A obesidade pode levar à síndrome metabólica, que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. A síndrome metabólica é definida por fatores como resistência à insulina, obesidade abdominal, níveis anormais de colesterol e pressão alta. Sua causa é multifatorial e ligada a estilo de vida, genética e outros fatores.
Obesidade e desenvolvimento síndrome metabólica quão devastadora é a obesidade
1. A OBESIDADE É UMA DOENÇA CRÔNICA, MULTIFATORIAL E
SE NÃO FOR SUBMETIDA A TRATAMENTO PRECOCE PODE
LEVAR À SÍNDROME METABÓLICA COM SUAS COMPLICAÇÕES
QUE PODEM SER LETAIS
Um pouco mais de 20 anos atrás o Dr. Gerald M. Reaven,
estendendo o conceito de que a síndrome de resistência à
insulina foi a causa da intolerância à glicose, elevação do LDLcolesterol juntamente com a redução do HDL-colesterol e
hipertensão. Este conceito clínico evoluiu para o que é agora
referida como a síndrome metabólica. A síndrome metabólica,
a síndrome metabólica (também já referida como síndrome
X), é um distúrbio que define uma combinação de fatores
determinantes de risco metabólico e cardiovascular. Esses
fatores
de
risco
incluem
a
resistência
à
insulina,
hiperinsulinemia, obesidade central (obesidade abdominal,
intra-abdominal, visceral e nestas condições o excesso de
depósitos de gordura se encontra ao redor da cintura),
dislipidemia, intolerância à glicose, hipertensão, estado próinflamatório, e microalbuminemia. O fator central da Síndrome
Metabólica é realmente a resistência à insulina. Várias outras
anormalidades clínicas foram recentemente associadas com
síndrome metabólica, incluindo a esteatose hepática não
alcoólica (fígado gorduroso), aterosclerose, estresse oxidativo
e síndrome dos ovários policísticos (SOP).Embora na
obesidade, o acúmulo de gordura ectópica, e um estado
inflamatório são fundamentais para desenvolver a patologia
da síndrome metabólica, pois nem todos os indivíduos obesos
desenvolvem síndrome metabólica e nem todos os indivíduos
2. com síndrome metabólica são obesos. Estas observações
indicam que a Síndrome Metabólica tem uma etiologia
multifatorial, que envolve uma série de interações complexas
entre indivíduos com hábitos alimentares particulares, o
estado hormonal, e o fundo genético. Uma evidência crescente
indica que o risco de indução de desenvolver Síndrome
Metabólica é crescente. Estudos epidemiológicos em humanos
e modelos animais de síndrome metabólica demonstram uma
associação entre má nutrição durante o desenvolvimento fetal
e o aumento do risco de doença cardiovascular do adulto.
Dada a complexidade
dos
fatores
que
contribuem
para
a
síndrome
metabólica
numerosos grupos de
saúde em vários países
definiram a doença com
critérios
ligeiramente
diferentes.
Alguns
acreditam
que
a
resistência à insulina é o
sinal
indicador
mais
importante para o futuro
desenvolvimento
da
diabetes do tipo 2 e as
doenças
cardiovasculares e esta
desordem
é
definida
como a síndrome da
resistência à insulina.
Além
disso,
existem
diferenças significativas na predisposição étnica para os
efeitos das disfunções da síndrome metabólica que alguns
critérios devem ser avaliados com isso em mente. De
particular interesse é a utilização da circunferência da cintura
como um indicador da obesidade. A tabela a seguir lista os
critérios estabelecidos pela Associação Americana do Coração
e do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue como a
definição da síndrome metabólica. Embora a SM não esteja
exclusivamente associada com diabetes tipo 2 associada à
resistência à insulina, o aumento da prevalência da obesidade
e desenvolvimento associado de diabetes tipo 2 e a resistência
à insulina são um dos principais contribuintes para a
síndrome. A síndrome metabólica é definida como uma
3. agregação de fatores de risco de doença cardiovascular
aterosclerótica que inclui a adiposidade visceral (obesidade),
resistência à insulina, os níveis baixos de HDL-colesterol e um
estado pró-inflamatório sistêmico. Não são componentes
essenciais para a síndrome metabólica que inclui, além de
resistência à insulina (é a marca da síndrome), hipertensão
arterial,
dislipidemia,
inflamação
crônica,
fibrinólise
prejudicada, pro-coagulação e o mais revelador a obesidade
central, visceral, abdominal, intra-abdominal. O papel de
tecido adiposo (gordura) deriva do fato de que o é um órgão
que está ativo na secreção de substâncias denominadas
citocinas (citocina é um termo genérico empregado para
designar um extenso grupo de moléculas envolvidas na
emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento
das respostas imunes. Constituem um grupo de fatores extracelulares que podem ser produzidos por diversas células,
como monócitos, macrófagos, Linfócitos e outras que não
sejam linfóides. Todas as citocinas são pequenas proteínas ou
peptídeos, algumas contendo moléculas de açúcar ligadas
(glicoproteínas).
As
diferentes
citocinas
podem
ser
enquadradas
em
diversas
categorias:
interferons
(IFN),interleucinas (IL), fator estimulador de colônias (CSF),
fator de necrose tumoral (TNFa e TNFb), e fator de
transformação de crescimento (TGF b)), adipocitocinas (as
adipocitocinas influenciam uma variedade de processos
fisiológicos, entre eles, o controle da ingestão alimentar, a
homeostase
energética,a
sensibilidade
à
insulina,
a
angiogênese, a proteção vascular, a regulação da pressão e a
coagulação sanguínea.
Alterações na
secreção de
adipocitocinas,
consequentes à
hipertrofia e/ou
hiperplasia dos
adipócitos,
poderiam
constituir
situações
relacionadas à
gênese do
processo
fisiopatológico
da obesidade e suas complicações). Estes incluem factor de
4. necrose tumoral-α (TNF), interleucina-6 (IL-6), leptina e
adiponectina resistina. A leptina tem recebido uma atenção
particular, devido ao seu papel na obesidade, além do fato de
que os dados recentes indicam que os níveis de leptina no
plasma são considerados preditivos do potencial para a
patologia cardiovascular.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Com o decorrer de cada ano, fomos visualizando o imenso
monstro que se preparava para assolar países ricos e pobres,
indistintamente e de forma assustadora, pois se aninhava
atrás de um nomezinho bem despretensioso “SíNDROME
METABÓLICA”...
http://prevenirasindromemetabolica.blogspot.com
2. Quando nos demos conta do problema, percebemos que era
a ponta de um imenso Iceberg, que destruía as pessoas
muitas vezes de forma irreversível...
http://vitaminasproteinas.blogspot.com
3. Assim, as influencias ambientais, endócrinas e genéticas
virão facilitar em sua forma mais diversificada toda a
expressão da síndrome metabólica, através do impacto no
peso, especialmente da gordura visceral, sobre as demais
doenças, incluindo a resistência periférica a insulina...
http://metabolicsindrom.wordpress.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta
Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,
Brasil; Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, Dans T, Avezum A, Lanas F, McQueen M, Budaj A, Pais P,
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