SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
REALISMO
2º ANO
Profa. Sônia Margarida Guedes
O filho de um pescador - 1884( Walter Langley)

Descreva a imagem que abre o capítulo sobre Realismo, tela
do pintor inglês Walter Langley, conforme as orientações a
seguir:
a) Que tipo de emoção esse retrato pode desencadear em seu
observador? Por quê?
b) Que aspectos da imagem podem causar impacto no
observador do quadro?
c) Você diria que esse é um retrato idealizado de uma
criança?
Justifique sua resposta. ( vale nota)
LEITURA DA IMAGEM

 A Revolução Industrial muda a face da Europa.
 Mudanças profundas no modo de produção, resultando no
reordenação da economia mundial no séc.XIX.
 Clima de otimismo, possibilidade de importantes reformas sociais
e esperança de prosperidade econômica, técnica e científica.
Mas...
 A industrialização acarretou um efeito social contrário ao
esperado: acentuou a distinção entre a burguesia e a classe
trabalhadora (proletariado). Os trabalhadores, assalariados, foram
empurrados em direção à pobreza.
 Livro, p.107
CONTEXTO HISTÓRICO 1
 Um paradoxo capitalista: desenvolvimento e miséria
 Aumento da população da Europa: de 190 milhões para 460 milhões, cem
anos mais tarde.
 Declínio dos tipos de lavoura tradicional e aumento do uso de máquinas.
 Êxodo dos camponeses do campo para as cidades em busca de emprego.
 As grandes capitais, como Paris e Londres não foram capazes de absorver o
crescimento populacional cada vez maior.
 A pobreza crescia.
 A mendicância e a prostituição resultaram como subprodutos
indesejáveis dessa situação.
 Assim, o avanço capitalista promove um agravamento dos problemas
sociais.
CONTEXTO HISTÓRICO 2
Um mundo menor
 As alterações trazidas pelo avanço tecnológico tiveram um efeito
imediato na vida dos europeus: o mundo ficou menor.
Como?
• A invenção do telégrafo permitiu comunicações extremamente
rápidas.
• A substituição dos cavalos pelas máquinas movidas a vapor
revolucionou o sistema de estradas de ferro.
Nesse contexto, surgem novas doutrinas para explicar a organização
capitalista ( Vide quadro no livro, pág. 108).
CONTEXTO HISTÓRICO 3

REALISMO: a sociedade no centro da
obra literária
O REALISMO – Como estética literária- procura analisar a
nova organização social e econômica, detectando sua causas
e denunciando suas consequências
 A realidade das máquinas, dos transportes e das novas teorias sociais
tornava inviável a visão de mundo romântica.
 Os artistas procuravam um novo parâmetro de interpretação da
realidade.
ASSIM SENDO...
A objetividade ocupou o lugar do subjetivismo romântico e a valorização
desmedida da emoção foi abandonada. Em lugar de tratar dos dramas
individuais, o olhar realista focalizará a sociedade e os comportamentos
coletivos.

 “A literatura nova”- o realismo como nova
expressão da arte.
 Eça de Queirós ( escritor português) define o projeto
literário da nova estética
O projeto literário do
REALISMO
“O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do
homem. é a arte que nos pinta a nossos próprios olhos –
para condenar o que á de mau na nossa sociedade”.
( Eça de Queirós)

 Representação da realidade que permita compreender a
origem a origem de práticas e comportamentos sociais
negativos.
Objetivos que norteiam toda a literatura
realista
São como lentes através
das quais os escritores
Realistas observam a
realidade.
RAZÃO
OBJETIVIDADE

 O Realismo e o público ( reação de espanto: Madame Bovary;
Memórias Póstumas de Brás Cubas -desqualificação dos autores realistas)
 Racionalismo e objetividade( O subjetivismo é substituído por
um olhar mais objetivo).
 Contemporaneidade ( Interesse pela realidade presente ).
 Materialismo (Procura a verdade na realidade concreta, material e
não nos sentimentos e na imaginação).
 A anatomia do caráter( flagrantes do que é típico, sistemático,
recorrente)
 O interesse coletivo e pauta (O retrato mais verdadeiro da
sociedade da época : a opressão, a corrupção, as futilidades da elite,a vida
após o casamento/adultério).
A SOCIEDADE NO CENTRO DA OBRA
LITERÁRIA
Livro, págs. 108 a 111
Há uma tentativa, por parte dos escritores realistas,
de oferecer descrições – em suas obras -
aparentemente isentas para que o leitor forme um
juízo das cenas apresentadas.
Como exemplo, temos um trecho do romance “O
primo Basílio”, de Eça de Queirós. Nessa obra, o
narrador dirige a atenção do leitor para os aspectos
e comportamentos mais e negativos e ridículos da
personagem D. Felicidade (vide livro didático, p.110).
LINGUAGEM: A FORÇA DAS DESCRIÇÕES
CRUÉIS

Profa. Sônia Margarida Guedes

 Nesse país não haviam começado as grandes transformações
provocadas pelos processo de industrialização, porque a maior
parte da população portuguesa concentrava-se no campo, que
era a base da economia do país.
 Em termos políticos, Portugal vive o período da Regeneração.
 A alternância de conservadores e liberais no poder é outro fator
que dificulta o progresso.
 A discrepância entre a vida no campo(atraso e analfabetismo) e
a vida na cidade(crescimento do comércio), contribui para
tornar gritantes as desigualdades sociais.
PORTUGAL: ATRASO E
ESTAGNAÇÃO
Tais condições políticas e econômicas favorecem o surgimento
de uma literatura de denúncia social e observação crítica da
realidade – São essas as características fundamentais do
REALISMO em Portugal.

Realismo em Portugal -Um início
movimentado e polêmico
A GERAÇÃO DE 70

A QUESTÃO COIMBRÃ
Antônio Feliciano de Castilho e Pinheiro Chagas
Representação da Geração Conservadora, ou
seja, Romântica

Antero de Quental e Teófilo Braga

Em síntese

AS CONFERÊNCIAS DEMOCRÁTICAS
NO CASSINO LISBOENSE
Grupos de intelectuais realistas portugueses
que se denominaram Os vencidos da vida.

Antero de Quental: a “voz” da revolução
Livro, pp.113, 114
O líder da Geração de 70. Merece um lugar de destaque entre os
poetas portugueses, e é considerado, ao lado de Camões e
Bocage, um dos três maiores sonetistas de língua portuguesa.

Em destaque, temos:
 Ideal
 Hino à razão
 O palácio da Ventura
 Na mão de Deus
(Livro, pp. 115, 116)
Alguns poemas de Antero de Quental
Seu projeto literário era claro : “pintar a sociedade portuguesa.”
Como escritor, José Maria Eça de Queirós (1845 -1900) dedicou boa parte de
sua vida à realização de seu projeto : escrever sobre:
As cenas da vida portuguesa
O retrato cruel de uma sociedade hipócrita
 Uma igreja corrompida – O Crime do Padre Amaro
 O enfado da burguesia lisboeta – O Primo Basílio
 O retrato impiedoso da aristocracia – Os Maias
 Os últimos romances “A ilustre casa de Ramires” e “A cidade e
as serras”. (Livro, p.118)
EÇA DE QUEIRÓS e a destruição das
ilusões românticas.
LITERATURA - REALISMO
LITERATURA - REALISMO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
O contexto do Realismo
O contexto do Realismo O contexto do Realismo
O contexto do Realismo
 
Modernismo 1ª fase
Modernismo 1ª faseModernismo 1ª fase
Modernismo 1ª fase
 
Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Parnasianismo'
Parnasianismo'Parnasianismo'
Parnasianismo'
 
Aula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismoAula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismo
 
Machado de assis
Machado de assisMachado de assis
Machado de assis
 
Panorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua PortuguesaPanorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 
Introdução a Literatura
Introdução a LiteraturaIntrodução a Literatura
Introdução a Literatura
 
O negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileiraO negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileira
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Romantismo No Brasil
Romantismo No BrasilRomantismo No Brasil
Romantismo No Brasil
 
O realismo no Brasil
O realismo no BrasilO realismo no Brasil
O realismo no Brasil
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e Simbolismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Naturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdfNaturalismo pdf.pdf
Naturalismo pdf.pdf
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALCOMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
 

Semelhante a LITERATURA - REALISMO

Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.
Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.
Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.elenircardozo
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptxGoisTec
 
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Dafne Beatriz Santos
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Gabriel Alves
 
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Gabriel Alves
 
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIXPedro Lima
 
Quevedo; ruan pina humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digital
Quevedo; ruan pina   humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digitalQuevedo; ruan pina   humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digital
Quevedo; ruan pina humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digitalAcervo_DAC
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Silmara Braz
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Josi Motta
 
Realismo naturalismo 2018 versao final
Realismo naturalismo 2018 versao finalRealismo naturalismo 2018 versao final
Realismo naturalismo 2018 versao finalKarin Cristine
 
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilJose Arnaldo Silva
 

Semelhante a LITERATURA - REALISMO (20)

Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.
Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.
Realismo-e-Naturalimos-revisão- caracterizado o Romantismo.
 
Caderno do Estudante - Capítulo 19
Caderno do Estudante - Capítulo 19Caderno do Estudante - Capítulo 19
Caderno do Estudante - Capítulo 19
 
Ppt realismo (2)
Ppt realismo (2)Ppt realismo (2)
Ppt realismo (2)
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx
 
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo -
 
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
 
Realismo-naturalismo.ppt
Realismo-naturalismo.pptRealismo-naturalismo.ppt
Realismo-naturalismo.ppt
 
Realismo Português
Realismo PortuguêsRealismo Português
Realismo Português
 
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX
“OS VENCIDOS DA VIDA”: LITERATURA E PESSIMISMO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX
 
Quevedo; ruan pina humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digital
Quevedo; ruan pina   humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digitalQuevedo; ruan pina   humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digital
Quevedo; ruan pina humor como crítica da sociedade-do carnavalo ao digital
 
O realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literaturaO realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literatura
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016
 
Realismo em Portugal
Realismo em PortugalRealismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
Realismo naturalismo 2018 versao final
Realismo naturalismo 2018 versao finalRealismo naturalismo 2018 versao final
Realismo naturalismo 2018 versao final
 
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
 

Mais de Sônia Guedes

PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxPRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxSônia Guedes
 
Classes de Palavras 7 Ano.pptx
Classes de Palavras 7 Ano.pptxClasses de Palavras 7 Ano.pptx
Classes de Palavras 7 Ano.pptxSônia Guedes
 
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).ppt
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).pptTipos e mecanismos de coesao textual (1).ppt
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).pptSônia Guedes
 
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxPRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxSônia Guedes
 
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdf
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdfESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdf
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdfSônia Guedes
 
AULA 2 Morfologia.pdf
AULA 2 Morfologia.pdfAULA 2 Morfologia.pdf
AULA 2 Morfologia.pdfSônia Guedes
 
Sequência Didática _ Alfabético
Sequência Didática _ AlfabéticoSequência Didática _ Alfabético
Sequência Didática _ AlfabéticoSônia Guedes
 
A educação de jovens e adultos após 20
A educação de jovens e adultos após 20A educação de jovens e adultos após 20
A educação de jovens e adultos após 20Sônia Guedes
 
Literatura ( Sônia Guedes)
Literatura   ( Sônia Guedes)Literatura   ( Sônia Guedes)
Literatura ( Sônia Guedes)Sônia Guedes
 
Estudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsEstudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsSônia Guedes
 
O REALISMO NO BRASIL
 O REALISMO NO BRASIL O REALISMO NO BRASIL
O REALISMO NO BRASILSônia Guedes
 
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMOLITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMOSônia Guedes
 
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMO
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMOLITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMO
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMOSônia Guedes
 

Mais de Sônia Guedes (14)

PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxPRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
 
Classes de Palavras 7 Ano.pptx
Classes de Palavras 7 Ano.pptxClasses de Palavras 7 Ano.pptx
Classes de Palavras 7 Ano.pptx
 
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).ppt
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).pptTipos e mecanismos de coesao textual (1).ppt
Tipos e mecanismos de coesao textual (1).ppt
 
Coesão textual.ppt
Coesão textual.pptCoesão textual.ppt
Coesão textual.ppt
 
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptxPRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
PRIL_MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS.pptx
 
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdf
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdfESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdf
ESTUDO DIRIGIDO_MORFOLOGIA_PRIL 01.pdf
 
AULA 2 Morfologia.pdf
AULA 2 Morfologia.pdfAULA 2 Morfologia.pdf
AULA 2 Morfologia.pdf
 
Sequência Didática _ Alfabético
Sequência Didática _ AlfabéticoSequência Didática _ Alfabético
Sequência Didática _ Alfabético
 
A educação de jovens e adultos após 20
A educação de jovens e adultos após 20A educação de jovens e adultos após 20
A educação de jovens e adultos após 20
 
Literatura ( Sônia Guedes)
Literatura   ( Sônia Guedes)Literatura   ( Sônia Guedes)
Literatura ( Sônia Guedes)
 
Estudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsEstudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do Português
 
O REALISMO NO BRASIL
 O REALISMO NO BRASIL O REALISMO NO BRASIL
O REALISMO NO BRASIL
 
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMOLITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
LITERATURA - PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
 
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMO
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMOLITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMO
LITERATURA -HUMANISMO E CLASSICISMO
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

LITERATURA - REALISMO

  • 2. O filho de um pescador - 1884( Walter Langley)
  • 3.  Descreva a imagem que abre o capítulo sobre Realismo, tela do pintor inglês Walter Langley, conforme as orientações a seguir: a) Que tipo de emoção esse retrato pode desencadear em seu observador? Por quê? b) Que aspectos da imagem podem causar impacto no observador do quadro? c) Você diria que esse é um retrato idealizado de uma criança? Justifique sua resposta. ( vale nota) LEITURA DA IMAGEM
  • 4.   A Revolução Industrial muda a face da Europa.  Mudanças profundas no modo de produção, resultando no reordenação da economia mundial no séc.XIX.  Clima de otimismo, possibilidade de importantes reformas sociais e esperança de prosperidade econômica, técnica e científica. Mas...  A industrialização acarretou um efeito social contrário ao esperado: acentuou a distinção entre a burguesia e a classe trabalhadora (proletariado). Os trabalhadores, assalariados, foram empurrados em direção à pobreza.  Livro, p.107 CONTEXTO HISTÓRICO 1
  • 5.  Um paradoxo capitalista: desenvolvimento e miséria  Aumento da população da Europa: de 190 milhões para 460 milhões, cem anos mais tarde.  Declínio dos tipos de lavoura tradicional e aumento do uso de máquinas.  Êxodo dos camponeses do campo para as cidades em busca de emprego.  As grandes capitais, como Paris e Londres não foram capazes de absorver o crescimento populacional cada vez maior.  A pobreza crescia.  A mendicância e a prostituição resultaram como subprodutos indesejáveis dessa situação.  Assim, o avanço capitalista promove um agravamento dos problemas sociais. CONTEXTO HISTÓRICO 2
  • 6.
  • 7. Um mundo menor  As alterações trazidas pelo avanço tecnológico tiveram um efeito imediato na vida dos europeus: o mundo ficou menor. Como? • A invenção do telégrafo permitiu comunicações extremamente rápidas. • A substituição dos cavalos pelas máquinas movidas a vapor revolucionou o sistema de estradas de ferro. Nesse contexto, surgem novas doutrinas para explicar a organização capitalista ( Vide quadro no livro, pág. 108). CONTEXTO HISTÓRICO 3
  • 8.  REALISMO: a sociedade no centro da obra literária O REALISMO – Como estética literária- procura analisar a nova organização social e econômica, detectando sua causas e denunciando suas consequências  A realidade das máquinas, dos transportes e das novas teorias sociais tornava inviável a visão de mundo romântica.  Os artistas procuravam um novo parâmetro de interpretação da realidade. ASSIM SENDO... A objetividade ocupou o lugar do subjetivismo romântico e a valorização desmedida da emoção foi abandonada. Em lugar de tratar dos dramas individuais, o olhar realista focalizará a sociedade e os comportamentos coletivos.
  • 9.   “A literatura nova”- o realismo como nova expressão da arte.  Eça de Queirós ( escritor português) define o projeto literário da nova estética O projeto literário do REALISMO “O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. é a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que á de mau na nossa sociedade”. ( Eça de Queirós)
  • 10.   Representação da realidade que permita compreender a origem a origem de práticas e comportamentos sociais negativos. Objetivos que norteiam toda a literatura realista São como lentes através das quais os escritores Realistas observam a realidade. RAZÃO OBJETIVIDADE
  • 11.   O Realismo e o público ( reação de espanto: Madame Bovary; Memórias Póstumas de Brás Cubas -desqualificação dos autores realistas)  Racionalismo e objetividade( O subjetivismo é substituído por um olhar mais objetivo).  Contemporaneidade ( Interesse pela realidade presente ).  Materialismo (Procura a verdade na realidade concreta, material e não nos sentimentos e na imaginação).  A anatomia do caráter( flagrantes do que é típico, sistemático, recorrente)  O interesse coletivo e pauta (O retrato mais verdadeiro da sociedade da época : a opressão, a corrupção, as futilidades da elite,a vida após o casamento/adultério). A SOCIEDADE NO CENTRO DA OBRA LITERÁRIA Livro, págs. 108 a 111
  • 12. Há uma tentativa, por parte dos escritores realistas, de oferecer descrições – em suas obras - aparentemente isentas para que o leitor forme um juízo das cenas apresentadas. Como exemplo, temos um trecho do romance “O primo Basílio”, de Eça de Queirós. Nessa obra, o narrador dirige a atenção do leitor para os aspectos e comportamentos mais e negativos e ridículos da personagem D. Felicidade (vide livro didático, p.110). LINGUAGEM: A FORÇA DAS DESCRIÇÕES CRUÉIS
  • 14.
  • 15.   Nesse país não haviam começado as grandes transformações provocadas pelos processo de industrialização, porque a maior parte da população portuguesa concentrava-se no campo, que era a base da economia do país.  Em termos políticos, Portugal vive o período da Regeneração.  A alternância de conservadores e liberais no poder é outro fator que dificulta o progresso.  A discrepância entre a vida no campo(atraso e analfabetismo) e a vida na cidade(crescimento do comércio), contribui para tornar gritantes as desigualdades sociais. PORTUGAL: ATRASO E ESTAGNAÇÃO Tais condições políticas e econômicas favorecem o surgimento de uma literatura de denúncia social e observação crítica da realidade – São essas as características fundamentais do REALISMO em Portugal.
  • 16.
  • 17.  Realismo em Portugal -Um início movimentado e polêmico
  • 19.
  • 20.
  • 22. Antônio Feliciano de Castilho e Pinheiro Chagas
  • 23. Representação da Geração Conservadora, ou seja, Romântica
  • 24.  Antero de Quental e Teófilo Braga
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Grupos de intelectuais realistas portugueses que se denominaram Os vencidos da vida.
  • 31.  Antero de Quental: a “voz” da revolução Livro, pp.113, 114 O líder da Geração de 70. Merece um lugar de destaque entre os poetas portugueses, e é considerado, ao lado de Camões e Bocage, um dos três maiores sonetistas de língua portuguesa.
  • 32.  Em destaque, temos:  Ideal  Hino à razão  O palácio da Ventura  Na mão de Deus (Livro, pp. 115, 116) Alguns poemas de Antero de Quental
  • 33.
  • 34.
  • 35. Seu projeto literário era claro : “pintar a sociedade portuguesa.” Como escritor, José Maria Eça de Queirós (1845 -1900) dedicou boa parte de sua vida à realização de seu projeto : escrever sobre: As cenas da vida portuguesa O retrato cruel de uma sociedade hipócrita  Uma igreja corrompida – O Crime do Padre Amaro  O enfado da burguesia lisboeta – O Primo Basílio  O retrato impiedoso da aristocracia – Os Maias  Os últimos romances “A ilustre casa de Ramires” e “A cidade e as serras”. (Livro, p.118) EÇA DE QUEIRÓS e a destruição das ilusões românticas.