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Problemas sobre os professores principiantes em seus processos de inserção
profissional
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES
INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZAÇÕES
CAMPOS, Alessandra Bernardes Faria
alegeoufv@yahoo.com.br
FaE/Universidade Federal de Minas Gerais
DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio
juliodiniz@fae.com.br
FaE/Universidade Federal de Minas Gerais
Palavras-chave: aprendizagem da docência - iniciação à docência - inserção
profissional.
INTRODUÇÃO
Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite.
Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses
profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos,
componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e
(re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do
seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência,
importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte
intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um
processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002;
REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010).
No presente artigo apresentamos algumas das discussões realizadas em uma
pesquisa acadêmica finalizada em junho de 2013 a qual teve como objetivo central
conhecer e compreender, de maneira sistemática, aspectos da aprendizagem da
docência por parte de professores iniciantes de Geografia. Entre as questões que
motivaram e orientaram tal pesquisa estão: Como se caracteriza e se desenvolve o
processo de aprendizagem da docência no início da carreira dos professores?
Considerando que esses sujeitos estão, pela primeira vez, numa condição
formalizada/institucionalizada como docentes, e que este é um momento privilegiado
da aprendizagem da profissão, quais são os contextos e as situações por eles vividas
e de que maneira interferem nessa aprendizagem?
No âmbito dessa pesquisa situamos os estudos sobre a iniciação à docência
no interior do campo da formação de professores, campo que tem tido amplo
desenvolvimento nas últimas décadas, tanto em termos quantitativos quanto
qualitativos (ANDRÉ, 2011). As pesquisas sobre formação docente vêm se
desenvolvendo a partir de diversos enfoques, sendo a aprendizagem da docência um
deles. Como afirma Marcelo García (1998), se existe um tema que aparece com vigor
nos últimos anos, obrigando uma reformulação dos estudos sobre formação de
professores, este é certamente aquele que tem se desenvolvido em torno do amplo
descritor “aprender a ensinar”.
Somado aos elementos mais subjetivos da prática docente, de maneira
especial, os conhecimentos e suas formas de aquisição ao longo da vida dos
professores e das formas de interpretação e resposta às relações com os alunos em
sala da aula construídas de maneira particular por eles, acreditamos e tomamos como
pressuposto para a realização dessa pesquisa, que a compreensão da aprendizagem
profissional da docência deve agregar um amplo conjunto de elementos. A ideia é que,
para além de aspectos singulares dos professores, sua aprendizagem profissional se
desenvolve em contextos sócio-espaciais, históricos e políticos mais amplos e que as
condições nas quais se realiza têm desdobramentos importantes nas suas formas de
atuação quando do desenvolvimento de suas atividades cotidianas.
Buscando abarcar essa complexidade, a pesquisa foi desenvolvida a partir de
duas linhas mais amplas, ao mesmo tempo, complementares e interpenetrantes. A
primeira delas se volta mais centradamente para aspectos particulares dos
professores, suas trajetórias de vida, suas relações consigo próprios, com a docência
e seus processos de aprendizagem profissional diante desses experiências. A
segunda consiste em uma abordagem mais orientada para os contextos e processos
de inserção profissional, às formas de recepção, às relações estabelecidas com os
sujeitos aí presentes, aos vínculos trabalhistas estabelecidos e às condições materiais
e simbólicas que marcam o trabalho do professor. Ainda que não sendo possível, e
cremos, não desejável, tratar esses conjuntos de elementos de maneira isolada, essa
opção nos auxiliou no tratamento mais sistemático de alguns aspectos da
aprendizagem da docência dos iniciantes que se destacaram entre os dados
coletados.
A partir da análise dos dados coletados, reforçamos (e problematizamos) o que
dizem alguns estudos acerca da aprendizagem da docência de professores em início
de carreira. Além disso, foi possível também tocar em pontos que, ao menos entre os
textos que tomamos como referência, são pouco abordados ou abordados de maneira
tangencial nas discussões, como os impactos dos contextos de inserção e trabalho
para a aprendizagem profissional desses docentes.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
Concomitantemente ao desenvolvimento do campo da pesquisa sobre
formação docente, importantes problematizações em torno do mesmo têm sido
levadas a cabo. André (2011), em meta análise sobre as pesquisas em educação
entre 1990 e 2000, e Oliveira, Gonçalves e Melo (2004), ao tratarem da análise de
pesquisas desenvolvidas entre 1983 e 2003, cuja temática é o trabalho docente,
ressaltam como aspectos positivos no desenvolvimento do campo o expressivo
aumento do interesse pela formação de professores, assim como ampliação em
termos de objetos e abordagens teórico-metodológicas. Contudo, destacam que os
estudos são fortemente centrados no professor, suas opiniões, seus saberes e suas
práticas e, limitam-se, muitos deles, à análise dos relatos dos professores sobre as
representações sobre seu trabalho.
Apesar de oferecerem importantes contribuições para o campo da pesquisa
sobre formação docente, André (2011) questiona sobre as finalidades e implicações
das escolhas feitas pelos pesquisadores. Segundo ela, esses estudos buscam
conhecer melhor o fazer docente, mas não se dedicam à compreensão dos contextos
de produção desses discursos e práticas profissionais. Por tomarem os professores
fora desses contextos, podem incorrer na culpabilização dos professores pelos
problemas no ensino e sua responsabilização exclusiva pela sua formação. Oliveira,
Gonçalves e Melo (2004) ressaltam que os estudos nessa perspectiva, mesmo
trazendo grandes contribuições para o campo, [...] revelan un tratamiento limitado a la
formación del profesional que ejerce el trabajo en la escuela, dejando de abordar,
muchas veces, las condiciones en que éste ocorre (p.184-185). Fixam assim, como
afirma André (idem), em um das pontas da questão, sendo um conhecimento
parcelado e incompleto, não articulando o que dizem os professores aos contextos e
circunstâncias em que foram produzidos.
Com base nessas reflexões buscamos elencar elementos intervenientes na
aprendizagem da docência dos professores em início de carreira, construindo
complexos que pudessem nos oferecer explicações mais próximas da realidade
efetiva vivenciada e sentida por esses docentes. Para tal, desenvolvemos nossa
pesquisa em duas linhas, abarcando tanto aspectos mais particulares dos professores
colaboradores, incluindo suas trajetórias de vida e de formação no ensino superior e
aspectos mais amplos ligados aos seus contextos de trabalho.
Outro elemento base para o desenvolvimento dessa pesquisa foi o
entendimento da formação do professor como um continuum (MARCELO GARCIA,
1995; NÓVOA, 1992). Concebida dessa maneira, a formação tem início antes da
entrada dos futuros professores nos cursos de formação específicos das diferentes
áreas de atuação e não se encerra com a diplomação desses sujeitos. Para o
professor, a formulação de concepções e modelos sobre o que sejam a identidade e o
trabalho no magistério se inicia antes do seu ingresso nos cursos de formação
profissional (TARDIF, 2002) e tem continuidade ao longo do seu fazer cotidiano na
escola, se diferenciando ao longo da carreira (HUBERMAN, 1992).
No processo de formação do professor, o ingresso no magistério se constitui
como um momento de ruptura. Ao dar início à carreira o professor passa a se
constituir e ser (auto) reconhecido como profissional, estabelecendo e fortalecendo as
bases sobre as quais dará continuidade (ou não) à sua prática como professor, tendo
forte influência sobre todo o percurso posterior da carreira. É na escola, na sala de
aula, a partir do trabalho cotidiano, do convívio com os demais aí
presentes/envolvidos, submetido a determinadas formas de proceder e regras,
explícitas ou tácitas, que o professor dá um passo importante e único no seu processo
de formação.
No que se refere a coleta de dados, foram convidados professores de
Geografia licenciados que atuavam no magistério a até seis anos, e que estivessem,
no momento da pesquisa, atuando como professores na educação básica. Para a
definição em termos de tempo de atuação no magistério, embora tenhamos nos
amparado no estudo de Huberman (1992), o pequeno número de professores
localizados com tempo igual ou inferior a três anos de magistério (um dos critérios
para definir os iniciantes utilizados pelo autor) e certa indefinição no que se refere ao
aspecto temporal para definição dessa etapa da profissão (LIMA et.al., 2007)1
,
optamos por ampliá-lo para o desenvolvimento dessa pesquisa. Essa ampliação se
tornou um elemento de grande riqueza para a pesquisa, permitindo um olhar mais
abrangente sobre o início da carreira através do contato com professores em
diferentes fases no interior dessa etapa, assim como com diferentes percursos
formativos associados tanto aos contextos institucionais de inserção profissional,
quanto ao conjunto de sujeitos para os quais esses professores lecionaram/am.
O grupo foi composto por nove professores, cinco homens e quatro mulheres,
atuantes em diferentes redes de ensino em cidades localizadas na região
metropolitana de Belo Horizonte e com experiência junto a diferentes perfis de alunos
da educação básica. A coleta de dados foi realizada através de questionário e
entrevista semi-estruturada. O questionário, com questões fechadas e abertas, foi
aplicado a todos os professores colaboradores e se compôs por dois conjuntos de
questões cujo objetivo foi traçar um perfil dos professores e suas trajetórias de
formação e atuação profissional. A partir da análise dos questionários, foram
selecionados quatro professores para a entrevista. Buscamos compor um grupo de
entrevistados que expressasse, ao mesmo tempo, a diversidade e as generalidades
dentro do universo dos respondentes. A construção do roteiro da entrevista teve como
base as respostas do questionário aplicado e a busca pela caracterização e
estabelecimento de possíveis relações entre elementos da formação em nível superior
dos professores e seus contextos e processos de inserção profissional, assim como os
desdobramentos deles decorrentes para a aprendizagem da docência desses
iniciantes. A análise dos dados nos conduziu a uma série de discussões, algumas das
quais apresentamos a seguir.
DISCUSSÕES A PARTIR DOS DADOS DA PESQUISA
Dar início a carreira implica necessariamente em processos de aprendizagem
profissional, sendo recorrente na literatura sobre a iniciação à docência a presença da
caracterização de tal aprendizagem como sendo rápida, intensa e com poder de
confirmação. Marcelo García (1998) refere-se ao primeiro ano da docência como
“período de aprendizagem intensa”, sendo esta predominantemente do tipo ensaio-e-
erro, e caracterizada pelo princípio de sobrevivência. Há aí um predomínio do valor
prático, sendo a docência aprendida a duras penas, através do confronto e abandono
das crenças formuladas ao longo da vida do professor (NONO, 2011). Reali, Tancredi
e Mizukami (2010) referem-se à iniciação à docência como um “período crítico do
desenvolvimento profissional”, sendo importante conhecer e dar a devida atenção às
demandas formativas específicas dos professores iniciantes.
1
Segundo as autoras há, ainda que a classificação de Huberman (1992) seja uma importante referência no que se
refere à definição do que se denomina iniciação, não existe consenso na literatura no quanto à duração dessa fase. Tal
imprecisão tem como um de seus desdobramentos a multiplicidade de recortes temporais observados nos trabalhos
sobre a iniciação à docência, que vão desde a pesquisa junto a professores com até um ano de profissão (MARCELO
GARCIA, 1999), passando por dois (SIMÃO, CAETANO, FLORES, 2005), três anos (NONO, 2005), até a
realização de pesquisas junto a professores já bastante experientes, alguns no final da carreira, que reconstroem sua
trajetória profissional relembrando seus primeiros anos na docência (NÓVOA, 1992).
Tardif (2002) afirma ser a iniciação à docência um momento de uma
aprendizagem rápida e com valor de confirmação. Para ele é no início da carreira que
os professores acumulam sua experiência fundamental. “A aprendizagem rápida tem
valor de confirmação: mergulhados na prática, tendo que aprender fazendo, os
professores devem provar a si próprios e aos outros que são capazes de ensinar”.
(TARDIF, 2002. p.51). Também nessa direção, Nono (2011) afirma serem os anos
iniciais da docência decisivos na estruturação da prática profissional, podendo
ocasionar o estabelecimento de rotinas e certezas cristalizadas sobre a atividade de
ensino que acompanharão o professor ao longo de sua carreira. Nono (2005) e Reali,
Tancredi e Mizukami (2010), em pesquisas realizadas junto à professoras de séries
iniciais no começo da carreira, afirmam que a prática dessas docentes se baseia,
muitas vezes, em modelos e esquemas já superados, tendo fortes consequências
sobre a qualidade do ensino ministrado.
No estudo realizado por nós, ao abarcarmos professores com diferentes
tempos de atuação profissional na docência e uma diversidade de experiências em
termos de modalidades e níveis de ensino, foi possível perceber claramente tais
características da iniciação. Reforçando o que apontam estudos sobre docentes
iniciantes, poucos anos de atividade profissional transformam profundamente os
professores. Tornam-se mais seguros, lidam melhor com o tempo, com os conteúdos
e com as relações interpessoais, sobretudo, com os alunos, mesmo que ainda
enfrentem problemas, como a indisciplina, por exemplo.
Entretanto é preciso analisar criticamente esse processo de rápidas mudanças
dos professores. Estar diante dos pares e, sobretudo, dos alunos implica em ser
constantemente colocado à prova. Com pouco tempo de atuação no magistério, para
esses professores não há respostas prontas. Elas são construídas a cada situação
vivenciada, o que ocorre por meio de uma série de revisões do que foi aprendido até
então e de consequentes des/aprendizagens necessárias, por vezes difíceis, e sempre
urgentes. Para o caso do estudo realizado, apreender os significados de tal urgência
para os professores, associando aos contextos nos quais ocorre a aprendizagem
profissional nos conduziu a atribuir novos sentidos a rapidez e intensidade da
aprendizagem dos iniciantes.
Entre os docentes que participaram dessa pesquisa, o início da profissão se
deu de forma quase sempre sem qualquer tipo de acompanhamento ou mesmo
suporte para seu desenvolvimento individual, como tempo ou estrutura para
preparação de aulas. Dentro das hierarquias existentes na escola e a forma como ela
se organiza, esses professores assumem turmas que nenhum outro professor desejou
assumir; comumente trata-se de turmas com excessivo número de alunos, muitos
deles considerados difíceis, demandando mais conhecimentos e formas de ação do
jovem professor, algo que o desgasta fortemente.
No caso dos professores dessa pesquisa, a rápida e intensa aprendizagem
está diretamente relacionada à uma formação em nível superior distante da escola, à
falta de acolhimento e apoio adequados às suas necessidades, ao excesso e
dificuldades múltiplas no/para o desenvolvimento do seu trabalho. Esse cenário,
altamente desafiador e quase sempre degradante emocional e fisicamente, se coloca,
de maneira perversa, como fonte maior de estímulo para a aprendizagem desses
jovens professores. Sua rápida e intensa aprendizagem é geradora de rouquidão,
stress, tensões diversas, frustrações e tristezas para os professores, como bem
relatam os docentes colaboradores dessa pesquisa.
Outra característica da aprendizagem da docência presente na pesquisa
realizada e que também ao encontro com a literatura sobre o tema, foi o fato de que
tentativas e erros são, em grande medida, a forma preferencial por meio da qual ela
ocorre. Como afirma Marcelo Garcia (1999), embora tendo passado milhares de horas
na escola ao longo de suas vidas, os professores iniciantes são estrangeiros em um
mundo estranho, dado sua pouca familiaridade com a escola e com o ato de ensinar.
A aprendizagem da docência não é algo linear ou sistemático. Ocorre por meio
de múltiplas fontes e processos, articulando experiências passadas e presentes, em
escutas e olhares atenciosos dos jovens professores de relatos e situações de
pessoas com alguma experiência em docência, sempre que isso é possível, como
relatam os colaboradores desse estudo. Embora esses professores estejam na escola,
espaço com enorme potencial formativo, em especial dado ao contato cotidiano com
outros professores com mais tempo de docência, portanto, com mais experiências
acumuladas, a aprendizagem da docência se dá de maneira solitária.
Em nosso estudo, essa característica da aprendizagem da docência implica em
uma série de delicadas questões. A primeira delas, reforçadora de dilemas e
frustrações entre os iniciantes é que, ao recorrerem a experiências de contextos
sociais e históricos distintos dos quais atuam, como a de quando eram alunos, por
exemplo, ou partindo de representações sobre o que é a escola, os alunos e as
relações entre professores e alunos, formuladas ao longo da vida e da formação em
nível superior, esses professores acabam conduzindo suas aulas de maneira
inadequada para os contextos nos quais se inserem. Além disso, sozinhos dentro e
fora da sala de aula, no momento de sua preparação e avaliação, alguns desses
professores ensinam conteúdos incorretos para os alunos, como observamos na fala
de professores colaboradores da pesquisa, discussão que reforça os referidos estudos
de Nono (2005) e Reali, Tancredi e Mizukami (2010).
Para os professores que colaboraram com nossa pesquisa, a participação dos
pares em sua formação, algo com enorme potencial, se coloca como algo negativo ou
é pouco explorado. Negativo porque, em não raras situações, e não sem a devida
correspondência com a realidade vivenciada por parte significativa dos professores
brasileiros, os docentes com maior tempo de profissão desmotivam os mais jovens de
seguir na profissão. Desmotivam também de desenvolver e implementar inovações em
suas aulas, algo que se mostra importante para os jovens professores criativos e
incomodados com a forma como se organiza e se estrutura historicamente a escola.
Sobre este aspecto, Vieira, Hypólito e Duarte (2009) alertam para os processos
de regulação conservadora e para os dispositivos de controle aos quais são
submetidas jovens professoras das séries iniciais. Buscando manter a estabilidade nas
relações de poder, a coesão do grupo de professores e as “rotinas sagradas” no
interior da escola, as novatas são conduzidas a realizarem suas tarefas por meio da
reprodução de certas formas de agir e ser docentes. A tradição, sob a máscara da
experiência, toma a inovação como falha, ingenuidade e/ou incompetência garantindo
a perpetuação de práticas consagradas. Lima et.al. (2007) também apontam para um
elevado conformismo às normas e regras existentes na realidade de ensino, o desejo
de agradar aos pares e a tendência para se identificar com os valores e crenças da
maioria entre os jovens professores, comportamento vai ao encontro daquilo que
observamos entre nossos colaboradores.
Ainda sobre a participação dos pares nos processos de aprendizagem da
docência de professores iniciantes, um dos resultados de nosso estudo é que as
“dicas”, “toques” e “macetes” se colocam como principal fonte de conhecimentos para
a docência advindas dos pares. Realizada em momentos muito pontuais, como
recreios, informalmente e sem sistematicidade em reuniões ou no final da aula. Para
os iniciantes que colaboraram com esta pesquisa a recepção, ainda que cordial dos
pares, parece não contribuir de maneira significativa para sua aprendizagem
profissional e o desenvolvimento de suas atividades. Não se desenvolvem reflexões
mais amplas e profundas sobre questões que se constituem como dilemas e desafios
para o professor iniciante, e não raro, para todos os demais.
Errando e acertando, a aprendizagem da docência para os jovens professores
desse estudo é um processo marcado muito mais por dilemas, tensões e conflitos do
que por momentos de alegria e satisfação2
. Ao mesmo tempo “apagando incêndios” e
“nadando contra a corrente”, como colocam alguns deles, a sobrevivência,
característica dessa etapa da carreira, bastante presente nos estudos sobre a
iniciação (HUBERMAN, 1992; LIMA et.al., 2007), ganha forte sentido no que tange aos
processos de aprendizagem profissional desses professores.
Da maneira como se realiza, a formação do professor em início de carreira se
distancia de um processo de desenvolvimento profissional que garantiria ao professor
realizar reflexões mais sistemáticas sobre seu fazer e investir efetivamente na
construção de suas práticas cotidianas e na continuidade da carreira. Para a maioria
desses professores, inseridos em contextos de grande complexidade e com pequeno
ou nenhum apoio nas escolas, suas necessidades e interesses são muitas vezes
reduzidas a conseguir desempenhar minimamente as funções que lhes cabem, ou que
lhes são demandadas.
Nesse sentido a aprendizagem da docência acaba por se converter em um
processo de adequação às normas pré-existentes na escola. Contando com um grupo
de professores com menos de um ano de atividade profissional na docência até seis
anos de magistério, pudemos observar, além de diferenças em termos de
preocupações e dilemas sobre a escola, a sala de aula e sobre a disciplina que
lecionam, significativas distinções quanto às suas formas de lidar com eles, marcando
uma trajetória de conformação/adesão às formas de organização e funcionamento das
escolas.
Sobre essa questão, ao analisar os relatos dos professores, ainda que não se
tratando de algo homogêneo, foi possível identificar três perfis, coincidentes com o
tempo de docência desses professores. Para os professores mais jovens na docência,
notamos um pensamento e uma ação mais questionadora e propositiva em relação às
divergências existentes entre suas formas de conceber a docência e àquelas que
prevalecem na escola. Aqui os embates parecem mais evidentes e, apesar de haver
um movimento, ainda que tácito, de enquadramento desses professores à estrutura e
funcionamento pré-existentes, ora pelos pares, pelos alunos, pelos diretores e ora por
2
Entre outros elementos que comprovam essa realidade é a recorrência de falas relacionadas ao abandono da
docência, o que se faz presente quando relatam sobre colegas de trabalho ou sobre si mesmos. Para alguns, o
abandono da docência se coloca com frequência em seu horizonte profissional ou mesmo como algo consolidado.
seus próprios pensamentos que guardam modelos de docente, de docência, buscam
atuar de maneira diferente daquelas com as quais não concordam, mesmo que isso
lhes exija um grande esforço, como acontece de maneira geral. Dois dos professores
têm posturas bem representativas desse perfil. Ambos, já tendo percebido alguns
limites impostos pela instituição, ainda lutam para desenvolver seu trabalho tal como
acreditam, o que lhes traz grande desgaste, mas também, satisfação.
O segundo perfil de professores representa um momento crítico de transição
de uma fase mais problematizadora e propositiva, para um momento de adequação
em relação às formas como a escola se estrutura. Ainda apresentando uma postura
questionadora, parece que se caminha no sentido de certa aceitação das “rotinas
sagradas”, como descrito por Vieira, Hypólito e Duarte (2009) e se busca, após um
período de grandes embates, tensões e sofrimentos, aderir às formas de proceder
predominantes no ambiente de trabalho. Talvez cansados após um período
desgastante de tentativas, erros e acertos (mais “erros” do que acertos) o fazem com
boa vontade. Mesmo que não plenamente convencidos de ser este o melhor caminho,
dentro do que acreditam ou que tragam melhorias efetivas para a qualidade do ensino
e da aprendizagem de seus alunos, o fazem já que essas práticas se mostram mais
funcionais dentro dos contextos nos quais se encontram. Na entrevista de uma das
professoras que melhor representa esse perfil, as palavras “adaptação”, “treino”,
“encaixe”, no sentido de uma inserção adequada aos moldes existentes, estão
presentes repetidamente.
O último perfil de professor, já numa etapa relativamente mais avançada em
termos de experiência profissional, refere-se àqueles que se encontram mais
plenamente inseridos nas formas de fazer e de estar comumente encontradas nas
escolas. Como forma de permanecerem na docência, buscando aceitação dos pares,
alunos e pais; como forma de autoafirmação e construção de uma identidade
profissional ou mesmo em uma tentativa de reduzir o desgaste decorrente do trabalho,
esses professores parecem ter incorporado as normas, regras e formas de
comportamento predominantes nas escolas e passam a atuar despendendo o mínimo
de tempo, preocupações e energia possível à sua prática cotidiana: manter os alunos
em sala e desempenhar minimamente as funções burocráticas como docente,
preenchendo diários e participando de reuniões, como relata um dos professores.
Como discute Arroyo (1985), ao realizar reflexões em torno dos processos os
quais denomina como de de-formação do profissional do ensino, é importante que se
atente para o peso desmotivador da falta de condições de trabalho, da instabilidade no
emprego, das relações hierárquicas, do universo burocrático e da condição de simples
assalariado a que vem sendo submetido o profissional do ensino. Ao tecer uma
interessante crítica em torno de falas e ações que atribuem ao professor e à sua má
formação a culpa pelos problemas da educação, ressalta esse último aspecto
apontado, a falta de controle do trabalhador do seu próprio trabalho. Segundo ele, há
um peso das relações de produção e trabalho a que são submetidos esses
trabalhadores; um “peso deseducativo, deformador, que é inerente a essas relações
de trabalho que se dão, não apenas na empresa de produção de bens materiais, mas
também na produção e transmissão do saber e da educação” (ARROYO, 1985. p.11-
12) (destaques do autor).
O professor não se coloca como sujeito no desenvolvimento do seu trabalho e,
considerando o trabalho como central na formação, também de sua aprendizagem e
desenvolvimento como docente. No entanto, embora seja esse o caráter predominante
entre os professores colaboradores desta pesquisa, não se trata de uma
determinação, como mostra, de forma bem representativa uma das professoras. Ela
nos apresenta possibilidades de formação contínua na escola como uma atividade
orientada, com tempo e espaços específicos para sua realização, utilizando-se de
diversas estratégias, como leituras e discussões partilhadas, construção coletiva de
projetos e a socialização de reflexões individuais formuladas e registradas por meio de
textos pelos professores.
Diferente do que acontece com a maior parte dos professores que colaboraram
com esta pesquisa, a aprendizagem profissional, para essa professora, parece fugir do
esquema de um enquadramento às formas de estruturação, organização e
funcionamento da escola. É uma atividade que a transforma, como professora e como
pessoa, que transforma a escola, os alunos e a relação com o saber, suas formas de
produção e transmissão. A aprendizagem da docência é, aqui, algo que emancipa,
que renova, que indaga, que expõe conflitos, que se conduz à surpresa frente ao
cotidiano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda no momento de construção da proposta da pesquisa de onde se origina
este texto, percebemos que há uma apropriação pouco cuidadosa ou reflexiva daquilo
que se coloca como características da iniciação e da aprendizagem da docência de
jovens professores. Dessa forma, incorre-se no risco de naturalizar determinados
processos (alguns de caráter bastante negativo e até traumático para os docentes)
vivenciados pelos professores nessa etapa da profissão. Nesse sentido, para além de
identificar elementos que caracterizam a aprendizagem da docência dos professores
iniciantes, buscamos analisar como elas se forjam, ampliando os olhares sobre nosso
objeto de análise.
Perceber que a aprendizagem do professor iniciante é uma aprendizagem
rápida e intensa é de grande importância. Todavia, consideramos também relevante
compreender de que forma fatores como os contextos de inserção e de trabalho do
professor novato, o tipo de experiências a que são submetidos, e aspectos particulares
de cada professor, se articulam e interferem nos processos de aprendizagem da
docência, assim com suas implicações para os docentes.
Como mostram outros estudos, para a maior parte dos colaboradores dessa
pesquisa, a aprendizagem profissional dos iniciantes acontece de maneira solitária,
sem apoio, orientação ou acompanhamento. A partir de demandas imediatas, esses
professores investem seu tempo e energia em estudos, planejamento e avaliação
individual de sua atividade profissional partindo daquilo que percebem ser importante
para seu trabalho. Mesmo em condições bastante adversas, sem apoio e assistência,
demonstrando ansiedade e cansaço físico, e sob grandes pressões e demandas,
esses professores aprendem muito e rapidamente, aprendizagem, por vezes,
convertida em um enquadramento as formas de estar e agir, predominantes na escola.
No entanto, o encontro com uma das colaboradoras dessa pesquisa nos
mostra que a aprendizagem da docência pode (e deve) seguir outros rumos. Para isso
é essencial que os professores, sobretudo os iniciantes, tenham tempo, espaço e
estruturas materiais para estudar, se organizar, se planejar individual e coletivamente;
precisam de condições de trabalho que os permitam atuar de maneira criativa e
colaborativa; precisam de contratos de trabalho e remuneração que lhes garanta
segurança profissional e um estímulo efetivo para continuidade do seu trabalho. A
compreensão da aprendizagem da docência não deve se limitar a aspectos
meramente cognitivos ou estritamente relacionados às formas de aquisição de
saberes por parte dos professores. Deve ser entendida dentro dos amplos e
complexos contextos que envolvem o fazer cotidiano do professor, compreendendo a
docência e o docente em suas diferentes dimensões.
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Professores, Culturas: desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas
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http://www.fe.ufrj.br/anpedinha2011/livro2.html. Acesso em: 14 set 2011. (Coleção
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SIMÃO, Ana Margarida Veiga; CAETANO, Ana Paula; FLORES, Maria Assunção.
Contextos e processos de mudança dos professores: uma proposta de modelo.
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APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZAÇÕES

  • 1. Problemas sobre os professores principiantes em seus processos de inserção profissional INFORME DE INVESTIGAÇÃO APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZAÇÕES CAMPOS, Alessandra Bernardes Faria alegeoufv@yahoo.com.br FaE/Universidade Federal de Minas Gerais DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio juliodiniz@fae.com.br FaE/Universidade Federal de Minas Gerais Palavras-chave: aprendizagem da docência - iniciação à docência - inserção profissional. INTRODUÇÃO Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite. Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos, componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e (re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência, importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002; REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010). No presente artigo apresentamos algumas das discussões realizadas em uma pesquisa acadêmica finalizada em junho de 2013 a qual teve como objetivo central conhecer e compreender, de maneira sistemática, aspectos da aprendizagem da docência por parte de professores iniciantes de Geografia. Entre as questões que motivaram e orientaram tal pesquisa estão: Como se caracteriza e se desenvolve o processo de aprendizagem da docência no início da carreira dos professores? Considerando que esses sujeitos estão, pela primeira vez, numa condição formalizada/institucionalizada como docentes, e que este é um momento privilegiado da aprendizagem da profissão, quais são os contextos e as situações por eles vividas e de que maneira interferem nessa aprendizagem? No âmbito dessa pesquisa situamos os estudos sobre a iniciação à docência no interior do campo da formação de professores, campo que tem tido amplo desenvolvimento nas últimas décadas, tanto em termos quantitativos quanto
  • 2. qualitativos (ANDRÉ, 2011). As pesquisas sobre formação docente vêm se desenvolvendo a partir de diversos enfoques, sendo a aprendizagem da docência um deles. Como afirma Marcelo García (1998), se existe um tema que aparece com vigor nos últimos anos, obrigando uma reformulação dos estudos sobre formação de professores, este é certamente aquele que tem se desenvolvido em torno do amplo descritor “aprender a ensinar”. Somado aos elementos mais subjetivos da prática docente, de maneira especial, os conhecimentos e suas formas de aquisição ao longo da vida dos professores e das formas de interpretação e resposta às relações com os alunos em sala da aula construídas de maneira particular por eles, acreditamos e tomamos como pressuposto para a realização dessa pesquisa, que a compreensão da aprendizagem profissional da docência deve agregar um amplo conjunto de elementos. A ideia é que, para além de aspectos singulares dos professores, sua aprendizagem profissional se desenvolve em contextos sócio-espaciais, históricos e políticos mais amplos e que as condições nas quais se realiza têm desdobramentos importantes nas suas formas de atuação quando do desenvolvimento de suas atividades cotidianas. Buscando abarcar essa complexidade, a pesquisa foi desenvolvida a partir de duas linhas mais amplas, ao mesmo tempo, complementares e interpenetrantes. A primeira delas se volta mais centradamente para aspectos particulares dos professores, suas trajetórias de vida, suas relações consigo próprios, com a docência e seus processos de aprendizagem profissional diante desses experiências. A segunda consiste em uma abordagem mais orientada para os contextos e processos de inserção profissional, às formas de recepção, às relações estabelecidas com os sujeitos aí presentes, aos vínculos trabalhistas estabelecidos e às condições materiais e simbólicas que marcam o trabalho do professor. Ainda que não sendo possível, e cremos, não desejável, tratar esses conjuntos de elementos de maneira isolada, essa opção nos auxiliou no tratamento mais sistemático de alguns aspectos da aprendizagem da docência dos iniciantes que se destacaram entre os dados coletados. A partir da análise dos dados coletados, reforçamos (e problematizamos) o que dizem alguns estudos acerca da aprendizagem da docência de professores em início de carreira. Além disso, foi possível também tocar em pontos que, ao menos entre os textos que tomamos como referência, são pouco abordados ou abordados de maneira tangencial nas discussões, como os impactos dos contextos de inserção e trabalho para a aprendizagem profissional desses docentes. ASPECTOS METODOLÓGICOS Concomitantemente ao desenvolvimento do campo da pesquisa sobre formação docente, importantes problematizações em torno do mesmo têm sido levadas a cabo. André (2011), em meta análise sobre as pesquisas em educação entre 1990 e 2000, e Oliveira, Gonçalves e Melo (2004), ao tratarem da análise de pesquisas desenvolvidas entre 1983 e 2003, cuja temática é o trabalho docente, ressaltam como aspectos positivos no desenvolvimento do campo o expressivo aumento do interesse pela formação de professores, assim como ampliação em termos de objetos e abordagens teórico-metodológicas. Contudo, destacam que os estudos são fortemente centrados no professor, suas opiniões, seus saberes e suas
  • 3. práticas e, limitam-se, muitos deles, à análise dos relatos dos professores sobre as representações sobre seu trabalho. Apesar de oferecerem importantes contribuições para o campo da pesquisa sobre formação docente, André (2011) questiona sobre as finalidades e implicações das escolhas feitas pelos pesquisadores. Segundo ela, esses estudos buscam conhecer melhor o fazer docente, mas não se dedicam à compreensão dos contextos de produção desses discursos e práticas profissionais. Por tomarem os professores fora desses contextos, podem incorrer na culpabilização dos professores pelos problemas no ensino e sua responsabilização exclusiva pela sua formação. Oliveira, Gonçalves e Melo (2004) ressaltam que os estudos nessa perspectiva, mesmo trazendo grandes contribuições para o campo, [...] revelan un tratamiento limitado a la formación del profesional que ejerce el trabajo en la escuela, dejando de abordar, muchas veces, las condiciones en que éste ocorre (p.184-185). Fixam assim, como afirma André (idem), em um das pontas da questão, sendo um conhecimento parcelado e incompleto, não articulando o que dizem os professores aos contextos e circunstâncias em que foram produzidos. Com base nessas reflexões buscamos elencar elementos intervenientes na aprendizagem da docência dos professores em início de carreira, construindo complexos que pudessem nos oferecer explicações mais próximas da realidade efetiva vivenciada e sentida por esses docentes. Para tal, desenvolvemos nossa pesquisa em duas linhas, abarcando tanto aspectos mais particulares dos professores colaboradores, incluindo suas trajetórias de vida e de formação no ensino superior e aspectos mais amplos ligados aos seus contextos de trabalho. Outro elemento base para o desenvolvimento dessa pesquisa foi o entendimento da formação do professor como um continuum (MARCELO GARCIA, 1995; NÓVOA, 1992). Concebida dessa maneira, a formação tem início antes da entrada dos futuros professores nos cursos de formação específicos das diferentes áreas de atuação e não se encerra com a diplomação desses sujeitos. Para o professor, a formulação de concepções e modelos sobre o que sejam a identidade e o trabalho no magistério se inicia antes do seu ingresso nos cursos de formação profissional (TARDIF, 2002) e tem continuidade ao longo do seu fazer cotidiano na escola, se diferenciando ao longo da carreira (HUBERMAN, 1992). No processo de formação do professor, o ingresso no magistério se constitui como um momento de ruptura. Ao dar início à carreira o professor passa a se constituir e ser (auto) reconhecido como profissional, estabelecendo e fortalecendo as bases sobre as quais dará continuidade (ou não) à sua prática como professor, tendo forte influência sobre todo o percurso posterior da carreira. É na escola, na sala de aula, a partir do trabalho cotidiano, do convívio com os demais aí presentes/envolvidos, submetido a determinadas formas de proceder e regras, explícitas ou tácitas, que o professor dá um passo importante e único no seu processo de formação. No que se refere a coleta de dados, foram convidados professores de Geografia licenciados que atuavam no magistério a até seis anos, e que estivessem, no momento da pesquisa, atuando como professores na educação básica. Para a definição em termos de tempo de atuação no magistério, embora tenhamos nos amparado no estudo de Huberman (1992), o pequeno número de professores localizados com tempo igual ou inferior a três anos de magistério (um dos critérios
  • 4. para definir os iniciantes utilizados pelo autor) e certa indefinição no que se refere ao aspecto temporal para definição dessa etapa da profissão (LIMA et.al., 2007)1 , optamos por ampliá-lo para o desenvolvimento dessa pesquisa. Essa ampliação se tornou um elemento de grande riqueza para a pesquisa, permitindo um olhar mais abrangente sobre o início da carreira através do contato com professores em diferentes fases no interior dessa etapa, assim como com diferentes percursos formativos associados tanto aos contextos institucionais de inserção profissional, quanto ao conjunto de sujeitos para os quais esses professores lecionaram/am. O grupo foi composto por nove professores, cinco homens e quatro mulheres, atuantes em diferentes redes de ensino em cidades localizadas na região metropolitana de Belo Horizonte e com experiência junto a diferentes perfis de alunos da educação básica. A coleta de dados foi realizada através de questionário e entrevista semi-estruturada. O questionário, com questões fechadas e abertas, foi aplicado a todos os professores colaboradores e se compôs por dois conjuntos de questões cujo objetivo foi traçar um perfil dos professores e suas trajetórias de formação e atuação profissional. A partir da análise dos questionários, foram selecionados quatro professores para a entrevista. Buscamos compor um grupo de entrevistados que expressasse, ao mesmo tempo, a diversidade e as generalidades dentro do universo dos respondentes. A construção do roteiro da entrevista teve como base as respostas do questionário aplicado e a busca pela caracterização e estabelecimento de possíveis relações entre elementos da formação em nível superior dos professores e seus contextos e processos de inserção profissional, assim como os desdobramentos deles decorrentes para a aprendizagem da docência desses iniciantes. A análise dos dados nos conduziu a uma série de discussões, algumas das quais apresentamos a seguir. DISCUSSÕES A PARTIR DOS DADOS DA PESQUISA Dar início a carreira implica necessariamente em processos de aprendizagem profissional, sendo recorrente na literatura sobre a iniciação à docência a presença da caracterização de tal aprendizagem como sendo rápida, intensa e com poder de confirmação. Marcelo García (1998) refere-se ao primeiro ano da docência como “período de aprendizagem intensa”, sendo esta predominantemente do tipo ensaio-e- erro, e caracterizada pelo princípio de sobrevivência. Há aí um predomínio do valor prático, sendo a docência aprendida a duras penas, através do confronto e abandono das crenças formuladas ao longo da vida do professor (NONO, 2011). Reali, Tancredi e Mizukami (2010) referem-se à iniciação à docência como um “período crítico do desenvolvimento profissional”, sendo importante conhecer e dar a devida atenção às demandas formativas específicas dos professores iniciantes. 1 Segundo as autoras há, ainda que a classificação de Huberman (1992) seja uma importante referência no que se refere à definição do que se denomina iniciação, não existe consenso na literatura no quanto à duração dessa fase. Tal imprecisão tem como um de seus desdobramentos a multiplicidade de recortes temporais observados nos trabalhos sobre a iniciação à docência, que vão desde a pesquisa junto a professores com até um ano de profissão (MARCELO GARCIA, 1999), passando por dois (SIMÃO, CAETANO, FLORES, 2005), três anos (NONO, 2005), até a realização de pesquisas junto a professores já bastante experientes, alguns no final da carreira, que reconstroem sua trajetória profissional relembrando seus primeiros anos na docência (NÓVOA, 1992).
  • 5. Tardif (2002) afirma ser a iniciação à docência um momento de uma aprendizagem rápida e com valor de confirmação. Para ele é no início da carreira que os professores acumulam sua experiência fundamental. “A aprendizagem rápida tem valor de confirmação: mergulhados na prática, tendo que aprender fazendo, os professores devem provar a si próprios e aos outros que são capazes de ensinar”. (TARDIF, 2002. p.51). Também nessa direção, Nono (2011) afirma serem os anos iniciais da docência decisivos na estruturação da prática profissional, podendo ocasionar o estabelecimento de rotinas e certezas cristalizadas sobre a atividade de ensino que acompanharão o professor ao longo de sua carreira. Nono (2005) e Reali, Tancredi e Mizukami (2010), em pesquisas realizadas junto à professoras de séries iniciais no começo da carreira, afirmam que a prática dessas docentes se baseia, muitas vezes, em modelos e esquemas já superados, tendo fortes consequências sobre a qualidade do ensino ministrado. No estudo realizado por nós, ao abarcarmos professores com diferentes tempos de atuação profissional na docência e uma diversidade de experiências em termos de modalidades e níveis de ensino, foi possível perceber claramente tais características da iniciação. Reforçando o que apontam estudos sobre docentes iniciantes, poucos anos de atividade profissional transformam profundamente os professores. Tornam-se mais seguros, lidam melhor com o tempo, com os conteúdos e com as relações interpessoais, sobretudo, com os alunos, mesmo que ainda enfrentem problemas, como a indisciplina, por exemplo. Entretanto é preciso analisar criticamente esse processo de rápidas mudanças dos professores. Estar diante dos pares e, sobretudo, dos alunos implica em ser constantemente colocado à prova. Com pouco tempo de atuação no magistério, para esses professores não há respostas prontas. Elas são construídas a cada situação vivenciada, o que ocorre por meio de uma série de revisões do que foi aprendido até então e de consequentes des/aprendizagens necessárias, por vezes difíceis, e sempre urgentes. Para o caso do estudo realizado, apreender os significados de tal urgência para os professores, associando aos contextos nos quais ocorre a aprendizagem profissional nos conduziu a atribuir novos sentidos a rapidez e intensidade da aprendizagem dos iniciantes. Entre os docentes que participaram dessa pesquisa, o início da profissão se deu de forma quase sempre sem qualquer tipo de acompanhamento ou mesmo suporte para seu desenvolvimento individual, como tempo ou estrutura para preparação de aulas. Dentro das hierarquias existentes na escola e a forma como ela se organiza, esses professores assumem turmas que nenhum outro professor desejou assumir; comumente trata-se de turmas com excessivo número de alunos, muitos deles considerados difíceis, demandando mais conhecimentos e formas de ação do jovem professor, algo que o desgasta fortemente. No caso dos professores dessa pesquisa, a rápida e intensa aprendizagem está diretamente relacionada à uma formação em nível superior distante da escola, à falta de acolhimento e apoio adequados às suas necessidades, ao excesso e dificuldades múltiplas no/para o desenvolvimento do seu trabalho. Esse cenário, altamente desafiador e quase sempre degradante emocional e fisicamente, se coloca, de maneira perversa, como fonte maior de estímulo para a aprendizagem desses jovens professores. Sua rápida e intensa aprendizagem é geradora de rouquidão,
  • 6. stress, tensões diversas, frustrações e tristezas para os professores, como bem relatam os docentes colaboradores dessa pesquisa. Outra característica da aprendizagem da docência presente na pesquisa realizada e que também ao encontro com a literatura sobre o tema, foi o fato de que tentativas e erros são, em grande medida, a forma preferencial por meio da qual ela ocorre. Como afirma Marcelo Garcia (1999), embora tendo passado milhares de horas na escola ao longo de suas vidas, os professores iniciantes são estrangeiros em um mundo estranho, dado sua pouca familiaridade com a escola e com o ato de ensinar. A aprendizagem da docência não é algo linear ou sistemático. Ocorre por meio de múltiplas fontes e processos, articulando experiências passadas e presentes, em escutas e olhares atenciosos dos jovens professores de relatos e situações de pessoas com alguma experiência em docência, sempre que isso é possível, como relatam os colaboradores desse estudo. Embora esses professores estejam na escola, espaço com enorme potencial formativo, em especial dado ao contato cotidiano com outros professores com mais tempo de docência, portanto, com mais experiências acumuladas, a aprendizagem da docência se dá de maneira solitária. Em nosso estudo, essa característica da aprendizagem da docência implica em uma série de delicadas questões. A primeira delas, reforçadora de dilemas e frustrações entre os iniciantes é que, ao recorrerem a experiências de contextos sociais e históricos distintos dos quais atuam, como a de quando eram alunos, por exemplo, ou partindo de representações sobre o que é a escola, os alunos e as relações entre professores e alunos, formuladas ao longo da vida e da formação em nível superior, esses professores acabam conduzindo suas aulas de maneira inadequada para os contextos nos quais se inserem. Além disso, sozinhos dentro e fora da sala de aula, no momento de sua preparação e avaliação, alguns desses professores ensinam conteúdos incorretos para os alunos, como observamos na fala de professores colaboradores da pesquisa, discussão que reforça os referidos estudos de Nono (2005) e Reali, Tancredi e Mizukami (2010). Para os professores que colaboraram com nossa pesquisa, a participação dos pares em sua formação, algo com enorme potencial, se coloca como algo negativo ou é pouco explorado. Negativo porque, em não raras situações, e não sem a devida correspondência com a realidade vivenciada por parte significativa dos professores brasileiros, os docentes com maior tempo de profissão desmotivam os mais jovens de seguir na profissão. Desmotivam também de desenvolver e implementar inovações em suas aulas, algo que se mostra importante para os jovens professores criativos e incomodados com a forma como se organiza e se estrutura historicamente a escola. Sobre este aspecto, Vieira, Hypólito e Duarte (2009) alertam para os processos de regulação conservadora e para os dispositivos de controle aos quais são submetidas jovens professoras das séries iniciais. Buscando manter a estabilidade nas relações de poder, a coesão do grupo de professores e as “rotinas sagradas” no interior da escola, as novatas são conduzidas a realizarem suas tarefas por meio da reprodução de certas formas de agir e ser docentes. A tradição, sob a máscara da experiência, toma a inovação como falha, ingenuidade e/ou incompetência garantindo a perpetuação de práticas consagradas. Lima et.al. (2007) também apontam para um elevado conformismo às normas e regras existentes na realidade de ensino, o desejo de agradar aos pares e a tendência para se identificar com os valores e crenças da
  • 7. maioria entre os jovens professores, comportamento vai ao encontro daquilo que observamos entre nossos colaboradores. Ainda sobre a participação dos pares nos processos de aprendizagem da docência de professores iniciantes, um dos resultados de nosso estudo é que as “dicas”, “toques” e “macetes” se colocam como principal fonte de conhecimentos para a docência advindas dos pares. Realizada em momentos muito pontuais, como recreios, informalmente e sem sistematicidade em reuniões ou no final da aula. Para os iniciantes que colaboraram com esta pesquisa a recepção, ainda que cordial dos pares, parece não contribuir de maneira significativa para sua aprendizagem profissional e o desenvolvimento de suas atividades. Não se desenvolvem reflexões mais amplas e profundas sobre questões que se constituem como dilemas e desafios para o professor iniciante, e não raro, para todos os demais. Errando e acertando, a aprendizagem da docência para os jovens professores desse estudo é um processo marcado muito mais por dilemas, tensões e conflitos do que por momentos de alegria e satisfação2 . Ao mesmo tempo “apagando incêndios” e “nadando contra a corrente”, como colocam alguns deles, a sobrevivência, característica dessa etapa da carreira, bastante presente nos estudos sobre a iniciação (HUBERMAN, 1992; LIMA et.al., 2007), ganha forte sentido no que tange aos processos de aprendizagem profissional desses professores. Da maneira como se realiza, a formação do professor em início de carreira se distancia de um processo de desenvolvimento profissional que garantiria ao professor realizar reflexões mais sistemáticas sobre seu fazer e investir efetivamente na construção de suas práticas cotidianas e na continuidade da carreira. Para a maioria desses professores, inseridos em contextos de grande complexidade e com pequeno ou nenhum apoio nas escolas, suas necessidades e interesses são muitas vezes reduzidas a conseguir desempenhar minimamente as funções que lhes cabem, ou que lhes são demandadas. Nesse sentido a aprendizagem da docência acaba por se converter em um processo de adequação às normas pré-existentes na escola. Contando com um grupo de professores com menos de um ano de atividade profissional na docência até seis anos de magistério, pudemos observar, além de diferenças em termos de preocupações e dilemas sobre a escola, a sala de aula e sobre a disciplina que lecionam, significativas distinções quanto às suas formas de lidar com eles, marcando uma trajetória de conformação/adesão às formas de organização e funcionamento das escolas. Sobre essa questão, ao analisar os relatos dos professores, ainda que não se tratando de algo homogêneo, foi possível identificar três perfis, coincidentes com o tempo de docência desses professores. Para os professores mais jovens na docência, notamos um pensamento e uma ação mais questionadora e propositiva em relação às divergências existentes entre suas formas de conceber a docência e àquelas que prevalecem na escola. Aqui os embates parecem mais evidentes e, apesar de haver um movimento, ainda que tácito, de enquadramento desses professores à estrutura e funcionamento pré-existentes, ora pelos pares, pelos alunos, pelos diretores e ora por 2 Entre outros elementos que comprovam essa realidade é a recorrência de falas relacionadas ao abandono da docência, o que se faz presente quando relatam sobre colegas de trabalho ou sobre si mesmos. Para alguns, o abandono da docência se coloca com frequência em seu horizonte profissional ou mesmo como algo consolidado.
  • 8. seus próprios pensamentos que guardam modelos de docente, de docência, buscam atuar de maneira diferente daquelas com as quais não concordam, mesmo que isso lhes exija um grande esforço, como acontece de maneira geral. Dois dos professores têm posturas bem representativas desse perfil. Ambos, já tendo percebido alguns limites impostos pela instituição, ainda lutam para desenvolver seu trabalho tal como acreditam, o que lhes traz grande desgaste, mas também, satisfação. O segundo perfil de professores representa um momento crítico de transição de uma fase mais problematizadora e propositiva, para um momento de adequação em relação às formas como a escola se estrutura. Ainda apresentando uma postura questionadora, parece que se caminha no sentido de certa aceitação das “rotinas sagradas”, como descrito por Vieira, Hypólito e Duarte (2009) e se busca, após um período de grandes embates, tensões e sofrimentos, aderir às formas de proceder predominantes no ambiente de trabalho. Talvez cansados após um período desgastante de tentativas, erros e acertos (mais “erros” do que acertos) o fazem com boa vontade. Mesmo que não plenamente convencidos de ser este o melhor caminho, dentro do que acreditam ou que tragam melhorias efetivas para a qualidade do ensino e da aprendizagem de seus alunos, o fazem já que essas práticas se mostram mais funcionais dentro dos contextos nos quais se encontram. Na entrevista de uma das professoras que melhor representa esse perfil, as palavras “adaptação”, “treino”, “encaixe”, no sentido de uma inserção adequada aos moldes existentes, estão presentes repetidamente. O último perfil de professor, já numa etapa relativamente mais avançada em termos de experiência profissional, refere-se àqueles que se encontram mais plenamente inseridos nas formas de fazer e de estar comumente encontradas nas escolas. Como forma de permanecerem na docência, buscando aceitação dos pares, alunos e pais; como forma de autoafirmação e construção de uma identidade profissional ou mesmo em uma tentativa de reduzir o desgaste decorrente do trabalho, esses professores parecem ter incorporado as normas, regras e formas de comportamento predominantes nas escolas e passam a atuar despendendo o mínimo de tempo, preocupações e energia possível à sua prática cotidiana: manter os alunos em sala e desempenhar minimamente as funções burocráticas como docente, preenchendo diários e participando de reuniões, como relata um dos professores. Como discute Arroyo (1985), ao realizar reflexões em torno dos processos os quais denomina como de de-formação do profissional do ensino, é importante que se atente para o peso desmotivador da falta de condições de trabalho, da instabilidade no emprego, das relações hierárquicas, do universo burocrático e da condição de simples assalariado a que vem sendo submetido o profissional do ensino. Ao tecer uma interessante crítica em torno de falas e ações que atribuem ao professor e à sua má formação a culpa pelos problemas da educação, ressalta esse último aspecto apontado, a falta de controle do trabalhador do seu próprio trabalho. Segundo ele, há um peso das relações de produção e trabalho a que são submetidos esses trabalhadores; um “peso deseducativo, deformador, que é inerente a essas relações de trabalho que se dão, não apenas na empresa de produção de bens materiais, mas também na produção e transmissão do saber e da educação” (ARROYO, 1985. p.11- 12) (destaques do autor). O professor não se coloca como sujeito no desenvolvimento do seu trabalho e, considerando o trabalho como central na formação, também de sua aprendizagem e
  • 9. desenvolvimento como docente. No entanto, embora seja esse o caráter predominante entre os professores colaboradores desta pesquisa, não se trata de uma determinação, como mostra, de forma bem representativa uma das professoras. Ela nos apresenta possibilidades de formação contínua na escola como uma atividade orientada, com tempo e espaços específicos para sua realização, utilizando-se de diversas estratégias, como leituras e discussões partilhadas, construção coletiva de projetos e a socialização de reflexões individuais formuladas e registradas por meio de textos pelos professores. Diferente do que acontece com a maior parte dos professores que colaboraram com esta pesquisa, a aprendizagem profissional, para essa professora, parece fugir do esquema de um enquadramento às formas de estruturação, organização e funcionamento da escola. É uma atividade que a transforma, como professora e como pessoa, que transforma a escola, os alunos e a relação com o saber, suas formas de produção e transmissão. A aprendizagem da docência é, aqui, algo que emancipa, que renova, que indaga, que expõe conflitos, que se conduz à surpresa frente ao cotidiano. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ainda no momento de construção da proposta da pesquisa de onde se origina este texto, percebemos que há uma apropriação pouco cuidadosa ou reflexiva daquilo que se coloca como características da iniciação e da aprendizagem da docência de jovens professores. Dessa forma, incorre-se no risco de naturalizar determinados processos (alguns de caráter bastante negativo e até traumático para os docentes) vivenciados pelos professores nessa etapa da profissão. Nesse sentido, para além de identificar elementos que caracterizam a aprendizagem da docência dos professores iniciantes, buscamos analisar como elas se forjam, ampliando os olhares sobre nosso objeto de análise. Perceber que a aprendizagem do professor iniciante é uma aprendizagem rápida e intensa é de grande importância. Todavia, consideramos também relevante compreender de que forma fatores como os contextos de inserção e de trabalho do professor novato, o tipo de experiências a que são submetidos, e aspectos particulares de cada professor, se articulam e interferem nos processos de aprendizagem da docência, assim com suas implicações para os docentes. Como mostram outros estudos, para a maior parte dos colaboradores dessa pesquisa, a aprendizagem profissional dos iniciantes acontece de maneira solitária, sem apoio, orientação ou acompanhamento. A partir de demandas imediatas, esses professores investem seu tempo e energia em estudos, planejamento e avaliação individual de sua atividade profissional partindo daquilo que percebem ser importante para seu trabalho. Mesmo em condições bastante adversas, sem apoio e assistência, demonstrando ansiedade e cansaço físico, e sob grandes pressões e demandas, esses professores aprendem muito e rapidamente, aprendizagem, por vezes, convertida em um enquadramento as formas de estar e agir, predominantes na escola. No entanto, o encontro com uma das colaboradoras dessa pesquisa nos mostra que a aprendizagem da docência pode (e deve) seguir outros rumos. Para isso é essencial que os professores, sobretudo os iniciantes, tenham tempo, espaço e estruturas materiais para estudar, se organizar, se planejar individual e coletivamente;
  • 10. precisam de condições de trabalho que os permitam atuar de maneira criativa e colaborativa; precisam de contratos de trabalho e remuneração que lhes garanta segurança profissional e um estímulo efetivo para continuidade do seu trabalho. A compreensão da aprendizagem da docência não deve se limitar a aspectos meramente cognitivos ou estritamente relacionados às formas de aquisição de saberes por parte dos professores. Deve ser entendida dentro dos amplos e complexos contextos que envolvem o fazer cotidiano do professor, compreendendo a docência e o docente em suas diferentes dimensões. REFERÊNCIAS ANDRÉ, Marli. Pesquisas sobre Formação de Professores: tensões e perspectivas. In.: FONTOURA, Helena Amaral da, SILVA, Marco (orgs.). Formação de Professores, Culturas: desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas dimensões. Rio de Janeiro: ANPEd Nacional, 2011.. Disponível em: http://www.fe.ufrj.br/anpedinha2011/livro2.html. Acesso em: 14 set 2011. (Coleção Anped Sudeste 2011, livro 2) ARROYO, Miguel. Quem de-forma o profissional do ensino? Revista de Educação Associação de Educação Católica do Brasil, ano14, n.58, out./dez.1985. p.7-15. HUBERMAN, Michaël. O ciclo de vida profissional dos professores. In.: NÓVOA, António (Org.). Vidas de professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1992. p.31-61. LIMA, Emília Freitas de et.al.. Sobrevivendo ao início da carreira docente e permanecendo nela. Como? Por quê? O que dizem alguns estudos. Educação e Linguagem, ano 10, n.15, p.138-160, jan./jun. 2007. MARCELO GARCÍA, Carlos. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o professor. In.: NÓVOA, António (coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. p. 51-76. _____. Pesquisa sobre formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação, n. 09, p.51-75, set./out./nov./dez.1998. _____. Formação de professores principiantes. In.:___. Formação de professores: para uma mudança efetiva. Porto: Porto Editora, 1999. pp.109-132. NONO, Maévi Anabel. Casos de ensino e professoras iniciantes. 238 p. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005. _____. Professores iniciantes: o papel da escola em sua formação. Porto Alegre: Mediação, 2011. 176 p. NÓVOA, António. Os professores e as histórias da sua vida. In.: _____. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992. p.11-30
  • 11. OLIVEIRA, Dalila Andrade; GONÇALVES, Gustavo Bruno B.; MELO, Savana D.; FARDIN Vinicius; MILL, Daniel.. Transformações na Organização do Processo de Trabalho Docente e o Sofrimento do Professor, s/d.. Disponível em: <http://www.redeestrado.org/web/5/1.php?idioma=port> Acesso em: 13 fev. 2012. REALI, Aline M. de M; TANCREDI, Regina M. S. P.; MIZUKAMI, Maria da Graça N. Programa de mentoria online para professores iniciantes: fases de um processo. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p.479-506,mai./ago. 2010. SIMÃO, Ana Margarida Veiga; CAETANO, Ana Paula; FLORES, Maria Assunção. Contextos e processos de mudança dos professores: uma proposta de modelo. Educação e Sociedade, v.26, n.90, p.173-188, jan/abril 2005. TARDIF, Maurice. Os saberes dos professores em seu trabalho. _____. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. 4ªed. p.29-224. (parte I) VIEIRA, Jarbas Santos; HYPÓLITO, Álvaro Moreira; DUARTE, Bárbara Gonçalves Vaz. Dispositivos de regulação conservadora, currículo e trabalho docente. Educação e Sociedade, vol.30, n.106, p.221-237, jan./abr.2009.