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Discentes : Mariane Gomes Carneiro, Kaline Silva Torres e Maria
Margarida Pereira Silva.
Docentes: Hulda Vale de Araújo e Poliana da Silva Lúcio.
Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA II
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Enfermagem
 Foi Hipócrates quem descreveu pela primeira
vez a paralisia repentina que é frequentemente
associada com os acidentes vasculares cerebrais
(AVC*).
 Os episódios de AVC* e o histórico familiar de
AVC têm sido descritos desde o segundo milénio
A.C.
 Derrame- Termo usual para um quadro de
hemorragia encefalovascular aguda.
 “Derramamento” de sangue
 AVC- Acidente vascular cerebral
 AVE- Acidente vascular encefálico, mais
abrangente.
 Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode ser
definido como o surgimento de um déficit
neurológico súbito causado por um problema nos
vasos sanguíneos do sistema nervoso central.
 IDADE E SEXO
 HISTÓRIA DE DOENÇA VASCULAR PRÉVIA
 ÁLCOOL E DROGAS
 ANTICONCEPCIONAL
 DOENÇAS DO CORAÇÃO
 Suprimento sanguíneo cerebral adequado é
assegurado por um sistema colateral
eficiente.
 Isquemia demorando mais de 1h, resulta
infarto e dano neurológico permanente.
 Trombos ou êmbolos comumente produzem
obstrução arterial.
 Ataques isquêmicos transitórios (AIT)
 Acidente vascular encefálico isquêmico.
 São anormalidades neurológicas focais de
início súbito e breve duração
 Mais comuns em idosos e pessoas de meia-
idade.
 Ocasionalmente, ocorrem em crianças em
quem a doença cardiovascular grave produz
embolia ou um aumento muito grande no
hematócrito.
É um infarto encefálico expansivo manifestado por
deficiências neurológicas que pioram dentro de 24 a
48h. E são causados por:
 Estenoses arterioscleróticas ou hipertensivas,
 Tromboses ou
 Embolia.
 São distúrbios cerebrovasculares causados
por sangramento no tecido encefálico;
 Espaços epidural, subdural ou subaracnóide
ou numa combinação desses pontos.
 Usualmente resulta de ruptura de um vaso
arteriosclerótico.
 Hemorragias intracerebrais, conforme
revelado na TC ou IRM podem se originar em
quase qualquer ponto do cérebro.
 Clinicamente mais destrutivas: localizadas na
região dos gânglios basais, cápsula interna,
tálamo, cerebelo ou tronco encefálico.
 É o sangramento súbito para o espaço
subaracnóide.
 O traumatismo cefálico global é a causa mais
comum.
 Um aumento secundário na pressão
intracraniana é comum.
 Pode durar dias ou poucas semanas.
 Segundo dados do Ministério da Saúde o AVE atinge 16
milhões de pessoas no mundo a cada ano. Dessas, seis
milhões morrem. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomenda a adoção de medidas urgentes para
prevenção e tratamento da doença (BRASIL, 2014).
 No período entre janeiro de 2008 a dezembro
de 2012 houve um número total de 567.045
internações por AVE não especificado em
isquêmico ou hemorrágico, com maior
ocorrência de internamentos na região
Sudeste (46,8%), seguida da região Nordeste
(23,9%).
 Ocorre com maior frequência no sexo
masculino (51,6%) em quase todas as regiões
exceto para o Nordeste.
A faixa etária de predomínio em todas as regiões foi 60 a 79 anos.
A taxa de mortalidade de modo geral no Brasil sofreu uma
discreta redução durante o período avaliado, a maior taxa
observada foi na região Nordeste e a menor na região Sul (14.01%).
 Em cinco anos, houve aumento de 262% na quantidade de
internações. O tipo isquêmico, mais comum, levou à morte
no estado 3,4 mil pessoas entre 2012 e 2015.
 Em média, sete mil pessoas foram levadas às unidades de
saúde pernambucanas por ano, nos últimos cinco anos
 A taxa de internações por causa de um AVE no estado em
2015 foi quase nove vezes maior do que a de um infarto
cerebral.
 Estima-se que seis em cada dez pessoas acometidas pela
doença sobrevivam, mas metade delas apresentará alguma
sequela.
 Dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do
corpo (pode ser um braço, perna ou parte
inferior da pálpebra descaídos, ou a boca torta e
salivante).
 Fala arrastada ou dificuldade em encontrar
palavras ou discurso compreensível.
 Visão subitamente enublada ou perda de visão.
 Confusão ou instabilidade.
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ou perna de um lado do corpo
 Alteração súbita da sensibilidade com sensação de
formigamento na face, braço ou perna de um lado do
corpo
 Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
 Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para
articular, expressar ou para compreender a linguagem
 Confusão mental
 Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
 Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio
associado a náuseas ou vômitos.
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caído?
 A pessoa consegue levantar os braços?
 A pessoa consegue falar com clareza entender o que
lhe dizem?
Se todos estes sinais desapareceram depois de apenas alguns
minutos ou algumas horas, é porque um Ataque Isquêmico
Transitório (AIT) pode ter ocorrido. O AIT, também conhecido como
um mini-AVE, deve ser tratado como uma emergência, porque é
necessário uma avaliação médica urgente.
 Um novo estudo feito pela Kyoto University Graduate
School of Medicine (Japão), publicado na revista
científica Stroke, propõe um simples teste que pode ser
feito, em particular por parte da população idosa, a mais
propensa a sofrer um acidente vascular encefálico, para
avaliar um efetivo risco desta ocorrência.
 O teste consiste em simplesmente manter o equilíbrio
sobre apenas uma perna por 20 segundos. Quem não
consegue fazê-lo, de acordo com os pesquisadores,
precisaria ser monitorado com mais frequência pois
estariam em maior risco de sofrer um AVE.
 Percebeu-se que nas pessoas as quais se havia verificado
maiores problemas nos pequenos vasos sanguíneos
cerebrais, foram as mesmas que tiveram mais dificuldade
em manter o equilíbrio durante o exercício.
 Primeiro passo: BUSCAR AJUDA MÉDICA
 Enquanto não chega o médico ou não é possível transportar a
vítima para o hospital mais próximo, evitar ajuntamento e
alvoroço, colocá-la em posição confortável, reclinada, com a
cabeça um pouco mais alta que os pés.
 Desapertar-lhe a roupa. Mantê-la tanto quanto possível imóvel e
tranquila.
 Observar se há na boca algum objeto que ofereça risco de
engasgamento, como prótese dentária ou pedaços de alimento.
Retirá-los.
 Em caso de vômito, virar cuidadosamente a cabeça de lado para
evitar que líquidos ou detritos sejam aspirados para o pulmão.
O tratamento do acidente vascular encefálico (AVE), também
conhecido como derrame cerebral, depende do estágio da
doença.
 Medicação no tratamento de AVE
A terapia com medicação é o tratamento mais comum para
AVE. Os tipos de medicamentos mais comuns para prevenir ou
tratar AVE são os antitrombóticos e trombolíticos.
Ao tratar um AVE que acabou de ocorrer, cada minuto conta. Esses
medicamentos interrompem o AVE ao dissolvem o coágulo
sanguíneo que está bloqueando o fluxo de sangue ao cérebro.
Porém, a pessoa precisa estar no hospital o mais rápido possível
depois do começo dos sintomas do AVE para avaliação e
tratamento. Uma vez que os medicamentos trombolíticos podem
elevar o sangramento, eles devem ser usados somente depois que
o médico tiver certeza que o paciente sofre um AVE isquêmico e
não um hemorrágico.
 Os antitrombóticos previnem a formação de coágulos sanguíneos
que podem causar AVE. Ao reduzir o risco de coágulos sanguíneos,
esses medicamentos diminuem o risco de AVE isquêmico.
 Os antitrombóticos geralmente são prescritos para prevenção do
AVE. Desses tipos de medicamentos, o mais conhecido é a aspirina.
 Anticoagulantes reduzem o risco de AVE ao diminuir a capacidade de
coagulação do sangue.
 A equipe deve realizar o
primeiro atendimento,
 Avaliar sinais vitais e glicemia e
fazer exame neurológico
sucinto,
 Entrar em contato com a
central de regulação de
urgência,
 Após a internação hospitalar, a
equipe da UBS deve ser
notificada da alta.
 Caso o paciente esteja com monitorização dos
valores de PIC;
 Manter a cabeça do paciente com o
alinhamento céfalo-caudal, pode-se utilizar
coxins para conseguir manter a posição
(Manter a cabeceira elevada 30º);
 Realizar balanço
hídrico rigoroso;
 Manter repouso
absoluto no leito;
 Ao avaliar nível de consciência;
 Caso a escala de coma de Glasgow apresente valor igual ou menor a 8
deve-se realizar avaliação pupilar, motricidade ocular, padrão respiratório
e padrão motor;
Comunicar qualquer alteração do estado neurológico;
Após neurocirurgia ter cuidados;
Manter controle da PA, temperatura (37,5ºC), padrão
respiratório e glicemia e
Orientar a família a evitar diálogos emocionalmente
carregados enquanto o paciente estiver em desmame da
ventilação mecânica, evitando elevação da PIC.
 A manutenção da função normal, prevenindo complicações e
traumas,
 promoção de estratégias de enfrentamento e adaptação
 Avaliando as necessidades básicas do paciente
 Garantir o melhor estado do paciente para beneficiar-se
com a reabilitação
 Prognóstico positivo (na maioria dos casos)
 Destaca-se que esse suporte emocional auxilia o paciente na
superação do medo das sequelas, complicações e
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Na abordagem aos pacientes de risco devem :
 Ser ressaltados os sinais de alerta para AVE,
 enfatizando para que o usuário saiba a
importância de procurar os serviços de saúde
nos primeiros sintomas e
 possibilitar o tratamento em tempo oportuno.
APOIO : NASF , Academia da saúde , SAMU 192
Dando suporte clínico e monitoração domiciliar aos
pacientes com maior dependência, maior dificuldade
de locomoção e com maiores riscos de complicações
11 hábitos que
podem evitar um
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Origem do Dia Mundial do AVE
 O Dia Mundial de Combate ao AVE foi criado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, em
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No Brasil, o Dia Mundial de Combate ao AVE é
organizado pela Rede Brasil AVC, uma organização não-
governamental que tem o objetivo de melhorar a
assistência aos pacientes com AVE em todo território
nacional.
Curso Nacional de Capacitação na Prevenção e Tratamento do AVE *
 De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 100 mil
pessoas morrem todos os anos de AVE no Brasil, um número
superior ao total de mortes causadas por malária, tuberculose e
AIDS juntas.
• http://www.avc.cfm.org.br/
• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/acidente-vascular-
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http://www.redebrasilavc.org.br/
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AVC: causas, sinais e tratamento

  • 1. Discentes : Mariane Gomes Carneiro, Kaline Silva Torres e Maria Margarida Pereira Silva. Docentes: Hulda Vale de Araújo e Poliana da Silva Lúcio. Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA II Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Enfermagem
  • 2.
  • 3.  Foi Hipócrates quem descreveu pela primeira vez a paralisia repentina que é frequentemente associada com os acidentes vasculares cerebrais (AVC*).  Os episódios de AVC* e o histórico familiar de AVC têm sido descritos desde o segundo milénio A.C.
  • 4.  Derrame- Termo usual para um quadro de hemorragia encefalovascular aguda.  “Derramamento” de sangue  AVC- Acidente vascular cerebral  AVE- Acidente vascular encefálico, mais abrangente.
  • 5.  Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode ser definido como o surgimento de um déficit neurológico súbito causado por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central.
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  • 7.  IDADE E SEXO  HISTÓRIA DE DOENÇA VASCULAR PRÉVIA  ÁLCOOL E DROGAS  ANTICONCEPCIONAL  DOENÇAS DO CORAÇÃO
  • 8.
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  • 10.  Suprimento sanguíneo cerebral adequado é assegurado por um sistema colateral eficiente.  Isquemia demorando mais de 1h, resulta infarto e dano neurológico permanente.  Trombos ou êmbolos comumente produzem obstrução arterial.  Ataques isquêmicos transitórios (AIT)  Acidente vascular encefálico isquêmico.
  • 11.  São anormalidades neurológicas focais de início súbito e breve duração  Mais comuns em idosos e pessoas de meia- idade.  Ocasionalmente, ocorrem em crianças em quem a doença cardiovascular grave produz embolia ou um aumento muito grande no hematócrito.
  • 12. É um infarto encefálico expansivo manifestado por deficiências neurológicas que pioram dentro de 24 a 48h. E são causados por:  Estenoses arterioscleróticas ou hipertensivas,  Tromboses ou  Embolia.
  • 13.  São distúrbios cerebrovasculares causados por sangramento no tecido encefálico;  Espaços epidural, subdural ou subaracnóide ou numa combinação desses pontos.
  • 14.  Usualmente resulta de ruptura de um vaso arteriosclerótico.  Hemorragias intracerebrais, conforme revelado na TC ou IRM podem se originar em quase qualquer ponto do cérebro.  Clinicamente mais destrutivas: localizadas na região dos gânglios basais, cápsula interna, tálamo, cerebelo ou tronco encefálico.
  • 15.  É o sangramento súbito para o espaço subaracnóide.  O traumatismo cefálico global é a causa mais comum.  Um aumento secundário na pressão intracraniana é comum.  Pode durar dias ou poucas semanas.
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  • 17.  Segundo dados do Ministério da Saúde o AVE atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para prevenção e tratamento da doença (BRASIL, 2014).
  • 18.  No período entre janeiro de 2008 a dezembro de 2012 houve um número total de 567.045 internações por AVE não especificado em isquêmico ou hemorrágico, com maior ocorrência de internamentos na região Sudeste (46,8%), seguida da região Nordeste (23,9%).  Ocorre com maior frequência no sexo masculino (51,6%) em quase todas as regiões exceto para o Nordeste. A faixa etária de predomínio em todas as regiões foi 60 a 79 anos. A taxa de mortalidade de modo geral no Brasil sofreu uma discreta redução durante o período avaliado, a maior taxa observada foi na região Nordeste e a menor na região Sul (14.01%).
  • 19.  Em cinco anos, houve aumento de 262% na quantidade de internações. O tipo isquêmico, mais comum, levou à morte no estado 3,4 mil pessoas entre 2012 e 2015.  Em média, sete mil pessoas foram levadas às unidades de saúde pernambucanas por ano, nos últimos cinco anos  A taxa de internações por causa de um AVE no estado em 2015 foi quase nove vezes maior do que a de um infarto cerebral.  Estima-se que seis em cada dez pessoas acometidas pela doença sobrevivam, mas metade delas apresentará alguma sequela.
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  • 22.
  • 23.  Dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do corpo (pode ser um braço, perna ou parte inferior da pálpebra descaídos, ou a boca torta e salivante).  Fala arrastada ou dificuldade em encontrar palavras ou discurso compreensível.  Visão subitamente enublada ou perda de visão.  Confusão ou instabilidade.  Forte dor de cabeça.
  • 24.  Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo  Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo  Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos  Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem  Confusão mental  Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente  Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.  Alterações na marcha
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  • 27.  A pessoa pode sorrir? Tem a sua boca ou um olho caído?  A pessoa consegue levantar os braços?  A pessoa consegue falar com clareza entender o que lhe dizem? Se todos estes sinais desapareceram depois de apenas alguns minutos ou algumas horas, é porque um Ataque Isquêmico Transitório (AIT) pode ter ocorrido. O AIT, também conhecido como um mini-AVE, deve ser tratado como uma emergência, porque é necessário uma avaliação médica urgente.
  • 28.  Um novo estudo feito pela Kyoto University Graduate School of Medicine (Japão), publicado na revista científica Stroke, propõe um simples teste que pode ser feito, em particular por parte da população idosa, a mais propensa a sofrer um acidente vascular encefálico, para avaliar um efetivo risco desta ocorrência.  O teste consiste em simplesmente manter o equilíbrio sobre apenas uma perna por 20 segundos. Quem não consegue fazê-lo, de acordo com os pesquisadores, precisaria ser monitorado com mais frequência pois estariam em maior risco de sofrer um AVE.  Percebeu-se que nas pessoas as quais se havia verificado maiores problemas nos pequenos vasos sanguíneos cerebrais, foram as mesmas que tiveram mais dificuldade em manter o equilíbrio durante o exercício.
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  • 30.  Primeiro passo: BUSCAR AJUDA MÉDICA  Enquanto não chega o médico ou não é possível transportar a vítima para o hospital mais próximo, evitar ajuntamento e alvoroço, colocá-la em posição confortável, reclinada, com a cabeça um pouco mais alta que os pés.  Desapertar-lhe a roupa. Mantê-la tanto quanto possível imóvel e tranquila.  Observar se há na boca algum objeto que ofereça risco de engasgamento, como prótese dentária ou pedaços de alimento. Retirá-los.  Em caso de vômito, virar cuidadosamente a cabeça de lado para evitar que líquidos ou detritos sejam aspirados para o pulmão.
  • 31. O tratamento do acidente vascular encefálico (AVE), também conhecido como derrame cerebral, depende do estágio da doença.  Medicação no tratamento de AVE A terapia com medicação é o tratamento mais comum para AVE. Os tipos de medicamentos mais comuns para prevenir ou tratar AVE são os antitrombóticos e trombolíticos. Ao tratar um AVE que acabou de ocorrer, cada minuto conta. Esses medicamentos interrompem o AVE ao dissolvem o coágulo sanguíneo que está bloqueando o fluxo de sangue ao cérebro. Porém, a pessoa precisa estar no hospital o mais rápido possível depois do começo dos sintomas do AVE para avaliação e tratamento. Uma vez que os medicamentos trombolíticos podem elevar o sangramento, eles devem ser usados somente depois que o médico tiver certeza que o paciente sofre um AVE isquêmico e não um hemorrágico.
  • 32.  Os antitrombóticos previnem a formação de coágulos sanguíneos que podem causar AVE. Ao reduzir o risco de coágulos sanguíneos, esses medicamentos diminuem o risco de AVE isquêmico.  Os antitrombóticos geralmente são prescritos para prevenção do AVE. Desses tipos de medicamentos, o mais conhecido é a aspirina.  Anticoagulantes reduzem o risco de AVE ao diminuir a capacidade de coagulação do sangue.
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  • 35.  A equipe deve realizar o primeiro atendimento,  Avaliar sinais vitais e glicemia e fazer exame neurológico sucinto,  Entrar em contato com a central de regulação de urgência,  Após a internação hospitalar, a equipe da UBS deve ser notificada da alta.
  • 36.  Caso o paciente esteja com monitorização dos valores de PIC;  Manter a cabeça do paciente com o alinhamento céfalo-caudal, pode-se utilizar coxins para conseguir manter a posição (Manter a cabeceira elevada 30º);  Realizar balanço hídrico rigoroso;  Manter repouso absoluto no leito;
  • 37.  Ao avaliar nível de consciência;  Caso a escala de coma de Glasgow apresente valor igual ou menor a 8 deve-se realizar avaliação pupilar, motricidade ocular, padrão respiratório e padrão motor; Comunicar qualquer alteração do estado neurológico; Após neurocirurgia ter cuidados; Manter controle da PA, temperatura (37,5ºC), padrão respiratório e glicemia e Orientar a família a evitar diálogos emocionalmente carregados enquanto o paciente estiver em desmame da ventilação mecânica, evitando elevação da PIC.
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  • 40.  A manutenção da função normal, prevenindo complicações e traumas,  promoção de estratégias de enfrentamento e adaptação  Avaliando as necessidades básicas do paciente
  • 41.  Garantir o melhor estado do paciente para beneficiar-se com a reabilitação  Prognóstico positivo (na maioria dos casos)  Destaca-se que esse suporte emocional auxilia o paciente na superação do medo das sequelas, complicações e consequências do AVE
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  • 43. Na abordagem aos pacientes de risco devem :  Ser ressaltados os sinais de alerta para AVE,  enfatizando para que o usuário saiba a importância de procurar os serviços de saúde nos primeiros sintomas e  possibilitar o tratamento em tempo oportuno. APOIO : NASF , Academia da saúde , SAMU 192
  • 44. Dando suporte clínico e monitoração domiciliar aos pacientes com maior dependência, maior dificuldade de locomoção e com maiores riscos de complicações
  • 45. 11 hábitos que podem evitar um AVC
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  • 50. Origem do Dia Mundial do AVE  O Dia Mundial de Combate ao AVE foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, em parceria com a Federação Mundial de Neurologia.6 No Brasil, o Dia Mundial de Combate ao AVE é organizado pela Rede Brasil AVC, uma organização não- governamental que tem o objetivo de melhorar a assistência aos pacientes com AVE em todo território nacional. Curso Nacional de Capacitação na Prevenção e Tratamento do AVE *
  • 51.  De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 100 mil pessoas morrem todos os anos de AVE no Brasil, um número superior ao total de mortes causadas por malária, tuberculose e AIDS juntas.
  • 52. • http://www.avc.cfm.org.br/ • https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/acidente-vascular- cerebral-hemorragico/28189 • http://www.redebrasilavc.org.br/ • O cuidado de Enfermagem ao paciente com Acidente Vascular • Cerebral em ambiente Intra-Hospitalar - Sônia Maria dos Santos Tavares1 • Ivanete da Rosa Silva de Oliveira • Manual Rotinas para atenção ao AVC – Ministério da Saúde • LINHA DE CUIDADOS EM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS • Caderno de A tenção Básica n 14 Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais
  • 53. • Imagens do Google • https://www.youtube.com/watch?v=G_0L2SkVC34 • Estratégias de autocuidado apoiado para pacientes com acidente vascular cerebral: revisão integrativa <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n1/pt_0080-6234-reeusp-49-01- 0136.pdf>. • Estratégias de comunicação da Equipe de Enfermagem na afasia decorrente de acidente vascular encefálico http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n2/pt_0080-6234-reeusp-48-02- 292.pdf