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A PRINCÍPIO DURANTE PERÍODOS RECENTES A OBESIDADE
ERA CONSIDERADA COMO DESLEIXO, FALTA DE EXERCÍCIOS,
PREGUIÇA, MÁ ALIMENTAÇÃO E OUTROS FATORES
ANÁLOGOS, O QUE NÃO PODEMOS DESCARTAR TOTALMENTE.
Entretanto, a partir de meados da década de 1980, o Professor
Dr. Gerard Reaven responsável pela cátedra Medicina Medicina Cardiovascular da Stanford University percebeu que
o problema era
muito
mais
grave do que a
princípio
parecia, e suas
observações
ambulatoriais
em
seu
departamento,
provocou uma
reviravolta
total que viria
esclarecer um
comprometimento que exige uma solução radical. Como
envolvia diabetes mellitus que já vinha pesquisando em longo
prazo, o trabalho de Reaven da resistência à insulina e
diabetes com John W. Farquhar remonta pelo menos a 1968.
Um pesquisador de longo prazo em diabetes, alcançou
notoriedade significativa com o seu 1988 Banting Lecture
(organizado anualmente pela Associação Americana de
Diabetes em memória de Frederick Banting). Em sua palestra,
ele propôs a teoria de que a obesidade central ou abdominal
ou intra-abdominal (tipo masculina ou obesidade em forma de
maçã), diabetes e hipertensão arterial (pressão alta) têm uma
causa comum de resistência à insulina e intolerância à glicose.
Inicialmente intitulada "Síndrome X", a constelação de
sintomas é agora conhecida como a síndrome metabólica e um
objeto de extensa pesquisa científica, especialmente tendo em
conta que a combinação predispõe fortemente à doença
cardiovascular. Ainda, Reaven entende que os critérios
contemporâneos são arbitrários e que pode não ser necessária
definí-la como uma entidade de diagnóstico mais do que um
parâmetro fisiopatológico. Ele obteve suas habilitações
académicas na Universidade de Chicago e fez o seu estágio lá.
Após o trabalho de pesquisa em Stanford University e dois
anos como parte do corpo médico do Exército dos EUA, ele
completou sua residência na Universidade de Michigan .

Ele, então, pegou um EUA Public Health Service pós pesquisa
na Universidade de Stanford, onde ele progrediu para uma
cátedra em 1970. Ele liderou a endocrinologia e a gerontologia
em suas pesquisas. A Síndrome X representa apenas uma
denominação fantasia, embora a bem da verdade diversos
grupos se interessaram por pesquisar mais a fundo esta
síndrome. Além dos problemas de saúde, estético e de autoestima, o excesso de peso pode também causar uma doença: a
Síndrome Plurimetabólica. Embora o nome seja estranho, suas
características são bem conhecidas e comentadas. O acúmulo
de gordura abdominal é a principal causa do desenvolvimento
da síndrome, o que gera diversas alterações metabólicas no
organismo - por isso o nome Plurimetabólica. As mudanças no
corpo são causadas porque o excesso da gordura na região
abdominal favorece a hiperinsulinemia, ou seja, uma grande
quantidade de insulina circulante no sangue. Esse aumento
causa diversas consequências perigosas como pressão alta,
aumento do colesterol, dos triglicérides e do ácido úrico,
diabetes mellitus e alterações nos mecanismos de coagulação
sanguínea, dentre outras. O que difere uma pessoa que tem
apenas pressão alta de outra que apresenta a síndrome é o
acúmulo
de
problemas
no
organismo.
A
Síndrome
Plurimetabólica é o conjunto de consequências clínicas.
Alguns especialistas consideram necessário que a pessoa
desenvolva, pelo menos, três dos problemas citados acima
para ser considerada portadora da síndrome. Mas não basta
ter alguns destes problemas para já se considerar com a
síndrome. O diagnóstico médico é fundamental, já que outros
fatores estão envolvidos com a doença.
Mais
recentemente,
novamente,
chegou-se à
conclusão que a
abrangência é
muito mais
profunda, e
novamente foi
mudado o nome
da grave
síndrome, porque
na verdade o foco
principal são as
alterações
metabólicas que
secundariamente
comprometem outras áreas, mas o start é metabólico e o
nome hoje utilizado é síndrome metabólica, mas com
contiguidade mais vasta em outros órgãos.
Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da
síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta é de uma forma
geral caracterizada por vários dos seguintes achados:
*Obesidade, definida por um perímetro de cintura aumentado.
*Hipertensão arterial – pressão alta
*Hiperglicemia - níveis elevados de açúcar no sangue
*Aumento dos níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no
sangue
*Dislipidemia - alteração dos níveis de colesterol
*Microalbuminúria - perda de albumina (proteína) na urina.
Vários critérios foram criados para fazer o diagnóstico de
síndrome metabólica. Em 2005, a American Heart Association
e o National Heart, Lung and Blood Institute fizeram uma
revisão de critérios anteriores. 1 e 2 Estabelece-se o
diagnóstico de síndrome metabólica quando o doente tem em
conjunto 3 ou mais dos seguintes critérios:
Perímetro de cintura aumentado:Homem — Igual ou superior a
102 cm / 40 polegadas
Mulher — Igual ou superior a 88 cm / 35 polegadas
Trigliceridemia elevada: Igual ou superior a 150 mg/dl (ou a
utilização de fármacos para o controle)
Colesterol HDL (―bom‖) diminuído (ou a utilização de
fármacos para a sua elevação):Homem — Inferior ou igual a
40 mg/dl
Mulher - Inferior ou igual a 50 mg/dl
Pressão arterial elevada: igual ou superior a 130/85 mm Hg
(ou a utilização de fármacos para o seu tratamento)
Elevação da glicose em jejum: Igual ou superior a 100 mg/dl
(5.6 mmol/L) (ou a utilização de fármacos para o tratamento
da hiperglicemia). Fisiopatologia metabólica:
As causas do desenvolvimento da síndrome metabólica são
complexas e não se encontram ainda completamente
esclarecidas. Num rastreio dos fatores iniciais, uma grande
proporção dos doentes, aponta para uma dieta desequilibrada
aliada a um estilo de vida sedentário como os principais
fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome.
Todos os ―sintomas‖ encontram-se estritamente relacionados.
Uma má dieta e o sedentarismo frequentemente levam, por
um lado, a um aumento dos níveis de colesterol que se
deposita na parede dos vasos, uma condição designada
aterosclerose; e por outro à obesidade. A obesidade encontrase intimamente relacionada com um aumento da resistência
periférica à insulina, que leva a hiperglicemia e pode evoluir
para diabetes tipo 2, além de aumentar o nível de
triglicerídeos e de colesterol em circulação. A hiperglicemia, e
outras alterações típicas do diabetes vão causar dano
adicional à parede das artérias e veias, potenciando a
aterosclerose na crescente obstrução dos vasos, que irá
condicionar um aumento da pressão sanguínea (hipertensão)
ou um agravamento desta. Vários outros mecanismos
encontram-se também envolvidos neste processo complexo,
que embora possa evoluir de formas diversas, condiciona
sempre um aumento do risco de doença cardiovascular, como
enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, além de
várias outras complicações, como insuficiência renal, catarata,
conforme pesquisas recentes interferem no libido,
comprometimento da testosterona, e eficiência sexual, etc.
Portanto, a solução precisa ser tomada de forma precoce e
radical.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. A partir de meados da década de 1980, o Professor Dr.
Gerard Reaven responsável pela cátedra Medicina - Medicina
Cardiovascular da Stanford University percebeu que o
problema era muito mais grave do que a princípio parecia...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com
2. Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da
síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta é de uma forma
geral caracterizada por vários dos seguintes
achados:*Obesidade, definida por um perímetro de cintura
aumentado.
*Hipertensão arterial – pressão alta
*Hiperglicemia - níveis elevados de açúcar no sangue
*Aumento dos níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no
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3. A obesidade encontra-se intimamente relacionada com um
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências

Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta
Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,
Brasil; Hallfrisch J (1990). "Efeitos metabólicos da frutose na dieta". FASEB J 4 (9): 26522660. PMID 2.189.777; Reiser S, Powell AS, Scholfield DJ, Panda P, Ellwood KC, Canary JJ
(1989). . "Lipídios no sangue, lipoproteínas, apoproteínas e ácido úrico em homens
alimentados com dietas contendo frutose, amido de milho ou de alto teor de amilose"Am J
Clin Nutr 49 (5):. 832-839 PMID 2.497.634; Hotamisligil GS. (Junho de 1999.). "O Papel do
TNF-alfa e receptores de TNF na obesidade e resistência à insulina." Journal of Internal
Medicine 245 (6): 621-625. doi :10.1046/j.1365-2796.1999.00490.x; PMID 10395191;
Fukuchi S, K Hamaguchi, Seike M, Himeno K, Sakata T, H. Yoshimatsu (1 Junho de 2004). "O
Papel da composição de ácidos graxos no desenvolvimento de distúrbios metabólicos em
sacarose Induzidos ratos obesos" . Exp. Biol Med 229 ( 6):. 486-493PMID 15169967;
Whitney, Ellie e Ralfes, R. Sharon. 2011Compreender Nutrition. Wadsworth Cengage
Learning: Belmont,Gohill, BC; Rosenblum, LA; Coplan, JD; Kral, JG, (Julho de 2001). . "A
função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal ea síndrome metabólica X da obesidade" CNS
Spectr. 6(7): 581-6, 589. PMID 15573024; Tsigos, C; Chrousos, GP; (Outubro de 2002). "Eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal, fatores neuroendócrinos e estresse". J Psychosom RES. 53 (4):
865-71. doi :10.1016/S0022-3999 (02) 00429-4 . PMID 12377295; Rosmond, R; Björntorp, P,
(Fevereiro de 2000). "A atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal como um preditor de
doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral." J Intern Med. 247
(2):. 188-97 doi : 10.1046/j.1365-2796.2000.00603.x . PMID 10692081.

Contato:
Fones: 55(11) 5087-4404 ou 6197-0305
Nextel: 55(11) 7717-1257
ID:111*101625
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Obesidade abdominal exige solução radical

  • 1. A PRINCÍPIO DURANTE PERÍODOS RECENTES A OBESIDADE ERA CONSIDERADA COMO DESLEIXO, FALTA DE EXERCÍCIOS, PREGUIÇA, MÁ ALIMENTAÇÃO E OUTROS FATORES ANÁLOGOS, O QUE NÃO PODEMOS DESCARTAR TOTALMENTE. Entretanto, a partir de meados da década de 1980, o Professor Dr. Gerard Reaven responsável pela cátedra Medicina Medicina Cardiovascular da Stanford University percebeu que o problema era muito mais grave do que a princípio parecia, e suas observações ambulatoriais em seu departamento, provocou uma reviravolta total que viria esclarecer um comprometimento que exige uma solução radical. Como envolvia diabetes mellitus que já vinha pesquisando em longo prazo, o trabalho de Reaven da resistência à insulina e diabetes com John W. Farquhar remonta pelo menos a 1968. Um pesquisador de longo prazo em diabetes, alcançou notoriedade significativa com o seu 1988 Banting Lecture (organizado anualmente pela Associação Americana de Diabetes em memória de Frederick Banting). Em sua palestra, ele propôs a teoria de que a obesidade central ou abdominal ou intra-abdominal (tipo masculina ou obesidade em forma de maçã), diabetes e hipertensão arterial (pressão alta) têm uma causa comum de resistência à insulina e intolerância à glicose. Inicialmente intitulada "Síndrome X", a constelação de sintomas é agora conhecida como a síndrome metabólica e um objeto de extensa pesquisa científica, especialmente tendo em conta que a combinação predispõe fortemente à doença cardiovascular. Ainda, Reaven entende que os critérios contemporâneos são arbitrários e que pode não ser necessária definí-la como uma entidade de diagnóstico mais do que um parâmetro fisiopatológico. Ele obteve suas habilitações académicas na Universidade de Chicago e fez o seu estágio lá. Após o trabalho de pesquisa em Stanford University e dois
  • 2. anos como parte do corpo médico do Exército dos EUA, ele completou sua residência na Universidade de Michigan . Ele, então, pegou um EUA Public Health Service pós pesquisa na Universidade de Stanford, onde ele progrediu para uma cátedra em 1970. Ele liderou a endocrinologia e a gerontologia em suas pesquisas. A Síndrome X representa apenas uma denominação fantasia, embora a bem da verdade diversos grupos se interessaram por pesquisar mais a fundo esta síndrome. Além dos problemas de saúde, estético e de autoestima, o excesso de peso pode também causar uma doença: a Síndrome Plurimetabólica. Embora o nome seja estranho, suas características são bem conhecidas e comentadas. O acúmulo de gordura abdominal é a principal causa do desenvolvimento da síndrome, o que gera diversas alterações metabólicas no organismo - por isso o nome Plurimetabólica. As mudanças no corpo são causadas porque o excesso da gordura na região abdominal favorece a hiperinsulinemia, ou seja, uma grande quantidade de insulina circulante no sangue. Esse aumento causa diversas consequências perigosas como pressão alta, aumento do colesterol, dos triglicérides e do ácido úrico, diabetes mellitus e alterações nos mecanismos de coagulação sanguínea, dentre outras. O que difere uma pessoa que tem
  • 3. apenas pressão alta de outra que apresenta a síndrome é o acúmulo de problemas no organismo. A Síndrome Plurimetabólica é o conjunto de consequências clínicas. Alguns especialistas consideram necessário que a pessoa desenvolva, pelo menos, três dos problemas citados acima para ser considerada portadora da síndrome. Mas não basta ter alguns destes problemas para já se considerar com a síndrome. O diagnóstico médico é fundamental, já que outros fatores estão envolvidos com a doença. Mais recentemente, novamente, chegou-se à conclusão que a abrangência é muito mais profunda, e novamente foi mudado o nome da grave síndrome, porque na verdade o foco principal são as alterações metabólicas que secundariamente comprometem outras áreas, mas o start é metabólico e o nome hoje utilizado é síndrome metabólica, mas com contiguidade mais vasta em outros órgãos. Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta é de uma forma geral caracterizada por vários dos seguintes achados: *Obesidade, definida por um perímetro de cintura aumentado. *Hipertensão arterial – pressão alta *Hiperglicemia - níveis elevados de açúcar no sangue *Aumento dos níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue *Dislipidemia - alteração dos níveis de colesterol *Microalbuminúria - perda de albumina (proteína) na urina. Vários critérios foram criados para fazer o diagnóstico de síndrome metabólica. Em 2005, a American Heart Association e o National Heart, Lung and Blood Institute fizeram uma revisão de critérios anteriores. 1 e 2 Estabelece-se o
  • 4. diagnóstico de síndrome metabólica quando o doente tem em conjunto 3 ou mais dos seguintes critérios: Perímetro de cintura aumentado:Homem — Igual ou superior a 102 cm / 40 polegadas Mulher — Igual ou superior a 88 cm / 35 polegadas Trigliceridemia elevada: Igual ou superior a 150 mg/dl (ou a utilização de fármacos para o controle) Colesterol HDL (―bom‖) diminuído (ou a utilização de fármacos para a sua elevação):Homem — Inferior ou igual a 40 mg/dl Mulher - Inferior ou igual a 50 mg/dl Pressão arterial elevada: igual ou superior a 130/85 mm Hg (ou a utilização de fármacos para o seu tratamento) Elevação da glicose em jejum: Igual ou superior a 100 mg/dl (5.6 mmol/L) (ou a utilização de fármacos para o tratamento da hiperglicemia). Fisiopatologia metabólica: As causas do desenvolvimento da síndrome metabólica são complexas e não se encontram ainda completamente esclarecidas. Num rastreio dos fatores iniciais, uma grande proporção dos doentes, aponta para uma dieta desequilibrada aliada a um estilo de vida sedentário como os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome.
  • 5. Todos os ―sintomas‖ encontram-se estritamente relacionados. Uma má dieta e o sedentarismo frequentemente levam, por um lado, a um aumento dos níveis de colesterol que se deposita na parede dos vasos, uma condição designada aterosclerose; e por outro à obesidade. A obesidade encontrase intimamente relacionada com um aumento da resistência periférica à insulina, que leva a hiperglicemia e pode evoluir para diabetes tipo 2, além de aumentar o nível de triglicerídeos e de colesterol em circulação. A hiperglicemia, e outras alterações típicas do diabetes vão causar dano adicional à parede das artérias e veias, potenciando a aterosclerose na crescente obstrução dos vasos, que irá condicionar um aumento da pressão sanguínea (hipertensão) ou um agravamento desta. Vários outros mecanismos encontram-se também envolvidos neste processo complexo, que embora possa evoluir de formas diversas, condiciona sempre um aumento do risco de doença cardiovascular, como enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, além de várias outras complicações, como insuficiência renal, catarata, conforme pesquisas recentes interferem no libido, comprometimento da testosterona, e eficiência sexual, etc. Portanto, a solução precisa ser tomada de forma precoce e radical. Dr. João Santos Caio Jr. Endocrinologia – Neuroendocrinologista CRM 20611 Dra. Henriqueta V. Caio Endocrinologista – Medicina Interna CRM 28930 Como Saber Mais: 1. A partir de meados da década de 1980, o Professor Dr. Gerard Reaven responsável pela cátedra Medicina - Medicina Cardiovascular da Stanford University percebeu que o problema era muito mais grave do que a princípio parecia... http://obesidadecontrolada3.blogspot.com 2. Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta é de uma forma
  • 6. geral caracterizada por vários dos seguintes achados:*Obesidade, definida por um perímetro de cintura aumentado. *Hipertensão arterial – pressão alta *Hiperglicemia - níveis elevados de açúcar no sangue *Aumento dos níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue *Dislipidemia - alteração dos níveis de colesterol *Microalbuminúria - perda de albumina (proteína) na urina... http://metabolicasindrome.blogspot.com 3. A obesidade encontra-se intimamente relacionada com um aumento da resistência periférica à insulina, que leva a hiperglicemia e pode evoluir para diabetes tipo 2, além de aumentar o nível de triglicerídeos e de colesterol em circulação... http://colesteroltriglicerides.blogspot.com AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. Referências Bibliográficas: Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Hallfrisch J (1990). "Efeitos metabólicos da frutose na dieta". FASEB J 4 (9): 26522660. PMID 2.189.777; Reiser S, Powell AS, Scholfield DJ, Panda P, Ellwood KC, Canary JJ (1989). . "Lipídios no sangue, lipoproteínas, apoproteínas e ácido úrico em homens alimentados com dietas contendo frutose, amido de milho ou de alto teor de amilose"Am J Clin Nutr 49 (5):. 832-839 PMID 2.497.634; Hotamisligil GS. (Junho de 1999.). "O Papel do TNF-alfa e receptores de TNF na obesidade e resistência à insulina." Journal of Internal Medicine 245 (6): 621-625. doi :10.1046/j.1365-2796.1999.00490.x; PMID 10395191; Fukuchi S, K Hamaguchi, Seike M, Himeno K, Sakata T, H. Yoshimatsu (1 Junho de 2004). "O Papel da composição de ácidos graxos no desenvolvimento de distúrbios metabólicos em sacarose Induzidos ratos obesos" . Exp. Biol Med 229 ( 6):. 486-493PMID 15169967; Whitney, Ellie e Ralfes, R. Sharon. 2011Compreender Nutrition. Wadsworth Cengage Learning: Belmont,Gohill, BC; Rosenblum, LA; Coplan, JD; Kral, JG, (Julho de 2001). . "A função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal ea síndrome metabólica X da obesidade" CNS Spectr. 6(7): 581-6, 589. PMID 15573024; Tsigos, C; Chrousos, GP; (Outubro de 2002). "Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, fatores neuroendócrinos e estresse". J Psychosom RES. 53 (4): 865-71. doi :10.1016/S0022-3999 (02) 00429-4 . PMID 12377295; Rosmond, R; Björntorp, P, (Fevereiro de 2000). "A atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal como um preditor de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral." J Intern Med. 247 (2):. 188-97 doi : 10.1046/j.1365-2796.2000.00603.x . PMID 10692081. Contato: Fones: 55(11) 5087-4404 ou 6197-0305 Nextel: 55(11) 7717-1257 ID:111*101625 Rua: Estela, 515 – Bloco D -12ºandar - Conj. 121/122 Paraiso - São Paulo - SP - Cep 04011-002 e-mails: drcaio@vanderhaagenbrasil.com drahenriqueta@vanderhaagenbrasil.com vanderhaagen@vanderhaagenbrasil.com
  • 7. Site Van Der Häägen Brazil www.vanderhaagenbrazil.com.br www.clinicasvanderhaagenbrasil.com.br www.crescimentoinfoco.com.br www.obesidadeinfoco.com.br http://drcaiojr.site.med.br http://dracaio.site.med.br Google Maps: http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+ Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17