das atividades propostas, o professor deverá ter desenvolvido alguns conteúdos (pré-requisitos). Não há indicação de como esses conteúdos deveriam ser ensinados e avaliados.  A primeira atividade propõe um estudo sobre as principais características do gênero notícias. Está implícita nessa atividade a realização de uma explanação pelo professor sobre as características do gênero notícias.  Pesquisa e produção de notícias – escolha de temas, orientações sobre os procedimentos de pesquisa (dicas). No Caderno do Professor compreende-se que a atividade deve ser feita em grupo, porém o Caderno do Aluno não deixa isso claro, parecendo ser uma atividade individual.
  • 21. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 21 Avaliação da situação de aprendizagem – exemplo de notícias para servir de referência para o professor fazer a correção. Há orientações de como proceder a análise e registro da produção dos alunos. Propostas de questões para avaliação: 2 perguntas abertas e 3 perguntas tipo teste. Comentário: Apresenta uma proposta de avaliação da situação da aprendizagem detalhada do ponto de vista dos procedimentos e que dialoga muito com a orientação mais geral sobre a avaliação dada no início do caderno. Porém, não avança no sentido de propor uma avaliação mais processual e formativa. Termina por avaliar apenas o produto e não faz referência sobre como usar os resultados da avaliação. Também finaliza os cadernos com questões abertas e testes que podem reforçar a ideia de avaliar somente no final e não no processo. Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
  • 22. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 22 Proposta de situação de recuperação: Recomenda-se aos alunos que não conseguiram alcançar os objetivos da situação de aprendizagem que realizem duas propostas: • Pesquisa síntese de dois conflitos da Guerra Fria e resposta a seis questões básicas que remetem às características do gênero notícia. Risco: responderem como um questionário, sem refletir sobre o gênero solicitado. • Produção de um dicionário sobre termos relacionados a Guerra Fria. As orientações dadas revelam ser esta uma atividade muito mais complexa para alunos que apresentaram dificuldades de aprendizagem na realização das atividades propostas na situação de aprendizagem. As propostas indicam que a participação do professor para o desenvolvimento das propostas é essencial, porém não há indicação de como se dá essa participação, nem em que momentos se faz essa orientação aos alunos. As situações de recuperação devem ser definidas pelo professor, a partir das necessidades reveladas pelos alunos na avaliação. Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
  • 23. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação – algumas concepções 23  Avaliação interna  Avaliação externa  Avaliação em larga escala  Avaliação institucional
  • 24. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação – algumas concepções 24 Pode-se identificar a existência de dois discursos em relação à avaliação educacional:  Avaliação qualitativa do ensino - valoriza o processo de aprendizagem, concentra-se na avaliação feita no interior da própria escola pelos atores educacionais.  Indicadores da qualidade do ensino - apreciação de resultados padronizados, valoriza o produto da aprendizagem, utiliza largamente recursos quantitativos e de alta tecnologia e recorre à avaliação externa do rendimento escolar (SARESP).
  • 25. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação em larga escala: concepções 25 Trajetória da avaliação em larga escala no Brasil  1988 – primeiras iniciativas para implantação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).  Anos 1960-1970: abordagem da questão do desempenho escolar pautava-se por fatores externos.  Anos 1980 – pesquisas procuram enfatizar os fatores intra-escolares e também analisar os fatores sociais nas desigualdades educacionais.  SARESP – implantado em 1996.
  • 26. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP 26 Objetivos:  Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho dos alunos que subsidie a Secretaria da Educação nas tomadas de decisão quanto à Política Educacional do Estado;  Fornecer ao sistema de ensino, às equipes técnico- pedagógicas das Delegacias de Ensino e às Unidades Escolares informações que subsidiem: • a capacitação dos recursos humanos do magistério; • a reorientação da proposta pedagógica desses níveis de ensino, de modo a aprimorá-la; • a viabilização da articulação dos resultados da avaliação com o planejamento escolar, a capacitação e o estabelecimento de metas para o projeto de cada escola, em especial a correção do fluxo escolar. (Documento de Implantação, São Paulo, 1996, p.08)
  • 27. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP 27 Algumas considerações:  Inicialmente enfrentou a resistência dos professores, mas com o tempo tem ocorrido crescente aceitação.  Mesmo com algumas críticas, as pesquisas sobre o SARESP indicam aspectos importantes para a reflexão sobre o trabalho escolar  SARESP – potencial de influenciar a construção do currículo; induzir estratégias de ensino e de introduzir nas escolas a preocupação com o desenvolvimento de habilidades que fazem parte da prova.
  • 28. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP – características atuais 28  Aplicação de instrumentos padronizados (testes e questionários);  Aplicações a cada dois anos (Ciências Humanas) em alunos dos 7º e 9º aos do Ensino Fundamental e 3º Ensino Médio;  Construção das provas com base em um referencial curricular, as Matrizes de Referência;  Uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas de Proficiência para análise dos resultados.
  • 29. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP – Matrizes de referência 29  Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas sobre o mesmo conteúdo, quanto permite a interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao responderem a tais questões. Trata-se, portanto, do ponto de partida (e de chegada) da avaliação.  Os testes são fundamentados nas Matrizes de Referência, a partir dos seus descritores (habilidades), e são compostos por questões de múltipla escolha (denominadas itens), elaboradas por professores especialistas nas áreas avaliadas.
  • 30. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 30  SARESP – pesquisas indicam que o SARESP é identificado como iniciativa compreendida e assimilada pelos professores.  Aplicação dos simulados e avaliação unificada: SARESP - passou a nortear procedimentos de avaliação da aprendizagem.  SARESP – orientando o currículo e as práticas escolares: utilização dos resultados no planejamento e replanejamento escolar.  Predomínio do SARESP enquanto modelo de avaliação.  Tendência: que as escolas “optem” por perseguir as metas estabelecidas pela avaliação externa em detrimento da noção de avaliação processual e formativa.
  • 31. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 31  Resultados do SARESP - tem sido capaz de induzir as escolas a tentarem atender a as metas estabelecidas.  A centralidade da finalidade da avaliação deslocou-se, em certa medida, da decisão sobre a aprovação/reprovação, para o SARESP. Essa situação revela ser o SARESP, atualmente, o mais potente indutor e implementador de políticas educacionais no estado de São Paulo.  O que fazer então?
  • 32. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 32 Analisando boletins de resultados – História  SARESP 2009  SARESP 2011
  • 33. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 33
  • 34. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 34
  • 35. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 35 Entendendo os Relatórios Pedagógicos – SARESP
  • 36. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 36 Ótimo trabalho a todos! A musa Clio Detalhe de The Art of Painture, Johannes Vermeer, 1666-1668. PCNP Cláudia E. Silva Núcleo Pedagógico – DE Leste 4 historia.leste4@bol.com.br http://leste4.nucleopedagogico.zip.net