Visando um dos maiores empates na agricultura que seria a resistência de pragas e patógenos, geradas a partir do uso exclusivo do controle químico ,venho lhes apresentar as principais alternativas de controle cultural e biológico para que seja realizado um manejo integrado, buscando assim ter custos diluídos e um manejo eficiente de resistência, por exemplo.
1. Unindo conhecimento em prol
Alternativas de controle
Cultural e Biológico
Jiordane Medeiros da Costa
2. MIP:
Controle Cultural:
Rotação de culturas, janela de plantio, vazio
sanitário e outras alternativas.
Sumário
2
Controle Biológico:
Principais agentes biológicos juntamente com o seu
mecanismo de ação e alvo a ser controlado;
Posicionamento.
5. Aumento nos teores de Carbono e Matéria
Orgânica do Solo;
Diminuição da incidência de doenças e pragas,
por meio da quebra de ciclos;
A camada formada pelo maior acúmulo de
restos culturais serve como barreira aos
propágulos de agentes causais de doenças, e
hospedeiros reduzindo as chances de
inoculação das plantas pelos patógenos
sobreviventes nos resíduos (FANTIN et al.,
2014).
Rotação de Culturas
5
6. Exemplos:
Quebra no ciclo de doenças da soja como a podridão
cinza, mofo-branco e antracnose quando a cultura do
milho está incluída da rotação.
Diminuição da população de nematoides na utilização
de Crotalária spectabbilis.
Rotação de Culturas
6
Fonte: Revista Rural, 2016.
12. Irrigação:
Controle da qualidade da água;
Irrigação por gotejamento reduz incidência de pragas e
doenças.
Escolha de sementes/mudas sadias:
Erradicação dos restos culturais:
Outras Alternativas
12
Fonte: Revista Rural, 2014.
13. Aração do solo (sistema convencional):
Exposição de estruturas do patógeno.
Outras Alternativas
13
Incorporação da matéria orgânica ao solo (sistema
convencional):
Aumento das populações de microrganismos do
solo devido à incorporação de substrato, resultando
em maior competição para o patógeno presente no
solo.
14. Densidade de plantio:
Evitar microclima favorável e competição por água
e nutrientes.
Outras Alternativas
14
Quebra-vento:
Redução na disseminação do patógeno.
Fonte: USP, 2016.
17. Ativo biológico: Baculovírus spp.
Alternativas de controle
17
Classe Ativos Nº de produtos Alvo
Inseticida
microbiológico
Baculovírus
anticarsia
5 Anticarsia
gemmatalis
Baculovírus
Chrysodeixis
includens
4 C. includens
Baculovírus
Helicoverpa
armigera
4 H. armigera
Baculovírus
Spodoptera
frugiperda
3 S. frugiperda
Fonte: Biota Innovations, 2018.
18. Mecanismo de ação:
Alternativas de controle
18
Fonte: Andermatt, 2016.
19. Ativo biológico: Bacillus spp.
Alternativas de controle
19
Classe Ativos Nº de
produtos
Alvos
Fungicida
microbiológico
B. amyloliquefaciens
B. pumilus
B. subtilis
9 Fungos e
bactérias
Nematicida
microbiológico
B. amyloliquefaciens
B. licheniformis
B. methylotrophicus
8 P. brachiurus
M. Incognita
M. javanica
Inoculante B. subtilis
B. methylotrophicus
3 -
Fonte: Biota Innovations, 2018.
20. Mecanismo de ação: O antagonismo direto exercido contra
fitopatógenos tem o envolvimento dos conhecidos
mecanismos de antibiose, como a síntese de substâncias
antimicrobianas, a competição por espaço e nutrientes e a
síntese de compostos voláteis (LEELASUPHAKUL et al.,
2008).
No caso de controle de nematoides: Podem sintetizar
metabólitos secundários que interferem no ciclo reprodutivo
do nematoide e/ou transformar exudados radiculares em
subprodutos, interferindo o processo de reconhecimento
nematoide-planta.
Alternativas de controle
20
21. Ativo biológico: Bacillus thuringiensis – Bt
Alternativas de controle
21
Classe Alvo Nº de produtos
Inseticida
microbiológico
+ de 15 espécies de
lagartas
23
Fonte: Biota Innovations, 2018.
Mecanismo de ação:
22. Ativo biológico: Pasteuria nishizawae.
Alternativas de controle
22
Classe Nº de produtos Alvo
Nematicida
microbiológico
2 Heterodera glycines
Mecanismo de ação: são parasitas obrigatórios, gram
positivas, formadoras de endósporos, que parasitam as
formas ativas do nematoide, reduzindo a penetração
e/ou reprodução.
Fonte: Biota Innovations, 2018.
23. Ativo biológico: Trichoderma spp.
Alternativas de controle
23
Classe Nº de produtos Alvo
Fungicida
microbiológico
22 Sclerotinia sclerotiorum
Rhizoctonia solani
Fusarium
Moniliophthora perniciosa
Nematicida
microbiológico
2 P. zeae
P. brachiurus
M. incognita
H. glycines
Fonte: Biota Innovations, 2018.
24. Mecanismo de ação:
Alternativas de controle
24
Fonte: ABC bio, 2018.
25. Ativo biológico: Paecilomyces lilacinus.
Alternativas de controle
25
Classe Nº de produtos Alvo
Nematicida
microbiológico
4 M. incognita
M. javanica
P. brachiurus
Mecanismo de ação: O fungo se achata sobre o ovo do
nematoide e, através de uma estrutura de fixação, prende-
se a ele, hifas se desenvolvem na superfície do ovo.
Ocorre o desenvolvimento de uma hifa que penetra a
casca, destruindo o embrião, do qual o fungo se alimento e
se desenvolve, crescendo para fora da casca, produzindo
conidióforos e infectando outros ovos.
Fonte: Biota Innovations, 2018.
26. Ativo biológico: Beauveria bassiana.
Alternativas de controle
26
Classe Nº de produtos Alvo
Inseticida
microbiológicos
21 Bemisia tabaci
Tetranychus urticae
Cosmopolites sordidus
Dalbulus maydis
1 Diabrotica speciosa
1 Gonipterus scutellatus
Hypothenemus hampei
Fonte: Biota Innovations, 2018.
Mecanismo de ação: Os esporos ligam-se à cutícula do
inseto, os conídios germinam na superfície, após
germinação as hifas penetram o tegumento e coloniza
internamente o hospedeiro.
27. Ativo biológico: Metarhizium anisopliae.
Alternativas de controle
27
Classe Nº de produtos Alvo
Inseticida
microbiológico
35 Cigarrinhas das
pastagens e cana
1 Euschistus heros
Mecanismo de ação: os conídios entram em contato
com a praga, germinando em poucas horas e penetrando
posteriormente por diversos pontos do corpo do inseto
(tegumento). A liberação de toxinas no interior do inseto
reduz sua mobilidade. A partir do quarto dia após a
aplicação, os primeiros insetos mortos são observados
Fonte: Biota Innovations, 2018.
28. Ativo biológico: Isaria fumosorosea.
Alternativas de controle
28
Classe Nº de produtos Alvo
Inseticida
microbiológico
2 Diaphorina citri
Helicoverpa armigera
Fonte: Biota Innovations, 2018.
Mecanismo de ação:
Fonte: Fundecitros, 2018.
30. Posicionamento sugerido por Agrônomo:
No tratamento de semente 100 ml/ha para o controle
de fusarium, nematoide e mofo branco.
Pulverizado em V2/V3 em feijão e soja, visando mofo
branco e Macrophomina phaseolina (100 ml/há).
Posicionamento
30
31. Posicionamento sugerido por empresa do setor para
milho:
Controle biológico através do uso de Trichogramma sp.
com foco em lepidópteros.
4 aplicações a partir de 15 a 20 dias desde a emergência
da cultura, com um intervalo de uma semana entre elas.
Aplicação de 100.000 vespas por ha.
Posicionamento
31
Fonte: Agro em dia, 2019.
32. Posicionamento sugerido por empresa do setor para
algodão:
No início da infestação, ao primeiro aparecimento de
Spodoptera frugiperda (no máximo 3% incidência),
aplicar Cartugen sozinho.
Quando a incidência estiver acima de 3% e/ou as
lagartas acima de 3º ínstar, aplicar Cartugen associado
com inseticida químico.
Posicionamento
32
33. Unindo conhecimento em prol
Jiordane Medeiros da Costa
jiordane@hotmail.com.br
Obrigado!