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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
nº14JUNHO2018
Maria Ribeiro, nº19, 6ºEMaria Margarida Ribeiro 6.º E
Professor Francisco Fradinho
2
DeClara, nº 14 junho de 2018
EDITORIAL
CLUBES
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE VAI ACONTECER...
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
O QUE ACONTECEU ...
DESAFIOS DO MÊS
Editorial
Conhecer, aprender, construir, realizar, a escola
é muito mais do que o somatório das várias
disciplinas que fazem parte do currículo. É a
transversalidade, o cruzar de diferentes
conhecimentos, a capacidade de cada professor
ousar, abrir portas e janelas aos alunos, ensinar
a ler o mundo de diferentes formas, a fazer
fazendo, aprender a fazer e fazer a aprender.
Apesar de preocupados em cumprir
planificações e preparar os alunos para os
exames, os professores ousam ir muito mais
além! Parece-me que podemos falar de uma
autonomia e flexibilidade curricular própria,
informal, que mostra aos alunos que o
conhecimento está em todo o lado e por isso os
motiva e leva a participar em diferentes
atividades, projetos, visitas de estudo, clubes,
exposições de trabalhos…. É assim na nossa
escola. E ainda bem que temos alunos que se
deixam conquistar, conduzir e fazem a diferença
com um verdadeiro perfil do aluno do século
XXI!
Os nosso professores e alunos são mesmo
muito especiais!
Parabéns a todos pelo trabalho desenvolvido.
Isabel Santos Pereira
Agrupamento Clara de Resende
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
É BOM SABER ...
TRABALHOS DOS ALUNOS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
NOTICIAS DOS NOSSOS EX-ALUNOS
3
DeClara, nº 14 junho de 2018
É BOM SABER ...
Sabias que?
A Antártida é o único
continente sem répteis.
Sabias que?
AL-KHWARIZMI
NACIONALIDADE Persa
GRANDE FEITO Criou bases teóricas para a
álgebra moderna no século 8
Ele fundamentou a matemática ocidental.
Sua obra descreve métodos para resolver
equações lineares e quadráticas, como
ensinam na escola até hoje. O italiano
Fibonacci levou os ensinamentos de
Khwarizmi para a Europa, propagando o uso
de numerais arábicos e dos algarismos de 0
a 9 para representá-los.
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE MAIO
Resposta ao desafio de Matemática
mês de maio
6 caixas.
RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS
MAIO
Mistérios em aberto - Nº6
Crimes do Arco-Íris
Porque é que a polícia desconfiou
do pintor?
No meio das tintas do pintor havia uma
série de tubos meio gastos e usados, mas
também três acabados de comprar. Os
três tubos comprados recentemente
correspondem às três cores usadas nos
crimes, indicando que foram substituídas
pouco tempo antes.
4
DeClara, nº 14 junho de 2018
DESAFIOS DO MÊS
Problema do mês de junho
Enigma policial do mês junho 2018
Mistérios em aberto - Nº 7
Três agressões
- No total foram três vítimas.
- Vítimas de quê? – perguntou o inspetor Justino
enquanto tomava notas no seu boco.
-Agressão. E da pesada… - respondeu o inspetor
Fernandes. – A primeira vítima foi encontrada no Hall
de entrada. Tinha um galo de todo o tamanho na
cabeça e declarou que o agressor a tinha atacado por
trás com um objeto pesado.. Depois parece que o
agressor subiu ao primeiro andar, onde a segunda
vítima estava deitada a descansar. O agressor
empurrou-a contra um armário e desmaiou, e só
acordou muito dorida, quando forçamos a porta para
conseguir entrar, empurrando o corpo desmaiado.
- E a terceira vítima?
- Declarou que não ouviu nenhum grito, nenhuma
agressão, nada. Estava a dormir num outro quarto do
primeiro andar, paredes meias com o quarto no qual
encontramos a segundo vítima, e diz que acordou
com um vulto que a empurrou da cama. Caiu,
protegeu a cabeça com os braços e as mãos, e
rebolou para debaixo da cama. Só de lá saiu quando
ouviu as sirenes da polícia a aproximarem-se.
- Ninguém viu nem ouviu nada nas casas adjacentes,
mas também é natural…Estava uma noite chuvosa,
havia trovoada, e as vítimas foram apanhadas de
surpresa, não tiveram tempo de pedir ajuda.
- Muito bem – disse o inspetor Justino, fechando o
bloco. – De que está à espera?
- Para quê, inspetor?
- Para interrogar o principal suspeito.
Quem é o principal suspeito das agressões?
5
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
DeClara, nº 14 junho de 2018
IMAGEM MÊS DE JUNHO 2018
“Sonho de uma noite de Verão…”
A nossa homenagem ao Clube de Teatro da Escola Clara de Resende
Biblioteca Escolar
Literacia Geográfica
Solstício de Verão 2018
O Solstício de Verão ocorreu no dia 21 de junho de
2018 às 11h07min, marcando o início da estação no
hemisfério norte. O sol neste dia de solstício esteve o
mais alto possível no céu em Lisboa e aquando da
sua passagem meridiana atingiu a altura máxima de
75°.
A 21 de junho de 2018 o disco solar nasceu às
06:11:46 horas e pôr-se às 21:04:53 horas em Lisboa.
A duração do dia foi de 14:53:07 horas, o que é
apenas 1 segundo a mais do que no dia anterior.
O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo
Equinócio, a 23 de setembro de 2018.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as
alturas (distância angular) máxima e mínima em
relação ao equador, isto é, pontos em que a
declinação solar atinge extremos: máxima no
solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de
Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina
(Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o
movimento diário de afastamento ao plano
equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição
mais alta ou mais baixa no céu local.
Biblioteca Escolar
6
DeClara, nº 14 junho de 2018
Diferença entre Igualdade e Equidade
Igualdade é dar às pessoas as mesmas oportunidades
Equidade é adaptar as oportunidades deixando-as justas
É isto que devemos ter em atenção e proporcionar aos nosso alunos.
BE
7
SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS -
LEITURA
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
Um coelho e um ouriço nasceram há um ano.
Quem é mais velho?
-O ouriço, porque tem um ano e picos.
Na pastelaria:
-Tem sonhos?
-Oh, já tive! Quis ser jogador de bola,
astronauta…
-Artur, estás tão diferente!
-Eu não sou o Artur
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
DeClara, nº 14 junho de 2018
Luke era um rapaz de 14 anos que herdou do seu
pai o talento para a música. Mas, além de tocar
piano muito bem, tem outro dom: ouve os sons
do universo.
Com a tristeza pela morte do seu pai, Luke junta-
se a rapazes delinquentes que o levam a um
caminho muito mau.
Entre as más ações, decidem assaltar a casa de
uma senhora, Mrs Little, por acreditarem existir
lá um tesouro.
Nesta casa, em vez do tesouro Luke descobre um
segredo sobre uma menina que terá de ajudar: a
Natalie.
Com esta missão afasta-se dos rapazes e volta a
dedicar-se e fazer magia com a sua música, que
conta também com os aplausos de Mrs Little.
Aproveita as férias para ouvir as estrelas com esta
leitura!!
Francisca Vareta 6ºA
2º Ciclo: “O Rapaz que ouvia as
estrelas”, de Tim Bowler
8
DeClara, nº 13 maio de 2018
.
3º Ciclo: “Os sonhadores” de António Mota
A vida muda mas os amigos permanecem. Os sonhos
também, ainda que possam ter a forma de um monte de
papéis e ficar guardados durante anos no fundo de um
guarda-vestidos.
…Nessa noite, os dois amigos, começaram uma longa
conversa pela madrugada fora. Falaram dos belos tempos de
liceu e do que faziam agora, da paixão que ambos tinham
pela escrita...
E quando se vislumbrava a concretização do sonho, o
inesperado acontece, fazendo desaparecer o embrulho que
guardava o sonho e estava prestes a chegar ao destinatário.
Biblioteca Escolar
Sugestão de Leitura para o Ensino Secundário:
“O Fio da Navalha” de Somerset Maugham
Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a
vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador
americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério
da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição
humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia
espiritual.
Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade
para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures
na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os
que o rodeiam - principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio
desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais -
e a personificação de um ideal de espiritualidade e não-
compromisso.
Biblioteca Escolar
9
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 5º ANO
DeClara, nº 14 junho de 2018
5.º A B C e D.
Temas: E.V- Composição Cromática
Professor de EV e ET António Ala
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Temas: E.T- Fontes de Energia
Professor de EV e ET António Ala
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Segurança na NET
Professor António Ala
Performance musical 5ºA
5.ºA Fez a sua apresentação musical sob a orientação
dos professores de educação musical para
pais/encarregados de educação e professores no
auditório da escola no dia 12 de junho
Uns verdadeiros artistas.
Parabéns aos alunos e professores
5.º B “Opereta D. Dinis e D. Isabel”
5.ºB Apresentou a “Opereta com D. Dinis e D. Isabel”
Fez a sua apresentação musical sob a orientação dos
professores de educação musical para
pais/encarregados de educação e professores na sala
de música e sala de espelhos da escola no dia 15 de
junho.
EXCELENTE!
Parabéns aos alunos e professores
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
DeClara, nº 14 junho de 2018
Teoria de Gestalt 6.º E
A Gestalt, também conhecida como gestaltismo, teoria da forma, psicologia da gestalt, psicologia da boa forma
e leis da gestalt, é uma doutrina que defende que, para se compreender as partes, é preciso, antes,
compreender o todo…
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Professor de E.V. Francisco Fradinho
De fomentar a inteligência a prolongar a esperança média de vida, a leitura só traz benefícios.
Biblioteca Escolar
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Teoria de Gestalt 6.ºG
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Professor Francisco Fradinho
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TRABALHOS DOS
ALUNOS – 7º ANO
DeClara, nº 14 junho de 2018
Trabalho desenvolvido em Oferta complementar pelos alunos 7.º F
professora Isabel Pinto
Grupo 1
Tema : Constituição da Republica Portuguesa
A Constituição da República Portuguesa foi aprovada no dia 2 de Abril de 1976.
• A Constituição Portuguesa é um conjunto de leis muito importante que estabelece as regras de
funcionamento da sociedade portuguesa, garantindo os nossos direitos e os nossos deveres. Ela está dividida
em artigos que tratam de diversos assuntos de forma pormenorizada e que abrange quase tudo que seja
importante para o nosso país e para os seus habitantes.
• A atual Constituição foi criada em 1976 e, embora tenha sofrido várias alterações, é este documento que
ainda hoje orienta a vida dos portugueses. A Constituição de 1976 foi a primeira Constituição democrática
que o nosso país conheceu, ou seja, uma Lei que exprime verdadeiramente o que o Povo Português deseja.
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Os livros da Constituição da República Portuguesa
Antes Depois
Presidente da República
O Presidente da Republica é Marcelo Rebelo de Sousa.
De acordo com a Constituição, representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade
do estado e regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo Das
Forças Armadas. (Artigo 120.º)
Alguns artigos acrescentados à Constituição de 1976 na Revisão de 2005
• Artigo1º
República Portuguesa
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e
empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
• Artigo 24º
Direito à vida
A vida humana é inviolável.
Em caso algum haverá pena de morte.
• Artigo 73º
Educação, cultura e ciência
Todos têm direito á educação e a cultura
Professor Marcelo Rebelo de Sousa
Beatriz Vidal, nº 6; Carolina Figueiredo, nº 10; Leonor Borges, nº 18; Maria Mota, nº 23; Sofia Rebolo, nº 29
Ângela Assunção nº3;Beatriz Silva nº5;Leonor Pires nº 18;Maria Constança nº22; Rita Barbieri nº28; Tomás Pegado
nº30
Prof: Maria Isabel Pinto
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Grupo 2
Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Direitos de imagem
Da Criança: a imprensa pode e deve respeitar!
Com a propagação dos meios de comunicação, o uso indevido de imagem só tem crescido. Uma tentativa de
impedir essa ação, feita pelo ministério público, através de uma lei que pune as pessoas e empresas que
utilizarem a imagem de uma pessoa sem autorização, descendendo a imagem. A violação se caracteriza desde
o momento em que a foto é tirada, o seu uso, e a sua divulgação.
O Que São Os Direitos de Imagem
Os direitos de imagem são os direitos fundamentais de todo o ser humano, sem nenhuma discriminação, seja
étnica, social, económica, jurídica, política ou ideológica. Eles constituem condição indispensável para se
alcançar uma convivência em que todos sejam respeitados indistintamente.
Uma pessoa fotografa e filma outra pessoa sem o consentimento desta, mas guarda as imagens para si, sem
as mostrar a ninguém. É crime?
Se uma pessoa captar imagens de outra pessoa ou dos seus objetos ou espaços íntimos, sem o seu
consentimento e com intenção de devassar a sua vida privada — designadamente a intimidade da sua vida
familiar ou sexual —, pratica o crime
Conclusão
Com este nosso trabalho percebemos e queremos transmitir que os direitos de imagem devem ser cada vez
mais respeitados, pois nada nem ninguém tem o direito de usar a nossa imagem e invadir a nossa
privacidade.
O grupo de trabalho
Realizado por:
Madalena Lello
Leonor Costa
Francisca Themudo
Beatriz Alves
Maria Miguel
Miguel Teixeira
Prof . Maria Isabel Pinto
30
DeClara, nº 14 junho de 2018
Grupo 3
Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Liberdade de expressão
Liberdade de expressão é apanágio da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar,
livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do
governo ou de outros membros da sociedade.
Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Todo ser humano tem direito à
liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de
procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras".
Com efeito, apenas integrantes de uns demos (município), dirigido por um demarca participavam da política.
Daí a expressão democracia, que significa governo de demos. Outro ponto a ser considerado que o grande
número de escravos existentes em Atenas permitia que o tempo do cidadão fosse dedicado à política.
A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos,
de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos.
A nossa opinião:
-O nosso grupo acha que a liberdade de expressão deve ser respeitada independente da cor da pele, da
origem ou do seu formato de corpo.
Realizado por:
Grupo 3 Beatriz Carlos , nº 4; Leonor Azevedo, nº17;
Joana Beires, nº14; Guilherme Barros, nº32;
Miguel David, nº27
Prof . Maria Isabel Pinto
31
DeClara, nº 14 junho de 2018
Grupo 4
Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Proteção de dados
A Comissão Nacional de Proteção de Dados é uma entidade administrativa independente com poderes de
autoridade, que funciona junto da Assembleia da República que protege os dados pessoais.
A proteção de dados em si é o regulamento que existe para proteger, como diz o nome, dados pessoais e
evitar invasões de privacidade e vazamento de informações pessoais
A proteção de dados é aplicada pela Comissão Nacional de Proteção de Dados e para todos os cidadãos do
país.
Para que Serve a Proteção de Dados
A Proteção de Dados tem como atribuição genérica controlar e fiscalizar o processamento de dados pessoais,
em rigoroso respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades e garantias consagradas na Constituição e
na lei
Quando aplicada?
O Regulamento de Proteção de Dados foi publicado em 4 de maio de 2012, depois de discutido em 7 de Abril
de 2012, o regulamento entrou em vigor em 25 de Maio de 2016 e terá um novo regulamento com data
marcada para 25 de Maio de 2018.
Medidas:
1 – Criar um sistema de registo de dados
2 – Rever a política de privacidade, procedimentos e documentação e demonstrar que está a cumprir o RGPD
3 – Ter em conta os novos direitos dos titulares dos dados
4 – Assegurar que os recursos humanos estão conscientes das implicações do RGPD e têm formação sobre as
novas regras
5 – Adotar medidas e políticas internas que cumpram os requisitos de proteção “desde a conceção” e
proteção “por defeito”
6 – Rever e atualizar as medidas de segurança do tratamento
7 – Rever o impacto sobre as transferências transfronteiriças de dados
Grupo 4 Realizado por:
Alex nº1; Diogo nº11; Daniel nº 33
Prof . Maria Isabel Pinto
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Grupo 5
Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Proteção de dados
ACERCA DE: O REGULAMENTO
Regulamento Geral de Proteção de Dados ( RGPD ) entra em vigor em 25 de Maio de 2018 e substitui a atual
lei de proteção de dados em vigor. De seguida apresentam-se as suas ideias principais assim como o
regulamento completo.
INFORMAÇÃO AOS TITULARES
O regulamento obriga a informar acerca da base legal para o tratamento de dados, prazo de conservação dos
mesmos e transferência dos mesmos. Todas as políticas de privacidade e textos que prestem informação aos
titulares de dados têm de ser revistos.
DIREITOS DOS TITULARES
O regulamento obriga a garantir o exercício dos direitos dos titulares dos dados. Desta forma, os pedidos de
exercício desse direito passam a ser monitorizados e documentados com prazos máximos de resposta, direito
à portabilidade dos dados, à eliminação dos dados e à notificação de terceiros sobre a retificação ou
apagamento ou limitação de tratamento solicitados pelos titulares.
CONSENTIMENTO DOS TITULARES
O regulamento obriga a controlar as circunstâncias em que foi obtido o consentimento dos titulares quando
isso for base legal do tratamento dos dados pessoais. Existem um conjunto de exigências para obtenção desse
consentimento e o seu não cumprimento obriga à obtenção de um novo consentimento.
PROCESSOS DE SEGURANÇA
O regulamento obriga a um grande controlo do risco associado ao possível roubo de informação. Este
controlo de risco deverá passar a ser garantido por medidas de segurança efetivas que garantam a
confidencialidade, a integridade dos dados e que previnam a destruição , perda e alterações acidentais ou
ilícitas, ou a divulgação/acesso não autorizado de dados.
VIOLAÇÕES DE SEGURANÇA
O regulamento obriga a que todas as violações de segurança que resultem em risco para os direitos dos
titulares sejam comunicadas à autoridade de controlo assim como aos respetivos titulares dos dados.
Grupo 5 Realizado por:
João 15, José 16 e Sérgio 18
Prof . Maria Isabel Pinto
33
DeClara, nº 14 junho de 2018
Trabalhos dos alunos desenvolvidos em E.V. 7º ANO
O trabalho desenvolvido pelos alunos do 7º ano teve como objetivo a produção de uma embalagem para
sumo de Kiwi. Neste, os alunos fizeram uma análise sobre o método projetual e ainda a observação e registo
do respetivo fruto, logo de seguida realizaram a planificação do volume prismático.
Vasco Sarmento, 7ºE
Tiago Cabral, 7ºE
Professora Maria Cristina Silva
34
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 8º ANO
DeClara, nº 14 junho de 2018
Junho na História
1 de junho de 1920 - É inaugurada, em Berlim, a
primeira exposição do dadaísmo no mundo.
2 de junho de 1963 - O príncipe regente Faisal decreta
a abolição da escravatura na Arábia Saudita. É o último
país do mundo a abandonar esta prática.
3 de junho de 1926 - António de Oliveira Salazar é
nomeado Ministro das Finanças, em Portugal.
4 de junho de 1624 - Publicação da Carta régia que
permite a expulsão de Lisboa de pessoas «inquietas e
escandalosas».
5 de junho de 1945 - Após a rendição incondicional da
Alemanha (II Guerra Mundial), o poder é transferido
para os governos das quatro grandes potências (EUA,
França, Grã-Bretanha e URSS).
6 de junho de 1944 - Dia D. Desembarque das tropas
aliadas na Normandia, no âmbito da II Guerra
Mundial.
7 de junho de 1494 - Assinatura do Tratado de
Tordesilhas, entre Portugal e Espanha, que dará
origem à doutrina do Mare Clausum.
8 de junho de 1958 – O
almirante Américo Tomás
é eleito Presidente da
República Portuguesa.
Humberto Delgado é o
candidato da oposição
vencido. A fraude eleitora
l parece ter sido maciça.
9 de junho de 1983 –
Tomada de posse do IX
Governo Constitucional de
Portugal, formado por um
acordo de incidência
parlamentar entre o
Partido Socialista e o Partido Social-Democrata.
10 de junho de 1992 - Iniciam-se as emissões da RTP
Internacional.
11 de junho de 1951 - É promulgada, em Portugal, a
lei que converte as colónias em territórios
ultramarinos.
12 de junho de 1875 - Aparecimento da personagem
Zé Povinho na revista "A Lanterna Mágica", de autoria
de Rafael Bordalo Pinheiro.
13 de junho 1935 - É criada a FNAT - Federação
Nacional para a Alegria no Trabalho, à semelhança da
organização nazi Força pela Alegria e a fascista Doppo
Lavoro.
14 de junho de 1942 - Anne Frank começa a escrever o
seu diário.
15 de junho de 1922 - Os aviadores portugueses Gago
Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro,
num hidroavião, realizando a primeira travessia aérea
do Atlântico Sul. Eles tinham saído de Lisboa a 30 de
março.
16 de junho de 1963 - Valentina Tereshkova, a bordo
da nave soviética, Vostok 6 torna-se a primeira mulher
no espaço.
17 de junho de 1972 - Cinco homens são presos na
sede nacional do Partido Democrático dos Estados
Unidos da América, no edifício Watergate, em
Washington. A descoberta de que tinham sido
contratados pela Comissão para a Reeleição do
Presidente Nixon, deu início ao Caso Watergate, que
levará o presidente reeleito Nixon a pedir a demissão
em 9 de Agosto de 1974.
18 de junho de 1936 - Início da Guerra Civil
Espanhola. Portugal toma várias iniciativas não oficiais
de apoio aos "Nacionalistas". Participam 6000
voluntários portugueses (chamados "Viriatos").
19 de junho de 1885 - A Estátua da Liberdade chega a
Nova Iorque, oferecida pela França, para comemorar
os 100 anos da Constituição dos Estados Unidos.
20 de junho de 1729 - Decreto que autoriza o Senado
da Câmara de Lisboa a regular os géneros sobre os
quais se lançariam impostos, para a construção do
Aqueduto das Águas Livres.
21 de junho de 1963 – Eleição do italiano Giovanni
Battista Enrico Antonio Maria Montini, Paulo VI, como
o 263º papa.
22 de junho de 1660 - Morte do embaixador Francisco
de Sousa Coutinho, considerado o primeiro diplomata
de carreira português.
23 de junho de 1940 – Inauguração em Lisboa, da
Exposição do Mundo Português, na Praça do Império.
24 de junho, século II a.C.- Dia de nascimento de S.
João, considerado o santo mais próximo de Deus.
25 de junho de 1975 - Portugal cedeu a independência
a Moçambique.
26 de junho de 1945 - A Carta das Nações Unidas é
assinada em São Francisco, por representantes de 50
países.
27 de junho de 1948 - Morre Bento de Jesus Caraça,
matemático famoso e militante comunista.
28 de junho de 1914 - O arquiduque Francisco
Fernando, príncipe herdeiro do império Austro-
Húngaro, é assassinado em Sarajevo (Bósnia) por um
estudante nacionalista sérvio.
29 de junho 1847 - Assinatura da Convenção do
Gramido (Gondomar) que põe fim à guerra civil da
Patuleia, firmando a derrota das forças revoltosas da
junta do Porto, compostas por uma aliança de
setembristas, miguelistas e dissidentes cartistas, e
consagrando a vitória do governo cartista do marechal
Saldanha.
30 de junho de 1914 – Nasce, em Chaves, Francisco da
Costa Gomes, que será o 15.º Presidente da República
Portuguesa.
Ana Rita Rodrigues, Laura Aboim, Maria Carvalho e
Maria Júlia Novais
Alunas do 8ºC
Trabalho para a disciplina de História
35
DeClara, nº 14 junho de 2018
Trabalhos dos alunos desenvolvidos em E.V. 8º ANO
O trabalho desenvolvido pelos alunos do 8º ano teve como objetivo a experimentação da técnica de pastel de
óleo sendo o motivo representado de escolha livre.
36
DeClara, nº 14 junho de 2018
Benedita Gualter, 8ºB
Beatriz Fonseca, 8ºB
37
DeClara, nº 14 junho de 2018
Beatriz Fonseca, 8ºB
Luís Santos, 8ºB
Professora Maria Cristina Silva
38
DeClara, nº 14 junho de 2018
“Está a chegar o Verão – Férias à vista…”
João Pereira 8.º G
39
DeClara, nº 14 junho de 2018
Verónica Rodrigues 10.º A
40
DeClara, nº 14 junho de 2018
Rafael Martins 10. º D
Professor António Ferreira
41
DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Como se trabalha a utopia? (Um relato
didático bastante informativo...)
Não devemos tentar ser puramente
racionais porque não o somos. Toda a
moralidade racional é baseada em
sentimentos e, para além disso, todo e
qualquer propósito é, em última instância, em
torno de um sentimento em si, o objetivo
último.
Um dia o céu acordou cinzento, o sol mal conseguia
espreitar por entre todas as camadas de nuvens que
se sobrepunham. Mas isso também não interessa, se
fosse um dia lindo também mal teria reparado no
estado do tempo ou seja lá o que for que S. Pedro
anda a determinar.
Isto porque acordei num estado ascético e demasiado
introspetivo provavelmente. Eram tantas os
pensamentos, tanto era o festival que a panóplia de
cores e furiosas ondas do mar, ao embateram umas
nas outras, criavam. Tanta era a revolta, tanta era a
felicidade e a tristeza, tanta era a preocupação que
jamais sei o que sentir. Ia ter um teste, uma
apresentação e um concerto nesse dia, que começava
já na paragem de autocarro, um quarto depois das
sete da manhã. Pensava na minha amiga que se
zangara por um motivo que ainda não conseguira
descortinar, fazia os cálculos para conseguir poupar
dez euros, no final da semana, para poder ir sair
sexta. Por sinal, o que é que ia vestir? Chega o
autocarro e retiro os sentimentos que ia apresentar à
tarde. Começo a estudá-los e tudo me parece
confuso, mesmo tendo sido eu a escrevê-los. Tento
recordar-me de todo o raciocínio e de todo o
panorama que consegui criar à volta dos
ensinamentos do grande filósofo William James, pena
que ele seja agnóstico, alguma ajuda divina poderia
dar uma bela ajudinha.
Bem, chega de autocomiseração depressiva e
aventuras introspetivas, ou seja lá o que eu tenha
escrito. A verdade é que eu, apesar do estado de
confusão em que a minha cabeça se encontra a duas
semanas do ano letivo terminar, estou bastante
calmo. Estou assim, porque faz parte da minha
natureza e porque faz parte da minha atitude própria,
a atitude que acho ser certa. Para quê pensar num
mundo intrinsecamente complexo, o qual é
impossível dominar sem uma boa dose de stress?
Não, por favor, não...a sério… Vou contar-vos como o
meu dia, de verdade, começou. Começou vazio.
Primeiro, deixa-me acordar direitinho, espera um
pouco sol. A primeira coisa que faço é abrir a janela e
ir à varanda respirar o ar frio da manhã. É um gesto
que me me aufere bastante satisfação. Saio e faço o
que é habitual antes de sair de casa. As coisas básicas
somente, não me vou predispor a misturar tudo.
Apenas quando chego à paragem de autocarro, é que
deixo os sentimentos e as emoções começarem a
entrar, com calma, pouco a pouco, vejo que, para
muitas das situações, o melhor é nem me preocupar,
não há grande coisa que possa fazer por elas. Revejo
outra vez a minha apresentação, explico uma dúvida a
uma colega e não faço mais nada, rigorosamente
nada. Sento-me no autocarro e disfruto da música.
Muitos dos leitores poderão não gostar muito dela, é
uma das encenação de Sérgio Godinho a um poema
Camoniano, que uma professora teve a delicadeza de
me mostrar. Eu adorei-a de verdade, está no meu
“The Best” do Spotify. O poema é absolutamente
fenomenal, o nosso amigo Lusitano tinha, um tato e
uma habilidade de ser diferente e de recriar o que via
e imaginava, inimagináveis. Camões. Oh! Camões!
Todos podemos aprender tanto contigo. És um típico
exemplo daquele provérbio, “Olha para o que eu digo,
não olhes para o que eu faço”, visto que apesar da tua
postura quase inerentemente desgostosa e
depressiva, tudo o resto é um mar perfeito que tem a
capacidade de deitar por terra a confiança da mais
moral das pessoas.
Bem, continuando…Eu continuo a deixar a palete de
cores entrar pelos meus ouvidos, um tributo à
diversidade e espetacularidade do mundo vário.
Penso em tudo mais uma vez, caso não me tenha
esquecido de fazer uma certa escolha, penso nos
meus objetivos e tento racionalizar tudo. Ser o mais
racional possível, a mais cortante das razões, mas já
sei que isso não resulta
Como dizia Émil Durkheim “Nós somos Homo Duplex”,
ou seja, temos duas partes uma racional e uma outra
mais emocional. Penso que devo bloquear as
(continua...)
45
DeClara, nº 14 junho de 2018
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 10º ANO
emoções, bloquear tudo e tentar aproximar-me o
mais possível de uma abordagem matemática sem
margem para erro exceto por ter tudo para estar
errado? A minha resposta é não porque o que nos
caracteriza enquanto humanos não é somente a
habilidade de sermos racionais, mas também a
capacidade de sentirmos e de sermos abstratos, por
muito racional que seja a transmissão da emoção ao
longo do cérebro. Do mesmo modo que não é apenas
por sermos emocionais e sentirmos psicologicamente
tudo quanto assimilamos, que deixamos a nossa
mente uma confusão, mas também pela parte
racional.
Não devemos tentar ser puramente racionais porque
não o somos. Toda a moralidade racional é baseada
em sentimentos e, para além disso, todo e qualquer
propósito é, em última instância, em torno de um
sentimento em si, o objetivo último.
André Ribeiro
10ºA
Professora de Português – Elisabete Moreira
Texto de homenagem aos
Bombeiros Portugueses
“Nenhum de nós é tão forte quanto
todos nós juntos”
No dia 17 de junho de 2017, Portugal sofreu
“uma das maiores tragédias dos últimos tempos”.
Nesse dia, o incêndio que teve origem no
concelho de Pedrogão Grande, distrito de Leiria,
deflagrou para concelhos vizinhos como
Pampilhosa da Serra ou Sertã e como
consequência desta terrível catástrofe, houve 66
mortos dos quais um bombeiro voluntário de
Castanheira de Pera, 254 feridos, sendo 66
bombeiros, entre eles, sete estiveram em estado
grave.
Bombeiros de todas as regiões de Portugal desde o
Cabo de Santa Maria (no Algarve), até Cevide
(Melgaço) e ilhas uniram-se, arriscando as suas vidas
em prol de um país que, por vezes, não reconhece o
seu verdadeiro valor nem o derradeiro risco que estes
passam ao salvar vítimas que, por vezes, não lhes são
nada. Em função disso, pensamos que seria uma ideia
interessante escrever este artigo como forma de
homenagear o trabalho destes GLORIOSOS HOMENS
que tanto nos orgulham por serem Portugueses.
Gostaríamos então de apelar a um maior
reconhecimento por parte de todos nós para que
possamos dar mais valor e apoio a estes GRANDES
SERES HUMANOS que todos os dias abdicam da sua
própria segurança para garantir a nossa.
Cremos que todas as pessoas sabem que não é de
agora que ouvimos notícias de que algum bombeiro
morreu no combate ao fogo da zona tal, sendo isso
não tão raro. Assim, poderíamos parar para refletir
sobre o elevado perigo presente nesta profissão bem
como o sentimento nacional que os move. Todos nós
deveríamos ter consciência e orgulho disso.
Independentemente do sexo, homens e mulheres
unem-se como um só carregando às costas o peso de
um herói, o mesmo peso de quem deixou para trás
uma família e sem certeza de regresso. Assim, com
uma coragem inigualável, temos o orgulho de dizer
que embora 2017 tenha sido um ano muito mau em
matéria de incêndios para Portugal, a maior parte dos
fogos foram dados como dominados a tempo, fruto da
dedicação e bravura destes homens.
OBRIGADO A ESTES HOMENS E
MULHERES VERDADEIROS HERÓIS
NACIONAIS!
Ana Gabriela Campos e Catarina Almeida, 10º F
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DeClara, nº 14 junho de 2018
CAMÕES MODERNO
(poema realizado por dois alunos sobre o tema da
"Mudança")
Todos já fomos grandes; um dia.
Toda e qualquer nação já teve um herói,
qual bastião da glória que antes havia.
Mas o caminho é para frente.
Sim! O caminho é sempre para a frente!
O futuro será sempre agora
nunca apenas se vive de facto, o presente.
E assim dia a dia batalho incessantemente por algo,
dia a dia salto por cima do muro e sempre caio
todos os dias sou para vós, porque apenas vós sois...
Sim futuro, sim mudança!
Dia a dia vos espero.
E dia a dia vos anseio, eu quero-vos...
Como o dizia Camões:
“Impressa tenho na alma larga história
deste passado bem, que nunca fora;
ou fora, e não passara: mas já agora
em mim não pode haver mais que a memória”.
E por isso vos quero,
por isso vos espero.
Vós sois apenas no meu sonho;
são tudo e simplesmente o que desejo...
Porque dia a dia tento fugir ao presente:
a mais inverosímil batalha,
a mais inglória das lutas!
Perdida por muito que tente...
Dia a dia tento fugir do presente.
Dia a dia batalho incessantemente por algo,
dia a dia salto por cima do muro e sempre caio.
Todos os dias para vós sou, porque apenas sois vós.
Sim futuro, sim mudança
a vós vos falo...
Pois são minha única réstia de esperança.
“Vives em lembranças, morres de esquecido
de quem sempre devera ser lembrado,
se lhe lembrara estado tão contente.”
Camões, Ninguém me compreende melhor que tu.
E em ti procuro a resposta,
procuro a verdade da minha solução...
Mais um vez o muro salto,
para depois cair no chão.
Dizes-me...“Mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades”.
Daí as minhas expectativas...
Penso que consigo manter a chama viva,
furar as ondas obstrutivas...
O futuro? Sim, o futuro ir-me-á devolver a alegria.
“Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve) as saudades”.
Continuamente me atormentas
impinges tudo quanto disseres.
Como tenho esperança ainda, questionas?
Sábias palavras proferes:
“Lei é da Natureza / Mudar-se desta sorte o tempo
leve: / suceder à beleza / da Primavera, o fruto; à
calma, a neve; / e tornar outra vez, por certo fio, /
Outono, Inverno, Primavera, Estio.”
ou seja,
Sofrerei, poderei ver glória, por momentos,
mas até a Natureza me tirará os contentamentos.
Mas em vós, mudanças futuras, me abrigo.
Em vós deposito toda e qualquer moeda,
pois em vós sempre acreditei e acredito:
“Este que fogo que arde sem se ver” na minha alma,
é um fogo enorme e devastador,
é o mais alto furor,
é um grito da minha alma irreverente...
Revelo-me contra a vida e o seu desgosto inerente.
Pois bem, Camões, eu acredito.
Isto é ponto assente
o futuro, é bom para a gente.
André Ribeiro e Pedro Mauro – 10º A
Professora Elisabete Moreira
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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Teresa Marramaque 11º Ano
DeClara, nº 14 junho de 2018
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 11º ANO
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O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 14 junho de 2018
Notícias do SURF…
Atividade desenvolvida nas turmas do 11ºB, C, F, G E
12ºC pela professora Maria Cristina Neves, no âmbito
do “SURFEDUCA”, que decorreu na praia de
Matosinhos orientada pelo Surfinglife Clube . Os
alunos adoraram e esperam que no próximo ano
letivo a atividade continue a realizar-se!
Professora Maria Cristina Neves
Visita ao Planetário do Porto -
alunos do 7º F e suas famílias
No dia 14 de junho, os alunos do 7ºF deslocaram-se
ao Planetário do Porto, para assistir a uma
observação noturna de estrelas.
A atividade contou com a presença da professora
Maria Isabel Pinto, diretora de turma e responsável
pela disciplina de Ciências Físico- Químicas.
Foi um momento agradável, de convívio entre alunos
e suas famílias, que permitiu consolidar alguns dos
conhecimentos transmitidos no âmbito desta
disciplina ao longo do ano.
Uma experiência interessante e educativa neste final
do ano letivo
Sem dúvida, a repetir!
Representante dos pais da turma do 7.º F
Professora Isabel Pinto
Uma Aventura em Lisboa
No passado dia 28 de maio, eu e os meus colegas
Bruno Magalhães, Daniel Monteiro, Miguel Santos e
Vasco Alves deslocamo-nos até Lisboa para
apresentar a nossa mini empresa, Dandari, na XI
Competição Nacional do Programa «A Empresa»,
promovido pela Junior Achievement. Este evento é o
culminar de um ano de trabalho de centenas de
equipas de alunos do Ensino Secundário de todo o
país e ilhas, e só 26 equipas foram selecionadas e
puderam faze-lo.
Durante este longo dia, no Museu do Oriente,
apresentámos da parte da manhã o nosso «pitch»
perante uma assembleia atenta e entusiasta e um
exigente júri, constituído por várias personalidades
importantes do mundo empresarial. Para quem não
sabe, um “pitch” é uma apresentação curta (com
cerca de 4 a 5 minutos), onde se apresenta de forma
estruturada a temática escolhida - neste caso,
apresentamos a nossa empresa e a nossa ideia de
negócio.
Depois de um almoço divertido, tivemos uma
entrevista em particular com o júri, em inglês, onde
os jurados puderam esclarecer as dúvidas que
tinham relativamente ao nosso projeto. Como é
óbvio, esta parte da competição obrigou à utilização
de várias competências, como a capacidade de
comunicação, a assertividade e a utilização da língua
inglesa no discurso, entre outras.
Realmente, esta experiência única ficará guardada
para sempre nas nossas memórias, por boas e más
razões.
Quanto aos aspetos negativos, destaco o facto de ter
acordado muito cedo, às 3horas e 30 minutos, para
sairmos às 5 horas do Porto; e o facto de o motorista
ter parado o autocarro a cerca de 2 km do destino,
por já ter utilizado as horas legais para viagens de
grande duração, pelo que tivemos de realizar esse
percurso a pé numa cidade desconhecida, chegando
cerca de 45 minutos atrasados ao evento. Para além
disto, considero que o almoço não teve muita
qualidade e foi insuficiente.
Apesar destes infortúnios, esta experiência teve
muitos aspetos positivos, que fizeram com que
valesse a pena, como o convívio com os outros
alunos do nosso país, a possibilidade de mostrar as
nossas capacidades e as ferramentas que adquirimos
ao longo do projeto, a viagem louca de autocarro
com os colegas de outras escolas da nossa cidade,
que eu não conhecia, que pôs os professores
acompanhantes e o motorista com os cabelos em pé.
Em suma, apesar de não termos ganho nenhum
prémio, penso que este projeto da empresa
contribuiu para eu desenvolvesse importantes
ferramentas e capacidades fora do ambiente de sala
de aula, e que vão ser bastante úteis para o meu
futuro enquanto profissional e enquanto cidadão.
Cristiano Marques, 12ºA
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Visita de estudo a Bruxelas
Alunos do 11º ano turmas E e F, num total de 15, do
curso de Ciências Económico Sociais e Humanas
realizaram, de 27 de abril a 1 de maio, uma visita de
estudo a Bruxelas. Maria Angelina Mesquita Alves,
Arlete Ferreira e Maria Cristina Neves foram as
professoras que os acompanharam.
O objetivo principal consistia numa visita guiada à
Comissão e ao Parlamento Europeu, onde a
componente educativa e o esclarecimento dos
conteúdos lecionados nas aulas sobre a UE estiveram
naturalmente presentes. Também, com esta
iniciativa, se promoveu o conhecimento de espaços e
culturas diferentes, permitindo da mesma forma a
abertura a novas experiências e ideias. Assim, os
alunos visitaram os mais emblemáticos monumentos
e praças de Bruxelas podendo, dessa forma, sentir o
pulsar da cidade.
Na Comissão Europeia foram recebidos por um
funcionário Português que durante cerca de uma
hora se disponibilizou para explicar o funcionamento
da Instituição. Diversos temas da atualidade foram
abordados como, por exemplo, o problema dos
refugiados e o Brexit. O mesmo aconteceu na visita
ao Parlamento, onde igualmente, os alunos foram
esclarecidos sobre questões ligadas à União
Europeia, funções e composição do Parlamento
Europeu. Entraram no hemiciclo, tendo ficado
especialmente sensibilizados com o difícil trabalho
dos tradutores que, em simultâneo, têm a tarefa de
traduzir as múltiplas línguas que são faladas no
Parlamento para as suas línguas maternas.
Finalmente visitaram a Casa da História Europeia,
situada no Parque Leopoldo, bem perto do
Parlamento Europeu onde teve origem esta
iniciativa. Aqui puderam ver uma exposição
permanente, que privilegia, de modo detalhado, uma
visão global da História da Europa, desde o século
XIX - os primórdios da modernidade europeia-,
passando pela destruição provocada pelas Guerras
Mundiais e pela criação da UE, terminando com um
convite a um espaço de reflexão sobre a função e o
compromisso de cada cidadão em prol de uma
Europa melhor .
Os alunos participaram de forma empenhada em
todas as atividades. O seu comportamento e atitudes
foram muito adequados, tendo, de forma unânime,
avaliado esta atividade como muito enriquecedora e
gratificante.
Os professores responsáveis pela realização desta
visita não têm dúvidas que se aproveitou da melhor
forma a oportunidade de vivermos uma experiência
que certamente irá perdurar viva na memória de
todos, como tendo sido extremamente proveitosa
não só em termos científicos, culturais e sociais, mas
igualmente como espaço de bom e afetuoso convívio
entre os alunos e as professoras.
As professoras: Maria Angelina Mesquita Alves
Arlete Figueiredo dos
Santos Ferreira
Maria Cristina Neves.
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Visita de estudo à Assembleia da
República / Zona de Belém
No dia 2 de Maio realizou-se uma visita de estudo à
Assembleia da República com os alunos do 11º E e
11º F do curso de Ciências Económico sociais e
Humanas.
Os alunos foram acompanhados pelas professoras
Maria Angelina Mesquita Alves, Arlete Ferreira e
Isabel Pereira.
Foram cumpridos os objetivos propostos e os alunos
mostraram-se interessados por todas as atividades
realizadas. O seu comportamento e postura foram
muito adequados. Avaliaram esta visita como muito
positiva tendo contribuído para um melhor
conhecimento e aprendizagem de matéria lecionada
nas diferentes disciplinas, nomeadamente Economia
e História.
Ao final da tarde ainda percorreram a zona de Belém
para apreciarem os emblemáticos monumentos
existentes naquele espaço.
Professora Maria Angelina Duarte
.
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Resultados do concurso “Miúdos a
votos”
Os alunos do 1.º ciclo elegeram o «O Tubarão na
Banheira», de David Machado, como o livro mais fixe,
com 7,9% dos votos; em segundo lugar ficou «O
Bando das Cavernas - Na maior há 10 mil anos», de
Nuno Caravela (7,8% dos votos); e «O Principezinho»
de Antoine de Saint-Exupéry, foi o terceiro candidato
eleito (7,8% dos votos), acabando assim destronado
do 1º lugar conseguido na votação de 2017.
No 2.º ciclo, dois autores britânicos que já o ano
passado tinham alcançado o pódio voltaram a
ganhar: «Harry Potter e a Pedra Filosofal», de J. K.
Rowling, é o vencedor, com 13,8% dos votos; e
«Avozinha Gângster», do autor e também
comediante David Walliams é o outro, tendo
alcançado o segundo lugar com 11,1% dos votos. «A
Fada Oriana», de Sophia de Mello Breyner Andresen,
ficou em 3.º lugar, com 5,8% dos votos dos meninos
do 5º e 6º ano.
No 3º ciclo, foram as obras inspiradas em histórias
reais que conseguiram mais votos. A «Culpa é das
Estrelas», de John Green, ficou em primeiro lugar,
com 10,9% dos votos. Em segundo e terceiro lugares,
ficaram colocados os candidatos «Avozinha
Gângster», de David Walliams - com 9,4 % dos votos -
e «O Rapaz do Pijama às Riscas» de John Boyne, com
9,2% dos votos.
Parabéns aos vencedores e a todos os leitores!
Biblioteca Escolar
Problema do mês 2017-2018: Resultados
Final do Problema do Mês
2017-2018
Resultados:
1º Lugar - Matilde Barbas- 6º D
2º Lugar - Francisco Brandão- 6ª A
3º Lugar- David Castro- 6º E
Parabéns aos vencedores, bem como a todos os
participantes!
Professora dinamizadora
Maria Otília Rocha
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
ACADEMIA DE CÓDIGO JUNIOR
Iniciação à programação
O Projeto de Iniciação à programação – Academia de Código Júnior desenvolvido pela Biblioteca
escolar em parceria com a Associação Nacional de Professores de Informática e a Direção Geral da
Educação, com as turmas do 6ºD e 6ºF, foi concluído com sucesso. O empenho e colaboração das
professoras Nazaré Morais, Otília Rocha, Fernanda Souto Moura e Isabel Pereira, assim como o
entusiasmo e dedicação dos alunos, foi fundamental para o êxito da atividade.
Une-nos o sonho partilhado de transformar a vida das crianças portuguesas através do ensino
integrado da programação e garantir que Portugal vai estar na vanguarda desta nova forma de
literacia que é aprender a ler, escrever, criar e pensar “em código”.
Biblioteca Escolar
Sonho de uma noite de Verão…
O trabalho desenvolvido pelo Clube de Teatro da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, ao longo do
presente ano letivo, culminou com a apresentação do seu projeto performativo: Sonho de uma noite de
Verão, a partir de Shakespeare, nos dias 14 e 15 de junho, nos jardins da escola.
Os nossos jovens atores: Anouk Compaan, Francisco Rodrigues, Inês Brito, Inês Gomes, Joaquim Moreira, João
Moreira, Maria Eduarda Cambeiro, Maria Pedro Jacinto, Mariana Moreira, Matilde Ferreira e Sofia Sá,
estrearam-se em “Palco” (neste caso nos jardins) e deram o seu melhor.
Agradecemos a todos os Pais/ Encarregados de Educação, familiares, professores e amigos que aceitaram o
convite de passar uma noite diferente na nossa companhia.
Parabéns ao Clube de Teatro
Isabel Santos Pereira
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DeClara, nº 14 junho de 2018
VISITA AO PARQUE BIOLÓGICO DE
GAIA
NO DIA 5 DE JUNHO COMEMOROU-SE O DIA
MUNDIAL DO AMBIENTE. O NOSSO GRUPO FOI
ATÉ AO PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, APESAR
DO TEMPO TER ESTADO CHUVOSO
CONSEGUIMOS APROVEITAR A VISITA.
VIMOS VÁRIOS ANIMAIS AQUÁTICOS,
TERRESTRES E AÉREOS E TAMBÉM
CONHECEMOS O INTERIOR DE UM MOINHO.
NO FINAL TIVEMOS A OPORTUNIDADE DE FAZER
UM LANCHE E CANTAMOS OS PARABÉNS À D.
EVA.
GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
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DeClara, nº 14 junho de 2018
DeClara de maio, o nosso Jornal de Parede, pôde
ser lido em dois espaços da escola: área de Entrada
da Biblioteca Escolar e área de Entrada Direção da
Escola
Resultados dos Concursos
Ortografia e Gramática
e
Spelling and Grammar Contest
Claríssimas e Claríssimos:
Depois das provas realizadas ao longo do ano,
apurámos um vencedor(a) por turma, nos Concursos
de Ortografia e Gramática e no Spelling and
Grammar Contest, desenvolvidos no 2º ciclo do EB,
desta escola.
A Prova Final realizou-se no último dia de aulas,
com o imprescindível apoio da BE, na pessoa da
nossa bibliotecária Isabel Pereira, a quem
agradecemos todo o apoio prestado.
A prova teve início às 16.30, nas salas de aula da
cave da escola, e prolongou-se até cerca das 17
horas, após alguns entusiasmantes momentos de
empate / desempate. Foi uma atividade renhida,
divertida e útil, na qual praticamente todos os alunos
do 2º ciclo estiveram envolvidos durante o ano de
trabalho.
Todos os alunos receberam um certificado de
participação e os vencedores um diploma de 1º.
Lugar!
E, no final, a Biblioteca Escolar ofereceu um livro a
cada vencedor que assim terá oportunidade de
continuar a enriquecer a sua escrita através de
leitura de qualidade.
E OS VENCEDORES FORAM:
CONCURSO DE ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
5º ano – Henrique Martins, 5.º F.
6º ano – Adriana Silva, 6.º G
SPELLING AND GRAMMAR CONTEST (S&G_C)
5º ano – Francisco Amorim, 5.º B
6º ano - Pedro Pinho, 6º B
Parabéns a todos, alunos e professoras!
Professora Ana Paula Velasquez
CNL - Concurso Nacional de Leitura
2018
A Fase Distrital do CNL realizou-se no dia 25 de maio,
na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto,
onde participaram os alunos de cada ciclo apurados
nas provas concelhias do distrito do Porto.
O representante do 1º ciclo do concelho do Porto,
apurado na fase concelhia, foi o aluno Diogo Amaral
do 4ºB da EB João de Deus, do Agrupamento de
Escolas Clara de Resende.
Parabéns a todos os participantes e aos alunos
apurados para representar o distrito do Porto na final
do CNL que se realizou no dia 10 de junho em
Pombal.
Biblioteca Escolar
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Biblioteca Escolar
Vencedores, em ex-aequo, da grande final do
Concurso Interno de Leitura e Escrita:
Ana Marques Pinto, 6D
Carolina Sarmento, 6.ºD
Gonçalo Torrão, 6.º C
Margarida Ribeiro, 6.ºE
Marta Sanches, 6.º D
Os nossos vencedores receberam um diploma de
participação e um livro!
Júris da prova: professora Maria Antónia Magalhães
e professora Maria Fernanda Moura
Parabéns a todos pela excelente
participação!
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DeClara, nº 14 junho de 2018
39º Aniversário da Associação de
Pais e Encarregados de Educação da
Escola Básica e Secundária Clara de
Resende
Foi num bom ambiente de confraternização e de boa
disposição que decorreu a comemoração do 39º
aniversário da Associação de Pais e Encarregados de
Educação da Escola Básica e Secundária Clara de
Resende, no dia 25 de maio de 2018, entre as
18h30m e as 20h30m.
Estiveram presentes como convidados alguns
Representantes dos Pais e EE, alguns associados, a
Presidente do Conselho Geral, Dra. Isabel Hortas, a
Diretora da Escola, Dra. Rosário Queirós, o Vereador
dos Pelouros da Habitação e Coesão Social e da
Educação – CM Porto, Dr. Fernando Paulo Sousa, pela
Junta de Freguesia de Ramalde, Dra. Maria José
Oliveira, e em representação da Fecap-Porto, Analisa
Gonçalves, Ana Paula Soares e Carlos Santos.
A apresentação do evento esteve a cargo do
Presidente da Mesa Assembleia Geral, Gabriel
Campos, tendo sido abrilhantado pelas “atuações”
dos alunos do ensino articulado (André Peixoto,
Guilherme Martinho, Gonçalo Guimarães, Henrique
Esquível e Diogo Oliveira, João Oliveira, Rodrigo
Campos), da Banda Stargazing, da apresentação do
projeto GO-ON pelo Cristiano Marques e Daniel
Monteiro, do Design Thinkers pela Sofia Vasconcelos
e João Vilarinho e da Empresa do projeto Júnior
Achievement, pelo Cristiano Marques e Bruno
Ferreira.
Neste aniversário para além da
“atuação”/apresentação dos projetos dos alunos
interveio também a Presidente do Conselho Geral, a
Diretora da Escola, a Presidente da APECR e o Sr.
Vereador.
A APECR agradece a todos os que participaram neste
evento (pais, mães, alunos/as, professores/as,
direção da escola, junta de Freguesia de Ramalde,
Câmara Municipal do Porto, Fecap Porto, assistentes
operacionais e a dois alunos da Escola Secundária
Fontes Pereira de Melo que ajudaram na logística do
mesmo).
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DeClara, nº 14 junho de 2018
Fátima Martins
Helena Tavares
Distância!
Remédio para maus pensamentos, más
emoções, maus comportamentos e más
energias…
Exposição de Ilustrações do artista plástico Diogo Muñoz na BE
As maravilhas do País das Maravilhas
"As aventuras de Alice no País das Maravilhas” e " Alice do Outro Lado do Espelho"
Há palavras que, de acordo com o que se passa na história, crescem e diminuem de tamanho, se desvanecem e
surgem do nada, ficam de sɐuɹǝd ɐɹɐd o ɹɐ ou dão piruetas e assumem formas improváveis.
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DeClara, nº 14 junho de 2018
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DeClara, nº 14 junho de 2018
SERRALVES EM FESTA
DE 1 A 3 DE JUNHO, ENTRADA GRATUITA - 50 HORAS
NON-STOP
Serralves organizou nos dias 1, 2 e 3 de junho, a 15ª
edição do Serralves em Festa!
Com a presença de artistas nacionais e nomes oriundos
de todo o mundo, o Serralves em Festa é o maior
festival de expressão artística contemporânea em
Portugal e um dos maiores da Europa, ponto de
passagem obrigatório para dezenas de milhares de
visitantes de todas as idades ao longo de 50 horas
consecutivas, com centenas de atividades.
Esta festa contou com centenas de eventos que
decorreram nos vários espaços da Fundação de
Serralves e também em alguns locais da cidade do
Porto para públicos de todas as idades e gerações:
música, dança, teatro, performance e circo
contemporâneo, exposições no Museu, cinema, vídeo,
fotografia e inúmeros workshops.
Evento em que muitos dos nossos alunos estiveram
presentes!
Biblioteca Escolar
Os nossos escritores
António Lobo Antunes vencedor do Prémio Bottari
Lattes Grinzane 2018
O escritor António
Lobo Antunes venceu
o Prémio Bottari
Lattes Grinzane
2018, organizado pela
fundação italiana com
o mesmo nome, e vai recebê-lo em outubro próximo.
O Prémio Bottari Lattes Grinzane 2018 teve como júri
intelectuais, professores universitários, jornalistas
culturais e escritores, segundo a mesma fonte.
António Lobo Antunes, de 75 anos, receberá o galardão
no próximo dia 20 de outubro, no Castelo Grinzane
Cavour, nos arredores de Turim, no norte de Itália.
Entretanto, o autor português viu o seu romance "Os
Cus de Judas" ser selecionado, em França, para o
Exame Nacional de Agregação para professores e
investigadores do Ensino Secundário em Literaturas
Modernas.
"Os Cus de Judas" foi publicado pela primeira vez em
1979, e atualmente já na 36.ª edição, segundo as
Publicações D. Quixote.
Ao lado de António Lobo Antunes, que se tornou o
primeiro escritor português vivo selecionado, estão
Joseph Conrad e Claude Simon.
O escritor António Lobo Antunes recebeu no passado
dia 14 de maio 2018 o Grande Prémio do Centenário
da Reunificação da Roménia, onde foi o convidado de
honra do Festival Internacional de Poesia de Bucareste.
Lobo Antunes estreou-se literariamente em 1979, com
"Memória de Elefante", obra que vai na 30.ª edição.
Em pouco mais de um ano, seguiram-se "Cus de Judas"
(1979), "Conhecimento do Inferno" (1980) e
"Explicação dos Pássaros" (1981).
De "Fado Alexandrino" (1983) e "Auto dos Danados"
(1985), até "Da Natureza dos Deuses" (2015) e "Para
Aquela Que Está Sentada no Escuro à Minha Espera"
(2016), António Lobo Antunes soma mais 23 romances,
num total de 27, incluindo vários livros de crónicas e
um livro para crianças - "A História do Hidroavião"
(1994), ilustrado por Vitorino -, entre outras obras.
O escritor foi distinguido com o Prémio Camões, o
Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa
de Escritores, que recebeu por duas vezes (por "Auto
dos Danados" e "Exortação aos crocodilos"), o Prémio
de Literatura Europeia da República Austríaca, o
Prémio da União Latina, pelo conjunto da obra, os
prémios Juan Rulfo e Rosalía de Castro, o Prémio
Melhor Livro Estrangeiro publicado em França
("Manual dos Inquisidores"), entre outras distinções.
BE
62
O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 14 junho de 2018
As reflexões proporcionadas por um
Cartoon
Um cartoon é um desenho humorístico, animado ou
não, de caráter extremamente crítico, que retrata,
muito sinteticamente, algo que envolve o dia a dia de
uma sociedade.
Eu escolhi este cartoon pois, apesar de transmitir a
ideia de uma forma simples me possibilitou fazer
inúmeras reflexões.
Ao observarmos este cartoon, de uma forma geral,
podemos ver um estudante que acabou de se formar,
uma vez que ainda está de traje académico e
apresenta nas suas mãos um diploma.
Este indivíduo encontra-se sentado no chão, perto do
lixo e dos canos, dando um carácter de miséria ao
ambiente, à sua frente é possível identificar uma
cartola que foi utilizada para guardar o dinheiro,
possivelmente que lhe foi dado na rua, todos estes
aspetos revelam que ele está numa situação de
pobreza, porventura está sem abrigo.
Se olharmos mais atentamente para a sua cara, a
forma das sobrancelhas dá-nos a ideia de confusão e
tristeza. Para mais, a sua maneira de sentar, as costas
curvadas, os ombros descaídos, o pescoço inclinado,
nota-mos que está, desapontado, abatido,
desanimado e até nervoso.
Eu interpreto estes elementos como se ele não
conseguisse arranjar emprego. Ficando desiludido,
pois nunca se imaginária naquela situação.
Nestes últimos anos, aumentou o número de
desempregados com formação de nível superior.
Já lá vai o tempo em que era quase uma certeza de
que ter diploma seria um passaporte automático
para conseguir um bom emprego.
E assim pensamos, porque é que Portugal não evoluí
se já há tantas pessoas qualificadas? A resposta é
simples.
Nós vivemos num ciclo vicioso, nos dias de hoje as
pessoas são caracterizadas pelas suas posses, pelas
suas origens e pelas suas aparências e isto faz-nos
parecer que o mais importante não é ser é parecer. E
assim, ao sermos submetidos nesta espécie de
julgamento, a tendência é de fazer coisas de que não
nos agradam e que não são corretas, tentando
rebaixar os outros para benefício próprio. Depois de
entrar nesse jogo vamos começar a criticar e a
caracterizar os outros não pelos seus conhecimentos
mas sim pelos seus "conhecimentos", mesmo que
isso não esteja de acordo comos nossos valores.
É como consequência deste circulo que Portugal está
em decadência política, social, económica, cultural e
moral.
A noção a que chego, é que os que têm melhores
empregos são aqueles que menos se esforçam e que
optam por uma vida suja. Vivemos numa sociedade
injusta, que dá mais valor ao que as pessoas
aparentam ser do que ao que elas realmente são,
promover a aparência tornou-se fundamental.
Como exemplo, vou me referir aos políticos que
apenas chegam àqueles cargos por meios obscenos e
vergonhosos, utilizando os mais fracos para a sua
elevação na sociedade.
Tendo estes um papel tão importante no país, não
percebo como são capazes de praticar a corrupção,
branqueamento de capitais, entre outros. Sendo que
estão a destruir a estabilidade de Portugal.
Mas, por outro lado, o povo quase que também não
pode argumentar. Este diz que os tempos são de crise
e, a toda a hora, ouvimos, nos meios de
comunicação, que cada vez há mais desemprego,
(continua...)
empresas em falência e que os salários em geral são
baixos, mas raramente se ouve dizer que o consumo
dos portugueses está a baixar. Pelo contrário, as
vendas de telemóveis e carros novos aumentam cada
vez mais. Sabemos que a crise está para ficar e que
cada vez há menos dinheiro, mas mesmo assim as
pessoas compram um telemóvel novo em cada seis
meses.
A nossa sociedade continua materialista, interesseira
e ambiciosa, é constituída por poderosos que
humilham, desprezam e oprimem os mais fracos,
explorando-os e subjugando-os. Mesmo com muitas
pessoas competentes no nosso país, Portugal
continua em decadência, e as únicas razões possíveis
que me ocorrem para isso acontecer são:
Ou o sal não salga, ou a terra não se deixa salgar.
Artigo opinião de um aluno da escola
Uma pequena reflexão
06 de junho 2018
Hoje foi o meu último dia de aulas. Terminou mais
uma etapa da minha vida, o ensino secundário.
Se me perguntassem há uns meses atrás se me sentia
ansioso que este dia chegasse, eu responderia, sem
pensar muito, que sim, visto que era sinal que estava
mais próximo de chegar à faculdade, onde não há
miúdos pequenos a correr e a gritar de um lado para
o outro, como se estivéssemos na selva, não ia ouvir
mais a campainha, entre outros. No entanto, hoje
sinto-me bastante nostálgico, pois vou ter saudades
dos meus amigos e colegas, de todos os professores
que tive o privilégio de trabalhar, de todos os
excelentes funcionários que me trataram sempre
com amor e simpatia, dos momentos únicos que vivi
ao desenvolver cada um dos projetos em que
participei, bem como os alunos e professores que me
acompanharam, enfim vou ter saudades de cada
momento e cada aventura que vivi em cada lugar
desta escola, durantes estes últimos três anos.
No final do 9ºano, decidi vir para esta escola, porque
esta era, relativamente, próxima do Conservatório,
escola onde eu frequento o curso complementar de
flauta transversal. Além disto, esta era, e é, uma das
melhores escolas do nosso distrito, nos rankings das
escolas dos exames nacionais do ensino secundário.
Mas depressa percebi, que esta não é uma escola em
que só os resultados contam. Esta é uma escola em
que os alunos e os professores, em geral,
confraternizam e têm uma boa e harmoniosa relação.
É importante referir que os professores e os
funcionários estão sempre disponíveis para ajudar e
apoiar os alunos nos momentos mais difíceis.
Apesar do stress para os testes, devido à elevada
exigência, das más condições do laboratório, em
termos materiais, adorei estudar nesta escola. Sinto
que esta contribuiu para o meu crescimento
enquanto aluno e pessoa.
Em suma, penso que a próxima etapa da minha vida,
a faculdade, vai ser também extraordinária. Embora
me sinta receoso, sinto que esta escola me deu
ferramentas úteis para eu «sobreviver» ao mundo
universitário.
Cristiano Marques, 12ºA
63
DeClara, nº 14 junho de 2018
64
NOTICIAS DOS NOSSOS
EX-ALUNOS...
DeClara, nº 14 junho de 2018
“NOVA Young Talent Awards”
A cerimónia de entrega dos “NOVA Young Talent
Awards” (antigamente designados por “Bolsa Caloiros
da Nova”) que tem como objetivo estimular a
excelência dosa estudantes da NOVA, reconhecendo os
melhores alunos do 1.º ano das Licenciaturas e
Mestrados Integrados da Universidade.
Sendo a excelência académica o resultado do empenho
e dedicação dos estudantes mas também da formação
de base de que usufruíram, é um gosto saber o aluno
Pedro Miguel Gonçalves de Sousa, que concluiu em
2015/2016 os estudos na Escola Secundária Clara de
Resende, recebeu a distinção de “Nova Young Talent
Awards”, no dia 8 de junho de 2018, no Auditório da
Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, Campus de
Campolide.
Pedro Sousa
É com muita alegria e orgulho que recebemos estas
notícias e que vamos acompanhando o percurso
académico e profissional dos nossos antigos alunos.
Parabéns Pedro!
Bom dia a todos,
Como o presente e o futuro são feitos de memórias,
decidi enviar-vos um texto meu, antigo – da alvorada
do terceiro milénio, que foi escrito para um jornal de
uma freguesia da periferia. Muita coisa mudou
desde então mas, nem tudo para melhor. Deixo-vos
a pensar no que mudou entretanto.
Desejo um bom trabalho, ou boas férias, consoante
o tempo de cada um.
Ester Varzim
“Os fatores ambientais e educativos encontram-se
na raiz da maior parte dos problemas escolares que
degeneram em casos sérios de incapacidade dos
alunos.
É no seio da família que se modelam, nos primeiros
anos de vida, a capacidade de a criança terminar
uma tarefa que iniciou, a aptidão para interpretar e
cumprir as instruções que lhe são dadas, a sua
linguagem básica, muitas das suas atitudes, da sua
base experiencial e de conhecimentos e o
sentimento de segurança.
Se os membros da família discutem de forma
agressiva, se são demasiado exigentes e rigorosos ou
se se mostram excessivamente protetores e
condescendentes sendo inconsistentes nos seus atos
(tanto agridem violentamente como dão à criança
tudo o que quer), é muito provável que a criança
chegue à idade escolar insuficiente ou
deficientemente preparada para fazer frente às
aprendizagens complexas como a leitura, a
aritmética, a ortografia e a expressão oral e escrita.
Não se pense, contudo, que a responsabilidade do
ambiente família-comunidade termina ou decresce
quando a criança entra para a escola. A atitude dos
pais em relação à escola e ao trabalho escolar dos
seus filhos influi decisivamente no êxito ou fracasso
destes.
Se a família estimular a criança a usar a biblioteca e
lhe comprar livros, se comentar as histórias com ela,
as probabilidades de êxito na leitura aumentarão
consideravelmente.
O interesse permanente da comunidade pelas
realizações da criança nas diferentes matérias de
ensino, fá-la-á compreender e sentir a importância
da aprendizagem.
Resumindo, é dever dos pais preocuparem-se com o
trabalho escolar dos filhos e estimulá-los para que
estes o levem a cabo da forma mais perfeita
possível, evitando ao mesmo tempo exercer uma
excessiva pressão e crítica negativa, especialmente
nos casos em que criança ou jovem se debatem com
dificuldades escolares. Neste caso, o aluno necessita
mais do que nunca de um estímulo positivo. Nunca
se deve comparar, por exemplo, uma criança com os
seus irmãos.
A cooperação dos pais com a escola, no
planeamento e execução de um programa corretivo
é a única forma de superar os obstáculos.
A criação de locais de recreio, de bibliotecas ou
ludotecas, as atividades desportivas e culturais são
da responsabilidade da comunidade, mas não só ....
É cada vez mais necessária uma atitude generalizada
de interesse e respeito pelo saber.
O dinheiro por si só não traz felicidade.
É cada vez mais necessária a educação na família, na
escola, na comunidade, para progredirmos e termos
futuro. E o futuro está nas crianças ...
65
O QUE ESCREVEM OS
PROFESSORES...
DeClara, nº 14 junho de 2018
66
DeClara, nº 14 junho de 2018
Mês de junho mês dos santos populares
Santo António, São João e São Pedro são os três santos populares mais festejados pelo povo português
desde o Minho ao Algarve.
Nos bairros mais típicos e antigos, as ruas são decoradas com grinaldas de flores, balões e lanternas feitas
em papel colorido, criando um ambiente alegre repleto de cores, luzes e música, a que se mistura o fumo
das fogueiras e das sardinhas assadas na brasa, abafando o cheiro dos manjericos pendurados em cada
janela. À noite, toda a gente sai à rua, fazendo o arraial. Nas esplanadas improvisadas, as sardinhas fazem-
se acompanhar pelo caldo verde, pão com chouriça e vinho tinto.
As noites que antecedem o dia dos santos são celebradas com marchas, música, danças, fogueiras, fogo de
artifício, arcos, balões, manjericos, cidreira, alho porro, alfazema... É tradição as pessoas saírem para a rua
com martelos de plástico para bater (tocar) na cabeça dos que passam e, com cidreira, alfazema e alho
porro para dar a cheirar.
O primeiro santo a ser celebrado neste ciclo é Santo António, cuja festa ocorre a 13 de Junho. É tido como
um santo alegre e bonacheirão, que favorece as moças solteiras arranjando-lhes casamento. Se nada, na
sua biografia, suporta esta versão, isso deriva da persistência da tradição pagã que, por esta altura, na
proximidade do solstício de Verão, festeja a fecundidade, os frutos e os cereais que brotam da terra e o
início da época estival. Segue-se o São João a 24 de junho e as festas terminam com o São Pedro a 29 de
junho.
O manjerico, também conhecido como “erva dos namorados”, é um dos principais atributos destas festas.
Manda a tradição que os rapazes comprem um pequeno vaso de barro com um manjerico, a que se juntou
recentemente um cravo de papel e uma bandeirola com uma quadra, jocosa ou brejeira, para oferecer às
namoradas, numa prova de amor ou numa tentativa de conquista.
67
DeClara, nº 14 junho de 2018
A HISTÓRIA DESTA FAMOSA ESTÁTUA!!!
A "Menina nua“
- uma estátua que todo o Porto conhece...
Chamava-se, Aurélia Magalhães Monteiro, e era conhecida por Lela, Lelinha ou pela «Ceguinha do 9» - para a
eternidade ficará sempre a ser a «Menina Nua» da Av. dos Aliados, ou ainda uma estátua que toda a cidade
conhece e aprecia.
Nasceu no dia 4 de Dezembro de 1910, na freguesia do Bonfim, e pouco tempo antes de falecer, dizia-me «que
tinha sido uma das mulheres mais apreciadas e cobiçadas do seu tempo...».
Vivia no rés-do-chão do Bloco 9, do Bairro da Pasteleira, numa casa simples e humilde com flores a enfeitarem a
entrada e a sala de jantar.
Um dia convidou-me a entrar e contou-me um pouco da história da «Menina Nua»: - «Tinha 21 anos quando fiz
de modelo para o Henrique Moreira, o mestre que fez a estátua; mais tarde colocaram-me na Av. dos Aliados -
que belos anos aqueles! Estive duas semanas a «posar» e ainda hoje recordo com alegria e saudade aqueles
momentos de trabalho, pois posso morrer amanhã que todos ficarão a saber quem era a Lela... Além disso, nessa
altura, dava-me bem com os artistas, era bonita e eles convidavam-me, andava por toda a parte, ganhei uns
«cobres» com o Henrique Moreira, mas hoje... resta-me a consolação de estar ali, de costas voltadas para o
Almeida Garrett e de frente para o D. Pedro IV. Perguntei-lhe nessa altura, se não tinha existido certos problemas
com a estátua, a sua nudez, por exemplo: proibições, censuras?
-«Ela respondeu-me - bem, sabe que naquela época, havia certos sectores que se opunham claramente e até
ficaram escandalizados com a «Menina Nua»; nós éramos muito tacanhos, e veja bem que há 50 anos, a ideias
eram realmente diferentes, havia o Salazar, a Pide e o povo era mais fechado, mais religioso - felizmente o mestre
Henrique Moreira conseguiu «levar a água ao seu moinho», e lá fiquei de pedra e nua, assim como Deus me
votou ao Mundo... (Sorriu de imediato, mostrando ainda réstias de um rosto bonito e de uma boca fina, onde
rareavam já alguns dentes, vítimas do peso dos anos e das canseiras e desgraças da vida). -... Além disso, imagine
uma «moçoila» no tempo «da outra senhora», a expor-se toda nua perante uns homens de tela e pincéis ou
bocados de pedra, bem... era quase como ser comunista ou mulher da vida...
Fez-se uma pausa para mandarmos umas «bocas» contra o sistema do antigamente e prossegui nessa altura,
perguntando-lhe: - quando e onde tinha começado a ser modelo? Antes de me responder, fica um pouco
(continua...)
68
DeClara, nº 14 junho de 2018
pensativa, levanta-se e encaminha-se para o seu quarto, vasculha dentro do guarda-vestidos e traz-me um
amontoado de papéis e fotografias - Vá, veja lá tudo isto, diz-me: (anotei visualmente uma série de fotografias,
pequenas referências, recordações e memórias da «Menina Nua»): «... De qualquer modo e se a memória não me
falha, comecei com o mestre Teixeira Lopes, na figura-modelo da rainha D. Amélia, esta estátua encontra-se
atualmente no Museu com o mesmo nome, em Vila Nova de Gaia. Nessa época, tinha muita vergonha - era uma
«moçoila» com 18 anos, bem feita e bonita -, a minha mãe tinha falecido e fiquei mais tarde com uma madrasta,
de quem por acaso não gostava nada, por isso mudei-me para o Bonfim, para casa da minha santa avó. Que
tempos... nessa altura, iniciei-me como modelo nas Belas Artes do Porto e lentamente fui-me habituando, até
que fiquei mais descarada... (Levantou a cabeça, e numa reflexão interior com risos de vaidade e inconformismo),
continuou:... Ah, nesse tempo, punha a cabeça dos rapazes em fogo, era bonita e não havia ninguém que não me
conhecesse como a «Menina Nua». Depois passei alguns anos como modelo, andei pelo Norte, pelo Sul e até a
Lourenço Marques (hoje Maputo) eu fui - fiz de modelo para vários mestres, entre eles: Acácio Lino, Joaquim
Lopes, Dórdio Gomes, Sousa Caldas, Augusto Gomes, Camarinha e os consagrados, Henrique Moreira e Teixeira
Lopes. Além da «Menina Nua», estou no Buçaco, no Cinema Rivoli, em Lisboa e em Moçambique... e hoje? como
vê aqui estou desde os 43 anos cega, uma vida difícil de adaptação, um mundo escuro, negro. E mais negro se
tornou, aquando da morte do meu marido, fiquei completamente só.
Hoje, passados alguns anos, tenho um casal a viver comigo, sempre me ajudam a pagar a renda e a «fazer-me»
um pouco de companhia. Tenho umas ajudas do Centro de Dia da Terceira Idade, ligado ao Centro Social cá do
bairro, onde vou almoçar e lanchar, enfim, sempre ajuda a passar o tempo e a velhice. Mas o que eu, mais
desejava na vida, além de mais dinheiro para viver, era dos meus ricos olhos... (algumas lágrimas correram-lhe
pelas faces, enquanto se preparava para ir almoçar ao Centro...) Despedi-me dela, tentando consolá-la com frases
de carinho e amizade, mas... a vida é um cão que não conhece o dono; ela despediu-se (nessa altura), com um
bom dia, entrecortado com um sorriso gaiato, misto de Ribeira, Bonfim e Pasteleira...
Aurélia Magalhães Monteiro, a Lela, Lelinha, ou a «Ceguinha do 9», faleceu no dia 2 de Junho de 1992, com 82
anos de idade; no entanto a «Menina Nua», continua viva, fixa e eterna, ali na Av. dos Aliados envolta nos
nevoeiros citadinos, perpétua e ardente, nos dramas e vitórias deste povo.
Do livro Pasteleira City, de Raul Simões Pinto – edições pé de cabra – Fevereiro de 1994
69
DeClara, nº 14 junho de 2018
Girassol
" A flor de girassol significa felicidade. A cor
amarela ou os tons cor de laranja das pétalas
simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e
vitalidade, refletindo a energia positiva do sol..."
" Acredita-se que traz sorte e boas vibrações ao
ambiente, sendo uma flor muito usada pois possui
características do Sol".
Plante, Colha, Rodeie-se de Girassóis e de boas
energias!
Seja Feliz!
ISP
Biblioteca Escolar
“Fino como um alho”
A rua mais pequena do Porto não tem mais que 30
metros e é uma transversal entre a Rua de
Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores. Mas tem
um nome curioso, ela chama-se Rua de Afonso
Martins Alho. E quem era este homem?
Afonso Martins Alho esteve ligado à Administração
Municipal, chegou a ser Vereador da Câmara, mas
foi, sobretudo, um negociador nato!
Mesmo sendo pequena, esta rua tem o nome do
homem que deu origem à expressão:
“fino como o alho”.
“Fino como o alho”
Diz-se que um indivíduo é “fino como o alho” ou
“fino que nem um alho” se ele é muito esperto,
muito sagaz e astucioso. A expressão terá sido
originada pela personalidade do mercador
portuense Afonso Martins Alho, que foi responsável
pelo tratado de 1353, no reinado de D. Afonso IV,
entre a Inglaterra e Portugal e que, pela sua
sagacidade, o povo eternizou.
Segundo José Pedro de Lima-Reis no livro “Algumas
notas para a história da alimentação em Portugal”
(Campo das Letras), Afonso Martins Alho partiu
para Inglaterra, como único emissário dos
mercadores portugueses, para negociar com
Eduardo III um acordo de trocas, que poderá ser
considerado o primeiro tratado comercial firmado
entre Portugal e Inglaterra. Uma das trocas que
resultou desse entendimento terá sido referente à
importação de bacalhau contra o envio de vinho
verde, expedido de Viana do Castelo.
BE
70
DeClara, nº 14 junho de 2018
São João do Porto
O São João do Porto é uma festa popular que tem
lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto,
em Portugal. Oficialmente, trata-se de uma
festividade católica em que se celebra o
nascimento de São João Batista, que se centra na
missa e procissão de São João no dia 24 de Junho,
mas a festa do S. João do Porto tem origem no
solstício de Verão e inicialmente tratava-se de uma
festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade,
associada à alegria das colheitas e da abundância.
Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o
Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e
atribui-lhe o São João como Padroeiro.
Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais
se destacam os alhos-porros, usados para bater nas
cabeças das pessoas que passam, os ramos de
cidreira (e de limonete), usados pelas mulheres
para por na cara dos homens que passam, e o
lançamento de balões de ar quente.
Tradicionalmente, o alho-porro era um símbolo
fálico da fertilidade masculina e a erva cidreira dos
pelos púbicos femininos. A partir dos anos 70,
foram introduzidos os martelos de plástico que
desempenham o mesmo papel do alho-porro,
tendo, curiosamente, também um aspeto fálico.
Nos anos 70, nas Fontaínhas, vendia-se ainda, na
noite de S. João, pão com a forma de um falo com
dois testículos, atestando muito claramente as
conotações da festa com as antigas festas da
fertilidade. Existem, ainda, os tradicionais saltos
sobre as fogueiras espalhadas pela cidade,
normalmente nos bairros mais tradicionais; os
vasos de manjericos com versos populares são uma
presença constante nesta grande festa e o
tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao
Rio Douro e à ponte D. Luís I. O fogo de artifício
chega a durar mais de 15 minutos e decorre no
meio do rio em barcos especialmente preparados,
sendo acompanhado por música num espetáculo
multimédia.
71
DeClara, nº 14 junho de 2018
Além de tudo isto, existem vários arraiais
populares por toda a cidade do Porto
especialmente nos bairros das Fontainhas,
Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais,
normalmente, existem concertos com diversos
cantores populares acompanhados, quase sempre,
por comida, em especial, o cabrito assado e mais
recentemente grelhados de carnes e também
sardinhas. A festa dura até às quatro ou cinco horas
da madrugada, quando a maior parte das pessoas
regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente
os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a
Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite
na praia, aguardando pelo nascer do sol.
Não se conhece com rigor quando teve início a
festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do
Séc. XIV, já que Fernão Lopes, por essa altura se
terá deslocado ao Porto para preparar uma visita
do Rei, tendo chegado na véspera do S. João,
deixou escrito na Crónica que era um dia em que se
fazia no Porto uma grande festa, descrevendo-a e
como era vivida pelas gentes do Porto.
É, no entanto, possível que essa festa fosse mais
antiga, pois existia uma cantiga da época que dizia
até os moiros da moirama festejam o S. João.
Era também no dia de S. João que a Câmara
Municipal do Porto se reunia em Assembleia
Magna, que corresponderia à atual Assembleia
Municipal, reunião essa realizada no Claustro do
Mosteiro de S. Domingos, pelo seu grande espaço,
onde se procedia à eleição dos Vereadores e onde
se tomavam as decisões mais importantes para a
cidade.
São João em Portugal
Festa cíclica, de raiz pagã, que assenta,
fundamentalmente em “sortes” amorosas,
encantamentos e divinações que se devem
relacionar, por um lado, com o casamento, a saúde
e a felicidade, mas que andam também
estreitamente ligadas aos antigos cultos pagãos do
Sol e do fogo e às virtudes das ervas bentas, ao
orvalho, às fogueiras, à água dos rios, do mar e das
fontes.
Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em
numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes,
fica por todo o ano protegido de todos os males.
Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de S.
João curam certas doenças de pele. Para certos
males, são benéficos os banhos que se tomem na
manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer.
No Porto, os que se tomavam nas praias do rio
Douro ou nos areais da Foz, valiam por nove...
As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma
mulher que se rebole de madrugada sobre a erva
húmida dos campos (“...para tomar orvalhadas /
nos campos de Cedofeita”) fica apta para conceber.
Segundo um conceito antigo as orvalhadas eram
entendidas como o suor ou a saliva dos deuses da
fertilidade. Uma outra velha tradição assegura que
os namoros arranjados pelo S. João são muito mais
duradouros do que os que se formam pelo Carnaval
“que não vêm chegar o Natal..."
.
72
DeClara, nº 14 junho de 2018
Em Beja põem-se, numa tábua, 12 montinhos de
sal, aos quais se dão os nomes dos meses. Passam
depois a tábua pelo fumo de uma fogueira e
deixam-na ficar toda a noite ao relento da manhã.
Antes do sol nascer, correm à tábua para
examinarem qual dos montinhos de sal está mais
húmido, e é então que sabem quais os meses em
que choverá mais, segundo os nomes que lhes
deram e a humidade de cada um.
Em Trás-os-Montes, acreditava-se que o costume
de as raparigas cortarem as pontas do cabelo e,
antes do nascer do Sol, as colocarem sobre uma
silva mansa fazia com que as pontas não voltassem
a espigar.
Por todo o País, criaram-se estas lendas em volta da
noite de São João.
Em Lisboa diz-se que se na noite de São João a
rapariga põe a mesa com dois pratos, talheres e
comida e à meia-noite começa a comer, no lugar
vazio surge-lhe a figura do futuro noivo.
No Algarve, segundo a tradição local, enquanto as
raparigas dançavam em redor de um mastro
enfeitado com madressilva e flores de São João, os
rapazes saltavam a fogueira, o que os tornava
homens adultos e protegia as crianças das doenças.
As mães passavam por cima das chamas (sem
queimar, claro) as crianças doentes ou fracas, e
para todos era bom dizer quando saltavam a
fogueira:
"Fogo no sargaço,
saúde no meu braço.
Fogo no rosmaninho,
saúde no meu peitinho."
A noite de São João é considerada mágica desde a
Idade Média. Diz-se que as "mouras encantadas"
deixam a forma de cobras, com que vivem todo o
ano, e vêm à tona da água com figura humana.
Na madrugada de São João vão as mouras estender
os seus tesouros à orvalha do campo. Esses
tesouros ficam aí encantados sob a forma de figos.
Se alguém passa, os apanha e não os come,
transformam-se em verdadeiros tesouros. Se,
porém, a pessoa que os apanha os come, reduzem-
se logo a carvão. Fonte: Infopédia
Um Bom SÃO JOÃO
Com muita diversão
E a sardinha assada
a pingar no pão!

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De clara 14 junho2018

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende nº14JUNHO2018 Maria Ribeiro, nº19, 6ºEMaria Margarida Ribeiro 6.º E Professor Francisco Fradinho
  • 2. 2 DeClara, nº 14 junho de 2018 EDITORIAL CLUBES RESPOSTAS AOS DESAFIOS OFICINAS DE APRENDIZAGEM O QUE VAI ACONTECER... AS NOSSAS ESCOLHAS ... SUGESTÕES DO MÊS O QUE ACONTECEU ... DESAFIOS DO MÊS Editorial Conhecer, aprender, construir, realizar, a escola é muito mais do que o somatório das várias disciplinas que fazem parte do currículo. É a transversalidade, o cruzar de diferentes conhecimentos, a capacidade de cada professor ousar, abrir portas e janelas aos alunos, ensinar a ler o mundo de diferentes formas, a fazer fazendo, aprender a fazer e fazer a aprender. Apesar de preocupados em cumprir planificações e preparar os alunos para os exames, os professores ousam ir muito mais além! Parece-me que podemos falar de uma autonomia e flexibilidade curricular própria, informal, que mostra aos alunos que o conhecimento está em todo o lado e por isso os motiva e leva a participar em diferentes atividades, projetos, visitas de estudo, clubes, exposições de trabalhos…. É assim na nossa escola. E ainda bem que temos alunos que se deixam conquistar, conduzir e fazem a diferença com um verdadeiro perfil do aluno do século XXI! Os nosso professores e alunos são mesmo muito especiais! Parabéns a todos pelo trabalho desenvolvido. Isabel Santos Pereira Agrupamento Clara de Resende O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES É BOM SABER ... TRABALHOS DOS ALUNOS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS NOTICIAS DOS NOSSOS EX-ALUNOS
  • 3. 3 DeClara, nº 14 junho de 2018 É BOM SABER ... Sabias que? A Antártida é o único continente sem répteis. Sabias que? AL-KHWARIZMI NACIONALIDADE Persa GRANDE FEITO Criou bases teóricas para a álgebra moderna no século 8 Ele fundamentou a matemática ocidental. Sua obra descreve métodos para resolver equações lineares e quadráticas, como ensinam na escola até hoje. O italiano Fibonacci levou os ensinamentos de Khwarizmi para a Europa, propagando o uso de numerais arábicos e dos algarismos de 0 a 9 para representá-los. RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE MAIO Resposta ao desafio de Matemática mês de maio 6 caixas. RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS MAIO Mistérios em aberto - Nº6 Crimes do Arco-Íris Porque é que a polícia desconfiou do pintor? No meio das tintas do pintor havia uma série de tubos meio gastos e usados, mas também três acabados de comprar. Os três tubos comprados recentemente correspondem às três cores usadas nos crimes, indicando que foram substituídas pouco tempo antes.
  • 4. 4 DeClara, nº 14 junho de 2018 DESAFIOS DO MÊS Problema do mês de junho Enigma policial do mês junho 2018 Mistérios em aberto - Nº 7 Três agressões - No total foram três vítimas. - Vítimas de quê? – perguntou o inspetor Justino enquanto tomava notas no seu boco. -Agressão. E da pesada… - respondeu o inspetor Fernandes. – A primeira vítima foi encontrada no Hall de entrada. Tinha um galo de todo o tamanho na cabeça e declarou que o agressor a tinha atacado por trás com um objeto pesado.. Depois parece que o agressor subiu ao primeiro andar, onde a segunda vítima estava deitada a descansar. O agressor empurrou-a contra um armário e desmaiou, e só acordou muito dorida, quando forçamos a porta para conseguir entrar, empurrando o corpo desmaiado. - E a terceira vítima? - Declarou que não ouviu nenhum grito, nenhuma agressão, nada. Estava a dormir num outro quarto do primeiro andar, paredes meias com o quarto no qual encontramos a segundo vítima, e diz que acordou com um vulto que a empurrou da cama. Caiu, protegeu a cabeça com os braços e as mãos, e rebolou para debaixo da cama. Só de lá saiu quando ouviu as sirenes da polícia a aproximarem-se. - Ninguém viu nem ouviu nada nas casas adjacentes, mas também é natural…Estava uma noite chuvosa, havia trovoada, e as vítimas foram apanhadas de surpresa, não tiveram tempo de pedir ajuda. - Muito bem – disse o inspetor Justino, fechando o bloco. – De que está à espera? - Para quê, inspetor? - Para interrogar o principal suspeito. Quem é o principal suspeito das agressões?
  • 5. 5 AS NOSSAS ESCOLHAS ... DeClara, nº 14 junho de 2018 IMAGEM MÊS DE JUNHO 2018 “Sonho de uma noite de Verão…” A nossa homenagem ao Clube de Teatro da Escola Clara de Resende Biblioteca Escolar
  • 6. Literacia Geográfica Solstício de Verão 2018 O Solstício de Verão ocorreu no dia 21 de junho de 2018 às 11h07min, marcando o início da estação no hemisfério norte. O sol neste dia de solstício esteve o mais alto possível no céu em Lisboa e aquando da sua passagem meridiana atingiu a altura máxima de 75°. A 21 de junho de 2018 o disco solar nasceu às 06:11:46 horas e pôr-se às 21:04:53 horas em Lisboa. A duração do dia foi de 14:53:07 horas, o que é apenas 1 segundo a mais do que no dia anterior. O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo Equinócio, a 23 de setembro de 2018. Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as alturas (distância angular) máxima e mínima em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação solar atinge extremos: máxima no solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina (Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local. Biblioteca Escolar 6 DeClara, nº 14 junho de 2018 Diferença entre Igualdade e Equidade Igualdade é dar às pessoas as mesmas oportunidades Equidade é adaptar as oportunidades deixando-as justas É isto que devemos ter em atenção e proporcionar aos nosso alunos. BE
  • 7. 7 SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA Secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! Um coelho e um ouriço nasceram há um ano. Quem é mais velho? -O ouriço, porque tem um ano e picos. Na pastelaria: -Tem sonhos? -Oh, já tive! Quis ser jogador de bola, astronauta… -Artur, estás tão diferente! -Eu não sou o Artur Francisco Manta Rodrigues, 8ºB DeClara, nº 14 junho de 2018 Luke era um rapaz de 14 anos que herdou do seu pai o talento para a música. Mas, além de tocar piano muito bem, tem outro dom: ouve os sons do universo. Com a tristeza pela morte do seu pai, Luke junta- se a rapazes delinquentes que o levam a um caminho muito mau. Entre as más ações, decidem assaltar a casa de uma senhora, Mrs Little, por acreditarem existir lá um tesouro. Nesta casa, em vez do tesouro Luke descobre um segredo sobre uma menina que terá de ajudar: a Natalie. Com esta missão afasta-se dos rapazes e volta a dedicar-se e fazer magia com a sua música, que conta também com os aplausos de Mrs Little. Aproveita as férias para ouvir as estrelas com esta leitura!! Francisca Vareta 6ºA 2º Ciclo: “O Rapaz que ouvia as estrelas”, de Tim Bowler
  • 8. 8 DeClara, nº 13 maio de 2018 . 3º Ciclo: “Os sonhadores” de António Mota A vida muda mas os amigos permanecem. Os sonhos também, ainda que possam ter a forma de um monte de papéis e ficar guardados durante anos no fundo de um guarda-vestidos. …Nessa noite, os dois amigos, começaram uma longa conversa pela madrugada fora. Falaram dos belos tempos de liceu e do que faziam agora, da paixão que ambos tinham pela escrita... E quando se vislumbrava a concretização do sonho, o inesperado acontece, fazendo desaparecer o embrulho que guardava o sonho e estava prestes a chegar ao destinatário. Biblioteca Escolar Sugestão de Leitura para o Ensino Secundário: “O Fio da Navalha” de Somerset Maugham Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia espiritual. Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os que o rodeiam - principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais - e a personificação de um ideal de espiritualidade e não- compromisso. Biblioteca Escolar
  • 9. 9 TRABALHOS DOS ALUNOS – 5º ANO DeClara, nº 14 junho de 2018 5.º A B C e D. Temas: E.V- Composição Cromática Professor de EV e ET António Ala
  • 10. 10 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 11. 11 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 12. 12 DeClara, nº 14 junho de 2018 Temas: E.T- Fontes de Energia Professor de EV e ET António Ala
  • 13. 13 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 14. 14 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 15. 15 DeClara, nº 14 junho de 2018 Segurança na NET Professor António Ala
  • 16. Performance musical 5ºA 5.ºA Fez a sua apresentação musical sob a orientação dos professores de educação musical para pais/encarregados de educação e professores no auditório da escola no dia 12 de junho Uns verdadeiros artistas. Parabéns aos alunos e professores 5.º B “Opereta D. Dinis e D. Isabel” 5.ºB Apresentou a “Opereta com D. Dinis e D. Isabel” Fez a sua apresentação musical sob a orientação dos professores de educação musical para pais/encarregados de educação e professores na sala de música e sala de espelhos da escola no dia 15 de junho. EXCELENTE! Parabéns aos alunos e professores 16 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 17. 17 TRABALHOS DOS ALUNOS – 6º ANO DeClara, nº 14 junho de 2018 Teoria de Gestalt 6.º E A Gestalt, também conhecida como gestaltismo, teoria da forma, psicologia da gestalt, psicologia da boa forma e leis da gestalt, é uma doutrina que defende que, para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo…
  • 18. 18 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 19. 19 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 20. 20 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 21. 21 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 22. 22 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 23. 23 DeClara, nº 14 junho de 2018 Professor de E.V. Francisco Fradinho De fomentar a inteligência a prolongar a esperança média de vida, a leitura só traz benefícios. Biblioteca Escolar
  • 24. 24 DeClara, nº 14 junho de 2018 Teoria de Gestalt 6.ºG
  • 25. 25 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 26. 26 DeClara, nº 14 junho de 2018 Professor Francisco Fradinho
  • 27. 27 TRABALHOS DOS ALUNOS – 7º ANO DeClara, nº 14 junho de 2018 Trabalho desenvolvido em Oferta complementar pelos alunos 7.º F professora Isabel Pinto Grupo 1 Tema : Constituição da Republica Portuguesa A Constituição da República Portuguesa foi aprovada no dia 2 de Abril de 1976. • A Constituição Portuguesa é um conjunto de leis muito importante que estabelece as regras de funcionamento da sociedade portuguesa, garantindo os nossos direitos e os nossos deveres. Ela está dividida em artigos que tratam de diversos assuntos de forma pormenorizada e que abrange quase tudo que seja importante para o nosso país e para os seus habitantes. • A atual Constituição foi criada em 1976 e, embora tenha sofrido várias alterações, é este documento que ainda hoje orienta a vida dos portugueses. A Constituição de 1976 foi a primeira Constituição democrática que o nosso país conheceu, ou seja, uma Lei que exprime verdadeiramente o que o Povo Português deseja.
  • 28. 28 DeClara, nº 14 junho de 2018 Os livros da Constituição da República Portuguesa Antes Depois Presidente da República O Presidente da Republica é Marcelo Rebelo de Sousa. De acordo com a Constituição, representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do estado e regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo Das Forças Armadas. (Artigo 120.º) Alguns artigos acrescentados à Constituição de 1976 na Revisão de 2005 • Artigo1º República Portuguesa Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. • Artigo 24º Direito à vida A vida humana é inviolável. Em caso algum haverá pena de morte. • Artigo 73º Educação, cultura e ciência Todos têm direito á educação e a cultura Professor Marcelo Rebelo de Sousa Beatriz Vidal, nº 6; Carolina Figueiredo, nº 10; Leonor Borges, nº 18; Maria Mota, nº 23; Sofia Rebolo, nº 29 Ângela Assunção nº3;Beatriz Silva nº5;Leonor Pires nº 18;Maria Constança nº22; Rita Barbieri nº28; Tomás Pegado nº30 Prof: Maria Isabel Pinto
  • 29. 29 DeClara, nº 14 junho de 2018 Grupo 2 Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Direitos de imagem Da Criança: a imprensa pode e deve respeitar! Com a propagação dos meios de comunicação, o uso indevido de imagem só tem crescido. Uma tentativa de impedir essa ação, feita pelo ministério público, através de uma lei que pune as pessoas e empresas que utilizarem a imagem de uma pessoa sem autorização, descendendo a imagem. A violação se caracteriza desde o momento em que a foto é tirada, o seu uso, e a sua divulgação. O Que São Os Direitos de Imagem Os direitos de imagem são os direitos fundamentais de todo o ser humano, sem nenhuma discriminação, seja étnica, social, económica, jurídica, política ou ideológica. Eles constituem condição indispensável para se alcançar uma convivência em que todos sejam respeitados indistintamente. Uma pessoa fotografa e filma outra pessoa sem o consentimento desta, mas guarda as imagens para si, sem as mostrar a ninguém. É crime? Se uma pessoa captar imagens de outra pessoa ou dos seus objetos ou espaços íntimos, sem o seu consentimento e com intenção de devassar a sua vida privada — designadamente a intimidade da sua vida familiar ou sexual —, pratica o crime Conclusão Com este nosso trabalho percebemos e queremos transmitir que os direitos de imagem devem ser cada vez mais respeitados, pois nada nem ninguém tem o direito de usar a nossa imagem e invadir a nossa privacidade. O grupo de trabalho Realizado por: Madalena Lello Leonor Costa Francisca Themudo Beatriz Alves Maria Miguel Miguel Teixeira Prof . Maria Isabel Pinto
  • 30. 30 DeClara, nº 14 junho de 2018 Grupo 3 Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Liberdade de expressão Liberdade de expressão é apanágio da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras". Com efeito, apenas integrantes de uns demos (município), dirigido por um demarca participavam da política. Daí a expressão democracia, que significa governo de demos. Outro ponto a ser considerado que o grande número de escravos existentes em Atenas permitia que o tempo do cidadão fosse dedicado à política. A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos. A nossa opinião: -O nosso grupo acha que a liberdade de expressão deve ser respeitada independente da cor da pele, da origem ou do seu formato de corpo. Realizado por: Grupo 3 Beatriz Carlos , nº 4; Leonor Azevedo, nº17; Joana Beires, nº14; Guilherme Barros, nº32; Miguel David, nº27 Prof . Maria Isabel Pinto
  • 31. 31 DeClara, nº 14 junho de 2018 Grupo 4 Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Proteção de dados A Comissão Nacional de Proteção de Dados é uma entidade administrativa independente com poderes de autoridade, que funciona junto da Assembleia da República que protege os dados pessoais. A proteção de dados em si é o regulamento que existe para proteger, como diz o nome, dados pessoais e evitar invasões de privacidade e vazamento de informações pessoais A proteção de dados é aplicada pela Comissão Nacional de Proteção de Dados e para todos os cidadãos do país. Para que Serve a Proteção de Dados A Proteção de Dados tem como atribuição genérica controlar e fiscalizar o processamento de dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades e garantias consagradas na Constituição e na lei Quando aplicada? O Regulamento de Proteção de Dados foi publicado em 4 de maio de 2012, depois de discutido em 7 de Abril de 2012, o regulamento entrou em vigor em 25 de Maio de 2016 e terá um novo regulamento com data marcada para 25 de Maio de 2018. Medidas: 1 – Criar um sistema de registo de dados 2 – Rever a política de privacidade, procedimentos e documentação e demonstrar que está a cumprir o RGPD 3 – Ter em conta os novos direitos dos titulares dos dados 4 – Assegurar que os recursos humanos estão conscientes das implicações do RGPD e têm formação sobre as novas regras 5 – Adotar medidas e políticas internas que cumpram os requisitos de proteção “desde a conceção” e proteção “por defeito” 6 – Rever e atualizar as medidas de segurança do tratamento 7 – Rever o impacto sobre as transferências transfronteiriças de dados Grupo 4 Realizado por: Alex nº1; Diogo nº11; Daniel nº 33 Prof . Maria Isabel Pinto
  • 32. 32 DeClara, nº 14 junho de 2018 Grupo 5 Tema : Constituição da Republica Portuguesa – Proteção de dados ACERCA DE: O REGULAMENTO Regulamento Geral de Proteção de Dados ( RGPD ) entra em vigor em 25 de Maio de 2018 e substitui a atual lei de proteção de dados em vigor. De seguida apresentam-se as suas ideias principais assim como o regulamento completo. INFORMAÇÃO AOS TITULARES O regulamento obriga a informar acerca da base legal para o tratamento de dados, prazo de conservação dos mesmos e transferência dos mesmos. Todas as políticas de privacidade e textos que prestem informação aos titulares de dados têm de ser revistos. DIREITOS DOS TITULARES O regulamento obriga a garantir o exercício dos direitos dos titulares dos dados. Desta forma, os pedidos de exercício desse direito passam a ser monitorizados e documentados com prazos máximos de resposta, direito à portabilidade dos dados, à eliminação dos dados e à notificação de terceiros sobre a retificação ou apagamento ou limitação de tratamento solicitados pelos titulares. CONSENTIMENTO DOS TITULARES O regulamento obriga a controlar as circunstâncias em que foi obtido o consentimento dos titulares quando isso for base legal do tratamento dos dados pessoais. Existem um conjunto de exigências para obtenção desse consentimento e o seu não cumprimento obriga à obtenção de um novo consentimento. PROCESSOS DE SEGURANÇA O regulamento obriga a um grande controlo do risco associado ao possível roubo de informação. Este controlo de risco deverá passar a ser garantido por medidas de segurança efetivas que garantam a confidencialidade, a integridade dos dados e que previnam a destruição , perda e alterações acidentais ou ilícitas, ou a divulgação/acesso não autorizado de dados. VIOLAÇÕES DE SEGURANÇA O regulamento obriga a que todas as violações de segurança que resultem em risco para os direitos dos titulares sejam comunicadas à autoridade de controlo assim como aos respetivos titulares dos dados. Grupo 5 Realizado por: João 15, José 16 e Sérgio 18 Prof . Maria Isabel Pinto
  • 33. 33 DeClara, nº 14 junho de 2018 Trabalhos dos alunos desenvolvidos em E.V. 7º ANO O trabalho desenvolvido pelos alunos do 7º ano teve como objetivo a produção de uma embalagem para sumo de Kiwi. Neste, os alunos fizeram uma análise sobre o método projetual e ainda a observação e registo do respetivo fruto, logo de seguida realizaram a planificação do volume prismático. Vasco Sarmento, 7ºE Tiago Cabral, 7ºE Professora Maria Cristina Silva
  • 34. 34 TRABALHOS DOS ALUNOS – 8º ANO DeClara, nº 14 junho de 2018 Junho na História 1 de junho de 1920 - É inaugurada, em Berlim, a primeira exposição do dadaísmo no mundo. 2 de junho de 1963 - O príncipe regente Faisal decreta a abolição da escravatura na Arábia Saudita. É o último país do mundo a abandonar esta prática. 3 de junho de 1926 - António de Oliveira Salazar é nomeado Ministro das Finanças, em Portugal. 4 de junho de 1624 - Publicação da Carta régia que permite a expulsão de Lisboa de pessoas «inquietas e escandalosas». 5 de junho de 1945 - Após a rendição incondicional da Alemanha (II Guerra Mundial), o poder é transferido para os governos das quatro grandes potências (EUA, França, Grã-Bretanha e URSS). 6 de junho de 1944 - Dia D. Desembarque das tropas aliadas na Normandia, no âmbito da II Guerra Mundial. 7 de junho de 1494 - Assinatura do Tratado de Tordesilhas, entre Portugal e Espanha, que dará origem à doutrina do Mare Clausum. 8 de junho de 1958 – O almirante Américo Tomás é eleito Presidente da República Portuguesa. Humberto Delgado é o candidato da oposição vencido. A fraude eleitora l parece ter sido maciça. 9 de junho de 1983 – Tomada de posse do IX Governo Constitucional de Portugal, formado por um acordo de incidência parlamentar entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata. 10 de junho de 1992 - Iniciam-se as emissões da RTP Internacional. 11 de junho de 1951 - É promulgada, em Portugal, a lei que converte as colónias em territórios ultramarinos. 12 de junho de 1875 - Aparecimento da personagem Zé Povinho na revista "A Lanterna Mágica", de autoria de Rafael Bordalo Pinheiro. 13 de junho 1935 - É criada a FNAT - Federação Nacional para a Alegria no Trabalho, à semelhança da organização nazi Força pela Alegria e a fascista Doppo Lavoro. 14 de junho de 1942 - Anne Frank começa a escrever o seu diário. 15 de junho de 1922 - Os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro, num hidroavião, realizando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Eles tinham saído de Lisboa a 30 de março. 16 de junho de 1963 - Valentina Tereshkova, a bordo da nave soviética, Vostok 6 torna-se a primeira mulher no espaço. 17 de junho de 1972 - Cinco homens são presos na sede nacional do Partido Democrático dos Estados Unidos da América, no edifício Watergate, em Washington. A descoberta de que tinham sido contratados pela Comissão para a Reeleição do Presidente Nixon, deu início ao Caso Watergate, que levará o presidente reeleito Nixon a pedir a demissão em 9 de Agosto de 1974. 18 de junho de 1936 - Início da Guerra Civil Espanhola. Portugal toma várias iniciativas não oficiais de apoio aos "Nacionalistas". Participam 6000 voluntários portugueses (chamados "Viriatos"). 19 de junho de 1885 - A Estátua da Liberdade chega a Nova Iorque, oferecida pela França, para comemorar os 100 anos da Constituição dos Estados Unidos. 20 de junho de 1729 - Decreto que autoriza o Senado da Câmara de Lisboa a regular os géneros sobre os quais se lançariam impostos, para a construção do Aqueduto das Águas Livres. 21 de junho de 1963 – Eleição do italiano Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, Paulo VI, como o 263º papa.
  • 35. 22 de junho de 1660 - Morte do embaixador Francisco de Sousa Coutinho, considerado o primeiro diplomata de carreira português. 23 de junho de 1940 – Inauguração em Lisboa, da Exposição do Mundo Português, na Praça do Império. 24 de junho, século II a.C.- Dia de nascimento de S. João, considerado o santo mais próximo de Deus. 25 de junho de 1975 - Portugal cedeu a independência a Moçambique. 26 de junho de 1945 - A Carta das Nações Unidas é assinada em São Francisco, por representantes de 50 países. 27 de junho de 1948 - Morre Bento de Jesus Caraça, matemático famoso e militante comunista. 28 de junho de 1914 - O arquiduque Francisco Fernando, príncipe herdeiro do império Austro- Húngaro, é assassinado em Sarajevo (Bósnia) por um estudante nacionalista sérvio. 29 de junho 1847 - Assinatura da Convenção do Gramido (Gondomar) que põe fim à guerra civil da Patuleia, firmando a derrota das forças revoltosas da junta do Porto, compostas por uma aliança de setembristas, miguelistas e dissidentes cartistas, e consagrando a vitória do governo cartista do marechal Saldanha. 30 de junho de 1914 – Nasce, em Chaves, Francisco da Costa Gomes, que será o 15.º Presidente da República Portuguesa. Ana Rita Rodrigues, Laura Aboim, Maria Carvalho e Maria Júlia Novais Alunas do 8ºC Trabalho para a disciplina de História 35 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 36. Trabalhos dos alunos desenvolvidos em E.V. 8º ANO O trabalho desenvolvido pelos alunos do 8º ano teve como objetivo a experimentação da técnica de pastel de óleo sendo o motivo representado de escolha livre. 36 DeClara, nº 14 junho de 2018 Benedita Gualter, 8ºB Beatriz Fonseca, 8ºB
  • 37. 37 DeClara, nº 14 junho de 2018 Beatriz Fonseca, 8ºB Luís Santos, 8ºB Professora Maria Cristina Silva
  • 38. 38 DeClara, nº 14 junho de 2018 “Está a chegar o Verão – Férias à vista…” João Pereira 8.º G
  • 39. 39 DeClara, nº 14 junho de 2018 Verónica Rodrigues 10.º A
  • 40. 40 DeClara, nº 14 junho de 2018 Rafael Martins 10. º D Professor António Ferreira
  • 41. 41 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 42. 42 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 43. 43 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 44. 44 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 45. Como se trabalha a utopia? (Um relato didático bastante informativo...) Não devemos tentar ser puramente racionais porque não o somos. Toda a moralidade racional é baseada em sentimentos e, para além disso, todo e qualquer propósito é, em última instância, em torno de um sentimento em si, o objetivo último. Um dia o céu acordou cinzento, o sol mal conseguia espreitar por entre todas as camadas de nuvens que se sobrepunham. Mas isso também não interessa, se fosse um dia lindo também mal teria reparado no estado do tempo ou seja lá o que for que S. Pedro anda a determinar. Isto porque acordei num estado ascético e demasiado introspetivo provavelmente. Eram tantas os pensamentos, tanto era o festival que a panóplia de cores e furiosas ondas do mar, ao embateram umas nas outras, criavam. Tanta era a revolta, tanta era a felicidade e a tristeza, tanta era a preocupação que jamais sei o que sentir. Ia ter um teste, uma apresentação e um concerto nesse dia, que começava já na paragem de autocarro, um quarto depois das sete da manhã. Pensava na minha amiga que se zangara por um motivo que ainda não conseguira descortinar, fazia os cálculos para conseguir poupar dez euros, no final da semana, para poder ir sair sexta. Por sinal, o que é que ia vestir? Chega o autocarro e retiro os sentimentos que ia apresentar à tarde. Começo a estudá-los e tudo me parece confuso, mesmo tendo sido eu a escrevê-los. Tento recordar-me de todo o raciocínio e de todo o panorama que consegui criar à volta dos ensinamentos do grande filósofo William James, pena que ele seja agnóstico, alguma ajuda divina poderia dar uma bela ajudinha. Bem, chega de autocomiseração depressiva e aventuras introspetivas, ou seja lá o que eu tenha escrito. A verdade é que eu, apesar do estado de confusão em que a minha cabeça se encontra a duas semanas do ano letivo terminar, estou bastante calmo. Estou assim, porque faz parte da minha natureza e porque faz parte da minha atitude própria, a atitude que acho ser certa. Para quê pensar num mundo intrinsecamente complexo, o qual é impossível dominar sem uma boa dose de stress? Não, por favor, não...a sério… Vou contar-vos como o meu dia, de verdade, começou. Começou vazio. Primeiro, deixa-me acordar direitinho, espera um pouco sol. A primeira coisa que faço é abrir a janela e ir à varanda respirar o ar frio da manhã. É um gesto que me me aufere bastante satisfação. Saio e faço o que é habitual antes de sair de casa. As coisas básicas somente, não me vou predispor a misturar tudo. Apenas quando chego à paragem de autocarro, é que deixo os sentimentos e as emoções começarem a entrar, com calma, pouco a pouco, vejo que, para muitas das situações, o melhor é nem me preocupar, não há grande coisa que possa fazer por elas. Revejo outra vez a minha apresentação, explico uma dúvida a uma colega e não faço mais nada, rigorosamente nada. Sento-me no autocarro e disfruto da música. Muitos dos leitores poderão não gostar muito dela, é uma das encenação de Sérgio Godinho a um poema Camoniano, que uma professora teve a delicadeza de me mostrar. Eu adorei-a de verdade, está no meu “The Best” do Spotify. O poema é absolutamente fenomenal, o nosso amigo Lusitano tinha, um tato e uma habilidade de ser diferente e de recriar o que via e imaginava, inimagináveis. Camões. Oh! Camões! Todos podemos aprender tanto contigo. És um típico exemplo daquele provérbio, “Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”, visto que apesar da tua postura quase inerentemente desgostosa e depressiva, tudo o resto é um mar perfeito que tem a capacidade de deitar por terra a confiança da mais moral das pessoas. Bem, continuando…Eu continuo a deixar a palete de cores entrar pelos meus ouvidos, um tributo à diversidade e espetacularidade do mundo vário. Penso em tudo mais uma vez, caso não me tenha esquecido de fazer uma certa escolha, penso nos meus objetivos e tento racionalizar tudo. Ser o mais racional possível, a mais cortante das razões, mas já sei que isso não resulta Como dizia Émil Durkheim “Nós somos Homo Duplex”, ou seja, temos duas partes uma racional e uma outra mais emocional. Penso que devo bloquear as (continua...) 45 DeClara, nº 14 junho de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 10º ANO
  • 46. emoções, bloquear tudo e tentar aproximar-me o mais possível de uma abordagem matemática sem margem para erro exceto por ter tudo para estar errado? A minha resposta é não porque o que nos caracteriza enquanto humanos não é somente a habilidade de sermos racionais, mas também a capacidade de sentirmos e de sermos abstratos, por muito racional que seja a transmissão da emoção ao longo do cérebro. Do mesmo modo que não é apenas por sermos emocionais e sentirmos psicologicamente tudo quanto assimilamos, que deixamos a nossa mente uma confusão, mas também pela parte racional. Não devemos tentar ser puramente racionais porque não o somos. Toda a moralidade racional é baseada em sentimentos e, para além disso, todo e qualquer propósito é, em última instância, em torno de um sentimento em si, o objetivo último. André Ribeiro 10ºA Professora de Português – Elisabete Moreira Texto de homenagem aos Bombeiros Portugueses “Nenhum de nós é tão forte quanto todos nós juntos” No dia 17 de junho de 2017, Portugal sofreu “uma das maiores tragédias dos últimos tempos”. Nesse dia, o incêndio que teve origem no concelho de Pedrogão Grande, distrito de Leiria, deflagrou para concelhos vizinhos como Pampilhosa da Serra ou Sertã e como consequência desta terrível catástrofe, houve 66 mortos dos quais um bombeiro voluntário de Castanheira de Pera, 254 feridos, sendo 66 bombeiros, entre eles, sete estiveram em estado grave. Bombeiros de todas as regiões de Portugal desde o Cabo de Santa Maria (no Algarve), até Cevide (Melgaço) e ilhas uniram-se, arriscando as suas vidas em prol de um país que, por vezes, não reconhece o seu verdadeiro valor nem o derradeiro risco que estes passam ao salvar vítimas que, por vezes, não lhes são nada. Em função disso, pensamos que seria uma ideia interessante escrever este artigo como forma de homenagear o trabalho destes GLORIOSOS HOMENS que tanto nos orgulham por serem Portugueses. Gostaríamos então de apelar a um maior reconhecimento por parte de todos nós para que possamos dar mais valor e apoio a estes GRANDES SERES HUMANOS que todos os dias abdicam da sua própria segurança para garantir a nossa. Cremos que todas as pessoas sabem que não é de agora que ouvimos notícias de que algum bombeiro morreu no combate ao fogo da zona tal, sendo isso não tão raro. Assim, poderíamos parar para refletir sobre o elevado perigo presente nesta profissão bem como o sentimento nacional que os move. Todos nós deveríamos ter consciência e orgulho disso. Independentemente do sexo, homens e mulheres unem-se como um só carregando às costas o peso de um herói, o mesmo peso de quem deixou para trás uma família e sem certeza de regresso. Assim, com uma coragem inigualável, temos o orgulho de dizer que embora 2017 tenha sido um ano muito mau em matéria de incêndios para Portugal, a maior parte dos fogos foram dados como dominados a tempo, fruto da dedicação e bravura destes homens. OBRIGADO A ESTES HOMENS E MULHERES VERDADEIROS HERÓIS NACIONAIS! Ana Gabriela Campos e Catarina Almeida, 10º F 46 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 47. CAMÕES MODERNO (poema realizado por dois alunos sobre o tema da "Mudança") Todos já fomos grandes; um dia. Toda e qualquer nação já teve um herói, qual bastião da glória que antes havia. Mas o caminho é para frente. Sim! O caminho é sempre para a frente! O futuro será sempre agora nunca apenas se vive de facto, o presente. E assim dia a dia batalho incessantemente por algo, dia a dia salto por cima do muro e sempre caio todos os dias sou para vós, porque apenas vós sois... Sim futuro, sim mudança! Dia a dia vos espero. E dia a dia vos anseio, eu quero-vos... Como o dizia Camões: “Impressa tenho na alma larga história deste passado bem, que nunca fora; ou fora, e não passara: mas já agora em mim não pode haver mais que a memória”. E por isso vos quero, por isso vos espero. Vós sois apenas no meu sonho; são tudo e simplesmente o que desejo... Porque dia a dia tento fugir ao presente: a mais inverosímil batalha, a mais inglória das lutas! Perdida por muito que tente... Dia a dia tento fugir do presente. Dia a dia batalho incessantemente por algo, dia a dia salto por cima do muro e sempre caio. Todos os dias para vós sou, porque apenas sois vós. Sim futuro, sim mudança a vós vos falo... Pois são minha única réstia de esperança. “Vives em lembranças, morres de esquecido de quem sempre devera ser lembrado, se lhe lembrara estado tão contente.” Camões, Ninguém me compreende melhor que tu. E em ti procuro a resposta, procuro a verdade da minha solução... Mais um vez o muro salto, para depois cair no chão. Dizes-me...“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”. Daí as minhas expectativas... Penso que consigo manter a chama viva, furar as ondas obstrutivas... O futuro? Sim, o futuro ir-me-á devolver a alegria. “Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve) as saudades”. Continuamente me atormentas impinges tudo quanto disseres. Como tenho esperança ainda, questionas? Sábias palavras proferes: “Lei é da Natureza / Mudar-se desta sorte o tempo leve: / suceder à beleza / da Primavera, o fruto; à calma, a neve; / e tornar outra vez, por certo fio, / Outono, Inverno, Primavera, Estio.” ou seja, Sofrerei, poderei ver glória, por momentos, mas até a Natureza me tirará os contentamentos. Mas em vós, mudanças futuras, me abrigo. Em vós deposito toda e qualquer moeda, pois em vós sempre acreditei e acredito: “Este que fogo que arde sem se ver” na minha alma, é um fogo enorme e devastador, é o mais alto furor, é um grito da minha alma irreverente... Revelo-me contra a vida e o seu desgosto inerente. Pois bem, Camões, eu acredito. Isto é ponto assente o futuro, é bom para a gente. André Ribeiro e Pedro Mauro – 10º A Professora Elisabete Moreira 47 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 48. 48 Teresa Marramaque 11º Ano DeClara, nº 14 junho de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 11º ANO
  • 49. 49 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 14 junho de 2018 Notícias do SURF… Atividade desenvolvida nas turmas do 11ºB, C, F, G E 12ºC pela professora Maria Cristina Neves, no âmbito do “SURFEDUCA”, que decorreu na praia de Matosinhos orientada pelo Surfinglife Clube . Os alunos adoraram e esperam que no próximo ano letivo a atividade continue a realizar-se! Professora Maria Cristina Neves Visita ao Planetário do Porto - alunos do 7º F e suas famílias No dia 14 de junho, os alunos do 7ºF deslocaram-se ao Planetário do Porto, para assistir a uma observação noturna de estrelas. A atividade contou com a presença da professora Maria Isabel Pinto, diretora de turma e responsável pela disciplina de Ciências Físico- Químicas. Foi um momento agradável, de convívio entre alunos e suas famílias, que permitiu consolidar alguns dos conhecimentos transmitidos no âmbito desta disciplina ao longo do ano. Uma experiência interessante e educativa neste final do ano letivo Sem dúvida, a repetir! Representante dos pais da turma do 7.º F Professora Isabel Pinto
  • 50. Uma Aventura em Lisboa No passado dia 28 de maio, eu e os meus colegas Bruno Magalhães, Daniel Monteiro, Miguel Santos e Vasco Alves deslocamo-nos até Lisboa para apresentar a nossa mini empresa, Dandari, na XI Competição Nacional do Programa «A Empresa», promovido pela Junior Achievement. Este evento é o culminar de um ano de trabalho de centenas de equipas de alunos do Ensino Secundário de todo o país e ilhas, e só 26 equipas foram selecionadas e puderam faze-lo. Durante este longo dia, no Museu do Oriente, apresentámos da parte da manhã o nosso «pitch» perante uma assembleia atenta e entusiasta e um exigente júri, constituído por várias personalidades importantes do mundo empresarial. Para quem não sabe, um “pitch” é uma apresentação curta (com cerca de 4 a 5 minutos), onde se apresenta de forma estruturada a temática escolhida - neste caso, apresentamos a nossa empresa e a nossa ideia de negócio. Depois de um almoço divertido, tivemos uma entrevista em particular com o júri, em inglês, onde os jurados puderam esclarecer as dúvidas que tinham relativamente ao nosso projeto. Como é óbvio, esta parte da competição obrigou à utilização de várias competências, como a capacidade de comunicação, a assertividade e a utilização da língua inglesa no discurso, entre outras. Realmente, esta experiência única ficará guardada para sempre nas nossas memórias, por boas e más razões. Quanto aos aspetos negativos, destaco o facto de ter acordado muito cedo, às 3horas e 30 minutos, para sairmos às 5 horas do Porto; e o facto de o motorista ter parado o autocarro a cerca de 2 km do destino, por já ter utilizado as horas legais para viagens de grande duração, pelo que tivemos de realizar esse percurso a pé numa cidade desconhecida, chegando cerca de 45 minutos atrasados ao evento. Para além disto, considero que o almoço não teve muita qualidade e foi insuficiente. Apesar destes infortúnios, esta experiência teve muitos aspetos positivos, que fizeram com que valesse a pena, como o convívio com os outros alunos do nosso país, a possibilidade de mostrar as nossas capacidades e as ferramentas que adquirimos ao longo do projeto, a viagem louca de autocarro com os colegas de outras escolas da nossa cidade, que eu não conhecia, que pôs os professores acompanhantes e o motorista com os cabelos em pé. Em suma, apesar de não termos ganho nenhum prémio, penso que este projeto da empresa contribuiu para eu desenvolvesse importantes ferramentas e capacidades fora do ambiente de sala de aula, e que vão ser bastante úteis para o meu futuro enquanto profissional e enquanto cidadão. Cristiano Marques, 12ºA 50 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 51. Visita de estudo a Bruxelas Alunos do 11º ano turmas E e F, num total de 15, do curso de Ciências Económico Sociais e Humanas realizaram, de 27 de abril a 1 de maio, uma visita de estudo a Bruxelas. Maria Angelina Mesquita Alves, Arlete Ferreira e Maria Cristina Neves foram as professoras que os acompanharam. O objetivo principal consistia numa visita guiada à Comissão e ao Parlamento Europeu, onde a componente educativa e o esclarecimento dos conteúdos lecionados nas aulas sobre a UE estiveram naturalmente presentes. Também, com esta iniciativa, se promoveu o conhecimento de espaços e culturas diferentes, permitindo da mesma forma a abertura a novas experiências e ideias. Assim, os alunos visitaram os mais emblemáticos monumentos e praças de Bruxelas podendo, dessa forma, sentir o pulsar da cidade. Na Comissão Europeia foram recebidos por um funcionário Português que durante cerca de uma hora se disponibilizou para explicar o funcionamento da Instituição. Diversos temas da atualidade foram abordados como, por exemplo, o problema dos refugiados e o Brexit. O mesmo aconteceu na visita ao Parlamento, onde igualmente, os alunos foram esclarecidos sobre questões ligadas à União Europeia, funções e composição do Parlamento Europeu. Entraram no hemiciclo, tendo ficado especialmente sensibilizados com o difícil trabalho dos tradutores que, em simultâneo, têm a tarefa de traduzir as múltiplas línguas que são faladas no Parlamento para as suas línguas maternas. Finalmente visitaram a Casa da História Europeia, situada no Parque Leopoldo, bem perto do Parlamento Europeu onde teve origem esta iniciativa. Aqui puderam ver uma exposição permanente, que privilegia, de modo detalhado, uma visão global da História da Europa, desde o século XIX - os primórdios da modernidade europeia-, passando pela destruição provocada pelas Guerras Mundiais e pela criação da UE, terminando com um convite a um espaço de reflexão sobre a função e o compromisso de cada cidadão em prol de uma Europa melhor . Os alunos participaram de forma empenhada em todas as atividades. O seu comportamento e atitudes foram muito adequados, tendo, de forma unânime, avaliado esta atividade como muito enriquecedora e gratificante. Os professores responsáveis pela realização desta visita não têm dúvidas que se aproveitou da melhor forma a oportunidade de vivermos uma experiência que certamente irá perdurar viva na memória de todos, como tendo sido extremamente proveitosa não só em termos científicos, culturais e sociais, mas igualmente como espaço de bom e afetuoso convívio entre os alunos e as professoras. As professoras: Maria Angelina Mesquita Alves Arlete Figueiredo dos Santos Ferreira Maria Cristina Neves. 51 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 52. Visita de estudo à Assembleia da República / Zona de Belém No dia 2 de Maio realizou-se uma visita de estudo à Assembleia da República com os alunos do 11º E e 11º F do curso de Ciências Económico sociais e Humanas. Os alunos foram acompanhados pelas professoras Maria Angelina Mesquita Alves, Arlete Ferreira e Isabel Pereira. Foram cumpridos os objetivos propostos e os alunos mostraram-se interessados por todas as atividades realizadas. O seu comportamento e postura foram muito adequados. Avaliaram esta visita como muito positiva tendo contribuído para um melhor conhecimento e aprendizagem de matéria lecionada nas diferentes disciplinas, nomeadamente Economia e História. Ao final da tarde ainda percorreram a zona de Belém para apreciarem os emblemáticos monumentos existentes naquele espaço. Professora Maria Angelina Duarte . 52 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 53. Resultados do concurso “Miúdos a votos” Os alunos do 1.º ciclo elegeram o «O Tubarão na Banheira», de David Machado, como o livro mais fixe, com 7,9% dos votos; em segundo lugar ficou «O Bando das Cavernas - Na maior há 10 mil anos», de Nuno Caravela (7,8% dos votos); e «O Principezinho» de Antoine de Saint-Exupéry, foi o terceiro candidato eleito (7,8% dos votos), acabando assim destronado do 1º lugar conseguido na votação de 2017. No 2.º ciclo, dois autores britânicos que já o ano passado tinham alcançado o pódio voltaram a ganhar: «Harry Potter e a Pedra Filosofal», de J. K. Rowling, é o vencedor, com 13,8% dos votos; e «Avozinha Gângster», do autor e também comediante David Walliams é o outro, tendo alcançado o segundo lugar com 11,1% dos votos. «A Fada Oriana», de Sophia de Mello Breyner Andresen, ficou em 3.º lugar, com 5,8% dos votos dos meninos do 5º e 6º ano. No 3º ciclo, foram as obras inspiradas em histórias reais que conseguiram mais votos. A «Culpa é das Estrelas», de John Green, ficou em primeiro lugar, com 10,9% dos votos. Em segundo e terceiro lugares, ficaram colocados os candidatos «Avozinha Gângster», de David Walliams - com 9,4 % dos votos - e «O Rapaz do Pijama às Riscas» de John Boyne, com 9,2% dos votos. Parabéns aos vencedores e a todos os leitores! Biblioteca Escolar Problema do mês 2017-2018: Resultados Final do Problema do Mês 2017-2018 Resultados: 1º Lugar - Matilde Barbas- 6º D 2º Lugar - Francisco Brandão- 6ª A 3º Lugar- David Castro- 6º E Parabéns aos vencedores, bem como a todos os participantes! Professora dinamizadora Maria Otília Rocha 53 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 54. 54 DeClara, nº 14 junho de 2018 ACADEMIA DE CÓDIGO JUNIOR Iniciação à programação O Projeto de Iniciação à programação – Academia de Código Júnior desenvolvido pela Biblioteca escolar em parceria com a Associação Nacional de Professores de Informática e a Direção Geral da Educação, com as turmas do 6ºD e 6ºF, foi concluído com sucesso. O empenho e colaboração das professoras Nazaré Morais, Otília Rocha, Fernanda Souto Moura e Isabel Pereira, assim como o entusiasmo e dedicação dos alunos, foi fundamental para o êxito da atividade. Une-nos o sonho partilhado de transformar a vida das crianças portuguesas através do ensino integrado da programação e garantir que Portugal vai estar na vanguarda desta nova forma de literacia que é aprender a ler, escrever, criar e pensar “em código”. Biblioteca Escolar
  • 55. Sonho de uma noite de Verão… O trabalho desenvolvido pelo Clube de Teatro da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, ao longo do presente ano letivo, culminou com a apresentação do seu projeto performativo: Sonho de uma noite de Verão, a partir de Shakespeare, nos dias 14 e 15 de junho, nos jardins da escola. Os nossos jovens atores: Anouk Compaan, Francisco Rodrigues, Inês Brito, Inês Gomes, Joaquim Moreira, João Moreira, Maria Eduarda Cambeiro, Maria Pedro Jacinto, Mariana Moreira, Matilde Ferreira e Sofia Sá, estrearam-se em “Palco” (neste caso nos jardins) e deram o seu melhor. Agradecemos a todos os Pais/ Encarregados de Educação, familiares, professores e amigos que aceitaram o convite de passar uma noite diferente na nossa companhia. Parabéns ao Clube de Teatro Isabel Santos Pereira 55 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 56. VISITA AO PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA NO DIA 5 DE JUNHO COMEMOROU-SE O DIA MUNDIAL DO AMBIENTE. O NOSSO GRUPO FOI ATÉ AO PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, APESAR DO TEMPO TER ESTADO CHUVOSO CONSEGUIMOS APROVEITAR A VISITA. VIMOS VÁRIOS ANIMAIS AQUÁTICOS, TERRESTRES E AÉREOS E TAMBÉM CONHECEMOS O INTERIOR DE UM MOINHO. NO FINAL TIVEMOS A OPORTUNIDADE DE FAZER UM LANCHE E CANTAMOS OS PARABÉNS À D. EVA. GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 56 DeClara, nº 14 junho de 2018 DeClara de maio, o nosso Jornal de Parede, pôde ser lido em dois espaços da escola: área de Entrada da Biblioteca Escolar e área de Entrada Direção da Escola
  • 57. Resultados dos Concursos Ortografia e Gramática e Spelling and Grammar Contest Claríssimas e Claríssimos: Depois das provas realizadas ao longo do ano, apurámos um vencedor(a) por turma, nos Concursos de Ortografia e Gramática e no Spelling and Grammar Contest, desenvolvidos no 2º ciclo do EB, desta escola. A Prova Final realizou-se no último dia de aulas, com o imprescindível apoio da BE, na pessoa da nossa bibliotecária Isabel Pereira, a quem agradecemos todo o apoio prestado. A prova teve início às 16.30, nas salas de aula da cave da escola, e prolongou-se até cerca das 17 horas, após alguns entusiasmantes momentos de empate / desempate. Foi uma atividade renhida, divertida e útil, na qual praticamente todos os alunos do 2º ciclo estiveram envolvidos durante o ano de trabalho. Todos os alunos receberam um certificado de participação e os vencedores um diploma de 1º. Lugar! E, no final, a Biblioteca Escolar ofereceu um livro a cada vencedor que assim terá oportunidade de continuar a enriquecer a sua escrita através de leitura de qualidade. E OS VENCEDORES FORAM: CONCURSO DE ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA 5º ano – Henrique Martins, 5.º F. 6º ano – Adriana Silva, 6.º G SPELLING AND GRAMMAR CONTEST (S&G_C) 5º ano – Francisco Amorim, 5.º B 6º ano - Pedro Pinho, 6º B Parabéns a todos, alunos e professoras! Professora Ana Paula Velasquez CNL - Concurso Nacional de Leitura 2018 A Fase Distrital do CNL realizou-se no dia 25 de maio, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, onde participaram os alunos de cada ciclo apurados nas provas concelhias do distrito do Porto. O representante do 1º ciclo do concelho do Porto, apurado na fase concelhia, foi o aluno Diogo Amaral do 4ºB da EB João de Deus, do Agrupamento de Escolas Clara de Resende. Parabéns a todos os participantes e aos alunos apurados para representar o distrito do Porto na final do CNL que se realizou no dia 10 de junho em Pombal. Biblioteca Escolar 57 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 58. Biblioteca Escolar Vencedores, em ex-aequo, da grande final do Concurso Interno de Leitura e Escrita: Ana Marques Pinto, 6D Carolina Sarmento, 6.ºD Gonçalo Torrão, 6.º C Margarida Ribeiro, 6.ºE Marta Sanches, 6.º D Os nossos vencedores receberam um diploma de participação e um livro! Júris da prova: professora Maria Antónia Magalhães e professora Maria Fernanda Moura Parabéns a todos pela excelente participação! 58 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 59. 39º Aniversário da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária Clara de Resende Foi num bom ambiente de confraternização e de boa disposição que decorreu a comemoração do 39º aniversário da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, no dia 25 de maio de 2018, entre as 18h30m e as 20h30m. Estiveram presentes como convidados alguns Representantes dos Pais e EE, alguns associados, a Presidente do Conselho Geral, Dra. Isabel Hortas, a Diretora da Escola, Dra. Rosário Queirós, o Vereador dos Pelouros da Habitação e Coesão Social e da Educação – CM Porto, Dr. Fernando Paulo Sousa, pela Junta de Freguesia de Ramalde, Dra. Maria José Oliveira, e em representação da Fecap-Porto, Analisa Gonçalves, Ana Paula Soares e Carlos Santos. A apresentação do evento esteve a cargo do Presidente da Mesa Assembleia Geral, Gabriel Campos, tendo sido abrilhantado pelas “atuações” dos alunos do ensino articulado (André Peixoto, Guilherme Martinho, Gonçalo Guimarães, Henrique Esquível e Diogo Oliveira, João Oliveira, Rodrigo Campos), da Banda Stargazing, da apresentação do projeto GO-ON pelo Cristiano Marques e Daniel Monteiro, do Design Thinkers pela Sofia Vasconcelos e João Vilarinho e da Empresa do projeto Júnior Achievement, pelo Cristiano Marques e Bruno Ferreira. Neste aniversário para além da “atuação”/apresentação dos projetos dos alunos interveio também a Presidente do Conselho Geral, a Diretora da Escola, a Presidente da APECR e o Sr. Vereador. A APECR agradece a todos os que participaram neste evento (pais, mães, alunos/as, professores/as, direção da escola, junta de Freguesia de Ramalde, Câmara Municipal do Porto, Fecap Porto, assistentes operacionais e a dois alunos da Escola Secundária Fontes Pereira de Melo que ajudaram na logística do mesmo). 59 DeClara, nº 14 junho de 2018 Fátima Martins Helena Tavares Distância! Remédio para maus pensamentos, más emoções, maus comportamentos e más energias…
  • 60. Exposição de Ilustrações do artista plástico Diogo Muñoz na BE As maravilhas do País das Maravilhas "As aventuras de Alice no País das Maravilhas” e " Alice do Outro Lado do Espelho" Há palavras que, de acordo com o que se passa na história, crescem e diminuem de tamanho, se desvanecem e surgem do nada, ficam de sɐuɹǝd ɐɹɐd o ɹɐ ou dão piruetas e assumem formas improváveis. 60 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 61. 61 DeClara, nº 14 junho de 2018 SERRALVES EM FESTA DE 1 A 3 DE JUNHO, ENTRADA GRATUITA - 50 HORAS NON-STOP Serralves organizou nos dias 1, 2 e 3 de junho, a 15ª edição do Serralves em Festa! Com a presença de artistas nacionais e nomes oriundos de todo o mundo, o Serralves em Festa é o maior festival de expressão artística contemporânea em Portugal e um dos maiores da Europa, ponto de passagem obrigatório para dezenas de milhares de visitantes de todas as idades ao longo de 50 horas consecutivas, com centenas de atividades. Esta festa contou com centenas de eventos que decorreram nos vários espaços da Fundação de Serralves e também em alguns locais da cidade do Porto para públicos de todas as idades e gerações: música, dança, teatro, performance e circo contemporâneo, exposições no Museu, cinema, vídeo, fotografia e inúmeros workshops. Evento em que muitos dos nossos alunos estiveram presentes! Biblioteca Escolar Os nossos escritores António Lobo Antunes vencedor do Prémio Bottari Lattes Grinzane 2018 O escritor António Lobo Antunes venceu o Prémio Bottari Lattes Grinzane 2018, organizado pela fundação italiana com o mesmo nome, e vai recebê-lo em outubro próximo. O Prémio Bottari Lattes Grinzane 2018 teve como júri intelectuais, professores universitários, jornalistas culturais e escritores, segundo a mesma fonte. António Lobo Antunes, de 75 anos, receberá o galardão no próximo dia 20 de outubro, no Castelo Grinzane Cavour, nos arredores de Turim, no norte de Itália. Entretanto, o autor português viu o seu romance "Os Cus de Judas" ser selecionado, em França, para o Exame Nacional de Agregação para professores e investigadores do Ensino Secundário em Literaturas Modernas. "Os Cus de Judas" foi publicado pela primeira vez em 1979, e atualmente já na 36.ª edição, segundo as Publicações D. Quixote. Ao lado de António Lobo Antunes, que se tornou o primeiro escritor português vivo selecionado, estão Joseph Conrad e Claude Simon. O escritor António Lobo Antunes recebeu no passado dia 14 de maio 2018 o Grande Prémio do Centenário da Reunificação da Roménia, onde foi o convidado de honra do Festival Internacional de Poesia de Bucareste. Lobo Antunes estreou-se literariamente em 1979, com "Memória de Elefante", obra que vai na 30.ª edição. Em pouco mais de um ano, seguiram-se "Cus de Judas" (1979), "Conhecimento do Inferno" (1980) e "Explicação dos Pássaros" (1981). De "Fado Alexandrino" (1983) e "Auto dos Danados" (1985), até "Da Natureza dos Deuses" (2015) e "Para Aquela Que Está Sentada no Escuro à Minha Espera" (2016), António Lobo Antunes soma mais 23 romances, num total de 27, incluindo vários livros de crónicas e um livro para crianças - "A História do Hidroavião" (1994), ilustrado por Vitorino -, entre outras obras. O escritor foi distinguido com o Prémio Camões, o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores, que recebeu por duas vezes (por "Auto dos Danados" e "Exortação aos crocodilos"), o Prémio de Literatura Europeia da República Austríaca, o Prémio da União Latina, pelo conjunto da obra, os prémios Juan Rulfo e Rosalía de Castro, o Prémio Melhor Livro Estrangeiro publicado em França ("Manual dos Inquisidores"), entre outras distinções. BE
  • 62. 62 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS... DeClara, nº 14 junho de 2018 As reflexões proporcionadas por um Cartoon Um cartoon é um desenho humorístico, animado ou não, de caráter extremamente crítico, que retrata, muito sinteticamente, algo que envolve o dia a dia de uma sociedade. Eu escolhi este cartoon pois, apesar de transmitir a ideia de uma forma simples me possibilitou fazer inúmeras reflexões. Ao observarmos este cartoon, de uma forma geral, podemos ver um estudante que acabou de se formar, uma vez que ainda está de traje académico e apresenta nas suas mãos um diploma. Este indivíduo encontra-se sentado no chão, perto do lixo e dos canos, dando um carácter de miséria ao ambiente, à sua frente é possível identificar uma cartola que foi utilizada para guardar o dinheiro, possivelmente que lhe foi dado na rua, todos estes aspetos revelam que ele está numa situação de pobreza, porventura está sem abrigo. Se olharmos mais atentamente para a sua cara, a forma das sobrancelhas dá-nos a ideia de confusão e tristeza. Para mais, a sua maneira de sentar, as costas curvadas, os ombros descaídos, o pescoço inclinado, nota-mos que está, desapontado, abatido, desanimado e até nervoso. Eu interpreto estes elementos como se ele não conseguisse arranjar emprego. Ficando desiludido, pois nunca se imaginária naquela situação. Nestes últimos anos, aumentou o número de desempregados com formação de nível superior. Já lá vai o tempo em que era quase uma certeza de que ter diploma seria um passaporte automático para conseguir um bom emprego. E assim pensamos, porque é que Portugal não evoluí se já há tantas pessoas qualificadas? A resposta é simples. Nós vivemos num ciclo vicioso, nos dias de hoje as pessoas são caracterizadas pelas suas posses, pelas suas origens e pelas suas aparências e isto faz-nos parecer que o mais importante não é ser é parecer. E assim, ao sermos submetidos nesta espécie de julgamento, a tendência é de fazer coisas de que não nos agradam e que não são corretas, tentando rebaixar os outros para benefício próprio. Depois de entrar nesse jogo vamos começar a criticar e a caracterizar os outros não pelos seus conhecimentos mas sim pelos seus "conhecimentos", mesmo que isso não esteja de acordo comos nossos valores. É como consequência deste circulo que Portugal está em decadência política, social, económica, cultural e moral. A noção a que chego, é que os que têm melhores empregos são aqueles que menos se esforçam e que optam por uma vida suja. Vivemos numa sociedade injusta, que dá mais valor ao que as pessoas aparentam ser do que ao que elas realmente são, promover a aparência tornou-se fundamental. Como exemplo, vou me referir aos políticos que apenas chegam àqueles cargos por meios obscenos e vergonhosos, utilizando os mais fracos para a sua elevação na sociedade. Tendo estes um papel tão importante no país, não percebo como são capazes de praticar a corrupção, branqueamento de capitais, entre outros. Sendo que estão a destruir a estabilidade de Portugal. Mas, por outro lado, o povo quase que também não pode argumentar. Este diz que os tempos são de crise e, a toda a hora, ouvimos, nos meios de comunicação, que cada vez há mais desemprego, (continua...)
  • 63. empresas em falência e que os salários em geral são baixos, mas raramente se ouve dizer que o consumo dos portugueses está a baixar. Pelo contrário, as vendas de telemóveis e carros novos aumentam cada vez mais. Sabemos que a crise está para ficar e que cada vez há menos dinheiro, mas mesmo assim as pessoas compram um telemóvel novo em cada seis meses. A nossa sociedade continua materialista, interesseira e ambiciosa, é constituída por poderosos que humilham, desprezam e oprimem os mais fracos, explorando-os e subjugando-os. Mesmo com muitas pessoas competentes no nosso país, Portugal continua em decadência, e as únicas razões possíveis que me ocorrem para isso acontecer são: Ou o sal não salga, ou a terra não se deixa salgar. Artigo opinião de um aluno da escola Uma pequena reflexão 06 de junho 2018 Hoje foi o meu último dia de aulas. Terminou mais uma etapa da minha vida, o ensino secundário. Se me perguntassem há uns meses atrás se me sentia ansioso que este dia chegasse, eu responderia, sem pensar muito, que sim, visto que era sinal que estava mais próximo de chegar à faculdade, onde não há miúdos pequenos a correr e a gritar de um lado para o outro, como se estivéssemos na selva, não ia ouvir mais a campainha, entre outros. No entanto, hoje sinto-me bastante nostálgico, pois vou ter saudades dos meus amigos e colegas, de todos os professores que tive o privilégio de trabalhar, de todos os excelentes funcionários que me trataram sempre com amor e simpatia, dos momentos únicos que vivi ao desenvolver cada um dos projetos em que participei, bem como os alunos e professores que me acompanharam, enfim vou ter saudades de cada momento e cada aventura que vivi em cada lugar desta escola, durantes estes últimos três anos. No final do 9ºano, decidi vir para esta escola, porque esta era, relativamente, próxima do Conservatório, escola onde eu frequento o curso complementar de flauta transversal. Além disto, esta era, e é, uma das melhores escolas do nosso distrito, nos rankings das escolas dos exames nacionais do ensino secundário. Mas depressa percebi, que esta não é uma escola em que só os resultados contam. Esta é uma escola em que os alunos e os professores, em geral, confraternizam e têm uma boa e harmoniosa relação. É importante referir que os professores e os funcionários estão sempre disponíveis para ajudar e apoiar os alunos nos momentos mais difíceis. Apesar do stress para os testes, devido à elevada exigência, das más condições do laboratório, em termos materiais, adorei estudar nesta escola. Sinto que esta contribuiu para o meu crescimento enquanto aluno e pessoa. Em suma, penso que a próxima etapa da minha vida, a faculdade, vai ser também extraordinária. Embora me sinta receoso, sinto que esta escola me deu ferramentas úteis para eu «sobreviver» ao mundo universitário. Cristiano Marques, 12ºA 63 DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 64. 64 NOTICIAS DOS NOSSOS EX-ALUNOS... DeClara, nº 14 junho de 2018 “NOVA Young Talent Awards” A cerimónia de entrega dos “NOVA Young Talent Awards” (antigamente designados por “Bolsa Caloiros da Nova”) que tem como objetivo estimular a excelência dosa estudantes da NOVA, reconhecendo os melhores alunos do 1.º ano das Licenciaturas e Mestrados Integrados da Universidade. Sendo a excelência académica o resultado do empenho e dedicação dos estudantes mas também da formação de base de que usufruíram, é um gosto saber o aluno Pedro Miguel Gonçalves de Sousa, que concluiu em 2015/2016 os estudos na Escola Secundária Clara de Resende, recebeu a distinção de “Nova Young Talent Awards”, no dia 8 de junho de 2018, no Auditório da Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, Campus de Campolide. Pedro Sousa É com muita alegria e orgulho que recebemos estas notícias e que vamos acompanhando o percurso académico e profissional dos nossos antigos alunos. Parabéns Pedro!
  • 65. Bom dia a todos, Como o presente e o futuro são feitos de memórias, decidi enviar-vos um texto meu, antigo – da alvorada do terceiro milénio, que foi escrito para um jornal de uma freguesia da periferia. Muita coisa mudou desde então mas, nem tudo para melhor. Deixo-vos a pensar no que mudou entretanto. Desejo um bom trabalho, ou boas férias, consoante o tempo de cada um. Ester Varzim “Os fatores ambientais e educativos encontram-se na raiz da maior parte dos problemas escolares que degeneram em casos sérios de incapacidade dos alunos. É no seio da família que se modelam, nos primeiros anos de vida, a capacidade de a criança terminar uma tarefa que iniciou, a aptidão para interpretar e cumprir as instruções que lhe são dadas, a sua linguagem básica, muitas das suas atitudes, da sua base experiencial e de conhecimentos e o sentimento de segurança. Se os membros da família discutem de forma agressiva, se são demasiado exigentes e rigorosos ou se se mostram excessivamente protetores e condescendentes sendo inconsistentes nos seus atos (tanto agridem violentamente como dão à criança tudo o que quer), é muito provável que a criança chegue à idade escolar insuficiente ou deficientemente preparada para fazer frente às aprendizagens complexas como a leitura, a aritmética, a ortografia e a expressão oral e escrita. Não se pense, contudo, que a responsabilidade do ambiente família-comunidade termina ou decresce quando a criança entra para a escola. A atitude dos pais em relação à escola e ao trabalho escolar dos seus filhos influi decisivamente no êxito ou fracasso destes. Se a família estimular a criança a usar a biblioteca e lhe comprar livros, se comentar as histórias com ela, as probabilidades de êxito na leitura aumentarão consideravelmente. O interesse permanente da comunidade pelas realizações da criança nas diferentes matérias de ensino, fá-la-á compreender e sentir a importância da aprendizagem. Resumindo, é dever dos pais preocuparem-se com o trabalho escolar dos filhos e estimulá-los para que estes o levem a cabo da forma mais perfeita possível, evitando ao mesmo tempo exercer uma excessiva pressão e crítica negativa, especialmente nos casos em que criança ou jovem se debatem com dificuldades escolares. Neste caso, o aluno necessita mais do que nunca de um estímulo positivo. Nunca se deve comparar, por exemplo, uma criança com os seus irmãos. A cooperação dos pais com a escola, no planeamento e execução de um programa corretivo é a única forma de superar os obstáculos. A criação de locais de recreio, de bibliotecas ou ludotecas, as atividades desportivas e culturais são da responsabilidade da comunidade, mas não só .... É cada vez mais necessária uma atitude generalizada de interesse e respeito pelo saber. O dinheiro por si só não traz felicidade. É cada vez mais necessária a educação na família, na escola, na comunidade, para progredirmos e termos futuro. E o futuro está nas crianças ... 65 O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES... DeClara, nº 14 junho de 2018
  • 66. 66 DeClara, nº 14 junho de 2018 Mês de junho mês dos santos populares Santo António, São João e São Pedro são os três santos populares mais festejados pelo povo português desde o Minho ao Algarve. Nos bairros mais típicos e antigos, as ruas são decoradas com grinaldas de flores, balões e lanternas feitas em papel colorido, criando um ambiente alegre repleto de cores, luzes e música, a que se mistura o fumo das fogueiras e das sardinhas assadas na brasa, abafando o cheiro dos manjericos pendurados em cada janela. À noite, toda a gente sai à rua, fazendo o arraial. Nas esplanadas improvisadas, as sardinhas fazem- se acompanhar pelo caldo verde, pão com chouriça e vinho tinto. As noites que antecedem o dia dos santos são celebradas com marchas, música, danças, fogueiras, fogo de artifício, arcos, balões, manjericos, cidreira, alho porro, alfazema... É tradição as pessoas saírem para a rua com martelos de plástico para bater (tocar) na cabeça dos que passam e, com cidreira, alfazema e alho porro para dar a cheirar. O primeiro santo a ser celebrado neste ciclo é Santo António, cuja festa ocorre a 13 de Junho. É tido como um santo alegre e bonacheirão, que favorece as moças solteiras arranjando-lhes casamento. Se nada, na sua biografia, suporta esta versão, isso deriva da persistência da tradição pagã que, por esta altura, na proximidade do solstício de Verão, festeja a fecundidade, os frutos e os cereais que brotam da terra e o início da época estival. Segue-se o São João a 24 de junho e as festas terminam com o São Pedro a 29 de junho. O manjerico, também conhecido como “erva dos namorados”, é um dos principais atributos destas festas. Manda a tradição que os rapazes comprem um pequeno vaso de barro com um manjerico, a que se juntou recentemente um cravo de papel e uma bandeirola com uma quadra, jocosa ou brejeira, para oferecer às namoradas, numa prova de amor ou numa tentativa de conquista.
  • 67. 67 DeClara, nº 14 junho de 2018 A HISTÓRIA DESTA FAMOSA ESTÁTUA!!! A "Menina nua“ - uma estátua que todo o Porto conhece... Chamava-se, Aurélia Magalhães Monteiro, e era conhecida por Lela, Lelinha ou pela «Ceguinha do 9» - para a eternidade ficará sempre a ser a «Menina Nua» da Av. dos Aliados, ou ainda uma estátua que toda a cidade conhece e aprecia. Nasceu no dia 4 de Dezembro de 1910, na freguesia do Bonfim, e pouco tempo antes de falecer, dizia-me «que tinha sido uma das mulheres mais apreciadas e cobiçadas do seu tempo...». Vivia no rés-do-chão do Bloco 9, do Bairro da Pasteleira, numa casa simples e humilde com flores a enfeitarem a entrada e a sala de jantar. Um dia convidou-me a entrar e contou-me um pouco da história da «Menina Nua»: - «Tinha 21 anos quando fiz de modelo para o Henrique Moreira, o mestre que fez a estátua; mais tarde colocaram-me na Av. dos Aliados - que belos anos aqueles! Estive duas semanas a «posar» e ainda hoje recordo com alegria e saudade aqueles momentos de trabalho, pois posso morrer amanhã que todos ficarão a saber quem era a Lela... Além disso, nessa altura, dava-me bem com os artistas, era bonita e eles convidavam-me, andava por toda a parte, ganhei uns «cobres» com o Henrique Moreira, mas hoje... resta-me a consolação de estar ali, de costas voltadas para o Almeida Garrett e de frente para o D. Pedro IV. Perguntei-lhe nessa altura, se não tinha existido certos problemas com a estátua, a sua nudez, por exemplo: proibições, censuras? -«Ela respondeu-me - bem, sabe que naquela época, havia certos sectores que se opunham claramente e até ficaram escandalizados com a «Menina Nua»; nós éramos muito tacanhos, e veja bem que há 50 anos, a ideias eram realmente diferentes, havia o Salazar, a Pide e o povo era mais fechado, mais religioso - felizmente o mestre Henrique Moreira conseguiu «levar a água ao seu moinho», e lá fiquei de pedra e nua, assim como Deus me votou ao Mundo... (Sorriu de imediato, mostrando ainda réstias de um rosto bonito e de uma boca fina, onde rareavam já alguns dentes, vítimas do peso dos anos e das canseiras e desgraças da vida). -... Além disso, imagine uma «moçoila» no tempo «da outra senhora», a expor-se toda nua perante uns homens de tela e pincéis ou bocados de pedra, bem... era quase como ser comunista ou mulher da vida... Fez-se uma pausa para mandarmos umas «bocas» contra o sistema do antigamente e prossegui nessa altura, perguntando-lhe: - quando e onde tinha começado a ser modelo? Antes de me responder, fica um pouco (continua...)
  • 68. 68 DeClara, nº 14 junho de 2018 pensativa, levanta-se e encaminha-se para o seu quarto, vasculha dentro do guarda-vestidos e traz-me um amontoado de papéis e fotografias - Vá, veja lá tudo isto, diz-me: (anotei visualmente uma série de fotografias, pequenas referências, recordações e memórias da «Menina Nua»): «... De qualquer modo e se a memória não me falha, comecei com o mestre Teixeira Lopes, na figura-modelo da rainha D. Amélia, esta estátua encontra-se atualmente no Museu com o mesmo nome, em Vila Nova de Gaia. Nessa época, tinha muita vergonha - era uma «moçoila» com 18 anos, bem feita e bonita -, a minha mãe tinha falecido e fiquei mais tarde com uma madrasta, de quem por acaso não gostava nada, por isso mudei-me para o Bonfim, para casa da minha santa avó. Que tempos... nessa altura, iniciei-me como modelo nas Belas Artes do Porto e lentamente fui-me habituando, até que fiquei mais descarada... (Levantou a cabeça, e numa reflexão interior com risos de vaidade e inconformismo), continuou:... Ah, nesse tempo, punha a cabeça dos rapazes em fogo, era bonita e não havia ninguém que não me conhecesse como a «Menina Nua». Depois passei alguns anos como modelo, andei pelo Norte, pelo Sul e até a Lourenço Marques (hoje Maputo) eu fui - fiz de modelo para vários mestres, entre eles: Acácio Lino, Joaquim Lopes, Dórdio Gomes, Sousa Caldas, Augusto Gomes, Camarinha e os consagrados, Henrique Moreira e Teixeira Lopes. Além da «Menina Nua», estou no Buçaco, no Cinema Rivoli, em Lisboa e em Moçambique... e hoje? como vê aqui estou desde os 43 anos cega, uma vida difícil de adaptação, um mundo escuro, negro. E mais negro se tornou, aquando da morte do meu marido, fiquei completamente só. Hoje, passados alguns anos, tenho um casal a viver comigo, sempre me ajudam a pagar a renda e a «fazer-me» um pouco de companhia. Tenho umas ajudas do Centro de Dia da Terceira Idade, ligado ao Centro Social cá do bairro, onde vou almoçar e lanchar, enfim, sempre ajuda a passar o tempo e a velhice. Mas o que eu, mais desejava na vida, além de mais dinheiro para viver, era dos meus ricos olhos... (algumas lágrimas correram-lhe pelas faces, enquanto se preparava para ir almoçar ao Centro...) Despedi-me dela, tentando consolá-la com frases de carinho e amizade, mas... a vida é um cão que não conhece o dono; ela despediu-se (nessa altura), com um bom dia, entrecortado com um sorriso gaiato, misto de Ribeira, Bonfim e Pasteleira... Aurélia Magalhães Monteiro, a Lela, Lelinha, ou a «Ceguinha do 9», faleceu no dia 2 de Junho de 1992, com 82 anos de idade; no entanto a «Menina Nua», continua viva, fixa e eterna, ali na Av. dos Aliados envolta nos nevoeiros citadinos, perpétua e ardente, nos dramas e vitórias deste povo. Do livro Pasteleira City, de Raul Simões Pinto – edições pé de cabra – Fevereiro de 1994
  • 69. 69 DeClara, nº 14 junho de 2018 Girassol " A flor de girassol significa felicidade. A cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, refletindo a energia positiva do sol..." " Acredita-se que traz sorte e boas vibrações ao ambiente, sendo uma flor muito usada pois possui características do Sol". Plante, Colha, Rodeie-se de Girassóis e de boas energias! Seja Feliz! ISP Biblioteca Escolar “Fino como um alho” A rua mais pequena do Porto não tem mais que 30 metros e é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores. Mas tem um nome curioso, ela chama-se Rua de Afonso Martins Alho. E quem era este homem? Afonso Martins Alho esteve ligado à Administração Municipal, chegou a ser Vereador da Câmara, mas foi, sobretudo, um negociador nato! Mesmo sendo pequena, esta rua tem o nome do homem que deu origem à expressão: “fino como o alho”. “Fino como o alho” Diz-se que um indivíduo é “fino como o alho” ou “fino que nem um alho” se ele é muito esperto, muito sagaz e astucioso. A expressão terá sido originada pela personalidade do mercador portuense Afonso Martins Alho, que foi responsável pelo tratado de 1353, no reinado de D. Afonso IV, entre a Inglaterra e Portugal e que, pela sua sagacidade, o povo eternizou. Segundo José Pedro de Lima-Reis no livro “Algumas notas para a história da alimentação em Portugal” (Campo das Letras), Afonso Martins Alho partiu para Inglaterra, como único emissário dos mercadores portugueses, para negociar com Eduardo III um acordo de trocas, que poderá ser considerado o primeiro tratado comercial firmado entre Portugal e Inglaterra. Uma das trocas que resultou desse entendimento terá sido referente à importação de bacalhau contra o envio de vinho verde, expedido de Viana do Castelo. BE
  • 70. 70 DeClara, nº 14 junho de 2018 São João do Porto O São João do Porto é uma festa popular que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal. Oficialmente, trata-se de uma festividade católica em que se celebra o nascimento de São João Batista, que se centra na missa e procissão de São João no dia 24 de Junho, mas a festa do S. João do Porto tem origem no solstício de Verão e inicialmente tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade, associada à alegria das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o São João como Padroeiro. Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam os alhos-porros, usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os ramos de cidreira (e de limonete), usados pelas mulheres para por na cara dos homens que passam, e o lançamento de balões de ar quente. Tradicionalmente, o alho-porro era um símbolo fálico da fertilidade masculina e a erva cidreira dos pelos púbicos femininos. A partir dos anos 70, foram introduzidos os martelos de plástico que desempenham o mesmo papel do alho-porro, tendo, curiosamente, também um aspeto fálico. Nos anos 70, nas Fontaínhas, vendia-se ainda, na noite de S. João, pão com a forma de um falo com dois testículos, atestando muito claramente as conotações da festa com as antigas festas da fertilidade. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte D. Luís I. O fogo de artifício chega a durar mais de 15 minutos e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espetáculo multimédia.
  • 71. 71 DeClara, nº 14 junho de 2018 Além de tudo isto, existem vários arraiais populares por toda a cidade do Porto especialmente nos bairros das Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por comida, em especial, o cabrito assado e mais recentemente grelhados de carnes e também sardinhas. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol. Não se conhece com rigor quando teve início a festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do Séc. XIV, já que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do Rei, tendo chegado na véspera do S. João, deixou escrito na Crónica que era um dia em que se fazia no Porto uma grande festa, descrevendo-a e como era vivida pelas gentes do Porto. É, no entanto, possível que essa festa fosse mais antiga, pois existia uma cantiga da época que dizia até os moiros da moirama festejam o S. João. Era também no dia de S. João que a Câmara Municipal do Porto se reunia em Assembleia Magna, que corresponderia à atual Assembleia Municipal, reunião essa realizada no Claustro do Mosteiro de S. Domingos, pelo seu grande espaço, onde se procedia à eleição dos Vereadores e onde se tomavam as decisões mais importantes para a cidade. São João em Portugal Festa cíclica, de raiz pagã, que assenta, fundamentalmente em “sortes” amorosas, encantamentos e divinações que se devem relacionar, por um lado, com o casamento, a saúde e a felicidade, mas que andam também estreitamente ligadas aos antigos cultos pagãos do Sol e do fogo e às virtudes das ervas bentas, ao orvalho, às fogueiras, à água dos rios, do mar e das fontes. Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males. Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de S. João curam certas doenças de pele. Para certos males, são benéficos os banhos que se tomem na manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer. No Porto, os que se tomavam nas praias do rio Douro ou nos areais da Foz, valiam por nove... As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma mulher que se rebole de madrugada sobre a erva húmida dos campos (“...para tomar orvalhadas / nos campos de Cedofeita”) fica apta para conceber. Segundo um conceito antigo as orvalhadas eram entendidas como o suor ou a saliva dos deuses da fertilidade. Uma outra velha tradição assegura que os namoros arranjados pelo S. João são muito mais duradouros do que os que se formam pelo Carnaval “que não vêm chegar o Natal..." .
  • 72. 72 DeClara, nº 14 junho de 2018 Em Beja põem-se, numa tábua, 12 montinhos de sal, aos quais se dão os nomes dos meses. Passam depois a tábua pelo fumo de uma fogueira e deixam-na ficar toda a noite ao relento da manhã. Antes do sol nascer, correm à tábua para examinarem qual dos montinhos de sal está mais húmido, e é então que sabem quais os meses em que choverá mais, segundo os nomes que lhes deram e a humidade de cada um. Em Trás-os-Montes, acreditava-se que o costume de as raparigas cortarem as pontas do cabelo e, antes do nascer do Sol, as colocarem sobre uma silva mansa fazia com que as pontas não voltassem a espigar. Por todo o País, criaram-se estas lendas em volta da noite de São João. Em Lisboa diz-se que se na noite de São João a rapariga põe a mesa com dois pratos, talheres e comida e à meia-noite começa a comer, no lugar vazio surge-lhe a figura do futuro noivo. No Algarve, segundo a tradição local, enquanto as raparigas dançavam em redor de um mastro enfeitado com madressilva e flores de São João, os rapazes saltavam a fogueira, o que os tornava homens adultos e protegia as crianças das doenças. As mães passavam por cima das chamas (sem queimar, claro) as crianças doentes ou fracas, e para todos era bom dizer quando saltavam a fogueira: "Fogo no sargaço, saúde no meu braço. Fogo no rosmaninho, saúde no meu peitinho." A noite de São João é considerada mágica desde a Idade Média. Diz-se que as "mouras encantadas" deixam a forma de cobras, com que vivem todo o ano, e vêm à tona da água com figura humana. Na madrugada de São João vão as mouras estender os seus tesouros à orvalha do campo. Esses tesouros ficam aí encantados sob a forma de figos. Se alguém passa, os apanha e não os come, transformam-se em verdadeiros tesouros. Se, porém, a pessoa que os apanha os come, reduzem- se logo a carvão. Fonte: Infopédia Um Bom SÃO JOÃO Com muita diversão E a sardinha assada a pingar no pão!