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O que é Epilepsia?
É uma alteração temporária e reversível
do funcionamento do cérebro, que
tenha sido causada por febre, drogas ou
distúrbios metabólicos e se expressa por
crises epilépticas repetidas.
Qualquer pessoa pode sofrer de um ataque
epiléptico (convulsões) devido a:
❖ Choque eléctrico;
❖ Deficiência em oxigénio;
❖ Traumatismo craniano;
❖ Baixa de açúcar no sangue;
❖Abuso da cocaína.
❖ 1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada
durante a sua vida;
❖ Uma crise isolada não é sinónimo de epilepsia;
❖ Este termo emprega-se quando as crises têm
tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo
do tempo.
CAUSAS
❖Traumatismo Cranianos
❖Traumatismos de Parto
❖Drogas ou toxinas
❖AVC ou Problemas Cardiovasculares
❖ Doenças Infecciosas ou Tumores
❖Genéticas
QUEM ESTÁ EM RISCO?
• Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é
mais comum até aos 25 e depois dos 65.
•
• A epilepsia afeta milhões de pessoas em
todo o mundo, calculando-se que, em
cada 1000 pessoas, 4 a 7 sofram desta
doença .
Casos de epilepsia por idade:
ZONAS AFETADAS
▪ Pode ser afetada uma ou mais áreas cerebrais;
▪ Os diferentes tipos de epilepsia são
classificados quanto às áreas afetadas;
▪ Consoante as áreas afetadas ocorrem
sintomas distintos;
TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
❖Generalizadas: Mioclónica, Ausência, Tónicas,
Atónicas, Clónicas, Tónico – Clónicas;
❖Parciais: dividem-se em dois subconjuntos:
simples (sensoriais, sensoriais especiais, motora)
e complexas (Psíquicas, Automatismos)
• Crise Parcial com Generalização Secundária
• Crises Reflexas
• Crises Não-Classificáveis
• Estado de Mal Epiléptico
CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES
EPILÉPTICAS
Existem basicamente dois tipos de epilepsia:
I. CrisesParciais(Focais)
II. Crises Generalizadas
CRISES EPILÉPTICAS
PARCIAIS
Nas epilepsias parciais, os impulsos
atingem um grupo específico de neurônios e sua
manifestação depende do local atingido. Se for na área
motora, o paciente apresentará, durante a crise,
movimentos convulsivos dos membros. Caso a parte
atingida seja a região visual, ele verá pontos luminosos.
Mas existem ainda crises parciais, quando o paciente
apresenta ausências momentâneas de consciência.
CRISES EPILÉPTICAS
GENERALIZADAS
Nas epilepsias generalizadas o cérebro sofre uma
espécie de curto-circuito geral, e o paciente costuma
ter convulsões.
TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
• Crise Mioclónica:
• Contrações musculares súbitas;
• Atingem todo o corpo ou partes do mesmo;
• O doente pode atirar com o que tem nas mãos;
• O doente pode cair de uma cadeira;
• O que fazer?
Não é necessária ajuda; Quando da primeira
crise, recorrer ao médico.
Tipos de crises epilépticas
(Generalizadas)
Ausência (Pequeno Mal)
• Paragem súbita, durante segundos, mais comum em
crianças;
• Por vezes pestanejo ou movimentos mastigatórios;
• Recuperação rápida, com amnésia do doente;
• Quando não reconhecida, origina problemas na
aprendizagem.
• O que fazer?
• Não é necessária ajuda;
• Quando da primeira crise, recorrer ao médico.
TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
Crise Generalizada Tónico-Clónica (Grande Mal)
➢ Queda súbita
➢ Rigidez e contração muscular
➢ Convulsões
➢ Mordedura da língua
➢ Choro
➢ Incontinência
➢ Paragem de respiração (em menos de 5 minutos reaparece)
➢ Possível confusão e/ou fadiga antes do retorno à normalidade
TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
(GENERALIZADAS)
O que fazer na crise generalizada Tónico-Clónica?
• Deitar o doente no chão, de lado;
• Tirar-lhe os óculos;
• Desapertar a gravata, o colarinho e o cinto;
• Proteger a cabeça de se traumatizar;
• Afastar objetos que possam machucar o doente;
• Ver se traz alguma identificação médica;
• Jamais obstruir a boca;
A hospitalização só é necessária se:
❖ A convulsão durar mais de 5 minutos;
❖ As convulsões se seguirem ininterruptamente sem
recuperação da consciência entre elas;
❖ Se a pessoa estiver grávida ou diabética;
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de epilepsia é fundamentalmente clínico
Por isso é muito importantea descrição detalhada das crises
Dãosuportee permitemconfirmarodiagnóstico:
Estudo eletrofisiológico (EEG e vídeo-EEG)
Imagens cerebrais (tomografia e ressonância magnética)
Estudo de laboratório
Estudo genético
TRATAMENTO
Tratamento Clínico
Tem por finalidade evitar as crises e assegurar ao
paciente as condições de uma vida social a mais
próxima possível da normal. Baseia-se em
medicamentos que não estão desprovidos de
efeitos secundários, devendo ser adaptados à
forma da epilepsia, sua gravidade e sua tolerância
individual.
QUAL A MEDICAÇÃO
ADEQUADA?
❖ Começa-se sempre a medicação com um
único medicamento (monoterapia) de
acordo com o tipo de crises;
❖ Os principais medicamentos
(anticonvulsionantes) utilizados são:
Fenobarbital
Fenitoína
Valproato
Carbamazepina
Depakene
Bloqueiam os canais de sódio, evitando
a transmissão do impulso nervoso
TRATAMENTO
Tratamento Cirúrgico
quais se
Interrupção das vias nervosas ao longo das
espalham os impulsos que transmitem as crises.
• Remoção da área cerebral responsável pela produção das
crises.
• Lobectomia: destina-se a remoção de um dos lobos cerebrais.
• Hemisferoctomia: remoção de quase um dos hemisférios do
cérebro.
• Calosotomia: corta-se a ponte onde passam as fibras que
conectam uma metade cerebral com a outra (corpo caloso)
impedindo a difusão das crises.
• Ressecções subpiais múltiplas: Consiste em praticar pequenas
incisões no cérebro impedindo a difusão dos impulsos responsáveis
pelas crises.
TRATAMENTO
Dieta Cetogênica
Tem sido utilizada no tratamento de epilepsia
refratária na infância. consiste em submeter a
criança a uma dieta rica em gorduras e pobre em
hidrato de carbono e adequada em proteínas para
provocar uma condição chamada de cetose
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS -
DAE’S
❖ Antiepiléticosde primeira geração:
❖ Fenobarbital, fenitoína, primidona, etosuximida,
benzodiazepínicos, carbamazepina, e valproato
❖ Antiepiléticosde segunda geração:
❖ Felbamato, gabapentina, lamotrigina, tiagabina,
topiramato, oxcarbazepina, leviracetam,
zonisamida , vigabatrina e outras
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
Φ Eficácia: Capacidade da droga para controlar as crises
Φ Tolerância: Incidência, gravidade e o impacto dos efeitos
adversos das DAE’s
Φ Efetividade: Eficácia e tolerância as DAE’s que se reflete na
adesão ao tratamento
O QUE FAZER PARA AJUDAR DURANTE
CRISE
❖ Primeironãosedesesperar;depois seguir o passo apasso:
❖ Atestemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada,
com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a
cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou
vômitos);
❖ Não tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca:
no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode
machucar os dedos de quem tentar fazer isso!
❖ Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises
duram poucos minutos. Se a crises demorar mais do que o
Habitual, transportar o paciente em ambulância e levar
imediatamente ao hospital.
EPILEPSIA NA MULHER
❖ Considerações especiais:
❖ Dos hormônios femininos, o estrogênio facilita o aparecimento das
crises, enquanto a progesterona diminui. Portanto, nos dias antes da
menstruação pode aumentar o risco das mesmas
❖ Gravidez em uma mulher epilética deve ser sempre
❖ Alguns medicamentos antiepiléticos podem aumentar o risco de
malformações na gravidez
❖ Aleitamento materno não é contra-indicado, aconselhando-se atomar
a medicação dividida emdoses menores
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.minhavida.com.br
https://pt.slideshare.net
https://epilepsia.org.br/o-que-e-epilepsia
https://minutosaudavel.com.br

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  • 1.
  • 2. O que é Epilepsia? É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.
  • 3. Qualquer pessoa pode sofrer de um ataque epiléptico (convulsões) devido a: ❖ Choque eléctrico; ❖ Deficiência em oxigénio; ❖ Traumatismo craniano; ❖ Baixa de açúcar no sangue; ❖Abuso da cocaína. ❖ 1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada durante a sua vida; ❖ Uma crise isolada não é sinónimo de epilepsia; ❖ Este termo emprega-se quando as crises têm tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo do tempo.
  • 4. CAUSAS ❖Traumatismo Cranianos ❖Traumatismos de Parto ❖Drogas ou toxinas ❖AVC ou Problemas Cardiovasculares ❖ Doenças Infecciosas ou Tumores ❖Genéticas
  • 5. QUEM ESTÁ EM RISCO? • Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65. • • A epilepsia afeta milhões de pessoas em todo o mundo, calculando-se que, em cada 1000 pessoas, 4 a 7 sofram desta doença . Casos de epilepsia por idade:
  • 6. ZONAS AFETADAS ▪ Pode ser afetada uma ou mais áreas cerebrais; ▪ Os diferentes tipos de epilepsia são classificados quanto às áreas afetadas; ▪ Consoante as áreas afetadas ocorrem sintomas distintos;
  • 7. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS ❖Generalizadas: Mioclónica, Ausência, Tónicas, Atónicas, Clónicas, Tónico – Clónicas; ❖Parciais: dividem-se em dois subconjuntos: simples (sensoriais, sensoriais especiais, motora) e complexas (Psíquicas, Automatismos) • Crise Parcial com Generalização Secundária • Crises Reflexas • Crises Não-Classificáveis • Estado de Mal Epiléptico
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES EPILÉPTICAS Existem basicamente dois tipos de epilepsia: I. CrisesParciais(Focais) II. Crises Generalizadas
  • 9. CRISES EPILÉPTICAS PARCIAIS Nas epilepsias parciais, os impulsos atingem um grupo específico de neurônios e sua manifestação depende do local atingido. Se for na área motora, o paciente apresentará, durante a crise, movimentos convulsivos dos membros. Caso a parte atingida seja a região visual, ele verá pontos luminosos. Mas existem ainda crises parciais, quando o paciente apresenta ausências momentâneas de consciência.
  • 10. CRISES EPILÉPTICAS GENERALIZADAS Nas epilepsias generalizadas o cérebro sofre uma espécie de curto-circuito geral, e o paciente costuma ter convulsões.
  • 11. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS (GENERALIZADAS) • Crise Mioclónica: • Contrações musculares súbitas; • Atingem todo o corpo ou partes do mesmo; • O doente pode atirar com o que tem nas mãos; • O doente pode cair de uma cadeira; • O que fazer? Não é necessária ajuda; Quando da primeira crise, recorrer ao médico.
  • 12. Tipos de crises epilépticas (Generalizadas) Ausência (Pequeno Mal) • Paragem súbita, durante segundos, mais comum em crianças; • Por vezes pestanejo ou movimentos mastigatórios; • Recuperação rápida, com amnésia do doente; • Quando não reconhecida, origina problemas na aprendizagem. • O que fazer? • Não é necessária ajuda; • Quando da primeira crise, recorrer ao médico.
  • 13. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS (GENERALIZADAS) Crise Generalizada Tónico-Clónica (Grande Mal) ➢ Queda súbita ➢ Rigidez e contração muscular ➢ Convulsões ➢ Mordedura da língua ➢ Choro ➢ Incontinência ➢ Paragem de respiração (em menos de 5 minutos reaparece) ➢ Possível confusão e/ou fadiga antes do retorno à normalidade
  • 14. TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS (GENERALIZADAS) O que fazer na crise generalizada Tónico-Clónica? • Deitar o doente no chão, de lado; • Tirar-lhe os óculos; • Desapertar a gravata, o colarinho e o cinto; • Proteger a cabeça de se traumatizar; • Afastar objetos que possam machucar o doente; • Ver se traz alguma identificação médica; • Jamais obstruir a boca; A hospitalização só é necessária se: ❖ A convulsão durar mais de 5 minutos; ❖ As convulsões se seguirem ininterruptamente sem recuperação da consciência entre elas; ❖ Se a pessoa estiver grávida ou diabética;
  • 15. DIAGNÓSTICO O diagnóstico de epilepsia é fundamentalmente clínico Por isso é muito importantea descrição detalhada das crises Dãosuportee permitemconfirmarodiagnóstico: Estudo eletrofisiológico (EEG e vídeo-EEG) Imagens cerebrais (tomografia e ressonância magnética) Estudo de laboratório Estudo genético
  • 16. TRATAMENTO Tratamento Clínico Tem por finalidade evitar as crises e assegurar ao paciente as condições de uma vida social a mais próxima possível da normal. Baseia-se em medicamentos que não estão desprovidos de efeitos secundários, devendo ser adaptados à forma da epilepsia, sua gravidade e sua tolerância individual.
  • 17. QUAL A MEDICAÇÃO ADEQUADA? ❖ Começa-se sempre a medicação com um único medicamento (monoterapia) de acordo com o tipo de crises; ❖ Os principais medicamentos (anticonvulsionantes) utilizados são: Fenobarbital Fenitoína Valproato Carbamazepina Depakene Bloqueiam os canais de sódio, evitando a transmissão do impulso nervoso
  • 18. TRATAMENTO Tratamento Cirúrgico quais se Interrupção das vias nervosas ao longo das espalham os impulsos que transmitem as crises. • Remoção da área cerebral responsável pela produção das crises. • Lobectomia: destina-se a remoção de um dos lobos cerebrais. • Hemisferoctomia: remoção de quase um dos hemisférios do cérebro. • Calosotomia: corta-se a ponte onde passam as fibras que conectam uma metade cerebral com a outra (corpo caloso) impedindo a difusão das crises. • Ressecções subpiais múltiplas: Consiste em praticar pequenas incisões no cérebro impedindo a difusão dos impulsos responsáveis pelas crises.
  • 19.
  • 20. TRATAMENTO Dieta Cetogênica Tem sido utilizada no tratamento de epilepsia refratária na infância. consiste em submeter a criança a uma dieta rica em gorduras e pobre em hidrato de carbono e adequada em proteínas para provocar uma condição chamada de cetose
  • 21. DROGAS ANTIEPILÉPTICAS - DAE’S ❖ Antiepiléticosde primeira geração: ❖ Fenobarbital, fenitoína, primidona, etosuximida, benzodiazepínicos, carbamazepina, e valproato ❖ Antiepiléticosde segunda geração: ❖ Felbamato, gabapentina, lamotrigina, tiagabina, topiramato, oxcarbazepina, leviracetam, zonisamida , vigabatrina e outras
  • 22. DROGAS ANTIEPILÉPTICAS Φ Eficácia: Capacidade da droga para controlar as crises Φ Tolerância: Incidência, gravidade e o impacto dos efeitos adversos das DAE’s Φ Efetividade: Eficácia e tolerância as DAE’s que se reflete na adesão ao tratamento
  • 23. O QUE FAZER PARA AJUDAR DURANTE CRISE ❖ Primeironãosedesesperar;depois seguir o passo apasso: ❖ Atestemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou vômitos); ❖ Não tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem tentar fazer isso! ❖ Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos minutos. Se a crises demorar mais do que o Habitual, transportar o paciente em ambulância e levar imediatamente ao hospital.
  • 24.
  • 25. EPILEPSIA NA MULHER ❖ Considerações especiais: ❖ Dos hormônios femininos, o estrogênio facilita o aparecimento das crises, enquanto a progesterona diminui. Portanto, nos dias antes da menstruação pode aumentar o risco das mesmas ❖ Gravidez em uma mulher epilética deve ser sempre ❖ Alguns medicamentos antiepiléticos podem aumentar o risco de malformações na gravidez ❖ Aleitamento materno não é contra-indicado, aconselhando-se atomar a medicação dividida emdoses menores