SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES Ana Claudia Souza Rodrigues Farmacêutica Bioquímica
BGNNF Fermentadores utilizam carboidratos por via fermentativa aeróbia ou anaeróbia, por isso a base do TSI é sempre amarela (fermentou a Glicose). Os não fermentadores utilizam metabolismo respiratório (o O atua como aceptor final de e-_ TSI
Bacilos Gram negativos não fermentadores Aeróbios; Não esporulados; Não fermentam carboidratos (via oxidativa).
PRINCIPAIS BGNNF DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA (70%) Pseudomonasaeruginosa Stenotrophomonas maltophila Moraxellacatarrhalis Complexo Burkholderiacepacia Acinetobacter spp
BGNNF de pouca freqüência  Alcaligenes spp Chryseobacterium menigosepticum Chryseobacterium indologenes Moraxella Outras Pseudomonas
FONTES HOSPITALARES P. aeruginosa - água de torneira, superfícies, medicamentos, alimentos, equipamentos S. maltophilia - equipamentos, pias, superfícies germicidas Acinetobacter spp - pia, agua, equipamentos, medicamentos, sabões, superfícies Burkholderia cepacia - água, soro, sabonetes, germicidas, equipamentos e medicamentos.
Pseudomonas P. aeruginosa – oxidase +,  polissacarídeos capsulares podem produzir aspecto mucóide. Importantes em infecções hospitalares, pacientes com fibrose cística e imunodebilitados. Pigmentos – piocianina, pioverdina e piorrubina.
FATORES DE VIRULÊNCIA
TOXINAS
Bacilos Gram negativos não fermentadores Identificação: Inóculo mais denso Culturas jovens e puras OXIDASE; MOTILIDADE; Lisina, Dnase, Malonato, Uréia, OF-Glicose com e sem vaselina, Citrato, TSI, NaCl 6,5¨%, discos de Polimixina, Sufametoxazol, hemólise em Ágar Sangue.
BGGNF
PIGMENTOS Verde e/ou metálico e/ou marron e/ou vermelha: P.aeruginosa  Amarelo: Chryseobacterium spp, P. luteola, P. orzihabitans, Burkholderia. (Micrococcus) Rosa: Roseomonas spp e Methylobacterium spp
OXIDASE ,[object Object],[object Object]
Lisina – Colocar uma alçada da bactéria e adicionar óleo mineral estéril. A mudança de cor significa resultado NEGATIVO. Dnase – Pode ser feita com HCl. Se observado halo claro o resultado é positivo.
Bacilos Gram negativos não fermentadores
Bacilos Gram negativos não fermentadores
Acinetobacter OXIDASE neg, IMÓVEL
Agora o Acinetobacter baumanii e o A. calcoaceticus formam um complexo e não são mais separados na identificação
BGNNF OXI neg, MOT pos
BGNNF OXI pos, MOT negpigmento amarelo ,[object Object],[object Object]
BGNNF OXI pos, MOT pos, H2S pos e Dnase pos
GELATINA Colocar um pouco da bactéria em salina estéril. Mergulhar filme de raio X revelado. Após 24 horas a T ambiente se houver precipitação o teste é positivo.
OUTRAS PROVAS
Sistema de Kits prontos, semi-automatizados e automatizados Auto-Scan –4 –microscan WalkAway Vitek BBL Bactrey Kits para não fermentadores Outros
Principais informações P. aeruginosa – brilho metálico, cresc. 42.C, pigmento verde, odor de fruta, oxidase +.
Principais informações Acinetobacter spp– cocobacilos, salmão em MacConkey, imóvel, oxidase -.
Principais informações Stenotrophomonas maltophila – Parece P.aeruginosa, brilho metálico, oxidase 98% -, Lisina +, Dnase +, R a IMP e S a SUT.
Principais informações Burkholderiacepacia– Amarelada, cheiro de terra molhada,  98% oxidase +, motilidade+, Dnase -
QUAL A IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAR AS “SUAS BACTÉRIAS”? O antibiograma depende da identificação; Pode ser desnecessário e inapropriado realizar o antibiograma; Muitos BGNNF estão relacionados a estado terminal do paciente; Se necessário o isolamento tem que ser feito rapidamente; Um erro na identificação pode levar a erro no TSA e consequentemente em morte do paciente. Preocupação com resistência nas bac. da comunidade.
BORDETELLA ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES 2011
BORDETELLA Cocobacilo Gram negativo pequeno, aeróbios estritos e não fermentadores. Bordetellapertussis, BordetellaparapertussiseBordetellabronchisepticasão as principaisespécies causadoras de enfermidadeem seres humanos. Meios de cultura devemconter carbono, amido, sangue, albumina Toxina pertussis – unidades A e B (SI – subunid. Tóxica)
BORDETELLA TOXINAS: adenilciclasa/hemolisina – inibe sistema imune toxina dermonecrótica – vasoconstrição e isquemia citotoxinatraqueal – afinidade pelas células epiteliais
BORDETELLA Homem – único reservatório Vacina – 1949 Mais frequentes em crianças com menos de 1 ano. B. pertussis – mais grave Incubação – 7 a 10 dias Estado catarral (1º. Estágio – gdqt bactérias, febre, mal estar) seguido de fase paroxística (2º. Estágio - Tosse repetitiva – 1 a 2 semanas – aumento de muco, vômitos)  convalescência (3º. Estágio) complicações secundárias Transmissão – inalação de aerosóis
BORDETELLA Amostra – aspirado nasofaríngeo Meio - Bordet-Gengou Identificação – sorológica ou biologia molecular.
BGNNF Ana Claudia S. Rodrigues anaclaurod@yahoo.com.br
Identificação de Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF
Identificação de Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoGildo Crispim
 
Meios De Cultura E ColoraçãO
Meios De Cultura E ColoraçãOMeios De Cultura E ColoraçãO
Meios De Cultura E ColoraçãOlidypvh
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioUERGS
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasJaqueline Almeida
 
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesPrincípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesUniversidade de Brasília
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacterianoGildo Crispim
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humananaiellyrodrigues
 

Mais procurados (20)

Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Urinocultura
UrinoculturaUrinocultura
Urinocultura
 
53292193 aula-de-meios-de-cultura
53292193 aula-de-meios-de-cultura53292193 aula-de-meios-de-cultura
53292193 aula-de-meios-de-cultura
 
Manual do antibiograma
Manual do antibiograma Manual do antibiograma
Manual do antibiograma
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Meios De Cultura E ColoraçãO
Meios De Cultura E ColoraçãOMeios De Cultura E ColoraçãO
Meios De Cultura E ColoraçãO
 
Staphylococcus aureus
Staphylococcus aureusStaphylococcus aureus
Staphylococcus aureus
 
Criptococose patogenicidade
Criptococose   patogenicidadeCriptococose   patogenicidade
Criptococose patogenicidade
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
 
Radioimunoensaio
RadioimunoensaioRadioimunoensaio
Radioimunoensaio
 
Aula 4 - M
Aula 4 - MAula 4 - M
Aula 4 - M
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
 
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micosesPrincípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacteriano
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
 
Aglutinacao
AglutinacaoAglutinacao
Aglutinacao
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humana
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Antibiograma aula
Antibiograma aulaAntibiograma aula
Antibiograma aula
 
Aula 7 - M
Aula 7 - MAula 7 - M
Aula 7 - M
 

Destaque

Acinetobacter
AcinetobacterAcinetobacter
Acinetobacterraza3182
 
Resumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaResumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaTamara Garcia
 
Relatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaRelatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaAriane Lara
 
(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)Drummond2013
 
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004Marcelo Leal Souza
 
Apostila microbiologia i
Apostila microbiologia iApostila microbiologia i
Apostila microbiologia iFredericoMMN
 
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.Lais Valente
 
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersiniaGildo Crispim
 
Questionário microbiologia
Questionário microbiologiaQuestionário microbiologia
Questionário microbiologiaInês Santos
 
Fatores de virulência
Fatores de virulênciaFatores de virulência
Fatores de virulênciadapab
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Tamara Garcia
 
Microrganismos e Fermentação
Microrganismos e FermentaçãoMicrorganismos e Fermentação
Microrganismos e FermentaçãoIsabel Lopes
 
Generos Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira ProvaGeneros Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira Provalidypvh
 

Destaque (20)

Acinetobacter
AcinetobacterAcinetobacter
Acinetobacter
 
Resumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaResumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinica
 
Acinetobacter
AcinetobacterAcinetobacter
Acinetobacter
 
Bacilos gram positivos
Bacilos gram positivosBacilos gram positivos
Bacilos gram positivos
 
Relatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaRelatorio troca ionica
Relatorio troca ionica
 
(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)
 
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_5_2004
 
Bacilos gram negativos
Bacilos  gram  negativosBacilos  gram  negativos
Bacilos gram negativos
 
Apostila microbiologia i
Apostila microbiologia iApostila microbiologia i
Apostila microbiologia i
 
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.
Diagnóstico Microbiológico das Infecções de Pele e do Tecido Subcutâneo.
 
Aula 4 fermentação
Aula 4 fermentaçãoAula 4 fermentação
Aula 4 fermentação
 
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
 
Questões para estudar
Questões para estudarQuestões para estudar
Questões para estudar
 
Patogenicidade Bacteriana
Patogenicidade BacterianaPatogenicidade Bacteriana
Patogenicidade Bacteriana
 
Questionário microbiologia
Questionário microbiologiaQuestionário microbiologia
Questionário microbiologia
 
Fatores de virulência
Fatores de virulênciaFatores de virulência
Fatores de virulência
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2
 
Microrganismos e Fermentação
Microrganismos e FermentaçãoMicrorganismos e Fermentação
Microrganismos e Fermentação
 
Acinetobacter
Acinetobacter Acinetobacter
Acinetobacter
 
Generos Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira ProvaGeneros Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira Prova
 

Semelhante a Identificação de Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF

1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...
1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...
1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...PauloRicardoBernardo
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edBruno Monteiro
 
Anaeróbios
Anaeróbios Anaeróbios
Anaeróbios dapab
 
Apresentação do Estágio - André A.
Apresentação do Estágio - André A.Apresentação do Estágio - André A.
Apresentação do Estágio - André A.André Andrejewski
 
Identificação de produtos de oxidação de cepas de Gluconobacter
Identificação de produtos de oxidação de cepas de GluconobacterIdentificação de produtos de oxidação de cepas de Gluconobacter
Identificação de produtos de oxidação de cepas de GluconobacterEme Cê
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaIvson Cassiano
 
Bgn não fermentadores
Bgn não fermentadoresBgn não fermentadores
Bgn não fermentadoresLiana Leuck
 
2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagemRoberto Andrade
 
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaManejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaProfessor Robson
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralProfessor Robson
 
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Luana Joana Barreto Cabral
 

Semelhante a Identificação de Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF (20)

1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...
1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...
1632890990 3. distúrbios-ácido-básicos-desvendando-os-segredos-de-uma-gaso...
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
Manual analise agua
Manual analise aguaManual analise agua
Manual analise agua
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
 
Manual de Analise de Agua 2ªed
Manual de Analise de Agua 2ªedManual de Analise de Agua 2ªed
Manual de Analise de Agua 2ªed
 
Anaeróbios
Anaeróbios Anaeróbios
Anaeróbios
 
Aula de coccídios
Aula de coccídiosAula de coccídios
Aula de coccídios
 
Aula 6 - M
Aula 6 - MAula 6 - M
Aula 6 - M
 
Haemophylus ducreyi
Haemophylus ducreyiHaemophylus ducreyi
Haemophylus ducreyi
 
Apresentação do Estágio - André A.
Apresentação do Estágio - André A.Apresentação do Estágio - André A.
Apresentação do Estágio - André A.
 
Identificação de produtos de oxidação de cepas de Gluconobacter
Identificação de produtos de oxidação de cepas de GluconobacterIdentificação de produtos de oxidação de cepas de Gluconobacter
Identificação de produtos de oxidação de cepas de Gluconobacter
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de Microgiologia
 
Bgn não fermentadores
Bgn não fermentadoresBgn não fermentadores
Bgn não fermentadores
 
2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem
 
tsa
tsatsa
tsa
 
Aula 2 - M
Aula 2 - MAula 2 - M
Aula 2 - M
 
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaManejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceral
 
Patogenia
PatogeniaPatogenia
Patogenia
 
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
 

Mais de Ana Claudia Rodrigues (20)

Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
INTERAÇ
INTERAÇINTERAÇ
INTERAÇ
 
Aula 2 prm
Aula 2   prmAula 2   prm
Aula 2 prm
 
Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2
 
Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1
 
CQ
CQCQ
CQ
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 
fung
fungfung
fung
 
Espiroq
EspiroqEspiroq
Espiroq
 
TSA
TSATSA
TSA
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Função panc e hepat alunos
Função panc e hepat   alunosFunção panc e hepat   alunos
Função panc e hepat alunos
 
íOns alunos
íOns   alunosíOns   alunos
íOns alunos
 
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
Prova bioquímica a3 2011   gabaritoProva bioquímica a3 2011   gabarito
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
 
Avaliação de micro a4
Avaliação de micro a4Avaliação de micro a4
Avaliação de micro a4
 
Avaliação de micro a3
Avaliação de micro a3Avaliação de micro a3
Avaliação de micro a3
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 

Identificação de Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF

  • 1. BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES Ana Claudia Souza Rodrigues Farmacêutica Bioquímica
  • 2. BGNNF Fermentadores utilizam carboidratos por via fermentativa aeróbia ou anaeróbia, por isso a base do TSI é sempre amarela (fermentou a Glicose). Os não fermentadores utilizam metabolismo respiratório (o O atua como aceptor final de e-_ TSI
  • 3. Bacilos Gram negativos não fermentadores Aeróbios; Não esporulados; Não fermentam carboidratos (via oxidativa).
  • 4. PRINCIPAIS BGNNF DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA (70%) Pseudomonasaeruginosa Stenotrophomonas maltophila Moraxellacatarrhalis Complexo Burkholderiacepacia Acinetobacter spp
  • 5. BGNNF de pouca freqüência Alcaligenes spp Chryseobacterium menigosepticum Chryseobacterium indologenes Moraxella Outras Pseudomonas
  • 6. FONTES HOSPITALARES P. aeruginosa - água de torneira, superfícies, medicamentos, alimentos, equipamentos S. maltophilia - equipamentos, pias, superfícies germicidas Acinetobacter spp - pia, agua, equipamentos, medicamentos, sabões, superfícies Burkholderia cepacia - água, soro, sabonetes, germicidas, equipamentos e medicamentos.
  • 7. Pseudomonas P. aeruginosa – oxidase +, polissacarídeos capsulares podem produzir aspecto mucóide. Importantes em infecções hospitalares, pacientes com fibrose cística e imunodebilitados. Pigmentos – piocianina, pioverdina e piorrubina.
  • 10. Bacilos Gram negativos não fermentadores Identificação: Inóculo mais denso Culturas jovens e puras OXIDASE; MOTILIDADE; Lisina, Dnase, Malonato, Uréia, OF-Glicose com e sem vaselina, Citrato, TSI, NaCl 6,5¨%, discos de Polimixina, Sufametoxazol, hemólise em Ágar Sangue.
  • 11. BGGNF
  • 12. PIGMENTOS Verde e/ou metálico e/ou marron e/ou vermelha: P.aeruginosa Amarelo: Chryseobacterium spp, P. luteola, P. orzihabitans, Burkholderia. (Micrococcus) Rosa: Roseomonas spp e Methylobacterium spp
  • 13.
  • 14. Lisina – Colocar uma alçada da bactéria e adicionar óleo mineral estéril. A mudança de cor significa resultado NEGATIVO. Dnase – Pode ser feita com HCl. Se observado halo claro o resultado é positivo.
  • 15. Bacilos Gram negativos não fermentadores
  • 16. Bacilos Gram negativos não fermentadores
  • 18. Agora o Acinetobacter baumanii e o A. calcoaceticus formam um complexo e não são mais separados na identificação
  • 19. BGNNF OXI neg, MOT pos
  • 20.
  • 21.
  • 22. BGNNF OXI pos, MOT pos, H2S pos e Dnase pos
  • 23. GELATINA Colocar um pouco da bactéria em salina estéril. Mergulhar filme de raio X revelado. Após 24 horas a T ambiente se houver precipitação o teste é positivo.
  • 25. Sistema de Kits prontos, semi-automatizados e automatizados Auto-Scan –4 –microscan WalkAway Vitek BBL Bactrey Kits para não fermentadores Outros
  • 26. Principais informações P. aeruginosa – brilho metálico, cresc. 42.C, pigmento verde, odor de fruta, oxidase +.
  • 27. Principais informações Acinetobacter spp– cocobacilos, salmão em MacConkey, imóvel, oxidase -.
  • 28. Principais informações Stenotrophomonas maltophila – Parece P.aeruginosa, brilho metálico, oxidase 98% -, Lisina +, Dnase +, R a IMP e S a SUT.
  • 29. Principais informações Burkholderiacepacia– Amarelada, cheiro de terra molhada, 98% oxidase +, motilidade+, Dnase -
  • 30. QUAL A IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAR AS “SUAS BACTÉRIAS”? O antibiograma depende da identificação; Pode ser desnecessário e inapropriado realizar o antibiograma; Muitos BGNNF estão relacionados a estado terminal do paciente; Se necessário o isolamento tem que ser feito rapidamente; Um erro na identificação pode levar a erro no TSA e consequentemente em morte do paciente. Preocupação com resistência nas bac. da comunidade.
  • 31. BORDETELLA ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES 2011
  • 32. BORDETELLA Cocobacilo Gram negativo pequeno, aeróbios estritos e não fermentadores. Bordetellapertussis, BordetellaparapertussiseBordetellabronchisepticasão as principaisespécies causadoras de enfermidadeem seres humanos. Meios de cultura devemconter carbono, amido, sangue, albumina Toxina pertussis – unidades A e B (SI – subunid. Tóxica)
  • 33. BORDETELLA TOXINAS: adenilciclasa/hemolisina – inibe sistema imune toxina dermonecrótica – vasoconstrição e isquemia citotoxinatraqueal – afinidade pelas células epiteliais
  • 34. BORDETELLA Homem – único reservatório Vacina – 1949 Mais frequentes em crianças com menos de 1 ano. B. pertussis – mais grave Incubação – 7 a 10 dias Estado catarral (1º. Estágio – gdqt bactérias, febre, mal estar) seguido de fase paroxística (2º. Estágio - Tosse repetitiva – 1 a 2 semanas – aumento de muco, vômitos)  convalescência (3º. Estágio) complicações secundárias Transmissão – inalação de aerosóis
  • 35. BORDETELLA Amostra – aspirado nasofaríngeo Meio - Bordet-Gengou Identificação – sorológica ou biologia molecular.
  • 36. BGNNF Ana Claudia S. Rodrigues anaclaurod@yahoo.com.br