Jornal Escolar celebra o Dia da Mãe

DeClara
Jornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClara
nº
43
maio
2021
Trabalho
de
Gonçalo
Rocha,
10º
F;
Disciplina:
Manualidades

DeClara nº 43 maio 2021
A Capa do nosso Jornal
Capa: trabalho de Gonçalo Rocha 10ºF
Disciplina: Manualidades
Professor E.V. e Manualidades: José Luís Rocha
No mês dedicado a todas as mães do mundo, em especial o primeiro domingo de
maio, em que se festeja o Dia da Mãe, o nosso aluno Gonçalo Rocha, 10.º F quis oferecer um
presente à sua mãe e fez-lhe um belíssimo postal, sob a orientação do professor de E.V e
Manualidades, José Luís Rocha.
Um postal muito bonito e especial!
Frente do postal
Interior do postal

3
ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 81
3ºCICLO PÁG. 46
TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES:
1º CICLO PÁG. 30
2º CICLO PÁG. 34
JORNAIS ESCOLARES: DeClara PÁG. 112
EDITORIAL PÁG. 3
PROJETOS PÁG. 102
BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 4
Editorial
Agrupamento de Escolas
Clara de Resende
https://erte.dge.mec.pt/cic-clubes
Isabel Pereira
DeClara a nossa contracapa... PÁG. 113
O mês de maio é um mês muito especial,
reveste-se de magia, cor e som. Festejamos o
dia da mãe e foi o tema da capa do nosso
Jornal.
O Dia Mundial da Língua Portuguesa,
comemorado em Portugal e pela Comunidade
de Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi
assinalado na nossa escola e pelos nossos
interlocutores de Timor Leste.
Promovemos a Literacia da Leitura, dos Media
e da Informação, na escola e na Biblioteca
escolar, em parceria e articulação com
diferentes disciplinas, utilizando o Referencial
“Aprender com a Biblioteca Escolar”.
Professores e alunos partilharam diversa
informação: notícias, concursos, poemas,
anedotas, fotografias, histórias, fotonovelas,
receitas saudáveis inspiradas na dieta
mediterrânica, propostas de leitura em
diferentes línguas, projetos e ilusão de ótica…
material variado para diferentes idades e
interesses.
Boas leituras!

4
Biblioteca Escolar: Dia Mundial da Língua Portuguesa
Sendo uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de
falantes espalhados por todos os continentes, o Português é uma das principais línguas de
comunicação internacional.
Em 2019, a UNESCO decidiu proclamar o dia 5 de maio de cada ano como Dia Mundial
da Língua Portuguesa, data que já era comemorada desde 2009 pelos países da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A RBE convidou as bibliotecas escolares a associarem-se a esta comemoração, tendo
apresentando algumas sugestões de trabalho, a serem desenvolvidas ao longo do último mês.
A Biblioteca Clara de Resende respondeu presente e aderiu ao desafio!
Ouça aqui os trabalhos dos alunos Clara de Resende da escola Clara de Resende, partilhados
com a Comunidade Portuguesa no mundo.
https://drive.google.com/drive/folders/16Juhqwb3z0yKPAohVh301qVwPvsMfeOc
Professores: Isabel Pereira
Paulo Freitas

5
Dia Mundial da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP - 5 de maio
O CAFE (Centro De Aprendizagem e Formação Escolar) é um projeto de cooperação
entre os governos de Portugal e Timor-Leste para desenvolver o ensino em Língua portuguesa
no currículo timorense e ajudar as crianças a pensar, a sentir e a falar em Português. O projeto
tem escolas em 13 municípios de Timor-Leste, onde a língua portuguesa é muito acarinhada.
A escola CAFE de Maliana fica no município de Bobonaro, na zona ocidental de Timor-
Leste, na fronteira com a Indonésia.
Nos CAFE o Dia Mundial da Língua Portuguesa é celebrado com muita alegria e muita
vontade de falar, escrever e sentir o português. Em Maliana não é diferente e o vídeo que
partilhamos convosco mostra o empenho dos alunos na preparação das comemorações desta
data.
De facto, o Dia Mundial da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP foi o mote para
vários dias de celebração no CAFE de Maliana.
Nos dias 3, 4 e 5 de maio, os alunos de todos os ciclos de ensino, inspirados em
poemas de autores da lusofonia desenvolveram diversas atividades. No pré-escolar e 1.º Ciclo,
os alunos leram e cantaram poemas e lengalengas em língua portuguesa, desenvolvendo
atividades de expressão plástica, musical e multidisciplinar.
Nos restantes ciclos, selecionaram versos de alguns dos poemas sugeridos de autores
da CPLP, pintaram as bandeiras destes países, escreveram frases sobre a importância da língua
portuguesa no mundo, ilustraram-nas e deixaram um pouco da sua cultura. Continua...

6
No dia 5, todos os trabalhos realizados pelos vários ciclos de ensino foram expostos na
biblioteca da escola de Holsa, um espaço de palavras e que se encheu de palavras e frases
escolhidas pelos alunos.
O dia terminou com os alunos de todas as turmas a entoarem o Hino da Lusofonia, que
podes escutar nesta apresentação. Este foi um dia festivo acerca de um idioma que une mais de
250 milhões de falantes em 4 continentes
Deixamos aqui o repto aos professores e alunos da Escola Clara de Resende a
celebrarem connosco o 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas, partilhando com os nossos alunos uma mensagem sobre a cultura portuguesa.
Teresa Moreira
Professora em Timor Leste
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/05/5-de-maio-comemoracao-do-dia.html
https://www.youtube.com/watch?v=QSGM-ydcahA&feature=emb_imp_woyt
Assistir em:
Parabéns pelo Excelente trabalho desenvolvido!
Continua...

7
Língua Portuguesa no mundo
Todo o vídeo é maravilhoso, mas ao minuto 15:39 do vídeo 16 podemos ver a nossa
querida colega de História, Teresa Moreira, a lecionar atualmente em Maliana num CAFE Timor-
Leste, onde nos apresenta o projeto cultural e alguns alunos da sua escola.
https://estudoemcasa.dge.mec.pt/2020-2021/5o-e-6o/ingles/25
Parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido!

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Biblioteca Escolar: Poemas de maio
Para quê amar
Se no final só a morte nos irá separar
Num tempo permanente
De sofrimento eminente
Onde o desejo é agora
Tudo o que numa memoria se elabora
E a noção do que somos
É esquecida por quem fomos
Tudo parece ser um erro
Tudo parece ilusão
Tudo parece irreal
E a dor é como um eterno funeral
As lágrimas personificam o sentir
E a única forma de fugir
É simplesmente partir
Descobrir o sentir
A tortura da chagada de um novo dia
Elabora em alegoria
O sentido da histeria
De querer conter em nós o que em lágrimas se refugia
Uma dor contida para sempre
Na saudade presente
De querer no futuro
Reviver o passado
E poder conter num olhar o momento do último adeus
ou do primeiro até já!
Maio 2021
I^D`FL~
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-dor-de-amar-9698379

9
EXPRESSIONISMO(S) À MESA DE UM CAFÉ
a partir de Homme et femme dans un café (1903), de Pablo Picasso
entro. é sempre a este café e a estas horas
que venho, já noite fechada, ler um pouco mais
do livro que ultimamente me acompanha
e ver o que de novo há por aqui.
a estas horas já são poucos os que cá estão;
o lugar ao fundo já está vazio e há ali um pouco mais de claridade
porque, como de costume, vai sendo tarde e o dono do café
já apagou, entretanto, algumas luzes.
ele já sabe o que quero, sou cliente habitual:
um café em chávena fria com duas saquetas de açúcar.
o dinheiro ponho-o logo no tampo espelhado da mesa,
para evitar que me interrompa no levantar da loiça.
é sempre assim. a chávena na mão e as moedas
no bolso. aproveito a luz melancólica desta hora para ir lendo,
levantar o braço em despedida a quem sai e pôr a vista
a quem, como eu, ainda fica um pouco mais.
aqueles dois, a outro ângulo, sentados ali, no escuro
onde nem há luz já. ficam defronte de mim como um reflexo,
um espelho em mesmo plano, conformados com o silêncio
pobres sujos marginais.
a cicatriz aflorada no claro do rosto e os seus contornos foscos,
desenhados na meia-luz daquele canto onde se sentam,
completam dentro de mim a paisagem escura e gasta
de uma apócrifa claridade humana.
Continua…

10
Não posso acreditar que tudo fique assim:
um livro fechado, uma caneta pousada
sobre a mesa
Havia ainda tanto para contar
tantas mensagens por desvendar
mas acabou-se a inspiração
Ficamos pelo não-dito,
pela história que não chegou a ser contada
tudo da metade de nada
tudo um tanto igual
Não posso acreditar que tudo seja assim:
um instante em sobressalto
um livro fechado, uma caneta pousada
sobre a mesa
Professor: João Miguel Santos
Grupo 300
https://literaturaemfoco.blogs.sapo.pt/expressionismos-a-mesa-de-um-cafe-30276
a partir de Homme et femme dans un café (1903), de Pablo Picasso

11
Deves ainda recordar-te do que te disse
estou certo disso, porque
sei que és um fiel escutador
Não te pedi que fosses diferente nem que
trouxesses a diferença,
porque és igual a qualquer outro
Tens apenas um jeito distinto (mas não diferente)
de ser
e uma feição igual a tantas outras
Não precisas, como o disse uma vez o poeta,
de ficar atado às sombras que habitam em teu
redor
como um anjo a quem acorrentaram as asas
Tu tens o sabor do cacau na pele,
e o doce do açúcar em cada lágrima vertida
como caramelo transformado em pedra
cristalizada
Tens o azul do Nilo nos olhos
e o vento de Marrocos a percorrer-te os cabelos
soltando grãos de areia em cada sopro
Grupo 300
https://literaturaemfoco.blogs.sapo.pt/expressionismos-a-mesa-de-um-cafe-30276

12
Sono em VHS
"Só dentro do meu sono
toda a morte é possível."
"Sesta", Carlos de Oliveira.
Trabalho Poético.Assírio&Alvim.2003
é possível que já não acorde
depois da procelosa ventania
fita magnética em leitura permanente
o sonho e o sono dentro da cabeça
ofegante
é possível que dê voltas na cama
revolto em terra
soterrado
realizador abstrato de filmes
em desenrolar contínuo
de momentos
porque só dentro do meu sono
toda a morte é possível
Foi fácil observar, difícil ver o Mundo
Talvez para um poeta inferior seja árduo ofício
Como se ver apenas fosse olhar,
Como ter sangue frio nos olhos,
Como sentir tudo de perto sem estar por perto
É desagradável a realidade que penetra no olhar
Sentir a vermelho é árduo ofício
Talvez para um poeta inferior o seja
Difícil será ver o Mundo, fácil foi observá-lo.
Grupo 300
https://literaturaemfoco.blogs.sapo.pt/sono-em-vhs-28519
A persistência da memória. Salvador Dalí. 1931

13
TRAJETO
o caminho faz-se caminhando
o horizonte está ali ao fundo
onde o sol refulgente
mente bate no escuro
da estrada
meta cumprida em meta
de
o caminho faz-se na calma de
uma madrugada
em sonolência
ao despontar da hora em que
o sol acorda depois
de
longa jornada
Grupo 300
Sunset over Monument Valley, Arizona-Utah border, United States.

14
Biblioteca Escolar: Poemas Escolhidos…
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís Vaz de Camões
Nasceu a 1524
(Coimbra)
Morreu em 10 Junho 1580
(Lisboa)
Luís Vaz de Camões foi um poeta
de Portugal, considerado uma
das maiores figuras da literatura
em língua portuguesa e um dos
grandes poetas do Ocidente.
Pouco se sabe com certeza
sobre a sua vida.
LUÍS DE CAMÕES
Poemas Escolhidos
Professor Paulo Freitas, Grupo 300
https://www.youtube.com/watch?v=ncVe7Zpr0Mc
Verdes são os campos

15
De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Luís de Camões
De quantas graças tinha, a Natureza
Poemas Escolhidos
Professor Paulo Freitas,
Grupo 300

16
Raquel
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!
Luís de Camões
Poemas Escolhidos
Grupo 300

17
III. Padrão
O esforço é grande e o homem é pequeno
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
“Mensagem”, Fernando Pessoa
Poemas Escolhidos
Professor Paulo Freitas
FERNANDO PESSOA
Nasceu a 13 Junho 1888
(Lisboa, Portugal)
Morreu em 30
Novembro 1935
(Lisboa)
Fernando António
Nogueira Pessoa, mais
conhecido como
Fernando Pessoa, foi um
poeta, filósofo e escritor
português. Fernando
Pessoa é o mais
universal poeta
português.

18
Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado —
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?
Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?
Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca —
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Intervalo
Poemas Escolhidos
Grupo 300

19
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha
Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos
Liberdade
SOPHIA DE MELLO
BREYNER ANDRESEN
Nasceu a 06 Novembro 1919
(Porto)
Morreu em 02 Julho 2004
(Lisboa)
Sophia de Mello Breyner
Andresen foi uma das mais
importantes poetisas
portuguesas do século XX. Foi
a primeira mulher portuguesa
a receber o mais importante
galardão literário da língua
portuguesa, o Prémio Camões,
em 1999.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Poemas Escolhidos
Grupo 300

20
Independência
Recuso-me a aceitar o que me derem.
Recuso-me às verdades acabadas;
recuso-me, também, às que tiverem
pousadas no sem-fim as sete espadas.
Recuso-me às espadas que não ferem
e às que ferem por não serem dadas.
Recuso-me aos eus-próprios que vierem
e às almas que já foram conquistadas.
Recuso-me a estar lúcido ou comprado
e a estar sozinho ou estar acompanhado.
Recuso-me a morrer. Recuso a vida.
Recuso-me à inocência e ao pecado
como a ser livre ou ser predestinado.
Recuso tudo, ó Terra dividida!
Jorge de Sena, in 'Coroa da Terra'
JORGE DE SENA
Nasceu a 02 Novembro
1919
(Lisboa)
Morreu em 04 Junho
1978
(Santa Bárbara,
Califórnia, EUA)
Jorge Cândido de Sena
foi poeta, crítico,
ensaísta, ficcionista,
dramaturgo, tradutor e
professor universitário
português.
Poemas Escolhidos
Grupo 300

21
Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
ALEXANDRE O'NEILL
Nasceu a 19 Dezembro
1924
(Lisboa)
Morreu em 21 Agosto 1986
(Lisboa)
Alexandre Manuel Vahía de
Castro O'Neill de Bulhões
foi um importante poeta do
movimento surrealista
português. Era
descendente de irlandeses.
Autodidata, O’Neill foi um
dos fundadores do
Movimento Surrealista de
Lisboa.
Poemas Escolhidos
Grupo 300

22
Há Palavras que Nos Beijam
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca’
Poemas Escolhidos
Grupo 300

23
Inês
Leitão,
12º
ano
Elaborado por: IDL
Biblioteca Escolar: Notícias em revista… Imagem do mês maio

24
Desafio de matemática do mês de maio
Professor Artur Neri
Resposta ao desafio de matemática do mês de abril
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
O barco Troia-trave faz regularmente a travessia do rio Sado. Em cada viagem só leva um tipo de
veículos (carros de passageiros ou camiões de mercadoria). De uma só vez pode levar 10 carros de
passageiros ou 6 camiões de mercadorias. Na quarta feira passada, o barco atravessou o rio 5
vezes, sempre cheio de veículos, transportando no total 42 veículos. Quantos carros de
passageiros é que o barco transportou nesse dia?
in desafios de Matemática
Resposta abril – 30
O relógio de uma torre só toca ao início de cada hora e às meias horas. Ao início de cada
hora toca um número de vezes igual a essa hora e às meias-horas só toca uma vez.
Quantas vezes toca o relógio entre as 7h55min e as 10h45min?
In desafios de Matemática

As secas do mês #36
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
25
Informação inútil #24
O escritor J. R. R. Tolkien escreveu as mil e duzentas páginas da saga «O Senhor dos Anéis»
entre 1937 e 1949, usando apenas os dois dedos indicadores, numa máquina de escrever.
Francisco Rodrigues 11.ºD
Biblioteca Escolar: Sugestões do mês maio 2021
Hoje vi uma pessoa a acenar-me e fiquei na
dúvida se era para mim ou para alguém atrás de
mim. Noutras notícias, já não sou nadador-
salvador.
O que é que sai quando um elefante espirra?
- Sai toda a gente da frente dele.
- Filho, porque é que engoliste as moedas que eu
te dei antes de ires para a escola?
- Porque tu disseste que eram para o lanche!
Estão dois peixes num tanque, vira-se um:
- Dispara!

26
Professora Fátima Noronha Peres Miranda,
Grupo 300
Biblioteca Escolar: Página Cultural
Trago dentro do meu coração
como num cofre que se não pode fechar de cheio,
todos os lugares onde estive,
todos os portos a que cheguei,
todas as paisagens que vi através de janelas ou
vigias,
ou de tombadilhos, sonhando,
e tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu
quero.
Álvaro de Campos, Passagem das Horas
Landscape with a carriage and a train, 1890, by Vincent Van Gogh
As aguarelas de António Cruz dão a luz da
cidade, a luz violeta e dourada do Paris de
Outono. (...).
Aqui os nevoeiros derramam aquela água
verde que parece açucarada ... a luz
inventa, descreve, realiza, elabora e não
termina (...).
Agustina Bessa Luís
Aguarela, António Cruz
José Saramago (16/11/1922 - 18/06/2010) - Prémio Nobel de Literatura 1998.
" (...) mas a solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém
ou a alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio duma planície
onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz (...) esta de
andar connosco, a suportável, a que nos faz companhia, às vezes não conseguimos aguentá-la,
suplicamos uma presença, uma voz, outras vezes essa mesma voz e essa mesma presença só
servem para a tornar intolerável (...)."
José Saramago, in "O Ano da Morte de Ricardo Reis."

27
Professor: Artur Neri
A espécie invasora do mês
In: www.uc.pt/invasoras
Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras
Robínia
Robinia
pseudoacacia
Árvore de folhas caducas com espinhos robustos e
flores brancas vistosas, pertencentes à família das
leguminosas e originária da América do Norte.
Pode atingir os 9 metros de altura. A taxa de
crescimento é moderado .
Hábito: Ovalada a arredondada no contorno com um
hábito de ramificação ereta aberta.
Muito rápido crescimento quando jovem.
Folhagem: Dourado-verde, folhas pinadas conferem
um tom suave, filtrado.
A cor dourada intensifica no outono.
espinhos vermelhos são muitas vezes
produzidos em rebentos onde a folha
se junta ao ramo.
Invade margens de vias de
comunicação, linhas de água e áreas
degradadas.
Forma povoamentos densos que
impedem o desenvolvimento da
vegetação natural. As árvores
danificadas regeneram vigorosamente
a partir da base.

28
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita PNL
LEITURA ESCRITA

29
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura PNL

30
Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL

31
1.º ciclo EB João de Deus:
Continua…
Recordar
Continuando a política dos R’s hoje salienta-se o RECORDAR.
Sabe bem recordar.
Recordar as coisas boas, momentos alegres, as pessoas simpáticas, os projetos
arrojados, ….
Recordar é manter vivas as memórias, é manter atual o passado e fazê-lo parecer
presente.
Recordemos então o professor Adriano.
Assim é. Parece que foi ontem e já passou um ano.
A partida foi silenciosa.
Silenciosa, mas sentida.
Sorrir
De sorriso franco e sincero contagiava miúdos e graúdos. Estava sempre presente,
quer numa amena conversa, numa brincadeira, num cumprimento mais formal ou informal.
Sorrir era um dos seus cartões de visita.
Conversar
Gostava de estar num convívio, participar numa boa conversa, contar as histórias do
passado, do presente, da escola, das viagens, da vida.
Era um bom “conversador”. Mantinha acesa a conversa, lançava o tema, mudava de
assunto e havia sempre algo a dizer ou a acrescentar. A sua vasta cultura geral, os interesses em
várias áreas e temáticas, captavam o interesse em qualquer lugar e de qualquer tipo de público.
Mesmo os mais críticos acabavam por manter a atenção à conversa e participavam
nela com entusiasmo.

32
Continua…
Visitar
Não havia visitas de estudo a que faltasse, a não ser que, por qualquer imprevisto ou
sobreposição, não pudesse estar. Fazia gosto em estar, em acompanhar, em explicar, em
participar no convívio; mesmo quando a falta de saúde teimava em o afastar. Fazia sempre o
esforço. Era um dos seus desejos: planear e levar os alunos a locais de interesse histórico,
planeando as visitas por anos de escolaridade e por locais a visitar.
Foram vários os locais, os museus, as feiras, a barragem, o barco bacalhoeiro, os
teatros, … Enfim, sempre a cultura e o momento de transformar uma visita de estudo numa
mais valia enriquecedora para a aprendizagem das crianças.
E era vê-lo. Nunca parecia cansado. Havia sempre mais para ver, para visitar, mais um
pormenor a acrescentar ou o relato de uma situação anterior.
Ensinar
Mestre na arte de ensinar, tinha uma forma muito própria de dinamizar as aulas na
turma.
Falava com orgulho dos seus alunos, dos métodos que utilizava, dos seus sucessos,
dos projetos em que os levava a participar, dos comentários interessantes que estes faziam,
das frases que guardava na memória e que repetia com prazer relembrando os momentos de
glória em sala de aula com a pequenada.
Mantinha a proximidade, transmitia o saber com entusiasmo, lembravam-se dele e
da escola. Vinham visitá-lo os seus antigos alunos. Lembrava-se deles todos pelo nome e de
um ou outro episódio que lhes contava. Todos lhe deixaram recordações que partilhava com
eles ou com os mais novos (o bom como exemplo, o mau como algo a evitar).
Ser professor era, para ele, um grande orgulho.

33
Continua…
Viver a Escola
A escola era a sua “casa” e as crianças a sua “família”.
As festas das crianças e para as crianças estavam sempre como um ponto principal das
atividades propostas. Fazia questão que se fizessem, pelas crianças.
O acolhimento aos alunos do 1º ano, em que os alunos mais velhos conheciam e
apadrinhavam um a um o seu pupilo mais novo era o ponto alto do início do ano. Uma grande
parte dos alunos criava laços afetivos muito fortes entre si.
O Magusto,…, desde a fogueira de há muitos anos à padaria, à cantina e mais tarde a
um Assador Típico de castanhas, (atividade esta dinamizada com a colaboração da Associação
de Pais da escola), era um ritual na comemoração do S. Martinho, acompanhado pela
dinamização, nas salas de aula, de jogos tradicionais. Todas as turmas rodavam de sala para sala
e tinham a oportunidade de participar em oito jogos tradicionais diferentes.
Ele vivenciava estes momentos com imensa alegria, que culminavam na distribuição
das castanhas e da groselha.
Seguia-se a festa de Natal. Quase sempre era realizada na Fundação Engenheiro
António de Almeida que, gentilmente, cedia as suas instalações. Era com esta festa que se
encerrava o primeiro período. Teatro, canções, danças, leitura de poemas, …; tudo aparecia
graças à imaginação e trabalho de professores e alunos.
O Professor Adriano, sempre na linha da frente, dava o mote aos apresentadores para
anunciarem, um a um, os temas e agradecer a cedência do espaço. Mais uma vez, nestes
momentos, vibrava com as crianças, com a festa, com a alegria, com a escola.
O Carnaval e o seu desfile de fantasias ao som de música, o Dia Mundial da Criança
nas suas diversas vertentes e a festa de finalistas para os mais crescidos eram momentos que e
acarinhava desde o início até ao fim. Sempre com um sorriso, num preparar da festa da escola,
para as crianças da escola e com as crianças da escola.

34
Com o lema: delas, com elas e para elas, todas as festas, visitas de estudo, projetos,
desafios ajudaram a fazer crescer gerações e gerações de crianças felizes.
As crianças divertiam-se, mas, por certo, não menos do que ele.
O Professor Adriano nunca deixou morrer a criança dentro de si. Por isso brincava,
sorria, era feliz na SUA ESCOLA.
Sim, esta era, sem dúvida, a sua escola.
Aqui deixou, pela sua simplicidade, pela sua alegria, pela sua dinâmica, um legado que
marcou a escola de ontem e marca a escola de hoje.
Obrigada.
Até sempre “chefe”.
Adjunta da Direção 1º ciclo
Professora Fátima Vaz
Sun by Alexander Calder

35
2.º ciclo: História e Geografia de Portugal 6.ºA
A Instituição da Inquisição em Portugal - 23 de maio de 1536
A Inquisição ou Santo Ofício era um tribunal da igreja católica romana que julgava pessoas
acusadas por crimes como bruxaria, heresia e ações que a religião achava incorretas e
desrespeitosas perante Deus
Em Portugal, a inquisição foi instituída em 23 de maio de 1536 tendo durado até 31 de março
de 1821 e tendo condenado muitas pessoas à morte. A inquisição não acontecia apenas em
Portugal. Começou no século XII em França e espalhou-se por todos os países europeus em
especial no início da reforma protestante. Tendo acontecendo em muitos outros países e
tendo julgado pessoas agora conhecidas como Galileu.
Continua…

36
A inquisição foi formalmente instituída em Portugal por uma solicitação em 1515 em que o Rei
D. Manuel I requisitou a instalação da Inquisição, para poder cumprir com um compromisso de
casamento que havia selado com Maria de Aragão. No entanto, foi apenas depois de sua morte,
em 1536, durante o reinado de D. João III, que o Papa Paulo III concordou com sua fundação e
institui a inquisição.
Este tribunal religioso matou e torturou muita gente e deixou a sua marca em muitos países.
Tomás Santos 6ºA
Professora Laurentina Ferreira
https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/noticias/semana-da-educacao-artistica-da-unesco-2019

37
1º de maio
O que é e quais são as origens do 1º de maio?
O dia 1 de maio, também conhecido como dia do trabalhador, é uma data que deu origem à
primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e a uma greve geral em
todos os Estados Unidos, em 1886. Até mesmo em Portugal houveram grandes manifestações, no
dia do trabalhador após o fim do Estado Novo, milhares de portugueses foram manifestar-se para
as ruas, para celebrar o primeiro 1 de maio em liberdade.
Em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual,
em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, devido à
intervenção policial.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho, tão desejadas
pelos trabalhadores e proclamou o dia 1 de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o
mesmo.
Continua…

38
Como é comemorado?
Recentemente, este dia é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações e
festas.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da
sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a
alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos
cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.
Em Portugal, só a partir de maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a
comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do
Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
Este dia também é comemorado em outros países. Vários países em todos os continentes
celebram o dia 1° de maio como Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional do
Trabalhador ou Dia de Maio, embora o termo Dia de Maio ainda se refere ao significado original
em muitos desses países que ainda celebram esse feriado. Em países onde o dia 1° de maio não
é feriado oficial, as demonstrações são organizadas nesse dia em defesa dos trabalhadores.
Curiosidades
Sabias que… muito antes de ser considerado dia do trabalhador, o dia 1 de maio foi dia de outros
factos históricos, como por exemplo:
● 1500: Pedro Álvares Cabral tomou posse da Ilha de Vera Cruz (atual Brasil), em nome do rei de
Portugal;
● 1707: passou a vigorar o Tratado de União, que transformou os reinos de Inglaterra e da
Escócia em Reino Unido;
● 1786: a ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, estreou em Viena, Áustria;
● 1834: foi abolida a escravatura nas colónias inglesas.
6ºA, nº3 - Francisco Pinto e nº6 - Bárbara Mourão

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2.º ciclo: História e Geografia de Portugal 6.ºB
O dia da Europa ou dia da União Europeia é uma data comemorativa celebrada
anualmente na Europa no dia 9 de maio A data escolhida reflete o dia 9 de maio de 1950, em
que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia
supranacional. Essa proposta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é considerada o
embrião da atual União Europeia.
DIA DA EUROPA
Todos os anos, no Dia da Europa, comemorado a 9 de maio, festeja-se a paz e a unidade do
continente europeu. Esta data, introduzida em 1985, assinala o aniversário da histórica
«Declaração Schuman». Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, o então
Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de
cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países
europeus.

40
2.º ciclo: História e Geografia de Portugal 6.ºB
COMO SE PODE COMEMORAR O DIA DA EUROPA?
Para comemorar o Dia da Europa, as instituições europeias abrem as portas ao público em
maio, em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo. As representações da UE na Europa e as
delegações da UE no resto do mundo organizam diversas atividades e eventos para todas as
idades.
Todos os anos, milhares de pessoas participam em visitas, debates, concertos e outros
eventos que assinalam o Dia da Europa e dão a conhecer melhor a UE.
Desde o início do COVID-19, a UE convida os cidadãos europeus e de todo o mundo a
descobrir a Europa de forma virtual, com eventos e visitas presenciais ou híbridos caso as
condições sanitárias o permitam.
Manuel Lopes, 6ºB
https://padlet.com/isabelpereira_1/dheb7elsc5mw
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/05/9-de-maio-dia-da-europaa-descoberta-em.html

41
Realidade Pensada, Cap. IV
Continua…
Depois do Doutor João e todos os outros cientistas começarem a espalhar a vacina pelo
mundo, a pandemia que tanto sofrimento tinha causado, tantas pessoas tinha destruído, que
nos fez passar dois anos da nossa vida a pensar no que viria a seguir, diminuiu.
As pessoas, sem se lembrarem de como era a normalidade por que tanto esperavam, saíram
de casa, mostraram ao mundo que ainda estava unido e que sempre conseguiram passar por
momentos mais difíceis. Com tanta alegria no mundo a celebrar, finalmente, o fim da pandemia,
esqueceram-se de que as variantes do vírus continuavam a desenvolver-se, ficavam mais
perigosas e evoluíam de tal forma que fariam as vacinas ficarem inúteis. Pouco a pouco
começaram a surgir pequenos surtos considerados insignificantes, pois eram apenas poucas
pessoas comparadas aos milhares de casos que eram infetados diariamente em todo o mundo.
O Dr. João, a quem estes surtos não agradavam nada, decidiu ir falar com familiares das
pessoas infetadas e descobriu que alguns dos infetados tinham tomado a vacina. Mesmo
sabendo que poderia ser azar dessas pessoas se infetarem, e não terem ficado imunes,
continuou a investigar. Ao analisar as amostras de testes dos infetados, surpreendeu-se bastante
quando descobriu uma variante diferente de todas que alguma vez já tinha visto. Era na mesma
o vírus do COVID19, mas como se tivesse evoluído. Preocupado que esta nova versão do vírus
pudesse instalar o pânico na sociedade, o Dr. João contou a notícia aos seus colegas cientistas, e
rapidamente perceberam que…
…a nova variante era muito perigosa. O contágio era muito rápido e orisco de morrerem muitas
pessoas era maior.
O Dr. João e os seus colegas cientistas continuavam a investigar, mas esta nova variante do
vírus era diferente de todas as outras. Eles sentiam- se cansados e sem saber o que fazer para
que o vírus não se espalhasse pelo mundo. O Dr. João até já tinha os cabelos em pé de tanto
pensar
2.º ciclo: Escrita colaborativa a partir de casa…6.ºA

42
Se pelo menos existisse um super-herói, capaz de chegar rapidamente a todos os países do
mundo para travar o vírus...
Até que um dia o Dr. João e os seus colegas tiveram uma ideia. Resolveram convidar uma
pessoa que fosse muito conhecida em todo o mundo para fazer um vídeo a alertar para o perigo
do vírus e as medidas de prevenção a seguir pa- E se fosse o Cristiano Ronaldo? Ele é muito
conhecido em todo o mundo - disse o Dr. João.
E assim foi. Fizeram um vídeo em que o Cristiano Ronaldo dizia a todos:
- Há uma nova variante do vírus COVID-19 que é muito perigosa!
- E pode matar muita mais gente. - dizia o Dr. João.
- Por isso se me quiserem ver jogar futebol ao vivo protejam-se e usem sempre a máscara -
disse Cristiano Ronaldo.
Quando o Dr. João e os seus colegas publicaram este vídeo conseguirammais de 1 milhão de
visualizações. Mas depois viram que...
...esse vídeo não afetou a população e os encontros sem máscara, descuidados e os
ajuntamentos continuaram a ser comuns no dia a dia. Isso havia preocupado o Dr. João e o resto
dos cientistas que trabalhavam com ele. A situação em que o mundo estava era caótica e a
estabilidade mental da população debilitada.
Todos esperavam aquela solução desejada, pronta para ser puxada para a superfície até
que…
O Dr. João recebeu os resultados do ADN do bebé COVID19! Todos os seus colegas
pensavam que podiam resolver a situação assim. O Dr. João foi até à casa onde morava o bebé
pedir mais algumas amostras de ADN para testar químicos que conseguissem combater esta
doença, propagada através de um simples bebé, que agora era conhecida mundialmente.

43
No laboratório, os cientistas testaram todas as combinações possíveis de químicos, mas
nenhum conseguia combater o vírus. Os cientistas de todo o mundo estavam a testar as várias
combinações possíveis para uma cura contra todas as variantes, mas em vão. O grupo de jovens
que tinha dado o concerto reunia-se todos os dias para tentar encontrar alguma forma de dar
esperança às pessoas, mas de repente o assunto mudou. Passaram a encontrar-se num local
secreto onde tentavam investigar a verdadeira origem do vírus, sabiam que por trás de tudo
havia alguma coisa que não estava certa, apenas os pais do bebé e o Dr. João sabiam a
verdadeira origem do vírus.
Estes jovens passaram a investigar tudo, mas mesmo tudo o que os pudesse levar à
verdadeira origem. Por outro lado, o Dr. João pedia cada vez mais amostras de ADN para
intensificar os estudos. Os pais acharam que tinham de se esconder para evitar ter de fornecer
mais amostras e dar entrevistas a jornalistas chatos que estavam quase perto da verdade!
Arranjaram um esconderijo, o pai da criança tinha várias empresas de…(não posso dizer) e
para isso tinha de ter vários esconderijos. Para chegar ao esconderijo onde se abrigavam, era
preciso entrar num armário da sua casa original, esse armário tinha um fundo falso que os levava
a um túnel. A cerca de 500 metros havia um anexo, com todas as condições necessárias para
viver, pelo menos até isto tudo passar.
Para o lado dos nossos pequenos investigadores a investigação estava a correr mal, era
quase como o jogo do “Quem é Quem”, mas sem ninguém do outro lado a dar pistas. Eram seis,
três raparigas e três rapazes, quatro pianistas, uma bailarina e um baterista, todos muito
diferentes, mas muito amigos. O Fernando estava de castigo por ter tirado má nota a português
e a matemática, já não podia ir ter com os amigos ao abrigo secreto para investigarem! Do outro
lado a Camila, a Beatriz, a Filipa, o Vítor e o Álvaro continuavam a sua investigação, mas sem o
seu amigo Fernando. Estavam todos muito curiosos por saber quem era o verdadeiro criador
deste vírus!

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Alunos do 6.º A
Escrita colaborativa
abril de 2021
…Continua no próximo DeClara
Um dia mais tarde todo o mundo recebeu uma notícia devastadora, a origem do vírus era…
um bebé, todo o mundo ficou chocado ao saber, os pais decidiram finalmente contar a verdade,
mas o mundo ainda ficou mais chocado, porque esse bebé morrera, tão novo e ainda com uma
vida pela frente, o que piorou os estudos do Dr. João.
Na realidade ele tornou-se ganancioso e agora só queria saber da grande quantia de
dinheiro que as operações lhe rendiam. O mundo estava perdido e a última esperança do
planeta eram estas seis crianças curiosas e igualmente inteligentes. Já sabiam a verdade e agora
contavam com a ajuda do Fernando para descobrir tudo sobre o vírus, o seu castigo tinha
acabado.
Mesmo com a identidade da origem revelada eles sabiam que aqui “havia gato”, por isso
continuaram a investigar. Numa tarde solarenga, o Fernando chega ao abrigo com informações
muito agradáveis para a investigação, mas muito desagradáveis para o pai da criança, que
morrera há semanas atrás. O pai do COVID era contrabandista, as suas empresas eram de
contrabando de drogas, entre outras coisas. Os seis investigadores continuavam
cuidadosamente a investigação sem dizer nada a ninguém, como ratinhos que passavam
sempre despercebidos. Para o lado do Dr. João as coisas não estavam muito bem, estavam
prestes a acontecer coisas muito más, como por exemplo...
João Malheiro; João Andrade; Helena Quaresma e Francisco Pinto, 6.ºA

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2.º ciclo: O confinamento de Janeiro a abril…6.ºA
Confinamento Covid 19
Janeiro a Abril de 2021
Depois, de ter vivido o confinamento do ano passado, não julguei que este ano, se ia repetir …
Acreditei que ia haver vacinas para todos, muito rapidamente e que as pessoas voltavam ao
normal, que era bem melhor do que o recolhimento.
Estar em casa, sem conviver com outras pessoas, sem fazer desporto, sem ter escola ao vivo,
foi uma seca! Restou-me o telemóvel, a playstation, a internet e as pessoas que vivem comigo e
com as quais, volta e meia, me pegava porque estávamos sempre juntos, a ver o que uns e
outros, faziam.
Pedi à minha mãe, para me dar um cãozinho ou um gatinho, para eu passar o tempo com ele,
mas ela disse-me que não, porque já tinha milhões de animais para tratar. Os animais que
aminha mãe se refere, são abelhas que ela tem na quinta e que eu não gosto nada, nem quero
chegar perto delas para não ficar picado como a minha mãe, às vezes aparece.
Veio-me à ideia o livro que a nossa Professora de Português mandou ler “ Moushi o gato de
Anne Frank”, que relata um pouco da vida de Anne enquanto esteve escondida num anexo, para
não ser encontrada pela policia Alemã. Imagino, o que ela deve ter passado…sem ter liberdade e
com medo de ser descoberta. Ao menos nós, estamos me confinamento para o nosso bem e não
para fugirmos de quem nos quer fazer mal, como aconteceu com o Judeus, durante o
Holocausto.
Durante o tempo que estive fechado, em casa, fui algumas vezes ao jardim do meu prédio,
brinquei com os vizinhos, corri e joguei à bola, como se fosse livre. Pude também tocar piano, e
para já, nenhum dos meus vizinhos se queixou do barulho. Assim, posso continuar a tocar apesar
de os meus avós, dizerem que está sempre muito alto.
Nunca me tinha apercebido, que a escola era um sitio porreiro, para estar nem nunca tinha
desejado voltar para a escola, até hoje. Continua…

46
Na minha cama tem um boneco o “Soneca” que tem a minha idade e me faz companhia
embora não ladre como um cão, nem mie como um gato, fico contente de o ter sempre ao meu
lado e por fazer parte da minha vida. Vi alguns filmes do Mister Been, em que aparece um
ursinho mas o meu Soneca é mais bonito! Agora que o confinamento acabou, saio sempre de
máscara e tenho muito cuidado com as regras da D.G.S. para todo este pesadelo passe rápido,
sem deixar mais marcas.
João Pedro Gonçalves nº9 6.ºA
Melissa Castrillon, The Helping Hand, illustration
2.º ciclo: O confinamento de Janeiro a abril…6.ºA

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3.º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7.º C
No dia 18 de maio, os alunos da turma do 7ºC , sob a orientação da Diretora de
Turma Mª Ivone Monteiro, na disciplina de Cidadania de Desenvolvimento, participaram
ativamente numa sessão sobre a temática: “A entrada na adolescência e suas dificuldades”,
dinamizada pela psicóloga Madalena Catalino.
Os alunos tiveram a oportunidade de anonimamente escrever numa folha, as
dificuldades que sentiam e colocarem dentro de uma caixa para, posteriormente, a psicóloga
responder aleatoriamente. Nas temáticas mais exigentes foi dado um mote para novas
sessões e esclarecimentos.
“A entrada na adolescência e suas dificuldades”
A Diretora de turma, professora de Francês e professora de Cidadania e Desenvolvimento do 7.ºC:
Maria Ivone Monteiro
Foi uma atividade que os alunos aderiram com muito interesse e entusiasmo.

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3.º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7.º D

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Professora de C&D Isabel Pereira
3.º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 8.º E

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Professora de C&D Isabel Pereira

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52
Continua…

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Continua…

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Continua…

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Professora
C&D
Isabel
Pereira

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Sofia, nº 26
Dieta Mediterrânica
Professora
de
C&D
Isabel
Pereira
Ler mais em:
https://padlet.com/isabelpereira_1/qo7pjf4nq0lyaf7k
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/04/livro-digital-8e-as-nossas-receitas.html
e

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Professora
de
C&D
Isabel
Pereira
https://www.societyforscience.org/isef/
No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento a professora Helena Pimentel,
Diretora de turma do 8ºE, dinamizou uma sessão sobre a importância do trabalho de projeto no
processo de ensino aprendizagem e na vida académica dos alunos. Apresentou diversos
Projetos ISEF e também o dos seus alunos de 12ºano de Física do passado ano letivo, André e
Larissa, que representaram muito bem a Escola.
Exemplos a seguir…

63
3.º ciclo: Espanhol BOOKFLIX 9.º A
Continua…

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Continua…

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Continua…

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Continua…

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Continua…
Bookflix a criar leitores!

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3.º ciclo: Espanhol BOOKFLIX 9.º E
Continua…

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Continua…

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Continua…

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3.º ciclo: Francês 7.º C e 8.º A
Os alunos das turmas do 7ºC e do 8º A , na disciplina de francês, sob a orientação
da professora Mª Ivone Monteiro, realizaram uma pequena peça teatral, com base nas
temáticas “ “l’ alimentation” no 7º ano e “la santé” no 8º ano respetivamente.
No 7º ano, a aluna Madalena Ferreira recitou o poema “Déjeuner du matin” de
Jacques Prévert, em simultâneo com os alunos João Pereira e Marta Pinto, que representaram
o papel das personagens.
No 8º ano, as alunas Leonor Almeida e Sofia Sousa representaram uma peça teatral
intitulada : “Chez le médecin”, em que a aluna Sofia desempenhava o papel de médica e a
Leonor, o papel de paciente doente.
Foram duas atividades que os alunos aderiram com entusiasmo e revelaram
interesse e empenho.
7ºC Déjeuner du matin" de Jacques Prévert 8ºA representaram "Chez le médecin"
A professora de Francês:
Maria Ivone Monteiro

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3.º ciclo: Inglês 7.º C e 7.º D
Concurso de verbos – Inglês – 7ºC e 7ºD
Ao longo deste ano letivo, realizou-se, nas aulas de Inglês das turmas do 7ºC e 7ºD, um
concurso de verbos, com o intuito de estimular o estudo dos tempos verbais, essenciais na
aprendizagem da gramática Inglesa. Os vencedores tiveram um desempenho extraordinário,
já que responderam sempre corretamente.
A entrega dos prémios e certificados foi feita pela professora Maria José Castro.
Vencedores:
7ºC: nº12 Leonor Sousa; nº13 Luísa Mendes e nº14 Madalena Ferreira
7ºD: nº3 António Gago; nº11 Helena Samões e nº12 Joaquim Teixeira
Parabéns pelo excelente desempenho!

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3.º ciclo: Português 7.ºA
Em busca de um tesouro no fundo do mar
Faltavam poucos minutos para o submarino nos guiar até à nossa aventura. Toda a
tripulação estava ansiosa, já que era a primeira busca verdadeira que íamos realizar.
Vamos partir agora! - anunciou o Capitão.
O Capitão era um homem alto, moreno, e com os cabelos castanhos. Para mim, ele
parecia o mais empolgado para esta viagem. O nosso objetivo era encontrar o tesouro que um
barco afundado continha lá dentro.
Achas que vamos encontrar algum tesouro? - perguntou – me um dos tripulantes.
Não tenho a certeza.... - respondi.
Algumas horas se tinham passado quando finalmente chegámos ao destino: o barco
estava todo destruído, com alguns buracos enormes, que provavelmente seriam as antigas
janelas e portas, e a sua cor estava a desaparecer. Mas eu não me importei muito com isso, o
que eu queria mesmo era experimentar aqueles equipamentos de mergulho.
Quando entrámos no navio, parecia ainda mais destruído e sem cor. Formámos então
grupos de três, e fomos procurar o tesouro. Eu e o meu grupo atravessamos muitas salas, mas
sem sinal de tesouro nenhum. Passado algum tempo, enquanto nos preparávamos para irmos
ter com a restante tripulação, encontrámos um alçapão destrancado. Entramos lá dentro e
descobrimos uma caixa com o nome do que procurávamos.
De regresso ao submarino, abrimos a caixa e ficámos muito contentes, porque
estavam lá todas as joias que tinham naufragado com o navio.
Mafalda Cardoso, 7º A, nº 11

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A Escola no futuro
Algumas pessoas afirmam que, daqui a uns anos, os materiais escolares como o
caderno, o livro, o lápis e a caneta serão substituídos pelo tablet.
Na minha opinião, seria mais agradável para os jovens, pois não teriam de trazer a
mochila carregada de livros e cadernos, seria mais fácil de dar as aulas, os alunos demorariam
menos tempo a passar o que está escrito no quadro para o caderno e não seriam precisas
fotocópias, em vez disso, abria-se o ficheiro e tinha lá tudo escrito e gastar-se-iam menos folhas,
o que ajudaria o ambiente. Mas os alunos poderiam também distrair-se a ver outras coisas (se for
um tablet que tenha essa possibilidade), como mandar mensagens, ou a ver vídeos.
A minha geração sente-se muito confortável com as tecnologias, e a adaptação não
seria difícil, no entanto, para os mais novos, poderia ser uma grande distração. Contudo, ao longo
do tempo, a sociedade tem avançado de uma forma progressiva, desde as pinturas rupestres aos
papiros, das penas às esferográficas e da máquina de escrever aos computadores, por isso, na
minha opinião, esta passagem será inevitável num futuro próximo.
Com a pandemia, que vivemos atualmente, podemos aprender que a tecnologia
encurta as distâncias e permite levar o conhecimento a todo o lado e a qualquer hora. Para que
isto seja possível e justo, tem de ser um investimento para todos, de igual forma e sem deixar
ninguém de parte, o que poderá ser o maior desafio para a introdução das tecnologias em
substituição do papel e da caneta.
Mafalda Cardoso, nº 11,7º A

76
3.º ciclo: Português 7.º A
Frankfurt, 2 de maio de 1944
A viagem para a linha da frente
Vivem-se tempos difíceis por causa da segunda guerra mundial. Já não me sinto
normal, porque tenho que roubar às pessoas e não posso brincar na rua. Sei que daqui a um
mês ou dois terei que ir para o exército para ajudar a frente alemã. Não, não sou alemão. Sou
francês, só que desgraçadamente, nasci com cabelo loiro e olhos azuis, por isso irei ser
germanizado. Se quero fugir? Bem…, querer, quero, mas não posso porque tenho oficiais a
tomar conta de mim.
Falando, agora, mais de mim: chamo-me Mark e tenho 15 anos. Nasci em Lyon,
apesar dos meus pais serem parisienses. Neste momento, devido ao processo de
germanização. Encontro- me bem longe de casa, estou temporariamente a viver num albergue ,
perto de Frankfurt a caminho de Berlim.
Se é agradável? Não, não é! Detesto este lugar, preferiria estar em casa rodeado da
família. Tenho saudades dos meus pais.
Pensando no lado positivo, já fiz amigos que também vão ser germanizados , como
por exemplo o Mac e o Paul. O Paul é o meu melhor amigo, desde que cheguei a Frankfurt. É
alto e também tem olhos azuis e cabelo loiro como eu.
Continua…

77
Desde que chegámos que não pensamos noutra coisa a não ser fugir. Tentámos
arranjar planos de fuga, mas a casa é muito segura uma vez que é vigiada 24h. Se alguém sai,
eles apercebem-se imediatamente. Também, segundo o Paul, só falta uma semana para irmos
para a linha da frente. Por isso, já não há nada a fazer, é só esperar. Vem-me à memória a longa
viagem de Lion até aqui. Foram, horas, dias intermináveis de comboio. Atravessamos parte da
Suíça, creio que também passamos pelo Luxemburgo. Viajámos todos amontoados como se de
gado se tratasse. Parávamos nas estações para recolher mais passageiros, ainda que o comboio
estivesse superlotado. Quando as portas se abriam sentia-se o ar gelado do exterior, sem que
se conseguisse ver nada lá para fora. As carruagens, sem janelas, mais pareciam contentores de
mercadorias.
Maldita guerra! Sei que daqui para a frente, tudo irá piorar.
Fim
Miguel Peixoto, 7ºA

78
3.º ciclo: Português 7.ºB
Escola sem livros…
Quando pensamos na escola, lembramo-nos da aprendizagem fazendo testes,
estudando pelos livros e pelos cadernos diários.
Mas agora há quem pense que isso não é o futuro: em vez de livros e cadernos
diários, os alunos só levarão para a escola um tablet, que serviria de caderno digital e
acederão aos manuais pela Internet.
Na minha opinião, esta seria uma boa opção, uma vez que se gastaria muito menos
papel, poupando-se dinheiro e o meio ambiente. Porém, neste momento, ainda me parece
improvável pois existem algumas zonas de Portugal sem Internet e sem recursos digitais.
Por outro lado, esta nova forma de aprendizagem seria um risco, porque, escrevendo tudo no
tablet ou no computador, os alunos não treinariam a escrita à mão, o que iria prejudicar
algumas capacidades.
Contudo, sendo esta nova ideia uma forma mais atual e mais sustentável de
aprender, seria bastante importante tratar-se dos obstáculos, instalando Internet em todo o
país e dando tablets em substituição dos manuais.
Inês Saleiro, 7ºB

79
A viagem com o gato náutico
Desenho de Mariana Paiva, 7ºB
Numa manhã de sol, em pleno mar, aqui estamos nós para explorar os recifes deste
oceano sem fim; preparamos tudo para de seguida mergulhar.
Ao iniciarmos a nossa viagem pelo fundo do mar deparamo-nos com peixes, recifes, etc…tudo de
uma beleza extraordinária.
De repente, o nosso guia marítimo, que era um gato nadador, afastou-se um pouco e
chamou-nos para uma gruta; seguimo-lo com curiosidade e ao longo da gruta recheada de
estalactites e de uma beleza marítima espetacular, encontramos um mastro de um navio. Mais à
frente reparamos que seria um navio afundado e decidimos ir investigar.
Continua…

80
Por entre um monte de ferrugem encontramos alguns compartimentos com objetos,
destacando-se um baú velho, que tentamos abrir; decidimos levar o baú para cima, depois de o
explorarmos.
Com o oxigénio quase no fim resolvemos regressar ao nosso barco, com o baú; de repente surge
um grande peixe que nos parecia um tubarão, mas verificamos que seria uma espécie de baleia,
que nos iria ajudar a regressar. Penduramo-nos na sua cauda e instintivamente ela começou a
nadar até à sombra do nosso barco. Chegando ao barco, atiramos comida para a baleia e o nosso
gato guia conversou com ela numa língua que nos era estranha e despedimo-nos dela.
Assim, retiramos todo o equipamento e com alguma dificuldade abrimos o baú que
estava cheio de algas, estrelas-do-mar, caranguejos e um polvo maluco que agarrou na minha
perna e no fundo tinha umas pedras preciosas. De volta a casa, entregamos este baú e demos a
localização do barco afundado a um museu que mais tarde nos deu uma recompensa e nos
informou que o navio afundado era uma parte de um navio chamado Douglas.
Desta forma com a nossa aventura contribuímos para um pedacinho de história que
estava para descobrir.
Mariana Paiva, 7ºB

81
3.º ciclo: Português 7.º B
Escola do futuro
O mundo tem vindo a sofrer muitas alterações ao nível das tecnologias e esta evolução
tem-nos ajudado muito a evoluir.
Na minha opinião, as novas tecnologias são muito úteis, pois ajudam-nos no dia-a-dia a
simplificar determinadas tarefas.
Para mim, seria muito mais vantajoso o uso das novas tecnologias na escola, pois seria
uma forma de evitar, por exemplo, o peso dos livros e cadernos na mochila, no entanto, existe a
desvantagem do “saber escrever”, pois é muito importante manter o hábito da escrita manual.
Assim, pessoalmente prefiro o uso “antiquado” das ferramentas atuais, livros,
cadernos, entre outros, pois existem determinadas coisas, como, por exemplo, a escrita que não
pode ser substituída.
Por fim, uma utilização mista das novas tecnologias seria o ideal para mim!
Mariana Paiva, 7º B

82
Continua…
Ensino Secundário: Espanhol 10.º F

83
Continua…

84
Continua…

85
Continua…

86
FIN

87
Continua…
Ensino Secundário: Espanhol 10.º G

88
Continua…

89

90
Fin

91
As Professoras de Espanhol:
Sílvia Leal e Sonia Noguera
Ensino Secundário Espanhol: 10.º F e 10.º G

92
Joana, Madalena, Leonor
En el ámbito de la unidad que aborda el tema del deporte, los alumnos de español
continuación del 10ºG tuvieron que inventar un deporte y realizar un folleto sobre él, en el cual
explicaban la historia del deporte, las reglas del juego y el material necesario. La originalidad y
la creatividad de los estudiantes está bien patente en estos trabajos. ¿Será que algunos se
llegará a concretizar?

93
Bea, Luana, Marta Continua…

94
Mafalda André
Continua…

95
Tiago;
Maria;
Francisca

96
Ensino Secundário: Filosofia 11.º B
Fotografia
Leonor Maruny - nº15, 11ºB
Professora de Filosofia: Isabel Moura Silva

97
Ensino Secundário: Inglês 11.º E
Against discrimination and prejudice
Social adverts
Continua…

If someone sa s NO eep our hands to ourself
and O
or place arassment
Afonso hemudo N eatri Moreira N
ucas Sousa N uísa Pimenta N
Manel eal N
98
Against discrimination and prejudice
Social adverts - 11ºE
Continua…

99
Continua…

100
Continua…

101

102
Ana Castro nº2, Diogo Gomes nº7, Guilherme Ferreira nº10, João Costa nº 14
Teacher: Maria José Castro

103
Projetos: Clara Solidária
A
coordenadora
de
Projetos
Isabel
Pinto

104
Projetos: Clara Solidária
Cara Comunidade Escola
Neste tempo de pandemia e confinamento diversas pessoas que, fruto do
desemprego, da doença ou idade, ficaram mais carentes de apoio social.
Na nossa comunidade escolar existe o Lar das Irmãzinhas dos Pobres, sito em Pinheiro
Manso. Esta instituição é vocacionada para acolher os idosos com as reformas mais baixas sendo,
cumulativamente, sustentada através da generosidade das pessoas e a qual está, de momento, a
necessitar de bens de higiene/limpeza.
No 1ºciclo (EB 1 João de Deus) temos um menino da turma do 2º A (Gustavo – “Guga”)
ao qual foi diagnosticado um enfarte medular e cuja angustiante recuperação fisiátrica é muito
dispendiosa.
Na paróquia Nossa Senhora da Conceição (Marquês) existe um serviço solidário (Porta
solidária) que auxilia diariamente, mais de 500 pessoas, e necessita de apoio de bens
alimentares.
Assim, lançamos um veemente repto fraterno de maneira a conseguirmos afagar esta
preocupante realidade.
No âmbito do nosso projeto Clara Solidária propomos que, junto das vossas turmas,
recolham um pequeno donativo monetário no período entre 17 e 31 de maio de forma a se
conseguir adquirir géneros alimentares e de higiene para se auxiliar ambas instituições e
entregar um valor pecuniário para a Jornada do Guga.
Irmãzinhas dos pobres: https://www.facebook.com/pages/category/Charity-Organization/Lar-
de-Idosos-das-Irm%C3%A3zinhas-dos-Pobres-107444993987581/
A Jornada do Guga:
https://www.facebook.com/pg/A-jornada-do-Guga-102142415357012/posts/?ref=page_internal
Porta Solidária: https://www.facebook.com/portasolidaria/
Vamos ajudar a melhorar…
Toda a colaboração será bem vinda!
Obrigada!
A coordenadora de Projetos
Isabel Pinto

105
“Catch the european sun”
Mobilidade virtual – 11 a 13 de maio
EU Programme Εrasmus+ / ΚΑ2
(2019-1-IT02-KA229-062162)
Gamificação – Os nossos alunos em 3º lugar do pódio
Sessão de trabalho da mobilidade virtual com os 5 países parceiros envolvidos
Projetos: Erasmus+ “Catch the european sun”
Continua…

106
Trabalhos sobre a energia renovável dos parceiros turcos
A equipa das professoras do projeto Erasmus +
Continua…

107
Disseminação e ampliação do projeto
Grande sucesso para a mobilidade virtual organizada pelo Instituto "Pertini-Montini-
Cuoco" de Campobasso, dirigido pelo Prof. Umberto Di Lallo, no âmbito do projeto Erasmus +
"Catch the European Sun", centrado na sensibilização dos jovens sobre a importância do “uso
de fontes renováveis e da proteção ambiental. Cerca de duzentos alunos e professores de
escolas secundárias de Chania (ilha de Creta, Grécia), Porto (Portugal), Poznan (Polónia) e
Akhisar (Turquia) aderiram à iniciativa, que decorreu nos dias 11-12 e 13 de Maio de 2021. Os
alunos apresentaram em inglês trabalhos digitais relacionados com o desenvolvimento da
energia fotovoltaica nos respetivos países, mas ao mesmo tempo discutiram aspetos culturais
e experiências pessoais, envolvendo-se também em apresentações artísticas (música, canto,
dança, pintura ...).
Continua…

108
Assim, foi dada uma voz a cada um dos participantes, com vista à inclusão e à participação
ativa. Através da “gamificação”, uma nova técnica baseada na utilização do jogo para fins
educativos, os participantes partilharam e aprofundaram conhecimentos sobre a União Europeia
e o seu funcionamento. O projeto baseia-se no intercâmbio de boas práticas entre cinco países
no domínio da proteção ambiental e da educação de jovens para a utilização de fontes
renováveis, com a criação de produtos de energia solar. A pedra angular do "Catch the European
Sun" consiste na criação de produtos movidos a energia solar; neste caso, os alunos de uma
turma do IPIA "L. Montini ”criou um tutorial para a fabricação de mochilas movidas a painéis
solares, para recarga de smartphones e tablets. Tudo com vistas à proteção do meio ambiente e
ao uso de energia limpa. O próximo compromisso foi marcado para o mês de setembro de 2021
na ilha de Creta.
A disseminação e amplificação da atividade é também um dos objetivos deste
projeto Eramus +.
A coordenadora de Projetos:
Professora: Isabel Pinto

109
Projetos: Programa Eco-Escolas
Campanha de recolha de REEE na Escola
(Geração Depositrão- Programa Eco-Escolas)
No âmbito do Projeto Eco-Escolas-projeto Geração Depositrão 2020-2021, está a decorrer na
Escola uma campanha de recolha de REEE - Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos.
Esta atividade resulta de uma parceria entre a ABAE e a ERP Portugal, a qual assegurará toda a
recolha e encaminhamento dos resíduos rumo ao seu tratamento e/ou reciclagem.
Pedimos a quem tiver quaisquer equipamentos elétricos e eletrónicos de todas as
dimensões, incluindo as lâmpadas, e/ou pilhas e baterias em fim de vida (com exceção das
baterias de automóveis), que os entreguem na Escola (há uma caixa junto do PBX).
Quantos mais equipamentos conseguirmos recolher, maior a possibilidade da Escola ser
premiada.
Continua…

110
Projetos: Programa Eco-Escolas
Adicionalmente, está a decorrer, até 31 de dezembro, uma campanha de recolha de pilhas e
pequenos equipamentos elétricos e eletrónicos, promovida pela ERP Portugal, com o objetivo de
ajudar o IPO.
As recolhas realizadas pelas escolas inscritas na Geração Depositrão 2020-2021, serão
contabilizadas para efeitos de concurso nacional, bem como para efeitos de donativo para o IPO.
Todas as pilhas e equipamentos recolhidos em escolas, lojas, municípios, empresas e
particulares vão ser convertidos num donativo a entregar ao Instituto Português de Oncologia –
IPO.
Cristina Pereira
(Coordenadora do Programa Eco-Escolas)
Desde já agradecemos a colaboração!

111
Projetos: Orçamento Colaborativo 2021
Decorreu no dia 4 de maio, pelas 10h30, no salão nobre da autarquia, a cerimónia
pública de assinatura dos contratos com as entidades vencedoras da III Edição do Orçamento
Colaborativo.
Esta edição contou com 19 candidaturas, tendo sido aprovados dez projetos na área
da sustentabilidade social, económica e ambiental, direcionadas para a população da Freguesia,
quer ao nível da intervenção social, quer ao nível da educação, cultura e ambiente, num claro
incentivo à participação ativa dos cidadãos e instituições da Freguesia na adoção e
implementação de políticas públicas de proximidade e que vão de encontro às necessidades da
população.
Projetos do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
contemplados com o orçamento colaborativo da junta de freguesia de Ramalde
Continua…

112
- O primeiro lugar foi para o Projeto Eco escolas submetido pela associação
de pais da Escola Básica e Secundária Clara de Resende;
- O quarto lugar foi para o Projeto Atualização e valorização das Coleções da
Biblioteca EB João de Deus submetido pela professora Ana Alves e pelos professores
do 1º ciclo da EB João de Deus.
Professor Jorge Garcia (1ºciclo), Professora Ana Alves (Direção Agrupamento Clara
Resende) e Dr. António Gouveia (Presidente da Junta Ramalde).
Continua…
O Agrupamento de Escolas Clara de Resende congratula-se pela aprovação das
suas candidaturas.

113
A Junta da Freguesia de Ramalde congratula-se com a participação da comunidade e
acompanhará a execução dos projetos ao longo dos próximos meses.
https://www.jf-ramalde.pt/p2742-orcamento-colaborativo-2021-pt
A coordenadora de projetos
Isabel Pinto

114
Isabel Pereira
O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura,
de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa,
informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente,
e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende
constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito
crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da
informação e comunicação, a um nível transversal.
Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado
digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das
Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Ficamos a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções,
propostas de melhoria...
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito
mais enriquecido!
O nosso Jornal fica disponível para leitura em:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
https://erte.dge.mec.pt/cic-clubes
Convite para participar no DeClara
Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara

115
Contracapa
da
autoria
de
aluna
12.ºano:
composição
de
fotografia
DeClara a nossa contracapa…Ilusões

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