Todas as etapas do percurso da doença desde a prevenção, identificação precoce/diagnóstico e tratamento requerem um entendimento da patogênese da lesão hepática em doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Com o rápido crescimento da prevalência da obesidade em todo o mundo, a morbimortalidade relacionada às suas complicações está em ascensão. A obesidade é considerada uma porta de entrada.
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Obesidade, adipocinas e doença hepática gordurosa não alcoólica
1. A OBESIDADE, A GORDURA VISCERAL, E A DOENÇA HEPÁTICA
GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA-DHGNA: CONSULTANDO O
PAPEL DAS ADIPOCINAS NA PROGRESSÃO DA DOENÇA
HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA, A DHGNA
REPRESENTA UM ESPECTRO DE CONDIÇÕES CLÍNICO-
PATOLÓGICAS QUE VARIAM DE SÓ ESTEATOSE PARA ESTEATO-
HEPATITE NÃO ALCOÓLICA (EHNA), COM RISCOS DIFERENTES
DE PROGRESSÃO PARA CIRROSE E CARCINOMA
HEPATOCELULAR..
Há evidências crescentes de que a DHGNA - (doença hepática gordurosa
não alcoólica - fígado) não só complica a obesidade, mas também
perpetua as suas consequências metabólicas. Evento crítico que leva à
lesão hepática progressiva em doença hepática gordurosa não alcoólica
(DHGNA) é desconhecido. A obesidade reflete um estado pró-
inflamatório generalizado com o aumento dos marcadores inflamatórios
2. como a proteína C reativa, IL-6, IL-8, IL-10, PAI-1, TNF-α, e fator de
crescimento de hepatócitos. A produção elevada destas adipocitoquinas
é considerada cada vez mais importante no desenvolvimento de doenças
relacionadas com a obesidade e a síndrome metabólica. A produção de
citocinas desordenadas é susceptível de desempenhar um papel na
patogênese da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Não
existe um tratamento eficaz para a doença hepática gordurosa não
alcoólica (DHGNA), embora a perda de peso possa deter a progressão da
doença e reverter as alterações histológicas e o mecanismo subjacente
restante indescritível. Todas as etapas do percurso da doença desde a
prevenção, identificação precoce/ diagnóstico e tratamento requerem
um entendimento da
patogênese da lesão
hepática em doença
hepática gordurosa não
alcoólica (DHGNA). Com
o rápido crescimento da
prevalência da
obesidade em todo o
mundo, a
morbimortalidade
relacionada às suas
complicações está em
ascensão. A obesidade é considerada uma porta de entrada. Definidos e
classificados pelo índice de massa corporal (IMC), os indivíduos com
obesidade grave apresentam um risco desproporcionalmente alto de co-
morbidades, a doença do fígado gorduroso (esteatose hepática),
doenças cardiovasculares, diabetes e doença hepática gordurosa não
alcoólica (DHGNA), que representa agora a mais comum de todas as
doenças do fígado e a causa mais freqüente de doença crônica do fígado.
É uma síndrome com etiologia multifatorial com que a obesidade é mais
comumente associada. A obesidade em si é normalmente uma condição
heterogênea devido à distribuição regional do tecido adiposo. Existe
3. uma evidência crescente de que a distribuição de tecido adiposo no
corpo é de importância para o desenvolvimento das complicações
metabólicas da obesidade. O tecido adiposo como um órgão endócrino
se tornou aceito com as propriedades biológicas distintas de tecido
adiposo visceral, presumivelmente, contribuindo para o aumento de
patogenicidade de obesidade. Existem terapêuticas Off-label, mas não
existe terapia específica para esteatose. A síndrome metabólica ou
síndrome X é uma constelação de fatores de risco cardiovasculares
relacionados estreitamente e caracterizados pela obesidade, resistência
à insulina, hiperinsulinemia, hiperglicemia, dislipidemia, hipertensão.
Sua base patológica ainda permanece indefinida. Muitas vezes associada
à insensibilidade à insulina, a obesidade é considerada um fator chave
para o desenvolvimento da síndrome metabólica. Em indivíduos obesos,
o tecido gordo torna-se insensível à ação da insulina, resultando em
maior desagregação de triglicérides. A superabundância de circulação de
ácidos gordos livres a partir de adiposidade excessiva contribui para o
desenvolvimento de resistência à insulina. Ao atingir os tecidos sensíveis
à insulina, os ácidos gordos em excesso criam resistência à insulina pela
disponibilidade do substrato adicionado e modificando a sinalização a
jusante. A liberação de proteohormônios derivados de tecidos adiposos
chamados adipocitoquinas também está sob a influência de insulina. Em
condições normais de peso, adipocinas asseguram a homeostase da
glicose e do metabolismo lipídico. A sua produção desregulada no estado
obeso está associada com a resistência à insulina e parece desempenhar
um papel importante no desenvolvimento da síndrome metabólica. A
resistência à leptina, uma adipocitocina importante tem sido sugerida
como um conceito alternativo para explicar a síndrome metabólica.
4. Em geral, condições como a obesidade, em que a deficiência de leptina
ou de resistência à leptina estão presentes e associados com o acúmulo
de triglicerídeos em órgãos não adiposos como o fígado, músculo,
pâncreas, leva à lipotoxicidade nesses órgãos resultando em diabetes
por causa da resistência à insulina. A leptina também parece reduzir a
secreção de insulina.
ABDOMINAL, VISCERAL
AND CENTRAL OBESITY
AND ITS IMPORTANCE IN
CONNECTION WITH NON
ALCHOOLIC STEATO
HEPATITIS.
ABDOMINAL, VISCERAL
AND CENTRAL OBESITY
AND NON ALCOHOLIC
STEATO HEPATITIS
(NASH): CONSULTING
THE ROLE OF
PROGRESSION OF
DISEASE IN ADIPOKINES NON ALCOHOLIC FAT LIVER DISEASE
REPRESENTS A SPECTRUM OF CLINICAL PATHOLOGICAL CONDITIONS
WHICH VARY FROM STEATOSIS ALONE FOR NON ALCOHOLIC
STEATOHEPATITIS (NASH), WITH RISK OF PROGRESS FOR DIFFERENT
CIRRHOSIS AND CANCER HEPATOCELLULAR. PHYSIOLOGY-
ENDOCRINOLOGY-NEUROENDOCRINOLOGY-GENETICS-ENDOCRINE-
PEDIATRICS (SUBDIVISION OF ENDOCRINOLOGY): DR. JOÃO SANTOS
CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
5. There is increasing evidence that NAFLD complicates not only obesity but
also perpetuates the metabolic consequences. Critical event leading to
progressive liver injury in nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is
unknown. Obesity reflects the general pro-inflammatory state with its
increase in inflammatory markers such as C-reactive protein, IL-6, IL-8, IL-
10, PAI-1, TNF-α, and hepatocyte growth factor. Increased production of
these adipokines is increasingly seen to be important in the
development of diseases related to obesity and metabolic syndrome.
Disordered cytokine production is likely to play a role in the
pathogenesis of nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD). There is no
effective treatment for nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD),
although the weight loss can halt and reverse progression of the disease
histological changes, the underlying mechanism elusive balance. All
stages of the course of the disease from prevention, early
identification/diagnosis and treatment require an understanding of the
pathogenesis of liver injury in nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD).
With the rapid growth of obesity prevalence worldwide, morbidity and
mortality related to its complications is on the rise. Obesity is considered
6. a gateway disease. Defined and classified by body mass index (BMI),
individuals with severe obesity have a disproportionately high risk of co-
morbidities, including non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD),
cardiovascular disease, diabetes and nonalcoholic fatty liver disease
(NAFLD) now is the most common of all diseases of the liver and the
most common cause of chronic liver disease. It is a syndrome with
multifactorial etiology with obesity is most commonly associated.
Obesity itself is usually a heterogeneous condition due to the regional
distribution of adipose tissue. There is growing evidence that the
distribution of adipose tissue in the body is of importance for the
development of metabolic complications of obesity. Adipose tissue as an
endocrine organ has become accepted in the distinctive biological
properties of visceral adipose tissue, presumably contributing to the
increased pathogenicity of obesity. Off-label therapy exists but there is
no specific therapy for steatosis. Syndrome X or metabolic syndrome is a
constellation of cardiovascular risk factors related closely, characterized
by obesity, insulin resistance, hyperinsulinemia, hyperglycemia,
dyslipidemia, hypertension. His pathological basis still remains
undefined. Often associated with insulin insensitivity, obesity is
considered a key factor in the development of metabolic syndrome. In
obese individuals, fat tissue becomes insensitive to insulin, resulting in
greater breakdown of triglycerides. Overabundance of circulating free
fatty acids from excess adiposity contributes to the development of
insulin resistance. To achieve the insulin sensitive tissues, excess fatty
acid insulin resistance by creating availability of the substrate added and
modifying downstream signaling.
7. The release of adipose derived proteohormones called adipokine is also
under the influence insulin tissues. In normal weight conditions,
adipokines ensure glucose homeostasis and lipid metabolism. Its
unregulated production in the obese state is associated with resistance
to insulin and appears to play a role in the development of metabolic
syndrome. The leptin resistance, an important adipokine has been
suggested as an alternative concept to explain the metabolic syndrome.
In general, conditions such as obesity, wherein the leptin deficiency or
resistance are present or are associated with the accumulation of
triglycerides in adipose not organs such as liver, muscle, pancreas. The
resulting lipotoxicity these organs results in diabetes due to insulin
resistance. Leptin also appears to reduce insulin secretion.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
8. CRM 28930
Como saber mais:
1. A Diabetes mellitus (DM) é, provavelmente, uma das doenças mais
antigas conhecidas pelo homem. Ela foi relatada pela primeira vez num
manuscrito egípcio há cerca de 3.000 anos atrás...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Em 1.936, a distinção entre o Diabetes mellitus (DM) tipo 1 e tipo 2
ficou clara...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. A DM2 foi descrito pela primeira vez como um componente da
síndrome metabólica em 1988, a importância da síndrome metabólica
descrita pelo Pesquisador Gerard Reaven associa clinicamente um
quarteto de doenças de extrema gravidade, Obesidade Intra-Visceral,
Central, Abdominal – Hipertensão Arterial Sistêmica - Dislipidemia
(alteração de colesterol Total e frações) e DM2...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der
Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Powell EE, Cooksley WG, Hanson R, Searle J, Halliday JW, Powell LW. The natural history of
nonalcoholic steatohepatitis: a follow-up study of forty-two patients for up to 21 years. Hepatology.1990;11:74–80; Farrell GC.
Non-alcoholic steatohepatitis: what is it, and why is it important in the Asia-Pacific region? J Gastroenterol Hepatol.
2003;18:124–138; McCullough AJ. The epidermiology and risk factors of NASH. In: Farrell GC, George J, Hall P, McCullough AJ,
editors. Fatty liver disease. NASH and related disorders. Oxford: Blackwell Publishing; 2005. pp. 23–37; Omagari K, Kadokawa Y,
Masuda J, Egawa I, Sawa T, Hazama H, Ohba K, Isomoto H, Mizuta Y, Hayashida K, et al. Fatty liver in non-alcoholic non-
overweight Japanese adults: incidence and clinical characteristics. J Gastroenterol Hepatol. 2002;17:1098–1105; Fan JG, Zhu J, Li
XJ, Chen L, Lu YS, Li L, Dai F, Li F, Chen SY. Fatty liver and the metabolic syndrome among Shanghai adults. J Gastroenterol
Hepatol. 2005;20:1825–1832; Lai SW, Tan CK, Ng KC. Epidemiology of fatty liver in a hospital-based study in Taiwan. South Med
J.2002;95:1288–1292; Executive Summary of The Third Report of The National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert
Panel on Detection, Evaluation, And Treatment of High Blood Cholesterol In Adults (Adult Treatment Panel III) JAMA.
2001;285:2486–2497; Harrison SA, Neuschwander-Tetri BA. Nonalcoholic fatty liver disease and nonalcoholic
steatohepatitis.Clin Liver Dis. 2004;8:861–879, ix; Bacon BR, Farahvash MJ, Janney CG, Neuschwander-Tetri BA. Nonalcoholic
steatohepatitis: an expanded clinical entity. Gastroenterology. 1994;107:1103–1109; Angulo P, Keach JC, Batts KP, Lindor KD.
9. Independent predictors of liver fibrosis in patients with nonalcoholic steatohepatitis. Hepatology. 1999;30:1356–1362; Wong
VW, Chan HL, Hui AY, Chan KF, Liew CT, Chan FK, Sung JJ. Clinical and histological features of non-alcoholic fatty liver disease in
Hong Kong Chinese. Aliment Pharmacol Ther. 2004;20:45–49.
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
google.com/+JoãoSantosCaioJrvdh
google.com/+VANDERHAAGENBRAZILvdh
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
VAN DER HAAGEN BRAZI
Instagram
https://instagram.com/clinicascaio/
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-
23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17