O documento discute o papel dos sujeitos envolvidos na educação especial, incluindo mediadores escolares, professores e escolas. Ele explica que mediadores devem ajudar crianças com necessidades adicionais no ambiente escolar regular, enquanto trabalham em parceria com professores e escolas. Além disso, destaca a importância da educação inclusiva e de mudanças estruturais para atender melhor as necessidades de todos os alunos.
1. Educação Inclusiva: o papel de cada sujeito
Coordenação da Educação Especial: Núria Evangelista
Coordenação dos Anos Iniciais: Maria Alaíde
Mediadoras: Elvanir Oliveira e Idalice Ramos
2. PAUTA:
Acolhida – Dinâmica: A
escola dos bichos
Vídeo: Somos todos
diferentes
O papel dos Sujeitos
envolvidos da Educação
Especial
Momento da Escuta
O que houver...
Música: Nada impede que
eu seja feliz - Leci Brandão
3.
4. O QUE É?
CUIDAR
VERBO TRANSITIVO
1. tratar de alguém, garantindo o seu bem-estar,
segurança, etc.; tomar conta de
2. garantir a preservação de algo
3. ocupar-se de; responsabilizar-se por
4. dedicar esforço e tempo (a algo) com
determinado objetivo
5. O QUE É?
MEDIAR
VERBO TRANSITIVO
1. agir como mediador de; intervir acerca de
2. situar-se entre (duas coisas ou dois extremos)
3. decorrer entre (dois pontos ou duas épocas)
4. [pouco usado] dividir ao meio; repartir
6. O objetivo maior do mediador escolar é promover o desenvolvimento da criança, que
precisa de um suporte adicional no ambiente natural de aprendizagem.
OBJETIVO
7. RELAÇÃO MEDIADOR-PROFESSOR-
ESCOLA
O PROFESSOR da classe é o responsável por organizar as ações de todos os seus
alunos;
O MEDIADOR atua em parceria com a escola com o objetivo de compartilhar
conhecimento. Quanto mais os profissionais os que assistem a criança estiverem
preparados, maior será o desenvolvimento dele;
A ESCOLA, dentre outros objetivos, precisa facilitar a aprendizagem e a aquisição
do conteúdo pedagógico.
11. O QUE É INCLUSÃO?
A inclusão vai muito além
de estar em uma sala de aula, é
preciso que o aluno faça parte da
turma, interaja com os
professores e as demais crianças,
compreenda as questões
pedagógicas e se desenvolva de
acordo com as suas
particularidades e o seu ritmo de
aprendizado.
12. O MEDIADOR ESCOLAR
É um profissional
capacitado para auxiliar o sujeito
na comunicação verbal e não-
verbal, competências e
habilidades, aspectos
pedagógicos, ludicidade e na
interação social com os seus
pares.
13. QUAL O PAPEL DO MEDIADOR ESCOLAR?
COMUNICAÇÃO PRÁTICA
14. Atuar no ambiente escolar, dentro da sala e demais dependências da
escola, e também nos passeios extras (fora da escola) que ocorrerem
dentro do horário da mediação;
Ser assíduo e pontual, respeitando os horários, as regras e normas
da instituição escolar onde faz a mediação;
Ser discreto e profissional evitando envolver-se em assuntos que não
dizem respeito ao trabalho de mediação;
Lembrar sempre que o que ocorre no ambiente escolar deve ser
compartilhado e discutido apenas com os profissionais envolvidos,
equipe pedagógica e terapeutas responsáveis pela orientação.
15. Solicitar apoio e supervisão da equipe responsável sempre que sentir necessidade,
evitando passar problemas e dificuldades pertinentes à mediação aos
responsáveis;
Avisar com antecedência, sempre que possível, caso precise faltar para que a
equipe ESCOLAR possa decidir junto à escola e aos responsáveis qual o
procedimento indicado (Atestado);
Vestir-se adequadamente, utilizando sempre roupas que possibilitem uma fácil
movimentação; evitar usar saias, shorts, blusas decotadas, sandálias, sapatos com
salto, relógio, anéis, brincos grandes, colares, pulseiras e unhas grandes que
possam vir a machucar a criança;
Estabelecer um contato diário com o responsável (família), caso necessário utilizar
uma agenda ou um caderno “leva e traz”;
16. Entregar os registros mensais pontualmente,
participando das supervisões, grupos de estudo
e treinamentos com as terapeutas responsáveis
e com o professor;
Criar uma comunicação ATIVA com o professor
para saber o objeto do conhecimento que vai ser
trabalhado em sala de aula;
Manter sempre a atenção da criança voltada
para as ordens e informações dadas pelo
professor;
Orientar o grupo de colegas da sala a não
valorizar ou mesmo ignorar as estereotipias
e outros comportamentos inadequados.
17. Atuar no momento da entrada ou saída escolar, direcionando a criança ao grupo e
ensinando-a como se comportar naquele momento, estimulando o cumprimento
da rotina e das ordens dadas pela professora;
Durante o recreio mediar à relação da criança com os seus colegas nas brincadeiras
e situações sociais;
Dirigir-se com a criança ao banheiro, caso haja necessidade, auxiliando-a em seus
hábitos de higiene promovendo assim maior independência e autonomia. Caso
exista na escola um profissional específico para auxiliar os alunos nesse momento,
o mediador estará apenas por perto, intervindo caso ocorra algum conflito ou
dificuldade entre eles;
Manter-se sempre junto ao grupo e ao professor de sala, cumprindo, dentro do
possível, toda a rotina e as atividades pedagógicas;
Atuar em parceria com o professor dentro de sala de aula.
20. Para que os PROFESSORES possam
trabalhar na EDUCAÇÃO
INCLUSIVA é necessário que
ocorram mudanças estruturais e
pedagógicas, que vão desde
POLÍTICAS PÚBLICAS até mudanças
na PRÁXIS PEDAGÓGICA,
quebrando barreiras e abrindo
portas para os alunos com diversos
tipos e graus de dificuldades e
habilidades.
21. É NECESSÁRIO aplicar metodologias e pedagogias focadas
nos alunos em questão, preparando-o para desenvolver
habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o
aprendizado nas aulas regulares.
24. LEMBRANDO...
Cada criança é única e
possuem seus
conhecimentos,
particularidades e
dificuldades.
A educação inclusiva é
um “estudo de caso”, o
que significa dizer que
cada caso é único.
Conclui-se que é primordial
o estabelecimento de uma
relação de confiança entre
os principais profissionais
que acompanham o aluno.