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SAÚDE DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
PROFESSORALEXANDRE
Transtorno alimentar infantil: como
identificar?
"O transtorno alimentar infantil, também conhecido
como dificuldade(s) alimentar(es) na infância, é
qualquer desentendimento ou dificuldade entre o
cuidador e a criança no que diz respeito à alimentação.
Engloba casos de seletividade, distúrbios orgânicos,
fobias alimentares, ou até mesmo interpretação falha
dos pais.
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
PROFESSORALEXANDRE
Transtorno alimentar infantil: como
identificar?
Por isso, caso seja identificado algum distúrbio
alimentar infantil, é de suma importância agir o quanto
antes! De acordo com a psicólogos, esse tipo de
problema costuma acontecer por conta de
desentendimentos na hora de introduzir a comida aos
pequenos.
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
PROFESSORALEXANDRE
Não é assunto só de adulto: infelizmente, o
transtorno alimentar infantil também é uma
realidade.
Uns comem demais, outros não aceitam quase
nada e há ainda quem, desde muito novo, já tenha
transtornos com a própria imagem.
E sabemos o quanto é preocupante perceber que
existe algo de errado na relação das crianças com
os alimentos – “Como prosseguir? O que devo
fazer para não piorar a situação?”
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
PROFESSORALEXANDRE
Já falamos sobre seletividade alimentar
o famoso “isso eu não quero”, “não como nada
verde” – diferenciando quando é só uma fase de
quando é algo que merece mais atenção
O que é transtorno alimentar infantil?
Dica: não é frescura!
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
PROFESSORALEXANDRE
Transtornos alimentares são alterações no
comportamento alimentar que podem ter causas
psicológicas e consequências físicas.
Por isso, um olhar integral para a saúde da criança
se torna ainda mais essencial.
O que faz a criança comer demais ou de
menos?
PROFESSORALEXANDRE
Distúrbio alimentar infantil é diferente de
transtorno alimentar:
Apesar de muitas vezes serem usados como
sinônimos, os distúrbios alimentares estão mais
ligados a questões fisiológicas do que psicológicas.
Ou seja, podem estar associados a questões do
sistema nervoso central – como a
hipersensibilidade, comum em pessoas com
autismo.
PROFESSORALEXANDRE
Transtorno alimentar infantil: quais são os
principais?
Seja por preocupações estéticas ou por estresse,
alguns transtornos alimentares começam a se
manifestar desde a infância e adolescência.
Os transtornos mais comuns nessas fases são:
anorexia nervosa, bulimia nervosa, compulsão
alimentar e transtorno alimentar restritivo evitativo.
PROFESSORALEXANDRE
Transtorno alimentar infantil: quais são os
principais?
Mas, de acordo com a psicóloga, o transtorno
alimentar também ocorre quando a criança rejeita
apenas alimentos mais saudáveis (como frutas e
hortaliças). Por isso, é muito importante ter atenção
para que a criança não sofra com deficiências
nutricionais.
PROFESSORALEXANDRE
Transtorno alimentar infantil: quais são os
principais?
"A alimentação inadequada, por sua vez, tem
muitas consequências, pois uma nutrição deficiente
traz sinais e sintomas secundários de diversas
ordens.
PROFESSORALEXANDRE
Quais são os sinais e sintomas desse tipo de
transtorno?
Para identificar se a criança realmente está
sofrendo com algum distúrbio alimentar, é muito
importante ficar atento a possíveis sinais e
sintomas.
A recusa a diferentes tipos de alimentos - até
mesmo doces e comidas consideradas mais
apetitosas pelos pequenos - é considerada um dos
principais sinais de que existe algo de errado com a
alimentação infantil.
PROFESSORALEXANDRE
Anorexia nervosa
Mais comum entre adolescentes, a anorexia
nervosa também já foi relatada em crianças pré-
puberdade. A principal característica é se achar
acima do peso (mesmo estando abaixo ou dentro
dele) e ter medo intenso de engordar.
As principais consequências da anorexia nervosa
infantil são: perda excessiva de peso e de massa
muscular, desaceleração do metabolismo,
sensação de estufamento, desnutrição,
desidratação, alteração no ritmo cardíaco,
alterações hormonais e suspensão
da menstruação. Em casos mais graves, pode
levar à insuficiência renal e até à morte.
PROFESSORALEXANDRE
Bulimia nervosa
A bulimia é mais frequente em adolescentes do que em
crianças. Ela alterna momentos de compulsão alimentar e
tentativas de compensação ou eliminação para não
engordar. Como possíveis causas a investigar estão a
pressão estética, distúrbios de imagem e o estresse que
leva à compulsão.
A bulimia pode ter várias complicações clínicas: os vômitos
provocados e uso frequente de laxantes podem levar à
perda de minerais como sódio e potássio, e,
consequentemente, a arritmias cardíacas. O excesso de
laxantes pode provocar também a dependência do intestino.
O ácido que volta do estômago no vômito pode ainda
causar problemas no sistema digestivo, desde
complicações na saúde bucal até gastrite e úlcera.
PROFESSORALEXANDRE
Compulsão alimentar
Muitas vezes associada a problemas de autoestima e ansiedade, a
compulsão alimentar pode aparecer ainda na infância. As principais
características são o consumo de grandes quantidades de alimento em
pouco tempo (principalmente doces e carboidratos simples), o
sentimento de culpa em relação à comida e o costume de comer
escondido.
Depois de comer muito, é comum que a criança ou adolescente se sinta
estufada, desconfortável. Além disso, ela pode manifestar tristeza ou
vergonha depois de ter comido tanto.
O comportamento pede atenção especial por estar associado ao
aumento do colesterol e dos triglicerídeos e à hipertensão arterial. O
excesso de carboidratos pode sobrecarregar o pâncreas e aumenta o
risco de obesidade e diabetes.
PROFESSORALEXANDRE
O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE)
O TARE é uma intensa falta de interesse pela alimentação, que vai além
da simples falta de apetite. Envolve a recusa de alimentos ou a
aceitação de apenas um grupo muito restrito, como “só come arroz,
feijão e macarrão”.
Ele é comum em idade pré-escolar, mas também pode persistir em
crianças mais velhas. Os principais sinais de alerta são a perda de peso
e o atraso de crescimento em crianças, provocado pela deficiência
nutricional.
PROFESSORALEXANDRE
Como tratar transtorno alimentar infantil?
Ao perceber qualquer sintoma, é sempre importante conversar com o
pediatra para que ele indique o tratamento mais adequado. Em muitos
casos, é feito um tratamento interdisciplinar, envolvendo nutricionistas,
psicólogos e a medicina clínica.
O olhar integral é importante para verificar os impactos na saúde física,
mas também cuidar das variantes emocionais que envolvem a relação
com a comida e com a imagem. Em São Paulo, o Departamento de
Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo tem um Núcleo de
Atenção a Transtornos Alimentares (Proata), onde são realizados
atendimentos a famílias pelo SUS
.
PROFESSORALEXANDRE
Como evitar transtorno alimentar infantil
Sabemos que a pressão estética está em muitos lugares – na escola, na
mídia, na rua. Mas uma boa relação da família com a alimentação e com
a aparência corporal é uma das formas mais eficientes de fortalecer a
autoestima das crianças. Afinal, somos o primeiro exemplo!
.
PROFESSORALEXANDRE
Dicas para ajudar a minimizar o risco de desenvolver transtornos
alimentares:
Evitar comentários pejorativos a respeito do peso de alguém ou ao seu
mesmo, como “eu estou enorme” ou “fulana está uma baleia”, na frente
da criança.
Da mesma forma, não criticar a forma física da criança, como "essa
roupa te deixa gorda".
Não elogiar alguém por ter emagrecido – seja na frente de seus filhos ou
de modo geral.
.
PROFESSORALEXANDRE
Buscar uma alimentação saudável, com alimentos variados e
quantidades moderadas, mas sem restrições (exceto por questões de
saúde). Isso porque a criança que vê os familiares sempre de dieta pode
passar a reproduzir essa preocupação.
Alimentação é um momento prazeroso. Portanto, se notar que a relação
com a comida está gerando culpa, nojo ou qualquer outra emoção fora
do normal, converse com o médico e busque ajuda. Cuidar das nossas
emoções em relação à comida também é cuidar da saúde da família
toda.
.
ESCALA DE APGAR
8 a 10, presente em cerca de 90% , nasceu em ótimas condições.
7 significa que o bebê teve uma dificuldade leve,
4 a 6, traduz uma dificuldade de grau moderado,
3 a 0 uma dificuldade de ordem grave.
PROFESSORALEXANDRE
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
PROFESSOR A L E X A N D R E
O Manual para o Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento
foi dividido em duas partes.
Na parte 1 .
Crescimento, procedeu-se à atualização do conteúdo, abordando-se alguns
aspectos fundamentais do processo biológico do crescimento de interesse
para a prática clínica, assim como os principais fatores que interferem neste
processo. Foram introduzidos, também, outros índices antropométricos como
mais uma ferramenta para avaliar o crescimento e que poderão ser usados,
em caráter complementar ao índice peso/idade, nos serviços de maior
complexidade que tenham condições de utilizá-los.
Na parte 2 .
Desenvolvimento, a avaliação foi modificada em relação às edições dos manuais
anteriores de normas técnicas. O enfoque psicométrico foi acrescido de uma
abordagem mais psíquica, valorizando o vínculo mãe/filho e criança/família
como medida de promoção da saúde mental e prevenção precoce de distúrbios
psíquico/afetivos.
A herança genética
Influência do fator genético no crescimento
A variabilidade genética normal é sempre levada em consideração, quando se
realizam diagnósticos de déficit de crescimento.
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
PROFESSOR A L E X A N D R E
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
PROFESSORALEXANDRE
O CRESCIMENTO INTRA-UTERINO E O PESO
AO NASCER
PROFESSOR A L E X A N D R E
O período de crescimento intra-uterino é de vital importância para o ser humano. É
quando se observa maior velocidade de crescimento.
O peso ao nascer
O indicador que melhor retrata o que ocorre durante a fase fetal é o peso de
nascimento da criança. Pesos ao nascer menor que 2.500 g podem ser decorrentes de
prematuridade e/ou déficit de crescimento intra-uterino. Recém-nascidos com menos
de 2.500 g são classificados, genericamente, como de baixo peso ao nascer.
o fumo, o álcool e outras drogas, a hipertensão arterial, as doenças infecciosas
crônicas, as doenças sexualmente transmissíveis, o estado nutricional da gestante, o
curto intervalo interpartal (menor do que dois anos), a elevada paridade, a idade
materna (<19 anos e >35 anos), a gestação múltipla e as anomalias congênitas. Por
essa razão, são chamados fatores de risco para baixo peso ao nascer (<2.500g).
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL
Bebês pequenos para a idade gestacional (PIG), pré-termos ou nascidos à termo,
tendem a permanecer pequenos para a idade ou mesmo desnutridos, requerendo
atenção especial dos serviços de atenção à criança.
O crescimento pós-natal
Evolução
A velocidade de crescimento pós-natal é particularmente elevada até os dois primeiros
anos de vida com declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. A partir
do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano
até o início do estirão da adolescência.
PROFESSORALEXANDRE
FATORES EXTRÍNSECOS QUE
INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
PROFESSOR A L E X A N D R E
Alimentação . A criança até cinco anos requer cuidados específicos com a
sua alimentação. Crescer consome energia: 32% das necessidades calóricas
de um recém-nascido são destinadas ao crescimento. A dieta da criança
deve ter qualidade, quantidade, frequência e consistência adequadas para
cada idade. Para crianças com até 6 meses de idade, o leite materno
exclusivo é o melhor alimento;
Infecções . É também muito importante para o crescimento adequado da
criança. É essencial que as crianças sejam imunizadas, segundo o calendário
de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, para que se evite a
ocorrência das doenças imunopreveníveis.
Higiene . A higiene adequada da criança, dos
alimentos, do ambiente
FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
Cuidados gerais com a criança . Carinho,afeto e acompanhamento do
desenvolvimento.
O acompanhamento do crescimento: estruturando a atenção à saúde da criança
A identificação de um ou mais fatores de risco, tais como: baixo peso ao nascer,
baixa escolaridade materna, idades maternas extremas (<19 anos e >35 anos),
gemelaridade, intervalo intergestacional curto (inferior a dois anos), criança
indesejada, desmame precoce, mortalidade em crianças menores de 5 anos na
família, condições inadequadas de moradia, baixa renda e desestruturação
familiar exigem um acompanhamento especial, pois aumentam a
probabilidade da existência de doença perinatal e infantil.
Crescimento compensatório
PROFESSORALEXANDRE
CONSULTAS POR IDADE
PROFESSORALEXANDRE
P 9
P 1
CARTÃO DA CRIANÇA
Na proposta do cartão da criança, os pesos entre os percentis 10 e 3 caracterizam
uma situação de risco ou de alerta nutricional; os pesos entre o percentil 3 e o
percentil 0,1 representam peso baixo para a idade (ou ganho insuficiente de peso) e
os valores abaixo do percentil 0,1 representam peso muito baixo para a idade.
PROFESSORALEXANDRE
CARTÃO DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
CARTÃO DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
PERCENTIS/CARTÃO DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
PERCENTIS/CARTÃO DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
PERCENTIS/CARTÃO DA CRIANÇA
PROFESSORALEXANDRE
PERÍMETRO
CEFÁLICO
PROFESSOR A L E X A N D R E
Importante variável para avaliar crescimento da cabeça/cérebro de crianças nos dois
primeiros anos de vida. Além desta idade, o perímetro da cabeça cresce tão
lentamente que sua medida não reflete alterações no estado nutricional . No entanto,
é importante considerar que a avaliação do desenvolvimento é mais sensível e detecta
mais precocemente essas alterações. O perímetro adequado é expresso na forma de
uma faixa de normalidade que situa-se entre os percentis 10 e 90.
No caso desse índice estar fora da faixa considerada de normalidade, a criança deve
ser encaminhada para um especialista ou equipe multiprofissional, para afastar
diagnóstico de microcefalia ou de macrocefalia.
Perímetro braquial
O perímetro braquial não se presta para o
acompanhamento do crescimento infantil,
uma vez que alterações neste parâmetro são
lentas, variando muito pouco com o aumento
da idade.
PERÍMETRO CEFÁLICO
PROFESSORALEXANDRE
PESO
ESTATURA(COMPRIMENTO OU ALTURA),
O PERÍMETRO CEFÁLICO
PERÍMETRO BRAQUIAL.
Portanto, avaliar o crescimento implica:
1) coletar medidas antropométricas com metodologia padronizada;
2)relacionar essas medidas com sexo, idade ou outra variável da criança
(índices), comparando-as com os valores de referência;
3)verificar se os valores encontrados estão dentro dos limites (pontos
de corte) estabelecidos como normais.
AS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
BÁSICAS
PROFESSOR A L E X A N D R E
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
PROFESSOR A L E X A N D R E
Comprimento/altura
Comprimento (crianças de 0 a 23 meses -deitada)
Altura (crianças de 24 a 72 meses - em pé)
A medição da altura da criança maior de 2 anos deve ser feita em
pé, em balança plataforma com antropômetro ou em
antropômetro de parede.
Peso
Crianças de 0 a 23 meses
As balanças mais
apropriadas para esta
faixa etária são as
que possuem divisões
em, no mínimo, 100g,
capacidade total de,
no mínimo, 25 kg,
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
PROFESSOR A L E X A N D R E
Crianças de 24 a 72 meses
Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que
possuem divisões em, no mínimo, 100g.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
PROFESSOR A L E X A N D R E
Crianças de 24 a 72 meses
Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que
possuem divisões em, no mínimo, 100g.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
PROFESSOR A L E X A N D R E
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
ATÉ 6
MESES
PROFESSOR A L E X A N D R E
•Oriente a mãe a dar o peito sempre que a criança quiser, de dia e de noite.
Explique porque não é necessário dar outra comida ou líquido, nem chá ou
água.
•O leite materno já contém tudo que o bebê precisa nessa idade, na
quantidade, temperatura e condições de higiene ideais.
• Se a criança já estiver recebendo outros alimentos, oriente a mãe a dar o
peito antes de cada comida até substituí-la totalmente.
6 a 7 meses
• Oriente a mãe para que continue dando o peito.
• Já é tempo de começar a dar outros alimentos. Oriente a mãe para
começar a dar, aos poucos, purês e papas de frutas e legumes.
• Oriente a mãe a ir amamentando até dar 3 vezes ao dia.
• Observação:
- Sopas e mingaus ralos não sustentam a criança.
ORIENTAÇÕES
NUTRICIONAIS
PROFESSOR A L E X A N D R E
8 a 11 meses
• A mãe deve continuar dando papas e purês acrescentando carne, frango, peixe ou
miúdos desfiados ou bem picadinhos.
•A comida servida aos outros membros da família pode ser dada ao bebê, desde que
passada na peneira ou amassada com o garfo. Junte uma colher de chá de óleo ou,
na falta dele, manteiga ou margarina.
- Dê 3 vezes ao dia, se estiver mamando;
-Dê 5 vezes se já não estiver mais no peito.
• Observação:
- Oriente a mãe a separar um prato só para a criança.
-Oriente a mãe a ajudar a criança a comer.
* Só colocar óleo extra na alimentação para as crianças que estiverem com peso
baixo ou ganho insuficiente de peso.
ORIENTAÇÕES
NUTRICIONAIS
12 a 23 meses
• Oriente a mãe para dar da mesma comida servida à família, distribuída em 5 porções
diárias. Juntar uma colher de chá de óleo, margarina ou manteiga para a comida ficar mais
forte.
- Oriente a mãe para que continue dando o peito sempre que a criança quiser.
- Oriente a mãe a separar um prato só para a criança.
-Oriente a mãe a ajudar a criança a comer.
2 anos ou mais
• Oriente a mãe para seguir com a alimentação da família 3 vezes ao dia reforçada com o
óleo, margarina ou manteiga, e ofereça 2 lanches como frutas, biscoitos, pães, aipim
cozido, etc.
• ajudando a criança para que coma o suficiente e para que deixe
• Oriente a mãe para variar a alimentação da criança ao máximo para
formar bons hábitos.
PROFESSOR A L E X A N D R E
SINAIS CLÍNICOS DOS CASOS GRAVES DE
DESNUTRIÇÃO
PROFESSORALEXANDRE
ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
PROFESSORALEXANDRE
ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
PROFESSORALEXANDRE
ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
PROFESSORALEXANDRE
ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
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ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
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ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO
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TABELA GERAL DO CRESCIMENTO
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Distúrbios alimentares infantis

  • 2. DISTÚRBIOS ALIMENTARES PROFESSORALEXANDRE Transtorno alimentar infantil: como identificar? "O transtorno alimentar infantil, também conhecido como dificuldade(s) alimentar(es) na infância, é qualquer desentendimento ou dificuldade entre o cuidador e a criança no que diz respeito à alimentação. Engloba casos de seletividade, distúrbios orgânicos, fobias alimentares, ou até mesmo interpretação falha dos pais.
  • 3. DISTÚRBIOS ALIMENTARES PROFESSORALEXANDRE Transtorno alimentar infantil: como identificar? Por isso, caso seja identificado algum distúrbio alimentar infantil, é de suma importância agir o quanto antes! De acordo com a psicólogos, esse tipo de problema costuma acontecer por conta de desentendimentos na hora de introduzir a comida aos pequenos.
  • 4. DISTÚRBIOS ALIMENTARES PROFESSORALEXANDRE Não é assunto só de adulto: infelizmente, o transtorno alimentar infantil também é uma realidade. Uns comem demais, outros não aceitam quase nada e há ainda quem, desde muito novo, já tenha transtornos com a própria imagem. E sabemos o quanto é preocupante perceber que existe algo de errado na relação das crianças com os alimentos – “Como prosseguir? O que devo fazer para não piorar a situação?”
  • 5. DISTÚRBIOS ALIMENTARES PROFESSORALEXANDRE Já falamos sobre seletividade alimentar o famoso “isso eu não quero”, “não como nada verde” – diferenciando quando é só uma fase de quando é algo que merece mais atenção O que é transtorno alimentar infantil? Dica: não é frescura!
  • 6. DISTÚRBIOS ALIMENTARES PROFESSORALEXANDRE Transtornos alimentares são alterações no comportamento alimentar que podem ter causas psicológicas e consequências físicas. Por isso, um olhar integral para a saúde da criança se torna ainda mais essencial. O que faz a criança comer demais ou de menos?
  • 7. PROFESSORALEXANDRE Distúrbio alimentar infantil é diferente de transtorno alimentar: Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, os distúrbios alimentares estão mais ligados a questões fisiológicas do que psicológicas. Ou seja, podem estar associados a questões do sistema nervoso central – como a hipersensibilidade, comum em pessoas com autismo.
  • 8. PROFESSORALEXANDRE Transtorno alimentar infantil: quais são os principais? Seja por preocupações estéticas ou por estresse, alguns transtornos alimentares começam a se manifestar desde a infância e adolescência. Os transtornos mais comuns nessas fases são: anorexia nervosa, bulimia nervosa, compulsão alimentar e transtorno alimentar restritivo evitativo.
  • 9. PROFESSORALEXANDRE Transtorno alimentar infantil: quais são os principais? Mas, de acordo com a psicóloga, o transtorno alimentar também ocorre quando a criança rejeita apenas alimentos mais saudáveis (como frutas e hortaliças). Por isso, é muito importante ter atenção para que a criança não sofra com deficiências nutricionais.
  • 10. PROFESSORALEXANDRE Transtorno alimentar infantil: quais são os principais? "A alimentação inadequada, por sua vez, tem muitas consequências, pois uma nutrição deficiente traz sinais e sintomas secundários de diversas ordens.
  • 11. PROFESSORALEXANDRE Quais são os sinais e sintomas desse tipo de transtorno? Para identificar se a criança realmente está sofrendo com algum distúrbio alimentar, é muito importante ficar atento a possíveis sinais e sintomas. A recusa a diferentes tipos de alimentos - até mesmo doces e comidas consideradas mais apetitosas pelos pequenos - é considerada um dos principais sinais de que existe algo de errado com a alimentação infantil.
  • 12. PROFESSORALEXANDRE Anorexia nervosa Mais comum entre adolescentes, a anorexia nervosa também já foi relatada em crianças pré- puberdade. A principal característica é se achar acima do peso (mesmo estando abaixo ou dentro dele) e ter medo intenso de engordar. As principais consequências da anorexia nervosa infantil são: perda excessiva de peso e de massa muscular, desaceleração do metabolismo, sensação de estufamento, desnutrição, desidratação, alteração no ritmo cardíaco, alterações hormonais e suspensão da menstruação. Em casos mais graves, pode levar à insuficiência renal e até à morte.
  • 13. PROFESSORALEXANDRE Bulimia nervosa A bulimia é mais frequente em adolescentes do que em crianças. Ela alterna momentos de compulsão alimentar e tentativas de compensação ou eliminação para não engordar. Como possíveis causas a investigar estão a pressão estética, distúrbios de imagem e o estresse que leva à compulsão. A bulimia pode ter várias complicações clínicas: os vômitos provocados e uso frequente de laxantes podem levar à perda de minerais como sódio e potássio, e, consequentemente, a arritmias cardíacas. O excesso de laxantes pode provocar também a dependência do intestino. O ácido que volta do estômago no vômito pode ainda causar problemas no sistema digestivo, desde complicações na saúde bucal até gastrite e úlcera.
  • 14. PROFESSORALEXANDRE Compulsão alimentar Muitas vezes associada a problemas de autoestima e ansiedade, a compulsão alimentar pode aparecer ainda na infância. As principais características são o consumo de grandes quantidades de alimento em pouco tempo (principalmente doces e carboidratos simples), o sentimento de culpa em relação à comida e o costume de comer escondido. Depois de comer muito, é comum que a criança ou adolescente se sinta estufada, desconfortável. Além disso, ela pode manifestar tristeza ou vergonha depois de ter comido tanto. O comportamento pede atenção especial por estar associado ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos e à hipertensão arterial. O excesso de carboidratos pode sobrecarregar o pâncreas e aumenta o risco de obesidade e diabetes.
  • 15. PROFESSORALEXANDRE O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) O TARE é uma intensa falta de interesse pela alimentação, que vai além da simples falta de apetite. Envolve a recusa de alimentos ou a aceitação de apenas um grupo muito restrito, como “só come arroz, feijão e macarrão”. Ele é comum em idade pré-escolar, mas também pode persistir em crianças mais velhas. Os principais sinais de alerta são a perda de peso e o atraso de crescimento em crianças, provocado pela deficiência nutricional.
  • 16. PROFESSORALEXANDRE Como tratar transtorno alimentar infantil? Ao perceber qualquer sintoma, é sempre importante conversar com o pediatra para que ele indique o tratamento mais adequado. Em muitos casos, é feito um tratamento interdisciplinar, envolvendo nutricionistas, psicólogos e a medicina clínica. O olhar integral é importante para verificar os impactos na saúde física, mas também cuidar das variantes emocionais que envolvem a relação com a comida e com a imagem. Em São Paulo, o Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo tem um Núcleo de Atenção a Transtornos Alimentares (Proata), onde são realizados atendimentos a famílias pelo SUS .
  • 17. PROFESSORALEXANDRE Como evitar transtorno alimentar infantil Sabemos que a pressão estética está em muitos lugares – na escola, na mídia, na rua. Mas uma boa relação da família com a alimentação e com a aparência corporal é uma das formas mais eficientes de fortalecer a autoestima das crianças. Afinal, somos o primeiro exemplo! .
  • 18. PROFESSORALEXANDRE Dicas para ajudar a minimizar o risco de desenvolver transtornos alimentares: Evitar comentários pejorativos a respeito do peso de alguém ou ao seu mesmo, como “eu estou enorme” ou “fulana está uma baleia”, na frente da criança. Da mesma forma, não criticar a forma física da criança, como "essa roupa te deixa gorda". Não elogiar alguém por ter emagrecido – seja na frente de seus filhos ou de modo geral. .
  • 19. PROFESSORALEXANDRE Buscar uma alimentação saudável, com alimentos variados e quantidades moderadas, mas sem restrições (exceto por questões de saúde). Isso porque a criança que vê os familiares sempre de dieta pode passar a reproduzir essa preocupação. Alimentação é um momento prazeroso. Portanto, se notar que a relação com a comida está gerando culpa, nojo ou qualquer outra emoção fora do normal, converse com o médico e busque ajuda. Cuidar das nossas emoções em relação à comida também é cuidar da saúde da família toda. .
  • 20. ESCALA DE APGAR 8 a 10, presente em cerca de 90% , nasceu em ótimas condições. 7 significa que o bebê teve uma dificuldade leve, 4 a 6, traduz uma dificuldade de grau moderado, 3 a 0 uma dificuldade de ordem grave. PROFESSORALEXANDRE
  • 21. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PROFESSOR A L E X A N D R E O Manual para o Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento foi dividido em duas partes. Na parte 1 . Crescimento, procedeu-se à atualização do conteúdo, abordando-se alguns aspectos fundamentais do processo biológico do crescimento de interesse para a prática clínica, assim como os principais fatores que interferem neste processo. Foram introduzidos, também, outros índices antropométricos como mais uma ferramenta para avaliar o crescimento e que poderão ser usados, em caráter complementar ao índice peso/idade, nos serviços de maior complexidade que tenham condições de utilizá-los.
  • 22. Na parte 2 . Desenvolvimento, a avaliação foi modificada em relação às edições dos manuais anteriores de normas técnicas. O enfoque psicométrico foi acrescido de uma abordagem mais psíquica, valorizando o vínculo mãe/filho e criança/família como medida de promoção da saúde mental e prevenção precoce de distúrbios psíquico/afetivos. A herança genética Influência do fator genético no crescimento A variabilidade genética normal é sempre levada em consideração, quando se realizam diagnósticos de déficit de crescimento. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 24. O CRESCIMENTO INTRA-UTERINO E O PESO AO NASCER PROFESSOR A L E X A N D R E O período de crescimento intra-uterino é de vital importância para o ser humano. É quando se observa maior velocidade de crescimento. O peso ao nascer O indicador que melhor retrata o que ocorre durante a fase fetal é o peso de nascimento da criança. Pesos ao nascer menor que 2.500 g podem ser decorrentes de prematuridade e/ou déficit de crescimento intra-uterino. Recém-nascidos com menos de 2.500 g são classificados, genericamente, como de baixo peso ao nascer. o fumo, o álcool e outras drogas, a hipertensão arterial, as doenças infecciosas crônicas, as doenças sexualmente transmissíveis, o estado nutricional da gestante, o curto intervalo interpartal (menor do que dois anos), a elevada paridade, a idade materna (<19 anos e >35 anos), a gestação múltipla e as anomalias congênitas. Por essa razão, são chamados fatores de risco para baixo peso ao nascer (<2.500g). CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
  • 25. CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL Bebês pequenos para a idade gestacional (PIG), pré-termos ou nascidos à termo, tendem a permanecer pequenos para a idade ou mesmo desnutridos, requerendo atenção especial dos serviços de atenção à criança. O crescimento pós-natal Evolução A velocidade de crescimento pós-natal é particularmente elevada até os dois primeiros anos de vida com declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência. PROFESSORALEXANDRE
  • 26. FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO PROFESSOR A L E X A N D R E Alimentação . A criança até cinco anos requer cuidados específicos com a sua alimentação. Crescer consome energia: 32% das necessidades calóricas de um recém-nascido são destinadas ao crescimento. A dieta da criança deve ter qualidade, quantidade, frequência e consistência adequadas para cada idade. Para crianças com até 6 meses de idade, o leite materno exclusivo é o melhor alimento; Infecções . É também muito importante para o crescimento adequado da criança. É essencial que as crianças sejam imunizadas, segundo o calendário de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, para que se evite a ocorrência das doenças imunopreveníveis. Higiene . A higiene adequada da criança, dos alimentos, do ambiente
  • 27. FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO Cuidados gerais com a criança . Carinho,afeto e acompanhamento do desenvolvimento. O acompanhamento do crescimento: estruturando a atenção à saúde da criança A identificação de um ou mais fatores de risco, tais como: baixo peso ao nascer, baixa escolaridade materna, idades maternas extremas (<19 anos e >35 anos), gemelaridade, intervalo intergestacional curto (inferior a dois anos), criança indesejada, desmame precoce, mortalidade em crianças menores de 5 anos na família, condições inadequadas de moradia, baixa renda e desestruturação familiar exigem um acompanhamento especial, pois aumentam a probabilidade da existência de doença perinatal e infantil. Crescimento compensatório PROFESSORALEXANDRE
  • 30. CARTÃO DA CRIANÇA Na proposta do cartão da criança, os pesos entre os percentis 10 e 3 caracterizam uma situação de risco ou de alerta nutricional; os pesos entre o percentil 3 e o percentil 0,1 representam peso baixo para a idade (ou ganho insuficiente de peso) e os valores abaixo do percentil 0,1 representam peso muito baixo para a idade. PROFESSORALEXANDRE
  • 36. PERÍMETRO CEFÁLICO PROFESSOR A L E X A N D R E Importante variável para avaliar crescimento da cabeça/cérebro de crianças nos dois primeiros anos de vida. Além desta idade, o perímetro da cabeça cresce tão lentamente que sua medida não reflete alterações no estado nutricional . No entanto, é importante considerar que a avaliação do desenvolvimento é mais sensível e detecta mais precocemente essas alterações. O perímetro adequado é expresso na forma de uma faixa de normalidade que situa-se entre os percentis 10 e 90. No caso desse índice estar fora da faixa considerada de normalidade, a criança deve ser encaminhada para um especialista ou equipe multiprofissional, para afastar diagnóstico de microcefalia ou de macrocefalia. Perímetro braquial O perímetro braquial não se presta para o acompanhamento do crescimento infantil, uma vez que alterações neste parâmetro são lentas, variando muito pouco com o aumento da idade.
  • 38. PESO ESTATURA(COMPRIMENTO OU ALTURA), O PERÍMETRO CEFÁLICO PERÍMETRO BRAQUIAL. Portanto, avaliar o crescimento implica: 1) coletar medidas antropométricas com metodologia padronizada; 2)relacionar essas medidas com sexo, idade ou outra variável da criança (índices), comparando-as com os valores de referência; 3)verificar se os valores encontrados estão dentro dos limites (pontos de corte) estabelecidos como normais. AS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS BÁSICAS PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 39. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO PROFESSOR A L E X A N D R E Comprimento/altura Comprimento (crianças de 0 a 23 meses -deitada) Altura (crianças de 24 a 72 meses - em pé) A medição da altura da criança maior de 2 anos deve ser feita em pé, em balança plataforma com antropômetro ou em antropômetro de parede.
  • 40. Peso Crianças de 0 a 23 meses As balanças mais apropriadas para esta faixa etária são as que possuem divisões em, no mínimo, 100g, capacidade total de, no mínimo, 25 kg, INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 41. Crianças de 24 a 72 meses Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que possuem divisões em, no mínimo, 100g. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 42. Crianças de 24 a 72 meses Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que possuem divisões em, no mínimo, 100g. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 43. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS ATÉ 6 MESES PROFESSOR A L E X A N D R E •Oriente a mãe a dar o peito sempre que a criança quiser, de dia e de noite. Explique porque não é necessário dar outra comida ou líquido, nem chá ou água. •O leite materno já contém tudo que o bebê precisa nessa idade, na quantidade, temperatura e condições de higiene ideais. • Se a criança já estiver recebendo outros alimentos, oriente a mãe a dar o peito antes de cada comida até substituí-la totalmente. 6 a 7 meses • Oriente a mãe para que continue dando o peito. • Já é tempo de começar a dar outros alimentos. Oriente a mãe para começar a dar, aos poucos, purês e papas de frutas e legumes. • Oriente a mãe a ir amamentando até dar 3 vezes ao dia. • Observação: - Sopas e mingaus ralos não sustentam a criança.
  • 44. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PROFESSOR A L E X A N D R E 8 a 11 meses • A mãe deve continuar dando papas e purês acrescentando carne, frango, peixe ou miúdos desfiados ou bem picadinhos. •A comida servida aos outros membros da família pode ser dada ao bebê, desde que passada na peneira ou amassada com o garfo. Junte uma colher de chá de óleo ou, na falta dele, manteiga ou margarina. - Dê 3 vezes ao dia, se estiver mamando; -Dê 5 vezes se já não estiver mais no peito. • Observação: - Oriente a mãe a separar um prato só para a criança. -Oriente a mãe a ajudar a criança a comer. * Só colocar óleo extra na alimentação para as crianças que estiverem com peso baixo ou ganho insuficiente de peso.
  • 45. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 12 a 23 meses • Oriente a mãe para dar da mesma comida servida à família, distribuída em 5 porções diárias. Juntar uma colher de chá de óleo, margarina ou manteiga para a comida ficar mais forte. - Oriente a mãe para que continue dando o peito sempre que a criança quiser. - Oriente a mãe a separar um prato só para a criança. -Oriente a mãe a ajudar a criança a comer. 2 anos ou mais • Oriente a mãe para seguir com a alimentação da família 3 vezes ao dia reforçada com o óleo, margarina ou manteiga, e ofereça 2 lanches como frutas, biscoitos, pães, aipim cozido, etc. • ajudando a criança para que coma o suficiente e para que deixe • Oriente a mãe para variar a alimentação da criança ao máximo para formar bons hábitos. PROFESSOR A L E X A N D R E
  • 46. SINAIS CLÍNICOS DOS CASOS GRAVES DE DESNUTRIÇÃO PROFESSORALEXANDRE
  • 53. TABELA GERAL DO CRESCIMENTO PROFESSORALEXANDRE