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Desenvolvimento de
competências em
compreensão na leitura
e sua abordagem
didática
Exige o recurso a estratégias do leitor
combinadas com fases do processo de leitura
(cf. Sá, 2014):
• Pré-leitura
Ativar conhecimentos prévios sobre o tema do
texto
Elaborar previsões
Formular hipóteses
Formular perguntas
• Leitura
Sublinhar e tomar notas
Elaborar inferências
Recorrer ao contexto para descobrir significados de
palavras/expressões desconhecidas
Parafrasear excertos do texto
Pensar ou ler em voz alta
Confrontar predições feitas antes da leitura com a
informação recolhida durante a leitura
• Pós-leitura
Sintetizar ideias
Reler o texto
Consultar fontes
de informação
(nomeadamente o
dicionário)
Pesquisar
online
Identificar
as
ideias
principais
e o
tipo/género
textual
Desenvolvimento de
competências em
compreensão na leitura
e sua abordagem
didática
Requer o recurso a certas estratégias didáticas
(cf. Sá, 2009):
• Apreensão das ideias
a partir de atividades centradas em
Elementos do texto
Exemplo: fazer previsões, ordenar elementos do texto
Ideias do texto
Exemplo: parafrasear ou recontar , formular as suas
próprias questões sobre o texto
• Identificação das ideias principais
a partir de atividades centradas na
Identificação do tema/assunto
Exemplo: usando como base o título do texto
Distinção entre ideias principais e secundárias
Exemplo: resumir o texto ou dar-lhe (novo) título
• Identificação
da estrutura
característica
de um dado
tipo/género
textual
a partir de
atividades
centradas nas
categorias ou
em marcas
textuais
Educação literária
e compreensão na
leitura
• Papel desempenhado na educação da
criança
Construção da inteligência socio-emocional
compreensão do mundo e integração social
(cf. Couto, 2003)
Desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança
formação de pré-leitores e leitores incluindo
dimensões técnicas e estéticas
(cf. Ramos, 2007, 2013
Silva, 2005, 2010, 2011)
• Natureza da
literatura para
a infância
Diversos
tipos/géneros
textuais
Das mais
variadas
origens
Objeto de
várias formas
de
divulgação
(cf. Barreto,
1998)
O estudo• Objetivos de investigação
Refletir sobre a forma como a compreensão na
leitura é abordada nos textos reguladores para
a EPE e o 1º CEB atualmente em vigor e em
projetos de intervenção didática
desenvolvidos em contextos desta natureza
por nós orientados
Determinar o papel que cabe à literatura
infanto-juvenil neste contexto
• Metodologia de investigação
De índole qualitativa
Com recurso à análise documental (dos textos
reguladores para a EPE e o 1º CEB e de projetos de
intervenção didática)
Com recurso à análise de conteúdo (assente em
categorias criadas a partir das estratégias didáticas
referidas no enquadramento teórico)
• Categorias de
análise
Apreensão das
ideias
Identificação
das ideias
principais
Identificação
da estrutura
característica
do
tipo/género
textual
1. Propostas didáticas
nos textos reguladores
• Resultados para a EPE
Apreensão das ideias
o Incide-se mais nas ideias do que nas palavras
Estranhamos tal tendência, dada a importância
de trabalhar os elementos da comunicação (quer
oral, quer escrita) que veiculam o significado,
para otimizar o acesso das crianças à lecto-
escrita.
• Resultados para a EPE
Identificação das ideias principais
o Insiste-se em levar as crianças a identificar o
tema/assunto do discurso
Estranhamos tal tendência, porque, em geral, esta tarefa
é vista como excessivamente complexa para crianças.
• Resultados
para a EPE
Identificação da
estrutura
característica do
tipo/género
textual
o Restringem
muito o
acesso a
textos
variados
Contrariam
o espírito da
reforma
educativa
em curso
1. Propostas didáticas
nos textos reguladores
• Resultados para o 1º CEB (Leitura)
Apreensão das ideias
o Insiste-se em atividades centradas em
elementos do texto, nomeadamente palavras,
trabalhadas sobretudo no domínio lexical
Estranhamos tal tendência, dada a importância
de trabalhar também as ideias dos textos e a
articulação entre elas
• Resultados para o 1.º CEB (Leitura)
Identificação das ideias principais
o Contempla-se a identificação do tema do texto e a
distinção entre ideias principais e secundárias
Há alguma coincidência entre este nível e o anterior,
dada a ligação entre eles.
• Resultados
para o 1.º CEB
(Leitura)
Identificação da
estrutura
característica do
tipo/género
textual
o Restringe-se o
foco às
categorias
típicas da
estrutura
Estranha-se a
ausência do
trabalho em
torno das
marcas
textuais.
1. Propostas didáticas
nos textos reguladores
• Resultados para o 1º CEB (Educação
Literária)
Apreensão das ideias
o Insiste-se em atividades centradas em
elementos do texto, nomeadamente palavras
No entanto, já se trabalha a sua inserção no
contexto.
• Resultados para o 1.º CEB (Educação Literária)
Identificação das ideias principais
o Não se trabalha a identificação do tema/assunto do
texto
Provavelmente considera-se que a tarefa será demasiado
complexa, por se estar a trabalhar com textos literários.
• Resultados
para o 1.º CEB
Identificação da
estrutura
característica do
tipo/género
textual
o Insiste-se no
texto
narrativo e
poético
Estranha-se a
ausência do
trabalho em
torno das
marcas
textuais.
2. Propostas didáticas
nos projetos de
intervenção
• Resultados para a EPE
Apreensão das ideias
o Pode ser trabalhada recorrendo a atividades
habituais no jardim-de-infância
Exemplo (cf. Carvalho, 2013)
Exploração do álbum A sopa verde (com texto e
ilustrações de Chico)
- Formulação de hipóteses a partir da capa do álbum
- Leitura em voz alta (pela educadora)
- Diálogo sobre a história para
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as hipóteses
• Resultados para a EPE
Identificação das ideias principais
o Mesma constatação
Exemplo (cf.Teixeira, 2014)
Exploração do provérbio A união faz a força
- Dramatização de uma situação alusiva ao provérbio
- Apresentação do provérbio num cartão (por escrito)
- Diálogo com as crianças sobre a mensagem transmitida pelo
provérbio
2. Propostas didáticas
nos projetos de
intervenção
• Resultados para a EPE
Identificação da estrutura característica do
tipo/género textual
o Fazem-se algumas atividades centradas nas
categorias da estrutura do texto
(nomeadamente para o texto narrativo)
o Não se
aborda o
papel das
marcas
textuais
Exemplo:
Chamar a
atenção para
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tais como Era
uma vez…, ou
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acabou-se a
história!
Exemplo (cf. Miranda, 2016)
Exploração de um conto popular Os sete cabritinhos
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- Diálogo focado na estrutura do conto
- Elaboração de desenhos para ilustrar o conto
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ilustrada na intriga do conto
- Criação de legendas para os desenhos e reconto da história
recorrendo a estas
2. Propostas didáticas
nos projetos de
intervenção
• Resultados para o 1.º CEB
Apreensão das ideias
o Pode ser trabalhada recorrendo a linguagens
não-verbais
Exemplo (cf. Almeida 2013)
Exploração de um episódio da obra Robinson Crusoé
- Formulação de hipóteses sobre o aspeto da ilha
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- Leitura do texto do episódio e
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• Resultados para o 1.º CEB
Identificação das ideias principais
o Pode-se trabalhar atividades complexas como o resumo
Exemplo (cf. Ferreira,2014)
Exploração da fábula A Pomba e a Formiga
- Leitura silenciosa da fábula e pesquisa do significado das palavras
desconhecidas no dicionário
- Diálogo sobre o texto
- Registo escrito de três frases sobre momentos importantes da ação
2. Propostas didáticas
nos projetos de
intervenção
• Resultados para o 1.º CEB
Identificação da estrutura característica do
tipo/género textual
o Fazem-se algumas atividades centradas nas
categorias da estrutura do texto
(nomeadamente para o texto narrativo)
o Não se
aborda o
papel das
marcas
textuais
Exemplo (cf.
Carvalho,
2007):
Identificar
“palavras-
pista” num
conto
estudado
Exemplo (cf. Soares, 2013)
Exploração da Lenda de S. Martinho
- Visionamento de um vídeo relativo à lenda
- Leitura silenciosa do texto da lenda
- Diálogo sobre as suas ideias principais e o tipo/género textual
- Elaboração de uma definição de lenda (feita individualmente,
por escrito)
3. Conclusões• Quer nos textos reguladores, [metas de
aprendizagem para a EPE e metas curriculares
para o 1.º CEB], quer nos projetos, contempla-
se os três níveis da compreensão na leitura.
• No caso do 1.º CEB, tal acontece tanto nas
metas relativas ao domínio da Leitura, como
nas associadas ao da Educação Literária.
• Em nenhum
lado se
aborda o
papel das
marcas
textuais
• Mas nas metas relativas à leitura, dá-se menos importância à
identificação da estrutura característica de um dado
tipo/género textual, o que não acontece nas formuladas para
a educação literária, em que são trabalhados aspetos
relacionados com as diferentes categorias da estrutura
característica de um dado tipo/género textual e a sua
organização no texto lido.
• Tal facto causa-nos alguma estranheza, porque os textos não-
literários também apresentam uma estrutura bem
determinada.
3. Conclusões• Nas metas de aprendizagem para a EPE,
encontrámos muito poucas referências a
tipos/géneros textuais literários ou não-
literários a abordar.
• Nas metas curriculares para o 1º CEB,
encontrámos mais referências – sobretudo no
âmbito da Educação Literária,
• Mas, no 1.º CEB, constatámos que se privilegia o texto
narrativo e o texto poético.
Tal abordagem parece-nos muito pobre, quer pela quase redução ao texto
literário, quer pelo esquecimento de alguns géneros que também estão
ligados a ele (como é o caso do texto dramático).
• As estruturas características de tipos/géneros textuais –
literários e não literários – são mais frequentemente referidas
nas metas curriculares para a escrita.
Esquece-se que o conhecimento das estruturas características dos vários
tipos/géneros textuais requer leitura de textos, mas também meta-
reflexão (cf. Reuter, 1994, 1995).
3. ConclusõesAs propostas didáticas que analisámos
(apresentadas nos textos reguladores e em
projetos destinados à EPE e ao 1.º CEB)
permitem desenvolver nas crianças algumas
estratégias do leitor relativas:
• À pré-leitura
Sobretudo fazer previsões sobre o texto
• À leitura
Fazer inferências, parafrasear excertos do texto e
confrontar predições feitas antes da leitura com a
informação recolhida durante a leitura
• À pós-leitura
Tentar identificar as ideias principais do texto e o
tipo/género textual
Por conseguinte,
há que envolver
as crianças em
atividades que as
levem a mobilizar
as estratégias do
leitor mais
frequentemente
esquecidas.
BibliografiaAlmeida, C. S. G. de (2013). À descoberta das narrativas
clássicas da literatura infanto-juvenil. Robinson Crusoé no
1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro:
Universidade de Aveiro. Disponível em:
http://ria.ua.pt/handle/10773/13558
Barreto, G. (1998). Literatura para crianças e jovens em
Portugal. Porto: Campo das Letras.
Buescu, M. H., Morais, J., Rocha, M. R. & Magalhães, V. F.
(2012). Metas curriculares de Português do Ensino
Básico. 1.º, 2.º e 3.º Ciclos. Lisboa: Ministério da
Educação e Ciência.
Buescu, M. H., Morais, J., Rocha, M. R. & Magalhães, V. F.
(2015). Programas e metas curriculares de Português do
Ensino Básico. 1.º, 2.º e 3.º Ciclos. Lisboa: Ministério da
Educação e Ciência.
Carvalho, A. P. da S. (2013). Compreensão na leitura e
alimentação saudável na Educação Pré-Escolar. Relatório
de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível
em: http://ria.ua.pt/handle/10773/12799
Carvalho, P. A. de A. R. (2007). Estrutura da narrativa e
abordagem da lecto-escrita no 1º Ciclo. Dissertação de
mestrado. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível
em: http://ria.ua.pt/handle/10773/4764
BibliografiaCouto, J. (2003). Potencialidades pedagógicas e dramáticas
da literatura infantil e tradicional oral. In A Criança, a Língua
e o Texto Literário: Da Investigação às Práticas. Actas do Iº
Encontro Internacional. (pp. 209-223). Braga: Universidade do
Minho/Instituto de Estudos da Criança.
Ferreira, D. F. de A. (2014). Texto narrativo e dramático no 1º
Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro:
Universidade de Aveiro. Disponível em:
http://ria.ua.pt/handle/10773/14744
Kintsch,W. (1977). On comprehending stories. In Marcel A.
Just and Patricia A. Carpenter, Cognitive processes in
comprehension. (pp. 1-75). Hillsdale (N. J.): Lawrence
Erlbaum.
Ministério da Educação (2010). Metas de aprendizagem.
Lisboa: Ministério da Educação.
Miranda, S. F. P. S. de (2016). Contos de países lusófonos e
lecto-escrita na Educação Pré-Escolar. Relatório de estágio.
Aveiro: Universidade de Aveiro.
Ramos, A. M. (2007). Livros de palmo e meio: reflexões sobre
literatura para a infância. Lisboa: Caminho.
Ramos, A. M. (2013). Educação Literária: o lugar da literatura
no primeiro ciclo do Ensino Básico. In Marcos, M. M., Silva,
C.T. & Mociño González, I. (coord.), Literatura para a infância
e juventude e educação literária (pp. 52-72). Porto: Deriva
Editores.
BibliografiaReuter,Y. (org.) (1994). Les interactions lecture-écriture. Actes
du Colloque Théodile/Crel. Berne, Peter Lang.
Reuter,Y. (1995). Les relations et les interactions entre lecture
et écriture dans le champ didactique. Pratiques, 86, 5-23.
Sá, C. M. (2009). Estratégias didáticas para o ensino explícito
da compreensão na leitura. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Sá, C. M. (2014). Estratégias do leitor. Aveiro: Universidade de
Aveiro.
Silva, I. L. da (coord.), Marques, L., Mata, L. & Rosa, M. (2016).
Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa:
Ministério da Educação/Departamento-Geral da Educação.
Silva, S. R. da (2005). Dez réis de gente… e de livros: notas
sobre literatura infantil. Lisboa: Caminho.
Silva, S. R. da (2010). Encontros e reencontros: estudos sobre
literatura infantil e juvenil. Porto:Tropelias e Companhia.
Silva, S. R. da (2011). Entre textos: perspectivas sobre a
literatura para a infância e juventude. Porto:Tropelias &
Companhia.
Soares, M. F. M. (2013). Lendas e Educação para os valores no
1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro:
Universidade de Aveiro. Disponível em:
http://ria.ua.pt/handle/10773/13228
Teixeira, I. M. G. (2014). Provérbios e matemática na Educação
Pré-Escolar. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de
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Análise da abordagem da compreensão na leitura nos textos reguladores e projetos de intervenção para a EPE e 1o CEB

  • 1.
  • 2. Desenvolvimento de competências em compreensão na leitura e sua abordagem didática Exige o recurso a estratégias do leitor combinadas com fases do processo de leitura (cf. Sá, 2014): • Pré-leitura Ativar conhecimentos prévios sobre o tema do texto Elaborar previsões Formular hipóteses Formular perguntas • Leitura Sublinhar e tomar notas Elaborar inferências Recorrer ao contexto para descobrir significados de palavras/expressões desconhecidas Parafrasear excertos do texto Pensar ou ler em voz alta Confrontar predições feitas antes da leitura com a informação recolhida durante a leitura • Pós-leitura Sintetizar ideias Reler o texto Consultar fontes de informação (nomeadamente o dicionário) Pesquisar online Identificar as ideias principais e o tipo/género textual
  • 3. Desenvolvimento de competências em compreensão na leitura e sua abordagem didática Requer o recurso a certas estratégias didáticas (cf. Sá, 2009): • Apreensão das ideias a partir de atividades centradas em Elementos do texto Exemplo: fazer previsões, ordenar elementos do texto Ideias do texto Exemplo: parafrasear ou recontar , formular as suas próprias questões sobre o texto • Identificação das ideias principais a partir de atividades centradas na Identificação do tema/assunto Exemplo: usando como base o título do texto Distinção entre ideias principais e secundárias Exemplo: resumir o texto ou dar-lhe (novo) título • Identificação da estrutura característica de um dado tipo/género textual a partir de atividades centradas nas categorias ou em marcas textuais
  • 4. Educação literária e compreensão na leitura • Papel desempenhado na educação da criança Construção da inteligência socio-emocional compreensão do mundo e integração social (cf. Couto, 2003) Desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança formação de pré-leitores e leitores incluindo dimensões técnicas e estéticas (cf. Ramos, 2007, 2013 Silva, 2005, 2010, 2011) • Natureza da literatura para a infância Diversos tipos/géneros textuais Das mais variadas origens Objeto de várias formas de divulgação (cf. Barreto, 1998)
  • 5. O estudo• Objetivos de investigação Refletir sobre a forma como a compreensão na leitura é abordada nos textos reguladores para a EPE e o 1º CEB atualmente em vigor e em projetos de intervenção didática desenvolvidos em contextos desta natureza por nós orientados Determinar o papel que cabe à literatura infanto-juvenil neste contexto • Metodologia de investigação De índole qualitativa Com recurso à análise documental (dos textos reguladores para a EPE e o 1º CEB e de projetos de intervenção didática) Com recurso à análise de conteúdo (assente em categorias criadas a partir das estratégias didáticas referidas no enquadramento teórico) • Categorias de análise Apreensão das ideias Identificação das ideias principais Identificação da estrutura característica do tipo/género textual
  • 6. 1. Propostas didáticas nos textos reguladores • Resultados para a EPE Apreensão das ideias o Incide-se mais nas ideias do que nas palavras Estranhamos tal tendência, dada a importância de trabalhar os elementos da comunicação (quer oral, quer escrita) que veiculam o significado, para otimizar o acesso das crianças à lecto- escrita. • Resultados para a EPE Identificação das ideias principais o Insiste-se em levar as crianças a identificar o tema/assunto do discurso Estranhamos tal tendência, porque, em geral, esta tarefa é vista como excessivamente complexa para crianças. • Resultados para a EPE Identificação da estrutura característica do tipo/género textual o Restringem muito o acesso a textos variados Contrariam o espírito da reforma educativa em curso
  • 7. 1. Propostas didáticas nos textos reguladores • Resultados para o 1º CEB (Leitura) Apreensão das ideias o Insiste-se em atividades centradas em elementos do texto, nomeadamente palavras, trabalhadas sobretudo no domínio lexical Estranhamos tal tendência, dada a importância de trabalhar também as ideias dos textos e a articulação entre elas • Resultados para o 1.º CEB (Leitura) Identificação das ideias principais o Contempla-se a identificação do tema do texto e a distinção entre ideias principais e secundárias Há alguma coincidência entre este nível e o anterior, dada a ligação entre eles. • Resultados para o 1.º CEB (Leitura) Identificação da estrutura característica do tipo/género textual o Restringe-se o foco às categorias típicas da estrutura Estranha-se a ausência do trabalho em torno das marcas textuais.
  • 8. 1. Propostas didáticas nos textos reguladores • Resultados para o 1º CEB (Educação Literária) Apreensão das ideias o Insiste-se em atividades centradas em elementos do texto, nomeadamente palavras No entanto, já se trabalha a sua inserção no contexto. • Resultados para o 1.º CEB (Educação Literária) Identificação das ideias principais o Não se trabalha a identificação do tema/assunto do texto Provavelmente considera-se que a tarefa será demasiado complexa, por se estar a trabalhar com textos literários. • Resultados para o 1.º CEB Identificação da estrutura característica do tipo/género textual o Insiste-se no texto narrativo e poético Estranha-se a ausência do trabalho em torno das marcas textuais.
  • 9. 2. Propostas didáticas nos projetos de intervenção • Resultados para a EPE Apreensão das ideias o Pode ser trabalhada recorrendo a atividades habituais no jardim-de-infância Exemplo (cf. Carvalho, 2013) Exploração do álbum A sopa verde (com texto e ilustrações de Chico) - Formulação de hipóteses a partir da capa do álbum - Leitura em voz alta (pela educadora) - Diálogo sobre a história para confirmar/infirmar as hipóteses • Resultados para a EPE Identificação das ideias principais o Mesma constatação Exemplo (cf.Teixeira, 2014) Exploração do provérbio A união faz a força - Dramatização de uma situação alusiva ao provérbio - Apresentação do provérbio num cartão (por escrito) - Diálogo com as crianças sobre a mensagem transmitida pelo provérbio
  • 10. 2. Propostas didáticas nos projetos de intervenção • Resultados para a EPE Identificação da estrutura característica do tipo/género textual o Fazem-se algumas atividades centradas nas categorias da estrutura do texto (nomeadamente para o texto narrativo) o Não se aborda o papel das marcas textuais Exemplo: Chamar a atenção para expressões tais como Era uma vez…, ou Vitória, vitória, acabou-se a história! Exemplo (cf. Miranda, 2016) Exploração de um conto popular Os sete cabritinhos - Dramatização feita com fantoches de palito - Diálogo focado na estrutura do conto - Elaboração de desenhos para ilustrar o conto - Sua ordenação em função do lugar ocupado pela parte da ação ilustrada na intriga do conto - Criação de legendas para os desenhos e reconto da história recorrendo a estas
  • 11. 2. Propostas didáticas nos projetos de intervenção • Resultados para o 1.º CEB Apreensão das ideias o Pode ser trabalhada recorrendo a linguagens não-verbais Exemplo (cf. Almeida 2013) Exploração de um episódio da obra Robinson Crusoé - Formulação de hipóteses sobre o aspeto da ilha (representadas sob a forma de desenhos feitos pelos alunos) - Leitura do texto do episódio e diálogo para confirmar/infirmar as hipóteses formuladas • Resultados para o 1.º CEB Identificação das ideias principais o Pode-se trabalhar atividades complexas como o resumo Exemplo (cf. Ferreira,2014) Exploração da fábula A Pomba e a Formiga - Leitura silenciosa da fábula e pesquisa do significado das palavras desconhecidas no dicionário - Diálogo sobre o texto - Registo escrito de três frases sobre momentos importantes da ação
  • 12. 2. Propostas didáticas nos projetos de intervenção • Resultados para o 1.º CEB Identificação da estrutura característica do tipo/género textual o Fazem-se algumas atividades centradas nas categorias da estrutura do texto (nomeadamente para o texto narrativo) o Não se aborda o papel das marcas textuais Exemplo (cf. Carvalho, 2007): Identificar “palavras- pista” num conto estudado Exemplo (cf. Soares, 2013) Exploração da Lenda de S. Martinho - Visionamento de um vídeo relativo à lenda - Leitura silenciosa do texto da lenda - Diálogo sobre as suas ideias principais e o tipo/género textual - Elaboração de uma definição de lenda (feita individualmente, por escrito)
  • 13. 3. Conclusões• Quer nos textos reguladores, [metas de aprendizagem para a EPE e metas curriculares para o 1.º CEB], quer nos projetos, contempla- se os três níveis da compreensão na leitura. • No caso do 1.º CEB, tal acontece tanto nas metas relativas ao domínio da Leitura, como nas associadas ao da Educação Literária. • Em nenhum lado se aborda o papel das marcas textuais • Mas nas metas relativas à leitura, dá-se menos importância à identificação da estrutura característica de um dado tipo/género textual, o que não acontece nas formuladas para a educação literária, em que são trabalhados aspetos relacionados com as diferentes categorias da estrutura característica de um dado tipo/género textual e a sua organização no texto lido. • Tal facto causa-nos alguma estranheza, porque os textos não- literários também apresentam uma estrutura bem determinada.
  • 14. 3. Conclusões• Nas metas de aprendizagem para a EPE, encontrámos muito poucas referências a tipos/géneros textuais literários ou não- literários a abordar. • Nas metas curriculares para o 1º CEB, encontrámos mais referências – sobretudo no âmbito da Educação Literária, • Mas, no 1.º CEB, constatámos que se privilegia o texto narrativo e o texto poético. Tal abordagem parece-nos muito pobre, quer pela quase redução ao texto literário, quer pelo esquecimento de alguns géneros que também estão ligados a ele (como é o caso do texto dramático). • As estruturas características de tipos/géneros textuais – literários e não literários – são mais frequentemente referidas nas metas curriculares para a escrita. Esquece-se que o conhecimento das estruturas características dos vários tipos/géneros textuais requer leitura de textos, mas também meta- reflexão (cf. Reuter, 1994, 1995).
  • 15. 3. ConclusõesAs propostas didáticas que analisámos (apresentadas nos textos reguladores e em projetos destinados à EPE e ao 1.º CEB) permitem desenvolver nas crianças algumas estratégias do leitor relativas: • À pré-leitura Sobretudo fazer previsões sobre o texto • À leitura Fazer inferências, parafrasear excertos do texto e confrontar predições feitas antes da leitura com a informação recolhida durante a leitura • À pós-leitura Tentar identificar as ideias principais do texto e o tipo/género textual Por conseguinte, há que envolver as crianças em atividades que as levem a mobilizar as estratégias do leitor mais frequentemente esquecidas.
  • 16. BibliografiaAlmeida, C. S. G. de (2013). À descoberta das narrativas clássicas da literatura infanto-juvenil. Robinson Crusoé no 1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/13558 Barreto, G. (1998). Literatura para crianças e jovens em Portugal. Porto: Campo das Letras. Buescu, M. H., Morais, J., Rocha, M. R. & Magalhães, V. F. (2012). Metas curriculares de Português do Ensino Básico. 1.º, 2.º e 3.º Ciclos. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência. Buescu, M. H., Morais, J., Rocha, M. R. & Magalhães, V. F. (2015). Programas e metas curriculares de Português do Ensino Básico. 1.º, 2.º e 3.º Ciclos. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência. Carvalho, A. P. da S. (2013). Compreensão na leitura e alimentação saudável na Educação Pré-Escolar. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/12799 Carvalho, P. A. de A. R. (2007). Estrutura da narrativa e abordagem da lecto-escrita no 1º Ciclo. Dissertação de mestrado. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/4764
  • 17. BibliografiaCouto, J. (2003). Potencialidades pedagógicas e dramáticas da literatura infantil e tradicional oral. In A Criança, a Língua e o Texto Literário: Da Investigação às Práticas. Actas do Iº Encontro Internacional. (pp. 209-223). Braga: Universidade do Minho/Instituto de Estudos da Criança. Ferreira, D. F. de A. (2014). Texto narrativo e dramático no 1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/14744 Kintsch,W. (1977). On comprehending stories. In Marcel A. Just and Patricia A. Carpenter, Cognitive processes in comprehension. (pp. 1-75). Hillsdale (N. J.): Lawrence Erlbaum. Ministério da Educação (2010). Metas de aprendizagem. Lisboa: Ministério da Educação. Miranda, S. F. P. S. de (2016). Contos de países lusófonos e lecto-escrita na Educação Pré-Escolar. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Ramos, A. M. (2007). Livros de palmo e meio: reflexões sobre literatura para a infância. Lisboa: Caminho. Ramos, A. M. (2013). Educação Literária: o lugar da literatura no primeiro ciclo do Ensino Básico. In Marcos, M. M., Silva, C.T. & Mociño González, I. (coord.), Literatura para a infância e juventude e educação literária (pp. 52-72). Porto: Deriva Editores.
  • 18. BibliografiaReuter,Y. (org.) (1994). Les interactions lecture-écriture. Actes du Colloque Théodile/Crel. Berne, Peter Lang. Reuter,Y. (1995). Les relations et les interactions entre lecture et écriture dans le champ didactique. Pratiques, 86, 5-23. Sá, C. M. (2009). Estratégias didáticas para o ensino explícito da compreensão na leitura. Aveiro: Universidade de Aveiro. Sá, C. M. (2014). Estratégias do leitor. Aveiro: Universidade de Aveiro. Silva, I. L. da (coord.), Marques, L., Mata, L. & Rosa, M. (2016). Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento-Geral da Educação. Silva, S. R. da (2005). Dez réis de gente… e de livros: notas sobre literatura infantil. Lisboa: Caminho. Silva, S. R. da (2010). Encontros e reencontros: estudos sobre literatura infantil e juvenil. Porto:Tropelias e Companhia. Silva, S. R. da (2011). Entre textos: perspectivas sobre a literatura para a infância e juventude. Porto:Tropelias & Companhia. Soares, M. F. M. (2013). Lendas e Educação para os valores no 1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/13228 Teixeira, I. M. G. (2014). Provérbios e matemática na Educação Pré-Escolar. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade de Aveiro. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/14701