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ANESTÉSICOS LOCAIS
Professora Maria Elvira Sica Cruzeiro
Professora Maria Elvira Sica Cruzeiro
CONCEITO
Substâncias capazes de impedir de modo reversível
a condução do estimulo nervoso.
Sensações - Periferia – Centro (aferentes)
- Centro – Periferia (eferentes)
Desaparecem: Sensibilidade (tátil, térmica e
dolorosa*) e a atividade motora da área.
Diferença entre os anestésicos locais e gerais.
(vantagem)
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICOS LOCAIS
Como se consegue o bloqueio da
Como se consegue o bloqueio da
condução nervosa?
condução nervosa?
Trauma mecânico
Trauma mecânico
Baixa de temperatura
Baixa de temperatura
Concentração baixa de sódio nas
Concentração baixa de sódio nas
vizinhanças da fibra
vizinhanças da fibra
Anestésicos gerais gasosos, etc.
Anestésicos gerais gasosos, etc.
ANESTÉSICOS LOCAIS
REQUISITOS PARA UMA SUBSTÂNCIA SER USADA
COMO ANESTÉSICO LOCAL
A. Bloqueio reversível do nervo, sem risco de produzir
lesão permanente;
B. Irritação mínima para os tecidos onde são injetados;
C. Boa difusibilidade através dos tecidos para que sejam
atingidos os nervos a que são destinados;
D. Baixa toxicidade sistêmica;
E. Início rápido de ação;
F. Eficácia quando administrados por infiltração ou por
meios tópicos;
G.Duração do efeito adequada às necessidades cirúrgicas
habituais.
ANESTÉSICOS LOCAIS
HISTÓRICO
1884 - Primeiro anestésico local.
1885 – Analgesia
1890 - Benzocaína pouco solúvel, pouco eficaz
quando injetado.
1905 - Muitos anestésicos.
1943 – Lidocaína (protótipo).
ANESTÉSICOS LOCAIS
QUÌMICA
QUÌMICA
ANESTÉSICOS LOCAIS
Porção hidrofílica
Porção hidrofílica
Porção lipofílica
Porção lipofílica
Natureza básica dos A . L.
Natureza básica dos A . L.
Bases fracas (natureza básica dada pelo átomo
Bases fracas (natureza básica dada pelo átomo
de N no grupo amino).
de N no grupo amino).
Instáveis, pouco solúveis em água - sais
Instáveis, pouco solúveis em água - sais
de ácidos fortes (para terem maior
de ácidos fortes (para terem maior
solubilidade em água e estabilidade) -
solubilidade em água e estabilidade) -
cloridratos
cloridratos
ANESTÉSICOS LOCAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS
CLASSIFICAÇÃO DOS
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICOS LOCAIS
MECANISMO DE AÇAO
MECANISMO DE AÇAO
O equilíbrio entre as formas básicas e
O equilíbrio entre as formas básicas e
catiônicas, depende da constante de
catiônicas, depende da constante de
dissociação ( pka da solução ) e ph do
dissociação ( pka da solução ) e ph do
meio.
meio.
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICOS LOCAIS
O A . L. difunde-se através dos tecidos e coberturas
O A . L. difunde-se através dos tecidos e coberturas
neurais na forma lipossolúvel, não ionizada.
neurais na forma lipossolúvel, não ionizada.
A forma catiônica é de maior importância para
A forma catiônica é de maior importância para
estabelecer o bloqueio da condução nervosa.
estabelecer o bloqueio da condução nervosa.
No interior da fibra, o ph é em torno de 7, o que permite
No interior da fibra, o ph é em torno de 7, o que permite
o aparecimento da forma catiônica em maior
o aparecimento da forma catiônica em maior
quantidade.
quantidade.
Interação com receptores
Interação com receptores internos
internos de carga negativa,
de carga negativa,
bloqueando os canais de sódio.
bloqueando os canais de sódio.
RESULTADO : Membrana incapacitada de
RESULTADO : Membrana incapacitada de
despolarizar-se.
despolarizar-se.
Benzocaína
Benzocaína
CONCENTRAÇÃO ANESTÉSICA MÍNIMA (CM)
Tempo para atingi-la – 10 min.
Fatores que interferem:
A. Tamanho da fibra: fibras pouco calibrosas – Cm
necessário é baixo.
Ordem de bloqueio em geral:
Abolição da dor, calor e frio;
Abolição da sensação tátil;
Abolição da sensação proprioceptiva e depressão
profunda
e por último a atividade motora.
Bloqueio diferencial – melhor observado no período
de recuperação.
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICOS LOCAIS
B. Tipo de anestésico:Dibucaína (Proctyl)
apresenta o menor Cm-0,01%. Bupivacaína e
Ropivacaína.
C: ph: (o básico favorece a ação do
anestésico)
D: Hiponatremia(o baixo teor de sódio nas
preparações contribui para o efeito do
anestésico)
E.Mielina: Condução saltatória. Exposição de
mais de 6mm.(+- 3 nódulos)
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Bloqueio de Wedensky –
Bloqueio de Wedensky –
• Cm
Cm
• Não condução de impulsos isolados
Não condução de impulsos isolados
• Estágio intermediário
Estágio intermediário
• Transitoriedade que desaparece logo
Transitoriedade que desaparece logo
após o estabelecimento da Cm
após o estabelecimento da Cm
• Dor à picada de agulha e corte de
Dor à picada de agulha e corte de
bisturi
bisturi
• ( descarga de impulsos)
( descarga de impulsos)
ANESTÉSICOS LOCAIS
INDUÇÃO DO BLOQUEIO
INDUÇÃO DO BLOQUEIO
A forma não ionizada é a que transpõe as
A forma não ionizada é a que transpõe as
barreiras sendo que a mais difícil de
barreiras sendo que a mais difícil de
transpor é a mais interna , o pirilema.
transpor é a mais interna , o pirilema.
Local da injeção
Local da injeção
Reforço do bloqueio
Reforço do bloqueio
Bloqueio recorrente
Bloqueio recorrente
ANESTÉSICOS LOCAIS
FARMACOCINÉTICA
DROGA INÍCIO DURAÇÃO PENETRAÇÃO
TECIDUAL
Cocaína Médio Média Boa
Procaína Médio Curta Ruim
Lidocaína Rápido Média Boa
Tetracaína Muito Lento Prolongada Moderada
Bupivacaína Lento Prolongada Moderada
ANESTÉSICOS LOCAIS
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, INDICAÇÕES E EXEMPLOS:
Bloqueio de nervo - Quase todos, pode-se associar
adrenalina e usar menor quantidade do que na
infiltrativa
Raquianestesia - - Lidocaína
Epidural - - Lidocaína, Bupivacaína
ANESTÉSICOS LOCAIS
Formas de administração:
Formas de administração:
A . Infiltração – Venosa regional
A . Infiltração – Venosa regional
B . Bloqueio
B . Bloqueio
C . Bloqueio dos nervos do SNC
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D . Anestesia tópica
D . Anestesia tópica
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Tempo de indução
Tempo de indução
Fatores que interferem:
Fatores que interferem:
Coeficiente de permeabilidade – peso
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molecular
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Diâmetro da fibra
Diâmetro da fibra
Concentração da droga
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pH da solução
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Uso de vasoconstritores
Uso de vasoconstritores
Adrenalina – 5 microgramas /ml( 1 gota
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para cada 10 ml)
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ANESTÉSICOS LOCAIS
Metabolismo –
Metabolismo –
Os ésteres são metabolizados por enzimas
Os ésteres são metabolizados por enzimas
plasmáticas quase que totalmente
plasmáticas quase que totalmente
Procaína e tetracaína – ( esteres do Paba) -
Procaína e tetracaína – ( esteres do Paba) -
pseudocolinesterase
pseudocolinesterase
Clorprocaína – 4x mais rápida
Clorprocaína – 4x mais rápida
Tetracaína – 4x mais lenta
Tetracaína – 4x mais lenta
As amidas são metabolizados por enzimas
As amidas são metabolizados por enzimas
microssomais hepáticas.Hepatopatias
microssomais hepáticas.Hepatopatias
aumentam o risco de toxicidade.
aumentam o risco de toxicidade.
ANESTÉSICOS LOCAIS
INTOXICAÇÃO
INTOXICAÇÃO
ANESTÉSICOS LOCAIS
Primeiro sinal:
Primeiro sinal:
-
-Dormência da língua e à volta da boca
Dormência da língua e à volta da boca
ANESTÉSICOS LOCAIS
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Central
Pequenas doses-
Pequenas doses-sonolência,
sonolência,
aturdimento,distúrbios visuais e auditivos e
aturdimento,distúrbios visuais e auditivos e
inquietação.
inquietação.
Doses mais altas
Doses mais altas -
- nistagmo, contrações
nistagmo, contrações
musculares
musculares
Grandes doses-
Grandes doses- convulsões tônico clônicas
convulsões tônico clônicas
seguidas de depressão e morte.
seguidas de depressão e morte.
ANESTÉSICOS LOCAIS
Pode ser evitado administrando uma
Pode ser evitado administrando uma
benzodiazepina
benzodiazepina ,
, antes
antes.
.
Tratamento:
Tratamento: Oxigeno terapia.
As convulsões podem ser tratadas com
As convulsões podem ser tratadas com
barbitúrico de ação rápida, tiopental ou
barbitúrico de ação rápida, tiopental ou
diazepan e ainda, succinilcolina para
diazepan e ainda, succinilcolina para
minimizar as manifestações musculares
minimizar as manifestações musculares.
.
ANESTÉSICOS LOCAIS
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
Neurotoxicidade
Neurotoxicidade : após anestesia
: após anestesia
prolongada com lidocaína – ação
prolongada com lidocaína – ação
resulta do bloqueio excessivo dos
resulta do bloqueio excessivo dos
canais de sódio.
canais de sódio.
ANESTÉSICOS LOCAIS
SISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
: deprimem a
deprimem a
atividade marcapasso, a excitabilidade e a
atividade marcapasso, a excitabilidade e a
condução.Altas doses bloqueiam os canais
condução.Altas doses bloqueiam os canais
de cálcio, levando à diminuição da força de
de cálcio, levando à diminuição da força de
contração e hipotensão
contração e hipotensão.
.
Bupivacaína e depois Ropivacaína
Bupivacaína e depois Ropivacaína
Ação antiarrítmica
Ação antiarrítmica
ANESTÉSICOS LOCAIS
Sangue
Sangue:
: altas doses, podem levar ao
altas doses, podem levar ao
acúmulo de agentes oxidantes, levando
acúmulo de agentes oxidantes, levando
à conversão de metemoglobinemia –
à conversão de metemoglobinemia –
cianose, sangue da cor de chocolate.
cianose, sangue da cor de chocolate.
Tratamento
Tratamento:
: com agentes redutores
com agentes redutores
como ácido ascórbico e azul de
como ácido ascórbico e azul de
metileno.
metileno.
ANESTÉSICOS LOCAIS
Fenômenos alérgicos
Fenômenos alérgicos
Os esteres são metabolizados em PABA, responsáveis
Os esteres são metabolizados em PABA, responsáveis
pelas reações alérgicas em pequena parte da
pelas reações alérgicas em pequena parte da
população.
população.
Metilbarabem – preservativo – derivado do PABA
Metilbarabem – preservativo – derivado do PABA
Transmissão
Transmissão neuromuscular
neuromuscular: procaína
: procaína
Bloqueia a contração muscular pela acetilcolina
Bloqueia a contração muscular pela acetilcolina
potencia o curare e a succinilcolina.
potencia o curare e a succinilcolina.
Pseudocolinesterase.
Pseudocolinesterase.
ANESTÉSICOS LOCAIS
A
A gravidez
gravidez parece aumentar a
parece aumentar a
susceptibilidade aos anestésicos locais,
susceptibilidade aos anestésicos locais,
de modo que as doses medianas
de modo que as doses medianas
necessárias para induzir o bloqueio
necessárias para induzir o bloqueio
nervoso .
nervoso .
ANESTÉSICOS LOCAIS
Tratamento da intoxicação
Tratamento da intoxicação
ANESTÉSICOS LOCAIS
Não há antídoto!
INTOXICAÇÃO
ANESTÉSICOS LOCAIS
Todos os procedimentos
Todos os procedimentos
devem ser feito para cuidar
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dos sistemas cardio-
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respiratório iniciando-se pela
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  • 1. ANESTÉSICOS LOCAIS Professora Maria Elvira Sica Cruzeiro Professora Maria Elvira Sica Cruzeiro
  • 2. CONCEITO Substâncias capazes de impedir de modo reversível a condução do estimulo nervoso. Sensações - Periferia – Centro (aferentes) - Centro – Periferia (eferentes) Desaparecem: Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa*) e a atividade motora da área. Diferença entre os anestésicos locais e gerais. (vantagem) ANESTÉSICOS LOCAIS
  • 3. ANESTÉSICOS LOCAIS Como se consegue o bloqueio da Como se consegue o bloqueio da condução nervosa? condução nervosa? Trauma mecânico Trauma mecânico Baixa de temperatura Baixa de temperatura Concentração baixa de sódio nas Concentração baixa de sódio nas vizinhanças da fibra vizinhanças da fibra Anestésicos gerais gasosos, etc. Anestésicos gerais gasosos, etc.
  • 4. ANESTÉSICOS LOCAIS REQUISITOS PARA UMA SUBSTÂNCIA SER USADA COMO ANESTÉSICO LOCAL A. Bloqueio reversível do nervo, sem risco de produzir lesão permanente; B. Irritação mínima para os tecidos onde são injetados; C. Boa difusibilidade através dos tecidos para que sejam atingidos os nervos a que são destinados; D. Baixa toxicidade sistêmica; E. Início rápido de ação; F. Eficácia quando administrados por infiltração ou por meios tópicos; G.Duração do efeito adequada às necessidades cirúrgicas habituais.
  • 5. ANESTÉSICOS LOCAIS HISTÓRICO 1884 - Primeiro anestésico local. 1885 – Analgesia 1890 - Benzocaína pouco solúvel, pouco eficaz quando injetado. 1905 - Muitos anestésicos. 1943 – Lidocaína (protótipo).
  • 7.
  • 8.
  • 9. ANESTÉSICOS LOCAIS Porção hidrofílica Porção hidrofílica Porção lipofílica Porção lipofílica Natureza básica dos A . L. Natureza básica dos A . L. Bases fracas (natureza básica dada pelo átomo Bases fracas (natureza básica dada pelo átomo de N no grupo amino). de N no grupo amino). Instáveis, pouco solúveis em água - sais Instáveis, pouco solúveis em água - sais de ácidos fortes (para terem maior de ácidos fortes (para terem maior solubilidade em água e estabilidade) - solubilidade em água e estabilidade) - cloridratos cloridratos
  • 10. ANESTÉSICOS LOCAIS CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS ANESTÉSICOS LOCAIS
  • 11.
  • 12. MECANISMO DE AÇAO MECANISMO DE AÇAO O equilíbrio entre as formas básicas e O equilíbrio entre as formas básicas e catiônicas, depende da constante de catiônicas, depende da constante de dissociação ( pka da solução ) e ph do dissociação ( pka da solução ) e ph do meio. meio. ANESTÉSICOS LOCAIS
  • 13. ANESTÉSICOS LOCAIS O A . L. difunde-se através dos tecidos e coberturas O A . L. difunde-se através dos tecidos e coberturas neurais na forma lipossolúvel, não ionizada. neurais na forma lipossolúvel, não ionizada. A forma catiônica é de maior importância para A forma catiônica é de maior importância para estabelecer o bloqueio da condução nervosa. estabelecer o bloqueio da condução nervosa. No interior da fibra, o ph é em torno de 7, o que permite No interior da fibra, o ph é em torno de 7, o que permite o aparecimento da forma catiônica em maior o aparecimento da forma catiônica em maior quantidade. quantidade. Interação com receptores Interação com receptores internos internos de carga negativa, de carga negativa, bloqueando os canais de sódio. bloqueando os canais de sódio. RESULTADO : Membrana incapacitada de RESULTADO : Membrana incapacitada de despolarizar-se. despolarizar-se. Benzocaína Benzocaína
  • 14. CONCENTRAÇÃO ANESTÉSICA MÍNIMA (CM) Tempo para atingi-la – 10 min. Fatores que interferem: A. Tamanho da fibra: fibras pouco calibrosas – Cm necessário é baixo. Ordem de bloqueio em geral: Abolição da dor, calor e frio; Abolição da sensação tátil; Abolição da sensação proprioceptiva e depressão profunda e por último a atividade motora. Bloqueio diferencial – melhor observado no período de recuperação. ANESTÉSICOS LOCAIS
  • 15. ANESTÉSICOS LOCAIS B. Tipo de anestésico:Dibucaína (Proctyl) apresenta o menor Cm-0,01%. Bupivacaína e Ropivacaína. C: ph: (o básico favorece a ação do anestésico) D: Hiponatremia(o baixo teor de sódio nas preparações contribui para o efeito do anestésico) E.Mielina: Condução saltatória. Exposição de mais de 6mm.(+- 3 nódulos)
  • 16. ANESTÉSICOS LOCAIS • Bloqueio de Wedensky – Bloqueio de Wedensky – • Cm Cm • Não condução de impulsos isolados Não condução de impulsos isolados • Estágio intermediário Estágio intermediário • Transitoriedade que desaparece logo Transitoriedade que desaparece logo após o estabelecimento da Cm após o estabelecimento da Cm • Dor à picada de agulha e corte de Dor à picada de agulha e corte de bisturi bisturi • ( descarga de impulsos) ( descarga de impulsos)
  • 17. ANESTÉSICOS LOCAIS INDUÇÃO DO BLOQUEIO INDUÇÃO DO BLOQUEIO A forma não ionizada é a que transpõe as A forma não ionizada é a que transpõe as barreiras sendo que a mais difícil de barreiras sendo que a mais difícil de transpor é a mais interna , o pirilema. transpor é a mais interna , o pirilema. Local da injeção Local da injeção Reforço do bloqueio Reforço do bloqueio Bloqueio recorrente Bloqueio recorrente
  • 18. ANESTÉSICOS LOCAIS FARMACOCINÉTICA DROGA INÍCIO DURAÇÃO PENETRAÇÃO TECIDUAL Cocaína Médio Média Boa Procaína Médio Curta Ruim Lidocaína Rápido Média Boa Tetracaína Muito Lento Prolongada Moderada Bupivacaína Lento Prolongada Moderada
  • 19. ANESTÉSICOS LOCAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, INDICAÇÕES E EXEMPLOS: Bloqueio de nervo - Quase todos, pode-se associar adrenalina e usar menor quantidade do que na infiltrativa Raquianestesia - - Lidocaína Epidural - - Lidocaína, Bupivacaína
  • 20. ANESTÉSICOS LOCAIS Formas de administração: Formas de administração: A . Infiltração – Venosa regional A . Infiltração – Venosa regional B . Bloqueio B . Bloqueio C . Bloqueio dos nervos do SNC C . Bloqueio dos nervos do SNC D . Anestesia tópica D . Anestesia tópica
  • 21. ANESTÉSICOS LOCAIS • Tempo de indução Tempo de indução Fatores que interferem: Fatores que interferem: Coeficiente de permeabilidade – peso Coeficiente de permeabilidade – peso molecular molecular Diâmetro da fibra Diâmetro da fibra Concentração da droga Concentração da droga pH da solução pH da solução Pka da solução Pka da solução
  • 22. ANESTÉSICOS LOCAIS Uso de vasoconstritores Uso de vasoconstritores Adrenalina – 5 microgramas /ml( 1 gota Adrenalina – 5 microgramas /ml( 1 gota para cada 10 ml) para cada 10 ml)
  • 23. ANESTÉSICOS LOCAIS Metabolismo – Metabolismo – Os ésteres são metabolizados por enzimas Os ésteres são metabolizados por enzimas plasmáticas quase que totalmente plasmáticas quase que totalmente Procaína e tetracaína – ( esteres do Paba) - Procaína e tetracaína – ( esteres do Paba) - pseudocolinesterase pseudocolinesterase Clorprocaína – 4x mais rápida Clorprocaína – 4x mais rápida Tetracaína – 4x mais lenta Tetracaína – 4x mais lenta As amidas são metabolizados por enzimas As amidas são metabolizados por enzimas microssomais hepáticas.Hepatopatias microssomais hepáticas.Hepatopatias aumentam o risco de toxicidade. aumentam o risco de toxicidade.
  • 25. ANESTÉSICOS LOCAIS Primeiro sinal: Primeiro sinal: - -Dormência da língua e à volta da boca Dormência da língua e à volta da boca
  • 26. ANESTÉSICOS LOCAIS Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Central Pequenas doses- Pequenas doses-sonolência, sonolência, aturdimento,distúrbios visuais e auditivos e aturdimento,distúrbios visuais e auditivos e inquietação. inquietação. Doses mais altas Doses mais altas - - nistagmo, contrações nistagmo, contrações musculares musculares Grandes doses- Grandes doses- convulsões tônico clônicas convulsões tônico clônicas seguidas de depressão e morte. seguidas de depressão e morte.
  • 27. ANESTÉSICOS LOCAIS Pode ser evitado administrando uma Pode ser evitado administrando uma benzodiazepina benzodiazepina , , antes antes. . Tratamento: Tratamento: Oxigeno terapia. As convulsões podem ser tratadas com As convulsões podem ser tratadas com barbitúrico de ação rápida, tiopental ou barbitúrico de ação rápida, tiopental ou diazepan e ainda, succinilcolina para diazepan e ainda, succinilcolina para minimizar as manifestações musculares minimizar as manifestações musculares. .
  • 28. ANESTÉSICOS LOCAIS SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: Neurotoxicidade Neurotoxicidade : após anestesia : após anestesia prolongada com lidocaína – ação prolongada com lidocaína – ação resulta do bloqueio excessivo dos resulta do bloqueio excessivo dos canais de sódio. canais de sódio.
  • 29. ANESTÉSICOS LOCAIS SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR: : deprimem a deprimem a atividade marcapasso, a excitabilidade e a atividade marcapasso, a excitabilidade e a condução.Altas doses bloqueiam os canais condução.Altas doses bloqueiam os canais de cálcio, levando à diminuição da força de de cálcio, levando à diminuição da força de contração e hipotensão contração e hipotensão. . Bupivacaína e depois Ropivacaína Bupivacaína e depois Ropivacaína Ação antiarrítmica Ação antiarrítmica
  • 30. ANESTÉSICOS LOCAIS Sangue Sangue: : altas doses, podem levar ao altas doses, podem levar ao acúmulo de agentes oxidantes, levando acúmulo de agentes oxidantes, levando à conversão de metemoglobinemia – à conversão de metemoglobinemia – cianose, sangue da cor de chocolate. cianose, sangue da cor de chocolate. Tratamento Tratamento: : com agentes redutores com agentes redutores como ácido ascórbico e azul de como ácido ascórbico e azul de metileno. metileno.
  • 31. ANESTÉSICOS LOCAIS Fenômenos alérgicos Fenômenos alérgicos Os esteres são metabolizados em PABA, responsáveis Os esteres são metabolizados em PABA, responsáveis pelas reações alérgicas em pequena parte da pelas reações alérgicas em pequena parte da população. população. Metilbarabem – preservativo – derivado do PABA Metilbarabem – preservativo – derivado do PABA Transmissão Transmissão neuromuscular neuromuscular: procaína : procaína Bloqueia a contração muscular pela acetilcolina Bloqueia a contração muscular pela acetilcolina potencia o curare e a succinilcolina. potencia o curare e a succinilcolina. Pseudocolinesterase. Pseudocolinesterase.
  • 32. ANESTÉSICOS LOCAIS A A gravidez gravidez parece aumentar a parece aumentar a susceptibilidade aos anestésicos locais, susceptibilidade aos anestésicos locais, de modo que as doses medianas de modo que as doses medianas necessárias para induzir o bloqueio necessárias para induzir o bloqueio nervoso . nervoso .
  • 33. ANESTÉSICOS LOCAIS Tratamento da intoxicação Tratamento da intoxicação
  • 34. ANESTÉSICOS LOCAIS Não há antídoto! INTOXICAÇÃO
  • 35. ANESTÉSICOS LOCAIS Todos os procedimentos Todos os procedimentos devem ser feito para cuidar devem ser feito para cuidar dos sistemas cardio- dos sistemas cardio- respiratório iniciando-se pela respiratório iniciando-se pela ajuda respiratória. ajuda respiratória.