1. CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
• Interconsulta da Nefrologia:
• Idosa Internada na clínica cirúrgica devido a icterícia
colestática é submetida a CPRe e TC de abdome com
contraste evolui com piora da função renal( creat de
1.5mg/dl para 3mg/dl).
• Paciente com antecedente de hipertensão arterial,
cardiopatia com implante de marcapasso, em uso
furosemida ,carvedilol ,losartan e aldactone .
• Evoluiu com anúria ,hiperpotassemia e indicada HD.
• Na avaliação da nefrologia para segunda HD a
paciente apresentava –se hipotensa PA= 70x40mmHg
taquipneica, estase jugular a 90graus . A ausculta
pulmonar era normal. As bulhas eram normofonéticas e
havia sopro sistólico em foco mitral, com FC=82bpm. O
fígado era palpável e doloroso além de edema de mmii.
2. CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
• Interconsulta da Nefrologia:
• O ecocardiograma mostrava insuficiência mitral,
hipertensão pulmonar, aumento de ventrículo direito
e fração de ejeção normal .
• Foi retirado o carvedilol. Losartan e aldactone já
haviam sido suspensos devido hiperpotassemia.
• Após segunda sessão de diálise paciente voltou a
urinar e gradativamente recuperou a função renal
voltando ao patamar anterior (creat=1.5mg/dl)
• Foi iniciada tratamento antibiótico devido supeita
de pneumonia hospitalar e continua internada na
CM para compensação da IC direita
4. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
• Em 2004 a “National Heart Lung and Blood Institute”
definiu a SCR como a condição na qual a terapia
para aliviar os sintomas de congestão na ICC é
limitada pelo declínio da função renal manifestada
pela redução da TFG.
• A prevalência de IR moderada a severa
( TFG<60ml/mim) ocorre em 30 a 60% dos pacientes
com ICC.
• A redução da TFG está associada ao aumento da
mortalidade.
• Durante o tratamento os pacientes podem piorar a
TFG prenchendo critério para o diagnótico de SCR. .
5. SÍNDROMESÍNDROME
CARDIORRENAL (SCR)CARDIORRENAL (SCR)
• SCR tipo 1: Piora aguda ou IC aguda causando LRA;
• SCR tipo 2: IC crônica causando progressiva lesão
renal crônica;
• SCR tipo 3: Prejuízo primário de função renal abrupto
por glomerulonefrite ou isquemia renal causando
disfunção cardíaca aguda;
• SCR tipo 4: Doença renal crônica contribui para o
aparecimento de disfunção cardíaca que pode ser
manifestada por doença coronariana, IC ou
arritmia;
• SCR tipo 5: Doenças agudas ou crônicas como
sepse ou diabetes causando tanto disfunção renal
como cardíaca.
6. Definição da IRADefinição da IRA
• Qualquer um dos seguintes:
o Aumento da creatinina maior que 0,3 mg/dl
(26,5 µmol/l) em 48 h
o Aumento da creatinina maior que 1,5 vezes o
valor basal conhecido ou que se presume ter
ocorrido dentro de 7 dias anteriores
o Volume urinário menor que
0,5 ml/Kg/h durante 6 horas
KIDNEY INTERNATIONAL SUPPLEMENTS(2012) 2 8-115
10. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
11.
12. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
13. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
14. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
15. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
16. DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2
• Uso da variação da creatinina sérica .
• CUIDADO = Creat baixa em idosos e muito
consumidos.
• Uso de fórmulas de TFG quando a creatinina É
ESTAVEL.
• Procurar definir se é IRA ou IRC (sedimento,
proteinúria, US).
• Relação de U/Creat = pré renal
• Na < 25 = pré renal
17. TratamentoTratamento
• Melhora da função cardíaca : evidencias sugerem
melhora da função renal com aparelhos de
ressincronização cardíaca e aparelhos de assistência
deVE .
• Diuréticos :
• Piora da creat= redução da perfusão renal
• Mantem a mesma creat= manutenção do DC
• Melhorada creat= redução da pressão venosa renal e
intra-abdominal.
• Estudo ESCAPE - > hemoconcentração > creat
• Colégio Americano de Cardiologia 2013 recomenda
uso de diurético para reduzir a pressão venosa jugular e
edema periférico a despeito de piora assintomática da
função renal ou queda da PA.
18. TratamentoTratamento
• Antagonismo do SRAA: é sabido que tais agentes
melhoram a sintomatologia, reduzem hospitalização e
aumentam sobrevida.
• No início piora a TFG e a longo prazo melhora.
• Está relacionado a dose .
• Risco de piora da TFG é pior na IRC onde há risco de
hiperpotassemia= MONITORIZAR .
• Vasodilatadores: estudo ADHERE com 100.00 pacientes
piorada TFG com nitroglicerina e nesitiride(peptideo
natriuretico B que estimula oGMPc e causa
vasodilatação). Com esta ultima droga ocorreu o
mesmo nos estudos ASCEND- HF e ROSE.
19. TratamentoTratamento
• DROGAS INOTRÓPICAS : Dobuta, dopamina,
milrinone= curto prazo no choque cardiogenico,
digoxina está associada a >mortalidade.
• Embora a dopamina possa aumentar o fluxo renal
por reduzir a pressão venosa renal dados suportam
( DAD-HF trial , ROSE) que tais potenciais benefcíos
são limitados .
• ULTRAFILTRAÇÃO: embora possa ser útil na ICC
descompensada não responsiva a diuréticos,
evidências disponíveis NÃO recomendam UF como
terapia de primeira linha .Em 2009 oGuideline do
Colégio Americano diz que É Razoável usar UF em
congestão refratária.
CRS Type 1 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 1 cardiorenal syndrome (CRS) or “acute CRS” (abrupt worsening of cardiac function, e.g., acute cardiogenic shock or acute decompensation of chronic heart failure) leading to kidney injury. ACE = angiotensin-converting enzyme; ANP = atrial natriuretic peptide; BNP = B-type natriuretic peptide; CO = cardiac output; GFR = glomerular filtration rate; KIM = kidney injury molecule; N-GAL = neutrophil gelatinase-associated lipocalin; RAA = renin angiotensin aldosterone. Figure illustration by Rob Flewell.
CRS Type 2 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 2 cardiorenal syndrome (CRS) or “chronic CRS” (chronic abnormalities in cardiac function, e.g., chronic heart failure) causing progressive chronic kidney disease (CKD). Figure illustration by Rob Flewell. LVH = left ventricular hypertrophy; RAA = renin angiotensin aldosterone.
CRS Type 3 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 3 CRS or “acute renocardiac syndrome” (abrupt worsening of renal function, e.g., acute kidney failure or glomerulonephritis) causing acute cardiac disorder (e.g., heart failure, arrhythmia, pulmonary edema). MPO = myeloperoxidase; other abbreviations as in Figure 1. Figure illustration by Rob Flewell.
CRS Type 4 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 4 cardiorenal syndrome (CRS) or “chronic renocardiac syndrome” (chronic kidney disease [CKD], e.g., chronic glomerular disease, contributing to decreased cardiac function, cardiac hypertrophy, or increased risk of adverse cardiovascular events). BMI = body mass index; EPO = erythropoietin; LDL = low-density lipoprotein. Figure illustration by Rob Flewell.
CRS Type 5 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 5 cardiorenal syndrome (CRS) or “secondary CRS” (systemic condition, e.g., diabetes mellitus, sepsis, causing both cardiac and renal dysfunction). LPS = lipopolysaccharide (endotoxin); RVR = renal vascular resistance. Figure illustration by Rob Flewell.