SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
• Interconsulta da Nefrologia:
• Idosa Internada na clínica cirúrgica devido a icterícia
colestática é submetida a CPRe e TC de abdome com
contraste evolui com piora da função renal( creat de
1.5mg/dl para 3mg/dl).
• Paciente com antecedente de hipertensão arterial,
cardiopatia com implante de marcapasso, em uso
furosemida ,carvedilol ,losartan e aldactone .
• Evoluiu com anúria ,hiperpotassemia e indicada HD.
• Na avaliação da nefrologia para segunda HD a
paciente apresentava –se hipotensa PA= 70x40mmHg
taquipneica, estase jugular a 90graus . A ausculta
pulmonar era normal. As bulhas eram normofonéticas e
havia sopro sistólico em foco mitral, com FC=82bpm. O
fígado era palpável e doloroso além de edema de mmii.
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
• Interconsulta da Nefrologia:
• O ecocardiograma mostrava insuficiência mitral,
hipertensão pulmonar, aumento de ventrículo direito
e fração de ejeção normal .
• Foi retirado o carvedilol. Losartan e aldactone já
haviam sido suspensos devido hiperpotassemia.
• Após segunda sessão de diálise paciente voltou a
urinar e gradativamente recuperou a função renal
voltando ao patamar anterior (creat=1.5mg/dl)
• Foi iniciada tratamento antibiótico devido supeita
de pneumonia hospitalar e continua internada na
CM para compensação da IC direita
SÍNDROMESÍNDROME
CARDIORRENALCARDIORRENAL
( SCR)( SCR)
DRA RUBIA RETTORI
UNILUS
2017
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
• Em 2004 a “National Heart Lung and Blood Institute”
definiu a SCR como a condição na qual a terapia
para aliviar os sintomas de congestão na ICC é
limitada pelo declínio da função renal manifestada
pela redução da TFG.
• A prevalência de IR moderada a severa
( TFG<60ml/mim) ocorre em 30 a 60% dos pacientes
com ICC.
• A redução da TFG está associada ao aumento da
mortalidade.
• Durante o tratamento os pacientes podem piorar a
TFG prenchendo critério para o diagnótico de SCR. .
SÍNDROMESÍNDROME
CARDIORRENAL (SCR)CARDIORRENAL (SCR)
• SCR tipo 1: Piora aguda ou IC aguda causando LRA;
• SCR tipo 2: IC crônica causando progressiva lesão
renal crônica;
• SCR tipo 3: Prejuízo primário de função renal abrupto
por glomerulonefrite ou isquemia renal causando
disfunção cardíaca aguda;
• SCR tipo 4: Doença renal crônica contribui para o
aparecimento de disfunção cardíaca que pode ser
manifestada por doença coronariana, IC ou
arritmia;
• SCR tipo 5: Doenças agudas ou crônicas como
sepse ou diabetes causando tanto disfunção renal
como cardíaca.
Definição da IRADefinição da IRA
• Qualquer um dos seguintes:
o Aumento da creatinina maior que 0,3 mg/dl
(26,5 µmol/l) em 48 h
o Aumento da creatinina maior que 1,5 vezes o
valor basal conhecido ou que se presume ter
ocorrido dentro de 7 dias anteriores
o Volume urinário menor que
0,5 ml/Kg/h durante 6 horas
KIDNEY INTERNATIONAL SUPPLEMENTS(2012) 2 8-115
Classificação da IRAClassificação da IRA
KIDNEY INTERNATIONAL
SUPPLEMENTS(2012) 2 8-115
FISIOPATOLOGIA DAFISIOPATOLOGIA DA
SCRSCR
TIPO 1
TIPO 2
TIPO 3
TIPO 4
TIPO 5
Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539
American College of Cardiology Foundation
DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2
• Uso da variação da creatinina sérica .
• CUIDADO = Creat baixa em idosos e muito
consumidos.
• Uso de fórmulas de TFG quando a creatinina É
ESTAVEL.
• Procurar definir se é IRA ou IRC (sedimento,
proteinúria, US).
• Relação de U/Creat = pré renal
• Na < 25 = pré renal
TratamentoTratamento
• Melhora da função cardíaca : evidencias sugerem
melhora da função renal com aparelhos de
ressincronização cardíaca e aparelhos de assistência
deVE .
• Diuréticos :
• Piora da creat= redução da perfusão renal
• Mantem a mesma creat= manutenção do DC
• Melhorada creat= redução da pressão venosa renal e
intra-abdominal.
• Estudo ESCAPE - > hemoconcentração > creat
• Colégio Americano de Cardiologia 2013 recomenda
uso de diurético para reduzir a pressão venosa jugular e
edema periférico a despeito de piora assintomática da
função renal ou queda da PA.
TratamentoTratamento
• Antagonismo do SRAA: é sabido que tais agentes
melhoram a sintomatologia, reduzem hospitalização e
aumentam sobrevida.
• No início piora a TFG e a longo prazo melhora.
• Está relacionado a dose .
• Risco de piora da TFG é pior na IRC onde há risco de
hiperpotassemia= MONITORIZAR .
• Vasodilatadores: estudo ADHERE com 100.00 pacientes
piorada TFG com nitroglicerina e nesitiride(peptideo
natriuretico B que estimula oGMPc e causa
vasodilatação). Com esta ultima droga ocorreu o
mesmo nos estudos ASCEND- HF e ROSE.
TratamentoTratamento
• DROGAS INOTRÓPICAS : Dobuta, dopamina,
milrinone= curto prazo no choque cardiogenico,
digoxina está associada a >mortalidade.
• Embora a dopamina possa aumentar o fluxo renal
por reduzir a pressão venosa renal dados suportam
( DAD-HF trial , ROSE) que tais potenciais benefcíos
são limitados .
• ULTRAFILTRAÇÃO: embora possa ser útil na ICC
descompensada não responsiva a diuréticos,
evidências disponíveis NÃO recomendam UF como
terapia de primeira linha .Em 2009 oGuideline do
Colégio Americano diz que É Razoável usar UF em
congestão refratária.
OBRIGADAOBRIGADA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacasdapab
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISRenara Kran
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacadapab
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasJP ABNT
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueAmanda Brasil
 
Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarElyse Santos
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCgalegoo
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicapauloalambert
 
Hipertensao arterial
Hipertensao arterialHipertensao arterial
Hipertensao arterialEllen Santos
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasivaresenfe2013
 

Mais procurados (20)

Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Hipertensão Arterial
Hipertensão ArterialHipertensão Arterial
Hipertensão Arterial
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia Pulmonar
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVC
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
Meld escala
Meld escalaMeld escala
Meld escala
 
Arritmias
ArritmiasArritmias
Arritmias
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônica
 
Hipertensao arterial
Hipertensao arterialHipertensao arterial
Hipertensao arterial
 
Iam
IamIam
Iam
 
Hepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso ClinicoHepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso Clinico
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 

Semelhante a SÍNDROME CARDIORRENAL

IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
Edema pulmonar
Edema pulmonarEdema pulmonar
Edema pulmonarCaioUrsine
 
IRA e cirurgia cardíaca
IRA e cirurgia cardíacaIRA e cirurgia cardíaca
IRA e cirurgia cardíacagisa_legal
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxnatansilva624689
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxLuisDaviDiniz2
 
Cirrose E Suas ComplicaçõEs Aula Curso De Uti 2008
Cirrose E Suas ComplicaçõEs   Aula   Curso De Uti 2008Cirrose E Suas ComplicaçõEs   Aula   Curso De Uti 2008
Cirrose E Suas ComplicaçõEs Aula Curso De Uti 2008galegoo
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Leonardo Bax
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaAna Nataly
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1lacuit
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaOacir Rezende
 
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxCFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxLeonardo Rodrigues
 

Semelhante a SÍNDROME CARDIORRENAL (20)

Sd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinicoSd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinico
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Irc 2014
Irc 2014Irc 2014
Irc 2014
 
Edema pulmonar
Edema pulmonarEdema pulmonar
Edema pulmonar
 
Doença Renal Crônica - Laboratório
Doença Renal Crônica - LaboratórioDoença Renal Crônica - Laboratório
Doença Renal Crônica - Laboratório
 
IRA e cirurgia cardíaca
IRA e cirurgia cardíacaIRA e cirurgia cardíaca
IRA e cirurgia cardíaca
 
Dtp5 sp
Dtp5 spDtp5 sp
Dtp5 sp
 
Cirrosis
CirrosisCirrosis
Cirrosis
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
 
Cirrose E Suas ComplicaçõEs Aula Curso De Uti 2008
Cirrose E Suas ComplicaçõEs   Aula   Curso De Uti 2008Cirrose E Suas ComplicaçõEs   Aula   Curso De Uti 2008
Cirrose E Suas ComplicaçõEs Aula Curso De Uti 2008
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal aguda
 
HAS
HASHAS
HAS
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxCFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
 

Último

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 

Último (13)

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 

SÍNDROME CARDIORRENAL

  • 1. CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO • Interconsulta da Nefrologia: • Idosa Internada na clínica cirúrgica devido a icterícia colestática é submetida a CPRe e TC de abdome com contraste evolui com piora da função renal( creat de 1.5mg/dl para 3mg/dl). • Paciente com antecedente de hipertensão arterial, cardiopatia com implante de marcapasso, em uso furosemida ,carvedilol ,losartan e aldactone . • Evoluiu com anúria ,hiperpotassemia e indicada HD. • Na avaliação da nefrologia para segunda HD a paciente apresentava –se hipotensa PA= 70x40mmHg taquipneica, estase jugular a 90graus . A ausculta pulmonar era normal. As bulhas eram normofonéticas e havia sopro sistólico em foco mitral, com FC=82bpm. O fígado era palpável e doloroso além de edema de mmii.
  • 2. CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO • Interconsulta da Nefrologia: • O ecocardiograma mostrava insuficiência mitral, hipertensão pulmonar, aumento de ventrículo direito e fração de ejeção normal . • Foi retirado o carvedilol. Losartan e aldactone já haviam sido suspensos devido hiperpotassemia. • Após segunda sessão de diálise paciente voltou a urinar e gradativamente recuperou a função renal voltando ao patamar anterior (creat=1.5mg/dl) • Foi iniciada tratamento antibiótico devido supeita de pneumonia hospitalar e continua internada na CM para compensação da IC direita
  • 4. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO • Em 2004 a “National Heart Lung and Blood Institute” definiu a SCR como a condição na qual a terapia para aliviar os sintomas de congestão na ICC é limitada pelo declínio da função renal manifestada pela redução da TFG. • A prevalência de IR moderada a severa ( TFG<60ml/mim) ocorre em 30 a 60% dos pacientes com ICC. • A redução da TFG está associada ao aumento da mortalidade. • Durante o tratamento os pacientes podem piorar a TFG prenchendo critério para o diagnótico de SCR. .
  • 5. SÍNDROMESÍNDROME CARDIORRENAL (SCR)CARDIORRENAL (SCR) • SCR tipo 1: Piora aguda ou IC aguda causando LRA; • SCR tipo 2: IC crônica causando progressiva lesão renal crônica; • SCR tipo 3: Prejuízo primário de função renal abrupto por glomerulonefrite ou isquemia renal causando disfunção cardíaca aguda; • SCR tipo 4: Doença renal crônica contribui para o aparecimento de disfunção cardíaca que pode ser manifestada por doença coronariana, IC ou arritmia; • SCR tipo 5: Doenças agudas ou crônicas como sepse ou diabetes causando tanto disfunção renal como cardíaca.
  • 6. Definição da IRADefinição da IRA • Qualquer um dos seguintes: o Aumento da creatinina maior que 0,3 mg/dl (26,5 µmol/l) em 48 h o Aumento da creatinina maior que 1,5 vezes o valor basal conhecido ou que se presume ter ocorrido dentro de 7 dias anteriores o Volume urinário menor que 0,5 ml/Kg/h durante 6 horas KIDNEY INTERNATIONAL SUPPLEMENTS(2012) 2 8-115
  • 7. Classificação da IRAClassificação da IRA KIDNEY INTERNATIONAL SUPPLEMENTS(2012) 2 8-115
  • 8. FISIOPATOLOGIA DAFISIOPATOLOGIA DA SCRSCR TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4 TIPO 5
  • 9.
  • 10. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539 American College of Cardiology Foundation
  • 11.
  • 12. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539 American College of Cardiology Foundation
  • 13. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539 American College of Cardiology Foundation
  • 14. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539 American College of Cardiology Foundation
  • 15. Claudio Ronco et al. JACC 2008;52:1527-1539 American College of Cardiology Foundation
  • 16. DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2DIAGNÓSTICO SCR 1 e 2 • Uso da variação da creatinina sérica . • CUIDADO = Creat baixa em idosos e muito consumidos. • Uso de fórmulas de TFG quando a creatinina É ESTAVEL. • Procurar definir se é IRA ou IRC (sedimento, proteinúria, US). • Relação de U/Creat = pré renal • Na < 25 = pré renal
  • 17. TratamentoTratamento • Melhora da função cardíaca : evidencias sugerem melhora da função renal com aparelhos de ressincronização cardíaca e aparelhos de assistência deVE . • Diuréticos : • Piora da creat= redução da perfusão renal • Mantem a mesma creat= manutenção do DC • Melhorada creat= redução da pressão venosa renal e intra-abdominal. • Estudo ESCAPE - > hemoconcentração > creat • Colégio Americano de Cardiologia 2013 recomenda uso de diurético para reduzir a pressão venosa jugular e edema periférico a despeito de piora assintomática da função renal ou queda da PA.
  • 18. TratamentoTratamento • Antagonismo do SRAA: é sabido que tais agentes melhoram a sintomatologia, reduzem hospitalização e aumentam sobrevida. • No início piora a TFG e a longo prazo melhora. • Está relacionado a dose . • Risco de piora da TFG é pior na IRC onde há risco de hiperpotassemia= MONITORIZAR . • Vasodilatadores: estudo ADHERE com 100.00 pacientes piorada TFG com nitroglicerina e nesitiride(peptideo natriuretico B que estimula oGMPc e causa vasodilatação). Com esta ultima droga ocorreu o mesmo nos estudos ASCEND- HF e ROSE.
  • 19. TratamentoTratamento • DROGAS INOTRÓPICAS : Dobuta, dopamina, milrinone= curto prazo no choque cardiogenico, digoxina está associada a >mortalidade. • Embora a dopamina possa aumentar o fluxo renal por reduzir a pressão venosa renal dados suportam ( DAD-HF trial , ROSE) que tais potenciais benefcíos são limitados . • ULTRAFILTRAÇÃO: embora possa ser útil na ICC descompensada não responsiva a diuréticos, evidências disponíveis NÃO recomendam UF como terapia de primeira linha .Em 2009 oGuideline do Colégio Americano diz que É Razoável usar UF em congestão refratária.

Notas do Editor

  1. G
  2. CRS Type 1 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 1 cardiorenal syndrome (CRS) or “acute CRS” (abrupt worsening of cardiac function, e.g., acute cardiogenic shock or acute decompensation of chronic heart failure) leading to kidney injury. ACE = angiotensin-converting enzyme; ANP = atrial natriuretic peptide; BNP = B-type natriuretic peptide; CO = cardiac output; GFR = glomerular filtration rate; KIM = kidney injury molecule; N-GAL = neutrophil gelatinase-associated lipocalin; RAA = renin angiotensin aldosterone. Figure illustration by Rob Flewell.
  3. CRS Type 2 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 2 cardiorenal syndrome (CRS) or “chronic CRS” (chronic abnormalities in cardiac function, e.g., chronic heart failure) causing progressive chronic kidney disease (CKD). Figure illustration by Rob Flewell. LVH = left ventricular hypertrophy; RAA = renin angiotensin aldosterone.
  4. CRS Type 3 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 3 CRS or “acute renocardiac syndrome” (abrupt worsening of renal function, e.g., acute kidney failure or glomerulonephritis) causing acute cardiac disorder (e.g., heart failure, arrhythmia, pulmonary edema). MPO = myeloperoxidase; other abbreviations as in Figure 1. Figure illustration by Rob Flewell.
  5. CRS Type 4 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 4 cardiorenal syndrome (CRS) or “chronic renocardiac syndrome” (chronic kidney disease [CKD], e.g., chronic glomerular disease, contributing to decreased cardiac function, cardiac hypertrophy, or increased risk of adverse cardiovascular events). BMI = body mass index; EPO = erythropoietin; LDL = low-density lipoprotein. Figure illustration by Rob Flewell.
  6. CRS Type 5 Pathophysiological interactions between heart and kidney in type 5 cardiorenal syndrome (CRS) or “secondary CRS” (systemic condition, e.g., diabetes mellitus, sepsis, causing both cardiac and renal dysfunction). LPS = lipopolysaccharide (endotoxin); RVR = renal vascular resistance. Figure illustration by Rob Flewell.
  7. reduzir
  8. reduzir
  9. reduzir