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CURSO
CUIDADOR INFANTIL
COORDENADORA: IRACILDA DIVINA DA SILVA
ASSESSORA: DORCINA Mª. RIBEIRO OLIVEIRA
PROFESSORAS:
EDMA , Mª. CELINA, SELMA,
ANDREA, ANA CLÁUDIA, LEILA E NILVANIA
“A libertação
através da
educação é um
esforço
coletivo.”
Paulo Freire
ESTE MÓDULO ESTÁ TODO NO PENDRIVE E
DEPOIS CONTINUA ESTA SEQUÊNCIA
Contrato de Amizade
A partir de hoje fica decretado que :
1- Nós sejamos Amigas...
2-Temosodever e oprazerde trocarmos
ideias, experiências e conhecimentos...
3- Dividir nossas alegrias e tristezas...
4- Nós temos o dever de usar sempre de sinceridade
e do respeito...
5- Para assim podermos curtir nossos momentos
sem fingimentos...
Fica estabelecido que:
1- Passaremos momentos agradáveis aqui no curso brincando
e se divertido(para sairmos com a energia renovada)...
2- Absorveremos o máximo de conhecimento para alegrar este
mundo maravilhoso...
3- Que a cada dia batalhemos por um mundo melhor...
A partir de hoje, temos apenas o direito de sermos felizes enquanto
pudermos...
Assinaturas:
Edma Barcellos Lima
Entregamos minutos antes
de terminar aula para todas
assinar e colar e uma cópia
da professora também vai
colar no caderno. com
sorvete no final
Xerocar p/ alunas
A janela (Autor desconhecido)
Umcasal, recém-casados,mudou-separa um bairromuitotranquilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a
mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e
comentou, com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as
roupas!
O marido observou calado.
Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava
lençóis, no varal, e novamente a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse
intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha
pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos
sendo estendidos e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha lhe deu
sabão?
Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente lhe respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!
E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique
seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós
mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça. Abra sua janela.
• Decore a mensagem como quiser!
Xerocar para alunas!
QUESTÕES :
O que você espera do curso?
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Você trabalha como cuidador infantil ou pretende
trabalhar ainda? Como é trabalhar nesta área?
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Xerocar para alunas!
1- GERAL
Formar educadores para atuarem nas unidades que ofertam
educação infantil;
Promover capacitação que contemple a preparação para
cuidar de crianças na faixa etária da educação infantil;
Definir as atribuições e competências que dizem respeito às
atividades do Cuidador Infantil;
Desenvolver práticas que se articulem com o referencial
teórico estudado durante o curso;
Possibilitar o desenvolvimento das habilidades da criança,
assim como sua integração social.
2. ESPECÍFICOS
Desenvolver na criança sua auto-estima, autonomia,
independência e percepção de limitações;
Estimular o desenvolvimento social, emocional, psicológico
e espiritual, a fim de tornar a criança no futuro um indivíduo
pleno e consciente de si mesmo;
Proporcionar condições adequadas ao desenvolvimento
de suas potencialidades motoras e cognitivas,
principalmente através das formas lúdicas de expressão;
Facilitar a integração social de maneira saudável e segura,
conscientizando o educando da necessidade das regras de
conduta e do respeito ao outro;
Respeitar os direitos das crianças, considerando as suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais,
étnicas e religiosas;
Atender aos cuidados essenciais, associados à
sobrevivência e à qualidade de vida material e imaterial;
Enriquecer os saberes socialmente constituídos na prática
comunitária;
Ampliar o vocabulário e o repertório de conhecimentos
através de práticas interacionistas;
Observar os valores culturais, morais e sociais pertinentes
ao seu meio.
A avaliação será contínua, priorizando aspectos
qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao
desenvolvimento do aluno observado durante a realização
das atividades propostas individualmente e/ou em grupo. Ao
final de cada Unidade Temática acontecerão atividades
avaliativas que se julgar necessário. Serão elas:
- Auto-Avaliação (que abordará questões quanto a sua
participação –pontualidade, assiduidade, comportamento,
solidariedade e empenho – forma, dedicação e tempo de
estudo dedicado às atividades do curso);
- Estudos Dirigidos ou Relatórios;
- Frequência mínima de 75% em cada módulo do curso.
Certificação:
Receberá o certificado de Cuidador Infantil, o aluno
que concluir o curso com a frequência mínimo exigidos.
1- Organização do ambiente para a chegada da criança;
2- Acolher / receber as crianças de forma positiva;
3- Conhecer e chamar a criança pelo seu nome desde o início;
4- Trocas de informações com os pais a respeito da criança, tanto as de
casa quanto da creche;
5- Auxiliar na higiene pessoal (escovação de dentes, lavagem das mãos e
uso do vaso sanitário);
6- Troca de fraldas e higienização da criança;
7- Dar alimento e auxiliar as crianças que não comem sozinhas;
8- Organização do ambiente para o repouso;
9- Zelar pela segurança física e a higiene da criança;
10- Estimular a comunicação da criança nas suas mais diversas
manifestações (corporal, musical, plástica e verbal);
11- Despertar a atenção da criança por meio do uso de brinquedos e
contato físico;
12- Auxiliar na elaboração de planejamento semanal;
13- Ser lúdico e criativo;
14- Auxiliar na realização das atividades de estimulação que propiciem o
desenvolvimento integral e harmonioso da criança;
15- Integrar-se positivamente e de forma adequada conforme a exigência
do serviço no seio da equipe;
16- Possibilitar a vivência de equidade com todas as crianças evitando os
preconceitos;
17- Observar eventuais comportamentos e levar ao conhecimento do
pedagogo/ Psicopedagogia/Direção;
18- Responsabilizar-se pela conservação do material pedagógico/consumo
utilizado para estimulação;
19- Manter atualizada a agenda da criança;
20- Prestar primeiros socorros seguindo orientação da área médica/
enfermagem;
21- Auxiliar no desenvolver atividades nos intervalos de uma rotina e outra;
22- Manter atenção constante em todas as dinâmicas empregadas;
23- Relatar os fatos ocorridos nas trocas de turno, através do relatório
diário;
24- Não deixar em momento algum a sala sozinha como
também outras áreas de atividades;
25- Auxiliar a promover educação totalizadora na criança
buscando integrar todos os campos de atuação e
conhecimento pesquisados dentro da linha lúdico-humanista;
26-Respeitar o regulamento interno da creche e promover um
trabalho de qualidade.
Varia de 6 a 8 horas diárias dependendo do contrato
ou instituição trabalhada.
- 160 horas aulas;
- Três vezes na semana ;
- Cada aula com 4 horas de duração.
Horário de chegada: 19:00 Horas
Os horários de entrada e saída dos alunos devem ser
rigorosamente obedecidos.
Material Didático:
Será utilizado na sala de aula e deixado na mesma.
Todo trabalho será exercido nos horários de aulas para
maior comodidade do aluno.
Faltas:
Motivo de doença ter sempre o atestado.
Horário de intervalo:
21:00 Horas
Encerramento:
23:00 Horas
Ao final do curso o aluno terá o material devolvido pela
professora.
Onde também terá uma cerimônia de encerramento e
entrega do certificado.
Calendário
Agosto: 05, 07,09,12, 14,16, 19,21,23,26,28 e 30.
Setembro: 02,04,06,09,11,13,16,18,20,23,25,27 e 30.
Outubro: 02,04,07,09,11,14,16,18,21,23,25,28 e 30.
Novembro: 01 e 04.
Manter o Foco Autor desconhecido
Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de
abóboras.
A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as
abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar.
Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo
se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
“jamais vou conseguir terminar minha viagem!
É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as
abóboras arrumadas!”.
Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra
carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro
seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que
estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo
solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em
movimento na direção do local onde queria chegar, os
próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras
se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para
olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das
nossas metas.
Vamos decorar com uma bela arte!
Xerocar para alunas!
- Relações Interpessoais
- ÉticaProfissional
- Trabalho em equipe
- Relações
Interpessoais
EU QUERO APENAS - Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Eu quero apenas olhar os campos
Eu quero apenas cantar meu canto
Eu só não quero cantar sozinho
Eu quero um coro de passarinhos
Quero levar o meu canto amigo
A qualquer amigo que precisar
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
Eu quero apenas um vento forte
Levar meu barco no rumo norte
E no caminho o que eu pescar
Quero dividir quando lá chegar
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
Eu quero crer na paz do futuro
Eu quero ter um quintal sem muro
Quero meu filho pisando firme
Cantando alto, sorrindo livre
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
Eu quero amor decidindo a vida
Sentir a força da mão amiga
O meu irmão com sorriso aberto
Se ele chorar quero estar por perto
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
Venha comigo olhar os campos
Cante comigo também meu canto
Eu só não quero cantar sozinho
Eu quero um coro de passarinhos
Quero levar o meu canto amigo
A qualquer amigo que precisar
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
CANTAR TODOS JUNTOS – MÚSICA PEN DRIVE
Xerocar
para
alunas!
DINÂMICA
DO
PRESENTE
Pen drive
Dinâmica do Presente
Embrulhe uma caixa
com balinhas e
ofereça para o aluno
com o envelope
número 1
Questões a serem refletidas e respondidas:
Como é o seu relacionamento com as pessoas?
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__________________________________________________
Você sabe o que significa relacionamento interpessoal e qual
a sua importância?
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__________________________________________________
__________________________________________________
Você acha importante saber o que os outros pensam sobre
você?
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__________________________________________________
Qual costuma ser sua reação ao receber críticas?
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Você é agressivo ao criticar um colega?
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Você sabe o que significa feedback?
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Xerocar para alunas!
Bom relacionamento entre colegas de trabalho
Além de nos relacionarmos bem com nossos familiares e amigos, precisamos
cuidar dos relacionamentos junto aos colegas de trabalho. Afinal, é no trabalho
que passamos a maior parte de nosso tempo. Existem vários tipos de pessoas,
vários temperamentos, atitudes, etc. São as diferenças individuais. Experimente
lidar com alguns tipos comumente encontrados da seguinte forma:
• Amargurado: Dê-lhe uma palavra de conforto, de apoio moral, pois isso
conquistará não só a simpatia dele, mas também a dos outros. Uma das técnicas
de relação humana de maior poder é a bondade.
• Atrevido: Encurte a duração do contato, dando urgente solução ou breve
encaminhamento ao problema ou assunto de seu interesse.
• Complexado: Evite tocar em seu ponto fraco, fazer chacotas, brincadeiras,
colocar apelidos, etc.
• Apressado: Tenha destreza no atendimento: se não puder despachá-lo logo, pelo
menos mostre que está fazendo o máximo para isso.
• Conhecido: Seja cortês sem que, no entanto, sejam ultrapassados os limites da
discrição e do respeito mútuo.
• Desconfiado: Prefira o recurso da sugestão, falando com firmeza.
• Desorientado: Dê orientação detalhada, seja persuasivo.
• Distraído: O jeito é ser um tanto insistente, repetindo informações, etc.
• Fraterno: Não se limite a retribuir gentilezas, algumas vezes tome a iniciativa da
amabilidade.
• Inibido: Seja paciente e o ajude a “sair da casca” fazendo-lhe perguntas de fácil
resposta.
• Maledicente: Convém distinguir os que são apenas bonachões dos que são
maledicentes. Com os maledicentes, que são os “fuxiqueiros”, nada fale e, se
possível, ouça menos.
• Perturbado: A situação foge do âmbito da normalidade. Dependendo do teor da
perturbação pode-se convidar a sentar, oferecer um cafezinho e chamar a chefia
superior para atendê-lo.
• Presunçoso: Quando já não suportar suas constantes exibições, não se dê ao
esforço inútil e perigoso de dizer o que ele merece ― adote simplesmente a
política do distanciamento.
• Vaidoso: Seja caridosamente indiferente, deixando-o em paz com sua doce e
débil fantasia de genialidade.
• Zangado: Antes de tudo, ouça; deixe-o falar sem estabelecer discussão... Depois
de ter escutado tudo tranquilamente, inicie a troca de ideias aceitando os seus
sentimentos. A seguir, externe palavras de apreço, destacando a educação que ele
manifesta em ouvi-lo. Fonte: www.soniajordao.com.br
Procure a Bicharada
Coloque os olhos e a cabeça para funcionar e descubra quantos e
quais bichos vieram acudir a velha senhora.
Uma velha senhora, chamada Renata, morava sozinha na mata
num pequeno bangalô.
Um dia, enquanto dormia, recebeu a visita de um cobrador. Era
um negro sarará, que empurrou a porta e, logo que entrou, o
mais forte que podia ele gritou: “Sua velha dorminhoca, que só
gosta de fofoca, pague logo o que me deve e não me venha
avacalhar, oferecendo boia ou papo barato que não vou
suportar”.
A velha pulou da cama com o cabelo emaranhado, calçou o
sapato e, tremulando sem parar, uma célebre modinha começou
a cantar.
Os bichos que estavam na mata conheciam aquela melodia e
logo foram acudir a velha que morava sozinha.
Liste os bichos que encontrou:
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Xerocar para alunas!
A arte e a importância de recebermos FEEDBACK
O que é Feedback?
Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou
grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de
atingir seus objetivos. O principal objetivo do feedback é
para ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de
maneira mais efetiva.
Tipos de Feedback
1. Feedback construtivo: é a informação que ajude as
pessoas a decidirem se seus comportamentos tiveram os
efeitos pretendidos.
2. Feedback positivo: é a informação que reforça os
comportamentos através da comunicação de que eles
tiveram os efeitos pretendidos.
3. Feedback negativo: é a informação que desencoraja
comportamentos através da comunicação de que eles não
tiveram os efeitos pretendidos.
Como receber feedback
1. Ouça cuidadosamente e evite interromper.
2. Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire
fundo para relaxar os músculos.
3. Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos.
“Como eu faço ou digo para você me ver como agressivo?”
4. Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira
se ouviu e entendeu.
5. Reconheça o que é correto e adequado no “feedback”.
Concordar que seu trabalho está atrasado é bem diferente
de concordar que você é irresponsável.
6. Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo
para pensar, se necessário. (Vídeos....... Pen drive)
Temos que aprender a lidar com o feedback negativo
Quando recebemos um feedback que não gostamos, nossa
tendência é interpretar como algo negativo. É preciso saber
lidar com a verdade, quando esta não nos rende
homenagens... O nosso desafio é mudar o enfoque: entender
que a crítica pode ser um indicador de caminhos para a
mudança.
A primeira reação normal e humana é a negação. Muitos
reagem com revolta ou indiferença, mas temos que nos
educar para reagir ao feedback com racionalização, avaliando
a crítica, vendo onde ela pode ser aproveitada. A aceitação do
feedback que nos aponta nossas falhas não é um indicativo
que você concordou com a análise do outro, mas sim que
passou a considerar a análise do outro como indicação de
possíveis caminhos, que você se predispõe a explorar. Neste
sentido, o feedback é sempre positivo. Fonte: www.soartigos.com.br
Afinal, quem precisa da competência
Em relacionamento interpessoal?
Para que todas as competências hoje mais desejadas pelas
organizações sejam desenvolvidas (Busca de Superação;
Comunicação; Desenvolvimento de Pessoas; Flexibilidade;
Liderança; Negociação e Trabalho em Equipe), uma
competência em especial precisa ser antes desenvolvida.
E justamente por serem as organizações feitas de pessoas, a
principal competência a ser desenvolvida para todos –
inclusive e principalmente para chegar ao cargo maior - é a
Competência em Relacionamento Interpessoal.
Vídeos todos bons(escolher o que quiser tem o curto e longo
.... Pen drive
- Ética Profissional
O Pedreiro
Um velho pedreiro estava para se aposentar. Contou
ao seu patrão seus planos de largar o trabalho de
construção de casas e viver uma vida calma com sua família.
O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus
melhores empregados e pediu a ele que construísse uma
última casa como favor especial.
O pedreiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver
que lhe faltava motivação e alegria no trabalho. Ele não se
empenhou no serviço, não caprichou no acabamento e
utilizou matérias-primas de qualidade inferior. Foi uma
maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o pedreiro terminou seu trabalho, seu patrão veio
inspecionar a casa e entregou-lhe a chave dizendo: “Esta
casa é sua. É meu presente a você pelo seu trabalho em
minha empresa”.
Pedir para sala fazer a
conclusão e decorar
Xerocar para alunas!
Atitudes éticas no ambiente de trabalho
Dividir as alunas em duplas ou pela quantidade de alunas presentes
entregar somente um cartão, contendo orientações sobre como se
comportar no ambiente de trabalho. As alunas deverão discutir o
tema ou ver sozinha que cada um recebeu e após os comentários,
deverão escolher um dos temas para apresentar ao grupo todo. A
apresentação deverá ser através de dramatização, simulando duas
cenas que envolvam o comportamento escolhido, mostrando o certo
x errado.
Sugestões para os cartões que serão distribuídos aos alunos:
1. Nunca faça algo que você não possa assumir em público.
2. Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente
absurdas podem ser a solução para o problema. É preciso
trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e não ter julgamentos
precipitados.
3.Respeite a privacidade do vizinho. Não mexa na mesa, nos
pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe.
4. Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo
trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde será reconhecido o autor
da ideia e você ficará com fama de mau-caráter.
5. Pontualidade vale ouro. Seja sempre pontual.
6.Evite criticar os colegas de trabalho ou falar mal de alguém na
sua ausência.
7. Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável.
8. Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões,
mesmo que isto implique ficar contra a maioria.
9. Demissão de um colega. Só se manifeste quando ele puxar o
assunto.
10. Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar
atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro.
11. Quando escrever um e-mail, nada de mandar correntes, piadas
e pegadinhas para quem não conhece ou para e-mail profissional.
12. Seja honesto em qualquer situação.
13. Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está
passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e
ouça-o com atenção.
14.O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que
os demais – e o chefe amigo precisa ser extremamente
cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo.
15.Para uma reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além
de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima.
16.Numa reunião, fale sobre suas ideias e, quando achar que
deve discordar, não se acanhe. Apenas faça isso sem causar
constrangimento e sem ofender os colegas.
17.Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar
de assuntos de caráter confidencial.
18.Não demonstre tédio durante uma reunião. Tome cuidado
para não ficar se mexendo ou esparramado na cadeira. Evite
também tirar e pôr os óculos e ficar passando as mãos no cabelo.
19.Caso possua um amigo no ambiente de trabalho, seja
discreto. Nunca comente os programas que vocês fizeram no
final de semana, pois isso desperta ciúme e compromete a
imparcialidade.
20. Nada de mascar chicletes, comer ou fazer qualquer barulho
quando estiver ao telefone. A pessoa do outro lado pode achar
que você não está dando a atenção devida.
Xerocar somente uma cópia para toda sala e fazer os cartões com cada tópico.
Não deixar o aluno ver do outro , só depois da encenação. Pois o aluno vai
comentar seu cartão.
A partir das apresentações feitas pelas alunas concluir o que é Ética Profissional!
Vídeos vários de ética profissional
Xerocar para alunas!
Ética no trabalho
1 Seja honesto em qualquer situação.
2 Nunca faça algo que você não possa assumir em público.
3 Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas
podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso
trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e avaliando a situação sem
julgamentos precipitados ou baseados em suposições.
4 Ser ético significa, muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios.
5 Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de
outra pessoa. Cedo ou tarde, será reconhecido o autor da ideia e você ficará
com fama de mau-caráter.
6 Pontualidade vale ouro. Se você sempre se atrasar, será considerado indigno
de confiança e pode perder boas oportunidades de negócio.
7 Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas.
Se tiver de corrigir ou repreender alguém, faça-o em particular, cara a cara.
8 Respeite a privacidade do vizinho. É proibido mexer na mesa, nos pertences e
documentos de trabalho dos colegas e do chefe. Também devolva tudo o que
pedir emprestado rapidamente e agradeça a gentileza com um bilhete.
9 Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por
dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção.
10 Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável.
11 Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso
implique ficar contra a maioria.
12 O que fazer com os brindes e presentes? Muitas empresas têm normas
próprias e estipulam um limite de valor para os brindes. Informe-se
discretamente sobre isso e aja conforme a regra.
Ao telefone ( antes de tudo não atender telefonemas no horário de
trabalho, principalmente se você trabalha com criança. Pede alguém
para olhar e se for de urgência atenda em lugar mais reservado)
13 Ao telefone: Dê toda a atenção à pessoa que ligou. Nada de mascar
chicletes, comer ou fazer qualquer tipo de barulho. “A pessoa do outro
lado linha pode achar que você não está lhe dando a devida atenção”,
diz a consultora Adriana Gomes, do Grupo Catho.
14 Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho.
15 Ao falar ao telefone, você é julgado pela dicção, capacidade de
articular pensamentos e por tratar os outros com cortesia ou não. A voz
deve ser alegre, clara, calorosa e em bom-tom - nem alta nem baixa
demais.
16 Ao atender telefonemas alheios, anote o recado. Escreva o nome da
pessoa que ligou, o número do telefone, o assunto e a hora. Com letra
legível, é claro.
17 Evite, ao máximo, atender o telefone durante uma reunião - a não
ser que a ligação seja extremamente importante. Isso também vale
para celulares, que devem ser desligados antes do encontro começar.
18 Não faça ligações pessoais demoradas, principalmente se for
namorar.
19 Nem pense em brigar com filhos ou outros parentes pelo telefone.
20 Retorne as ligações, mesmo que você não conheça quem deixou
recado.
21 Se estiver ocupado, não tenha medo de interromper a conversa.
Diga que não pode falar e que ligará em seguida. Não se esqueça de
retornar a ligação.
22 Todos estão sujeitos a ter de atender a um telefonema com alguém
ao lado. Quando for inevitável, procure fazer com discrição. Nada de
gestos, caretas ou comentários tapando o bocal. Pega mal. Quem ouve
a conversa deve, literalmente, ficar surdo e, depois, mudo.
23 Jamais deixe alguém esperando na linha. Melhor dizer que está
ocupado e que retornará a ligação depois.
24 Ao deixar recado na secretária eletrônica, faça isso de modo claro e
objetivo, dizendo o seu nome, o assunto, o seu número de telefone.
25 Se a linha cair, a responsabilidade de ligar novamente é de quem
telefonou.
Chefes
26 Procure ter um perfil claro da forma de ser e trabalhar do
chefe. Converse com quem já foi subordinado a ele. Essas
informações ajudarão a guiar suas atitudes e reações.
27 Por mais que ele permita uma relação de proximidade,
imponha (sutilmente, claro) limites. Quando surgirem
problemas, tanto você quanto ele podem adotar um tom
pessoal demais na discussão. O que pode ser um erro, já que a
corda sempre cede do lado mais fraco. Ou seja, o seu.
28 Deixe claro quais são as suas funções, principalmente se
elas incluírem obrigações pessoais e particulares. Sobretudo,
no caso de secretárias e assistentes que são encarregados de
controlar as contas do chefe, organizar agenda, comprar
presentes para os familiares etc.
29 Caso tenham afinidades ou amigos em comum, não há mal
algum em fazer comentários pessoais. Mas seja discreto e
tome cuidado para não parecer inconveniente nem puxa-saco.
30 A relação de trabalho é mediada pela hierarquia. O
subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os
demais - e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso
para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo.
31 Se o chefe fizer a linha tirano, seja polido. Tentar uma
intimidade forçada é uma humilhante perda de tempo.
40 Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento
nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional,
isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”.
32 Jamais diga a palavra problema para se referir a uma
situação desfavorável. Dá a impressão de que você não
consegue controlar a situação.
Em uma reunião
33 Para a reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além
de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima.
34 Normalmente, o chefe se senta à cabeceira da mesa. O ideal
é conseguir sentar ao lado dele. Assim, você dá a entender que
conhece seu lugar, demonstra apoio e deixa claro que não o
ameaça.
35 Ler e pesquisar sobre o assunto em pauta vai deixá-lo em
vantagem sobre aqueles que não se prepararam. Além de
poder participar da discussão, a chance de dar um fora diminui
muito.
36 Entrar numa reunião mudo e sair calado não é a melhor
estratégia para seu chefe notá-lo.
37 Fale sobre suas ideias e, quando achar que deve discordar,
não se acanhe. Apenas faça isso sem causar constrangimento e
sem ofender os colegas.
38 O chefe deve ser o primeiro e o último a falar. Ou seja, é ele
que abre e fecha a reunião.
39 Se for encarregado de conduzir uma reunião, lembre-se de
que um bom condutor é aquele que expõe suas opiniões de
modo que todos entendam, sabe ouvir e mediar conflitos.
40 Ao fazer um comentário, apresentar uma idéia ou sugestão,
seja claro e objetivo. Resuma ao máximo o que tem a dizer
para não tornar a reunião longa e cansativa demais.
41 Olhe para os outros quando estiverem falando para mostrar
interesse. Não baixe os olhos para a mesa.
42 Apresente suas ideias ao chefe como recomendação e não
como ordens. Senão você pode comprometer a autoridade dele
diante dos demais participantes. O chefe não vai gostar nada
disso.
43 É importante manter a postura durante uma reunião. Evite
ficar andando de um lado para outro na sala enquanto estiver
expondo uma opinião ou uma apresentação. Os participantes vão
achá-lo um exibicionista.
Maldades e fofocas
44 Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar
atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro. E aquele que lhe
conta a última, pode levar, também, um comentário péssimo
sobre você.
45 Não seja inconveniente, aparecendo em outros setores da
firma sem ligar antes só para fazer um tricô rápido.
46 Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de
assuntos de caráter confidencial.
47 Caso possua uma grande amizade no ambiente de trabalho,
seja discreto. Nunca comente na frente de outros colegas os
programas que você e o amigo fizeram no final de semana, pois
isso desperta ciúme e compromete a imparcialidade de qualquer
decisão ou trabalho que você tenha ou faça em relação a seu
amigo.
48 Evite falar de sua vida pessoal com quem você não conhece o
caráter.
49 Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque
cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia
que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem
a incompatibilidade e façam fofocas.
Fonte: www.sinprorp.org.br
Texto para análise: JUVÊNCIO E A PASTA DE DINHEIRO
Juvêncio era um jovem de 16 anos, que trabalhava numa empresa
financeira há dois anos. Era um funcionário de confiança da diretoria,
requisito indispensável para este emprego.
Certa manhã, ao deixar sua casa para ir ao trabalho, sua mãe
chorava. Estava muito doente e necessitava de remédio e de boa
alimentação. Juvêncio sentiu-se “só” e “desesperado”. Precisava
encontrar uma saída, pois não havia dinheiro sequer para comprar um
comprimido. Mesmo assim, não faltou ao serviço.
À tarde, quase no final do expediente, ao entrar na sala da
diretoria, deparou com uma pasta que continha algum dinheiro e que
seu colega havia esquecido sobre a mesa.
Ele não pensou duas vezes! Abriu a pasta, pegou o dinheiro e saiu
sem ser notado!
No dia seguinte, embora o funcionário que esqueceu a pasta
alegasse ser inocente, foi afastado do serviço para averiguação.
Juvêncio agora encontrava-se diante de uma situação muito mais grave,
de um dilema, pois sua consciência o acusava.
Questão: O que você faria no lugar de Juvêncio diante desta situação?
Decida e escreva o final da história.
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Xerocar para alunas!
- Trabalho
em
Equipe
Quando convivemos em equipe,
o problema de um,
é um problema de todos.”
Música: Todos Juntos Chico Buarque
Uma gata, o que é que tem? - As unhas
E a galinha, o que é que tem? - O bico
Dito assim, parece até ridículo
Um bichinho se assanhar
E o jumento, o que é que tem? - As patas
E o cachorro, o que é que tem? - Os dentes
Ponha tudo junto e de repente
Vamos ver no que é que dá
Junte um bico com dez unhas
Quatro patas, trinta dentes
E o valente dos valentes
Ainda vai te respeitar
Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer
Uma gata, o que é que é? - Esperta
E o jumento, o que é que é? - Paciente
Não é grande coisa realmente
Prum bichinho se assanhar
E o cachorro, o que é que é? - Leal
E a galinha, o que é que é? - Teimosa
Não parece mesmo grande coisa
Vamos ver no que é que dá
Esperteza, Paciência
Lealdade, Teimosia
E mais dia menos dia
A lei da selva vai mudar
Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer
E no entanto dizem que são tantos
Saltimbancos como nós
Música
Todos juntos –
Chico Buarque
Associar a música
ao tema do
encontro e à citação
inicial, destacando
que cada membro
da equipe tem o seu
valor e juntos
podem ser muito
mais fortes.
Técnica de dinâmica de grupo de sensibilização para o
Trabalho em equipe (DINÂMICA)
Balões voadores
Os participantes devem estar em pé, dispostos em um
círculo. Entregue para cada um deles um balão vazio e
peça para encherem, imaginando que, ao soprarem,
estarão colocando dentro do balão as tarefas que tem
que realizar no trabalho.
Depois de cheias e fechadas, peça para o grupo
simplesmente atirar os balões para cima, em direção
ao centro do círculo, mantendo-os todos no ar, sem
deixá-los cair no chão. Permita a livre movimentação
de todos, para que os balões não encostem no chão.
Deixe o grupo “aquecer” por um minuto ou dois e vá
“retirando” os participantes um a um, ordenando que
os restantes continuem a manter os balões voando.
Quando não for mais possível manter todos os balões
voando, encerre a atividade e questione o grupo sobre:
- Como é trabalhar numa equipe onde todos participam
e todos ajudam?
- E como fica quando os demais membros da nossa
equipe, simplesmente resolvem não cooperar mais?
Conseguiremos facilmente dar conta de nossos
problemas?
Encerrar a atividade conscientizando da importância do
trabalho em equipe e da responsabilidade de cada um
para o bom resultado dos trabalhos.
Assembleia na carpintaria
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi
uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram
que teria que renunciar. A causa?
Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo
golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o
parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a
expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre
media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu
trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a
rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a
discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro
trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não
pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos
fortes.”
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava
força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era
preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de
qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e
negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes
dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!
Xerocar para alunas!
Assembleia na carpintaria
Apresentar a mensagem Assembleia na Carpintaria
de forma criativa. Poderá ser através de
dramatização com a ajuda dos alunos.
Em seguida, promover o debate incentivando a
reflexão sobre a importância do trabalho em equipe.
Sugestões para reflexão:
Identifico-me com algum dos instrumentos da
carpintaria ou acrescentaria outro?
Será que alguém que me parece um instrumento
incômodo não poderia ser mais valorizado(a)?
Quais são os instrumentos que o nosso grupo familiar
e o trabalho têm e que podem ser utilizados para
melhorar as nossas relações?
Como estamos utilizando esses instrumentos?
O que é trabalhar em equipe?
Você sabe trabalhar em equipe?
Vídeo - Lição dos gansos NO. 01
Resumo do vídeo
A lição dos gansos
Um bando de gansos voando em forma de “V” tem um desempenho 70%
melhor do que a ave voando sozinha.
• Lição n°1: quando se compartilha um objetivo comum consegue-se
alcançá-lo mais rapidamente.
Quando um ganso sai dessa formação em “V” sente, imediatamente, a
resistência do ar, pelo fato de voar sozinho. E volta logo à formação do vôo
original, aproveitando o deslocamento de ar do companheiro em frente.
• Lição n°2: as pessoas sensíveis permanecem unidas na busca de um
objetivo, aceitando a ajuda dos outros para voltar ao grupo.
Quando um ganso líder se cansa, muda de posição indo para trás do grupo,
e um outro ganso assume o lugar, voando para a posição da ponta.
• Lição n°3: é necessário dividir tarefas e oferecer oportunidades para
novas lideranças ainda não cansadas ou viciadas.
Os gansos, na parte traseira da formação em “V”, grasnam para incentivar
os que estão à frente, a fim de que aumentem a velocidade.
• Lição n°4: é preciso que nossos “brados” sejam animadores e não críticas
destruidoras.
Quando um ganso adoece, é ferido ou abatido, dois gansos saem da
formação e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até definir
a sua situação. Depois voltam com outra formação ou vão atrás de outro
bando.
• Lição n°5: se formos sensíveis a nossos colegas, estaremos ao lado deles
nos momentos difíceis.
Dica 1 – Tenha paciência
Muitas vezes é difícil conciliar opiniões
diversas, principalmente quando se está
em grupo. Dessa forma é muito
importante que você tenha a devida
paciência. Procure sempre mostrar os
seus pontos de vista com moderação e
ouça o que os outros têm a dizer,
mesmo que não esteja de acordo com
as suas opiniões.
Ler com as alunas DICAS DE TRABALHO
EM EQUIPE E BOA CONVIVÊNCIA
Dica 2 – Aceite sempre as ideias das
outras pessoas
Nem sempre é fácil aceitar novas ideias
ou admitir em público que não temos
razão, mas é importante saber
reconhecer que a ideia de um colega
pode ser muito melhor do que a nossa.
Afinal de contas, mais importante do
que o nosso orgulho é o objetivo
comum que o grupo pretende alcançar.
Dica 3 – Nunca critique seus colegas
Quando surgirem conflitos entre os colegas
de grupo é de vital importância não deixar
que isso interfira no trabalho em equipe.
Avalie as colocações do colega, com isenção
total sobre suas impressões de caráter. Pode
criticar (de forma construtiva) as ideias,
nunca a pessoa.
EM SE TRATANDO DA CRIANÇAS SE ABAIXE E ENSINE COMO ACERTAR.....
Dica 4 – Saiba como dividir
Entenda que é muito importante
dividir tarefas quando se trabalha
em equipe. Não parta do princípio
que é o único que pode e sabe
realizar uma determinada tarefa.
Delegar, compartilhar
responsabilidades e informação é
fundamental.
Dica 5 – Não deixe de trabalhar,
colaborar
Não é por trabalhar em equipe que
você precisa esquecer de suas
obrigações. Lembre-se que dividir as
tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar
é outra completamente diferente.
Colabore.
Como um jogo todos trabalham em prol de um só objetivo
Dica 6 – Mantenha uma postura
participativa e solidária
Procure dar o seu melhor e ajudar os
colegas sempre que seja necessário.
Da mesma forma, não se sinta
constrangido quando precisar pedir
ajuda a alguém da equipe.
Quando as pessoas estão dialogando com você seja também
atento, pois é falta de educação.
Com a criança principalmente, seja atenciosa. É uma maneira
dela sentir amada.
Dica 7 – Mantenha o diálogo, sempre
Quando se sentir desconfortável com
alguma situação ou função que tenha
lhe sido atribuída, é importante
explicar o problema para que seja
possível achar uma solução que
agrade a todos.
Dica 8 – Planejamento é essencial
Quando existem várias pessoas
trabalhando em conjunto, a tendência
natural é que se dispersem. O
planejamento e a organização são
primordiais para que o trabalho em
equipe seja eficiente e eficaz. O
importante é fazer o balanço entre as
metas a que o grupo se propôs e o que
conseguiu alcançar no tempo previsto.
Dica 9 – Cuidado com o pensamento
coletivo
Quando tudo já foi conversado e todas as
decisões tomadas, é muito comum que um
grupo coeso e homogêneo se torne
resistente às mudanças e ignore outras
opiniões. Quando isso ocorrer, o grupo deve
ouvir opiniões externas e aceitar a ideia de
que pode errar.
Dica 10 – Aproveite e divirta-se
No final de tudo, trabalhar em
equipe pode ser uma excelente
oportunidade de aprender com
seus colegas e conviver mais
próximo a eles. Todos ganham com
a experiência.
Fonte: www.portaldomarketing.com.br
Solicitar aos alunos que criem um acróstico com a palavra EQUIPE,
formando um texto que simbolize a força de um grupo.
Proponha que os alunos escolham duas ou mais dicas do texto proposto e
componham um acróstico.
Exemplo xerocar para as alunas...
Acróstico - Roberto Carlos
Composição: Roberto Carlos
M ais que a minha própria vida Acróstico
A lém do que eu sonhei pra mim Composição: _____________
R aio de luz
I nspiração
A mor você é assim
R ima dos versos que eu canto
I menso amor que eu falo tanto COLOCAR FOLHA HORIZONTAL
T udo pra mim
A mo você assim
M eu coração
E ternamente
U m dia eu te entreguei
A mo você
M ais do que tudo eu sei
O sol
R aiou pra mim quando eu te encontrei
Colocar o acróstico do outro lado / decorar tudo
- A Criançacomo
indivíduoinserida em um
contexto
ANTES DE COMEÇAR ESTE MÓDULO TEM:
UMA DINÂMICA (VÍDEO OU PDF COMO QUISER) PARA
INICIO DE AULA QUANDO DESEJAR ESTÁ NA PASTA
MATERIAL DE APOIO E NÃO NA SEQUENCIA DESTE
MÓDULO. CHAMA-SE DINÃMICA TESTE DE ATENÇÃO.
Infância e Sociedade: O Conceito de Infância
Criança é entendida como oposição ao adulto, pela falta de idade ou de
“maturidade” e de “adequada integração social”. Sendo de classes sociais
diferentes, é inadequado supor a existência de uma população infantil
homogênea, ao invés de se perceber diferentes populações infantis com
processos desiguais de socialização.
Ao longo dos séculos houve uma evolução na mudança de atitudes em
relação à família, transformação dos sentimentos de infância (consciência
da particularidade infantil) e da família.
Essas modificações são feitas a luz das mudanças ocorridas nas formas de
organização da sociedade, onde a criança é compreendida segundo uma
perspectiva do contexto histórico em que está inserida.
Sentimento de infância não é o mesmo que afeição pelas crianças, mas
sim, a consciência da particularidade infantil, ou seja, o que distingue a
criança do adulto, e faz com que a criança seja considerada um adulto em
potencial.
Dois aspectos precisam ser enfatizados, em relação a esse novo
sentimento:
O índice de mortalidade era alto, e a morte de crianças era natural e
quando sobrevivia, entrava no mundo dos adultos. No século XVI , as
descobertas cientificas ,prolongam a vida.
O sentimento moderno de infância corresponde a atitudes contraditórias
que caracterizam o comportamento dos adultos: uma considera a criança
ingênua, inocente, e é traduzida pela paparicação dos adultos; a outra
considera a criança como um ser imperfeito e incompleto, que precisa de
moralização e de duração feita pelo adulto.
A ideia de infância aparece com a sociedade capitalista, urbano-industrial,
na medida em que muda o papel social desempenhado pela criança na
comunidade. Na sociedade burguesa a criança passa a ser cuidada ,
escolarizada e preparada para atuação futura.
Esta forma de organização instituiu diferentes classes sociais ,onde o papel
da criança é diferente.
As crianças (nativas ou imigradas, ricas ou pobres, brancas ou negras) tinham (e têm)
modos de vida e de inserção social diferente umas das outras, o que correspondia(e
corresponde) a diferentes graus de valorização da infância pelo adulto, a partir das
condições econômicas , sociais e culturais e, do papel efetivo que exerciam (e
exercem ) na comunidade.
A paparicação e moralização são contraditórias mas se completam, na concepção de
infância enquanto essência infantil.
As noções pedagógicas de natureza e de cultura, ao serem aplicadas à infância ,
assumem um caráter temporal, o que confunde a infância, origem individual do
homem, com a origem da humanidade: a infância corresponderia ao estágio
originário da humanidade e como tal expressaria os traços essenciais da natureza
humana.
No nível da relação da criança com o adulto, o adulto estabelece uma imagem de
criança como um ser fraco e incompleto, atribuindo tais características à “natureza
infantil”, o que dissimula ideologicamente as relações da criança com o adulto onde
exerce sobre a criança uma autoridade constante que é social e não natural , e que
reproduz as autoridades de uma sociedade. Já no nível de relação da criança com a
sociedade, a criança é considerada um ser que não é ainda social, desempenhando
um papel marginal nas relações sociais, tanto em relação a bens materiais quanto
em participar de decisões.
Para a pedagogia “tradicional” a tarefa da educação é discipliná-la e inculcar regras,
através do adulto.
A pedagogia ” nova ou moderna” , protege o natural infantil, preservando a criança
da corrupção da sociedade e guardando sua pureza e a educação baseia –se na
liberdade da criança.
A primeira relação entre adulto e criança é econômica. Para o adulto a criança não
produz economicamente e a criança financeiramente depende do adulto, o que varia
com a classe social A educação tem um valor de investimento a médio ou longo
prazos e o desenvolvimento da criança contribuirá futuramente para aumentar o
capital familiar.
As desigualdades sociais reais existentes entre as crianças são deixadas à margem
pelo pensamento pedagógico.
Um conceito de criança abstrato, de “cunho humanista”, contrapõe-se um conceito
de criança único, cientifico, estabelecendo uma falsa dicotomia, porque a criança é
encarada como se fosse a histórica e como se seu papel social e desenvolvimento
independessem das condições de vida, da classe social e do meio cultural de sua
família.
A importância da família(esse trabalho
em equipe ,faz com que os pais fiquem
mais estimulados e seguros com os
educadores, etc. claro sem deixar tomar o
espaço ficandoo depois do horário , etc
A importância da acolhida(no rascunho)
(1º. Vídeo oração da escola
Vygotsky , Piaget, .............................foram
grantes estudiosos, psicologos onde
tinham a preocupação de descorbrir e
entender a criança.
A Importância da Parceria Família e Escola
A parceria Família e Escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer
criança ou jovem adolescente. Não há como negar que uma família quando se descuida do desenvolvimento
escolar de seus filhos, estes apresentam queda acentuada nos resultados obtidos dos boletins bimestrais.
É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os seus deveres e que a Escola faça
valer sua proposta pedagógica como meta, para que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas
crianças e jovens adolescentes.
O primeiro passo para que isso aconteça é estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a
aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na
escola.
Muitos especialista são taxativos quando dizem ser a família a base de toda educação e formação, mesmo
estando ela enfrentando mudanças em seu contexto social, econômico e de composição. A família de hoje não é
mais considerada a célula mater da sociedade, pois ela sofreu as transformações da sociedade moderna, mas,
não deve ser retirado dela sua responsabilidade no ato de educar. "A mim me dá pena e preocupação quando
convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as
paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da
liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)".A verdade é que a Escola sozinha não conseguirá levar a diante a
responsabilidade de educar e ensinar, já que a responsabilidade maior da escola está em ensinar e a da família
está em educar.A especificidade da Escola não pode ser desviada para funções que não é sua e o ensino deve
ser aplicado para o crescimento intelectual, social e econômico de cada aluno, individualmente.
Aos pais cabe todo o empenho de acompanhar a formação de seu filho desde o nascimento até a maioridade
para que sua educação moral, de caráter e escolar sejam positivas, pois, a família é o fator que mais tem
influência na educação.
É de suma importância o comparecimento dos pais ao menos uma vez por semana na escola dos filhos, para
saber como eles estão indo nos estudos, conversando com os professores e verificando a interação dos filhos
com os colegas. Não basta apenas olhar cadernos e perguntar como estão, é preciso participar, se fazer presente
neste acompanhamento. Através dessas ações se efetiva a parceria que a escola precisa para ensinar com
qualidade.
De acordo com Içami Tiba, a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser
simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho e da família que estão em
jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser compartilhados entre as duas instituições: família e
escola. Ambas devem preparar nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para
serem pessoas que alcancem a felicidade e autonomia, de forma competente.
Hoje, mais que nunca, a Escola precisa do apoio da família e a Família precisa que a instituição Escola seja
competente na formação acadêmica de seus filhos, para que o vazio que se estabeleceu nos lares familiares pela
falta de muitos pais no crescimento educacional dos filhos em virtude dos avanços da sociedade moderna fique
menos arranhado do que está.
De acordo com Tiba (2002, p.181)
[...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e,
com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas
mudam, mas os pais são eternos [...].
Maria Inez Rodrigues
•O que é o RCNEI?
O Referencial foi concebido de maneira a servir como um guia de reflexão de cunho
educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que
atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a
diversidade cultural brasileira. (Carta do Ministro - Introdução)
Os arquivos abaixo foram disponibilizados gratuitamente pelo MEC.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivo
s/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
volume2.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/vol
ume3.pdf
Filme:
Como
estrela na
terra
O filme mostra que a ignorância e
preconceito arruínam o homem!
A importância realmente do
educador ter um olhar
humanizado, uma educação
emocional, capaz de perceber
sinais de uma dificuldade especial.
A Dislexia ocorre com muitas
crianças que até se suicidam pois
perdem o brilho pela vida por
causa da incompreensão humana.
-O Cuidadorcomo facilitador das
relações da criança consigo
mesma, comsua família e comseu
entorno
Saúde Emocional do Educador
Tanto o Educador como o cuidador é o principal
ator no processo de ensino-aprendizagem, porém para
que este papel seja desempenhado de forma satisfatória,
é importante que o profissional docente
esteja psicologicamente bem preparado.
Ao mesmo tempo em que têm uma das
profissões mais gratificantes, os educadores apresentam
altos índices de estresse e depressão.
Problemas como salas superlotadas, baixos salários,
longas jornadas de trabalho, burocracia, indisciplina,
violência e desrespeito enfraquecem o trabalho docente e
fazem com que os educadores adoeçam e se afastem das
salas de aula.
Vídeo cuidador infantil no. 01
Vídeo cuidador infantil no. 02
Aprendendo analisar as situações para a boa
convivência
Aa criança em
Entenda sobre a Síndrome do Bebê Sacudido
Conceito: Síndrome do Bebê Sacudido é o termo que descreve uma série de sinais e
sintomas que ocorrem em consequência da sacudida manual vigorosa do bebê,
sustentando-o por suas extremidades ou pelos ombros, o que causa forças de
aceleração do cérebro dentro do crânio, com consequentes lesões. O grau de dano
cerebral depende da quantidade, duração do sacudir e das forças que resultarem em
impacto na cabeça.
Também é usado o termo Lesão Cerebral por Abuso, por causa da controvérsia que
envolve a questão da possibilidade ou não de todos os bebês, com sérios danos
cerebrais, a partir da "sacudida", terem também experimentado trauma de impacto.
Sinais e sintomas: Variam em um espectro de alterações neurológicas secundárias
(irritabilidade, letargia, tremores, vômitos) a primárias (convulsões, coma, estupor,
morte). Estas crianças devem receber assistência médica imediata, pois estes
traumas com frequência causam hemorragia e lesão cerebral, ainda que não haja
sinais externos de abuso (queimaduras, hematomas, escoriações. fraturas de crânio,
fraturas múltiplas). Fatores de risco: Além de todo um perfil de maior predisposição
já conhecidos na violência à criança (situação de estresse, alcoolismo ou drogadição,
pais com baixa idade, crianças debilitadas ou portadoras de deficiência), o choro
costuma ser o gatilho mais comum para a ocorrência da Síndrome do Bebê Sacudido.
A criança pequena chora em média de duas a três horas por dia, e 20 a 30% das
crianças excedem substancialmente este tempo. Crianças choram frequentemente
em uma base aparentemente irracional, e podem não responder à tentativa inicial
de um pai para os confortar. Chorar fica particularmente problemático entre a sexta
semana de nascimento ao quarto mês de vida, o que coincide com a incidência
maior da Síndrome do Bebê Sacudido. Pais e outros provedores de cuidado precisam
saber que permitir a um bebe chorar é certo, desde que todas as suas necessidades
tenham sido satisfeitas.
Predisposição: Embora a identificação dos casos de Síndrome do Bebe Sacudido, na
maioria das vezes, passe despercebido em quase todos os serviços de atendimento a
crianças, podemos observar que: - o pai biológico é o agressor mais comum; - os
namorados das mães estão em segundo lugar; - babás em um terceiro plano; -
depois as mães e os padrastos.
Profilaxia: São importantes as orientações prestadas por profissionais da saúde
(pediatras, neonatologistas) aos cuidadores (pais, babás, tios, avós, etc.) quanto aos
riscos de se sacudir uma criança. Nunca, nem por brinquedo, por castigo ou por
qualquer motivo, um bebê deve ser sacudido. Aos médicos pediatras cabe lembrar-
se dessa síndrome, para quando em atendimentos nas emergências poder
reconhecer os seus sinais clínicos, e nos atendimentos de puericultura nos
Como fazer a adaptação no berçário e nacreche?Sugestões, ideias, atividades.
* Vídeo: Rotina e aprendizagens no berçário
"Preparação e parceria com a família são fundamentais para
assegurar uma adaptação tranquila aos bebês que vão à
escola pela primeira vez".
Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante
da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do
início dos pequenos na creche. É possível diminuir o
desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e
saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento
na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e
requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal,
quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras
crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as
brincadeiras com a areia...
O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender
seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento.
"Quando percebem que o educador sabe coisas que as
fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa
Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de
assistência social da Creche Carochinha, ligada à
Universidade de São Paulo (USP)
Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como
são colocados para dormir e a comida oferecida. É
necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais:
deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e
fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência
dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol
do berço, a forma como são colocados para dormir, a
temperatura da água do banho, sim.
Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco.
O foco principal agora é fazer com que o bebê se
acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é
necessário alternar momentos em que os familiares
estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela
já começa a estranhar quem não conhece e estabelece
vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo,
então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão
do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando
momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê
se acostume à rotina na creche.
Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um
espaço para cada criança:
Sequência Didática:
1. Processo de acolhimento dos bebês (até 2 anos)
Objetivos
- Construir um ambiente de acolhimento e segurança para os bebês e suas
famílias.
- Estabelecer diálogos com eles e ressignificar os gestos, as ações e os
sentimentos por meio da linguagem.
Conteúdos:
- Inclusão das famílias no processo de adaptação.
- Respeito às singularidades de cada criança.
Idade: Até 2 anos.
Tempo estimado: Duas semanas.
Material necessário:
Objetos de apego dos bebês e para os cantos de atividades diversificadas,
uma foto de cada criança e livros de literatura infantil.
Flexibilização:
Bebês com deficiência intelectual costumam apresentar um desenvolvimento
mais lento que os demais. No entanto, no caso de deficiências menos
severas, essas diferenças podem ser pouco notadas nos primeiros anos de
vida. O bebê é capaz de desenvolver sua mobilidade (mesmo que tenha
algumas limitações motoras) e também a capacidade de comunicação,
embora costume apresentar dificuldades de equilíbrio e de orientação
espacial. Certifique-se das limitações desta criança, respeite o ritmo de cada
bebê e conte muito com a ajuda dos pais ou responsáveis para adequar os
procedimentos nas situações de cuidado e de aprendizagem. Repetir
atividades e oferecer objetos que façam parte do dia a dia do bebê são ações
fundamentais que ajudam a criança nesse processo de acolhimento.
Organizar um caderno de registros, com as evoluções e dificuldades de cada
bebê em diferentes situações de aprendizagem também contribui para
diagnosticar eventuais dificuldades da criança.
Desenvolvimento:
1ª etapa
Leia a anamnese dos bebês ou entreviste seus familiares. Converse com eles
sobre a possibilidade de uma pessoa próxima à criança acompanhar o período
de adaptação e participar de situações da rotina para compartilhar formas de
cuidados com o educador. Não é preciso que os pais estejam presentes.
Outros responsáveis, como avós, tios e irmãos mais velhos, podem participar
dos primeiros dias.
2ª etapa
No primeiro dia, acompanhe os responsáveis nas situações de cuidado, como
banho, alimentação e sono, e observe procedimentos e formas de interação (a
entrega do objeto de apego no momento de sono, como foi interpretado o
choro etc.). Monte alguns cantos (por exemplo, com jogos de encaixe) e se
aproxime dos pequenos. Depois, faça uma roda com eles e as pessoas de sua
referência para despedida e transforme os gestos e as ações observados em
palavras. Converse sobre as brincadeiras, os interesses e o que foi possível
aprender sobre eles: João gosta de bola, Marina tem um paninho etc. Fale que
novas brincadeiras serão feitas no dia seguinte. No segundo dia, organize
outros cantos, com bacias com água, bonecas e livros, por exemplo. Circule e
participe das situações. Oriente as pessoas que acompanham o processo a
ficar no campo de visão do bebê, mas que procurem desta vez não interagir o
tempo todo. No momento de trocar a fralda, a referência familiar pode ficar ao
lado do educador, enquanto ele realiza o procedimento explicando à criança o
que foi que aprendeu sobre ela ("Eu já sei que você adora segurar seu urso ao
ser trocado. Pegue aqui").
3ª etapa
No terceiro dia, brinque e abra espaço para a expressão de sentimentos e
gestos. Procure dar sentido às ações com base nas experiências que os
envolvem ("Seu bebê está com fome, José. Vamos preparar uma sopa?). As
pessoas que acompanham os bebês podem se afastar do campo de visão
deles. A saída deve ser comunicada às crianças. No quarto dia, mostre cantos
variados. À medida que demonstrarem segurança, faça as despedidas das
pessoas que os acompanham. Anuncie onde estarão (quem ainda fica na
creche, quem vai tomar um café ou quem vai embora). Brinque e acolha os
possíveis choros, pegando no colo, oferecendo brinquedos etc. Leia uma
história.
4ª etapa
No quinto dia, componha o ambiente com os três cantos que mais atraíram no
decorrer da semana. Selecione fotos dos pequenos para a composição de um
painel. Nesse dia, apresente cada um, diga o nome, do que já brincou, se é
sapeca, brincalhão etc. Quando os responsáveis vierem buscá-los, compartilhe
esse painel na presença dos bebês e crie um contexto de conversa que
demonstre o pertencimento deles à creche ("Agora esta sala é da Estela
também. Olha onde fica sua foto."). Na segunda semana, planeje os cantos
com base nos interesses das crianças e no que julga pertinente para ampliar
as experiências delas com o mundo -- a repetição de propostas é importante.
Avaliação
Observe o comportamento dos bebês. Se possível, empreste um
brinquedo às mais resistentes, diga para cuidarem bem e trazerem de
volta à escola.
Consultoria: Clélia Cortez
Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe
um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz
com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante
definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se
sintam amparados.
O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar
logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida.
Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras
manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa
em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o
conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A
insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por
isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana.
Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e
fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a
apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia
Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em
jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia
presentes neste momento em segurança e afeto", completa.
Processo de acolhimento das crianças e das famílias (2-3anos)
Objetivos:
- Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de
acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
- Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina)
- Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento
das situações planejadas.
- Mediar as experiências da criança com a cultura
Conteúdos:
- Inclusão das famílias no processo de adaptação
- Envolvimento das crianças na construção da rotina
- Respeito e valorização das singularidades das crianças
- Mediação das experiências da criança com a cultura
Idade: 2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de
até 5 anos)
Tempo estimado: Duas semanas
Materiais necessários
- Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha,
papel para desenho, fantasias;
- Uma caixa de papelão;
- Uma foto de cada criança;
- Fotos ou desenhos de situações da rotina;
- Livros de literatura infantil.
Flexibilização:
Para crianças com deficiência física
Para incluir crianças com deficiência física nos membros
inferiores, o primeiro passo é garantir a acessibilidade dos
espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas
salas e áreas externas e apresente-a aos colegas. Deixe que
as crianças interajam e conversem. Caso as crianças tenham
dúvidas, como por exemplo "por que ele não anda?",
responda de forma clara. Aproveite a oportunidade para
contar a todos que a limitação motora do colega, de forma
alguma o impede de fazer as atividades propostas, mas que,
para algumas ações, ele pode precisar de ajuda. Explique isso
à criança com deficiência física e mostre que ele pode
recorrer a você ou aos colegas sempre que precisar. Conte
com a ajuda da família para compreender melhor as
necessidades e hábitos da criança. Procure manter objetos ao
alcance dos pequenos e respeite o tempo de aprendizagem
da criança.
Desenvolvimento:
A adaptação começa antes da entrada da criança na escola.
Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente
uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas
que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos
na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia
ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma
gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a
resistência para relacionar-se com pessoas estranhas).
Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as
crianças inicie o planejamento.
1º dia
Organize o ambiente contemplando, também, as preferências
observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto
de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro,
com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz
ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para
desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode
ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos
primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva
permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo
que seja em outro lugar que não seja a sala de aula.
Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em
conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo:
"João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola,
você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de
futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar
comigo?", ou: "Marina, eu já sei que você adora massinha,
vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?".
No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o
que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e
apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar.
Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as
crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa
com as crianças e relembre o que observou de mais
significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que
revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no
dia seguinte.
Solicite aos pais uma foto da criança para que seja
organizado um canto do grupo na sala de aula.
Avaliação: Observe e registre posteriormente as crianças que
mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à
aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e
construção de vínculos nas próximas situações.
2º dia
Organize os cantos de atividades diversificadas de desenho,
massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as
opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes
cantos e participe das situações junto com os pequenos.
Num outro momento, apresente para as crianças o canto que
foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta
situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao
colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das
crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a
algumas características físicas ou ações observadas no dia.
Por exemplo: "esta menina que vou mostrar agora brincou
muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas.
Quem será?“
Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de
livros do grupo.
No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos
pelas crianças de casa.
Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e
tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se
possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que
será de todos.
Avaliação: Observe a movimentação das crianças nos cantos
e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como
foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que
resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram
uma certa euforia diante de tanta novidade.
3º dia
Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as
músicas "A canoa virou"; "João roubou pão". Proponha mais uma vez os
cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de
carrinhos e bichos.
Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um
canto onde ela ficará guardada.
Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será
do grupo.
Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e
anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de
surpresa, de expectativa para as novas experiências.
Avaliação: Invista na interação com as crianças que demonstram maior
dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você
para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho,
faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve
para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça
de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é
uma "festa", merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção
para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está
acontecendo com elas.
4º dia
Receba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo
3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de
desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o
professor deve organizar este material previamente). Converse com as
crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a
sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos
ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então
da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las.
Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças.
Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às
crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo
ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de
reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e
sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as
crianças.
5º dia
Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os
cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando
encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a
seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na
biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão
muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o
grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que
cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça
um piquenique no espaço externo da escola.
Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias
em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as
aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o
professor estará sempre presente quando precisarem de algo.
Avaliação: Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a
transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios
ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará
novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as
brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem
neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo
e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na
próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de
vínculo com a escola e com o educador.
Consultoria Clélia Cortez
Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Processo de acolhimento das crianças e das famílias (3-5anos)
Eu, nós, todo mundo na escola!
Introdução
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com
o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social
diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta
maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-
imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos
grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que
acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento
das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que
contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação
da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.
Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser
amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este
recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e
construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e,
das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.
Objetivos
- Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
- Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as
interações estabelecidas.
-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
-Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade
complexa.
Tempo estimado: Um a dois meses.
Esta sequência de atividades foi traçada considerando as necessidades
das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta
forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser
alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois
desta sequência inicial é interessante que algumas atividades ocorram
diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a
elaboração do quadro de presença.
Material necessário
- Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras,
realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola.
- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou
forradas.
- Papel craft para fazer cartazes de pregas.
- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.
- Fita adesiva.
Flexibilização
Para crianças com deficiência visual
É importante que as crianças com deficiência visual também tragam fotos, para que os
colegas as reconheçam. Mas, para que esses bebês sejam incluídos e consigam reconhecer
a si e aos colegas, é muito importante trabalhar estímulos relacionados aos outros sentidos.
Músicas, cheiros e objetos que caracterizem os colegas - a Mariana usa óculos, o João está
sempre de boné etc. - são fundamentais nesse processo. Substitua algumas brincadeiras
com fotos por brincadeiras com objetos de cada criança. O móbile da sala também pode ser
construído com brinquedos e as caixinhas, encapadas com tecidos de diferentes texturas.
Descreva bastante as imagens e as características de cada criança. Você também pode
trabalhar com as imagens em relevo (em braile, cola de relevo ou barbantes nos contornos).
Desenvolvimento das atividades
Sequência 1 : eu, eu e eu
1. Numa roda, distribuir caixinhas supressa para as crianças com suas respectivas fotos
dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.
2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a colá-las sobre os cabides, onde ficam
penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças
saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de
bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).
3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa.
Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia.
Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz
referente à escola.
4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem é quem.
Incentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. Também podem cantar alguma
canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como "Bom dia Mariana,
com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia,
Mariana, como vai?". Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma
canção simples como: "Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está?". Cada um leva a
sua foto ao cartaz da escola.
6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar
com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.
Sequência 2: eu, tu, eles
1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a
outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na
janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue
escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu
cartaz.
2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares.
Distribuí-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que
descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que
encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu
cartaz de janelinhas.
3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e,
com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na
janelinha seguinte de seu cartaz.
4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras
coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal
de estimação etc.)
Sequência 3: nós e todo mundo
1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as
crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus
colegas.
2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos
ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um
canto da sala.
3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das
atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do
grupo.
4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas
fotos, com ajuda das crianças.
Quer saber mais?
Bibliografia
As cem linguagens da criança, Carolyn Edwards, ARTMED
Aprender e ensinar na Educação Infantil, Eulália Bassedas, ARTMED
Referencial Nacional para a Educação Infantil, MEC, 1998.
Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas para a Educação Infantil, PMSP - SME/ DOT,
2007.
Ana Lúcia Antunes Bresciane
Psicóloga, Formadora de professores e Coordenadora Pedagógica da Escola Recreio, em SP.
Atividade: Visita aos amigos
Objetivos
- Favorecer o cuidado com o outro e regras de convivência.
- Resgatar a história de cada criança.
- Aprender a confiar no processo de dar e receber.
Tempo estimado: Quatro dias.
Flexibilização
Para crianças com deficiência visual
Para incluir os pequenos com deficiência visual, é possível trabalhar com
fotos em relevo (com os contornos pontilhados em braile, em cola de relevo
ou destacados com barbante) ou com gravações em áudio do riso, do choro
e de outras expressões dos bebês. Pode ser um estímulo interessante para
mostrar às crianças de dois anos que elas também já foram menores.
Ensinar músicas à criança, que caracterizem os colegas, é outra boa
atividade. Um ambiente sinalizado na creche ajuda a criança a se localizar
no berçário. Oriente o pequeno a encontrar o bebê e a presenteá-lo. Amplie
o tempo de confecção do presente e, se julgar necessário, faça com que a
criança reconheça os espaços do berçário antecipadamente, com a sua
ajuda.
Material necessário: Bolinhas de plástico (maior do que a boca dos bebês),
tinta atóxica e não solúvel, cola, pedaços de pano, revistas de bebês,
cartolina, tesoura e lápis de cor.
Desenvolvimento: 1ª etapa Proponha uma atividade às crianças maiores
para que conheçam a vida dos menorzinhos: coloque várias revistas de
bebês no chão e sugira que escolham algumas imagens. Recorte-as e cole
numa cartolina. Enquanto isso, pergunte a cada uma por que escolheu
aquela figura (aos que não responderem, indague como está o bebê na foto:
sorrindo, chorando, comendo, se parece feliz ou triste etc.). Deixe o painel
de fotos de bebês exposto até o fim da atividade. Diga às crianças que irá
pedir à família uma foto delas quando bebês. Ao fazer o pedido, sugira que
os pais escrevam alguma característica marcante, um fato interessante ou
algo que o filho fazia ou de que gostava quando era menor.
2ª etapa
Apresente ao grupo as fotos e as histórias encaminhadas pelos pais.
Proponha que cada criança cole sua foto numa folha e faça uma moldura
pintada com lápis colorido. É fundamental que você explique a elas que já
foram bebê um dia - uma boa estratégia é comentar as semelhanças
físicas que a imagem revela.
3ª etapa
Conte para aos maiores de 2 anos que eles farão uma visita ao berçário e
sugira que construam um presente para dar aos bebês. Para confeccioná-
los, entregue duas bolas de plástico para cada criança, explicando que
uma será para ela brincar e a outra deverá servir de base para o presente
dos bebês. Utilize tinta misturada à cola branca ou pedaços de pano para
decorá-las.
4ª etapa
As professoras do berçário devem organizar os bebês em grupos para
receber a visita. Em um que reúna bebês de 4 a 8 meses, as auxiliares e
professoras precisam permanecer ao lado para ajudar aqueles que ainda
não seguram a bola. Ao receber os presentes dos maiores, elas devem
pegá-lo e agradecê-lo. Em outro grupo, com bebês de 9 meses a 1 ano,
deve-se dizer para eles que estão recebendo um presente, feito pelo seu
amigo, e que poderão brincar com ele. É muito comum que o bebê devolva
a bola. Nesse momento, é fundamental que o professor explique o ato,
dizendo à criança que deu o presente que o bebê quer brincar de dar e
receber. Não se esqueça de monitorar o toque das crianças nos bebês,
pontuando a cada gesto que se deve ter cuidado, "traduzindo" as
expressões de satisfação ou desprazer do bebê para as crianças.
Avaliação: Analise a atividade em conjunto com a equipe do berçário,
identificando a forma como cada um interagiu com os outros e como foi a
qualidade das trocas afetivas do encontro. Verifique, ainda, o nível de
confiança do processo de dar e receber para cada pequeno.
Consultoria: Íris Franco e Vitoria Regis Gabay de Sá
Respectivamente, psicóloga da Clínica Infans e coordenadora pedagógica da Escola Jacarandá,
ambas em São Paulo, SP.
Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família,
avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo
para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos
tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com
a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das
lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo
choradeiras de assustar a vizinhança.
Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É
natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta
de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o
desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção
de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho
fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do
ano.
Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os
tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de ‘acordei, vem me buscar’
e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento
passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor
atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação
Brasileira de Psicopedagogia.
Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês
é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa.
Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer ‘estou
tentando lidar com um problema, mas não está fácil’. Por isso, deve-se
evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa",
orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do
Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo,
chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no
ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional
também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer
que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e
carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos",
garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche
Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São
Paulo.
Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo,
coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São
Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva
baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a
importância do brincar junto e do estar próximo, atento às
realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses
momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera
tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência
jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos
grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos
consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.
Não é raro que um simples conflito tome proporções de
catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo
chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o
controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá
para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar
resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não
vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro
cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e
pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu
colo, passando a mensagem de que você confia que ela
vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome
fôlego também.
Quer saber mais?
CONTATOS
Ana Paula Yazbek
Beatriz Ferraz
Creche Carochinha , Av. Bandeirantes, 3900, 14040-901, Ribeirão Preto, SP, tel. (16)
3602-3580
Edimara de Lima
Grão da Vida, R. Oswaldo Quirino Simões, 140, 04775-010, São Paulo, SP, tel. (11)
5523-2406
BIBLIOGRAFIA
Creche: Organização, Montagem e Funcionamento, Gilda Rizzo, 400 págs., Ed.
Record, tel. (11) 3286-0802, 53 reais
- Técnicas apropriadas às
rotinas infantis:
brincadeira, higiene,
alimentação e sono
Antes de falar das brincaderias, hijiene,
alimentação e sono
Trabalhar a rotina diária da criança
Que quando trabalhada a criança cria um
hábito
Mas até chegar lá não é faácil
Brincadeira de criança é coisa
séria
Não é conversa fiada, não. Criança realmente precisa brincar. Essa
atividade, tão comum na vida de nossas crianças, desempenha um papel
importantíssimo no desenvolvimento deles. Brincar é um momento de livre
expressão, interação, de descobertas, experiências e muita aprendizagem.
A cabecinha em formação das crianças absorve aquilo que ela vivencia de
forma lúdica.
Eu tenho exemplos muito claros aqui dentro de casa. Não posso dizer que
meus filhos não brincavam antes, mas hoje, nesse novo modelo de vida que
escolhemos – mais livre e com mais tempo sobrando – eles brincam
muuuuito mais. Isso por que hoje eles têm um grande quintal à disposição,
com árvores, animais, plantas, além da praia que está a poucos metros de
nós. Percebo que são crianças mais soltas, mais livres, que expressam
melhor suas ideias, sobretudo aquilo que lhes faz mal. Pelo brincar, meus
filhos estão conseguindo desatar mais facilmente os nós negativos da
cabecinha deles. Vira e mexe, em alguma brincadeira, vejo Dudu soltando
alguma questão da escola, por exemplo.
Esses dias, ele brincava comigo e o irmão de casinha no quintal. Aí, ele era
o pai, Luca era o filho e eu era a Priscila, a amiguinha da escola. No meio
da diversão, de repente ele solta: “Ahhhh, Pri, mas você devia brincar mais
comigo no colégio, por que quando você não quer brincar comigo e me
deixa de lado, eu fico muito triste“. E foi assim que eu descobri que as
meninas da classe, às vezes, repelem meu filhote. Nesse mesmo momento,
pudemos conversar sobre isso, também de forma lúdica. Ou seja, no
momento relax de uma brincadeira, quando a criança se sente à vontade, é
que ela pode, sem perceber, também colocar para fora aquilo que lhe
incomoda.
Psicologos as utilizam em suas consultas com as crianças. através da brincadeira
contam o que as incomoda em casa e na escola.
Sugestão para a creche: a caixa mágica
A caixinha mágica, é uma atividade fantástica para se trabalhar com
as crianças, pois além de prender a atenção delas aborda vários
aspectos, entre eles a percepção visual e a identificação de objetos,
sendo eles da própria criança ou não.
Essa atividade foi escolhida e publicada pela revista PROJETOS
ESCOLARES CHECHE no mês de abril, que para nós foi um grande
orgulho pois sabemos que estamos no caminho certo e ajudando a
outros professores a elaborarem tarefas que ao mesmo tempo
parecem ser tão simples mais que são tão completas e auxiliam no
desenvolvimento infantil.
"De quem será que é este
tênis?"
Todos os alunos já identificam
seus objetos pessoais e
também os dos coleguinhas.
A atividade da Caixinha
mágica é sempre esperada
com ansiedade pelas
crianças da Tia Camila.
Parabéns turminha pela
participação maravilhosa.
"Vou fazer uma
magiquinha, vamos ver o
que vai sair de dentro da
caixinha…"
banho
Como trabalhar o livro infantil e
outros matérias de contação de
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Vídeo selma A verdadeira história dos três
porquinhos.
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Encenação com fantoches
LEVARAS CRIANÇASAO TEATROÉ CULTURAE EDUCAÇÃO
Todos gostamos de viver boas histórias. Na sala de
teatro nos deparamos com um grupo de pessoas que
trabalha para criar as melhores histórias, descobrir as
melhores maneiras de contá-las e ainda cuida de todos
os detalhes para que você possa sentir todas
as emoções - ao vivo! Teatro é tudo isso e muito mais.
Que pai não fica contente ao ver seu filho se divertindo?
Se essa diversão vir acompanhada de aprendizagem,
então, a sensação é de dever cumprido!
Quando assistimos a uma peça de teatro somos
convidados a conhecer outros mundos. A fantasia e a
imaginação estimulam a capacidade criativa de
crianças e jovens. Ao mexer com suas experiências
particulares, o espetáculo também os ajuda a entender
melhor a si mesmo.
"O teatro é um exercício de comunicação com o
espectador, ele exige que se pense sobre aquilo
que está vendo". Nos pequenos, isso desenvolve
a autonomia ( Narciso Telles, da Universidade Federal
de Uberlândia).
Não é preciso ser expert para gostar dessa arte. Junto
com vários especialistas em teatro e educação
montamos um roteiro com dicas de como se divertir e
aprender assistindo a uma boa peça.
Toda criança adora fantasiar, o teatro é o lugar certo
para soltar a imaginação
Antes de as cortinas abrirem
O sucesso de qualquer empreitada é o planejamento.
Vejam 8 dicas para garantir a diversão e não ter
desculpas de não ir ou fazer Teatro com as crianças
1) Não precisa por a mão no bolso
Apesar de muitas opções serem caras, é possível achar peças
teatrais com preços acessíveis e até mesmo gratuitas. Nos sites das
prefeituras, dos jornais e revistas da sua cidade, provavelmente, é
possível encontrar algumas dicas. Os sites de compra coletiva (em
que serviços e produtos são vendidos com grande porcentagem de
desconto, desde que haja um determinado número de
compradores) também oferecem boas ofertas. Existe até site de
compra coletiva infantil!
2) Qual é a idade ideal para ir ao Teatro
A ficção faz parte do dia a dia da garotada: ora são mães, ora
policiais, heróis e princesas. Toda criança gosta de fazer parte de
uma invenção e não só podem como devem ir ao teatro. Não existe
uma regra geral. Alguns grupos produzem peças até para bebês!
Um bom conselho é procurar espetáculos que tenham uma duração
correspondente a concentração do seu filho. Muitas escolas já
levam seus alunos ao teatro, mas é bacana viver essa experiência
com pai e mãe. Como na leitura, o exemplo vem de casa.
3) Como saber se uma peça é boa
A atriz Elisa Rossin, da Cia Troada, lembra que é preciso escolher
bem. Se um grupo trabalha um texto reconhecidamente bom não
quer dizer nada, pois ele irá recriá-lo à sua maneira. Então, pesquise
em sites, revistas, no material do próprio espetáculo. Saiba um
pouco mais sobre a história do grupo, sobre o objetivo deles, se
ganharam prêmios respeitados. Essas informações vão te ajudar a
explorar melhor a atividade com seu filho.
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Curso cuidador infantil

  • 1. CURSO CUIDADOR INFANTIL COORDENADORA: IRACILDA DIVINA DA SILVA ASSESSORA: DORCINA Mª. RIBEIRO OLIVEIRA PROFESSORAS: EDMA , Mª. CELINA, SELMA, ANDREA, ANA CLÁUDIA, LEILA E NILVANIA “A libertação através da educação é um esforço coletivo.” Paulo Freire
  • 2.
  • 3. ESTE MÓDULO ESTÁ TODO NO PENDRIVE E DEPOIS CONTINUA ESTA SEQUÊNCIA
  • 4. Contrato de Amizade A partir de hoje fica decretado que : 1- Nós sejamos Amigas... 2-Temosodever e oprazerde trocarmos ideias, experiências e conhecimentos... 3- Dividir nossas alegrias e tristezas... 4- Nós temos o dever de usar sempre de sinceridade e do respeito... 5- Para assim podermos curtir nossos momentos sem fingimentos... Fica estabelecido que: 1- Passaremos momentos agradáveis aqui no curso brincando e se divertido(para sairmos com a energia renovada)... 2- Absorveremos o máximo de conhecimento para alegrar este mundo maravilhoso... 3- Que a cada dia batalhemos por um mundo melhor... A partir de hoje, temos apenas o direito de sermos felizes enquanto pudermos... Assinaturas: Edma Barcellos Lima Entregamos minutos antes de terminar aula para todas assinar e colar e uma cópia da professora também vai colar no caderno. com sorvete no final Xerocar p/ alunas
  • 5. A janela (Autor desconhecido) Umcasal, recém-casados,mudou-separa um bairromuitotranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou, com o marido: - Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado. Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis, no varal, e novamente a mulher comentou com o marido: - Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e empolgada foi dizer ao marido: - Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada. O marido calmamente lhe respondeu: - Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela! E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela. • Decore a mensagem como quiser! Xerocar para alunas!
  • 6. QUESTÕES : O que você espera do curso? ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ Você trabalha como cuidador infantil ou pretende trabalhar ainda? Como é trabalhar nesta área? ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ Xerocar para alunas!
  • 7. 1- GERAL Formar educadores para atuarem nas unidades que ofertam educação infantil; Promover capacitação que contemple a preparação para cuidar de crianças na faixa etária da educação infantil; Definir as atribuições e competências que dizem respeito às atividades do Cuidador Infantil; Desenvolver práticas que se articulem com o referencial teórico estudado durante o curso; Possibilitar o desenvolvimento das habilidades da criança, assim como sua integração social. 2. ESPECÍFICOS Desenvolver na criança sua auto-estima, autonomia, independência e percepção de limitações; Estimular o desenvolvimento social, emocional, psicológico e espiritual, a fim de tornar a criança no futuro um indivíduo pleno e consciente de si mesmo;
  • 8. Proporcionar condições adequadas ao desenvolvimento de suas potencialidades motoras e cognitivas, principalmente através das formas lúdicas de expressão; Facilitar a integração social de maneira saudável e segura, conscientizando o educando da necessidade das regras de conduta e do respeito ao outro; Respeitar os direitos das crianças, considerando as suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas; Atender aos cuidados essenciais, associados à sobrevivência e à qualidade de vida material e imaterial; Enriquecer os saberes socialmente constituídos na prática comunitária; Ampliar o vocabulário e o repertório de conhecimentos através de práticas interacionistas; Observar os valores culturais, morais e sociais pertinentes ao seu meio.
  • 9. A avaliação será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas individualmente e/ou em grupo. Ao final de cada Unidade Temática acontecerão atividades avaliativas que se julgar necessário. Serão elas: - Auto-Avaliação (que abordará questões quanto a sua participação –pontualidade, assiduidade, comportamento, solidariedade e empenho – forma, dedicação e tempo de estudo dedicado às atividades do curso); - Estudos Dirigidos ou Relatórios; - Frequência mínima de 75% em cada módulo do curso. Certificação: Receberá o certificado de Cuidador Infantil, o aluno que concluir o curso com a frequência mínimo exigidos.
  • 10.
  • 11. 1- Organização do ambiente para a chegada da criança; 2- Acolher / receber as crianças de forma positiva; 3- Conhecer e chamar a criança pelo seu nome desde o início; 4- Trocas de informações com os pais a respeito da criança, tanto as de casa quanto da creche; 5- Auxiliar na higiene pessoal (escovação de dentes, lavagem das mãos e uso do vaso sanitário); 6- Troca de fraldas e higienização da criança; 7- Dar alimento e auxiliar as crianças que não comem sozinhas; 8- Organização do ambiente para o repouso; 9- Zelar pela segurança física e a higiene da criança; 10- Estimular a comunicação da criança nas suas mais diversas manifestações (corporal, musical, plástica e verbal); 11- Despertar a atenção da criança por meio do uso de brinquedos e contato físico; 12- Auxiliar na elaboração de planejamento semanal; 13- Ser lúdico e criativo; 14- Auxiliar na realização das atividades de estimulação que propiciem o desenvolvimento integral e harmonioso da criança; 15- Integrar-se positivamente e de forma adequada conforme a exigência do serviço no seio da equipe; 16- Possibilitar a vivência de equidade com todas as crianças evitando os preconceitos; 17- Observar eventuais comportamentos e levar ao conhecimento do pedagogo/ Psicopedagogia/Direção; 18- Responsabilizar-se pela conservação do material pedagógico/consumo utilizado para estimulação; 19- Manter atualizada a agenda da criança; 20- Prestar primeiros socorros seguindo orientação da área médica/ enfermagem; 21- Auxiliar no desenvolver atividades nos intervalos de uma rotina e outra; 22- Manter atenção constante em todas as dinâmicas empregadas; 23- Relatar os fatos ocorridos nas trocas de turno, através do relatório diário;
  • 12. 24- Não deixar em momento algum a sala sozinha como também outras áreas de atividades; 25- Auxiliar a promover educação totalizadora na criança buscando integrar todos os campos de atuação e conhecimento pesquisados dentro da linha lúdico-humanista; 26-Respeitar o regulamento interno da creche e promover um trabalho de qualidade. Varia de 6 a 8 horas diárias dependendo do contrato ou instituição trabalhada. - 160 horas aulas; - Três vezes na semana ; - Cada aula com 4 horas de duração.
  • 13. Horário de chegada: 19:00 Horas Os horários de entrada e saída dos alunos devem ser rigorosamente obedecidos. Material Didático: Será utilizado na sala de aula e deixado na mesma. Todo trabalho será exercido nos horários de aulas para maior comodidade do aluno. Faltas: Motivo de doença ter sempre o atestado. Horário de intervalo: 21:00 Horas Encerramento: 23:00 Horas Ao final do curso o aluno terá o material devolvido pela professora. Onde também terá uma cerimônia de encerramento e entrega do certificado. Calendário Agosto: 05, 07,09,12, 14,16, 19,21,23,26,28 e 30. Setembro: 02,04,06,09,11,13,16,18,20,23,25,27 e 30. Outubro: 02,04,07,09,11,14,16,18,21,23,25,28 e 30. Novembro: 01 e 04.
  • 14. Manter o Foco Autor desconhecido Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo. Então ele começou a ficar desanimado e pensou: “jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!”. Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco. Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares. Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas. Vamos decorar com uma bela arte! Xerocar para alunas!
  • 15. - Relações Interpessoais - ÉticaProfissional - Trabalho em equipe
  • 17. EU QUERO APENAS - Roberto Carlos e Erasmo Carlos Eu quero apenas olhar os campos Eu quero apenas cantar meu canto Eu só não quero cantar sozinho Eu quero um coro de passarinhos Quero levar o meu canto amigo A qualquer amigo que precisar Eu quero ter um milhão de amigos E bem mais forte poder cantar Eu quero apenas um vento forte Levar meu barco no rumo norte E no caminho o que eu pescar Quero dividir quando lá chegar Eu quero ter um milhão de amigos E bem mais forte poder cantar Eu quero crer na paz do futuro Eu quero ter um quintal sem muro Quero meu filho pisando firme Cantando alto, sorrindo livre Eu quero ter um milhão de amigos E bem mais forte poder cantar Eu quero amor decidindo a vida Sentir a força da mão amiga O meu irmão com sorriso aberto Se ele chorar quero estar por perto Eu quero ter um milhão de amigos E bem mais forte poder cantar Venha comigo olhar os campos Cante comigo também meu canto Eu só não quero cantar sozinho Eu quero um coro de passarinhos Quero levar o meu canto amigo A qualquer amigo que precisar Eu quero ter um milhão de amigos E bem mais forte poder cantar CANTAR TODOS JUNTOS – MÚSICA PEN DRIVE Xerocar para alunas!
  • 18. DINÂMICA DO PRESENTE Pen drive Dinâmica do Presente Embrulhe uma caixa com balinhas e ofereça para o aluno com o envelope número 1
  • 19. Questões a serem refletidas e respondidas: Como é o seu relacionamento com as pessoas? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Você sabe o que significa relacionamento interpessoal e qual a sua importância? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Você acha importante saber o que os outros pensam sobre você? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Qual costuma ser sua reação ao receber críticas? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Você é agressivo ao criticar um colega? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Você sabe o que significa feedback? __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Xerocar para alunas!
  • 20.
  • 21. Bom relacionamento entre colegas de trabalho Além de nos relacionarmos bem com nossos familiares e amigos, precisamos cuidar dos relacionamentos junto aos colegas de trabalho. Afinal, é no trabalho que passamos a maior parte de nosso tempo. Existem vários tipos de pessoas, vários temperamentos, atitudes, etc. São as diferenças individuais. Experimente lidar com alguns tipos comumente encontrados da seguinte forma: • Amargurado: Dê-lhe uma palavra de conforto, de apoio moral, pois isso conquistará não só a simpatia dele, mas também a dos outros. Uma das técnicas de relação humana de maior poder é a bondade. • Atrevido: Encurte a duração do contato, dando urgente solução ou breve encaminhamento ao problema ou assunto de seu interesse. • Complexado: Evite tocar em seu ponto fraco, fazer chacotas, brincadeiras, colocar apelidos, etc. • Apressado: Tenha destreza no atendimento: se não puder despachá-lo logo, pelo menos mostre que está fazendo o máximo para isso. • Conhecido: Seja cortês sem que, no entanto, sejam ultrapassados os limites da discrição e do respeito mútuo. • Desconfiado: Prefira o recurso da sugestão, falando com firmeza. • Desorientado: Dê orientação detalhada, seja persuasivo. • Distraído: O jeito é ser um tanto insistente, repetindo informações, etc. • Fraterno: Não se limite a retribuir gentilezas, algumas vezes tome a iniciativa da amabilidade. • Inibido: Seja paciente e o ajude a “sair da casca” fazendo-lhe perguntas de fácil resposta. • Maledicente: Convém distinguir os que são apenas bonachões dos que são maledicentes. Com os maledicentes, que são os “fuxiqueiros”, nada fale e, se possível, ouça menos. • Perturbado: A situação foge do âmbito da normalidade. Dependendo do teor da perturbação pode-se convidar a sentar, oferecer um cafezinho e chamar a chefia superior para atendê-lo. • Presunçoso: Quando já não suportar suas constantes exibições, não se dê ao esforço inútil e perigoso de dizer o que ele merece ― adote simplesmente a política do distanciamento. • Vaidoso: Seja caridosamente indiferente, deixando-o em paz com sua doce e débil fantasia de genialidade. • Zangado: Antes de tudo, ouça; deixe-o falar sem estabelecer discussão... Depois de ter escutado tudo tranquilamente, inicie a troca de ideias aceitando os seus sentimentos. A seguir, externe palavras de apreço, destacando a educação que ele manifesta em ouvi-lo. Fonte: www.soniajordao.com.br
  • 22. Procure a Bicharada Coloque os olhos e a cabeça para funcionar e descubra quantos e quais bichos vieram acudir a velha senhora. Uma velha senhora, chamada Renata, morava sozinha na mata num pequeno bangalô. Um dia, enquanto dormia, recebeu a visita de um cobrador. Era um negro sarará, que empurrou a porta e, logo que entrou, o mais forte que podia ele gritou: “Sua velha dorminhoca, que só gosta de fofoca, pague logo o que me deve e não me venha avacalhar, oferecendo boia ou papo barato que não vou suportar”. A velha pulou da cama com o cabelo emaranhado, calçou o sapato e, tremulando sem parar, uma célebre modinha começou a cantar. Os bichos que estavam na mata conheciam aquela melodia e logo foram acudir a velha que morava sozinha. Liste os bichos que encontrou: __________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Xerocar para alunas!
  • 23. A arte e a importância de recebermos FEEDBACK O que é Feedback? Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos. O principal objetivo do feedback é para ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva. Tipos de Feedback 1. Feedback construtivo: é a informação que ajude as pessoas a decidirem se seus comportamentos tiveram os efeitos pretendidos. 2. Feedback positivo: é a informação que reforça os comportamentos através da comunicação de que eles tiveram os efeitos pretendidos. 3. Feedback negativo: é a informação que desencoraja comportamentos através da comunicação de que eles não tiveram os efeitos pretendidos. Como receber feedback 1. Ouça cuidadosamente e evite interromper. 2. Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire fundo para relaxar os músculos. 3. Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos. “Como eu faço ou digo para você me ver como agressivo?” 4. Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira se ouviu e entendeu. 5. Reconheça o que é correto e adequado no “feedback”. Concordar que seu trabalho está atrasado é bem diferente de concordar que você é irresponsável. 6. Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo para pensar, se necessário. (Vídeos....... Pen drive)
  • 24. Temos que aprender a lidar com o feedback negativo Quando recebemos um feedback que não gostamos, nossa tendência é interpretar como algo negativo. É preciso saber lidar com a verdade, quando esta não nos rende homenagens... O nosso desafio é mudar o enfoque: entender que a crítica pode ser um indicador de caminhos para a mudança. A primeira reação normal e humana é a negação. Muitos reagem com revolta ou indiferença, mas temos que nos educar para reagir ao feedback com racionalização, avaliando a crítica, vendo onde ela pode ser aproveitada. A aceitação do feedback que nos aponta nossas falhas não é um indicativo que você concordou com a análise do outro, mas sim que passou a considerar a análise do outro como indicação de possíveis caminhos, que você se predispõe a explorar. Neste sentido, o feedback é sempre positivo. Fonte: www.soartigos.com.br Afinal, quem precisa da competência Em relacionamento interpessoal? Para que todas as competências hoje mais desejadas pelas organizações sejam desenvolvidas (Busca de Superação; Comunicação; Desenvolvimento de Pessoas; Flexibilidade; Liderança; Negociação e Trabalho em Equipe), uma competência em especial precisa ser antes desenvolvida. E justamente por serem as organizações feitas de pessoas, a principal competência a ser desenvolvida para todos – inclusive e principalmente para chegar ao cargo maior - é a Competência em Relacionamento Interpessoal. Vídeos todos bons(escolher o que quiser tem o curto e longo .... Pen drive
  • 26.
  • 27. O Pedreiro Um velho pedreiro estava para se aposentar. Contou ao seu patrão seus planos de largar o trabalho de construção de casas e viver uma vida calma com sua família. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como favor especial. O pedreiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que lhe faltava motivação e alegria no trabalho. Ele não se empenhou no serviço, não caprichou no acabamento e utilizou matérias-primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o pedreiro terminou seu trabalho, seu patrão veio inspecionar a casa e entregou-lhe a chave dizendo: “Esta casa é sua. É meu presente a você pelo seu trabalho em minha empresa”. Pedir para sala fazer a conclusão e decorar Xerocar para alunas!
  • 28. Atitudes éticas no ambiente de trabalho Dividir as alunas em duplas ou pela quantidade de alunas presentes entregar somente um cartão, contendo orientações sobre como se comportar no ambiente de trabalho. As alunas deverão discutir o tema ou ver sozinha que cada um recebeu e após os comentários, deverão escolher um dos temas para apresentar ao grupo todo. A apresentação deverá ser através de dramatização, simulando duas cenas que envolvam o comportamento escolhido, mostrando o certo x errado. Sugestões para os cartões que serão distribuídos aos alunos: 1. Nunca faça algo que você não possa assumir em público. 2. Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para o problema. É preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e não ter julgamentos precipitados. 3.Respeite a privacidade do vizinho. Não mexa na mesa, nos pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe. 4. Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde será reconhecido o autor da ideia e você ficará com fama de mau-caráter. 5. Pontualidade vale ouro. Seja sempre pontual. 6.Evite criticar os colegas de trabalho ou falar mal de alguém na sua ausência. 7. Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável. 8. Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isto implique ficar contra a maioria. 9. Demissão de um colega. Só se manifeste quando ele puxar o assunto. 10. Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro. 11. Quando escrever um e-mail, nada de mandar correntes, piadas e pegadinhas para quem não conhece ou para e-mail profissional. 12. Seja honesto em qualquer situação.
  • 29. 13. Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção. 14.O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os demais – e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo. 15.Para uma reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima. 16.Numa reunião, fale sobre suas ideias e, quando achar que deve discordar, não se acanhe. Apenas faça isso sem causar constrangimento e sem ofender os colegas. 17.Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial. 18.Não demonstre tédio durante uma reunião. Tome cuidado para não ficar se mexendo ou esparramado na cadeira. Evite também tirar e pôr os óculos e ficar passando as mãos no cabelo. 19.Caso possua um amigo no ambiente de trabalho, seja discreto. Nunca comente os programas que vocês fizeram no final de semana, pois isso desperta ciúme e compromete a imparcialidade. 20. Nada de mascar chicletes, comer ou fazer qualquer barulho quando estiver ao telefone. A pessoa do outro lado pode achar que você não está dando a atenção devida. Xerocar somente uma cópia para toda sala e fazer os cartões com cada tópico. Não deixar o aluno ver do outro , só depois da encenação. Pois o aluno vai comentar seu cartão. A partir das apresentações feitas pelas alunas concluir o que é Ética Profissional! Vídeos vários de ética profissional Xerocar para alunas!
  • 30. Ética no trabalho 1 Seja honesto em qualquer situação. 2 Nunca faça algo que você não possa assumir em público. 3 Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e avaliando a situação sem julgamentos precipitados ou baseados em suposições. 4 Ser ético significa, muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios. 5 Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde, será reconhecido o autor da ideia e você ficará com fama de mau-caráter. 6 Pontualidade vale ouro. Se você sempre se atrasar, será considerado indigno de confiança e pode perder boas oportunidades de negócio. 7 Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas. Se tiver de corrigir ou repreender alguém, faça-o em particular, cara a cara. 8 Respeite a privacidade do vizinho. É proibido mexer na mesa, nos pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe. Também devolva tudo o que pedir emprestado rapidamente e agradeça a gentileza com um bilhete. 9 Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção. 10 Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável. 11 Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso implique ficar contra a maioria. 12 O que fazer com os brindes e presentes? Muitas empresas têm normas próprias e estipulam um limite de valor para os brindes. Informe-se discretamente sobre isso e aja conforme a regra.
  • 31. Ao telefone ( antes de tudo não atender telefonemas no horário de trabalho, principalmente se você trabalha com criança. Pede alguém para olhar e se for de urgência atenda em lugar mais reservado) 13 Ao telefone: Dê toda a atenção à pessoa que ligou. Nada de mascar chicletes, comer ou fazer qualquer tipo de barulho. “A pessoa do outro lado linha pode achar que você não está lhe dando a devida atenção”, diz a consultora Adriana Gomes, do Grupo Catho. 14 Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho. 15 Ao falar ao telefone, você é julgado pela dicção, capacidade de articular pensamentos e por tratar os outros com cortesia ou não. A voz deve ser alegre, clara, calorosa e em bom-tom - nem alta nem baixa demais. 16 Ao atender telefonemas alheios, anote o recado. Escreva o nome da pessoa que ligou, o número do telefone, o assunto e a hora. Com letra legível, é claro. 17 Evite, ao máximo, atender o telefone durante uma reunião - a não ser que a ligação seja extremamente importante. Isso também vale para celulares, que devem ser desligados antes do encontro começar. 18 Não faça ligações pessoais demoradas, principalmente se for namorar. 19 Nem pense em brigar com filhos ou outros parentes pelo telefone. 20 Retorne as ligações, mesmo que você não conheça quem deixou recado. 21 Se estiver ocupado, não tenha medo de interromper a conversa. Diga que não pode falar e que ligará em seguida. Não se esqueça de retornar a ligação. 22 Todos estão sujeitos a ter de atender a um telefonema com alguém ao lado. Quando for inevitável, procure fazer com discrição. Nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal. Pega mal. Quem ouve a conversa deve, literalmente, ficar surdo e, depois, mudo. 23 Jamais deixe alguém esperando na linha. Melhor dizer que está ocupado e que retornará a ligação depois. 24 Ao deixar recado na secretária eletrônica, faça isso de modo claro e objetivo, dizendo o seu nome, o assunto, o seu número de telefone. 25 Se a linha cair, a responsabilidade de ligar novamente é de quem telefonou.
  • 32. Chefes 26 Procure ter um perfil claro da forma de ser e trabalhar do chefe. Converse com quem já foi subordinado a ele. Essas informações ajudarão a guiar suas atitudes e reações. 27 Por mais que ele permita uma relação de proximidade, imponha (sutilmente, claro) limites. Quando surgirem problemas, tanto você quanto ele podem adotar um tom pessoal demais na discussão. O que pode ser um erro, já que a corda sempre cede do lado mais fraco. Ou seja, o seu. 28 Deixe claro quais são as suas funções, principalmente se elas incluírem obrigações pessoais e particulares. Sobretudo, no caso de secretárias e assistentes que são encarregados de controlar as contas do chefe, organizar agenda, comprar presentes para os familiares etc. 29 Caso tenham afinidades ou amigos em comum, não há mal algum em fazer comentários pessoais. Mas seja discreto e tome cuidado para não parecer inconveniente nem puxa-saco. 30 A relação de trabalho é mediada pela hierarquia. O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os demais - e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo. 31 Se o chefe fizer a linha tirano, seja polido. Tentar uma intimidade forçada é uma humilhante perda de tempo. 40 Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional, isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”. 32 Jamais diga a palavra problema para se referir a uma situação desfavorável. Dá a impressão de que você não consegue controlar a situação.
  • 33. Em uma reunião 33 Para a reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima. 34 Normalmente, o chefe se senta à cabeceira da mesa. O ideal é conseguir sentar ao lado dele. Assim, você dá a entender que conhece seu lugar, demonstra apoio e deixa claro que não o ameaça. 35 Ler e pesquisar sobre o assunto em pauta vai deixá-lo em vantagem sobre aqueles que não se prepararam. Além de poder participar da discussão, a chance de dar um fora diminui muito. 36 Entrar numa reunião mudo e sair calado não é a melhor estratégia para seu chefe notá-lo. 37 Fale sobre suas ideias e, quando achar que deve discordar, não se acanhe. Apenas faça isso sem causar constrangimento e sem ofender os colegas. 38 O chefe deve ser o primeiro e o último a falar. Ou seja, é ele que abre e fecha a reunião. 39 Se for encarregado de conduzir uma reunião, lembre-se de que um bom condutor é aquele que expõe suas opiniões de modo que todos entendam, sabe ouvir e mediar conflitos. 40 Ao fazer um comentário, apresentar uma idéia ou sugestão, seja claro e objetivo. Resuma ao máximo o que tem a dizer para não tornar a reunião longa e cansativa demais.
  • 34. 41 Olhe para os outros quando estiverem falando para mostrar interesse. Não baixe os olhos para a mesa. 42 Apresente suas ideias ao chefe como recomendação e não como ordens. Senão você pode comprometer a autoridade dele diante dos demais participantes. O chefe não vai gostar nada disso. 43 É importante manter a postura durante uma reunião. Evite ficar andando de um lado para outro na sala enquanto estiver expondo uma opinião ou uma apresentação. Os participantes vão achá-lo um exibicionista. Maldades e fofocas 44 Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro. E aquele que lhe conta a última, pode levar, também, um comentário péssimo sobre você. 45 Não seja inconveniente, aparecendo em outros setores da firma sem ligar antes só para fazer um tricô rápido. 46 Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial. 47 Caso possua uma grande amizade no ambiente de trabalho, seja discreto. Nunca comente na frente de outros colegas os programas que você e o amigo fizeram no final de semana, pois isso desperta ciúme e compromete a imparcialidade de qualquer decisão ou trabalho que você tenha ou faça em relação a seu amigo. 48 Evite falar de sua vida pessoal com quem você não conhece o caráter. 49 Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas. Fonte: www.sinprorp.org.br
  • 35. Texto para análise: JUVÊNCIO E A PASTA DE DINHEIRO Juvêncio era um jovem de 16 anos, que trabalhava numa empresa financeira há dois anos. Era um funcionário de confiança da diretoria, requisito indispensável para este emprego. Certa manhã, ao deixar sua casa para ir ao trabalho, sua mãe chorava. Estava muito doente e necessitava de remédio e de boa alimentação. Juvêncio sentiu-se “só” e “desesperado”. Precisava encontrar uma saída, pois não havia dinheiro sequer para comprar um comprimido. Mesmo assim, não faltou ao serviço. À tarde, quase no final do expediente, ao entrar na sala da diretoria, deparou com uma pasta que continha algum dinheiro e que seu colega havia esquecido sobre a mesa. Ele não pensou duas vezes! Abriu a pasta, pegou o dinheiro e saiu sem ser notado! No dia seguinte, embora o funcionário que esqueceu a pasta alegasse ser inocente, foi afastado do serviço para averiguação. Juvêncio agora encontrava-se diante de uma situação muito mais grave, de um dilema, pois sua consciência o acusava. Questão: O que você faria no lugar de Juvêncio diante desta situação? Decida e escreva o final da história. ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Xerocar para alunas!
  • 37. Quando convivemos em equipe, o problema de um, é um problema de todos.”
  • 38. Música: Todos Juntos Chico Buarque Uma gata, o que é que tem? - As unhas E a galinha, o que é que tem? - O bico Dito assim, parece até ridículo Um bichinho se assanhar E o jumento, o que é que tem? - As patas E o cachorro, o que é que tem? - Os dentes Ponha tudo junto e de repente Vamos ver no que é que dá Junte um bico com dez unhas Quatro patas, trinta dentes E o valente dos valentes Ainda vai te respeitar Todos juntos somos fortes Somos flecha e somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer - ao meu lado há um amigo Que é preciso proteger Todos juntos somos fortes
  • 39. Não há nada pra temer Uma gata, o que é que é? - Esperta E o jumento, o que é que é? - Paciente Não é grande coisa realmente Prum bichinho se assanhar E o cachorro, o que é que é? - Leal E a galinha, o que é que é? - Teimosa Não parece mesmo grande coisa Vamos ver no que é que dá Esperteza, Paciência Lealdade, Teimosia E mais dia menos dia A lei da selva vai mudar Todos juntos somos fortes Somos flecha e somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer - Ao meu lado há um amigo Que é preciso proteger Todos juntos somos fortes Não há nada pra temer E no entanto dizem que são tantos Saltimbancos como nós Música Todos juntos – Chico Buarque Associar a música ao tema do encontro e à citação inicial, destacando que cada membro da equipe tem o seu valor e juntos podem ser muito mais fortes.
  • 40. Técnica de dinâmica de grupo de sensibilização para o Trabalho em equipe (DINÂMICA) Balões voadores Os participantes devem estar em pé, dispostos em um círculo. Entregue para cada um deles um balão vazio e peça para encherem, imaginando que, ao soprarem, estarão colocando dentro do balão as tarefas que tem que realizar no trabalho. Depois de cheias e fechadas, peça para o grupo simplesmente atirar os balões para cima, em direção ao centro do círculo, mantendo-os todos no ar, sem deixá-los cair no chão. Permita a livre movimentação de todos, para que os balões não encostem no chão. Deixe o grupo “aquecer” por um minuto ou dois e vá “retirando” os participantes um a um, ordenando que os restantes continuem a manter os balões voando. Quando não for mais possível manter todos os balões voando, encerre a atividade e questione o grupo sobre: - Como é trabalhar numa equipe onde todos participam e todos ajudam? - E como fica quando os demais membros da nossa equipe, simplesmente resolvem não cooperar mais? Conseguiremos facilmente dar conta de nossos problemas? Encerrar a atividade conscientizando da importância do trabalho em equipe e da responsabilidade de cada um para o bom resultado dos trabalhos.
  • 41. Assembleia na carpintaria Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!! Xerocar para alunas!
  • 42. Assembleia na carpintaria Apresentar a mensagem Assembleia na Carpintaria de forma criativa. Poderá ser através de dramatização com a ajuda dos alunos. Em seguida, promover o debate incentivando a reflexão sobre a importância do trabalho em equipe. Sugestões para reflexão: Identifico-me com algum dos instrumentos da carpintaria ou acrescentaria outro? Será que alguém que me parece um instrumento incômodo não poderia ser mais valorizado(a)? Quais são os instrumentos que o nosso grupo familiar e o trabalho têm e que podem ser utilizados para melhorar as nossas relações? Como estamos utilizando esses instrumentos? O que é trabalhar em equipe? Você sabe trabalhar em equipe?
  • 43. Vídeo - Lição dos gansos NO. 01 Resumo do vídeo A lição dos gansos Um bando de gansos voando em forma de “V” tem um desempenho 70% melhor do que a ave voando sozinha. • Lição n°1: quando se compartilha um objetivo comum consegue-se alcançá-lo mais rapidamente. Quando um ganso sai dessa formação em “V” sente, imediatamente, a resistência do ar, pelo fato de voar sozinho. E volta logo à formação do vôo original, aproveitando o deslocamento de ar do companheiro em frente. • Lição n°2: as pessoas sensíveis permanecem unidas na busca de um objetivo, aceitando a ajuda dos outros para voltar ao grupo. Quando um ganso líder se cansa, muda de posição indo para trás do grupo, e um outro ganso assume o lugar, voando para a posição da ponta. • Lição n°3: é necessário dividir tarefas e oferecer oportunidades para novas lideranças ainda não cansadas ou viciadas. Os gansos, na parte traseira da formação em “V”, grasnam para incentivar os que estão à frente, a fim de que aumentem a velocidade. • Lição n°4: é preciso que nossos “brados” sejam animadores e não críticas destruidoras. Quando um ganso adoece, é ferido ou abatido, dois gansos saem da formação e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até definir a sua situação. Depois voltam com outra formação ou vão atrás de outro bando. • Lição n°5: se formos sensíveis a nossos colegas, estaremos ao lado deles nos momentos difíceis.
  • 44. Dica 1 – Tenha paciência Muitas vezes é difícil conciliar opiniões diversas, principalmente quando se está em grupo. Dessa forma é muito importante que você tenha a devida paciência. Procure sempre mostrar os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a dizer, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões. Ler com as alunas DICAS DE TRABALHO EM EQUIPE E BOA CONVIVÊNCIA
  • 45. Dica 2 – Aceite sempre as ideias das outras pessoas Nem sempre é fácil aceitar novas ideias ou admitir em público que não temos razão, mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser muito melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
  • 46. Dica 3 – Nunca critique seus colegas Quando surgirem conflitos entre os colegas de grupo é de vital importância não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as colocações do colega, com isenção total sobre suas impressões de caráter. Pode criticar (de forma construtiva) as ideias, nunca a pessoa. EM SE TRATANDO DA CRIANÇAS SE ABAIXE E ENSINE COMO ACERTAR.....
  • 47. Dica 4 – Saiba como dividir Entenda que é muito importante dividir tarefas quando se trabalha em equipe. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Delegar, compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
  • 48. Dica 5 – Não deixe de trabalhar, colaborar Não é por trabalhar em equipe que você precisa esquecer de suas obrigações. Lembre-se que dividir as tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente. Colabore. Como um jogo todos trabalham em prol de um só objetivo
  • 49. Dica 6 – Mantenha uma postura participativa e solidária Procure dar o seu melhor e ajudar os colegas sempre que seja necessário. Da mesma forma, não se sinta constrangido quando precisar pedir ajuda a alguém da equipe. Quando as pessoas estão dialogando com você seja também atento, pois é falta de educação. Com a criança principalmente, seja atenciosa. É uma maneira dela sentir amada.
  • 50. Dica 7 – Mantenha o diálogo, sempre Quando se sentir desconfortável com alguma situação ou função que tenha lhe sido atribuída, é importante explicar o problema para que seja possível achar uma solução que agrade a todos.
  • 51. Dica 8 – Planejamento é essencial Quando existem várias pessoas trabalhando em conjunto, a tendência natural é que se dispersem. O planejamento e a organização são primordiais para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. O importante é fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
  • 52. Dica 9 – Cuidado com o pensamento coletivo Quando tudo já foi conversado e todas as decisões tomadas, é muito comum que um grupo coeso e homogêneo se torne resistente às mudanças e ignore outras opiniões. Quando isso ocorrer, o grupo deve ouvir opiniões externas e aceitar a ideia de que pode errar.
  • 53. Dica 10 – Aproveite e divirta-se No final de tudo, trabalhar em equipe pode ser uma excelente oportunidade de aprender com seus colegas e conviver mais próximo a eles. Todos ganham com a experiência. Fonte: www.portaldomarketing.com.br
  • 54. Solicitar aos alunos que criem um acróstico com a palavra EQUIPE, formando um texto que simbolize a força de um grupo. Proponha que os alunos escolham duas ou mais dicas do texto proposto e componham um acróstico. Exemplo xerocar para as alunas... Acróstico - Roberto Carlos Composição: Roberto Carlos M ais que a minha própria vida Acróstico A lém do que eu sonhei pra mim Composição: _____________ R aio de luz I nspiração A mor você é assim R ima dos versos que eu canto I menso amor que eu falo tanto COLOCAR FOLHA HORIZONTAL T udo pra mim A mo você assim M eu coração E ternamente U m dia eu te entreguei A mo você M ais do que tudo eu sei O sol R aiou pra mim quando eu te encontrei Colocar o acróstico do outro lado / decorar tudo
  • 56. ANTES DE COMEÇAR ESTE MÓDULO TEM: UMA DINÂMICA (VÍDEO OU PDF COMO QUISER) PARA INICIO DE AULA QUANDO DESEJAR ESTÁ NA PASTA MATERIAL DE APOIO E NÃO NA SEQUENCIA DESTE MÓDULO. CHAMA-SE DINÃMICA TESTE DE ATENÇÃO.
  • 57.
  • 58. Infância e Sociedade: O Conceito de Infância Criança é entendida como oposição ao adulto, pela falta de idade ou de “maturidade” e de “adequada integração social”. Sendo de classes sociais diferentes, é inadequado supor a existência de uma população infantil homogênea, ao invés de se perceber diferentes populações infantis com processos desiguais de socialização. Ao longo dos séculos houve uma evolução na mudança de atitudes em relação à família, transformação dos sentimentos de infância (consciência da particularidade infantil) e da família. Essas modificações são feitas a luz das mudanças ocorridas nas formas de organização da sociedade, onde a criança é compreendida segundo uma perspectiva do contexto histórico em que está inserida. Sentimento de infância não é o mesmo que afeição pelas crianças, mas sim, a consciência da particularidade infantil, ou seja, o que distingue a criança do adulto, e faz com que a criança seja considerada um adulto em potencial. Dois aspectos precisam ser enfatizados, em relação a esse novo sentimento: O índice de mortalidade era alto, e a morte de crianças era natural e quando sobrevivia, entrava no mundo dos adultos. No século XVI , as descobertas cientificas ,prolongam a vida. O sentimento moderno de infância corresponde a atitudes contraditórias que caracterizam o comportamento dos adultos: uma considera a criança ingênua, inocente, e é traduzida pela paparicação dos adultos; a outra considera a criança como um ser imperfeito e incompleto, que precisa de moralização e de duração feita pelo adulto. A ideia de infância aparece com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na medida em que muda o papel social desempenhado pela criança na comunidade. Na sociedade burguesa a criança passa a ser cuidada , escolarizada e preparada para atuação futura. Esta forma de organização instituiu diferentes classes sociais ,onde o papel da criança é diferente.
  • 59. As crianças (nativas ou imigradas, ricas ou pobres, brancas ou negras) tinham (e têm) modos de vida e de inserção social diferente umas das outras, o que correspondia(e corresponde) a diferentes graus de valorização da infância pelo adulto, a partir das condições econômicas , sociais e culturais e, do papel efetivo que exerciam (e exercem ) na comunidade. A paparicação e moralização são contraditórias mas se completam, na concepção de infância enquanto essência infantil. As noções pedagógicas de natureza e de cultura, ao serem aplicadas à infância , assumem um caráter temporal, o que confunde a infância, origem individual do homem, com a origem da humanidade: a infância corresponderia ao estágio originário da humanidade e como tal expressaria os traços essenciais da natureza humana. No nível da relação da criança com o adulto, o adulto estabelece uma imagem de criança como um ser fraco e incompleto, atribuindo tais características à “natureza infantil”, o que dissimula ideologicamente as relações da criança com o adulto onde exerce sobre a criança uma autoridade constante que é social e não natural , e que reproduz as autoridades de uma sociedade. Já no nível de relação da criança com a sociedade, a criança é considerada um ser que não é ainda social, desempenhando um papel marginal nas relações sociais, tanto em relação a bens materiais quanto em participar de decisões. Para a pedagogia “tradicional” a tarefa da educação é discipliná-la e inculcar regras, através do adulto. A pedagogia ” nova ou moderna” , protege o natural infantil, preservando a criança da corrupção da sociedade e guardando sua pureza e a educação baseia –se na liberdade da criança. A primeira relação entre adulto e criança é econômica. Para o adulto a criança não produz economicamente e a criança financeiramente depende do adulto, o que varia com a classe social A educação tem um valor de investimento a médio ou longo prazos e o desenvolvimento da criança contribuirá futuramente para aumentar o capital familiar. As desigualdades sociais reais existentes entre as crianças são deixadas à margem pelo pensamento pedagógico. Um conceito de criança abstrato, de “cunho humanista”, contrapõe-se um conceito de criança único, cientifico, estabelecendo uma falsa dicotomia, porque a criança é encarada como se fosse a histórica e como se seu papel social e desenvolvimento independessem das condições de vida, da classe social e do meio cultural de sua família.
  • 60. A importância da família(esse trabalho em equipe ,faz com que os pais fiquem mais estimulados e seguros com os educadores, etc. claro sem deixar tomar o espaço ficandoo depois do horário , etc A importância da acolhida(no rascunho) (1º. Vídeo oração da escola Vygotsky , Piaget, .............................foram grantes estudiosos, psicologos onde tinham a preocupação de descorbrir e entender a criança.
  • 61. A Importância da Parceria Família e Escola A parceria Família e Escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer criança ou jovem adolescente. Não há como negar que uma família quando se descuida do desenvolvimento escolar de seus filhos, estes apresentam queda acentuada nos resultados obtidos dos boletins bimestrais. É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os seus deveres e que a Escola faça valer sua proposta pedagógica como meta, para que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas crianças e jovens adolescentes. O primeiro passo para que isso aconteça é estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola. Muitos especialista são taxativos quando dizem ser a família a base de toda educação e formação, mesmo estando ela enfrentando mudanças em seu contexto social, econômico e de composição. A família de hoje não é mais considerada a célula mater da sociedade, pois ela sofreu as transformações da sociedade moderna, mas, não deve ser retirado dela sua responsabilidade no ato de educar. "A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)".A verdade é que a Escola sozinha não conseguirá levar a diante a responsabilidade de educar e ensinar, já que a responsabilidade maior da escola está em ensinar e a da família está em educar.A especificidade da Escola não pode ser desviada para funções que não é sua e o ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual, social e econômico de cada aluno, individualmente. Aos pais cabe todo o empenho de acompanhar a formação de seu filho desde o nascimento até a maioridade para que sua educação moral, de caráter e escolar sejam positivas, pois, a família é o fator que mais tem influência na educação. É de suma importância o comparecimento dos pais ao menos uma vez por semana na escola dos filhos, para saber como eles estão indo nos estudos, conversando com os professores e verificando a interação dos filhos com os colegas. Não basta apenas olhar cadernos e perguntar como estão, é preciso participar, se fazer presente neste acompanhamento. Através dessas ações se efetiva a parceria que a escola precisa para ensinar com qualidade. De acordo com Içami Tiba, a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho e da família que estão em jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser compartilhados entre as duas instituições: família e escola. Ambas devem preparar nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para serem pessoas que alcancem a felicidade e autonomia, de forma competente. Hoje, mais que nunca, a Escola precisa do apoio da família e a Família precisa que a instituição Escola seja competente na formação acadêmica de seus filhos, para que o vazio que se estabeleceu nos lares familiares pela falta de muitos pais no crescimento educacional dos filhos em virtude dos avanços da sociedade moderna fique menos arranhado do que está. De acordo com Tiba (2002, p.181) [...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos [...]. Maria Inez Rodrigues
  • 62. •O que é o RCNEI? O Referencial foi concebido de maneira a servir como um guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. (Carta do Ministro - Introdução) Os arquivos abaixo foram disponibilizados gratuitamente pelo MEC. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivo s/pdf/rcnei_vol1.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ volume2.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/vol ume3.pdf
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  • 64. Filme: Como estrela na terra O filme mostra que a ignorância e preconceito arruínam o homem! A importância realmente do educador ter um olhar humanizado, uma educação emocional, capaz de perceber sinais de uma dificuldade especial. A Dislexia ocorre com muitas crianças que até se suicidam pois perdem o brilho pela vida por causa da incompreensão humana.
  • 65. -O Cuidadorcomo facilitador das relações da criança consigo mesma, comsua família e comseu entorno
  • 66. Saúde Emocional do Educador Tanto o Educador como o cuidador é o principal ator no processo de ensino-aprendizagem, porém para que este papel seja desempenhado de forma satisfatória, é importante que o profissional docente esteja psicologicamente bem preparado. Ao mesmo tempo em que têm uma das profissões mais gratificantes, os educadores apresentam altos índices de estresse e depressão. Problemas como salas superlotadas, baixos salários, longas jornadas de trabalho, burocracia, indisciplina, violência e desrespeito enfraquecem o trabalho docente e fazem com que os educadores adoeçam e se afastem das salas de aula. Vídeo cuidador infantil no. 01
  • 67. Vídeo cuidador infantil no. 02 Aprendendo analisar as situações para a boa convivência Aa criança em
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  • 73. Entenda sobre a Síndrome do Bebê Sacudido Conceito: Síndrome do Bebê Sacudido é o termo que descreve uma série de sinais e sintomas que ocorrem em consequência da sacudida manual vigorosa do bebê, sustentando-o por suas extremidades ou pelos ombros, o que causa forças de aceleração do cérebro dentro do crânio, com consequentes lesões. O grau de dano cerebral depende da quantidade, duração do sacudir e das forças que resultarem em impacto na cabeça. Também é usado o termo Lesão Cerebral por Abuso, por causa da controvérsia que envolve a questão da possibilidade ou não de todos os bebês, com sérios danos cerebrais, a partir da "sacudida", terem também experimentado trauma de impacto. Sinais e sintomas: Variam em um espectro de alterações neurológicas secundárias (irritabilidade, letargia, tremores, vômitos) a primárias (convulsões, coma, estupor, morte). Estas crianças devem receber assistência médica imediata, pois estes traumas com frequência causam hemorragia e lesão cerebral, ainda que não haja sinais externos de abuso (queimaduras, hematomas, escoriações. fraturas de crânio, fraturas múltiplas). Fatores de risco: Além de todo um perfil de maior predisposição já conhecidos na violência à criança (situação de estresse, alcoolismo ou drogadição, pais com baixa idade, crianças debilitadas ou portadoras de deficiência), o choro costuma ser o gatilho mais comum para a ocorrência da Síndrome do Bebê Sacudido. A criança pequena chora em média de duas a três horas por dia, e 20 a 30% das crianças excedem substancialmente este tempo. Crianças choram frequentemente em uma base aparentemente irracional, e podem não responder à tentativa inicial de um pai para os confortar. Chorar fica particularmente problemático entre a sexta semana de nascimento ao quarto mês de vida, o que coincide com a incidência maior da Síndrome do Bebê Sacudido. Pais e outros provedores de cuidado precisam saber que permitir a um bebe chorar é certo, desde que todas as suas necessidades tenham sido satisfeitas. Predisposição: Embora a identificação dos casos de Síndrome do Bebe Sacudido, na maioria das vezes, passe despercebido em quase todos os serviços de atendimento a crianças, podemos observar que: - o pai biológico é o agressor mais comum; - os namorados das mães estão em segundo lugar; - babás em um terceiro plano; - depois as mães e os padrastos. Profilaxia: São importantes as orientações prestadas por profissionais da saúde (pediatras, neonatologistas) aos cuidadores (pais, babás, tios, avós, etc.) quanto aos riscos de se sacudir uma criança. Nunca, nem por brinquedo, por castigo ou por qualquer motivo, um bebê deve ser sacudido. Aos médicos pediatras cabe lembrar- se dessa síndrome, para quando em atendimentos nas emergências poder reconhecer os seus sinais clínicos, e nos atendimentos de puericultura nos
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  • 76. Como fazer a adaptação no berçário e nacreche?Sugestões, ideias, atividades. * Vídeo: Rotina e aprendizagens no berçário "Preparação e parceria com a família são fundamentais para assegurar uma adaptação tranquila aos bebês que vão à escola pela primeira vez". Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as brincadeiras com a areia... O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP)
  • 77. Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim. Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche. Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança: Sequência Didática: 1. Processo de acolhimento dos bebês (até 2 anos)
  • 78. Objetivos - Construir um ambiente de acolhimento e segurança para os bebês e suas famílias. - Estabelecer diálogos com eles e ressignificar os gestos, as ações e os sentimentos por meio da linguagem. Conteúdos: - Inclusão das famílias no processo de adaptação. - Respeito às singularidades de cada criança. Idade: Até 2 anos. Tempo estimado: Duas semanas. Material necessário: Objetos de apego dos bebês e para os cantos de atividades diversificadas, uma foto de cada criança e livros de literatura infantil. Flexibilização: Bebês com deficiência intelectual costumam apresentar um desenvolvimento mais lento que os demais. No entanto, no caso de deficiências menos severas, essas diferenças podem ser pouco notadas nos primeiros anos de vida. O bebê é capaz de desenvolver sua mobilidade (mesmo que tenha algumas limitações motoras) e também a capacidade de comunicação, embora costume apresentar dificuldades de equilíbrio e de orientação espacial. Certifique-se das limitações desta criança, respeite o ritmo de cada bebê e conte muito com a ajuda dos pais ou responsáveis para adequar os procedimentos nas situações de cuidado e de aprendizagem. Repetir atividades e oferecer objetos que façam parte do dia a dia do bebê são ações fundamentais que ajudam a criança nesse processo de acolhimento. Organizar um caderno de registros, com as evoluções e dificuldades de cada bebê em diferentes situações de aprendizagem também contribui para diagnosticar eventuais dificuldades da criança. Desenvolvimento: 1ª etapa Leia a anamnese dos bebês ou entreviste seus familiares. Converse com eles sobre a possibilidade de uma pessoa próxima à criança acompanhar o período de adaptação e participar de situações da rotina para compartilhar formas de cuidados com o educador. Não é preciso que os pais estejam presentes. Outros responsáveis, como avós, tios e irmãos mais velhos, podem participar dos primeiros dias.
  • 79. 2ª etapa No primeiro dia, acompanhe os responsáveis nas situações de cuidado, como banho, alimentação e sono, e observe procedimentos e formas de interação (a entrega do objeto de apego no momento de sono, como foi interpretado o choro etc.). Monte alguns cantos (por exemplo, com jogos de encaixe) e se aproxime dos pequenos. Depois, faça uma roda com eles e as pessoas de sua referência para despedida e transforme os gestos e as ações observados em palavras. Converse sobre as brincadeiras, os interesses e o que foi possível aprender sobre eles: João gosta de bola, Marina tem um paninho etc. Fale que novas brincadeiras serão feitas no dia seguinte. No segundo dia, organize outros cantos, com bacias com água, bonecas e livros, por exemplo. Circule e participe das situações. Oriente as pessoas que acompanham o processo a ficar no campo de visão do bebê, mas que procurem desta vez não interagir o tempo todo. No momento de trocar a fralda, a referência familiar pode ficar ao lado do educador, enquanto ele realiza o procedimento explicando à criança o que foi que aprendeu sobre ela ("Eu já sei que você adora segurar seu urso ao ser trocado. Pegue aqui"). 3ª etapa No terceiro dia, brinque e abra espaço para a expressão de sentimentos e gestos. Procure dar sentido às ações com base nas experiências que os envolvem ("Seu bebê está com fome, José. Vamos preparar uma sopa?). As pessoas que acompanham os bebês podem se afastar do campo de visão deles. A saída deve ser comunicada às crianças. No quarto dia, mostre cantos variados. À medida que demonstrarem segurança, faça as despedidas das pessoas que os acompanham. Anuncie onde estarão (quem ainda fica na creche, quem vai tomar um café ou quem vai embora). Brinque e acolha os possíveis choros, pegando no colo, oferecendo brinquedos etc. Leia uma história. 4ª etapa No quinto dia, componha o ambiente com os três cantos que mais atraíram no decorrer da semana. Selecione fotos dos pequenos para a composição de um painel. Nesse dia, apresente cada um, diga o nome, do que já brincou, se é sapeca, brincalhão etc. Quando os responsáveis vierem buscá-los, compartilhe esse painel na presença dos bebês e crie um contexto de conversa que demonstre o pertencimento deles à creche ("Agora esta sala é da Estela também. Olha onde fica sua foto."). Na segunda semana, planeje os cantos com base nos interesses das crianças e no que julga pertinente para ampliar as experiências delas com o mundo -- a repetição de propostas é importante.
  • 80. Avaliação Observe o comportamento dos bebês. Se possível, empreste um brinquedo às mais resistentes, diga para cuidarem bem e trazerem de volta à escola. Consultoria: Clélia Cortez Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados. O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana. Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto", completa.
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  • 82. Processo de acolhimento das crianças e das famílias (2-3anos) Objetivos: - Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto. - Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina) - Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas. - Mediar as experiências da criança com a cultura Conteúdos: - Inclusão das famílias no processo de adaptação - Envolvimento das crianças na construção da rotina - Respeito e valorização das singularidades das crianças - Mediação das experiências da criança com a cultura Idade: 2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de até 5 anos) Tempo estimado: Duas semanas Materiais necessários - Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha, papel para desenho, fantasias; - Uma caixa de papelão; - Uma foto de cada criança; - Fotos ou desenhos de situações da rotina; - Livros de literatura infantil.
  • 83. Flexibilização: Para crianças com deficiência física Para incluir crianças com deficiência física nos membros inferiores, o primeiro passo é garantir a acessibilidade dos espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas salas e áreas externas e apresente-a aos colegas. Deixe que as crianças interajam e conversem. Caso as crianças tenham dúvidas, como por exemplo "por que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a oportunidade para contar a todos que a limitação motora do colega, de forma alguma o impede de fazer as atividades propostas, mas que, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda. Explique isso à criança com deficiência física e mostre que ele pode recorrer a você ou aos colegas sempre que precisar. Conte com a ajuda da família para compreender melhor as necessidades e hábitos da criança. Procure manter objetos ao alcance dos pequenos e respeite o tempo de aprendizagem da criança. Desenvolvimento: A adaptação começa antes da entrada da criança na escola. Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a resistência para relacionar-se com pessoas estranhas). Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as crianças inicie o planejamento.
  • 84. 1º dia Organize o ambiente contemplando, também, as preferências observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro, com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo que seja em outro lugar que não seja a sala de aula. Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo: "João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola, você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar comigo?", ou: "Marina, eu já sei que você adora massinha, vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?". No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar. Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa com as crianças e relembre o que observou de mais significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no dia seguinte. Solicite aos pais uma foto da criança para que seja organizado um canto do grupo na sala de aula. Avaliação: Observe e registre posteriormente as crianças que mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e construção de vínculos nas próximas situações.
  • 85. 2º dia Organize os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes cantos e participe das situações junto com os pequenos. Num outro momento, apresente para as crianças o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia. Por exemplo: "esta menina que vou mostrar agora brincou muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas. Quem será?“ Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de livros do grupo. No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa. Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que será de todos. Avaliação: Observe a movimentação das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram uma certa euforia diante de tanta novidade.
  • 86. 3º dia Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as músicas "A canoa virou"; "João roubou pão". Proponha mais uma vez os cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de carrinhos e bichos. Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um canto onde ela ficará guardada. Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será do grupo. Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de surpresa, de expectativa para as novas experiências. Avaliação: Invista na interação com as crianças que demonstram maior dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho, faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é uma "festa", merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está acontecendo com elas. 4º dia Receba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo 3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o professor deve organizar este material previamente). Converse com as crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las. Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças. Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as crianças.
  • 87. 5º dia Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça um piquenique no espaço externo da escola. Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o professor estará sempre presente quando precisarem de algo. Avaliação: Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de vínculo com a escola e com o educador. Consultoria Clélia Cortez Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
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  • 91. Processo de acolhimento das crianças e das famílias (3-5anos) Eu, nós, todo mundo na escola! Introdução A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto- imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva. Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si. Objetivos - Interagir e relacionar-se por meio de fotos. - Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas. -Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo. -Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa. Tempo estimado: Um a dois meses. Esta sequência de atividades foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequência inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.
  • 92. Material necessário - Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola. - Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas. - Papel craft para fazer cartazes de pregas. - Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas. - Fita adesiva. Flexibilização Para crianças com deficiência visual É importante que as crianças com deficiência visual também tragam fotos, para que os colegas as reconheçam. Mas, para que esses bebês sejam incluídos e consigam reconhecer a si e aos colegas, é muito importante trabalhar estímulos relacionados aos outros sentidos. Músicas, cheiros e objetos que caracterizem os colegas - a Mariana usa óculos, o João está sempre de boné etc. - são fundamentais nesse processo. Substitua algumas brincadeiras com fotos por brincadeiras com objetos de cada criança. O móbile da sala também pode ser construído com brinquedos e as caixinhas, encapadas com tecidos de diferentes texturas. Descreva bastante as imagens e as características de cada criança. Você também pode trabalhar com as imagens em relevo (em braile, cola de relevo ou barbantes nos contornos). Desenvolvimento das atividades Sequência 1 : eu, eu e eu 1. Numa roda, distribuir caixinhas supressa para as crianças com suas respectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem. 2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a colá-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso). 3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola. 4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem é quem. Incentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como "Bom dia Mariana, com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai?". Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola. 5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: "Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está?". Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola. 6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.
  • 93. Sequência 2: eu, tu, eles 1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz. 2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribuí-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas. 3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz. 4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.) Sequência 3: nós e todo mundo 1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas. 2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala. 3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo. 4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças. Quer saber mais? Bibliografia As cem linguagens da criança, Carolyn Edwards, ARTMED Aprender e ensinar na Educação Infantil, Eulália Bassedas, ARTMED Referencial Nacional para a Educação Infantil, MEC, 1998. Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas para a Educação Infantil, PMSP - SME/ DOT, 2007. Ana Lúcia Antunes Bresciane Psicóloga, Formadora de professores e Coordenadora Pedagógica da Escola Recreio, em SP.
  • 94. Atividade: Visita aos amigos Objetivos - Favorecer o cuidado com o outro e regras de convivência. - Resgatar a história de cada criança. - Aprender a confiar no processo de dar e receber. Tempo estimado: Quatro dias. Flexibilização Para crianças com deficiência visual Para incluir os pequenos com deficiência visual, é possível trabalhar com fotos em relevo (com os contornos pontilhados em braile, em cola de relevo ou destacados com barbante) ou com gravações em áudio do riso, do choro e de outras expressões dos bebês. Pode ser um estímulo interessante para mostrar às crianças de dois anos que elas também já foram menores. Ensinar músicas à criança, que caracterizem os colegas, é outra boa atividade. Um ambiente sinalizado na creche ajuda a criança a se localizar no berçário. Oriente o pequeno a encontrar o bebê e a presenteá-lo. Amplie o tempo de confecção do presente e, se julgar necessário, faça com que a criança reconheça os espaços do berçário antecipadamente, com a sua ajuda. Material necessário: Bolinhas de plástico (maior do que a boca dos bebês), tinta atóxica e não solúvel, cola, pedaços de pano, revistas de bebês, cartolina, tesoura e lápis de cor. Desenvolvimento: 1ª etapa Proponha uma atividade às crianças maiores para que conheçam a vida dos menorzinhos: coloque várias revistas de bebês no chão e sugira que escolham algumas imagens. Recorte-as e cole numa cartolina. Enquanto isso, pergunte a cada uma por que escolheu aquela figura (aos que não responderem, indague como está o bebê na foto: sorrindo, chorando, comendo, se parece feliz ou triste etc.). Deixe o painel de fotos de bebês exposto até o fim da atividade. Diga às crianças que irá pedir à família uma foto delas quando bebês. Ao fazer o pedido, sugira que os pais escrevam alguma característica marcante, um fato interessante ou algo que o filho fazia ou de que gostava quando era menor.
  • 95. 2ª etapa Apresente ao grupo as fotos e as histórias encaminhadas pelos pais. Proponha que cada criança cole sua foto numa folha e faça uma moldura pintada com lápis colorido. É fundamental que você explique a elas que já foram bebê um dia - uma boa estratégia é comentar as semelhanças físicas que a imagem revela. 3ª etapa Conte para aos maiores de 2 anos que eles farão uma visita ao berçário e sugira que construam um presente para dar aos bebês. Para confeccioná- los, entregue duas bolas de plástico para cada criança, explicando que uma será para ela brincar e a outra deverá servir de base para o presente dos bebês. Utilize tinta misturada à cola branca ou pedaços de pano para decorá-las. 4ª etapa As professoras do berçário devem organizar os bebês em grupos para receber a visita. Em um que reúna bebês de 4 a 8 meses, as auxiliares e professoras precisam permanecer ao lado para ajudar aqueles que ainda não seguram a bola. Ao receber os presentes dos maiores, elas devem pegá-lo e agradecê-lo. Em outro grupo, com bebês de 9 meses a 1 ano, deve-se dizer para eles que estão recebendo um presente, feito pelo seu amigo, e que poderão brincar com ele. É muito comum que o bebê devolva a bola. Nesse momento, é fundamental que o professor explique o ato, dizendo à criança que deu o presente que o bebê quer brincar de dar e receber. Não se esqueça de monitorar o toque das crianças nos bebês, pontuando a cada gesto que se deve ter cuidado, "traduzindo" as expressões de satisfação ou desprazer do bebê para as crianças. Avaliação: Analise a atividade em conjunto com a equipe do berçário, identificando a forma como cada um interagiu com os outros e como foi a qualidade das trocas afetivas do encontro. Verifique, ainda, o nível de confiança do processo de dar e receber para cada pequeno. Consultoria: Íris Franco e Vitoria Regis Gabay de Sá Respectivamente, psicóloga da Clínica Infans e coordenadora pedagógica da Escola Jacarandá, ambas em São Paulo, SP.
  • 96. Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de assustar a vizinhança. Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano. Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de ‘acordei, vem me buscar’ e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer ‘estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil’. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
  • 97. Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo. Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo, coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.
  • 98. Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também. Quer saber mais? CONTATOS Ana Paula Yazbek Beatriz Ferraz Creche Carochinha , Av. Bandeirantes, 3900, 14040-901, Ribeirão Preto, SP, tel. (16) 3602-3580 Edimara de Lima Grão da Vida, R. Oswaldo Quirino Simões, 140, 04775-010, São Paulo, SP, tel. (11) 5523-2406 BIBLIOGRAFIA Creche: Organização, Montagem e Funcionamento, Gilda Rizzo, 400 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 53 reais
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  • 100. - Técnicas apropriadas às rotinas infantis: brincadeira, higiene, alimentação e sono
  • 101. Antes de falar das brincaderias, hijiene, alimentação e sono Trabalhar a rotina diária da criança Que quando trabalhada a criança cria um hábito Mas até chegar lá não é faácil
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  • 103. Brincadeira de criança é coisa séria Não é conversa fiada, não. Criança realmente precisa brincar. Essa atividade, tão comum na vida de nossas crianças, desempenha um papel importantíssimo no desenvolvimento deles. Brincar é um momento de livre expressão, interação, de descobertas, experiências e muita aprendizagem. A cabecinha em formação das crianças absorve aquilo que ela vivencia de forma lúdica. Eu tenho exemplos muito claros aqui dentro de casa. Não posso dizer que meus filhos não brincavam antes, mas hoje, nesse novo modelo de vida que escolhemos – mais livre e com mais tempo sobrando – eles brincam muuuuito mais. Isso por que hoje eles têm um grande quintal à disposição, com árvores, animais, plantas, além da praia que está a poucos metros de nós. Percebo que são crianças mais soltas, mais livres, que expressam melhor suas ideias, sobretudo aquilo que lhes faz mal. Pelo brincar, meus filhos estão conseguindo desatar mais facilmente os nós negativos da cabecinha deles. Vira e mexe, em alguma brincadeira, vejo Dudu soltando alguma questão da escola, por exemplo. Esses dias, ele brincava comigo e o irmão de casinha no quintal. Aí, ele era o pai, Luca era o filho e eu era a Priscila, a amiguinha da escola. No meio da diversão, de repente ele solta: “Ahhhh, Pri, mas você devia brincar mais comigo no colégio, por que quando você não quer brincar comigo e me deixa de lado, eu fico muito triste“. E foi assim que eu descobri que as meninas da classe, às vezes, repelem meu filhote. Nesse mesmo momento, pudemos conversar sobre isso, também de forma lúdica. Ou seja, no momento relax de uma brincadeira, quando a criança se sente à vontade, é que ela pode, sem perceber, também colocar para fora aquilo que lhe incomoda. Psicologos as utilizam em suas consultas com as crianças. através da brincadeira contam o que as incomoda em casa e na escola.
  • 104. Sugestão para a creche: a caixa mágica A caixinha mágica, é uma atividade fantástica para se trabalhar com as crianças, pois além de prender a atenção delas aborda vários aspectos, entre eles a percepção visual e a identificação de objetos, sendo eles da própria criança ou não. Essa atividade foi escolhida e publicada pela revista PROJETOS ESCOLARES CHECHE no mês de abril, que para nós foi um grande orgulho pois sabemos que estamos no caminho certo e ajudando a outros professores a elaborarem tarefas que ao mesmo tempo parecem ser tão simples mais que são tão completas e auxiliam no desenvolvimento infantil. "De quem será que é este tênis?" Todos os alunos já identificam seus objetos pessoais e também os dos coleguinhas. A atividade da Caixinha mágica é sempre esperada com ansiedade pelas crianças da Tia Camila. Parabéns turminha pela participação maravilhosa. "Vou fazer uma magiquinha, vamos ver o que vai sair de dentro da caixinha…"
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  • 108. banho
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  • 113. Como trabalhar o livro infantil e outros matérias de contação de história Vídeo selma A verdadeira história dos três porquinhos.
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  • 118. LEVARAS CRIANÇASAO TEATROÉ CULTURAE EDUCAÇÃO Todos gostamos de viver boas histórias. Na sala de teatro nos deparamos com um grupo de pessoas que trabalha para criar as melhores histórias, descobrir as melhores maneiras de contá-las e ainda cuida de todos os detalhes para que você possa sentir todas as emoções - ao vivo! Teatro é tudo isso e muito mais. Que pai não fica contente ao ver seu filho se divertindo? Se essa diversão vir acompanhada de aprendizagem, então, a sensação é de dever cumprido! Quando assistimos a uma peça de teatro somos convidados a conhecer outros mundos. A fantasia e a imaginação estimulam a capacidade criativa de crianças e jovens. Ao mexer com suas experiências particulares, o espetáculo também os ajuda a entender melhor a si mesmo. "O teatro é um exercício de comunicação com o espectador, ele exige que se pense sobre aquilo que está vendo". Nos pequenos, isso desenvolve a autonomia ( Narciso Telles, da Universidade Federal de Uberlândia). Não é preciso ser expert para gostar dessa arte. Junto com vários especialistas em teatro e educação montamos um roteiro com dicas de como se divertir e aprender assistindo a uma boa peça.
  • 119. Toda criança adora fantasiar, o teatro é o lugar certo para soltar a imaginação Antes de as cortinas abrirem O sucesso de qualquer empreitada é o planejamento. Vejam 8 dicas para garantir a diversão e não ter desculpas de não ir ou fazer Teatro com as crianças
  • 120. 1) Não precisa por a mão no bolso Apesar de muitas opções serem caras, é possível achar peças teatrais com preços acessíveis e até mesmo gratuitas. Nos sites das prefeituras, dos jornais e revistas da sua cidade, provavelmente, é possível encontrar algumas dicas. Os sites de compra coletiva (em que serviços e produtos são vendidos com grande porcentagem de desconto, desde que haja um determinado número de compradores) também oferecem boas ofertas. Existe até site de compra coletiva infantil! 2) Qual é a idade ideal para ir ao Teatro A ficção faz parte do dia a dia da garotada: ora são mães, ora policiais, heróis e princesas. Toda criança gosta de fazer parte de uma invenção e não só podem como devem ir ao teatro. Não existe uma regra geral. Alguns grupos produzem peças até para bebês! Um bom conselho é procurar espetáculos que tenham uma duração correspondente a concentração do seu filho. Muitas escolas já levam seus alunos ao teatro, mas é bacana viver essa experiência com pai e mãe. Como na leitura, o exemplo vem de casa. 3) Como saber se uma peça é boa A atriz Elisa Rossin, da Cia Troada, lembra que é preciso escolher bem. Se um grupo trabalha um texto reconhecidamente bom não quer dizer nada, pois ele irá recriá-lo à sua maneira. Então, pesquise em sites, revistas, no material do próprio espetáculo. Saiba um pouco mais sobre a história do grupo, sobre o objetivo deles, se ganharam prêmios respeitados. Essas informações vão te ajudar a explorar melhor a atividade com seu filho.