A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do cérebro que causa crises epilépticas repetidas, podendo ser causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Qualquer pessoa pode ter um ataque epiléptico devido a choques elétricos, deficiência de oxigênio, traumatismo craniano ou outras causas. A epilepsia é classificada de acordo com a área do cérebro afetada e o tipo de crise.
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
SLIDE EPLEPSIA.pdf
1.
2. O que é Epilepsia?
É uma alteração temporária e reversível
do funcionamento do cérebro, que
tenha sido causada por febre, drogas ou
distúrbios metabólicos e se expressa por
crises epilépticas repetidas.
3. Qualquer pessoa pode sofrer de um ataque
epiléptico (convulsões) devido a:
❖ Choque eléctrico;
❖ Deficiência em oxigénio;
❖ Traumatismo craniano;
❖ Baixa de açúcar no sangue;
❖Abuso da cocaína.
❖ 1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada
durante a sua vida;
❖ Uma crise isolada não é sinónimo de epilepsia;
❖ Este termo emprega-se quando as crises têm
tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo
do tempo.
5. QUEM ESTÁ EM RISCO?
• Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é
mais comum até aos 25 e depois dos 65.
•
• A epilepsia afeta milhões de pessoas em
todo o mundo, calculando-se que, em
cada 1000 pessoas, 4 a 7 sofram desta
doença .
Casos de epilepsia por idade:
6. ZONAS AFETADAS
▪ Pode ser afetada uma ou mais áreas cerebrais;
▪ Os diferentes tipos de epilepsia são
classificados quanto às áreas afetadas;
▪ Consoante as áreas afetadas ocorrem
sintomas distintos;
7. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
❖Generalizadas: Mioclónica, Ausência, Tónicas,
Atónicas, Clónicas, Tónico – Clónicas;
❖Parciais: dividem-se em dois subconjuntos:
simples (sensoriais, sensoriais especiais, motora)
e complexas (Psíquicas, Automatismos)
• Crise Parcial com Generalização Secundária
• Crises Reflexas
• Crises Não-Classificáveis
• Estado de Mal Epiléptico
9. CRISES EPILÉPTICAS
PARCIAIS
Nas epilepsias parciais, os impulsos
atingem um grupo específico de neurônios e sua
manifestação depende do local atingido. Se for na área
motora, o paciente apresentará, durante a crise,
movimentos convulsivos dos membros. Caso a parte
atingida seja a região visual, ele verá pontos luminosos.
Mas existem ainda crises parciais, quando o paciente
apresenta ausências momentâneas de consciência.
11. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
• Crise Mioclónica:
• Contrações musculares súbitas;
• Atingem todo o corpo ou partes do mesmo;
• O doente pode atirar com o que tem nas mãos;
• O doente pode cair de uma cadeira;
• O que fazer?
Não é necessária ajuda; Quando da primeira
crise, recorrer ao médico.
12. Tipos de crises epilépticas
(Generalizadas)
Ausência (Pequeno Mal)
• Paragem súbita, durante segundos, mais comum em
crianças;
• Por vezes pestanejo ou movimentos mastigatórios;
• Recuperação rápida, com amnésia do doente;
• Quando não reconhecida, origina problemas na
aprendizagem.
• O que fazer?
• Não é necessária ajuda;
• Quando da primeira crise, recorrer ao médico.
13. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
Crise Generalizada Tónico-Clónica (Grande Mal)
➢ Queda súbita
➢ Rigidez e contração muscular
➢ Convulsões
➢ Mordedura da língua
➢ Choro
➢ Incontinência
➢ Paragem de respiração (em menos de 5 minutos reaparece)
➢ Possível confusão e/ou fadiga antes do retorno à normalidade
14. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
O que fazer na crise generalizada Tónico-Clónica?
• Deitar o doente no chão, de lado;
• Tirar-lhe os óculos;
• Desapertar a gravata, o colarinho e o cinto;
• Proteger a cabeça de se traumatizar;
• Afastar objetos que possam machucar o doente;
• Ver se traz alguma identificação médica;
• Jamais obstruir a boca;
A hospitalização só é necessária se:
❖ A convulsão durar mais de 5 minutos;
❖ As convulsões se seguirem ininterruptamente sem
recuperação da consciência entre elas;
❖ Se a pessoa estiver grávida ou diabética;
15. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de epilepsia é fundamentalmente clínico
Por isso é muito importantea descrição detalhada das crises
Dãosuportee permitemconfirmarodiagnóstico:
Estudo eletrofisiológico (EEG e vídeo-EEG)
Imagens cerebrais (tomografia e ressonância magnética)
Estudo de laboratório
Estudo genético
16. TRATAMENTO
Tratamento Clínico
Tem por finalidade evitar as crises e assegurar ao
paciente as condições de uma vida social a mais
próxima possível da normal. Baseia-se em
medicamentos que não estão desprovidos de
efeitos secundários, devendo ser adaptados à
forma da epilepsia, sua gravidade e sua tolerância
individual.
17. QUAL A MEDICAÇÃO
ADEQUADA?
❖ Começa-se sempre a medicação com um
único medicamento (monoterapia) de
acordo com o tipo de crises;
❖ Os principais medicamentos
(anticonvulsionantes) utilizados são:
Fenobarbital
Fenitoína
Valproato
Carbamazepina
Depakene
Bloqueiam os canais de sódio, evitando
a transmissão do impulso nervoso
18. TRATAMENTO
Tratamento Cirúrgico
quais se
Interrupção das vias nervosas ao longo das
espalham os impulsos que transmitem as crises.
• Remoção da área cerebral responsável pela produção das
crises.
• Lobectomia: destina-se a remoção de um dos lobos cerebrais.
• Hemisferoctomia: remoção de quase um dos hemisférios do
cérebro.
• Calosotomia: corta-se a ponte onde passam as fibras que
conectam uma metade cerebral com a outra (corpo caloso)
impedindo a difusão das crises.
• Ressecções subpiais múltiplas: Consiste em praticar pequenas
incisões no cérebro impedindo a difusão dos impulsos responsáveis
pelas crises.
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20. TRATAMENTO
Dieta Cetogênica
Tem sido utilizada no tratamento de epilepsia
refratária na infância. consiste em submeter a
criança a uma dieta rica em gorduras e pobre em
hidrato de carbono e adequada em proteínas para
provocar uma condição chamada de cetose
21. DROGAS ANTIEPILÉPTICAS -
DAE’S
❖ Antiepiléticosde primeira geração:
❖ Fenobarbital, fenitoína, primidona, etosuximida,
benzodiazepínicos, carbamazepina, e valproato
❖ Antiepiléticosde segunda geração:
❖ Felbamato, gabapentina, lamotrigina, tiagabina,
topiramato, oxcarbazepina, leviracetam,
zonisamida , vigabatrina e outras
22. DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
Φ Eficácia: Capacidade da droga para controlar as crises
Φ Tolerância: Incidência, gravidade e o impacto dos efeitos
adversos das DAE’s
Φ Efetividade: Eficácia e tolerância as DAE’s que se reflete na
adesão ao tratamento
23. O QUE FAZER PARA AJUDAR DURANTE
CRISE
❖ Primeironãosedesesperar;depois seguir o passo apasso:
❖ Atestemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada,
com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a
cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou
vômitos);
❖ Não tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca:
no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode
machucar os dedos de quem tentar fazer isso!
❖ Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises
duram poucos minutos. Se a crises demorar mais do que o
Habitual, transportar o paciente em ambulância e levar
imediatamente ao hospital.
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25. EPILEPSIA NA MULHER
❖ Considerações especiais:
❖ Dos hormônios femininos, o estrogênio facilita o aparecimento das
crises, enquanto a progesterona diminui. Portanto, nos dias antes da
menstruação pode aumentar o risco das mesmas
❖ Gravidez em uma mulher epilética deve ser sempre
❖ Alguns medicamentos antiepiléticos podem aumentar o risco de
malformações na gravidez
❖ Aleitamento materno não é contra-indicado, aconselhando-se atomar
a medicação dividida emdoses menores