SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
CONVULSÃO
CONVULSÃO E EPILEPSIA:
SÃO A MESMA COISA?
O termo epilepsia se aplica a um grupo de distúrbios do
sistema nervoso caracterizado por ataques recorrentes,
que são causados pela ativação indevida de áreas do
cérebro que passam a disparar impulsos nervosos
repetitivos e não condizentes com a atividade que a
pessoa está realizando naquele momento.
Alguns destes ataques são chamados de convulsões (mas
há outros tipos de crises epilépticas).
CONVULSÃO E EPILEPSIA:
SÃO A MESMA COISA?
Nem toda convulsão é decorrente de
epilepsia, assim como um paciente
com epilepsia pode apresentar
crises epilépticas diferentes da
convulsão.
CONVULSÃO
Mas vamos entender um pouco mais sobre a
convulsão, que é uma condição clínica
caracterizada pela atividade anormal do
cérebro, podendo acometer uma região
específica (sendo denominada crise focal)
ou no cérebro todo (neste caso, chamada de
crise generalizada)
CONVULSÃO
A Convulsão se caracteriza pela atividade
elétrica anormal do cérebro. O distúrbio pode
acometer uma região específica – sendo
denominada parcial ou focal – ou no cérebro
todo, chamada de crise ou convulsão
generalizada.
CONVULSÃO
Convulsão é a contratura involuntária da
musculatura, que provoca movimentos
desordenados. Geralmente é acompanhada
pela perda da consciência.
As convulsões acontecem quando há a
excitação da camada externa do cérebro.
Tipos de convulsão
As regiões afetadas pelas descargas
elétricas que originam a convulsão podem
ser as mais diversas: lobo frontal, occipital,
temporal, parietal e assim por diante. Como
cada área do cérebro é responsável por
diversas funções do corpo humano, o
paciente apresenta sinais diferentes de
acordo com a parte acometida.
.
Tipos de convulsão
Lobo frontal: A convulsão interfere em
atividades psicomotoras, como contração
muscular no corpo inteiro.
Lobo occipital: Ocasiona distúrbios visuais.
Por exemplo: pontos de luz, bolas
luminosas.
Tipos de convulsão
Lobo temporal: O corpo sofre
automatismos (reações reflexas), então o
paciente pode simplesmente sair andando
sem rumo e retornar horas depois como se
nada tivesse acontecido.
Tipos de convulsão
Lobo parietal: Localizado entre o lobo
frontal e o temporal, a convulsão que afeta o
lobo parietal gera distúrbios da sensibilidade.
Podemos citar calor excessivo,
formigamento, dormência.
Tipos de convulsão
Quando a crise convulsiva acontece em só
uma região do cérebro podemos classificá-la
como focal (ou simples). Quando afeta
mais de uma área ao mesmo tempo, é crise
generalizada.
“Essas crises podem ter (ou não)
consciência preservada.
Tipos de convulsão
Isso significa que há casos em que a pessoa
convulsiona e tem ciência de tudo o que está
acontecendo a sua volta durante o episódio.
Mas, quando o paciente apresenta uma crise
sem consciência preservada, ele fica
inconsciente e não lembra de nada”.
Tipos de convulsão
Dentro das crises generalizadas, há três
tipos principais:
Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus
muscular, a força. Ela pode desmaiar e
perder a consciência. O episódio pode durar
poucos segundos e acontecer várias vezes
ao dia.
Tipos de convulsão
Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais
comum, a que estamos mais habituados a ver. O
paciente cai subitamente no chão com muita rigidez
muscular (braços e pernas duros) e contração
involuntária. A pessoa também pode salivar, morder
a língua e emitir sons (como uma espécie de
gemidos). Esta crise é mais extensa, pode durar de
um a três minutos. Ao final, o paciente sente
cansaço extremo, sonolência, confusão mental e
amnésia.
Tipos de convulsão
Crise de ausência: Esta é quase imperceptível. O
paciente fica com o olhar fixo, pupila dilatada e, de
alguma forma, se desliga do mundo externo. Parece
que está ouvindo, mas ele está inconsciente, não
ouve e não vê nada. A pessoa retoma a consciência
poucos segundos depois e dá continuidade à
atividade que estava executando como se nada
tivesse acontecido. Também pode acontecer várias
vezes ao dia.
Tipos de convulsão
“Quando ocorre uma crise convulsiva, mesmo que
seja só uma vez, é extremamente importante
consultar um neurologista para investigação, pois a
cada convulsão pode haver um dano cerebral,
mesmo que seja mínimo”
CONVULSÃO
Causas:
– hemorragia;
– intoxicação por produtos químicos;
– falta de oxigenação no cérebro;
– efeitos colaterais provocados por
medicamentos;
– doenças como epilepsia, tétano, meningite
e tumores cerebrais.
CONVULSÃO
As principais causas para uma convulsão
são: meningites, encefalites, epilepsia,
tumores cerebrais, traumas encefálicos,
hemorragia cerebral, entre outros. Para
algumas pessoas, situações como estresse,
luz intensa e intermitente (piscante ou em
flashes), febre alta e privação de sono
podem causar uma crise convulsiva
CONVULSÃO
As crises convulsivas também podem ser
desencadeadas por diversos outros fatores,
entre eles: estresse, música, luz forte, febre
alta e falta de sono.
CONVULSÃO
Sintomas:
– espamos incontroláveis;
– lábios azulados;
– olhos virados para cima;
– inconsciência;
– salivação abundante.
CONVULSÃO
Os sintomas de uma crise convulsiva são variados,
mas geralmente se apresenta com movimentos
involuntários do corpo, lábios azulados ou pálidos,
perda de consciência, salivação abundante, às
vezes com mordedura de língua. Durante uma
convulsão jamais insira qualquer objeto na boca do
paciente. A melhor forma de auxiliá-lo é manter o
corpo virado para o lado, a fim de evitar a aspiração
de saliva.
CONVULSÃO
Pronto! Sabemos que nem toda crise convulsiva se
deve à epilepsia, já que existem várias outras
causas possíveis para uma convulsão
CONVULSÃO
Agora vamos discutir um pouco mais sobre
epilepsia, que pode ser resultante de um distúrbio
genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como
traumatismo ou acidente vascular cerebral. Contudo,
a causa da epilepsia é desconhecida para a maioria
dos pacientes (sendo chamada de idiopática).
CONVULSÃO
É uma condição neurológica bastante comum,
acometendo aproximadamente uma em cada 100
pessoas. O diagnóstico é clínico, mas o neurologista
solicita ressonância magnética do encéfalo e
eletroencefalograma para melhor investigar as
possíveis causas da epilepsia. As crises epilépticas
também podem ser focais ou generalizadas. Crise
de ausência, epilepsia mioclônica juvenil e crise
disperceptiva são alguns tipos de epilepsia.
Como agir:
– coloque a pessoa deitada de costas, em
lugar confortável, retirando de perto objetos
com que ela possa se machucar, como
pulseiras, relógios, óculos;
– introduza um pedaço de pano ou um lenço
entre os dentes para evitar mordidas na
língua;
– levante o queixo para facilitar a passagem
de ar;
Como agir:
afrouxe as roupas;
– caso a pessoa esteja babando, mantenha-
a deitada com a cabeça voltada para o lado,
evitando que ela se sufoque com a própria
saliva;
– quando a crise passar, deixe a pessoa
descansar;
.
Como agir:
– verifique se existe pulseira, medalha ou
outra identificação médica de emergência
que possa sugerir a causa da convulsão;
– nunca segure a pessoa (deixe-a debater-
se);
– não dê tapas;
– não jogue água sobre ela
Convulsão tem cura?
A Convulsão tem cura, dependendo da causa.
Em alguns casos, o tratamento para convulsão é
feito com o uso de medicamentos ou
procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras.
Aquelas causadas pela ingestão de substâncias
melhora somente com a suspensão do uso delas.
O tratamento para convulsão mais indicado deve
ser decidido com o médico, conforme condições da
doença.
Anticonvulsivantes
São os preferidos para tratamento da dor
neuropática
A pregabalina (lyrica) é recomendada para dor
neuropática e o controle da fibromialgia
Tem boa biodisponibilidade oral
É removida eficazmente por hemodiálise, e não
altera muito na insuficiência hepática.
Inibição do glutamato e canais de cálcio
Podem ser usadas com AT
O uso da gabapentina merece atenção especial
em pacientes com insuficiência renal
A Iamotrigina é pouco absorvida no trato intestinal
Corticóides
 Inibem a prostaglandina sintetase
 Dores agudas e crônicas
 Compressão da raiz nervosa, dor por distensão
visceral
 Ação curta: cortisona e hidrocortisona
 Ação intermediária: prednisona
 Ação prolongada: betametasona, dexametasona,
deflazacort
 Fatores modificadores da doença, diminui a
inflamação e tratamento da autoimunidade
Relaxantes musculares
 Baclofeno - agonista do receptor gaba
 Orfenadrina, anti-histamínico fraco, efeito de
ação central
 Ciclobenzaprina, recaptação de serotonina,
no tronco encefalico, eficaz para lombalgia e
fibromialgia
 Carisoprodol, tronco encefálico e medula
espinhal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterAroldo Gavioli
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 
Carro de Emergência
Carro de EmergênciaCarro de Emergência
Carro de Emergênciaresenfe2013
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaRicardo Augusto
 
Prevenção de-quedas-no-idoso
Prevenção de-quedas-no-idosoPrevenção de-quedas-no-idoso
Prevenção de-quedas-no-idosopatyrosa
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...Aroldo Gavioli
 
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇAS
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇASPRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇAS
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇASIvanilson Gomes
 
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.docDeniseLaiara1
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaJose Roberto
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão resenfe2013
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no traumaProf Silvio Rosa
 

Mais procurados (20)

Epilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - NeuropsicologiaEpilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - Neuropsicologia
 
Apresentação acidente vascular cerebral
Apresentação acidente vascular cerebralApresentação acidente vascular cerebral
Apresentação acidente vascular cerebral
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Carro de Emergência
Carro de EmergênciaCarro de Emergência
Carro de Emergência
 
Emergencias clinicas
Emergencias clinicasEmergencias clinicas
Emergencias clinicas
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergência
 
Prevenção de-quedas-no-idoso
Prevenção de-quedas-no-idosoPrevenção de-quedas-no-idoso
Prevenção de-quedas-no-idoso
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Epilepsia
Epilepsia Epilepsia
Epilepsia
 
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
 
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇAS
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇASPRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇAS
PRIMEIROS SOCORROS EM CRIANÇAS
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
 
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc
1 - PORTFÓLIO - LAIARA.doc
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatrica
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 

Semelhante a Convulsão x Epilepsia: entenda as diferenças

Semelhante a Convulsão x Epilepsia: entenda as diferenças (20)

Epilepsia Final
Epilepsia FinalEpilepsia Final
Epilepsia Final
 
Epilepsia final
Epilepsia finalEpilepsia final
Epilepsia final
 
Obstrução das vias aéreas convulsão
Obstrução das vias aéreas   convulsãoObstrução das vias aéreas   convulsão
Obstrução das vias aéreas convulsão
 
AULA DE CONVULSOES - EPILEPSIA - CI-ISCI.pptx
AULA DE CONVULSOES - EPILEPSIA - CI-ISCI.pptxAULA DE CONVULSOES - EPILEPSIA - CI-ISCI.pptx
AULA DE CONVULSOES - EPILEPSIA - CI-ISCI.pptx
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
Farmacologia 13 anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 13   anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)Farmacologia 13   anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 13 anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
 
SLIDE EPLEPSIA.pptx
SLIDE EPLEPSIA.pptxSLIDE EPLEPSIA.pptx
SLIDE EPLEPSIA.pptx
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
1º socorros concluido
1º socorros concluido1º socorros concluido
1º socorros concluido
 
antiepilepticos e anti hipertensivos.pdf
antiepilepticos e anti hipertensivos.pdfantiepilepticos e anti hipertensivos.pdf
antiepilepticos e anti hipertensivos.pdf
 
SLIDE EPLEPSIA.pdf
SLIDE EPLEPSIA.pdfSLIDE EPLEPSIA.pdf
SLIDE EPLEPSIA.pdf
 
Ser uma pessoa com epilepsia
Ser uma pessoa com epilepsiaSer uma pessoa com epilepsia
Ser uma pessoa com epilepsia
 
Epilepsia gabi ab
Epilepsia  gabi abEpilepsia  gabi ab
Epilepsia gabi ab
 
Cefaleias Primárias
Cefaleias PrimáriasCefaleias Primárias
Cefaleias Primárias
 
Fisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologiaFisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologia
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infancia
 
Convulsao
ConvulsaoConvulsao
Convulsao
 
SAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO ISAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO I
 

Mais de NgelaNascimento11

HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEM
HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEMHEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEM
HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEMNgelaNascimento11
 
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxPOLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxNgelaNascimento11
 
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxFISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxNgelaNascimento11
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEMACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEMNgelaNascimento11
 
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxPOLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxNgelaNascimento11
 
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptx
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptxVigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptx
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptxNgelaNascimento11
 
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxFISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxNgelaNascimento11
 
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxLeite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxNgelaNascimento11
 
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxAula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxNgelaNascimento11
 
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.ppt
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.pptA importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.ppt
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.pptNgelaNascimento11
 
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptx
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptxACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptx
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptxNgelaNascimento11
 
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxLeite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxNgelaNascimento11
 

Mais de NgelaNascimento11 (16)

HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEM
HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEMHEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEM
HEPATITESS VIRAIS EM SAÚDE DA ENFERMAGEM
 
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxPOLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
 
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxFISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEMACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PAPEL DA ENFERMAGEM
 
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptxPOLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDE DO IDOSO.pptx
 
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptx
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptxVigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptx
Vigilância Sanitária e Serviços de Saúde.pptx
 
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptxFISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO.pptx
 
saude da criança (1).pptx
saude da criança (1).pptxsaude da criança (1).pptx
saude da criança (1).pptx
 
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxLeite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
 
SARA.pptx
SARA.pptxSARA.pptx
SARA.pptx
 
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxAula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
 
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.ppt
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.pptA importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.ppt
A importância da nutrição para um desenvolvimento saudável.ppt
 
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptx
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptxACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptx
ACIDENTE_VASCULAR_CEREBRAL.pptx
 
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptxLeite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
Leite_materno_alimento_perfeito_para_dar_e_doar.pptx
 
ela.pptx
ela.pptxela.pptx
ela.pptx
 
Derrame-Pleural-.pptx
Derrame-Pleural-.pptxDerrame-Pleural-.pptx
Derrame-Pleural-.pptx
 

Convulsão x Epilepsia: entenda as diferenças

  • 2. CONVULSÃO E EPILEPSIA: SÃO A MESMA COISA? O termo epilepsia se aplica a um grupo de distúrbios do sistema nervoso caracterizado por ataques recorrentes, que são causados pela ativação indevida de áreas do cérebro que passam a disparar impulsos nervosos repetitivos e não condizentes com a atividade que a pessoa está realizando naquele momento. Alguns destes ataques são chamados de convulsões (mas há outros tipos de crises epilépticas).
  • 3. CONVULSÃO E EPILEPSIA: SÃO A MESMA COISA? Nem toda convulsão é decorrente de epilepsia, assim como um paciente com epilepsia pode apresentar crises epilépticas diferentes da convulsão.
  • 4. CONVULSÃO Mas vamos entender um pouco mais sobre a convulsão, que é uma condição clínica caracterizada pela atividade anormal do cérebro, podendo acometer uma região específica (sendo denominada crise focal) ou no cérebro todo (neste caso, chamada de crise generalizada)
  • 5. CONVULSÃO A Convulsão se caracteriza pela atividade elétrica anormal do cérebro. O distúrbio pode acometer uma região específica – sendo denominada parcial ou focal – ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão generalizada.
  • 6. CONVULSÃO Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. As convulsões acontecem quando há a excitação da camada externa do cérebro.
  • 7. Tipos de convulsão As regiões afetadas pelas descargas elétricas que originam a convulsão podem ser as mais diversas: lobo frontal, occipital, temporal, parietal e assim por diante. Como cada área do cérebro é responsável por diversas funções do corpo humano, o paciente apresenta sinais diferentes de acordo com a parte acometida. .
  • 8. Tipos de convulsão Lobo frontal: A convulsão interfere em atividades psicomotoras, como contração muscular no corpo inteiro. Lobo occipital: Ocasiona distúrbios visuais. Por exemplo: pontos de luz, bolas luminosas.
  • 9. Tipos de convulsão Lobo temporal: O corpo sofre automatismos (reações reflexas), então o paciente pode simplesmente sair andando sem rumo e retornar horas depois como se nada tivesse acontecido.
  • 10. Tipos de convulsão Lobo parietal: Localizado entre o lobo frontal e o temporal, a convulsão que afeta o lobo parietal gera distúrbios da sensibilidade. Podemos citar calor excessivo, formigamento, dormência.
  • 11. Tipos de convulsão Quando a crise convulsiva acontece em só uma região do cérebro podemos classificá-la como focal (ou simples). Quando afeta mais de uma área ao mesmo tempo, é crise generalizada. “Essas crises podem ter (ou não) consciência preservada.
  • 12. Tipos de convulsão Isso significa que há casos em que a pessoa convulsiona e tem ciência de tudo o que está acontecendo a sua volta durante o episódio. Mas, quando o paciente apresenta uma crise sem consciência preservada, ele fica inconsciente e não lembra de nada”.
  • 13. Tipos de convulsão Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais: Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. O episódio pode durar poucos segundos e acontecer várias vezes ao dia.
  • 14. Tipos de convulsão Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. O paciente cai subitamente no chão com muita rigidez muscular (braços e pernas duros) e contração involuntária. A pessoa também pode salivar, morder a língua e emitir sons (como uma espécie de gemidos). Esta crise é mais extensa, pode durar de um a três minutos. Ao final, o paciente sente cansaço extremo, sonolência, confusão mental e amnésia.
  • 15. Tipos de convulsão Crise de ausência: Esta é quase imperceptível. O paciente fica com o olhar fixo, pupila dilatada e, de alguma forma, se desliga do mundo externo. Parece que está ouvindo, mas ele está inconsciente, não ouve e não vê nada. A pessoa retoma a consciência poucos segundos depois e dá continuidade à atividade que estava executando como se nada tivesse acontecido. Também pode acontecer várias vezes ao dia.
  • 16. Tipos de convulsão “Quando ocorre uma crise convulsiva, mesmo que seja só uma vez, é extremamente importante consultar um neurologista para investigação, pois a cada convulsão pode haver um dano cerebral, mesmo que seja mínimo”
  • 17. CONVULSÃO Causas: – hemorragia; – intoxicação por produtos químicos; – falta de oxigenação no cérebro; – efeitos colaterais provocados por medicamentos; – doenças como epilepsia, tétano, meningite e tumores cerebrais.
  • 18. CONVULSÃO As principais causas para uma convulsão são: meningites, encefalites, epilepsia, tumores cerebrais, traumas encefálicos, hemorragia cerebral, entre outros. Para algumas pessoas, situações como estresse, luz intensa e intermitente (piscante ou em flashes), febre alta e privação de sono podem causar uma crise convulsiva
  • 19. CONVULSÃO As crises convulsivas também podem ser desencadeadas por diversos outros fatores, entre eles: estresse, música, luz forte, febre alta e falta de sono.
  • 20. CONVULSÃO Sintomas: – espamos incontroláveis; – lábios azulados; – olhos virados para cima; – inconsciência; – salivação abundante.
  • 21. CONVULSÃO Os sintomas de uma crise convulsiva são variados, mas geralmente se apresenta com movimentos involuntários do corpo, lábios azulados ou pálidos, perda de consciência, salivação abundante, às vezes com mordedura de língua. Durante uma convulsão jamais insira qualquer objeto na boca do paciente. A melhor forma de auxiliá-lo é manter o corpo virado para o lado, a fim de evitar a aspiração de saliva.
  • 22. CONVULSÃO Pronto! Sabemos que nem toda crise convulsiva se deve à epilepsia, já que existem várias outras causas possíveis para uma convulsão
  • 23. CONVULSÃO Agora vamos discutir um pouco mais sobre epilepsia, que pode ser resultante de um distúrbio genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como traumatismo ou acidente vascular cerebral. Contudo, a causa da epilepsia é desconhecida para a maioria dos pacientes (sendo chamada de idiopática).
  • 24. CONVULSÃO É uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas. O diagnóstico é clínico, mas o neurologista solicita ressonância magnética do encéfalo e eletroencefalograma para melhor investigar as possíveis causas da epilepsia. As crises epilépticas também podem ser focais ou generalizadas. Crise de ausência, epilepsia mioclônica juvenil e crise disperceptiva são alguns tipos de epilepsia.
  • 25.
  • 26. Como agir: – coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos; – introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua; – levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
  • 27. Como agir: afrouxe as roupas; – caso a pessoa esteja babando, mantenha- a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva; – quando a crise passar, deixe a pessoa descansar; .
  • 28. Como agir: – verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão; – nunca segure a pessoa (deixe-a debater- se); – não dê tapas; – não jogue água sobre ela
  • 29. Convulsão tem cura? A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas. O tratamento para convulsão mais indicado deve ser decidido com o médico, conforme condições da doença.
  • 30. Anticonvulsivantes São os preferidos para tratamento da dor neuropática A pregabalina (lyrica) é recomendada para dor neuropática e o controle da fibromialgia Tem boa biodisponibilidade oral É removida eficazmente por hemodiálise, e não altera muito na insuficiência hepática. Inibição do glutamato e canais de cálcio Podem ser usadas com AT O uso da gabapentina merece atenção especial em pacientes com insuficiência renal A Iamotrigina é pouco absorvida no trato intestinal
  • 31. Corticóides  Inibem a prostaglandina sintetase  Dores agudas e crônicas  Compressão da raiz nervosa, dor por distensão visceral  Ação curta: cortisona e hidrocortisona  Ação intermediária: prednisona  Ação prolongada: betametasona, dexametasona, deflazacort  Fatores modificadores da doença, diminui a inflamação e tratamento da autoimunidade
  • 32. Relaxantes musculares  Baclofeno - agonista do receptor gaba  Orfenadrina, anti-histamínico fraco, efeito de ação central  Ciclobenzaprina, recaptação de serotonina, no tronco encefalico, eficaz para lombalgia e fibromialgia  Carisoprodol, tronco encefálico e medula espinhal