1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
Atividade 06
1. O computador na Escola:
Algo favorável e benéfico
para aprendizagem.
2. • A informática está inserida em todos os ambientes na
sociedade e muitas vezes, está carregada de medos,
preconceito e desinformação. Para desmistificar este quadro é
fundamental reconhecer sua importância, apresentando-a de
forma contextualizada e facilitando seu acesso.
• Na escola este quadro não é muito diferente, e aos poucos, os
professores vem se apropriando de informações e
desmistificando o uso do computador no seu cotidiano
• Assim sendo, não podemos perder de vista o fato de que a
escola tem que preparar cidadãos suficientemente
familiarizados com os mais básicos desenvolvimentos
tecnológicos, de modo a poder participar no processo de
geração e incorporação da tecnologia de que o País precisa
para sair do estágio de subdesenvolvimento econômico e de
dependência cultural e tecnol6gica em que se encontra. E a
informática está no centro de toda essa tecnologia.
3. Um olhar cético sobre o uso dos
computadores na escola por quê?
• Porque pensam que sua única função pedagógica seria a de ajudar o
professor e ensinar os conteúdos tradicionais do currículo:
matemática, física, biologia etc.
• Essa não é a função educacional mais nobre do computador. Ele
pode e deve ser utilizado primariamente como a excelente
ferramenta de aprendizagem que é (e não como uma mera máquina
de ensinar), ferramenta essa que pode ser de inestimável valia para
ajudar a criança no seu desenvolvimento intelectual.
• Uma das principais críticas nesse sentido é a de que o contato
constante com o computador poderia levar a criança a desenvolver
formas de pensar "mecanizadas". Se Marshall McLuhan está certo,
quando afirma que "o meio é a mensagem", dizem os críticos, as
crianças poderiam estar aprendendo, em seu contato com o
computador, que pensar _ pensar como o computador "pensa", isto
é, de forma absolutamente precisa, lógica, automatizada.
•
4. Maneiras de Utilizar o Computador na
Educação
Vantagens e os benefícios da introdução de
microcomputadores na educação, algumas das
maneiras em que o microcomputador pode
auxiliar o processo pedagógico:
• A - Instrução Programada;
• B - Simulações e Jogos;
• C - Aprendizagem por Descoberta;
• D - Pacotes Aplicativos.
• A - Instrução Programada
5. Sugestões para Contornar as Dificuldades
• 1 - Custo do Equipamento- poderia ser diminuída através de planos e
projetos especiais dos fabricantes nacionais para a venda de equipamentos
para escolas. Dada a limitação inicial do mercado, que impediria vendas em
alta escala, poder-se-ia cogitar de encaminhar aos nossos legisladores
sugestões de possíveis incentivos aos fabricantes que doassem equipamentos
para instituições educacionais ou que os vendessem em planos especiais.
Essa prática tem sido adotada em vários outros países
• 2 - Inexistência de Software -A dificuldade relativa à inexistência de software
educacional de qualidade poderia ser parcialmente contornada de várias
maneiras: através de incentivos às "software-houses" interessadas para que,
com autonomia, ou em convênio com universidades que tenham
envolvimento com escolas de primeiro e segundo graus, engajem-se em
projetos sérios de desenvolvimento de software educacional (medida já em
parte sugerida no Primeiro Seminário de Informática na Educação); através de
financiamentos às universidades para que se engajem no desenvolvimento
desse software e para que desenvolvam programas de Pós-graduação
interdisciplinares, voltados tanto para profissionais de educação interessados
em se envolver com programação, como para profissionais de informática
interessados em se familiarizar com a educação.
6. • 3 - Recursos Humanos-Essa ultima medida já será decisiva ao se enfrentar a
dificuldade relacionada a recursos humanos. Enquanto não existem cursos de
Pós-graduação interdisciplinares, as universidades e outras instituições voltadas
para a formação de recursos humanos deveriam oferecer cursos de
especialização, aperfeiçoamento, extensão, com o objetivo de preparar, tão
bem quanto possível, dentro das limitadas possibilidades desses cursos, os
profissionais interdisciplinares de que necessitamos.
• 4 - Barreiras às Inovações Tecnológicas- resistência das escolas - poderá ser
parcialmente enfrentada através de programas nos meios de comunicação de
massa, como os que já começam a acontecer em nosso meio. É necessário,
porém, que haja maior envolvimento de educadores e dos demais agentes da
educação nesses projetos.
• 5 - A Falta de Paciência- não tem solução fácil. É preciso que o governo
continue a incentivar a pesquisa séria nas universidades, em especial o projeto
EDUCOM, talvez até aumentando o número de universidade incluídas, para que
a tarefa de gestação do projeto brasileiro de Informática na Educação chegue a
bom termo, cumprindo os objetivos para os quais foi instituíd
7. Algo favorável e benéfico para aprendizagem.
• Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador
como “uma máquina que possibilita testar idéias ou hipóteses, que
levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo
em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação
entre as pessoas.” Sendo, por conseguinte, um equipamento que
assume cada vez mais diversas funções.
• A Informática Educativa privilegia a utilização do computador como a
ferramenta pedagógica que auxilia no processo de construção do
conhecimento. Neste momento, o computador é um meio e não um
fim, devendo ser usado considerando o desenvolvimento dos
componentes curriculares. Nesse sentido, o computador transforma-
se em um poderoso recurso de suporte à aprendizagem, com
inúmeras possibilidades pedagógicas, desde que haja uma
reformulação no currículo, que se crie novos modelos metodológicos
e didáticos, e principalmente que se repense qual o verdadeiro
significado da aprendizagem, para que o computador não se torne
mais um adereço travestido de modernidade.
8. Considerações finais:
• Compete ao professor e aluno explorarem ao máximo todos os recursos
que a tecnologia nos apresenta, de forma a colaborar mais e mais com a
aquisição de conhecimento. Ressalta-se ainda que o educando é antes
de tudo, o fim, para quem se aplica o desenvolvimento das práticas
educativas, levando-o a se inteirar e construir seu conhecimento, por
intermédio da interatividade com o ambiente de aprendizado.
• É papel da escola democratizar o acesso ao computador, promovendo a
inclusão sócio-digital de nossos alunos. É preciso também que os
dirigentes discutam e compreendam as possibilidades pedagógicas
deste valioso recurso. Contudo, é preciso estar conscientes de que não
é somente a introdução da tecnologia em sala de aula, que trará
mudanças na aprendizagem dos alunos, o computador não é uma
“panacéia” para todos os problemas educacionais.
9. • As ferramentas computacionais, especialmente a Internet, podem ser um
recurso rico em possibilidades que contribuam com a melhoria do nível de
aprendizagem, desde que haja uma reformulação no currículo, que se crie
novos modelos metodológicos, que se repense qual o significado da
aprendizagem. Uma aprendizagem onde haja espaço para que se promova
a construção do conhecimento. Conhecimento, não como algo que se
recebe, mas concebido como relação, ou produto da relação entre o
sujeito e seu conhecimento. Onde esse sujeito descobre, constrói e
modifica, de forma criativa seu próprio conhecimento.
• O grande desafio da atualidade consiste em trazer essa nova realidade
para dentro da sala de aula, o que implica em mudar, de maneira
significativa, o processo educacional como um todo.