AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx

FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE
O APARELHO CARDIOVASCULAR
Prof. Yasmin P. Blanco

OBJETIVO
• Compreender sobre os principais fármacos que atuam no sistema
cardiovascular

FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO
CARDIOVASCULAR
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• É uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão arterial
para ≥140/90mmHg.
• Altamente prevalente no Brasil e no mundo.
• Decorrente de complicações e grande impacto na morbimortalidade.
• Destaque para as doenças cardiovasculares como causas de morte.
• A mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta
progressivamente com a elevação da pressão arterial a partir de
115/75mmHg.

CARDIOVASCULAR

CARDIOVASCULAR: DIURÉTICOS
• DIURÉTICOS:
• São fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau do
fluxo urinário. Também promovem a eliminação de eletrólitos como o
sódio e o potássio, sendo usados no tratamento da hipertensão
arterial sistêmica(HAS), insuficiência renal, insuficiência cardíaca
ou cirrose hepática, pois a perda de sódio provoca redução de líquido
extracelular.
• São eficazes no tratamento da HAS, tem sido comprovada sua eficácia
na redução da morbidade e da mortalidade por eventos
cardiovasculares.
• São bem tolerados e baratos comparados a outros fármacos, o que
facilita a adesão.

• Diuréticos tiazídicos:
• São os preferidos para o tratamento da hipertensão, principalmente
quando associados aos poupadores de potássio.
• Seu mecanismo de ação anti-hipertensiva está ligado ao efeito
diurético, com a diminuição do volume extracelular.
• Após cerca de 4 a 6 semanas, o volume circulante praticamente se
normaliza e há redução persistente da resistência vascular.

OBS: Meia-vida é o tempo gasto para que a concentração plasmática ou a quantidade original de um fármaco no
organismo se reduza à metade.
Metabolização
(transformação
em outra
substância por
oxidação,
hidrólise, entre
outras reações),
ou por Excreção
(na urina ou nas
fezes).

OBS: AINEs = são anti-inflamatórios não-esteroides que pertencem a um grupo variado de fármacos que têm em comum a
capacidade de controlar a inflamação, de analgesia, e de combater a febre.

• Reações adversas, interações medicamentosas e cuidados com o uso
de diuréticos tiazídicos:

• Outros efeitos adversos:
• De uma forma geral os diuréticos tiazídicos apresentam pouco efeitos
colaterais quando utilizados me doses baixas para tratar hipertensão.
• Os principais efeitos adversos são: hiperuricemia (Tx alta de ácido úrico
no sangue), impotência (2%), hipocalemia(baixa de potássio ) e
hiponatremia (transtorno dos sais presentes no sangue no qual a
concentração de sódio no plasma sanguíneo é menor do que o normal),
hiperglicemia, hipotensão postural e fotossensibilidade cutânea.
• Contraindicação:
• em casos de gota porque competem pelo mesmo sistema de excreção
do ácido úrico; durante a gravidez; durante insuficiência renal grave ou
anúria.

• Diuréticos poupadores de potássio:
• Dividem-se em agonistas da aldosterona (é um hormônio sintetizado
na zona glomerulosa do córtex das glândulas suprarrenais. Tem como
alvo os rins) e inibidores dos canais de sódio nas células, conservando
indiretamente o potássio.
• São considerados diuréticos fracos, pois a maior parte do sódio
filtrado é reabsorvida em porções anteriores dos néfrons.
• Mas o principal uso está associado ao tratamento da HAS mais
frequentemente em associação com um tiazídico.
• Pacientes que fazem uso deste fármaco – devem monitorar o nível de
potássio sérico.

CARDIOVASCULAR: ESPIRONOLACTONA
• Adultos: A dose diária pode ser administrada em doses fracionadas
ou em dose única.
• Hipertensão: Dose usual de 50 a 100 mg por dia, que nos casos
resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada, em
intervalos de duas semanas, até 200 mg/dia.
• O tratamento deve ser mantido, por no mínimo, duas semanas, para
garantir uma resposta adequada ao tratamento. A dose deve ser
ajustada conforme necessário.

de diuréticos poupadores de potássio:

• Outros efeitos adversos:
• Pacientes masculinos podem apresentar ginecomastia, impotência
e hiperplasia prostática benigna (isso porque a estrutura química
do espironolactona é semelhante à do hormônio estrogênico).
Mulheres se queixam de dores nas mamas e irregularidades
menstruais.
• Contraindicações:
• Durante a gravidez; Insuficiência renal grave e hipercalemia
(nível elevado de potássio no sangue).

CARDIOVASCULAR: INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA
DA ANGIOTENSINA (ECA)
• ECA:
• Terapia da HAS e doenças cardiovasculares.
• Esta drogas também são capazes de reduzir a progressão de doenças
renais, cardíacas e/ou vasculares, com benefícios na morbidade e
mortalidade cardiovascular.

CARDIOVASCULAR: INIBIDORES DA ENZIMA
CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (ECA)
• Vantagens importantes do uso do ECA:
• Baixa frequência de hipotensão postural;
• Ausência de depressão do SNC;
• Ausência de disfunção sexual;
• Ausência do agravamento de doenças como asma, DPOC, gota e
diabetes;
• A longo prazo retardam o declínio da função renal em pacientes com
nefropatia diabética;
• Ajuda a evitar o comprometimento da função cardiovascular.

de ECA:
• Baixa incidência de efeitos adversos, são bem tolerados;
• O efeito mais comum é tosse seca (5 a 20% dos pacientes);
• Hipercalemia;
• Angioedema (é uma doença que provoca o surgimento de inchaços
na camada mais profunda da pele);
• Captropril pode causar neutropenia, proteinúria grave e alteração do
paladar;

de ECA :
• O paciente deve ser orientado a tomar as primeiras doses em casa e
deitar-se imediatamente se aparecerem sintomas de hipotensão,
tontura e síncopes;
• Recomenda-se tomar captopril 1 h antes ou 1 h depois das refeições,
pois pode alterar a biodisponibilidade com ingestão de alimentos.
• Como pode causar hipercalemia monitorar os níveis séricos de
potássio;
• Utilização de diuréticos poupadores de potássio não é recomendada.

• Gestantes;
• Hipertensão renovascular em pessoas que tem apenas um rim ou rim
transplantado.

• ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO:

FÁRMACO – NOME COMERCIAL – APRESENTAÇÃO – FAIXA TERAPÊUTICA –
MEDICAMENTOSAS

CARDIOVASCULAR: Antagonistas do receptor da
Angiotensina II
• Terapia anti-hipertensiva durante o período de 24h (requer somente
uma administração por dia);
• São úteis nos casos de intolerância ao inibidores do ECA.

Angiotensina II

Angiotensina II
dos Antagonistas do receptor da Angiotensina II

Angiotensina II
FÁRMACO – NOME COMERCIAL – APRESENTAÇÃO – FAIXA TERAPÊUTICA – PRINCIPAIS INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS

CARDIOVASCULAR: Betabloqueadores
• Bem tolerados no tratamento de HAS, sendo indicados para o
tratamento inicial dessa patologia.
• Estudos mostram menor eficácia na prevenção dos eventos
cardiovasculares, especialmente acidente vascular cerebral, além de
induzirem o desenvolvimento de diabetes e terem o perfil metabólico
menos favorável em combinação com diuréticos.
• Assim, o uso desta classe seria reservado para situações especiais de
HAS associada a coronariopatia, disfunção diastólica, arritmias e
infarto do miocárdio prévio.

*Bloqueio adrenérgico:
capacidade de bloquear os receptores β da noradrenalina

• Reações adversas, interações medicamentosas e cuidados com o uso de
betabloqueadores
• Os betabloqueadores podem diminuir a tolerância ao exercício, portanto só
devem praticar sob orientação médica.
• Pode ocorrer hipoglicemia de jejum. Podem mascarar os sintomas da
hipoglicemia, como taquicardia e tremores. Em pacientes diabéticos devem
ser usados sob controle rígido da glicemia.

• Reações adversas, interações medicamentosas e cuidados com o uso de
betabloqueadores
• Tratamento deve ser retirado gradualmente para evitar taquicardia e
hipertensão.
• O propranolol pode provocar níveis elevados de ureia sanguínea em
pacientes com doença cardíaca severa, transaminase sérica e fosfatase
alcalina (Testes de função hepática) e desidrogenase lática (Teste para
diagnóstico diferencial de infarto do miocárdio, do pulmão e dos rins,
doença hepática, alcoolismo, pancreatite aguda, fraturas ósseas, obstrução
intestinal e anemias).

de betabloqueadores

• Bradicardia sinusal, choque cardiogênico, Insuficiência cardíaca
descompensada e gravidez.
• Podem precipitar crise respiratória com DPOC ou asma, sendo
contraindicado para estes pacientes.

FÁRMACO – NOME COMERCIAL – APRESENTAÇÃO – FAIXA TERAPÊUTICA –

OUTROS FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE O
APARELHO CARDIOVASCULAR: Betabloqueadores
de canais de cálcio
• Tratamento de HAS por mais de 20 anos e atualmente configuram
entre os medicamentos mais prescritos para o tratamento de doenças
cardiovasculares.
• Exemplos: Anlodipino; Diltiazem; Nifedipino; Verapamil etc.

de betabloqueadores de canais de cálcio:
• O Verapramil deve ser evitado em paciente com insuficiência
cardíaca;
• Podem causar: Depressão cardíaca; Refluxo gastroesofágico;
Constipação em 10%; Retenção hídrica em homens idosos; e Edema
periférico;
• Interações medicamentosas: podem aumentar os níveis da digoxina, a
associação com outros anti-hipertensivos ou álcool pode gerar
hipotensão severa;
• Contraindicados: hipotensão, gestação, taquicardia ventricular.

• Anlodipino: Comprimidos: 2,5mg, 5mg e 10mg (VO: 2,5-10mg/dia).
• Diltiazem: Comprimidos: 30 e 60mg; Cápsulas: 90,120, 180, 240,
300mg (VO: 120-480mg/dia). Frasco-ampola: 25 e 50mg (IV: 0,25-
0,35mg/kg – Infusão contínua de 5-15mg/h por até 24h.
• Nifedipino: Comprimidos: 10mg, 20mg, 30mg e 60mg (VO: 30-
180mg/dia).
• Verapamil: Comprimidos: 80mg, 120mg, 240mg (VO: 120-
180mg/dia). Ampola: 2,5mg/mL (IV: 75-150µg/kg).

TRABALHO SEGUNDO BIMESTRE
• PESQUISAR OS PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS EM CASOS DE
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
• DEFINIR A PATOLOGIA
• INDICAÇÕES
• FARMACOCINÉTICA
• REAÇÕES ADVERSAS
• INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
• PRINCIPAIS CUIDADOS COM O USO
• ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO.

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