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O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Cláudia Valéria Gabardo
claudiagabrado@uol.com.br
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
Márcia de Souza Hobold
marcia.hobold@univille.br
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
Palavras-chave: socialização profissional - formadores de professores - início da carreira
Introdução
A fase de iniciação profissional docente é um momento de grande importância na
constituição da carreira do professor e na construção de sua identidade. A literatura
específica tem considerado esse momento como dotado de características próprias e
configurado pela ocorrência das principais marcas da identidade e do estilo que vai
caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. Caracteriza-se a fase inicial de inserção
na docência a passagem de estudante a professor, a qual teve início nas atividades de
estágio e prática de ensino. De acordo com Garcia (1999, p.113), “os primeiros anos de
ensino são especialmente importantes porque os professores devem fazer a transição de
estudantes para professores, e por isso surgem duvidas, tensões (...)”. Se por um lado o
início de carreira docente é importante, por outro é um período difícil onde o professor
experiencia papéis e avalia a sua competência profissional.
A entrada na carreira, de acordo com Tardif (2002, p. 11), “[...] é um período
realmente importante na história profissional do professor determinando inclusive seu futuro
e sua relação com o trabalho”. As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em
início de carreira têm influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão,
porque este é um período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam
cotidianamente o professor e sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas
aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão. O período inicial é
considerado, por Gonçalves (1992), como o mais difícil e crítico na carreira dos professores.
Para Cavaco (1993, p. 114), “os primeiros anos parecem efetivamente deixar marcas
profundas na maneira como se pratica a profissão”. Além disso, o período inicial da carreira é
fundamental porque um fracasso nesta fase parece levar à desvalorização pessoal,
enquanto o mesmo fracasso ocorrido alguns anos mais tarde será, provavelmente, apenas
vivenciado como um episódio profissional comum.
Muitos investigadores, tais como: Garcia (1999), Cavaco (1993) e Tardif (2002),
consideram o inicio da carreira como o período potencialmente problemático tendo em vista
as implicações que o início da prática profissional tem para o futuro profissional do professor,
em termos de autoconfiança, experiência e de identidade profissional. Considera-se que é
nos primeiros anos de prática profissional que o professor desenvolve o seu estilo pessoal
de ensino.
Para descrever a dificuldade e o mal-estar dos professores no início da carreira tem
sido utilizado o conceito de choque com a realidade. Este conceito foi originariamente
proposto por Kramer (1974), procurando descrever a situação de discrepância entre as
expectativas que os novos profissionais possuem e a realidade do trabalho que realizam.
Segundo Veenman (1984), este conceito foi, posteriormente, também utilizado para a análise
do ingresso na profissão docente pelos professores, pois estes vão ser confrontados com a
realidade das escolas, pondo em causa os ideais missionários desenvolvidos durante a sua
formação inicial.
Estudos sociológicos mais antigos sobre a formação de profissionais pouco se
interessavam pela docência, focando, principalmente, a área da medicina. Em artigo
publicado pela professora Menga Ludke (1996), Sobre a Socialização Profissional de
Professores, o processo de socialização é onde as pessoas adquirem os valores e atitudes,
os interesses, habilidades e conhecimento – em suma, a cultura – correntes nos grupos dos
quais elas são ou pretendem se tornar membros. Contudo, o processo de socialização não
ocorre de forma linear, por meio de uma incorporação progressiva dos valores do grupo de
pertencimento, nem o agente socializado é objeto passivo dos agentes e condições
socializadoras. Considera-se, então, que, para a compreensão do processo de socialização
profissional, é necessário levar em conta tanto a história do professor iniciante, suas
expectativas e projetos, quanto às características do grupo profissional a que irá pertencer.
Considerando estas questões teóricas, o presente trabalho apresenta algumas
reflexões iniciais de uma pesquisa em andamento que tem como objetivo conhecer o
processo de socialização profissional do professor do ensino fundamental da rede pública
municipal de ensino. Acredita-se que esta fase possui características próprias que permitem
analisá-la de um modo diferenciado.
Na rede municipal de ensino de Joinville ingressam, anualmente, cerca de 60
professores que iniciam sua vida profissional docente. Esses profissionais são alocados em
diferentes unidades escolares e recepcionados pelos gestores escolares. Considerando-se
este dado inicial, o objetivo inicial deste trabalho é compreender o processo de socialização
profissional do professor iniciante do ensino fundamental da rede municipal de ensino. A
análise dos dados permitirá conhecer as dimensões do trabalho docente e os dilemas dos
professores iniciantes e, a partir dessa compreensão, levantar aspectos importantes para a
análise e reflexão dos cursos de formação continuada para professores em exercício, os
quais também objetivam contribuir para a aprendizagem da docência.
Assim, compreender o período de iniciação profissional, que envolve os primeiros
anos de docência, no qual os professores não só ensinam, mas também aprendem, é
relevante para que se possa (re)pensar a formação continuada dos profissionais da
educação de Joinville, e indicar se há lacunas neste processo e se são necessárias ações e
acompanhamento a esses professores por parte da gestão escolar e da secretaria de
educação do município.
Fundamentos teóricos
Apesar do aumento de pesquisas que envolvem a temática acerca do ingresso na
profissão docente nos últimos anos, ainda é pequena a parcela de trabalhos realizados sobre
o assunto. Tais trabalhos abordam diferentes aspectos de vão desde as dificuldades
encontradas até a relação teoria e prática, destacando como os professores desenvolvem
seus conhecimentos e como lidam com os problemas que se deparam ao deixar de ser
alunos para serem professores (Guarnieri, 1996; Monteiro Vieira, 2002). Alguns autores
como Huberman, Veeman, Marcelo Garcia e Gonçalves trazem à tona o conceito de
desenvolvimento profissional e da noção de ciclos profissionais. Estes autores investigam o
que seriam “níveis de desenvolvimento do professor”, e que é “[...] a partir deles que se
delineiam as investigações sobre esse tipo de professor (iniciante), procurando abarcar
vários aspectos dessa transição [...]” (Guarnieri, 1996, p.12).
Há, ainda, estudos que não focam, especificamente, o inicio da profissão, mas que,
ao analisar a prática docente, os professores falam sobre a constituição de uma identidade
profissional, pois, ao refletirem como se tornaram professores, refletem sobre o início da sua
carreira (Fontana, 2000a, Rosemberg, 2003, Pereira, 2003). Estes trabalhos contribuem na
maneira de se conceber a constituição do professor como algo que vai se delineando no dia-
a-dia, onde os processos são aprendidos e construídos no seu fazer pedagógico, não sendo
automático e nem imposto e nem, tampouco, dependendo apenas da experiência adquirida
com o passar dos anos.
Huberman (1989) realizou um dos mais referenciados estudos do desenvolvimento
profissional dos professores. Ele procurou analisar, entre outros tópicos, a existência de
fases comuns aos diversos professores, os melhores e piores momentos do ciclo
profissional. Ele concluiu que há diversas constantes ou “itinerários-tipo” que caracterizam o
percurso profissional de certos grupos de professores e cada um destes grupos é
caracterizado por sequências específicas de desenvolvimento profissional ao longo das
cinco fases que distinguiu na carreira docente. Em seus estudos sobre o desenvolvimento
da carreira docente permite identificar como se caracteriza “o ciclo de vida dos professores”.
De acordo com o autor o professor passa por uma fase de “sobrevivência” e “descoberta” ao
iniciar seu percurso profissional, avançando, gradativamente, para uma fase de
“estabilização”, quando começa a tomar uma maior consciência do seu papel. Este ciclo,
conforme o autor, não se constitui em etapas fixas, mas sim num processo dinâmico e bem
peculiar ao percurso pessoal de cada professor (HUBERMAN, 1992).
Os estudos em torno dos saberes docentes e a formação de professores são
abordados por autores como Roldão (1998) que faz referência ao “saber específico” que, no
caso do profissional docente, seria o “saber educativo”. Os estudos de Tardif, Lessard e
Lahaye (1991) são considerados como o impulso para se pensar na constituição dos saberes
dos professores. Os autores em evidência demonstram preocupação em discutir os saberes
da experiência, da prática, como algo que é constituído independente dos cursos de
formação. Para se ter a noção de como os professores compreendem, em sua formação e
atuação, as relações entre saberes e práticas, é relevante considerar o conjunto de saberes
que respaldam suas ações e que constituem um saber sobre a profissão, construído por eles
próprios.
Os estudos de Garcia (1999) abordam a temática de forma intensa, utilizando,
inclusive o termo socialização profissional e corroborando com outros autores ao dizer que
os docentes geram conhecimento prático por meio da sua reflexão sobre a experiência. Para
o autor, “Os primeiros anos de ensino são especialmente importantes porque os professores
devem fazer a transição de estudantes para professores, e por isso surgem dúvidas, tensões
[...] (Garcia, 1999, p.113). E, continua afirmando que, “[...] o ajuste dos professores à sua
nova profissão depende [...] das experiências biográficas anteriores, dos seus modelos de
imitação anteriores, da organização burocrática em que se encontra inserido desde o
primeiro momento da sua vida profissional, dos colegas e do meio em que iniciou a sua
carreira docente” (GARCIA, 1999, p.118). Portanto, os escritos de Marcelo Garcia são de
suma importância para a realização desta pesquisa.
A expressão “choque com a realidade” (Kramer, 1974) é utilizada para descrever a
dificuldade e o mal-estar dos professores no inicio de carreira e traduz o impacto provocado
pelas suas vivências na prática docente. É considerada como uma fase que pode perdurar
por um período de tempo instável, mais, ou menos longo. Este impacto leva os docentes a
refletir, ressignificando e ou preservando suas posturas, interferindo nas ações cotidianas da
sala de aula. Ainda, neste período, os professores vão estabelecer interações com outros
agentes da comunidade escolar, e fora dela, construindo algumas lógicas importantes que
poderão se tornar definitivas para suas ações docentes.
Huberman (1992) também faz referencia à expressão ao afirmar que embora a
iniciação na docência seja um período caracterizado por aprendizagens intensas, é
traumático devido ao choque com a realidade, que desperta no professor a necessidade de
sobreviver ao/no ambiente escolar.
As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em início de carreira têm
influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão, porque este é um
período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam cotidianamente o professor e
sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas aprendizagens que
possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão (Garcia, 1992; Cavaco, 1995; e Lima,
2006). Igualmente, Blase e Greenfield (1980) e Veenman (1984) consideram que é nos
primeiros anos de prática profissional que o professor desenvolve o seu estilo pessoal de
ensino.
Assim, parece relevante investigar a iniciação profissional docente, pois “os primeiros
anos parecem efetivamente deixar marcas profundas na maneira como se pratica a
profissão” (Cavaco, 1993, p.114). Não se pode afirmar que o sucesso profissional dependa
apenas de como se dá o inicio da sua carreira, mas não se pode ignorar que é um período
de fortes pressões profissionais, propício a surgimentos de dilemas, incertezas, instabilidade
e singularidade. Sem duvidas, é um período onde o professor também aprende.
Caminho metodológico
O presente estudo será desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa. Segundo
Gatti e André (2010, p. 30),
[...] as pesquisas chamadas de qualitativas vieram a se constituir em
uma modalidade investigativa que se consolidou para responder ao
desafio da compreensão dos aspectos formadores/formantes do
humano, de suas relações e construções culturais, em suas
dimensões grupais, comunitárias ou pessoais. Essa modalidade de
pesquisa veio com a proposição de ruptura do círculo protetor que
separa pesquisado e pesquisador, separação que era garantida por
um método rígido e pela clara definição de um objeto, condição em
que o pesquisador assume a posição de ‘cientista’, daquele que
sabe, e os pesquisados se tornam dados - por seus
comportamentos, suas respostas, falas, discursos, narrativas etc.
traduzidas em classificações rígidas ou números-, numa posição de
impessoalidade. Passa-se a advogar, na nova perspectiva, a não
neutralidade, a integração contextual e a compreensão de
significados nas dinâmicas histórico-relacionais.
Para André (1995), o foco da investigação qualitativa concentra-se na compreensão
dos significados atribuídos pelos sujeitos às suas ações. Para compreender esses
significados é necessário colocá-los dentro de um contexto.
Os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são 290 professores efetivos (concursados)
que ingressaram na rede pública municipal entre 2009 e 2011, isto é, com até três anos de
experiência profissional, recém formados, independente da formação, idade, sexo e carga
horária e que atuam no ensino fundamental. O tempo de ingresso, até três anos, dá-se pelo
fato de que o objeto desta pesquisa são os professores em inicio de carreira, os quais se
encontram, ainda, em fase de exploração, vivenciando papéis e avaliando suas
competências. (JESUS e SANTOS, 2004).
A justificativa para a escolha desse intervalo de tempo (três anos) é referendada por
Huberman (1995). Em seu artigo sobre “O ciclo de vida profissional dos professores”, ele
afirma a existência de várias etapas pelas quais passaria o professor durante sua carreira
profissional. A primeira fase, “a entrada na carreira”, contempla o período de socialização
profissional dos professores. Esta fase é marcada pelo que denomina choque de realidade
ou etapa de sobrevivência.
Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado um questionário que, segundo
Lakatos e Marconi (2003, p.201), é um “instrumento de coleta de dados, constituído por uma
série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador”. Este documento foi construído com perguntas abertas e fechadas.
As questões abordaram, essencialmente, o inicio da carreira docente, as quais deram
subsídios para se conhecer o modo como os professores vivenciam este período, como eles
percebem e avaliam as demandas da sua profissão e quais as suas necessidades e
sentimentos. Também foram feitas questões que possibilitassem descobrir sobre o
desenvolvimento profissional dos docentes.
Sobre os professores respondentes foram solicitadas informações relativas à sua
formação e tempo de serviço e em nenhum instrumento de coleta de dados (questionário) foi
solicitação qualquer identificação do docente, ou seja, foi respeitado o anonimato dos
sujeitos de pesquisa.
Juntamente com o questionário foi enviada uma carta explicando a natureza da
pesquisa, a sua importância e a necessidade de se obter respostas, tentando despertar o
interesse do professor no sentido de que ele preenche-se e devolve-se o questionário.
Apresentar os objetivos desta investigação para os gestores escolares e da secretaria de
educação do município também fez parte desta pesquisa.
Diante da quantidade elevada de questionários, compreende-se que esta pesquisa
articula-se ao tipo survey (processo de coleta de informações sobre sujeitos que constituem
uma população real), o qual pode ser denominado de levantamento amostral. Tal
levantamento possibilitou a descrição de um conjunto de características dos 290 professores,
representativos dos diversos grupos dos sujeitos de pesquisa: professores do ensino
fundamental em início de carreira. Como amostra para fins deste trabalho foram
considerados 23 questionários que forem devolvidos até o envio desta proposta de
comunicação.
Com a finalidade de se ter um instrumento efetivo, foi observado os critérios
estabelecidos por May (2004) e entre eles destacam-se que no questionário deverá conter
orientações definidas e notas explicativas para que o informante tome consciência do que se
deseja dele e a aplicação de um piloto (pré-testagem) do instrumento com pessoas da área
para aprimorar o documento.
Os questionários forma entregues às unidades escolares via malote da Secretaria de
Educação, acondicionados em envelopes, lacrados e nomeados.
Assim, os dados resultantes da aplicação do questionário aos professores,
inicialmente foram analisados, observando-se a freqüência de determinadas respostas. A
análise dos dados permitiu conhecer as dimensões do trabalho docente e os dilemas dos
professores iniciantes e, a partir dessa compreensão, perceber como se dá a construção dos
saberes advindos da experiência docente e levantar aspectos importantes para a análise e
reflexão dos cursos de formação continuada e “acolhimento” dos professores da rede
municipal de ensino.
Resultados Parciais da Pesquisa
Como instrumento de pesquisa foi elaborado um questionário com 26 questões,
abertas e fechadas, divididas em duas categorias: perfil do professor e socialização
profissional. Foram entregues 290 questionários em 66 unidades escolares de ensino
fundamental da Rede Pública de Ensino. Para dados desta análise serão apresentados
resultados de 23 questionários de professores que atendiam aos critérios desta pesquisa, ou
seja, com até três anos de ingresso na docência, recém saídos da graduação, atuantes no
ensino fundamental, efetivos na rede municipal de ensino de Joinville, independentemente
de sexo e idade.
Caracterização dos professores participantes da pesquisa
Quanto ao perfil dos professores iniciantes na Rede Municipal de ensino, 20
respondentes são do sexo feminino, e 03 do sexo masculino; 10 são solteiros, 12 casados e
01 separado. A maioria dos professores trabalha nos dois turnos, matutino e vespertino, isto
significa carga horária semanal fechada. Com relação à questão que faz referência ao nível
de escolaridade, todos são graduados, sendo 10 em pedagogia, 04 em educação física 03
em matemática, 02 em ciências biológicas e 01 em cada uma das outras áreas: letras,
história, geografia e ensino religioso. Dos 23 respondentes, 12 tem pós-graduação em nível
de especialização. A formação inicial ocorreu de forma presencial para 21 deles, e apenas 02
foi semipresencial ou à distancia.
Os professores respondentes possuem até três anos de experiência na docência,
destes, 08 possuem menos de um ano de trabalho, 11 entre um e dois anos e apenas 04
entre dois e três anos. Este dado permite analisar de forma precisa os primeiros anos na
docência. Dos 23 questionários, 16 trabalham em apenas uma escola, 05 trabalham em
duas unidades e 02 trabalham em três escolas. Estes últimos por lecionarem ensino religioso
e educação física, disciplinas com menos aulas na grade curricular e que dificulta que o
professor complete sua carga horária em apenas uma unidade. Dos 23 respondentes, 11 tem
20 horas aula, 05 tem 30 horas, 6 tem 40 e 01 mais de 40 horas aulas.
Os dados da pesquisa
A segunda categoria de perguntas, com 15 questões, é referente à socialização
profissional do professor, período configurado pela ocorrência das principais marcas da
identidade e do estilo que vai caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. .
Ao serem questionados sobre sua percepção quanto à valorização como professores,
13 respondem que “às vezes”, 05 respondem que “não” e 04 respondem que “sim”.
Procurando entender melhor a situação, a pergunta é acompanhada de um “comente”.
Somente 08 pessoas comentaram suas respostas e a fala do P01 exemplifica: “Sinto-me
valorizada quando o aluno cresce, amadurece (...) este momento que me faz perceber o
quanto é gratificante ser professora. Porém, a má remuneração e a falta de conhecimento da
sociedade fazem a balança da valorização desequilibrar”. O “não”, na maioria dos casos, tem
como comentário “os baixos salários e as precárias condições de trabalho” do professor. O
“sim” está relacionado ao grupo das boas “expectativas e amor” que o professor tem com
relação à profissão.
Em relação ao inicio da carreira docente, à pergunta “Como você caracteriza o inicio
da sua profissão docente na Rede Municipal de Ensino?” obteve-se respostas que variam
entre “tranqüilo, no início pensei que não conseguiria, mas quatro meses foram suficientes
para entrar no ritmo e ver que não difere das demais (profissões)” até expressões como
“meio perdida” e “desafiadora, queria largar tudo”. O período inicial é considerado, por
Gonçalves (1992), como o mais difícil e crítico na carreira dos professores, marcada por
intensas aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão. Alguns
investigadores, como Garcia (1999) Cavaco (1993) Tardif (2002), consideram o inicio da
carreira como o período mais pertinente e potencialmente problemático tendo em vista as
implicações que o início da prática profissional tem para o futuro profissional do professor,
em termos de autoconfiança, experiência e de identidade profissional.
Não há dúvidas que o desafio seja grande. 19 respondentes afirmaram ser, o inicio
da carreira, um período difícil, mas puderam contar com a ajuda “de pessoas mais
experientes”. Esta ajuda está apontada nas respostas da questão 15, a qual indaga em
quem o professor ingressante se espelha para a realização do trabalho docente. As
respostas, quase unânimes, focalizaram nos colegas de profissão e antigos professores,
principalmente, os da graduação. Isso é corroborado por Garcia (1999, p.118) quando diz
que: “(...) o ajuste dos professores à sua nova profissão depende (...) das experiências
biográficas anteriores, dos seus modelos de imitação anteriores, da organização burocrática
em que se encontra inserido desde o primeiro momento da sua vida profissional, dos colegas
e do meio em que iniciou a sua carreira docente”.
As respostas da questão “Quais são as maiores dificuldades que encontra para
exercer a docência na Rede Municipal de Ensino?” fazem referência, essencialmente, às
condições de trabalho e a necessidade de um Plano de Carreira atualizado, com melhores
salários. A questão salarial também foi apontada como um dos itens que “ajudariam” o início
da carreira como professor, juntamente com a formação continuada, que parece ser a
“salvação” dos recém formados. De acordo com Garcia (1992), três fatores tornam a fase de
iniciação na profissão mais fácil ou mais difícil: as condições de trabalho encontradas pelos
professores no local de trabalho, o apoio que recebem e as relações mais ou menos
favoráveis que irão vivenciar.
Dentre as ações sugeridas para acolher os novos professores da Rede, está o
acompanhamento pedagógico e a recepção nas unidades escolares. Seria, para os
respondentes, uma forma de se sentirem mais seguros e menos solitários. Gatti (2009), ao
discutir-se sobre questões relativas à educação, afirma que ter presente a diversidade de
necessidades e de condições enriquece a reflexão e orienta, com maior propriedade e
segurança, a formação continuada de docentes. Acolher e ouvir estes professores seria uma
forma de compreender essas diversidades.
As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em início de carreira têm
influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão, porque este é um
período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam cotidianamente o professor e
sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas aprendizagens que
possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão (Garcia (1992), Cavaco (1995) e Lima
(2006). Quando questionados a respeito de desistir da carreira, 20 professores afirmaram já
terem pensado nisso, e só não o fizeram pela estabilidade que o concurso proporciona e por
certa ”esperança” que a educação tenha mais qualidade e o professor seja mais valorizado.
Considerações
Mesmo tendo sido realizada análise de 23 questionários, foi possível tecer algumas
considerações a respeito do processo de socialização profissional do professor da Rede
Municipal de Ensino. Os resultados até aqui levantados auxiliaram na compreensão acerca
do período de iniciação profissional.
Pela análise pode-se comprovar que o período inicial de carreira é difícil e crítico na
carreira dos professores, sobretudo devido às colocações, à falta de experiência, a ausência
de um acompanhamento sistematizado pelos gestores. A maioria dos entrevistados
reconhece o “choque com a realidade” e se questionam se era isso mesmo que desejaram
para a sua vida. Ficaram evidentes os desafios e dilemas que estes profissionais enfrentam,
assim como a necessidade de um acompanhamento por parte da gestão escolar e da
secretaria de educação.
Embora a iniciação na docência seja um período caracterizado por aprendizagens
intensas, principalmente porque os professores contam com a ajuda de colegas mais
experientes, é problemático, despertando no professor a necessidade de sobreviver ao/no
ambiente escolar.
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http://www.uniesp.edu.br/revista/revista8/pdf/artigos/04 Pdf. Acessado em 18/05/2011.

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O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • 1. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL Cláudia Valéria Gabardo claudiagabrado@uol.com.br Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE Márcia de Souza Hobold marcia.hobold@univille.br Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE Palavras-chave: socialização profissional - formadores de professores - início da carreira Introdução A fase de iniciação profissional docente é um momento de grande importância na constituição da carreira do professor e na construção de sua identidade. A literatura específica tem considerado esse momento como dotado de características próprias e configurado pela ocorrência das principais marcas da identidade e do estilo que vai caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. Caracteriza-se a fase inicial de inserção na docência a passagem de estudante a professor, a qual teve início nas atividades de estágio e prática de ensino. De acordo com Garcia (1999, p.113), “os primeiros anos de ensino são especialmente importantes porque os professores devem fazer a transição de estudantes para professores, e por isso surgem duvidas, tensões (...)”. Se por um lado o início de carreira docente é importante, por outro é um período difícil onde o professor experiencia papéis e avalia a sua competência profissional. A entrada na carreira, de acordo com Tardif (2002, p. 11), “[...] é um período realmente importante na história profissional do professor determinando inclusive seu futuro e sua relação com o trabalho”. As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em início de carreira têm influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão, porque este é um período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam cotidianamente o professor e sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão. O período inicial é considerado, por Gonçalves (1992), como o mais difícil e crítico na carreira dos professores. Para Cavaco (1993, p. 114), “os primeiros anos parecem efetivamente deixar marcas profundas na maneira como se pratica a profissão”. Além disso, o período inicial da carreira é fundamental porque um fracasso nesta fase parece levar à desvalorização pessoal, enquanto o mesmo fracasso ocorrido alguns anos mais tarde será, provavelmente, apenas vivenciado como um episódio profissional comum. Muitos investigadores, tais como: Garcia (1999), Cavaco (1993) e Tardif (2002), consideram o inicio da carreira como o período potencialmente problemático tendo em vista as implicações que o início da prática profissional tem para o futuro profissional do professor, em termos de autoconfiança, experiência e de identidade profissional. Considera-se que é nos primeiros anos de prática profissional que o professor desenvolve o seu estilo pessoal de ensino.
  • 2. Para descrever a dificuldade e o mal-estar dos professores no início da carreira tem sido utilizado o conceito de choque com a realidade. Este conceito foi originariamente proposto por Kramer (1974), procurando descrever a situação de discrepância entre as expectativas que os novos profissionais possuem e a realidade do trabalho que realizam. Segundo Veenman (1984), este conceito foi, posteriormente, também utilizado para a análise do ingresso na profissão docente pelos professores, pois estes vão ser confrontados com a realidade das escolas, pondo em causa os ideais missionários desenvolvidos durante a sua formação inicial. Estudos sociológicos mais antigos sobre a formação de profissionais pouco se interessavam pela docência, focando, principalmente, a área da medicina. Em artigo publicado pela professora Menga Ludke (1996), Sobre a Socialização Profissional de Professores, o processo de socialização é onde as pessoas adquirem os valores e atitudes, os interesses, habilidades e conhecimento – em suma, a cultura – correntes nos grupos dos quais elas são ou pretendem se tornar membros. Contudo, o processo de socialização não ocorre de forma linear, por meio de uma incorporação progressiva dos valores do grupo de pertencimento, nem o agente socializado é objeto passivo dos agentes e condições socializadoras. Considera-se, então, que, para a compreensão do processo de socialização profissional, é necessário levar em conta tanto a história do professor iniciante, suas expectativas e projetos, quanto às características do grupo profissional a que irá pertencer. Considerando estas questões teóricas, o presente trabalho apresenta algumas reflexões iniciais de uma pesquisa em andamento que tem como objetivo conhecer o processo de socialização profissional do professor do ensino fundamental da rede pública municipal de ensino. Acredita-se que esta fase possui características próprias que permitem analisá-la de um modo diferenciado. Na rede municipal de ensino de Joinville ingressam, anualmente, cerca de 60 professores que iniciam sua vida profissional docente. Esses profissionais são alocados em diferentes unidades escolares e recepcionados pelos gestores escolares. Considerando-se este dado inicial, o objetivo inicial deste trabalho é compreender o processo de socialização profissional do professor iniciante do ensino fundamental da rede municipal de ensino. A análise dos dados permitirá conhecer as dimensões do trabalho docente e os dilemas dos professores iniciantes e, a partir dessa compreensão, levantar aspectos importantes para a análise e reflexão dos cursos de formação continuada para professores em exercício, os quais também objetivam contribuir para a aprendizagem da docência. Assim, compreender o período de iniciação profissional, que envolve os primeiros anos de docência, no qual os professores não só ensinam, mas também aprendem, é relevante para que se possa (re)pensar a formação continuada dos profissionais da educação de Joinville, e indicar se há lacunas neste processo e se são necessárias ações e acompanhamento a esses professores por parte da gestão escolar e da secretaria de educação do município. Fundamentos teóricos Apesar do aumento de pesquisas que envolvem a temática acerca do ingresso na profissão docente nos últimos anos, ainda é pequena a parcela de trabalhos realizados sobre o assunto. Tais trabalhos abordam diferentes aspectos de vão desde as dificuldades encontradas até a relação teoria e prática, destacando como os professores desenvolvem seus conhecimentos e como lidam com os problemas que se deparam ao deixar de ser alunos para serem professores (Guarnieri, 1996; Monteiro Vieira, 2002). Alguns autores como Huberman, Veeman, Marcelo Garcia e Gonçalves trazem à tona o conceito de desenvolvimento profissional e da noção de ciclos profissionais. Estes autores investigam o que seriam “níveis de desenvolvimento do professor”, e que é “[...] a partir deles que se delineiam as investigações sobre esse tipo de professor (iniciante), procurando abarcar vários aspectos dessa transição [...]” (Guarnieri, 1996, p.12). Há, ainda, estudos que não focam, especificamente, o inicio da profissão, mas que,
  • 3. ao analisar a prática docente, os professores falam sobre a constituição de uma identidade profissional, pois, ao refletirem como se tornaram professores, refletem sobre o início da sua carreira (Fontana, 2000a, Rosemberg, 2003, Pereira, 2003). Estes trabalhos contribuem na maneira de se conceber a constituição do professor como algo que vai se delineando no dia- a-dia, onde os processos são aprendidos e construídos no seu fazer pedagógico, não sendo automático e nem imposto e nem, tampouco, dependendo apenas da experiência adquirida com o passar dos anos. Huberman (1989) realizou um dos mais referenciados estudos do desenvolvimento profissional dos professores. Ele procurou analisar, entre outros tópicos, a existência de fases comuns aos diversos professores, os melhores e piores momentos do ciclo profissional. Ele concluiu que há diversas constantes ou “itinerários-tipo” que caracterizam o percurso profissional de certos grupos de professores e cada um destes grupos é caracterizado por sequências específicas de desenvolvimento profissional ao longo das cinco fases que distinguiu na carreira docente. Em seus estudos sobre o desenvolvimento da carreira docente permite identificar como se caracteriza “o ciclo de vida dos professores”. De acordo com o autor o professor passa por uma fase de “sobrevivência” e “descoberta” ao iniciar seu percurso profissional, avançando, gradativamente, para uma fase de “estabilização”, quando começa a tomar uma maior consciência do seu papel. Este ciclo, conforme o autor, não se constitui em etapas fixas, mas sim num processo dinâmico e bem peculiar ao percurso pessoal de cada professor (HUBERMAN, 1992). Os estudos em torno dos saberes docentes e a formação de professores são abordados por autores como Roldão (1998) que faz referência ao “saber específico” que, no caso do profissional docente, seria o “saber educativo”. Os estudos de Tardif, Lessard e Lahaye (1991) são considerados como o impulso para se pensar na constituição dos saberes dos professores. Os autores em evidência demonstram preocupação em discutir os saberes da experiência, da prática, como algo que é constituído independente dos cursos de formação. Para se ter a noção de como os professores compreendem, em sua formação e atuação, as relações entre saberes e práticas, é relevante considerar o conjunto de saberes que respaldam suas ações e que constituem um saber sobre a profissão, construído por eles próprios. Os estudos de Garcia (1999) abordam a temática de forma intensa, utilizando, inclusive o termo socialização profissional e corroborando com outros autores ao dizer que os docentes geram conhecimento prático por meio da sua reflexão sobre a experiência. Para o autor, “Os primeiros anos de ensino são especialmente importantes porque os professores devem fazer a transição de estudantes para professores, e por isso surgem dúvidas, tensões [...] (Garcia, 1999, p.113). E, continua afirmando que, “[...] o ajuste dos professores à sua nova profissão depende [...] das experiências biográficas anteriores, dos seus modelos de imitação anteriores, da organização burocrática em que se encontra inserido desde o primeiro momento da sua vida profissional, dos colegas e do meio em que iniciou a sua carreira docente” (GARCIA, 1999, p.118). Portanto, os escritos de Marcelo Garcia são de suma importância para a realização desta pesquisa. A expressão “choque com a realidade” (Kramer, 1974) é utilizada para descrever a dificuldade e o mal-estar dos professores no inicio de carreira e traduz o impacto provocado pelas suas vivências na prática docente. É considerada como uma fase que pode perdurar por um período de tempo instável, mais, ou menos longo. Este impacto leva os docentes a refletir, ressignificando e ou preservando suas posturas, interferindo nas ações cotidianas da sala de aula. Ainda, neste período, os professores vão estabelecer interações com outros agentes da comunidade escolar, e fora dela, construindo algumas lógicas importantes que poderão se tornar definitivas para suas ações docentes. Huberman (1992) também faz referencia à expressão ao afirmar que embora a iniciação na docência seja um período caracterizado por aprendizagens intensas, é traumático devido ao choque com a realidade, que desperta no professor a necessidade de sobreviver ao/no ambiente escolar. As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em início de carreira têm influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão, porque este é um
  • 4. período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam cotidianamente o professor e sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão (Garcia, 1992; Cavaco, 1995; e Lima, 2006). Igualmente, Blase e Greenfield (1980) e Veenman (1984) consideram que é nos primeiros anos de prática profissional que o professor desenvolve o seu estilo pessoal de ensino. Assim, parece relevante investigar a iniciação profissional docente, pois “os primeiros anos parecem efetivamente deixar marcas profundas na maneira como se pratica a profissão” (Cavaco, 1993, p.114). Não se pode afirmar que o sucesso profissional dependa apenas de como se dá o inicio da sua carreira, mas não se pode ignorar que é um período de fortes pressões profissionais, propício a surgimentos de dilemas, incertezas, instabilidade e singularidade. Sem duvidas, é um período onde o professor também aprende. Caminho metodológico O presente estudo será desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa. Segundo Gatti e André (2010, p. 30), [...] as pesquisas chamadas de qualitativas vieram a se constituir em uma modalidade investigativa que se consolidou para responder ao desafio da compreensão dos aspectos formadores/formantes do humano, de suas relações e construções culturais, em suas dimensões grupais, comunitárias ou pessoais. Essa modalidade de pesquisa veio com a proposição de ruptura do círculo protetor que separa pesquisado e pesquisador, separação que era garantida por um método rígido e pela clara definição de um objeto, condição em que o pesquisador assume a posição de ‘cientista’, daquele que sabe, e os pesquisados se tornam dados - por seus comportamentos, suas respostas, falas, discursos, narrativas etc. traduzidas em classificações rígidas ou números-, numa posição de impessoalidade. Passa-se a advogar, na nova perspectiva, a não neutralidade, a integração contextual e a compreensão de significados nas dinâmicas histórico-relacionais. Para André (1995), o foco da investigação qualitativa concentra-se na compreensão dos significados atribuídos pelos sujeitos às suas ações. Para compreender esses significados é necessário colocá-los dentro de um contexto. Os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são 290 professores efetivos (concursados) que ingressaram na rede pública municipal entre 2009 e 2011, isto é, com até três anos de experiência profissional, recém formados, independente da formação, idade, sexo e carga horária e que atuam no ensino fundamental. O tempo de ingresso, até três anos, dá-se pelo fato de que o objeto desta pesquisa são os professores em inicio de carreira, os quais se encontram, ainda, em fase de exploração, vivenciando papéis e avaliando suas competências. (JESUS e SANTOS, 2004). A justificativa para a escolha desse intervalo de tempo (três anos) é referendada por Huberman (1995). Em seu artigo sobre “O ciclo de vida profissional dos professores”, ele afirma a existência de várias etapas pelas quais passaria o professor durante sua carreira profissional. A primeira fase, “a entrada na carreira”, contempla o período de socialização profissional dos professores. Esta fase é marcada pelo que denomina choque de realidade ou etapa de sobrevivência. Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado um questionário que, segundo Lakatos e Marconi (2003, p.201), é um “instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
  • 5. entrevistador”. Este documento foi construído com perguntas abertas e fechadas. As questões abordaram, essencialmente, o inicio da carreira docente, as quais deram subsídios para se conhecer o modo como os professores vivenciam este período, como eles percebem e avaliam as demandas da sua profissão e quais as suas necessidades e sentimentos. Também foram feitas questões que possibilitassem descobrir sobre o desenvolvimento profissional dos docentes. Sobre os professores respondentes foram solicitadas informações relativas à sua formação e tempo de serviço e em nenhum instrumento de coleta de dados (questionário) foi solicitação qualquer identificação do docente, ou seja, foi respeitado o anonimato dos sujeitos de pesquisa. Juntamente com o questionário foi enviada uma carta explicando a natureza da pesquisa, a sua importância e a necessidade de se obter respostas, tentando despertar o interesse do professor no sentido de que ele preenche-se e devolve-se o questionário. Apresentar os objetivos desta investigação para os gestores escolares e da secretaria de educação do município também fez parte desta pesquisa. Diante da quantidade elevada de questionários, compreende-se que esta pesquisa articula-se ao tipo survey (processo de coleta de informações sobre sujeitos que constituem uma população real), o qual pode ser denominado de levantamento amostral. Tal levantamento possibilitou a descrição de um conjunto de características dos 290 professores, representativos dos diversos grupos dos sujeitos de pesquisa: professores do ensino fundamental em início de carreira. Como amostra para fins deste trabalho foram considerados 23 questionários que forem devolvidos até o envio desta proposta de comunicação. Com a finalidade de se ter um instrumento efetivo, foi observado os critérios estabelecidos por May (2004) e entre eles destacam-se que no questionário deverá conter orientações definidas e notas explicativas para que o informante tome consciência do que se deseja dele e a aplicação de um piloto (pré-testagem) do instrumento com pessoas da área para aprimorar o documento. Os questionários forma entregues às unidades escolares via malote da Secretaria de Educação, acondicionados em envelopes, lacrados e nomeados. Assim, os dados resultantes da aplicação do questionário aos professores, inicialmente foram analisados, observando-se a freqüência de determinadas respostas. A análise dos dados permitiu conhecer as dimensões do trabalho docente e os dilemas dos professores iniciantes e, a partir dessa compreensão, perceber como se dá a construção dos saberes advindos da experiência docente e levantar aspectos importantes para a análise e reflexão dos cursos de formação continuada e “acolhimento” dos professores da rede municipal de ensino. Resultados Parciais da Pesquisa Como instrumento de pesquisa foi elaborado um questionário com 26 questões, abertas e fechadas, divididas em duas categorias: perfil do professor e socialização profissional. Foram entregues 290 questionários em 66 unidades escolares de ensino fundamental da Rede Pública de Ensino. Para dados desta análise serão apresentados resultados de 23 questionários de professores que atendiam aos critérios desta pesquisa, ou seja, com até três anos de ingresso na docência, recém saídos da graduação, atuantes no ensino fundamental, efetivos na rede municipal de ensino de Joinville, independentemente de sexo e idade. Caracterização dos professores participantes da pesquisa Quanto ao perfil dos professores iniciantes na Rede Municipal de ensino, 20 respondentes são do sexo feminino, e 03 do sexo masculino; 10 são solteiros, 12 casados e 01 separado. A maioria dos professores trabalha nos dois turnos, matutino e vespertino, isto
  • 6. significa carga horária semanal fechada. Com relação à questão que faz referência ao nível de escolaridade, todos são graduados, sendo 10 em pedagogia, 04 em educação física 03 em matemática, 02 em ciências biológicas e 01 em cada uma das outras áreas: letras, história, geografia e ensino religioso. Dos 23 respondentes, 12 tem pós-graduação em nível de especialização. A formação inicial ocorreu de forma presencial para 21 deles, e apenas 02 foi semipresencial ou à distancia. Os professores respondentes possuem até três anos de experiência na docência, destes, 08 possuem menos de um ano de trabalho, 11 entre um e dois anos e apenas 04 entre dois e três anos. Este dado permite analisar de forma precisa os primeiros anos na docência. Dos 23 questionários, 16 trabalham em apenas uma escola, 05 trabalham em duas unidades e 02 trabalham em três escolas. Estes últimos por lecionarem ensino religioso e educação física, disciplinas com menos aulas na grade curricular e que dificulta que o professor complete sua carga horária em apenas uma unidade. Dos 23 respondentes, 11 tem 20 horas aula, 05 tem 30 horas, 6 tem 40 e 01 mais de 40 horas aulas. Os dados da pesquisa A segunda categoria de perguntas, com 15 questões, é referente à socialização profissional do professor, período configurado pela ocorrência das principais marcas da identidade e do estilo que vai caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. . Ao serem questionados sobre sua percepção quanto à valorização como professores, 13 respondem que “às vezes”, 05 respondem que “não” e 04 respondem que “sim”. Procurando entender melhor a situação, a pergunta é acompanhada de um “comente”. Somente 08 pessoas comentaram suas respostas e a fala do P01 exemplifica: “Sinto-me valorizada quando o aluno cresce, amadurece (...) este momento que me faz perceber o quanto é gratificante ser professora. Porém, a má remuneração e a falta de conhecimento da sociedade fazem a balança da valorização desequilibrar”. O “não”, na maioria dos casos, tem como comentário “os baixos salários e as precárias condições de trabalho” do professor. O “sim” está relacionado ao grupo das boas “expectativas e amor” que o professor tem com relação à profissão. Em relação ao inicio da carreira docente, à pergunta “Como você caracteriza o inicio da sua profissão docente na Rede Municipal de Ensino?” obteve-se respostas que variam entre “tranqüilo, no início pensei que não conseguiria, mas quatro meses foram suficientes para entrar no ritmo e ver que não difere das demais (profissões)” até expressões como “meio perdida” e “desafiadora, queria largar tudo”. O período inicial é considerado, por Gonçalves (1992), como o mais difícil e crítico na carreira dos professores, marcada por intensas aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão. Alguns investigadores, como Garcia (1999) Cavaco (1993) Tardif (2002), consideram o inicio da carreira como o período mais pertinente e potencialmente problemático tendo em vista as implicações que o início da prática profissional tem para o futuro profissional do professor, em termos de autoconfiança, experiência e de identidade profissional. Não há dúvidas que o desafio seja grande. 19 respondentes afirmaram ser, o inicio da carreira, um período difícil, mas puderam contar com a ajuda “de pessoas mais experientes”. Esta ajuda está apontada nas respostas da questão 15, a qual indaga em quem o professor ingressante se espelha para a realização do trabalho docente. As respostas, quase unânimes, focalizaram nos colegas de profissão e antigos professores, principalmente, os da graduação. Isso é corroborado por Garcia (1999, p.118) quando diz que: “(...) o ajuste dos professores à sua nova profissão depende (...) das experiências biográficas anteriores, dos seus modelos de imitação anteriores, da organização burocrática em que se encontra inserido desde o primeiro momento da sua vida profissional, dos colegas e do meio em que iniciou a sua carreira docente”. As respostas da questão “Quais são as maiores dificuldades que encontra para exercer a docência na Rede Municipal de Ensino?” fazem referência, essencialmente, às condições de trabalho e a necessidade de um Plano de Carreira atualizado, com melhores salários. A questão salarial também foi apontada como um dos itens que “ajudariam” o início
  • 7. da carreira como professor, juntamente com a formação continuada, que parece ser a “salvação” dos recém formados. De acordo com Garcia (1992), três fatores tornam a fase de iniciação na profissão mais fácil ou mais difícil: as condições de trabalho encontradas pelos professores no local de trabalho, o apoio que recebem e as relações mais ou menos favoráveis que irão vivenciar. Dentre as ações sugeridas para acolher os novos professores da Rede, está o acompanhamento pedagógico e a recepção nas unidades escolares. Seria, para os respondentes, uma forma de se sentirem mais seguros e menos solitários. Gatti (2009), ao discutir-se sobre questões relativas à educação, afirma que ter presente a diversidade de necessidades e de condições enriquece a reflexão e orienta, com maior propriedade e segurança, a formação continuada de docentes. Acolher e ouvir estes professores seria uma forma de compreender essas diversidades. As primeiras experiências vivenciadas pelos professores em início de carreira têm influência direta sobre a sua decisão de continuar ou não na profissão, porque este é um período marcado por sentimentos contraditórios que desafiam cotidianamente o professor e sua prática docente. Esta fase é também marcada por intensas aprendizagens que possibilitam ao professor a sobrevivência na profissão (Garcia (1992), Cavaco (1995) e Lima (2006). Quando questionados a respeito de desistir da carreira, 20 professores afirmaram já terem pensado nisso, e só não o fizeram pela estabilidade que o concurso proporciona e por certa ”esperança” que a educação tenha mais qualidade e o professor seja mais valorizado. Considerações Mesmo tendo sido realizada análise de 23 questionários, foi possível tecer algumas considerações a respeito do processo de socialização profissional do professor da Rede Municipal de Ensino. Os resultados até aqui levantados auxiliaram na compreensão acerca do período de iniciação profissional. Pela análise pode-se comprovar que o período inicial de carreira é difícil e crítico na carreira dos professores, sobretudo devido às colocações, à falta de experiência, a ausência de um acompanhamento sistematizado pelos gestores. A maioria dos entrevistados reconhece o “choque com a realidade” e se questionam se era isso mesmo que desejaram para a sua vida. Ficaram evidentes os desafios e dilemas que estes profissionais enfrentam, assim como a necessidade de um acompanhamento por parte da gestão escolar e da secretaria de educação. Embora a iniciação na docência seja um período caracterizado por aprendizagens intensas, principalmente porque os professores contam com a ajuda de colegas mais experientes, é problemático, despertando no professor a necessidade de sobreviver ao/no ambiente escolar. Referências ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BLASE, J. J.; GREENFIELD, W. D. An interactive/ cyclical theory of teacher performance. Administrator's Notebook, n. 29, p. 5- 13, 1980. In: JESUS, S. N. e SANTOS, J.C.V. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Periódico Educação. Porto Alegre, RS, ano XXVII, n°1, p. 39-58 , Jan./Abr. 2004. CAVACO, M.H. Ofício de professor: o tempo e as mudanças. In: NÓVOA, A. (Org.). Profissão Professor. Portugal: Porto, 1995. p. 84-107. ________ , M.H. Ser professor em Portugal. Lisboa: Editorial Teorema, 1993. In: JESUS, S. N. e SANTOS, J.C.V. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Periódico Educação. Porto Alegre, RS, ano XXVII, n°1, p. 39-58, Jan./Abr. 2004. FONTANA, R. A. C. Trabalho e subjetividade. Nos rituais de iniciação, a constituição do ser professora. Caderno CEDES, nº 50, Campinas: Cedes, 2000a. GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de Professores – para uma mudança educativa. Coleção Ciências da Educação. Porto – Portugal: Porto Editora LDA, 1999.
  • 8. _______ C. M. A formação de professores: centro de atenção e pedra-de-toque. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 53-76. GATTI, Bernadete; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. A relevância dos métodos de pesquisa qualitativa em Educação no Brasil. In: WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle (Orgs.). Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. GONÇALVES, J. A. A carreira das professoras do ensino primário. In NÓVOA, A. (ed.). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora, 1992. p. 141-169. GUARNIERI, Maria Regina (1996). Tornando-se professor: o início na carreira docente e a consolidação da profissão. São Carlos: UFSCar. (Tese de Doutorado) HUBERMAN, M. Le cycle de vie profissionnelle des enseignants secondaires.Résumé d'une recherche démentielle. Genève: Cahiers de la Section des Sciences de l'Education (54), Université de Genève, 1989. In: JESUS, S. N. e SANTOS, J.C.V. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Periódico Educação. Porto Alegre, RS, ano XXVII, n°1, p. 39-58, Jan./Ab r. 2004. __________, M. O Ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. 2. ed. Portugal: Porto Editora, p. 31-61, 1992. __________, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.).Vidas de professores. 2 ed. Portugal: Porto Editora, 1995. cap. II. p. 31-61. JESUS, S. N. e SANTOS, J.C.V. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Periódico Educação. Porto Alegre, RS, ano XXVII, n° 1, p. 39-58, Jan./Abr. 2004. KRAMER, M. Reality shock: why nurses leave nursing. Saint Louis. Mosby. 1974. In: JESUS, S. N. e SANTOS, J.C.V. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Periódico Educação. Porto Alegre, RS, ano XXVII, n°1, p. 39-58, Jan./Abr. 2004. LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Científica. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003. LIMA, E. F. (Org.) Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro, 2006. LÜDKE, Menga. Sobre a socialização profissional de professores. Cadernos de Pesquisa nº 99, 1996, p. 5-15. MAY, Tim. Pesquisa Social.: Questões, Métodos e Processos. Porto Alegre: Artmed, 2004. MONTEIRO VIEIRA, H. M. Como vou aprendendo a ser professora depois da formatura: análise do tornar-se professora na prática da docência. 2002. 197f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2002. PEREIRA, I. A. A desconstituição de uma professora a partir da reflexão do próprio trabalho pedagógico. Campinas, FE/Unicamp, 2003. (dissertação de mestrado). ROLDÃO, Maria do Céu. Formação de professores, Currículo, Supervisão. Texto nº 2. Que é ser professor, hoje? – A profissionalidade docente revisitada (1998). In: Revista da ESES, 9, Nova Série, p. 79-87, 2008. ROSEMBERG, C. S. Lugares de experiência formativa e a produção da necessidade de mudança no trabalho docente. Campinas: FE/Unicamp, 2003 (dissertação de mestrado) TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude; LAHAYE, Louise. Os professores face ao saber – esboço de uma problemática do saber docente. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 4, 1991. VEENMAN, S. Perceived Problems of beginning teachers. In: Review of Educactional Research Summer, v.54, n.2, 1984, p.143-178. In: SOUZA, Dulcinéia Beirigo de1 Os dilemas do professor iniciante: reflexões sobre os cursos de formação inicial, Revista Multidisciplinar da UNIESP, nº 08, Dez. 2009/ISSN 1980-5950. Disponível em: http://www.uniesp.edu.br/revista/revista8/pdf/artigos/04 Pdf. Acessado em 18/05/2011.