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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1
DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4
NÚCLEO PEDAGÓGICO
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA
ENSINO MÉDIO
PCNP Cláudia E. Silva
Abril de 2013
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
HISTÓRIA – CURRÍCULO
Onde estão indicadas as habilidades a desenvolver?
2009
2008
2010-2011
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 3
Desenvolvimento de habilidades:
 Utilização de diferentes modalidades
organizativas – atividades permanentes,
atividades ocasionais, sequências didáticas e
projetos – e de diferentes estratégias –
exposição dialogada, seminários, leitura de
textos, imagens, mapas, gráficos e tabelas,
apreciação e análise de obras artísticas, literárias
etc.
 Consideração dos conhecimentos prévios dos
alunos + contextualização +
interdisciplinaridade
 Na aula de História: utilização de várias
linguagens e fontes históricas
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 4
O que constitui a intervenção pedagógica?
“O planejamento e a avaliação dos processos educacionais
são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que
acontece nas aulas, a própria intervenção pedagógica,
nunca pode ser entendida sem um análise que leve em
conta as intenções, as previsões, as expectativas e a
avaliação dos resultados.”
(ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed,
1998, p. 17)
Vídeo – Avaliação da aprendizagem – univesptv
http://www.youtube.com/watch?v=v1MV8yNXaGA&playnext=1&list=PLxI8Can9yAHcTuD
rqFL8cHpAbpR338yQp&feature=results_main
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Significados da avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem
no imaginário
Quando se pergunta a uma
pessoa mais madura sobre qual
imagem lhe vem a cabeça ao
pensar na avaliação da
aprendizagem, a maioria delas
imagina algo muito parecido
com a imagem ao lado.
IMAGEM
5
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação tradicionalmente desenvolvida na escola
6
A escola sempre teve práticas avaliativas caracterizadas por medir,
classificar e selecionar os estudantes. Essas práticas avaliativas
se relacionavam com práticas pedagógicas nas quais:
 O professor era o responsável por ensinar (=cumprir o plano
anual).
 Os alunos eram responsáveis por aprender (=alcançar a média
necessária).
 As estratégias de ensino predominante eram as aulas expositivas
e os exercícios de fixação dos conteúdos.
 O objetivo principal dos alunos era o de estudar para conseguir
obter média suficiente para ser promovido para o ano seguinte.
 Os procedimentos de recuperação reforçavam as mesmas
estratégias de ensino já desenvolvidas e se caracterizavam por
“recuperar” as notas.
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: década de 1980
 Primeira metade da década - mudanças no contexto político
nacional (fim da ditadura militar e redemocratização) e estudos
realizados na área da psicologia (construtivismo) e na área das
ciências sociais (contribuições da sociologia).
 Segunda metade da década – contexto internacional
(Educação para Todos/Jomtien), mudanças políticas, econômicas
e culturais (neoliberalismo, fim da Guerra Fria, globalização,
etc.).
7
• Anos 1980 – governos estaduais eleitos democraticamente
empreenderam-se reformas educacionais mais progressistas
que levaram a mudanças no currículo, na organização do
ensino, nas concepções de ensino-aprendizagem e,
consequentemente, na avaliação.
• Principais preocupações das reformas dos anos 1980 -
ampliação da oferta da educação, mas preocupação com os
altos índices de reprovação (políticas de ciclo – Ciclo Básico).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
8
 A década de 1990 foi muito influenciada pelo contexto
internacional, pelas conferências internacionais que
estabeleceram as metas para a década e para o milênio
(Educação para o século XXI).
 No Brasil tivemos a elaboração e aprovação da LDB, que
incorporou em seu texto muitas das mudanças que já vinham
sendo implementadas pelos sistemas de ensino.
 Tais mudanças impactaram, ao menos no arcabouço teórico e
legal, enormemente a avaliação da aprendizagem,
principalmente em função de mudanças na organização do
ensino e nas formas de progressão (política de ciclos e
progressão continuada).
 “Novidade” da década – desenvolvimento da avaliação dos
sistemas de ensino (Saeb, âmbito nacional; SARESP, âmbito
estadual).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
9
... uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela
lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da
mediação, da participação, da construção da responsabilidade com
o coletivo.
Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma
escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis
possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos
estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que
todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações
educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas
devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de
aprender dos estudantes.
Pode-se perceber, portanto, que as intenções e usos da avaliação
estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que
orientam a sua aplicação.
(Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e
avaliação. MEC, 2007, p.20-1)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Verificar ou avaliar?
10
Segundo Cipriano Luckesi, para realizar a aferição dos resultados
da aprendizagem escolar, os professores realizam, basicamente,
três procedimentos sucessivos:
 Medida do aproveitamento escolar;
 Transformação da medida em nota ou conceito;
 Utilização dos resultados identificados.
O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que
configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de
valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da
configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de
qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto.
(...) E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso
de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma
decisão nova, a uma nova ação: manter o objeto como está ou
atuar sobre ele.
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Para onde vamos? (Jussara Hoffman)
11
De uma avaliação a serviço da
classificação, seleção, seriação...
 a uma avaliação a serviço da
aprendizagem do aluno, da formação,
da promoção da cidadania.
De uma atitude de reprodução, de
alienação, de cumprimento de
normas...
 à mobilização, à inquietação, na
busca de sentido e significado para essa
ação.
Da intenção prognóstica, somativa, de
explicação e apresentação de resultados
finais...
 à intenção de acompanhamento
permanente, de mediação, de
intervenção pedagógica para melhoria
da aprendizagem
Da visão unilateral (centrada no
professor) e unidimensional (centrada
nas medidas padronizadas e na
fragmentação disciplinar)...
 à visão dialógica, de negociação entre
os envolvidos e multirreferencial
(objetivos, valores, discussão
interdisciplinar).
Do privilégio à homogeneidade, à
classificação, à competição...
 ao respeito à individualidade, à
confiança na capacidade de todos, à
interação e à socialização
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Mudando o Paradigma (Celso Vasconcellos)
12
Paradigma
Professor Aluno
Preocupação Enfoque Preocupação Enfoque
Tradicional:
Classificação
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 1:
Classificação
justa
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”, sendo
justo. Reprovar só
quem “merece”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 2:
Mera
aprovação
Relação Não preocupação com a
avaliação. Não reprovar
o aluno
Nota Estar presente em
sala. Tirar nota
para passar,
sabendo que é
“moleza”
Superador:
Aprendizagem
Ensino Compromisso com a
aprendizagem de
todos. Dar aula e se
comprometer com as
necessidades. Interagir
até conseguir
construção
Aprendizagem Participar da aula e
assumir suas
necessidades.
Envolvimento com
estudo
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Avaliação formativa
13
A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos
processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia
com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a
nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último.
O professor entende que a avaliação é essencial para dar
prosseguimento aos percursos de aprendizagem. Continuamente, ela faz
parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do
professor, das práticas de sala de aula.
Por fim, podemos dizer que a avaliação formativa é aquela que orienta
os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas
aprendizagens, ajudando-os a localizar as suas dificuldades e suas
potencialidades, redirecionando-os em seus percursos.
A avaliação formativa, assim, favorece os processos de autoavaliação,
prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas.
Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC,
2007, p.22
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Avaliação como processo
14
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem. Dessa forma, a
avaliação da aprendizagem assume um caráter de processo.
Segundo Celso Vasconcellos, falar na avaliação da aprendizagem
como processo significa resgatar o seu sentido no processo
educativo e no trabalho escolar.
A avaliação processual deve fazer uso de instrumentos que
permitam aos professores e alunos terem elementos objetivos,
explícitos para julgarem a caminhada, o desenvolvimento. A
avaliação processual deve ser feita a partir da produção cotidiana
do aluno e não apenas em momentos “especiais”.
O desafio está em conseguir avaliar de forma contínua com
instrumentos que permitam obter um diagnóstico o mais preciso
possível da aprendizagem do aluno.
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação: alguns cuidados!
 Cuidado com a emissão de juízo de valores pré
concebidos. Professor não deve deixar que a opinião de
outros professores influencie em seu juízo de valor sobre
os alunos.
 Não deixar que os desgastes inerentes à relação
professor-aluno influenciem na emissão de juízos sobre a
aprendizagem dos alunos.
 Não deixar que o “bom” comportamento mascare a não
aprendizagem.
 A avaliação é sempre um diagnóstico, o importante é o
que o professor faz com ele, ou seja, o uso dos seus
resultados.
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16
 A simples multiplicação de instrumentos de
avaliação para atribuição de nota (com a
finalidade de registro quantitativo das
atividades discentes) não significa que a
avaliação seja contínua, processual e, muito
menos formativa. Esta só ocorre quando se
utilizam vários instrumentos em momentos
diversos, e quando seus resultados permitem
intervenções para sanar as dificuldades dos
alunos.
 Contradição: manutenção da nota bimestral.
Como superá-la dentro de nossa “ZAR” (zona
de autonomia relativa)?
Avaliação: alguns cuidados!
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Slide
17
Avaliação e gestão do currículo
 Gestão curricular – Por que e como se vai fazer para
conseguir, com sucesso, que os alunos aprendam o que
constitui o projeto curricular da escola?
• Envolve análise, decisão, desenvolvimento (ações),
avaliação e redefinição. (Maria do Céu Roldão)
 Níveis de decisão: central, institucional, grupal e individual
 Campos de decisão: opções e prioridades, aprendizagens,
métodos e modos de organização, avaliação das decisões
tomadas.
Aos professores cabe decidir quanto a:
• Prioridades e aprendizagens – o que valorizar mais e por
quê; abordagens e materiais de apoio;
• Métodos/organização – adequação/diferenciação,
sequências didáticas e de conteúdos, estratégias;
• Avaliação das decisões tomadas – autoavaliação do
professor quanto às estratégias de trabalho utilizadas e
eventual reformulação; instrumentos de avaliação adotados.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
18
Situações de aprendizagem 1 (volume 2 – 2º ano do
Ensino Médio)
Orientações sobre os conteúdos do caderno:
 Apresenta um tópico em que faz recomendações gerais
acerca da avaliação da aprendizagem no caderno. Faz
referência a avaliação processual (todas as instâncias
envolvidas ao longo do processo).
 Apresenta como instrumentos: pesquisa, participação em
sala e produção textual.
 Não há nenhuma orientação específica sobre os
procedimentos que o professor deve realizar para avaliar.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 19
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Atividades propostas:
 Antes de sua realização, o professor deverá ter
desenvolvido alguns conteúdos (pré-requisitos). Não há
indicação de como esses conteúdos devem ser ensinados
e avaliados.
 Levantamento sobre os idiomas falados em países das
Américas e reflexão entre a relação da língua com o
processo de colonização.
 Atividade em grupo – selecionar as características dos
sistemas coloniais europeus a partir do país indicado e
apresentar a resposta. Discussão em classe após as
apresentações das respostas dos grupos. Professor faz
um fechamento, procurando “costurar as atividades
desenvolvidas e os conceitos trabalhados”.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 20
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Avaliação da situação da aprendizagem – propõe-se
avaliar o processo de trabalho em grupo, mas a forma de
verificar indica somente os aspectos cognitivos, ou seja, a
seleção correta feita pelo grupo de acordo com o país
indicado.
 Propostas de questões para avaliação: três perguntas
abertas e uma pergunta tipo teste.
Comentário:
Apresenta uma proposta de avaliação da SA um pouco mais
detalhada do ponto de vista dos procedimentos e que dialoga
muito com a orientação mais geral sobre a avaliação dada no
início do caderno. Porém, não avança no sentido de propor
uma avaliação mais processual e formativa, apesar da
proposta de avaliação dos trabalhos em grupo possibilitar
algum avanço no sentido de avaliar o processo.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 21
Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Não faz referência sobre como usar os resultados da
avaliação e induz a uma avaliação do produto da atividade
em grupo. Também finaliza os cadernos com questões abertas e
testes que podem reforçar a ideia de avaliar somente no final e
não no processo. Não há referências sobre como analisar e
dar devolutivas das atividades.
- Proposta de situação de recuperação: recomenda-se aos
alunos que não conseguiram alcançar os objetivos da situação de
aprendizagem que realizem duas propostas:
1. Criação de uma tabela com os sistemas coloniais europeus e
suas características. Fala em fazer em conjunto, mas não indica
como, quando e qual participação tem o professor nesse processo.
2. Elaborar um mapa legendado com os sistemas coloniais e a
indicação dos principais interesses econômicos das metrópoles.
Também não indica como, quando e qual participação tem o
professor no processo.
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Slide
22
Intervalo
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Avaliação
23
 Avaliação interna
 Avaliação externa
 Avaliação em larga escala
 Avaliação institucional
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Avaliação
24
Pode-se identificar a existência de dois discursos
em relação à avaliação educacional:
 Avaliação qualitativa do ensino - valoriza o processo de
aprendizagem, concentra-se na avaliação feita no
interior da própria escola pelos atores educacionais.
 Indicadores da qualidade do ensino - apreciação de
resultados padronizados, valoriza o produto da
aprendizagem, utiliza largamente recursos quantitativos
e de alta tecnologia e recorre à avaliação externa do
rendimento escolar (SARESP).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Avaliação em larga escala: concepções
25
Trajetória da avaliação em larga escala no Brasil
 1988 – primeiras iniciativas para implantação e
desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica (SAEB).
 Anos 1960-1970: abordagem da questão do
desempenho escolar pautava-se por fatores
externos.
 Anos 1980 – pesquisas procuram enfatizar os
fatores intra-escolares e também analisar os
fatores sociais nas desigualdades educacionais.
 SARESP – implantado em 1996.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP
26
Objetivos:
 Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho dos
alunos que subsidie a Secretaria da Educação nas tomadas
de decisão quanto à Política Educacional do Estado;
 Fornecer ao sistema de ensino, às equipes técnico-
pedagógicas das Delegacias de Ensino e às Unidades
Escolares informações que subsidiem:
• a capacitação dos recursos humanos do magistério;
• a reorientação da proposta pedagógica desses níveis de
ensino, de modo a aprimorá-la;
• a viabilização da articulação dos resultados da avaliação
com o planejamento escolar, a capacitação e o
estabelecimento de metas para o projeto de cada escola,
em especial a correção do fluxo escolar.
(Documento de Implantação, São Paulo, 1996, p.08)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP
27
Algumas considerações:
 Inicialmente enfrentou a resistência dos
professores, mas com o tempo tem ocorrido
crescente aceitação.
 Mesmo com algumas críticas, as pesquisas
sobre o SARESP indicam aspectos importantes
para a reflexão sobre o trabalho escolar
 SARESP – potencial de influenciar a construção
do currículo; induzir estratégias de ensino e de
introduzir nas escolas a preocupação com o
desenvolvimento de habilidades que fazem
parte da prova.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP – características atuais
28
 Aplicação de instrumentos padronizados (testes
e questionários);
 Aplicações a cada dois anos (Ciências Humanas)
em alunos dos 7º e 9º aos do Ensino
Fundamental e 3º Ensino Médio;
 Construção das provas com base em um
referencial curricular, as Matrizes de Referência;
 Uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas
de Proficiência para análise dos resultados.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
SARESP – Matrizes de referência
29
 Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas
sobre o mesmo conteúdo, quanto permite a
interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao
responderem a tais questões. Trata-se, portanto, do
ponto de partida (e de chegada) da avaliação.
 Os testes são fundamentados nas Matrizes de
Referência, a partir dos seus descritores (habilidades), e
são compostos por questões de múltipla escolha
(denominadas itens), elaboradas por professores
especialistas nas áreas avaliadas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
30
 SARESP – pesquisas indicam que o SARESP é identificado
como iniciativa compreendida e assimilada pelos
professores.
 Aplicação dos simulados e avaliação unificada: SARESP -
passou a nortear procedimentos de avaliação da
aprendizagem.
 SARESP – orientando o currículo e as práticas escolares:
utilização dos resultados no planejamento e
replanejamento escolar.
 Predomínio do SARESP enquanto modelo de avaliação.
 Tendência: que as escolas “optem” por perseguir as
metas estabelecidas pela avaliação externa em detrimento
da noção de avaliação processual e formativa.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
31
 Resultados do SARESP - tem sido capaz de induzir as escolas a
tentarem atender a as metas estabelecidas.
 A centralidade da finalidade da avaliação deslocou-se, em certa
medida, da decisão sobre a aprovação/reprovação, para o
SARESP. Essa situação revela ser o SARESP, atualmente, o mais
potente indutor e implementador de políticas educacionais no
estado de São Paulo.
 O que fazer então?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
32
Analisando boletins de resultados – História
 SARESP 2009
 SARESP 2011
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
33
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Uso dos
resultados
da
avaliação
externa
pelas
escolas
34
Escola “X”
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
35
Entendendo os Relatórios Pedagógicos – SARESP
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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 36
Ótimo trabalho a todos!
A musa Clio
Detalhe de The Art of Painture, Johannes Vermeer, 1666-1668.
PCNP Cláudia E. Silva
Núcleo Pedagógico – DE Leste 4
historia.leste4@bol.com.br
http://leste4.nucleopedagogico.zip.net

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OT Habilidades na Aula de História - Ensino Médio

  • 1. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1 DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4 NÚCLEO PEDAGÓGICO ORIENTAÇÃO TÉCNICA HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO PCNP Cláudia E. Silva Abril de 2013
  • 2. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica HISTÓRIA – CURRÍCULO Onde estão indicadas as habilidades a desenvolver? 2009 2008 2010-2011
  • 3. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 3 Desenvolvimento de habilidades:  Utilização de diferentes modalidades organizativas – atividades permanentes, atividades ocasionais, sequências didáticas e projetos – e de diferentes estratégias – exposição dialogada, seminários, leitura de textos, imagens, mapas, gráficos e tabelas, apreciação e análise de obras artísticas, literárias etc.  Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos + contextualização + interdisciplinaridade  Na aula de História: utilização de várias linguagens e fontes históricas
  • 4. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 4 O que constitui a intervenção pedagógica? “O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, a própria intervenção pedagógica, nunca pode ser entendida sem um análise que leve em conta as intenções, as previsões, as expectativas e a avaliação dos resultados.” (ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 17) Vídeo – Avaliação da aprendizagem – univesptv http://www.youtube.com/watch?v=v1MV8yNXaGA&playnext=1&list=PLxI8Can9yAHcTuD rqFL8cHpAbpR338yQp&feature=results_main
  • 5. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Significados da avaliação da aprendizagem Avaliação da aprendizagem no imaginário Quando se pergunta a uma pessoa mais madura sobre qual imagem lhe vem a cabeça ao pensar na avaliação da aprendizagem, a maioria delas imagina algo muito parecido com a imagem ao lado. IMAGEM 5
  • 6. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação tradicionalmente desenvolvida na escola 6 A escola sempre teve práticas avaliativas caracterizadas por medir, classificar e selecionar os estudantes. Essas práticas avaliativas se relacionavam com práticas pedagógicas nas quais:  O professor era o responsável por ensinar (=cumprir o plano anual).  Os alunos eram responsáveis por aprender (=alcançar a média necessária).  As estratégias de ensino predominante eram as aulas expositivas e os exercícios de fixação dos conteúdos.  O objetivo principal dos alunos era o de estudar para conseguir obter média suficiente para ser promovido para o ano seguinte.  Os procedimentos de recuperação reforçavam as mesmas estratégias de ensino já desenvolvidas e se caracterizavam por “recuperar” as notas.
  • 7. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: década de 1980  Primeira metade da década - mudanças no contexto político nacional (fim da ditadura militar e redemocratização) e estudos realizados na área da psicologia (construtivismo) e na área das ciências sociais (contribuições da sociologia).  Segunda metade da década – contexto internacional (Educação para Todos/Jomtien), mudanças políticas, econômicas e culturais (neoliberalismo, fim da Guerra Fria, globalização, etc.). 7 • Anos 1980 – governos estaduais eleitos democraticamente empreenderam-se reformas educacionais mais progressistas que levaram a mudanças no currículo, na organização do ensino, nas concepções de ensino-aprendizagem e, consequentemente, na avaliação. • Principais preocupações das reformas dos anos 1980 - ampliação da oferta da educação, mas preocupação com os altos índices de reprovação (políticas de ciclo – Ciclo Básico).
  • 8. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante 8  A década de 1990 foi muito influenciada pelo contexto internacional, pelas conferências internacionais que estabeleceram as metas para a década e para o milênio (Educação para o século XXI).  No Brasil tivemos a elaboração e aprovação da LDB, que incorporou em seu texto muitas das mudanças que já vinham sendo implementadas pelos sistemas de ensino.  Tais mudanças impactaram, ao menos no arcabouço teórico e legal, enormemente a avaliação da aprendizagem, principalmente em função de mudanças na organização do ensino e nas formas de progressão (política de ciclos e progressão continuada).  “Novidade” da década – desenvolvimento da avaliação dos sistemas de ensino (Saeb, âmbito nacional; SARESP, âmbito estadual).
  • 9. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante 9 ... uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes. Pode-se perceber, portanto, que as intenções e usos da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a sua aplicação. (Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.20-1)
  • 10. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Verificar ou avaliar? 10 Segundo Cipriano Luckesi, para realizar a aferição dos resultados da aprendizagem escolar, os professores realizam, basicamente, três procedimentos sucessivos:  Medida do aproveitamento escolar;  Transformação da medida em nota ou conceito;  Utilização dos resultados identificados. O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. (...) E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova, a uma nova ação: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.
  • 11. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Para onde vamos? (Jussara Hoffman) 11 De uma avaliação a serviço da classificação, seleção, seriação...  a uma avaliação a serviço da aprendizagem do aluno, da formação, da promoção da cidadania. De uma atitude de reprodução, de alienação, de cumprimento de normas...  à mobilização, à inquietação, na busca de sentido e significado para essa ação. Da intenção prognóstica, somativa, de explicação e apresentação de resultados finais...  à intenção de acompanhamento permanente, de mediação, de intervenção pedagógica para melhoria da aprendizagem Da visão unilateral (centrada no professor) e unidimensional (centrada nas medidas padronizadas e na fragmentação disciplinar)...  à visão dialógica, de negociação entre os envolvidos e multirreferencial (objetivos, valores, discussão interdisciplinar). Do privilégio à homogeneidade, à classificação, à competição...  ao respeito à individualidade, à confiança na capacidade de todos, à interação e à socialização
  • 12. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Mudando o Paradigma (Celso Vasconcellos) 12 Paradigma Professor Aluno Preocupação Enfoque Preocupação Enfoque Tradicional: Classificação Nota Dar aula e verificar o que “ficou” Nota Assistir aula e “devolver” na prova. Tirar nota para passar Pseudo- superador 1: Classificação justa Nota Dar aula e verificar o que “ficou”, sendo justo. Reprovar só quem “merece” Nota Assistir aula e “devolver” na prova. Tirar nota para passar Pseudo- superador 2: Mera aprovação Relação Não preocupação com a avaliação. Não reprovar o aluno Nota Estar presente em sala. Tirar nota para passar, sabendo que é “moleza” Superador: Aprendizagem Ensino Compromisso com a aprendizagem de todos. Dar aula e se comprometer com as necessidades. Interagir até conseguir construção Aprendizagem Participar da aula e assumir suas necessidades. Envolvimento com estudo
  • 13. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação formativa 13 A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último. O professor entende que a avaliação é essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem. Continuamente, ela faz parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do professor, das práticas de sala de aula. Por fim, podemos dizer que a avaliação formativa é aquela que orienta os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar as suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionando-os em seus percursos. A avaliação formativa, assim, favorece os processos de autoavaliação, prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas. Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.22
  • 14. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação como processo 14 A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem assume um caráter de processo. Segundo Celso Vasconcellos, falar na avaliação da aprendizagem como processo significa resgatar o seu sentido no processo educativo e no trabalho escolar. A avaliação processual deve fazer uso de instrumentos que permitam aos professores e alunos terem elementos objetivos, explícitos para julgarem a caminhada, o desenvolvimento. A avaliação processual deve ser feita a partir da produção cotidiana do aluno e não apenas em momentos “especiais”. O desafio está em conseguir avaliar de forma contínua com instrumentos que permitam obter um diagnóstico o mais preciso possível da aprendizagem do aluno.
  • 15. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação: alguns cuidados!  Cuidado com a emissão de juízo de valores pré concebidos. Professor não deve deixar que a opinião de outros professores influencie em seu juízo de valor sobre os alunos.  Não deixar que os desgastes inerentes à relação professor-aluno influenciem na emissão de juízos sobre a aprendizagem dos alunos.  Não deixar que o “bom” comportamento mascare a não aprendizagem.  A avaliação é sempre um diagnóstico, o importante é o que o professor faz com ele, ou seja, o uso dos seus resultados.
  • 16. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 16  A simples multiplicação de instrumentos de avaliação para atribuição de nota (com a finalidade de registro quantitativo das atividades discentes) não significa que a avaliação seja contínua, processual e, muito menos formativa. Esta só ocorre quando se utilizam vários instrumentos em momentos diversos, e quando seus resultados permitem intervenções para sanar as dificuldades dos alunos.  Contradição: manutenção da nota bimestral. Como superá-la dentro de nossa “ZAR” (zona de autonomia relativa)? Avaliação: alguns cuidados!
  • 17. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 17 Avaliação e gestão do currículo  Gestão curricular – Por que e como se vai fazer para conseguir, com sucesso, que os alunos aprendam o que constitui o projeto curricular da escola? • Envolve análise, decisão, desenvolvimento (ações), avaliação e redefinição. (Maria do Céu Roldão)  Níveis de decisão: central, institucional, grupal e individual  Campos de decisão: opções e prioridades, aprendizagens, métodos e modos de organização, avaliação das decisões tomadas. Aos professores cabe decidir quanto a: • Prioridades e aprendizagens – o que valorizar mais e por quê; abordagens e materiais de apoio; • Métodos/organização – adequação/diferenciação, sequências didáticas e de conteúdos, estratégias; • Avaliação das decisões tomadas – autoavaliação do professor quanto às estratégias de trabalho utilizadas e eventual reformulação; instrumentos de avaliação adotados.
  • 18. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) 18 Situações de aprendizagem 1 (volume 2 – 2º ano do Ensino Médio) Orientações sobre os conteúdos do caderno:  Apresenta um tópico em que faz recomendações gerais acerca da avaliação da aprendizagem no caderno. Faz referência a avaliação processual (todas as instâncias envolvidas ao longo do processo).  Apresenta como instrumentos: pesquisa, participação em sala e produção textual.  Não há nenhuma orientação específica sobre os procedimentos que o professor deve realizar para avaliar.
  • 19. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 19 Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) Atividades propostas:  Antes de sua realização, o professor deverá ter desenvolvido alguns conteúdos (pré-requisitos). Não há indicação de como esses conteúdos devem ser ensinados e avaliados.  Levantamento sobre os idiomas falados em países das Américas e reflexão entre a relação da língua com o processo de colonização.  Atividade em grupo – selecionar as características dos sistemas coloniais europeus a partir do país indicado e apresentar a resposta. Discussão em classe após as apresentações das respostas dos grupos. Professor faz um fechamento, procurando “costurar as atividades desenvolvidas e os conceitos trabalhados”.
  • 20. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 20 Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) Avaliação da situação da aprendizagem – propõe-se avaliar o processo de trabalho em grupo, mas a forma de verificar indica somente os aspectos cognitivos, ou seja, a seleção correta feita pelo grupo de acordo com o país indicado.  Propostas de questões para avaliação: três perguntas abertas e uma pergunta tipo teste. Comentário: Apresenta uma proposta de avaliação da SA um pouco mais detalhada do ponto de vista dos procedimentos e que dialoga muito com a orientação mais geral sobre a avaliação dada no início do caderno. Porém, não avança no sentido de propor uma avaliação mais processual e formativa, apesar da proposta de avaliação dos trabalhos em grupo possibilitar algum avanço no sentido de avaliar o processo.
  • 21. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 21 Observando o Caderno do Professor – História (exemplo) Não faz referência sobre como usar os resultados da avaliação e induz a uma avaliação do produto da atividade em grupo. Também finaliza os cadernos com questões abertas e testes que podem reforçar a ideia de avaliar somente no final e não no processo. Não há referências sobre como analisar e dar devolutivas das atividades. - Proposta de situação de recuperação: recomenda-se aos alunos que não conseguiram alcançar os objetivos da situação de aprendizagem que realizem duas propostas: 1. Criação de uma tabela com os sistemas coloniais europeus e suas características. Fala em fazer em conjunto, mas não indica como, quando e qual participação tem o professor nesse processo. 2. Elaborar um mapa legendado com os sistemas coloniais e a indicação dos principais interesses econômicos das metrópoles. Também não indica como, quando e qual participação tem o professor no processo.
  • 22. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 22 Intervalo
  • 23. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação 23  Avaliação interna  Avaliação externa  Avaliação em larga escala  Avaliação institucional
  • 24. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação 24 Pode-se identificar a existência de dois discursos em relação à avaliação educacional:  Avaliação qualitativa do ensino - valoriza o processo de aprendizagem, concentra-se na avaliação feita no interior da própria escola pelos atores educacionais.  Indicadores da qualidade do ensino - apreciação de resultados padronizados, valoriza o produto da aprendizagem, utiliza largamente recursos quantitativos e de alta tecnologia e recorre à avaliação externa do rendimento escolar (SARESP).
  • 25. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Avaliação em larga escala: concepções 25 Trajetória da avaliação em larga escala no Brasil  1988 – primeiras iniciativas para implantação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).  Anos 1960-1970: abordagem da questão do desempenho escolar pautava-se por fatores externos.  Anos 1980 – pesquisas procuram enfatizar os fatores intra-escolares e também analisar os fatores sociais nas desigualdades educacionais.  SARESP – implantado em 1996.
  • 26. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP 26 Objetivos:  Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho dos alunos que subsidie a Secretaria da Educação nas tomadas de decisão quanto à Política Educacional do Estado;  Fornecer ao sistema de ensino, às equipes técnico- pedagógicas das Delegacias de Ensino e às Unidades Escolares informações que subsidiem: • a capacitação dos recursos humanos do magistério; • a reorientação da proposta pedagógica desses níveis de ensino, de modo a aprimorá-la; • a viabilização da articulação dos resultados da avaliação com o planejamento escolar, a capacitação e o estabelecimento de metas para o projeto de cada escola, em especial a correção do fluxo escolar. (Documento de Implantação, São Paulo, 1996, p.08)
  • 27. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP 27 Algumas considerações:  Inicialmente enfrentou a resistência dos professores, mas com o tempo tem ocorrido crescente aceitação.  Mesmo com algumas críticas, as pesquisas sobre o SARESP indicam aspectos importantes para a reflexão sobre o trabalho escolar  SARESP – potencial de influenciar a construção do currículo; induzir estratégias de ensino e de introduzir nas escolas a preocupação com o desenvolvimento de habilidades que fazem parte da prova.
  • 28. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP – características atuais 28  Aplicação de instrumentos padronizados (testes e questionários);  Aplicações a cada dois anos (Ciências Humanas) em alunos dos 7º e 9º aos do Ensino Fundamental e 3º Ensino Médio;  Construção das provas com base em um referencial curricular, as Matrizes de Referência;  Uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas de Proficiência para análise dos resultados.
  • 29. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica SARESP – Matrizes de referência 29  Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas sobre o mesmo conteúdo, quanto permite a interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao responderem a tais questões. Trata-se, portanto, do ponto de partida (e de chegada) da avaliação.  Os testes são fundamentados nas Matrizes de Referência, a partir dos seus descritores (habilidades), e são compostos por questões de múltipla escolha (denominadas itens), elaboradas por professores especialistas nas áreas avaliadas.
  • 30. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 30  SARESP – pesquisas indicam que o SARESP é identificado como iniciativa compreendida e assimilada pelos professores.  Aplicação dos simulados e avaliação unificada: SARESP - passou a nortear procedimentos de avaliação da aprendizagem.  SARESP – orientando o currículo e as práticas escolares: utilização dos resultados no planejamento e replanejamento escolar.  Predomínio do SARESP enquanto modelo de avaliação.  Tendência: que as escolas “optem” por perseguir as metas estabelecidas pela avaliação externa em detrimento da noção de avaliação processual e formativa.
  • 31. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 31  Resultados do SARESP - tem sido capaz de induzir as escolas a tentarem atender a as metas estabelecidas.  A centralidade da finalidade da avaliação deslocou-se, em certa medida, da decisão sobre a aprovação/reprovação, para o SARESP. Essa situação revela ser o SARESP, atualmente, o mais potente indutor e implementador de políticas educacionais no estado de São Paulo.  O que fazer então?
  • 32. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 32 Analisando boletins de resultados – História  SARESP 2009  SARESP 2011
  • 33. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 33
  • 34. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 34 Escola “X”
  • 35. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas 35 Entendendo os Relatórios Pedagógicos – SARESP
  • 36. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 36 Ótimo trabalho a todos! A musa Clio Detalhe de The Art of Painture, Johannes Vermeer, 1666-1668. PCNP Cláudia E. Silva Núcleo Pedagógico – DE Leste 4 historia.leste4@bol.com.br http://leste4.nucleopedagogico.zip.net