1. Farmácia
Farmacoterapia e Atenção Farmacêutica II
Professora Letícia Hoerbe Andrighetti
ROUND 2
Bárbara Blauth
Bruna da S. Sparrenberger
Camila Boff
Franciele dos Passos
2. Dados do paciente
• S.C. sexo feminino
• 6 anos
• Peso: 22,850 kg
• Data da internação: 24/03/2012
• Motivo da internação: epilepsia de difícil
controle → mãe refere 2 crises pela manhã, e
diversas crises nos últimos dias.
3. Prescrição médica
Medicação Posologia Idade que Farmacodinâmica
iniciou
Fenobarbital (4 %) 50 gotas via oral 1 ano Antiepiléptico,
12/12 horas 6 meses sedativo hipnótico
Ácido Valpróico 7 ml via oral 4 anos Anticonvulsivante
(250 mg/5 ml) 12/12 horas
Clobazam ½ comprimido 6 anos Ansiolítico
(10 mg) 8/8 horas (iniciou no
hospital)
Oxigênio Se
necessário
Paracetamol 22 gotas via oral Se AINE
(200 mg/ml) 4/4 horas necessário
Ibuprofeno 22 gotas via oral Se AINE
(100 mg/ml) 6/6 horas necessário
4. Medicação Posologia Idade que Farmacodinâmica
iniciou
Metoclopramida 0,6 ml IM Se Antiemético
(10 mg/2 ml) 8/8 horas necessário
Diazepam 1 ml via retal Se crise Ansiolítico
(10 mg/2 ml) (através de sonda convulsiva
retal)
5. Problemas relacionados ao
medicamento
Medicação PRM
Fenobarbital PRM 6 → SEGURANÇA
Dose inapropriada
Dose ideal de 2 a 3 mg/kg/dia = 137,1 mg/dia
Dose utilizada = 200 mg/dia
Fenobarbital induz uma enzima que leva a diminuição do tempo de ½
vida do ácido valpróico (tempo de ½ vida médio de 12 horas).
Ácido PRM 6 → SEGURANÇA
valpróico Interação entre AV e o Fenobarbital: aumenta a concentração sérica
do fenobarbital, exigindo redução da dose do fenobarbital.
Clobazam PRM 4 → EFETIVIDADE
Forma de administração errônea: diluição de ½ comprimido de 10 mg
em água destilada, gerando possível perda.
6. Administração DIAZEPAM
Diazepam 10 mg:
ampola de 2 ml
Administrar 1 ml
por via retal
(sonda)
Administração correta seria por via endovenosa
Segundo a autora Garzon (2008), quando o acesso
venoso na emergência encontra-se difícil, pode-se
administrar por via retal, sem diluição através de
cateter bem fino.
7. DOSES
Mínima: 0,05 a 0,3 mg/kg/dose → 1,4 a
6,9 mg/dose
Máxima: 10 mg/dia
Administração com infusão lenta
8. Administração CLOBAZAM
Clobazam 10 mg:
½ comprimido 8/8
horas
Apresentação do Clobazam: apenas 10 e 20 mg
Utilizar cortador e ingerir meio comprimido ,
acondicionando a outra metade no blister de origem.
Instruir a paciente a ingeri-lo com água, sem diluição.
9. DOSES
Máxima: 1 mg/kg/dia → 22 mg/dia
Atenção para efeitos
colaterais como sonolência
e depressão mental grave
10. Informações úteis
Diagnóstico
Atenção
correto
na escola Terapias
adicionais
Tratamento
adequado
Adesão ao
Apoio em
tratamento
Respeitar casa
horários
11. Referências Bibliográficas
• KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. A. C. Dicionário Terapêutico Guanabara.
16 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
• Dicionário de Especialidades Farmacêuticas: DEF 2008/09.
• Guia de remédios, 2012, 11 ed. Editora Escala.
• Manual DADER.
• http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Encefalomal%C3
%A1cia&lang=3, acessado em 10/04/2012.
• GARZON, E. Estado de Mal Epilético. J Epilepsy Clin Neurophysiol, n. 14, p.
7-11, 2008.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Formulário Terapêutico Nacional: RENAME.
Brasília, DF, 2008.