SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
NATURALISMO
LITERATURA
Prof. Adriana
Christinne
• O naturalismo surgiu na França em meados do século XIX com
a publicação da obra “Germinal” do escritor francês Émile Zola.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• O Naturalismo é a radicalização
do Realismo.
• Iniciou-se com a Escola de
Barbizon (1880) - essa nova
escola literária baseava-se na
observação fiel da realidade e na
experiência, mostrando que o
indivíduo é determinado pelo
ambiente e pela hereditariedade.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
CONTEXTO HISTÓRICO
O naturalismo surge numa época de extremo cientificismo e
descobertas em diversos campos do saber: o positivismo, de
Augusto Comte, o Evolucionismo de Darwin, a Psicologia, as
pesquisas antropológicas e avanços políticos: democracia,
liberalismo e socialismo.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
1881: Início do Naturalismo brasileiro com a publicação do livro
“O Mulato” de Aluísio de Azevedo;
1875: Início Naturalismo português na década com a publicação
da obra de “O Crime do Padre Amaro” (1875) de Eça de Queirós.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• O Naturalismo apresenta as mesmas características do
Realismo, porém acentuadas;
• A visão naturalista é essencialmente cientificista e determinista:
O ser humano age por instinto, não tem o poder de interferir em
seu destino por meio da razão e da vontade.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• O autor naturalista pretende, com suas obras, mostrar ao leitor
que o meio determina o comportamento das pessoas;
• Ao escritor naturalista, mais do que registrar o contexto em que
se desenvolvia a sociedade nesse momento, interessava
analisar o indivíduo de temperamento doentio.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• A principal característica do Naturalismo é o cientificismo
exagerado que transformou o homem e a sociedade em
objetos de experiências;
• Descrições minuciosas e linguagem simples;
• Preferência por temas como miséria, adultério, crimes,
problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas
patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões
sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público;
• Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma
vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes
problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
CARACTERÍSTICAS
• Romance experimental;
• Aspectos instintivos e biológicos;
• Determinismo: hereditariedade, a raça, o meio e a sociedade;
• Experimentalismo científico;
• Objetividade das Ciências Naturais;
• Patologia humana e social;
• Zoomorfização;
• Os marginalizados;
• O reducionismo e o esquematismo.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• Objetividade e Materialismo
• Cientificismo e Determinismo
• Positivismo e Darwinismo
• Linguagem simples e coloquial
• Descrições minuciosas
• Realidade e denúncia social
• Temas polêmicos
• Leis na natureza
• Paisagens rurais
• Instinto humano
• Homem como produto biológico
• Personagens marginalizados
• Negação dos aspectos românticos
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
REPRESENTANTE: BRASIL
• Aluísio de Azevedo: O Mulato; O Cortiço.
• Adolfo Caminha: Bom Crioulo.
• Inglês de Souza: Contos Amazônicos; O Missionário.
• Raul Pompéia: O Ateneu.
• Adherbal de Carvalho: A Noiva.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
NATURALISMO NO BRASIL
• No país, a tendência manifesta-se nas artes plásticas e na
literatura. Não há produção de textos para teatro, que se limita
a encenar peças francesas.
• Na literatura, em geral não há fronteiras nítidas entre textos
naturalistas e realistas. No entanto, o romance O Mulato
(1881), de Aluísio Azevedo (1857-1913), é considerado o
marco inicial do naturalismo no país.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
ALUÍSIO DE AZEVEDO
Aluísio Tancredo Belo de Azevedo (São Luis-
Ma 1857 / Buenos Aires 1913) teve vida
atribulada, escrevendo por necessidade,
produzindo romances e contribuindo em vários
jornais. Foi boêmio. Mais tarde foi diplomata e
serviu na Espanha, Itália, Japão e Argentina.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
Escreveu e divulgou seus trabalhos através da imprensa para
atender a massa popular. Introduziu o Naturalismo no Brasil com
"O mulato". Também com ele surge o romance social. Sua obra
contém uma boa dose de pessimismo, ausência de
sentimentalidade.
Obras: "O mulato", "Casa de Pensão", "O cortiço", "Uma lágrima
de mulher", "Memória de um condenado", "O coruja", "O
esqueleto", "A mortalha de Alzira", "Os demônios".
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
JÚLIO CESAR
Júlio Cesar Ribeiro (Sabará MG 1845 - Santos
1890) Foi professor e jornalista. Era orgulhoso e
violento, porém muito culto. Conhecia
profundamente a gramática inglesa, aplicando-a
à língua portuguesa. Foi abolicionista e
republicano. Sua obra mais importante foi "A
carne" que é muito pobre e vazia, fugindo
tremendamente da proposição de Zola. Ele quer
provar a superioridade do instinto sobre a
intelectualidade (Lenita, moça fina, muito culta ,
deixa-se dominar por Barbosa, um grosseiro,
apesar de muito experimente).
Obras: "A carne", "O Pe.Belchior da ponte",
"Cartas Sertanejas".
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
INGLÊS DE SOUZA
Herculano Marcos Inglês de Souza (Óbidos-Pa
1853 / Rio de Janeiro 1918) Formado em Direito,
exerceu a advocacia e foi bom romancista. Sua
obra mais importante foi "O missionário".
Aproxima-se bastante de Zola. Mostra o caráter
exterior das pessoas.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
"O missionário" é um livro que entontece, embriaga e farta como
uma bebida forte do Amazonas (Araripe Júnior). Neste livro o
autor narra um missionário que combate toda a espécie de mal,
porém, aos poucos, deixa-se levar por Clarinha com quem passa
a conviver mais tarde.
Obras: "O missionário", "O coronel Sangrando", "Cenas da vida
Amazônica", "O calculista".
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
ADOLFO CAMINHA
Adolfo Ferreira Caminha (Aracati CE 1867- Rio
1897) Foi marinheiro. Contribuiu para a literatura
brasileira com "A normalista". Escreveu sobre
problemas sexuais. "A normalista é a história de
um incesto entre Maria do Carmo e seu padrinho
João da Mata.
Obras: "A normalista", "Bom crioulo", "A tentação",
"Judith", "Lágrimas de um crente", "No país dos
Ianques".
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
DOMINGOS OLÍMPIO BRAGA
Domingos Olímpio Braga Cavalcanti (Sobral
CE 1850 – Rio de Janeiro 1906) Formado em
Direito em Recife, exerce atividade jornalística.
Foi republicano e promotor em Sobral. Funda
a revista: "Os anais". Sua principal obra é
"Luzia Homem". Ele é um dos últimos autores
do Naturalismo. O livro "Luzia-Homem"
focaliza o linguajar nordestino.
Obras: "Luzia-homem","O Almirante". Quase
toda a obra deste autor permanece inédita.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
ESCRITORES NATURALISTA PORTUGUESES
• Eça de Queirós (1845-1900): “O Mistério da Estrada de Sintra”
(1970), “O Crime do Padre Amaro” (1875) e “A Tragédia da Rua
das Flores” (1877).
• Francisco Teixeira de Queirós (1848-1919): “Os Meus
Primeiros Contos” (1876), “Amor Divino” (1877) e “Os Noivos”
(1879)
• Júlio Lourenço Pinto (1842-1907): Margarida (1879), Vida
Atribulada (1880) e “Esboços do Natural” (1882).
• Abel Botelho (1854-1917): “Claudina” (1890) “O Barão De
Lavos” (1891), “Os Vencidos Da Vida” (1892)
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
EÇA DE QUEIRÓS
• José Maria de Eça de Queirós nasceu no dia
25 de novembro de 1845 em Póvoa do Varzim,
cidade localizada no norte de Portugal.
• Era filho do brasileiro José Maria Teixeira de
Queiroz e da portuguesa Carolina Augusta
Pereira de Eça.
• Passou grande parte de sua infância na
cidade de Aveiro aos cuidados de sua avó.
Mais tarde, foi morar no Porto a fim de estudar
no Colégio Interno da Lapa, no qual se formou
em 1861.
• Seguiu os passos de seu pai (Magistrado e
Par do Reino) e foi estudar Direito na
Universidade de Coimbra, graduando-se em
1866.
• Chegou a exercer a profissão de advogado e,
mais tarde, de jornalista na cidade de Lisboa.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
1ª fase – Romântica (Prosas Bárbaras): temas e idealizações
Românticas, descrições já Realistas e estilo de feições
Simbolistas.
2ª fase – Realista (O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio,
Os Maias): romance de costumes, com a análise objetiva e
crítica da sociedade.
3ª fase - Realista de Transição (A Ilustre Casa de Ramires, A
Cidade e as Serras, Últimas Páginas): moderação no sarcasmo
e na ironia, sentimento mais afetivo em relação à Portugal.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
Alguns membros
da chamada
“Geração de
70″(1870). Eça é o
2º a contar da
direita para a
esquerda.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
“A revolução é um facto permanente, porque é manifestação concreta
da lei natural de transformação constante, e uma teoria jurídica, pois
obedece a um ideal, a uma ideia. É uma influência proudhoniana. O
espírito revolucionário tem tendência a invadir todas as sociedades
modernas, afirmando-se nas áreas científica, política e social. A
revolução constitui uma forma, um mecanismo, um sistema, que
também se preocupa com o princípio estético. O espírito da revolução
procura o verdadeiro na ciência, o justo na consciência e o belo na
arte.”
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
• O Naturalismo em Portugal tem início na década de 1875 com
a publicação da obra de “O Crime do Padre Amaro” (1875) de
Eça de Queirós.
• Embora ele seja mais citado como escritor realista, a obra de
Eça abrange diversas características do naturalismo.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
REALISMO X NATURALISMO
REALISMO NATURALISMO
Romance documental,
apoiado na observação e na
análise.
Romance experimental,
apoiado na experimen-
tação científica.
Acumula documentos,
fotografa a realidade, para
dar impressão de vida real.
Imagina experiências que
remetem a conclusões, que
seriam impossíveis
Arte desinteressada,
impassibilidade.
Arte engajada, de
denúncia, de indagações
políticas e sociais.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
Seleciona os temas, tem
aspirações estéticas, busca
o belo.
Detém-se nos aspectos
mais torpes e degradantes.
Reproduz a realidade
exterior, bem como a
interior, através da análise
psicológica.
Centra-se em aspectos
exteriores; atos, gestos,
ambientes.
Volta-se para a psicologia,
para o indivíduo.
Prefere a biologia, a pa-
tologia, centra-se mais no
social.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
É indireto na interpretação,
o leitor tira suas conclusões.
Expõe conclusões, cabe ao
leitor discuti-las.
Grande preocupação com o
estilo.
O estilo está em segundo
plano, primeiro, a denúncia.
Retrata a crítica às classes
dominantes, a alta
burguesia urbana
Espelha-se nas camadas
inferiores, o proletariado, os
marginais.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne
Entrada da
Universidade de
Coimbra, com um
jardim que hoje já
não existe.
LITERATURA
Prof. Adriana Christinne

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

O contexto do Realismo
O contexto do Realismo O contexto do Realismo
O contexto do Realismo
 
O Realismo no Brasil
O Realismo no BrasilO Realismo no Brasil
O Realismo no Brasil
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
O realismo no Brasil
O realismo no BrasilO realismo no Brasil
O realismo no Brasil
 
Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
Romantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo CompletoRomantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
Romantismo - As 3 gerações - Resumo Completo
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Quinhentismo
Quinhentismo Quinhentismo
Quinhentismo
 
Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
 
Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Parnasianismo'
Parnasianismo'Parnasianismo'
Parnasianismo'
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Slide realismo
Slide realismoSlide realismo
Slide realismo
 
Realismo e Naturalismo
Realismo  e NaturalismoRealismo  e Naturalismo
Realismo e Naturalismo
 
Modernismo brasileiro 1ª geração
Modernismo brasileiro 1ª geraçãoModernismo brasileiro 1ª geração
Modernismo brasileiro 1ª geração
 

Semelhante a Naturalismo na Literatura

Realismo naturalismo
Realismo   naturalismoRealismo   naturalismo
Realismo naturalismonagelaviana
 
Trabalho portugues realismo naturalismo
Trabalho portugues realismo naturalismoTrabalho portugues realismo naturalismo
Trabalho portugues realismo naturalismoLuizBraz9
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).pptANDRESSASILVADESOUSA
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptAliceEmanuelladeOliv
 
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.pptrealismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.pptCarlos100coliCoimbra
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptLeandroBolivar1
 
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
Slide realismo  naturalismo 09 ago 13Slide realismo  naturalismo 09 ago 13
Slide realismo naturalismo 09 ago 13Ajudar Pessoas
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Josi Motta
 
a cultura da gare.realismo.ppt
a cultura da gare.realismo.ppta cultura da gare.realismo.ppt
a cultura da gare.realismo.pptPatrícia Alves
 
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilJose Arnaldo Silva
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
 

Semelhante a Naturalismo na Literatura (20)

Naturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e portuguêsNaturalismo brasileiro e português
Naturalismo brasileiro e português
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Realismo - Naturalismo
Realismo - NaturalismoRealismo - Naturalismo
Realismo - Naturalismo
 
Realismo naturalismo
Realismo   naturalismoRealismo   naturalismo
Realismo naturalismo
 
Trabalho portugues realismo naturalismo
Trabalho portugues realismo naturalismoTrabalho portugues realismo naturalismo
Trabalho portugues realismo naturalismo
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie (1).ppt
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
 
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.pptrealismo-naturalismo resumo slides.ppt
realismo-naturalismo resumo slides.ppt
 
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.pptrealismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
realismo-naturalismo-2c2aa-sc3a9rie.ppt
 
Realismo e naturalismo
Realismo e naturalismoRealismo e naturalismo
Realismo e naturalismo
 
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
Slide realismo  naturalismo 09 ago 13Slide realismo  naturalismo 09 ago 13
Slide realismo naturalismo 09 ago 13
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo Português
Realismo PortuguêsRealismo Português
Realismo Português
 
2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro
 
Segundo leila
Segundo leilaSegundo leila
Segundo leila
 
Romantismo,realismo
Romantismo,realismoRomantismo,realismo
Romantismo,realismo
 
a cultura da gare.realismo.ppt
a cultura da gare.realismo.ppta cultura da gare.realismo.ppt
a cultura da gare.realismo.ppt
 
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
 

Mais de Sil Queiroz

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptx
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptxPROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptx
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptxSil Queiroz
 
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptx
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptxMeios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptx
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptxSil Queiroz
 
tipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxtipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxSil Queiroz
 
Trabalho de português 2.pptx
Trabalho de português 2.pptxTrabalho de português 2.pptx
Trabalho de português 2.pptxSil Queiroz
 
arcadismo pdf.pdf
arcadismo pdf.pdfarcadismo pdf.pdf
arcadismo pdf.pdfSil Queiroz
 
tipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxtipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxSil Queiroz
 
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdf
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdfclasses-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdf
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdfSil Queiroz
 
229664166-Barroco-slide-ppt.ppt
229664166-Barroco-slide-ppt.ppt229664166-Barroco-slide-ppt.ppt
229664166-Barroco-slide-ppt.pptSil Queiroz
 
PLANEJAMENTO 2º E 3º BIMESTRE.pdf
PLANEJAMENTO  2º E 3º BIMESTRE.pdfPLANEJAMENTO  2º E 3º BIMESTRE.pdf
PLANEJAMENTO 2º E 3º BIMESTRE.pdfSil Queiroz
 
06.9.rezende,flavio nova gestaopublica
06.9.rezende,flavio nova gestaopublica06.9.rezende,flavio nova gestaopublica
06.9.rezende,flavio nova gestaopublicaSil Queiroz
 

Mais de Sil Queiroz (11)

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptx
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptxPROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptx
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS - CNG.pptx
 
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptx
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptxMeios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptx
Meios de comunicação atual.pptx Cristovao,Ana Vitoria,Luis.pptx
 
tipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxtipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptx
 
Trabalho de português 2.pptx
Trabalho de português 2.pptxTrabalho de português 2.pptx
Trabalho de português 2.pptx
 
arcadismo pdf.pdf
arcadismo pdf.pdfarcadismo pdf.pdf
arcadismo pdf.pdf
 
tipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptxtipos de sujeito.pptx
tipos de sujeito.pptx
 
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdf
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdfclasses-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdf
classes-gramaticais-111118200509-phpapp01.pdf
 
229664166-Barroco-slide-ppt.ppt
229664166-Barroco-slide-ppt.ppt229664166-Barroco-slide-ppt.ppt
229664166-Barroco-slide-ppt.ppt
 
PLANEJAMENTO 2º E 3º BIMESTRE.pdf
PLANEJAMENTO  2º E 3º BIMESTRE.pdfPLANEJAMENTO  2º E 3º BIMESTRE.pdf
PLANEJAMENTO 2º E 3º BIMESTRE.pdf
 
NN.ppt
NN.pptNN.ppt
NN.ppt
 
06.9.rezende,flavio nova gestaopublica
06.9.rezende,flavio nova gestaopublica06.9.rezende,flavio nova gestaopublica
06.9.rezende,flavio nova gestaopublica
 

Último

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 

Último (20)

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 

Naturalismo na Literatura

  • 2. • O naturalismo surgiu na França em meados do século XIX com a publicação da obra “Germinal” do escritor francês Émile Zola. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 3. • O Naturalismo é a radicalização do Realismo. • Iniciou-se com a Escola de Barbizon (1880) - essa nova escola literária baseava-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO O naturalismo surge numa época de extremo cientificismo e descobertas em diversos campos do saber: o positivismo, de Augusto Comte, o Evolucionismo de Darwin, a Psicologia, as pesquisas antropológicas e avanços políticos: democracia, liberalismo e socialismo. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 5. 1881: Início do Naturalismo brasileiro com a publicação do livro “O Mulato” de Aluísio de Azevedo; 1875: Início Naturalismo português na década com a publicação da obra de “O Crime do Padre Amaro” (1875) de Eça de Queirós. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 6. • O Naturalismo apresenta as mesmas características do Realismo, porém acentuadas; • A visão naturalista é essencialmente cientificista e determinista: O ser humano age por instinto, não tem o poder de interferir em seu destino por meio da razão e da vontade. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 7. • O autor naturalista pretende, com suas obras, mostrar ao leitor que o meio determina o comportamento das pessoas; • Ao escritor naturalista, mais do que registrar o contexto em que se desenvolvia a sociedade nesse momento, interessava analisar o indivíduo de temperamento doentio. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 8. • A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências; • Descrições minuciosas e linguagem simples; • Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público; • Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 9. CARACTERÍSTICAS • Romance experimental; • Aspectos instintivos e biológicos; • Determinismo: hereditariedade, a raça, o meio e a sociedade; • Experimentalismo científico; • Objetividade das Ciências Naturais; • Patologia humana e social; • Zoomorfização; • Os marginalizados; • O reducionismo e o esquematismo. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 10. • Objetividade e Materialismo • Cientificismo e Determinismo • Positivismo e Darwinismo • Linguagem simples e coloquial • Descrições minuciosas • Realidade e denúncia social • Temas polêmicos • Leis na natureza • Paisagens rurais • Instinto humano • Homem como produto biológico • Personagens marginalizados • Negação dos aspectos românticos LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 11. REPRESENTANTE: BRASIL • Aluísio de Azevedo: O Mulato; O Cortiço. • Adolfo Caminha: Bom Crioulo. • Inglês de Souza: Contos Amazônicos; O Missionário. • Raul Pompéia: O Ateneu. • Adherbal de Carvalho: A Noiva. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 12. NATURALISMO NO BRASIL • No país, a tendência manifesta-se nas artes plásticas e na literatura. Não há produção de textos para teatro, que se limita a encenar peças francesas. • Na literatura, em geral não há fronteiras nítidas entre textos naturalistas e realistas. No entanto, o romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo (1857-1913), é considerado o marco inicial do naturalismo no país. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 13. ALUÍSIO DE AZEVEDO Aluísio Tancredo Belo de Azevedo (São Luis- Ma 1857 / Buenos Aires 1913) teve vida atribulada, escrevendo por necessidade, produzindo romances e contribuindo em vários jornais. Foi boêmio. Mais tarde foi diplomata e serviu na Espanha, Itália, Japão e Argentina. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 14. Escreveu e divulgou seus trabalhos através da imprensa para atender a massa popular. Introduziu o Naturalismo no Brasil com "O mulato". Também com ele surge o romance social. Sua obra contém uma boa dose de pessimismo, ausência de sentimentalidade. Obras: "O mulato", "Casa de Pensão", "O cortiço", "Uma lágrima de mulher", "Memória de um condenado", "O coruja", "O esqueleto", "A mortalha de Alzira", "Os demônios". LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 15. JÚLIO CESAR Júlio Cesar Ribeiro (Sabará MG 1845 - Santos 1890) Foi professor e jornalista. Era orgulhoso e violento, porém muito culto. Conhecia profundamente a gramática inglesa, aplicando-a à língua portuguesa. Foi abolicionista e republicano. Sua obra mais importante foi "A carne" que é muito pobre e vazia, fugindo tremendamente da proposição de Zola. Ele quer provar a superioridade do instinto sobre a intelectualidade (Lenita, moça fina, muito culta , deixa-se dominar por Barbosa, um grosseiro, apesar de muito experimente). Obras: "A carne", "O Pe.Belchior da ponte", "Cartas Sertanejas". LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 16. INGLÊS DE SOUZA Herculano Marcos Inglês de Souza (Óbidos-Pa 1853 / Rio de Janeiro 1918) Formado em Direito, exerceu a advocacia e foi bom romancista. Sua obra mais importante foi "O missionário". Aproxima-se bastante de Zola. Mostra o caráter exterior das pessoas. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 17. "O missionário" é um livro que entontece, embriaga e farta como uma bebida forte do Amazonas (Araripe Júnior). Neste livro o autor narra um missionário que combate toda a espécie de mal, porém, aos poucos, deixa-se levar por Clarinha com quem passa a conviver mais tarde. Obras: "O missionário", "O coronel Sangrando", "Cenas da vida Amazônica", "O calculista". LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 18. ADOLFO CAMINHA Adolfo Ferreira Caminha (Aracati CE 1867- Rio 1897) Foi marinheiro. Contribuiu para a literatura brasileira com "A normalista". Escreveu sobre problemas sexuais. "A normalista é a história de um incesto entre Maria do Carmo e seu padrinho João da Mata. Obras: "A normalista", "Bom crioulo", "A tentação", "Judith", "Lágrimas de um crente", "No país dos Ianques". LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 19. DOMINGOS OLÍMPIO BRAGA Domingos Olímpio Braga Cavalcanti (Sobral CE 1850 – Rio de Janeiro 1906) Formado em Direito em Recife, exerce atividade jornalística. Foi republicano e promotor em Sobral. Funda a revista: "Os anais". Sua principal obra é "Luzia Homem". Ele é um dos últimos autores do Naturalismo. O livro "Luzia-Homem" focaliza o linguajar nordestino. Obras: "Luzia-homem","O Almirante". Quase toda a obra deste autor permanece inédita. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 20. ESCRITORES NATURALISTA PORTUGUESES • Eça de Queirós (1845-1900): “O Mistério da Estrada de Sintra” (1970), “O Crime do Padre Amaro” (1875) e “A Tragédia da Rua das Flores” (1877). • Francisco Teixeira de Queirós (1848-1919): “Os Meus Primeiros Contos” (1876), “Amor Divino” (1877) e “Os Noivos” (1879) • Júlio Lourenço Pinto (1842-1907): Margarida (1879), Vida Atribulada (1880) e “Esboços do Natural” (1882). • Abel Botelho (1854-1917): “Claudina” (1890) “O Barão De Lavos” (1891), “Os Vencidos Da Vida” (1892) LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 21. EÇA DE QUEIRÓS • José Maria de Eça de Queirós nasceu no dia 25 de novembro de 1845 em Póvoa do Varzim, cidade localizada no norte de Portugal. • Era filho do brasileiro José Maria Teixeira de Queiroz e da portuguesa Carolina Augusta Pereira de Eça. • Passou grande parte de sua infância na cidade de Aveiro aos cuidados de sua avó. Mais tarde, foi morar no Porto a fim de estudar no Colégio Interno da Lapa, no qual se formou em 1861. • Seguiu os passos de seu pai (Magistrado e Par do Reino) e foi estudar Direito na Universidade de Coimbra, graduando-se em 1866. • Chegou a exercer a profissão de advogado e, mais tarde, de jornalista na cidade de Lisboa. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 22. 1ª fase – Romântica (Prosas Bárbaras): temas e idealizações Românticas, descrições já Realistas e estilo de feições Simbolistas. 2ª fase – Realista (O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias): romance de costumes, com a análise objetiva e crítica da sociedade. 3ª fase - Realista de Transição (A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras, Últimas Páginas): moderação no sarcasmo e na ironia, sentimento mais afetivo em relação à Portugal. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 24. Alguns membros da chamada “Geração de 70″(1870). Eça é o 2º a contar da direita para a esquerda. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 25. “A revolução é um facto permanente, porque é manifestação concreta da lei natural de transformação constante, e uma teoria jurídica, pois obedece a um ideal, a uma ideia. É uma influência proudhoniana. O espírito revolucionário tem tendência a invadir todas as sociedades modernas, afirmando-se nas áreas científica, política e social. A revolução constitui uma forma, um mecanismo, um sistema, que também se preocupa com o princípio estético. O espírito da revolução procura o verdadeiro na ciência, o justo na consciência e o belo na arte.” LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 26. • O Naturalismo em Portugal tem início na década de 1875 com a publicação da obra de “O Crime do Padre Amaro” (1875) de Eça de Queirós. • Embora ele seja mais citado como escritor realista, a obra de Eça abrange diversas características do naturalismo. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 27. REALISMO X NATURALISMO REALISMO NATURALISMO Romance documental, apoiado na observação e na análise. Romance experimental, apoiado na experimen- tação científica. Acumula documentos, fotografa a realidade, para dar impressão de vida real. Imagina experiências que remetem a conclusões, que seriam impossíveis Arte desinteressada, impassibilidade. Arte engajada, de denúncia, de indagações políticas e sociais. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 28. Seleciona os temas, tem aspirações estéticas, busca o belo. Detém-se nos aspectos mais torpes e degradantes. Reproduz a realidade exterior, bem como a interior, através da análise psicológica. Centra-se em aspectos exteriores; atos, gestos, ambientes. Volta-se para a psicologia, para o indivíduo. Prefere a biologia, a pa- tologia, centra-se mais no social. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 29. É indireto na interpretação, o leitor tira suas conclusões. Expõe conclusões, cabe ao leitor discuti-las. Grande preocupação com o estilo. O estilo está em segundo plano, primeiro, a denúncia. Retrata a crítica às classes dominantes, a alta burguesia urbana Espelha-se nas camadas inferiores, o proletariado, os marginais. LITERATURA Prof. Adriana Christinne
  • 30. Entrada da Universidade de Coimbra, com um jardim que hoje já não existe. LITERATURA Prof. Adriana Christinne