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Práticas de ensino na formação inicial do professorado
INFORME DE EXPERIÊNCIA
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A
PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
VIEIRA, Erica Rodrigues
ericavolley@hotmail.com
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
BONFANTI, Claudete
cbonfant@gmail.com
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
Palavras-chave: Teoria histórico-cultural - Mediação - Docência - Educação Infantil.
RESUMO
O presente texto versa sobre o estudo feito durante o Estágio Supervisionado: Pesquisa
da Prática Pedagógica, componente curricular obrigatório do Curso de Pedagogia, da
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). O objetivo foi compreender o papel do
professor na Educação Infantil, tendo como viés de análise a perspectiva histórico-
cultural, especificamente o aspecto da mediação do adulto nas relações com as crianças.
O estudo se pauta nos princípios da pesquisa de abordagem qualitativa, o qual adotou
como instrumentos de coleta de dados, a observação participante, registros em diário de
campo, registros fotográficos e fílmicos, análise documental, plano de intervenção e
materiais didáticos. A intervenção na primeira etapa, teve a participação de um grupo
compost por dez crianças com idades entre três e quatro anos (Maternal II), e na
segunda etapa, a participação de todos os grupos de crianças com diferentes idades,
matriculados na Instituição de Educação Infantil que pertence à rede pública do município
de Bombinhas/SC. A pesquisa aconteceu durante os meses de abril e maio de 2013. O
plano de intervenção intitulado “Meu Boizinho de Mamão” enfatizou o resgate da cultura
local voltado para a Manifestação Cultural do folguedo “O Boi de Mamão”. Permeada pela
mediação docente, a prática desenvolvida no estágio permitiu aproximar as condições
vivenciadas pelas crianças, tais como curiosidades e imaginações com a construção de
linguagens, oportunizando conhecer, respeitar, valorizar e vivenciar a história e a
brincadeira do “boi de mamão”, sendo compreendida como uma identidade, uma tradição
e um costume regional.
Introdução
Na perspectiva histórico-cultural, o desenvolvimento e aprendizagem se concretizam
dentro de um contexto rico em interações. Ao se pensar o espaço coletivo de educação
para a primeira infância, reitera-se o papel do professor como mediador, contemplando
através dessa mediação a comunicação entre o ser biológico (funções psicológicas
elementares) e o ser social (funções psicológicas superiores) da criança.
Estas funções são instrumentos de pensamento que se originam nas relações do
indivíduo em seu contexto cultural e social, ocorrendo um domínio das funções
superiores sobre as elementares, resultando na internalização de instrumentos (que
regula as ações sobre os objetos/externo) e signos (que regulam as ações sobre o
psiquismo/interno) que a criança constrói em sua relação com o mundo, transformando o
que é externo para interno. “Segundo Vigotski, a construção do pensamento e da
subjetividade é um processo cultural [...]. Ela se dá graças ao uso de signos e ao
emprego de instrumentos elaborados através da história humana em um contexto social
determinado” (OLIVEIRA, 2007, p. 127).
O pesquisador e produtor da teoria histórico-cultural traz como prerrogativa no processo
do desenvolvimento das crianças ou dos adultos, a apropriação da linguagem de seu
grupo social, dentre tantos signos. Smolka, ao comentar sobre os escritos de Vigotski
(2009, p. 8-9), diz que:
Ele argumentava que os signos são um meio/modo de relação social e
destacava a importância e o estatuto da forma verbal de linguagem no
desenvolvimento humano e na formação da consciência. [...] Argumenta
ainda que a imaginação, na qualidade de atividade humana afetada pela
cultura, pela linguagem, vai sendo marcada pela forma racional de
pensar, historicamente elaborada.
Considera-se que a perspectiva histórico-cultural, ajuda-nos na compreensão do papel do
professor, como um sujeito mediador do desenvolvimento e aprendizagem das crianças,
ao se tomar como objeto de análise a docência no espaço educativo infantil.
Nessa perspectiva, trazemos à baila recortes que evidenciam um momento da formação
inicial do Curso de Pedagogia, propiciado pelo Estágio Supervisionado: Pesquisa da
Prática Pedagógica – oferecido pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), referente
ao quinto período do curso. O objetivo desse momento de estudo foi analisar a docência
na Educação Infantil. A análise da docência se deu pelo viés da perspectiva histórico-
cultural, especificamente, a mediação do sujeito mais experiente, na interação com os
pequenos.
Buscou-se focar aspectos de uma metodologia de intervenção na qual o professor se
coloca como mediador no resgate de um projeto voltado para a Manifestação Cultural do
folguedo “O Boi de Mamão”, na prática com as crianças de uma instituição de Educação
Infantil.
Entende-se o estágio como elemento curricular do curso, fundamental na formação
docente, enquanto formação inicial, pois contribui para que os futuros professores
conheçam os diferentes campos de atuação, aproximando ideias, práticas e visões
aliadas à teoria. Nesse sentido, ajuda a compreender o papel do estagiário/professor,
dentro do espaço da educação Infantil, considerando os relatos da criança, o papel do
espaço ocupado e, principalmente, qual concepção de infância que essa instituição
revela e quais pressupostos teóricos justificam ou explicam determinadas ações.
Pode-se, como educadores, mudar a forma que a informação e a formação chegam as
crianças; somos capazes de criar estratégias, projetos e atividades com experiências
riquíssimas aliadas ao mundo infantil. Sendo assim, a perspectiva de ação docente,
nessa pesquisa, foi aproximar os pressupostos da teoria escrita por Lev S. Vigotski,
psicólogo russo, principalmente, no que diz respeito ao conceito de mediação na
aprendizagem, por parte do adulto, interpretando as ações investidas no contexto infantil.
Para tanto, sabe-se que as manifestações culturais dizem muito sobre seus povos,
usando como recursos o artesanato, a música, a dança e os movimentos, e estes
elementos da cultura necessitam ser vivenciados pelas crianças, pois se trata de
mediarmos, com isso, os processos de imaginação e criação infantil.
Ao lidar-se com um projeto que visou resgatar a arte local, justifica-se o quão importante
é aproximar as crianças de sua cultura, pois com isso, elas podem conhecer, respeitar,
valorizar e vivenciar a história e a própria brincadeira do “boi de mamão”,
compreendendo-a como uma identidade, uma tradição e um costume.
Percurso metodológico
O estudo se pauta na abordagem qualitativa de pesquisa e foram adotados como
instrumentos de coleta de dados: a observação participante com registros escritos
guiados em base nos protocolos de investigação com indicadores construídos a partir do
material do Ministério da Educação (Indicadores de Qualidade/ Brasil, 2009) voltados
para a Educação Infantil, a análise documental, o plano de intervenção, materiais
didáticos, registros fotográficos e fílmicos.
Para diagnosticar a realidade da prática pedagógica precisamos, antes de qualquer
coisa, fazer uma observação minuciosa sobre tais aspectos e comportamentos do
determinado grupo, e como se estabelecem as interações nesse ambiente sociocultural.
O registro e análise das observações iniciais contribuíram para a elaboração do plano de
ação para a primeira etapa de intervenção, em que se buscou compor, através de
atividades intencionais, o enriquecimento do ambiente educativo e o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças envolvidas, ampliando os conhecimentos sobre a cultura
popular. “O nosso Boizinho de mamão”, tema da intervenção, oportunizou às crianças
uma maneira diferente de resgatar a cultura local, não enfatizando apenas a época
folclórica em que o tema é mais trabalhado, mas buscando aliar o conhecimento local
com a intencionalidade educativa, pois o espaço de inserção das crianças pequenas na
creche precisa ser mediado pelos professores. As atividades propostas tiveram conexão
com o trabalho de um Instituto local denominado Boimamão, com sede em um Museu
Comunitário chamado Engenho do Sertão.
A intervenção na primeira etapa, teve a participação do grupo de dez crianças com
idades entre três e qutro anos (Maternal II), e na segunda etapa, a participação de todos
os grupos de crianças com diferentes idades, matriculados na Instituição de Educação
Infantil que é pertencente à rede pública do município de Bombinhas/SC. A pesquisa
ocorreu durante os meses de abril e maio de 2013.
Mediação e docência com crianças pequenas
Evidencia-se a mediação como o processo que caracteriza a relação do homem com o
mundo e os outros homens: instrumentos, sujeitos, objeto. A mediação torna-se ponto
central de análise do que foi vivenciado no estágio, pois sinaliza um processo em que as
funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, se desenvolvem.
As funções psicológicas superiores relacionam-se com ações intencionais, tais como:
planejamento, memória voluntária, imaginação, enquanto as funções psicológicas
elementares, dizem respeito ao que é biológico, nato, reflexo. Vigotski (1998, p. 73),
esclarece:
(...) O uso de meios artificiais – a transição para a atividade mediada –
muda, fundamentalmente, todas as operações psicológicas, assim como
o uso de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades
em cujo interior as novas funções psicológicas podem operar. Nesse
contexto, podemos usar o termo função psicológica superior, ou
comportamento superior com referência à combinação entre o
instrumento e o signo na atividade psicológica.
O olhar atento para o que foi proposto, acima, torna-se fundamental responsabilidade dos
docentes no desenvolvimento das crianças através da aprendizagem que vai se dar pela
mediação. Observando e investigando os conhecimentos que os pequenos trazem à
creche, o professor intervém para reorganizar o conhecimento, elevando-os a outro
patamar, que denomina-se conhecimento potencial.
Na tentativa de captar as mediações estabelecidas na intervenção, trouxemos alguns
episódios para a análise, descrevendo e refletindo episódios das ações. Ressalta-se as
duas etapas de intervenção que compuseram o estágio de docência na Educação Infantil.
Primeiramente, apresenta-se as atividades que foram mediadas junto a um grupo de
crianças de três a quatro anos. Na sequência, a culminância do projeto, juntando os
diferentes grupos de pequenos de dois a cinco anos, que frequentam a instituição
pública, concedente para a realização desse estágio.
Foi apresentada uma caixinha colorida, com o intuito de despertar a curiosidade e a
imaginação do desconhecido e, ao mesmo tempo, trazendo “bonequinhos de cerâmica
em miniaturas” para visualização e reconhecimento dos personagens, relacionando-os
com o que estaria dentro da caixa. Neste sentido, Vigotski (2009, p. 14-16), reitera sobre
a imaginação, fomentando que:
Na verdade, a imaginação, base de toda atividade criadora, manifesta-
se, sem dúvida, em todos os campos da vida cultural, tornando também
possível a criação artística, a cientifica e a técnica. [...] Já na primeira
infância, identificamos nas crianças processos de criação que se
expressam melhor em suas brincadeiras. [...] Assim como na brincadeira,
o ímpeto da criança para criar é a imaginação em atividade.
Este momento foi importante porque através desse despertar de curiosidade e
imaginação é que se desencadearam as demais ações, fazendo que as crianças
acreditassem na capacidade de interagirem com as atividades, demonstrando mais
interesse e disposição para executá-las, como se a cada nova atividade surgiria uma
novidade, o que realmente aconteceu. Através de uma maneira lúdica e musical, foi
apresenta uma história de fantoches com personagens do Boi de Mamão, situação na
qual cantamos e dançamos a música do folguedo.
Figura: 01 Arquivo pessoal Figura: 02 Arquivo pessoal
A aula-passeio ao Instituto, parceiro das atividades, foi significativa na intervenção,
evidenciando o papel da mediação entre adultos, crianças e as memórias guardadas e
pertencentes a cultura local. Na oportunidade de fazer em um passeio, sem terem
efetivamente uma obrigação de pesquisa, mas uma absorção de cultura, no olhar,
respirar e tocar um espaço cultural que transmite conhecimento artístico local, explorando
e prestando atenção ao lugar rico de memórias, arte e cultura; observando uma pipa no
céu e brincando com os bonecos gigantes do “Boi de Mamão, da Bernunza e da
Maricota”, personagens do folguedo, sempre com a mediação dos adultos que ali
estavam dispostos a participar daquela experiência. Segundo Vigotski (2009, p. 23), “A
conclusão pedagógica a que se pode chegar com base nisso consiste na afirmação da
necessidade de ampliar a experiência da criança, caso se queira criar bases
suficientemente solidas para a sua atividade de criação”.
Finalizando a primeira etapa com atividades de artes plásticas, trabalhamos com argila,
baseando-nos na miniatura de um boizinho de cerâmica e que trouxe sensações,
aspecto, textura e aparência de algo novo e muito diferente do usado no cotidiano com as
“massinhas softs”, e também trabalhamos em uma pintura livre num tecido branco com
tinta guache, compondo os bonecos (fantasias) confeccionados com materiais recicláveis
para a segunda etapa.
Nesse sentido:
A motricidade, a afetividade, a inteligência e a cognição são faces de um
mesmo processo de construção coletiva. De acordo com as novas
concepções, as instituições de educação infantil devem privilegiar a
organização de contextos de atividades que levem todas as crianças ao
desenvolvimento da inteligência e da capacidade de criar expectativas,
esperanças, fatos, artefatos, princípios, conceitos, etc. (OLIVEIRA, 2007,
p. 140-141).
Figura: 03 Arquivo pessoal Figura: 04 Arquivo pessoal
Pode-se inferir que tudo que fazemos e praticamos no cotidiano da instituição educativa
infantil, serve para as crianças vivenciarem momentos de construção de conhecimentos.
Por meio dos desafios corporais,, se movimentam de diferentes maneiras, em diversos
espaços e com diversos materiais, proporcionando, assim, situações de aprendizagens
concretas e significativas. Incentivadas na exploração destes espaços, materiais e
movimentos, acabam construindo um espírito colaborador de ajuda, atenção, participação
e interação social.
Na segunda etapa da intervenção, com os demais grupos de crianças da instituição,
aponta-se uma importante ação que foi uma sessão de cinema, cedida pelo Instituto
(parceiro do estudo), em formato de documentário, intitulado: “Unindo Gerações do
Instituto Boimamão, 10 Anos de ideias transformadas em ações”. O documentário relata
histórias da cidade de Bombinhas/SC, produto elaborado pelo Instituto, em seus dez
anos de trajetória, como forma de resgatar e transformar em produto estético as ações
vivenciadas pela própria comunidade.
Também foram apresentados, através de slides, os registros das experiências estéticas
realizadas com o grupo do maternal, juntamente com a música da brincadeira do “boi”
para que as crianças fossem visualizando e, ao mesmo tempo, interagindo e cantando.
Para finalizar todo o projeto de intervenção do estágio e da pesquisa, apresentou-se, em
forma de dança e dramatização, a história cantada em verso no CD “Unindo Gerações”
(material que também foi cedido pelo Instituto Boimamão), unindo todas as experiências
junto as crianças, conform epode ser acompanhado pelos registros fotográficos.
Figura: 05 Arquivo pessoal Figura: 06 Arquivo pessoal
A brincadeira foi organizada de acordo com a chamada de cada criança que
caracterizava um persongem do folguedo Boi de Mamão, que entrava na roda de música,
batiam palmas e cantavam juntas. Essa ação, de acordo com Vigotski (2009, p. 97-99),
enfatiza:
A criação teatral da criança, ou a dramatização, é a que está mais
próxima da criação literária infantil. Juntamente com a criação verbal, a
dramatização, ou a encenação teatral, representa o tipo de criação
infantil mais frequente e difundido. [...] O outro motivo que aproxima a
criança da forma dramática é a relação desta com a brincadeira. Dada a
raiz de toda criação infantil, o drama está diretamente relacionado à
brincadeira, mais do que qualquer outro tipo de criação. [...] A
preparação dos acessórios, das decorações, do figurino dá motivos para
a criação plástica e técnica das crianças. [...] Por último, a própria
brincadeira, que é composta de apresentação de personagens, finaliza
todo esse trabalho e fornece-lhe uma expressão completa e definitiva.
Resultados e considerações provisórias
Necessário se faz atentar na docência com crianças que para despertar uma reação,
precisamos da ação. Não apenas uma ação espontânea e singela, mas uma ação
planejada, pensada, trabalhada com o intuito de desenvolvimento, através da experiência
rica do vivenciar e do interagir com o outro.
Entende-se que o processo educacional, na perspectiva histórico-cultural, deve organizar
e proporcionar intencionalmente condições adequadas para a maior apropriação de
qualidades humanas pelas crianças, desde que nascem, acreditando que as mesmas são
capazes de estabelecerem relações com o mundo que as cercam e no qual se
encontram.
Assim, permeada pela mediação, a prática desenvolvida no estágio permitiu aproximar as
condições vivenciadas pelas crianças, tais como curiosidades e imaginações com a
construção de linguagens, sendo possibilitadas as mesmas, conhecer, respeitar, valorizar
e vivenciar a história e a brincadeira do “boi de mamão”, que aos poucos foi sendo
compreendida como uma identidade, uma tradição e um costume regional. Transformada
em brincadeira e em experiências prazerosas de atividades, as crianças conseguiram, ao
mesmo tempo em que desenvolviam um aprendizado, interiorizar conceitos dando-nos
pistas para entender que as funções psicológicas superiores relacionam-se com ações
intencionais, tais como: planejamento, memória voluntária, imaginação.
Num processo que ao mesmo tempo deve ser desafiador, o papel do professor se baseia
em mediar, oportunizando experiências criadoras de aprendizagem, e
consequentemente, considerar que a dimensão de criança, infância e espaço educativo
infantil devem-se converter em um único objetivo que é a da formação da personalidade
humana, considerando as especificidades da criança e de sua infância.
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Básica. Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2007.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. O currículo na Educação Infantil: O que
propõem as novas Diretrizes; In: BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura, Conselho
Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15860&Itemid=
1096>.
VIGOTSKI, Lev Semionovich. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico:
livro para professores; apresentação e comentários: Ana Luiza Smolka; tradução: Zoia
Prestes. São Paulo: Ática, 2009.
______________________. A Formação Social da Mente. 6ª edição. Trad. José Cipolla
Neto, Luis S. M. Barreto e Solange C. Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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Mediação Docente na Educação Infantil

  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORME DE EXPERIÊNCIA A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL VIEIRA, Erica Rodrigues ericavolley@hotmail.com Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI BONFANTI, Claudete cbonfant@gmail.com Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Palavras-chave: Teoria histórico-cultural - Mediação - Docência - Educação Infantil. RESUMO O presente texto versa sobre o estudo feito durante o Estágio Supervisionado: Pesquisa da Prática Pedagógica, componente curricular obrigatório do Curso de Pedagogia, da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). O objetivo foi compreender o papel do professor na Educação Infantil, tendo como viés de análise a perspectiva histórico- cultural, especificamente o aspecto da mediação do adulto nas relações com as crianças. O estudo se pauta nos princípios da pesquisa de abordagem qualitativa, o qual adotou como instrumentos de coleta de dados, a observação participante, registros em diário de campo, registros fotográficos e fílmicos, análise documental, plano de intervenção e materiais didáticos. A intervenção na primeira etapa, teve a participação de um grupo compost por dez crianças com idades entre três e quatro anos (Maternal II), e na segunda etapa, a participação de todos os grupos de crianças com diferentes idades, matriculados na Instituição de Educação Infantil que pertence à rede pública do município de Bombinhas/SC. A pesquisa aconteceu durante os meses de abril e maio de 2013. O plano de intervenção intitulado “Meu Boizinho de Mamão” enfatizou o resgate da cultura local voltado para a Manifestação Cultural do folguedo “O Boi de Mamão”. Permeada pela mediação docente, a prática desenvolvida no estágio permitiu aproximar as condições vivenciadas pelas crianças, tais como curiosidades e imaginações com a construção de linguagens, oportunizando conhecer, respeitar, valorizar e vivenciar a história e a brincadeira do “boi de mamão”, sendo compreendida como uma identidade, uma tradição e um costume regional.
  • 2. Introdução Na perspectiva histórico-cultural, o desenvolvimento e aprendizagem se concretizam dentro de um contexto rico em interações. Ao se pensar o espaço coletivo de educação para a primeira infância, reitera-se o papel do professor como mediador, contemplando através dessa mediação a comunicação entre o ser biológico (funções psicológicas elementares) e o ser social (funções psicológicas superiores) da criança. Estas funções são instrumentos de pensamento que se originam nas relações do indivíduo em seu contexto cultural e social, ocorrendo um domínio das funções superiores sobre as elementares, resultando na internalização de instrumentos (que regula as ações sobre os objetos/externo) e signos (que regulam as ações sobre o psiquismo/interno) que a criança constrói em sua relação com o mundo, transformando o que é externo para interno. “Segundo Vigotski, a construção do pensamento e da subjetividade é um processo cultural [...]. Ela se dá graças ao uso de signos e ao emprego de instrumentos elaborados através da história humana em um contexto social determinado” (OLIVEIRA, 2007, p. 127). O pesquisador e produtor da teoria histórico-cultural traz como prerrogativa no processo do desenvolvimento das crianças ou dos adultos, a apropriação da linguagem de seu grupo social, dentre tantos signos. Smolka, ao comentar sobre os escritos de Vigotski (2009, p. 8-9), diz que: Ele argumentava que os signos são um meio/modo de relação social e destacava a importância e o estatuto da forma verbal de linguagem no desenvolvimento humano e na formação da consciência. [...] Argumenta ainda que a imaginação, na qualidade de atividade humana afetada pela cultura, pela linguagem, vai sendo marcada pela forma racional de pensar, historicamente elaborada. Considera-se que a perspectiva histórico-cultural, ajuda-nos na compreensão do papel do professor, como um sujeito mediador do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, ao se tomar como objeto de análise a docência no espaço educativo infantil. Nessa perspectiva, trazemos à baila recortes que evidenciam um momento da formação inicial do Curso de Pedagogia, propiciado pelo Estágio Supervisionado: Pesquisa da Prática Pedagógica – oferecido pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), referente ao quinto período do curso. O objetivo desse momento de estudo foi analisar a docência na Educação Infantil. A análise da docência se deu pelo viés da perspectiva histórico- cultural, especificamente, a mediação do sujeito mais experiente, na interação com os pequenos. Buscou-se focar aspectos de uma metodologia de intervenção na qual o professor se coloca como mediador no resgate de um projeto voltado para a Manifestação Cultural do
  • 3. folguedo “O Boi de Mamão”, na prática com as crianças de uma instituição de Educação Infantil. Entende-se o estágio como elemento curricular do curso, fundamental na formação docente, enquanto formação inicial, pois contribui para que os futuros professores conheçam os diferentes campos de atuação, aproximando ideias, práticas e visões aliadas à teoria. Nesse sentido, ajuda a compreender o papel do estagiário/professor, dentro do espaço da educação Infantil, considerando os relatos da criança, o papel do espaço ocupado e, principalmente, qual concepção de infância que essa instituição revela e quais pressupostos teóricos justificam ou explicam determinadas ações. Pode-se, como educadores, mudar a forma que a informação e a formação chegam as crianças; somos capazes de criar estratégias, projetos e atividades com experiências riquíssimas aliadas ao mundo infantil. Sendo assim, a perspectiva de ação docente, nessa pesquisa, foi aproximar os pressupostos da teoria escrita por Lev S. Vigotski, psicólogo russo, principalmente, no que diz respeito ao conceito de mediação na aprendizagem, por parte do adulto, interpretando as ações investidas no contexto infantil. Para tanto, sabe-se que as manifestações culturais dizem muito sobre seus povos, usando como recursos o artesanato, a música, a dança e os movimentos, e estes elementos da cultura necessitam ser vivenciados pelas crianças, pois se trata de mediarmos, com isso, os processos de imaginação e criação infantil. Ao lidar-se com um projeto que visou resgatar a arte local, justifica-se o quão importante é aproximar as crianças de sua cultura, pois com isso, elas podem conhecer, respeitar, valorizar e vivenciar a história e a própria brincadeira do “boi de mamão”, compreendendo-a como uma identidade, uma tradição e um costume. Percurso metodológico O estudo se pauta na abordagem qualitativa de pesquisa e foram adotados como instrumentos de coleta de dados: a observação participante com registros escritos guiados em base nos protocolos de investigação com indicadores construídos a partir do material do Ministério da Educação (Indicadores de Qualidade/ Brasil, 2009) voltados para a Educação Infantil, a análise documental, o plano de intervenção, materiais didáticos, registros fotográficos e fílmicos. Para diagnosticar a realidade da prática pedagógica precisamos, antes de qualquer coisa, fazer uma observação minuciosa sobre tais aspectos e comportamentos do determinado grupo, e como se estabelecem as interações nesse ambiente sociocultural. O registro e análise das observações iniciais contribuíram para a elaboração do plano de ação para a primeira etapa de intervenção, em que se buscou compor, através de atividades intencionais, o enriquecimento do ambiente educativo e o desenvolvimento e aprendizagem das crianças envolvidas, ampliando os conhecimentos sobre a cultura popular. “O nosso Boizinho de mamão”, tema da intervenção, oportunizou às crianças uma maneira diferente de resgatar a cultura local, não enfatizando apenas a época
  • 4. folclórica em que o tema é mais trabalhado, mas buscando aliar o conhecimento local com a intencionalidade educativa, pois o espaço de inserção das crianças pequenas na creche precisa ser mediado pelos professores. As atividades propostas tiveram conexão com o trabalho de um Instituto local denominado Boimamão, com sede em um Museu Comunitário chamado Engenho do Sertão. A intervenção na primeira etapa, teve a participação do grupo de dez crianças com idades entre três e qutro anos (Maternal II), e na segunda etapa, a participação de todos os grupos de crianças com diferentes idades, matriculados na Instituição de Educação Infantil que é pertencente à rede pública do município de Bombinhas/SC. A pesquisa ocorreu durante os meses de abril e maio de 2013. Mediação e docência com crianças pequenas Evidencia-se a mediação como o processo que caracteriza a relação do homem com o mundo e os outros homens: instrumentos, sujeitos, objeto. A mediação torna-se ponto central de análise do que foi vivenciado no estágio, pois sinaliza um processo em que as funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, se desenvolvem. As funções psicológicas superiores relacionam-se com ações intencionais, tais como: planejamento, memória voluntária, imaginação, enquanto as funções psicológicas elementares, dizem respeito ao que é biológico, nato, reflexo. Vigotski (1998, p. 73), esclarece: (...) O uso de meios artificiais – a transição para a atividade mediada – muda, fundamentalmente, todas as operações psicológicas, assim como o uso de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades em cujo interior as novas funções psicológicas podem operar. Nesse contexto, podemos usar o termo função psicológica superior, ou comportamento superior com referência à combinação entre o instrumento e o signo na atividade psicológica. O olhar atento para o que foi proposto, acima, torna-se fundamental responsabilidade dos docentes no desenvolvimento das crianças através da aprendizagem que vai se dar pela mediação. Observando e investigando os conhecimentos que os pequenos trazem à creche, o professor intervém para reorganizar o conhecimento, elevando-os a outro patamar, que denomina-se conhecimento potencial. Na tentativa de captar as mediações estabelecidas na intervenção, trouxemos alguns episódios para a análise, descrevendo e refletindo episódios das ações. Ressalta-se as duas etapas de intervenção que compuseram o estágio de docência na Educação Infantil. Primeiramente, apresenta-se as atividades que foram mediadas junto a um grupo de crianças de três a quatro anos. Na sequência, a culminância do projeto, juntando os diferentes grupos de pequenos de dois a cinco anos, que frequentam a instituição pública, concedente para a realização desse estágio.
  • 5. Foi apresentada uma caixinha colorida, com o intuito de despertar a curiosidade e a imaginação do desconhecido e, ao mesmo tempo, trazendo “bonequinhos de cerâmica em miniaturas” para visualização e reconhecimento dos personagens, relacionando-os com o que estaria dentro da caixa. Neste sentido, Vigotski (2009, p. 14-16), reitera sobre a imaginação, fomentando que: Na verdade, a imaginação, base de toda atividade criadora, manifesta- se, sem dúvida, em todos os campos da vida cultural, tornando também possível a criação artística, a cientifica e a técnica. [...] Já na primeira infância, identificamos nas crianças processos de criação que se expressam melhor em suas brincadeiras. [...] Assim como na brincadeira, o ímpeto da criança para criar é a imaginação em atividade. Este momento foi importante porque através desse despertar de curiosidade e imaginação é que se desencadearam as demais ações, fazendo que as crianças acreditassem na capacidade de interagirem com as atividades, demonstrando mais interesse e disposição para executá-las, como se a cada nova atividade surgiria uma novidade, o que realmente aconteceu. Através de uma maneira lúdica e musical, foi apresenta uma história de fantoches com personagens do Boi de Mamão, situação na qual cantamos e dançamos a música do folguedo. Figura: 01 Arquivo pessoal Figura: 02 Arquivo pessoal A aula-passeio ao Instituto, parceiro das atividades, foi significativa na intervenção, evidenciando o papel da mediação entre adultos, crianças e as memórias guardadas e pertencentes a cultura local. Na oportunidade de fazer em um passeio, sem terem efetivamente uma obrigação de pesquisa, mas uma absorção de cultura, no olhar, respirar e tocar um espaço cultural que transmite conhecimento artístico local, explorando e prestando atenção ao lugar rico de memórias, arte e cultura; observando uma pipa no céu e brincando com os bonecos gigantes do “Boi de Mamão, da Bernunza e da Maricota”, personagens do folguedo, sempre com a mediação dos adultos que ali estavam dispostos a participar daquela experiência. Segundo Vigotski (2009, p. 23), “A conclusão pedagógica a que se pode chegar com base nisso consiste na afirmação da
  • 6. necessidade de ampliar a experiência da criança, caso se queira criar bases suficientemente solidas para a sua atividade de criação”. Finalizando a primeira etapa com atividades de artes plásticas, trabalhamos com argila, baseando-nos na miniatura de um boizinho de cerâmica e que trouxe sensações, aspecto, textura e aparência de algo novo e muito diferente do usado no cotidiano com as “massinhas softs”, e também trabalhamos em uma pintura livre num tecido branco com tinta guache, compondo os bonecos (fantasias) confeccionados com materiais recicláveis para a segunda etapa. Nesse sentido: A motricidade, a afetividade, a inteligência e a cognição são faces de um mesmo processo de construção coletiva. De acordo com as novas concepções, as instituições de educação infantil devem privilegiar a organização de contextos de atividades que levem todas as crianças ao desenvolvimento da inteligência e da capacidade de criar expectativas, esperanças, fatos, artefatos, princípios, conceitos, etc. (OLIVEIRA, 2007, p. 140-141). Figura: 03 Arquivo pessoal Figura: 04 Arquivo pessoal Pode-se inferir que tudo que fazemos e praticamos no cotidiano da instituição educativa infantil, serve para as crianças vivenciarem momentos de construção de conhecimentos. Por meio dos desafios corporais,, se movimentam de diferentes maneiras, em diversos espaços e com diversos materiais, proporcionando, assim, situações de aprendizagens concretas e significativas. Incentivadas na exploração destes espaços, materiais e movimentos, acabam construindo um espírito colaborador de ajuda, atenção, participação e interação social. Na segunda etapa da intervenção, com os demais grupos de crianças da instituição, aponta-se uma importante ação que foi uma sessão de cinema, cedida pelo Instituto
  • 7. (parceiro do estudo), em formato de documentário, intitulado: “Unindo Gerações do Instituto Boimamão, 10 Anos de ideias transformadas em ações”. O documentário relata histórias da cidade de Bombinhas/SC, produto elaborado pelo Instituto, em seus dez anos de trajetória, como forma de resgatar e transformar em produto estético as ações vivenciadas pela própria comunidade. Também foram apresentados, através de slides, os registros das experiências estéticas realizadas com o grupo do maternal, juntamente com a música da brincadeira do “boi” para que as crianças fossem visualizando e, ao mesmo tempo, interagindo e cantando. Para finalizar todo o projeto de intervenção do estágio e da pesquisa, apresentou-se, em forma de dança e dramatização, a história cantada em verso no CD “Unindo Gerações” (material que também foi cedido pelo Instituto Boimamão), unindo todas as experiências junto as crianças, conform epode ser acompanhado pelos registros fotográficos. Figura: 05 Arquivo pessoal Figura: 06 Arquivo pessoal A brincadeira foi organizada de acordo com a chamada de cada criança que caracterizava um persongem do folguedo Boi de Mamão, que entrava na roda de música, batiam palmas e cantavam juntas. Essa ação, de acordo com Vigotski (2009, p. 97-99), enfatiza: A criação teatral da criança, ou a dramatização, é a que está mais próxima da criação literária infantil. Juntamente com a criação verbal, a dramatização, ou a encenação teatral, representa o tipo de criação infantil mais frequente e difundido. [...] O outro motivo que aproxima a criança da forma dramática é a relação desta com a brincadeira. Dada a raiz de toda criação infantil, o drama está diretamente relacionado à brincadeira, mais do que qualquer outro tipo de criação. [...] A
  • 8. preparação dos acessórios, das decorações, do figurino dá motivos para a criação plástica e técnica das crianças. [...] Por último, a própria brincadeira, que é composta de apresentação de personagens, finaliza todo esse trabalho e fornece-lhe uma expressão completa e definitiva. Resultados e considerações provisórias Necessário se faz atentar na docência com crianças que para despertar uma reação, precisamos da ação. Não apenas uma ação espontânea e singela, mas uma ação planejada, pensada, trabalhada com o intuito de desenvolvimento, através da experiência rica do vivenciar e do interagir com o outro. Entende-se que o processo educacional, na perspectiva histórico-cultural, deve organizar e proporcionar intencionalmente condições adequadas para a maior apropriação de qualidades humanas pelas crianças, desde que nascem, acreditando que as mesmas são capazes de estabelecerem relações com o mundo que as cercam e no qual se encontram. Assim, permeada pela mediação, a prática desenvolvida no estágio permitiu aproximar as condições vivenciadas pelas crianças, tais como curiosidades e imaginações com a construção de linguagens, sendo possibilitadas as mesmas, conhecer, respeitar, valorizar e vivenciar a história e a brincadeira do “boi de mamão”, que aos poucos foi sendo compreendida como uma identidade, uma tradição e um costume regional. Transformada em brincadeira e em experiências prazerosas de atividades, as crianças conseguiram, ao mesmo tempo em que desenvolviam um aprendizado, interiorizar conceitos dando-nos pistas para entender que as funções psicológicas superiores relacionam-se com ações intencionais, tais como: planejamento, memória voluntária, imaginação. Num processo que ao mesmo tempo deve ser desafiador, o papel do professor se baseia em mediar, oportunizando experiências criadoras de aprendizagem, e consequentemente, considerar que a dimensão de criança, infância e espaço educativo infantil devem-se converter em um único objetivo que é a da formação da personalidade humana, considerando as especificidades da criança e de sua infância. Referências BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2007.
  • 9. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. O currículo na Educação Infantil: O que propõem as novas Diretrizes; In: BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15860&Itemid= 1096>. VIGOTSKI, Lev Semionovich. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico: livro para professores; apresentação e comentários: Ana Luiza Smolka; tradução: Zoia Prestes. São Paulo: Ática, 2009. ______________________. A Formação Social da Mente. 6ª edição. Trad. José Cipolla Neto, Luis S. M. Barreto e Solange C. Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1998.