1) O hormônio do crescimento (GH) exerce efeitos no crescimento linear, principalmente em neonatos, crianças e jovens, mas não exclusivamente pelos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) e suas proteínas ligadoras (IGFBPs).
2) Os IGF-1 e IGF-2 têm estruturas semelhantes à proinsulina, mas diferem da insulina na regulação, receptores e efeitos biológicos.
3) Estudos recentes comparam os efeitos
1. BAIXA ALTURA CRESCER; GH NO CRESCER INFANTIL E
JUVENIL,MAS NÃO UNICAMENTE PELOS IGFs-IGFBPs; DR. JOÃO
SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
O GH-HORMÔNIO DE CRESCIMENTO EXERCE SEUS EFEITOS
PRINCIPALMENTE SOBRE O CRESCIMENTO LINEAR OU LONGITUDINAL EM
NEONATAL, CRIANÇA, INFANTIL E JUVENIL MAS NÃO EXCLUSIVAMENTE
PELOS IGFs (INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR-FATOR DE CRESCIMENTO
INSULINA SÍMILE) E SUAS PROTEÍNAS LIGADORAS-IGFBPs.
O IGF-1 e o IGF-2 (insulin-like growth factor-fator de crescimento insulina
símile) possuem estruturas similares à molécula de proinsulina, porém
diferem da insulina na regulação, de receptores e efeitos biológicos.
A estrutura dos IGFs (originalmente denominada fator de sulfação e
somatomedina), os genes responsáveis por sua reprodução e as
informações sobre
sua fisiologia foram
elucidados. O IGF
recombinante por
engenharia genética
está disponível para
uso clínico e alguns
estudos muito
recentes comparam o
efeito de uma
combinação de GH e IGF-1 com o proposito de avaliação de tal
combinação e verificar se tal combinação é mais efetiva do que o
tratamento somente com GH. Existem várias linhas de pesquisas que
estão sendo analisadas onde o hormônio de crescimento (GH, GROWTH
HORMONE) é o peptídeo produzido em maior quantidade pela hipófise
anterior, exercendo um papel de destaque no crescimento ósseo e dos
tecidos moles, particularmente no período pós-natal. Estes efeitos
2. biológicos do GH são em grande parte mediados pela produção do fator
de crescimento insulina símile-I (IGF-1, insulin-like growth factor-1) no
fígado e em tecidos periféricos. Nas últimas décadas, diferentes autores
têm se envolvido em uma grande controvérsia a respeito de duas teorias
sobre os efeitos do GH e do IGF-1 no crescimento pós-natal. A teoria
clássica defende que o IGF-1 produzido no fígado sob estímulo do GH é
que age na placa de crescimento através do seu receptor tecidual
específico (IGF-1R, IGF-1 receptor). Por outro lado, a chamada "teoria do
efeito duplo" diz que o GH exerce além do conhecido efeito hepático, um
efeito direto no osso através do seu receptor (GHR, growth hormone
receptor), provocando diferenciação dos pré-condrócitos em condrócitos
jovens. Após esta etapa, os condrócitos jovens iniciam a produção de IGF-
1 que, através de efeitos parácrinos, estimulam a expansão clonal e a
maturação dos condrócitos na placa de crescimento. Mais recentemente,
um estudo com camundongos transgênicos nos quais a produção hepática
de IGF-1 foi abolida, demonstrou-se que os animais cresceram
normalmente, apesar de uma redução de 75% nos níveis séricos de IGF-1,
sugerindo que o IGF-1 produzido pelo fígado não é essencial para o
crescimento pós-natal. Ao contrário do observado no período pós-natal, a
participação do GH no crescimento fetal intra-útero é bem menos
relevante, com o IGF-1 tendo um papel mais importante nesta fase.
No sangue periférico, o IGF-1 se associa a proteínas
de ligação, sendo que até o presente momento seis
diferentes IGFBPs (IGF binding proteins) estão bem
caracterizadas. A principal delas é a IGFBP-3, cuja
produção, assim como aquela do IGF-1,
também é estimulada pelo GH. Um dos
estímulos para produção e secreção de GH pela hipófise resulta da ligação
do hormônio liberador de GH (GHRH, GH releasing hormone), produzido
no hipotálamo, ao seu receptor (GHRHR, GHRH receptor), presente na
membrana celular do somatotrófo. O GHRHR é um receptor associado à
3. proteína G, codificado por um gene de 13 éxons, que possui um domínio
extracelular, sete domínios transmembranar e um domínio intracelular. A
produção de GH inicia-se com a transcrição do gene GH1, que possui cinco
éxons na sua estrutura. O principal produto do gene GH1 (cerca de 90% do
total) origina-se da remoção de todos os seus íntrons, formando um RNA
mensageiro que codifica uma molécula de GH com 191 aminoácidos e
peso molecular de 22 kDa (kDa). Íntrons são regiões não-codificantes do
RNA mensageiro, enquanto os éxons são regiões codificantes do RNAm.
Eles estão relacionados a uma etapa muito importante do processo de
síntese protêica dos
eucariontes,
denominada “splicing”.
Neste processo (cujo
nome significa “ato de
cortar” em português),
regiões específicas do
RNA mensageiro (os
íntrons) são recortados
e eliminados. Devemos
lembrar que o RNA
mensageiro é uma molécula de ácido nucleico sintetizada no núcleo
através da transcrição da mensagem contida no DNA. Esses íntrons
eliminados são segmentos não-codificantes, porque não levam nenhuma
mensagem para produção de proteínas. Depois que eles são eliminados,
os segmentos resultantes (os éxons) unem-se entre si, formando a
molécula de RNA mensageiro funcional, com a mensagem madura, ou
mensagem propriamente dita.
Este processo é importante, pois somente após ter passado por ele é que
o RNA mensageiro se torna ativo na codificação da mensagem que levará
à produção de uma proteína específica. Um processamento alternativo do
gene GH1, em que ocorre uma perda de 45 nucleotídeos do éxon 3, leva à
4. produção de uma molécula de GH com 176 aminoácidos e peso molecular
de 20 kDa. Além destes dois peptídeos, outras isoformas e fragmentos da
molécula de GH estão presentes em quantidades variáveis na circulação
em consequência de fenômenos como agregação e proteólise.
LOW HEIGHT GROWTH; GH EFFECTS ON CHILD GROWTH, BUT NOT
EXCLUSIVELY BY IGFS-IGFBPS; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA.
HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
THE GH-GROWTH HORMONE PRIMARILY HELD ITS EFFECTS ON GROWTH
OR LINEAR PITCH IN NEWBORN, CHILD, INFANT AND YOUTH, BUT NOT
EXCLUSIVELY BY IGFS ( INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR) AND BINDING
PROTEINS-IGFBPS. PHYSIOLOGY-ENDOCRINOLOGY-
NEUROENDOCRINOLOGY-GENETICS-ENDOCRINE-PEDIATRICS
(SUBDIVISION OF
ENDOCRINOLOGY): DR. JOÃO
SANTOS CAIO JR. ET DRA.
HENRIQUETA VERLANGIERI
CAIO.
IGF-1 and IGF-2 (insulin-like
growth factor) are similar to the
proinsulin molecule structures,
but differ in the regulation of
insulin, receptors and biological
effects. A structure of IGFs
(originally called sulphation
factor and somatomedin), the
genes responsible for its
reproduction and the information about their physiology were elucidated.
5. The genetically engineered recombinant IGF is available for clinical use,
and some very recent studies have compared the effect of a combination
of GH and IGF-1 for the purpose of evaluation of such combination is more
effective than treatment with GH alone. There are several lines of
research that are being analyzed where the growth hormone (GH, growth
hormone) is a peptide produced in greater quantities by the anterior
pituitary, playing an important role in bone growth and soft tissue,
particularly in the postnatal period. These biological effects of GH are
mediated largely by production of insulin-like growth factor-I (IGF-1,
insulin-like growth factor-1) in the liver and peripheral tissues. In recent
decades, different authors have been involved in a great controversy
regarding two theories about the effects of GH and IGF-1 in postnatal
growth. Classical theory holds that the IGF-1 produced in the liver under
GH stimulus is acting in the growth plate through their tissue-specific
receptor (IGF-1R, IGF-1 receptor). On the other hand, the “theory of
double effect” says that GH exerts beyond the known hepatic effect a
direct effect on the bone through its receptor (GHR growth hormone
receptor), causing differentiation of pre-chondrocytes in younger
chondrocytes. After this step, the young chondrocytes initiate the
production of IGF-1 that through paracrine effects stimulates the clonal
expansion and maturation of chondrocytes in the growth plate. More
recently a study using transgenic mice in which the liver IGF-1 production
was abolished, showed that animals grew normally, despite a 75%
reduction in serum levels of IGF-1, suggesting that IGF-1 produced by the
liver is not essential for postnatal. Unlike the growth observed in the
postnatal period, the share of GH in fetal intrauterine growth is much less
relevant, with IGF-1 having a more important role at this stage. In
peripheral blood is associated with IGF-1 binding proteins, and to date six
different IGFBPs (IGF binding proteins) are well characterized. The main
one is IGFBP-3, the production, as well as that of IGF-1, is also stimulated
by GH. One of the stimuli for the production and secretion of GH by the
pituitary results from the binding of GH releasing hormone (GHRH, GH
releasing hormone) produced in the hypothalamus, to its receptor
6. (GHRHR, GHRH receptor) present on the cell membrane of the
somatotroph.
The GHRHR is a receptor associated G protein, encoded by a gene of 13
exons, which has an extracellular domain, seven
transmembrane domains and an intracellular
domain. The GH production starts with the
transcription of the GH1 gene contains five
exons that its structure. The main product of
the GH1 gene (about 90% of total) originates from
the removal of all its introns, forming messenger
RNA encoding a GH molecule with 191 amino acids
and a molecular weight of 22 kilodaltons (kDa). Introns
are noncoding regions of messenger RNA while the exons are coding
regions of RNAm. They are related to a very important step in the protein
synthesis of eukaryotes called “splicing " process. In this process (whose
name means “act of cutting” in Portuguese), specific regions of messenger
RNA (introns) are cut and removed. We must remember that the
messenger RNA is a nucleic acid molecule synthesized in the nucleus by
transcription of the message contained in the DNA. These introns are
removed noncoding segments, because they carry no message for protein
production. After they are removed, the resulting segments (exons) join
each other to form the functional messenger RNA molecule with the
mature message, or the message itself. This process is important because
only after it is passed by the messenger RNA becomes active in the
encoding of the message that will lead to the production of a specific
protein. An alternative processing of the GH1 gene, wherein a loss of 45
nucleotides of exon 3 occurs, leading to the production of a GH molecule
with 176 amino acids and a molecular weight of 20kDa. In addition to
these two peptides, other isoforms and fragments of the GH molecule are
present in varying amounts in the circulation as a result of phenomena
such as aggregation and proteolysis.
7. Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. Nosso sono nassas necessidades mudam ao longo de nossas
vidas. Crianças em idade escolar jovens, adolescentes precisam dormir
cerca de nove horas por noite...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. A maioria dos adolescentes, portanto, necessidade de dormir uma hora
extra. Mas são poucos os que dormem 10 horas todas as noites...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Ao dormir o adolescente tem a oportunidade de descansar, recuperar e
processar as impressões do dia. Pesquisa do Sono mostra claramente, que
o sono é necessário para o seu filho para ser capaz de lembrar e aprender
coisas novas...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS
AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista,
Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Malina RM. Maturação esquelética estudou
longitudinalmente ao longo de um ano em brancos e negros seis a 13 anos de idade americanos Hum
Biol1970; 42:. 377 -90; Tanner JM, Whitehouse RH, Marshall WA, Carter BS. Previsão da altura adulta,
idade óssea e ocorrência da menarca, na idade de 4 a 16 com provisão para créditos de altura
midparental Arch Dis Child 1975; 50: 14.-26; Kelch RP, Beitins IZ. Desenvolvimento sexual na
adolescência. In: Kappy MS, a Blizzard RM, Migeon CJ, eds. O diagnóstico e tratamento de doenças
endócrinas na infância e adolescência. 4th ed. Springfield, IL: Charles C Thomas, 1994:193-234; Johnston
8. FE. Aspectos do desenvolvimento da padronização de gordura.In: Hernandez M, Argente J, eds.
Crescimento humano: aspectos básicos e clínicos. Amsterdam: Elsevier, 1992:217-26; DB Cheek.
Composição corporal, hormônios, nutrição e crescimento do adolescente. In: Grumbach MM, Sepultura
GD, Mayer FE, eds. Controlo do início da puberdade. New York: John Wiley & Sons, 1974:424-47;
Bonjour J, Theintz G, Buchs B, Slosman D, R. Rizzoli anos críticos e fases da puberdade para a
acumulação de massa óssea da coluna vertebral e do fêmur durante a adolescência J Clin Endocrinol
Metab 1991; 73:. 555 -63; Slemenda CW, Reister TK, Hui SL, Miller JZ, Christian JC, Johnston
CC.Influência sobre a mineralização óssea em crianças e adolescentes: evidências de efeitos variados de
maturação sexual e atividade física J Pediatr 1994; 125:. 201 -7; Martha PM Jr, Rogol AD, Veldhuis JD,
Kerrigan JR, Goodman DW, a Blizzard RM. Alterações nas propriedades pulsátil de concentrações
circulantes de hormônio do crescimento durante a puberdade em meninos J Clin Endocrinol Metab
1989; 69:. 563 -70; Ho KY, Evans WS, a Blizzard RM, et al. . Efeitos da idade e do sexo sobre o perfil de 24
horas de secreção do hormônio do crescimento no homem: A importância da concentração de estradiol
endógeno J Clin Endocrinol Metab1987; 64: 51 -8.; Lacy KA, Parkin JM. A criança curto normal: estudo da
comunidade de crianças em Newcastle-upon-Tyne Arch Dis Child 1974; 49:. 417 -24.
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt
&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t
= h&z=17