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HÉRNIA DE DISCO
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Estrutura do disco intervertebral
 Articulação semi-móvel: anfiartrose.
 Núcleo pulposo: gelatinoso (88% água)
• Mucopolissacarídeos, sulfato de condroitina,
proteínas, ácido hialurônico e ceratosulfato
• Contido sob pressão
 Ânulo Fibroso: camadas fibrosas
• a) Obliquidade cruzada.
• b) Na periferia verticais e oblíquas no centro.
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CARACTERÍSTICAS DO DISCO
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
 O NÚCLEO PULPOSO TEM CARACTERÍSTICA DE
UM GEL, SENDO CAPAZ DE RECEBER E
DISTRIBUIR AS PRESSÕES QUE SÃO CONTIDAS
PELO ÂNULO, ATUANDO COM O DISCO, EM
CONJUNTO, COMO AMORTECEDOR
 MODIFICAÇÕES SE INICIAM NA TERCEIRA
DÉCADA DE VIDA
 OCORRE PERDA DA CONDIÇÃO DE GEL DO
NÚCLEO E DA SUA CAPACIDADE DE DISTRIBUIR
ADEQUADAMENTE AS CARGAS
 CARGAS DESIGUAIS NO ÂNULO PODE OCORRE
FISSURAS NAS CAMADAS DESTE COM
INSINUAÇÃO DO MATERIAL NUCLEAR
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HÉRNIAS
 200 MIL OPERAÇÕES POR ANO NOS EUA
 Coluna cervical C5-C6 , parte inferior da
coluna torácica, coluna lombar L4-L5; L5-S1
 Posição bípedes
 Mais de 80% das hérnias são reabsorvidas
com resolução do quadro algico em um
período de 1 a 3 meses, com tratamento
conservador habitual (repouso relativo por
poucos dias, fisioterapia, aines, analgésicos,
exercícios, reeducação postural)
 Na falha do tto conservador pode se fazer
bloqueio foraminal guiada por TC, ou
infiltração peridural com corticóides
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HÉRNIA TORÁCICA
 A dificuldade em se fazer o diagnóstico da
hérnia de disco torácica talvez se deva ao
variável grau de sintomas sendo os mais
freqüentes, em ordem decrescente:
• dor não especifica na região dorsal,
• face anterior do tórax ou parte proximal dos
membros inferiores,
• diminuição da força muscular dos membros
inferiores,
• hiper-reflexia,
• distúrbios urinários e intestinais
• paraplegia
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Hérnia Torácica (RBO)
 O primeiro caso de hérnia de disco torácica
causando comprometimento da medula espinal
foi descrito por Key, em 1838. Outro caso
semelhante, de Middleton & Teacher, foi
publicado em 1911.
 Somente mais recentemente, com o avanço
ocorrido no campo do diagnóstico por imagem,
essa afecção passou a ser reconhecida com
mais freqüência, embora sua incidência
corresponda de 0,2 a 1% de todas as cirurgias
realizadas por hérnia discal .
 (Tarcisio Eloi – 1993) → 5 casos
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Quadro Clínico
 Hérnias laterais→ compressão do
nervo intercostal
 Hérnias centrais→ mielopatia
(parestesias, paresia radicular,
alterações esfincterianas)
 Hérnias centrolaterais→ mielopatia e
dor radicular
 40 a 60 anos
 Demora do diagn: em média de 2 anos
após o começo dos sintomas
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TRATAMENTO
 O uso do acesso anterior com ressecção do
disco intervertebral é possível, sem que haja
mobilização exagerada da medula;
 O resultado do tratamento da hérnia de disco
torácica através de um acesso anterior
mostrou-se bom nos pacientes que
apresentaram um quadro neurológico
associado;
 O acesso anterior para a ressecção das hérnias
de disco torácica é a melhor abordagem para
esses pacientes,pela facilidade da via e pela
pouca manipulação da medula.
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HÉRNIA LOMBAR
 Mais freqüente hérnia de disco
 Weber (1984) ciatalgia por hérnia lombar,
comparou 126 pacientes com tto conservador e
cirúrgico, foram acompanhados por 10 anos de
evolução, após 4 anos mesmo resultados
 Modic (1986) demonstra que a RNM apresenta a
melhor avaliação dignóstica do que a mielografia
e a TC
 Boden (1990) encontrou 22% de alterações
discais (abaixo de 40 anos), 58% de alterações
discais (acima de 40 anos) na RNM em pessoas
assintomáticas
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 Dor contínua que começa de forma
insidiosa e piora gradualmente
apresentando períodos de dor mais
intensa
 Dor de origem mecânica que melhora
com repouso e piora com atividade
 Se acentua com períodos sentados e
em pé, correlacionados com
sobrecarga nessas posições
Quadro clínico
11/11/19
Exame físico
 Marcha antálgica
 Pé caído (L4-L5)
 Dificuldade para ficar na ponta dos
pés (S1)
O paciente normalmente prefere a
flexão da coluna lombar
11/11/19
 Palpação
• Pode indicar o local sintomático
• Espasmo da musculatura paravertebral
• Art. Sacroilíacas
11/11/19
Exame neurológico
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Quadril L2-L3 flexão
L4-L5 extensão
Joelho L3-L4 extensão
L5-S1 flexão
Tornozelo L4-L5 Flexão dorsal
S1-S2 Flexão plantar
11/11/19 Marcos Gomes De Lima-UTO/HRPa
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Exame do Sensório
Cervical Toracica Lombosacra
C-5 Deltoide T-4 Mamilo L-4 Perna
medial
C-6 Polegar T-8 Xifóide L-5 1 e 2
dedos do pé
C-7 Dedo
médio
T-10 Umbigo S-1 Pé lateral
C-8 Dedo
mínimo
T-12 Sínfise S 4-5 Perianal
11/11/19
Dor ciática
 Pode haver dor muito intensa
irradiada abaixo do joelho, sem dor
lombar, apesar de alguma limitação
ou espasmo ser visível ao exame
clínico
 Raízes de L5 e S1 são envolvidas
com mais frequencia
 A dor pode piorar com a manobra de
valsalva
11/11/19
Sínd. da cauda equina
 1 a 2%
 Recuperação neurológica variável
com tto cirúrgico
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HÉRNIA LOMBAR
 Tratamento conservador 6 a 8 semanas
 Repouso inicial, Fisioterapia, AINES,
analgésicos
 Em déficit neurológicos progressivos, falha do
tratamento conservador, episódios de dores
recorrentes muito freqüentes, que limitem a
atividade do paciente Cirúrgico
 A indicação de tto cirúrgico absoluta e de
urgência: nos casos de Sind. da Cauda Eqüina
com hérnia de grande volume, comprimindo as
raízes e levando o quadro de anestesia em sela
e alterações de esfíncteres
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HÉRNIA LOMBAR
 Discectomia clássica ( deslocamento
de um dos lados , com retirada de
uma pequena lamina e com abertura
do ligamento amarelo, expondo o
saco dural
 Microdiscetomia
 Discectomias percutâneas
 Nucleotomia percutânea
 Quimionucleólise
 Artrodese pós discectomias
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HÉRNIA CERVICAL
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EPIDEMIOLOGIA
 PROTUSÃO DO DISCO
INTERVERTEBRAL É MAIS COMUM NO
SEXO MASCULINO E NA 4ª A 5ª
DÉCADA
 ESPONDILOSE CERVICAL É MAIS
COMUM EM PACIENTES DE MAIS
IDADE
 ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS NA
COLUNA CERVICAL SÃO UNIVERSAIS
NO GRUPO DE MAIS IDADE
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PATOGÊNESE DEGENERAÇÃO
DISCAL
 ENVELHECIMENTO E
ALTERAÇÕES DO CONTÉUDO DE
ÁGUA NO DISCO
 POSTURA E EFEITOS MECÂNICOS
 FENÔMENO AUTO-IMUNE
 FATORES GENÉTICOS
 TABAGISMO
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LOCALIZAÇÕES
 DEPENDENDO DA LOCALIZAÇÃO
NO DISCO, A DISCOPATIA TERÁ
CARACTERES ANATÔMICOS E
CLÍNICOS DIFERENTES
• A) SALIÊNCIA ANTERIOR: SOB O
LIGAMENTO LONGITUDINAL
ANTERIOR; RARAMENTE TEM
SIGNIFICADO CLÍNICO, POR
EVENTUAL COMPRESSÃO NO
ESPAÇO PRÉ-VERTEBRAL
11/11/19
LOCALIZAÇÕES
 B) SALIÊNCIA PÓSTERO-
LATERAL: NA PARTE LATERAL DO
CANAL VERTEBRAL, OU NA
PORÇÃO INICIAL DO FORAME DE
CONJUÇÃO, LEVANDO À
COMPRESSÃO RADICULAR
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LOCALIZAÇÕES
 C) SALIÊNCIA PÓSTERO-
MEDIANA OU CENTRAL: NA
PARTE CENTRAL DO CANAL
RAQUÍDEO, COMPRIMINDO A
MÉDULA E SEUS VASOS
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LOCALIZAÇÕES
 D) SALIÊNCIA LATERAL: NO CANAL
DA ARTÉRIA VERTEBRAL, PODENDO
COMPRIMI-LA
 ESTAS ALTERAÇÕES LEVAM O
COMPROMETIMENTO DE ESTRUTURAS
NERVOSAS E VASCULARES,
DETERMINANDO DIFERENTES
QUADROS CLÍNICOS,
FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS
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CERVICOBRAQUIALGIA
 QUANDO A SEDE DA DISCOPATIA
É PÓSTERO-LATERAL
 PRODUZ CERVICALGIA POR
IRRITAÇÃO DO PLEXO
SENSITIVO RAQUIDIANO E
BRAQUIALGIA PELO CONTATO
COM A RAIZ
11/11/19
QUADRO CLÍNICO / CERVICAL
 A CERVICALGIA É GERALMENTE
INSIDIOSA, SEM CAUSA APARENTE.
 RELACIONADA COM MOVIMENTOS
BRUSCOS DO PESCOÇO, LONGA
PERMANÊNCIA EM POSIÇÃO
FORÇADA, ESFORÇO OU TRAUMA
 MELHORA COM O REPOUSO E SE
EXARCEBA COM A MOVIMENTAÇÃO,
COM A COMPRESSÃO DAS APÓFISES
ESPINHOSAS
 ESPASMOS MUSCULARES E PONTOS
DE GATILHO COM FREQUÊNCIA
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QUADRO CLÍNICO / RADICULAR
 FENÔMENOS SENSITIVOS:
IRRADIAÇÃO DA CERVICALGIA P/
MEMBRO SUPERIOR E TÓRAX
 PARESTESIAS, HIPOESTESIAS C/
MENOR FREQUÊNCIA E ANESTESIAS
AUSENTES
 FENÔMENOS MOTORES: PARESIAS,
RARAMENTE PARALISIAS E
ALTERAÇÕES DOS REFLEXOS
 OS TERRITÓRIOS CUTÂNEOS E
MUSCULAR ACOMETIDO DEPENDEM
DA RAIZ ATINGIDA
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DIAGNÓSTICO
 A PRIMEIRA OPÇÃO PARA EXISTÊNCIA
OU NÃO DE COMPRESSÃO RADICULAR
POR HÉRNIA DISCAL CERVICAL É: RMN
 TAXA DE FALSO-NEGATIVOS É ALTA
 QUANDO NÃO DISPOMOS, PODE SE
USAR A TC E MIELOGRAFIA
 MIELOGRAFIA: FALHA DE ENCHIMENTO
EXTRADURAL
 TC: CANAL CERVICAL COM MENOS DE
10MM DE DIÂMETRO SAGITAL MÉDIO É
ESTENOSE ABSOLUTA E 10-13MM É
RELATIVA
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
#DX DIFERENCIAL: SÍND. DA FOSSA
SUPRACLAVICULAR (CIANOSE, SUDORESE,
ALT.TRÓFICAS DA PELE); SÍND.DE PANCOAST (
TU NO APICE PULMÃO), SIND. DO TÚNEL DO
CARPO(ELETRONEUROMIOGRAFIA)
#TRAUMA: ENTORSE CERVICAL,
INSTABILIDADE PÓS-TRAMÁTICA
#AFECÇÕES INFLAMÁTÓRIAS: AR, ESPONDILITE
ANQUILOSANTE
#INFECÇÕES: DISCITE, OM, ABSCESSO DE
PARTES MOLES
11/11/19
TRATAMENTO CONSERVADOR
• FASE DOLOROSA AGUDA: (1-2
SEMANAS):
 A) AINES OU ESTERÓIDES ORAIS,
ANALGÉSICOS A CURTO PRAZO,
APLICAÇÃO DE CALOR OU GELO
 B) MODIFICAÇÃO DE ATIVIDADE
 C) COLAR CERVICAL MACIO OU
TRAÇÃO DOMICILIAR PODEM SER
UTÉIS
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TRATAMENTO CONSERVADOR
 FASE INTERMEDIÁRIA DE
RECUPERAÇÃO (3-4 SEMANAS):
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E
ISOMÉTRICOS
FISIOTERAPIA E EXERCÍCIOS, SE O
PACIENTE ESTIVER MELHORANDO
• FASE DE REABILITAÇÃO( >4
SEMANAS):CONDICIONAMENTO
CARDIOVASCULAR E PROGRAMA
VIGOROSO DE EXERCÍCIOS DE
FORTALECIMENTO
MODIFICAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
 78% DE RESULTADOS BEM-
SUCEDIDOS COM 2-3 MESES DE
TTO CONSERVADOR P/
RADICULOPATIA
 INDICAÇÕES CIRÚRGICAS:
• SINAIS PROGRESSIVOS DE DISFUNÇÃO DA RAIZ
OU DA MÉDULA
• FALHA DO TTO CONSERVADOR EM ALIVIAR A DOR
RADICULAR OU DÉFICIT MOTOR
11/11/19
TÉCNICA CIRÚRGICA ANTERIOR
 RESSECA-SE O DISCO E OSTEÓFITOS,
REALIZANDO A ARTODESE
 NÃO PERMITE A VISUALIZAÇÃO
ADEQUADA DA RAIZ
 TÉCNICA DE SMITH-ROBINSON
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TÉCNICA CIRÚRGICA
POSTERIOR
 PODE SER REALIZADA A
HEMILAMINECTOMIA COM
RESSECÇÃO PARCIAL DA ART.
INTERAPOFISÁRIA
 HÉRNIA DE DISCO UNILATERAL OU
ESTENOSE FORAMINAL POR
LAMINOFORAMINOTOMIA
( LAMINOTOMIA UNILATERAL E
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Hérnia de Disco Cervical

  • 3. 11/11/19 Estrutura do disco intervertebral  Articulação semi-móvel: anfiartrose.  Núcleo pulposo: gelatinoso (88% água) • Mucopolissacarídeos, sulfato de condroitina, proteínas, ácido hialurônico e ceratosulfato • Contido sob pressão  Ânulo Fibroso: camadas fibrosas • a) Obliquidade cruzada. • b) Na periferia verticais e oblíquas no centro.
  • 5. 11/11/19 CONSIDERAÇÕES INICIAIS  O NÚCLEO PULPOSO TEM CARACTERÍSTICA DE UM GEL, SENDO CAPAZ DE RECEBER E DISTRIBUIR AS PRESSÕES QUE SÃO CONTIDAS PELO ÂNULO, ATUANDO COM O DISCO, EM CONJUNTO, COMO AMORTECEDOR  MODIFICAÇÕES SE INICIAM NA TERCEIRA DÉCADA DE VIDA  OCORRE PERDA DA CONDIÇÃO DE GEL DO NÚCLEO E DA SUA CAPACIDADE DE DISTRIBUIR ADEQUADAMENTE AS CARGAS  CARGAS DESIGUAIS NO ÂNULO PODE OCORRE FISSURAS NAS CAMADAS DESTE COM INSINUAÇÃO DO MATERIAL NUCLEAR
  • 8. 11/11/19 HÉRNIAS  200 MIL OPERAÇÕES POR ANO NOS EUA  Coluna cervical C5-C6 , parte inferior da coluna torácica, coluna lombar L4-L5; L5-S1  Posição bípedes  Mais de 80% das hérnias são reabsorvidas com resolução do quadro algico em um período de 1 a 3 meses, com tratamento conservador habitual (repouso relativo por poucos dias, fisioterapia, aines, analgésicos, exercícios, reeducação postural)  Na falha do tto conservador pode se fazer bloqueio foraminal guiada por TC, ou infiltração peridural com corticóides www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 10. 11/11/19 HÉRNIA TORÁCICA  A dificuldade em se fazer o diagnóstico da hérnia de disco torácica talvez se deva ao variável grau de sintomas sendo os mais freqüentes, em ordem decrescente: • dor não especifica na região dorsal, • face anterior do tórax ou parte proximal dos membros inferiores, • diminuição da força muscular dos membros inferiores, • hiper-reflexia, • distúrbios urinários e intestinais • paraplegia
  • 11. 11/11/19 Hérnia Torácica (RBO)  O primeiro caso de hérnia de disco torácica causando comprometimento da medula espinal foi descrito por Key, em 1838. Outro caso semelhante, de Middleton & Teacher, foi publicado em 1911.  Somente mais recentemente, com o avanço ocorrido no campo do diagnóstico por imagem, essa afecção passou a ser reconhecida com mais freqüência, embora sua incidência corresponda de 0,2 a 1% de todas as cirurgias realizadas por hérnia discal .  (Tarcisio Eloi – 1993) → 5 casos
  • 12. 11/11/19 Quadro Clínico  Hérnias laterais→ compressão do nervo intercostal  Hérnias centrais→ mielopatia (parestesias, paresia radicular, alterações esfincterianas)  Hérnias centrolaterais→ mielopatia e dor radicular  40 a 60 anos  Demora do diagn: em média de 2 anos após o começo dos sintomas
  • 13. 11/11/19 TRATAMENTO  O uso do acesso anterior com ressecção do disco intervertebral é possível, sem que haja mobilização exagerada da medula;  O resultado do tratamento da hérnia de disco torácica através de um acesso anterior mostrou-se bom nos pacientes que apresentaram um quadro neurológico associado;  O acesso anterior para a ressecção das hérnias de disco torácica é a melhor abordagem para esses pacientes,pela facilidade da via e pela pouca manipulação da medula.
  • 14. 11/11/19 HÉRNIA LOMBAR  Mais freqüente hérnia de disco  Weber (1984) ciatalgia por hérnia lombar, comparou 126 pacientes com tto conservador e cirúrgico, foram acompanhados por 10 anos de evolução, após 4 anos mesmo resultados  Modic (1986) demonstra que a RNM apresenta a melhor avaliação dignóstica do que a mielografia e a TC  Boden (1990) encontrou 22% de alterações discais (abaixo de 40 anos), 58% de alterações discais (acima de 40 anos) na RNM em pessoas assintomáticas www.traumatologiaeortopedia.com.brwww.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 16. 11/11/19  Dor contínua que começa de forma insidiosa e piora gradualmente apresentando períodos de dor mais intensa  Dor de origem mecânica que melhora com repouso e piora com atividade  Se acentua com períodos sentados e em pé, correlacionados com sobrecarga nessas posições Quadro clínico
  • 17. 11/11/19 Exame físico  Marcha antálgica  Pé caído (L4-L5)  Dificuldade para ficar na ponta dos pés (S1) O paciente normalmente prefere a flexão da coluna lombar
  • 18. 11/11/19  Palpação • Pode indicar o local sintomático • Espasmo da musculatura paravertebral • Art. Sacroilíacas
  • 20. 11/11/19 Quadril L2-L3 flexão L4-L5 extensão Joelho L3-L4 extensão L5-S1 flexão Tornozelo L4-L5 Flexão dorsal S1-S2 Flexão plantar 11/11/19 Marcos Gomes De Lima-UTO/HRPa
  • 24. 11/11/19 Exame do Sensório Cervical Toracica Lombosacra C-5 Deltoide T-4 Mamilo L-4 Perna medial C-6 Polegar T-8 Xifóide L-5 1 e 2 dedos do pé C-7 Dedo médio T-10 Umbigo S-1 Pé lateral C-8 Dedo mínimo T-12 Sínfise S 4-5 Perianal
  • 25. 11/11/19 Dor ciática  Pode haver dor muito intensa irradiada abaixo do joelho, sem dor lombar, apesar de alguma limitação ou espasmo ser visível ao exame clínico  Raízes de L5 e S1 são envolvidas com mais frequencia  A dor pode piorar com a manobra de valsalva
  • 26. 11/11/19 Sínd. da cauda equina  1 a 2%  Recuperação neurológica variável com tto cirúrgico
  • 27. 11/11/19 HÉRNIA LOMBAR  Tratamento conservador 6 a 8 semanas  Repouso inicial, Fisioterapia, AINES, analgésicos  Em déficit neurológicos progressivos, falha do tratamento conservador, episódios de dores recorrentes muito freqüentes, que limitem a atividade do paciente Cirúrgico  A indicação de tto cirúrgico absoluta e de urgência: nos casos de Sind. da Cauda Eqüina com hérnia de grande volume, comprimindo as raízes e levando o quadro de anestesia em sela e alterações de esfíncteres
  • 28. 11/11/19 HÉRNIA LOMBAR  Discectomia clássica ( deslocamento de um dos lados , com retirada de uma pequena lamina e com abertura do ligamento amarelo, expondo o saco dural  Microdiscetomia  Discectomias percutâneas  Nucleotomia percutânea  Quimionucleólise  Artrodese pós discectomias
  • 31. 11/11/19 EPIDEMIOLOGIA  PROTUSÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL É MAIS COMUM NO SEXO MASCULINO E NA 4ª A 5ª DÉCADA  ESPONDILOSE CERVICAL É MAIS COMUM EM PACIENTES DE MAIS IDADE  ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS NA COLUNA CERVICAL SÃO UNIVERSAIS NO GRUPO DE MAIS IDADE
  • 32. 11/11/19 PATOGÊNESE DEGENERAÇÃO DISCAL  ENVELHECIMENTO E ALTERAÇÕES DO CONTÉUDO DE ÁGUA NO DISCO  POSTURA E EFEITOS MECÂNICOS  FENÔMENO AUTO-IMUNE  FATORES GENÉTICOS  TABAGISMO
  • 33. 11/11/19 LOCALIZAÇÕES  DEPENDENDO DA LOCALIZAÇÃO NO DISCO, A DISCOPATIA TERÁ CARACTERES ANATÔMICOS E CLÍNICOS DIFERENTES • A) SALIÊNCIA ANTERIOR: SOB O LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR; RARAMENTE TEM SIGNIFICADO CLÍNICO, POR EVENTUAL COMPRESSÃO NO ESPAÇO PRÉ-VERTEBRAL
  • 34. 11/11/19 LOCALIZAÇÕES  B) SALIÊNCIA PÓSTERO- LATERAL: NA PARTE LATERAL DO CANAL VERTEBRAL, OU NA PORÇÃO INICIAL DO FORAME DE CONJUÇÃO, LEVANDO À COMPRESSÃO RADICULAR
  • 36. 11/11/19 LOCALIZAÇÕES  C) SALIÊNCIA PÓSTERO- MEDIANA OU CENTRAL: NA PARTE CENTRAL DO CANAL RAQUÍDEO, COMPRIMINDO A MÉDULA E SEUS VASOS www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 38. 11/11/19 LOCALIZAÇÕES  D) SALIÊNCIA LATERAL: NO CANAL DA ARTÉRIA VERTEBRAL, PODENDO COMPRIMI-LA  ESTAS ALTERAÇÕES LEVAM O COMPROMETIMENTO DE ESTRUTURAS NERVOSAS E VASCULARES, DETERMINANDO DIFERENTES QUADROS CLÍNICOS, FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS
  • 40. 11/11/19 CERVICOBRAQUIALGIA  QUANDO A SEDE DA DISCOPATIA É PÓSTERO-LATERAL  PRODUZ CERVICALGIA POR IRRITAÇÃO DO PLEXO SENSITIVO RAQUIDIANO E BRAQUIALGIA PELO CONTATO COM A RAIZ
  • 41. 11/11/19 QUADRO CLÍNICO / CERVICAL  A CERVICALGIA É GERALMENTE INSIDIOSA, SEM CAUSA APARENTE.  RELACIONADA COM MOVIMENTOS BRUSCOS DO PESCOÇO, LONGA PERMANÊNCIA EM POSIÇÃO FORÇADA, ESFORÇO OU TRAUMA  MELHORA COM O REPOUSO E SE EXARCEBA COM A MOVIMENTAÇÃO, COM A COMPRESSÃO DAS APÓFISES ESPINHOSAS  ESPASMOS MUSCULARES E PONTOS DE GATILHO COM FREQUÊNCIA
  • 42. 11/11/19 QUADRO CLÍNICO / RADICULAR  FENÔMENOS SENSITIVOS: IRRADIAÇÃO DA CERVICALGIA P/ MEMBRO SUPERIOR E TÓRAX  PARESTESIAS, HIPOESTESIAS C/ MENOR FREQUÊNCIA E ANESTESIAS AUSENTES  FENÔMENOS MOTORES: PARESIAS, RARAMENTE PARALISIAS E ALTERAÇÕES DOS REFLEXOS  OS TERRITÓRIOS CUTÂNEOS E MUSCULAR ACOMETIDO DEPENDEM DA RAIZ ATINGIDA
  • 45. 11/11/19 DIAGNÓSTICO  A PRIMEIRA OPÇÃO PARA EXISTÊNCIA OU NÃO DE COMPRESSÃO RADICULAR POR HÉRNIA DISCAL CERVICAL É: RMN  TAXA DE FALSO-NEGATIVOS É ALTA  QUANDO NÃO DISPOMOS, PODE SE USAR A TC E MIELOGRAFIA  MIELOGRAFIA: FALHA DE ENCHIMENTO EXTRADURAL  TC: CANAL CERVICAL COM MENOS DE 10MM DE DIÂMETRO SAGITAL MÉDIO É ESTENOSE ABSOLUTA E 10-13MM É RELATIVA
  • 49. 11/11/19 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL #DX DIFERENCIAL: SÍND. DA FOSSA SUPRACLAVICULAR (CIANOSE, SUDORESE, ALT.TRÓFICAS DA PELE); SÍND.DE PANCOAST ( TU NO APICE PULMÃO), SIND. DO TÚNEL DO CARPO(ELETRONEUROMIOGRAFIA) #TRAUMA: ENTORSE CERVICAL, INSTABILIDADE PÓS-TRAMÁTICA #AFECÇÕES INFLAMÁTÓRIAS: AR, ESPONDILITE ANQUILOSANTE #INFECÇÕES: DISCITE, OM, ABSCESSO DE PARTES MOLES
  • 50. 11/11/19 TRATAMENTO CONSERVADOR • FASE DOLOROSA AGUDA: (1-2 SEMANAS):  A) AINES OU ESTERÓIDES ORAIS, ANALGÉSICOS A CURTO PRAZO, APLICAÇÃO DE CALOR OU GELO  B) MODIFICAÇÃO DE ATIVIDADE  C) COLAR CERVICAL MACIO OU TRAÇÃO DOMICILIAR PODEM SER UTÉIS www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 51. 11/11/19 TRATAMENTO CONSERVADOR  FASE INTERMEDIÁRIA DE RECUPERAÇÃO (3-4 SEMANAS): EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E ISOMÉTRICOS FISIOTERAPIA E EXERCÍCIOS, SE O PACIENTE ESTIVER MELHORANDO • FASE DE REABILITAÇÃO( >4 SEMANAS):CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR E PROGRAMA VIGOROSO DE EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MODIFICAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
  • 52. 11/11/19 TRATAMENTO CIRÚRGICO  78% DE RESULTADOS BEM- SUCEDIDOS COM 2-3 MESES DE TTO CONSERVADOR P/ RADICULOPATIA  INDICAÇÕES CIRÚRGICAS: • SINAIS PROGRESSIVOS DE DISFUNÇÃO DA RAIZ OU DA MÉDULA • FALHA DO TTO CONSERVADOR EM ALIVIAR A DOR RADICULAR OU DÉFICIT MOTOR
  • 53. 11/11/19 TÉCNICA CIRÚRGICA ANTERIOR  RESSECA-SE O DISCO E OSTEÓFITOS, REALIZANDO A ARTODESE  NÃO PERMITE A VISUALIZAÇÃO ADEQUADA DA RAIZ  TÉCNICA DE SMITH-ROBINSON
  • 57. 11/11/19 TÉCNICA CIRÚRGICA POSTERIOR  PODE SER REALIZADA A HEMILAMINECTOMIA COM RESSECÇÃO PARCIAL DA ART. INTERAPOFISÁRIA  HÉRNIA DE DISCO UNILATERAL OU ESTENOSE FORAMINAL POR LAMINOFORAMINOTOMIA ( LAMINOTOMIA UNILATERAL E FACETECTOMIA PARCIAL E FORAMINOTOMIA) www.traumatologiaeortopedia.com.br