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Cirurgia Plástica
Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da
Santa Casa de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regente : Dr.Valdemar Mano Sanches
Enxertos Ósseos
Dr .Brunno Rosique Lara
Introdução
■ O objetivo da cirurgia com utilização de enxertos
ósseos é a reconstrução da estrutura esquelética ,
permitindo a função normal e a restauração da forma
anatômica
■ Muitas são as etiologias das perdas ósseas, é um
campo vasto, pois envolve: Doenças inflamatórias
crônicas e agudas, processos patológicos e fatores
anatômicos ligados à hereditariedade e a idade do
paciente.Além de traumas e acidentes
Histórico
■ A primeira descrição de enxertia óssea data de 1668
realizada por um cirurgião holandês, Job van Meekeren,
que descreveu o transplante bem sucedido de fragmentos
do crânio de um cão para o crânio de um homem
■ Na época devido a pressões sofridas pelo cirurgião feitas
pela Igreja inclusive ameaçando-o de ser excomungado
teve que desfazer a cirurgia
■ 1739: Duhamel estuda a capacidade osteogênica do
periósteo
■ 1820: Philips von Walter utiliza o primeiro autoenxerto
Histórico
■ 1867: Ollier ,estuda
enxertos ósseos com
periósteo
■ 1903: Von Hacker: Zonas
doadoras como
costelas ,tíbia e crista
ilíaca
■ 1952 : Marshall Urich
descreve a BMP e Mclean
descreve a osteoindução
Histórico
■ 1979: Psillakis utiliza a tábua externa óssea como
enxerto
■ 1990:Manson, Estudos sobre fatores de crescimento
de plaquetas para aumentar a formação ósssea
Classificação dos Enxertos
Embriologia:
Membranoso – matrizes osteogênicas ( face e crânio)
Endocondral - matrizes cartilaginoso ( ossos longos ,
costelas e vertebras )
Mistos ( mandibula ,esfenóide , ilíaco,temporal)
Classificação dos Enxertos
Anatomia:
Ortotópicos: área idêntica à área doadora
Heterotópicos: transferidos para outra localização
Classificação dos Enxertos
Histologia:
Corticais
Medulares
Mistos
Classificação dos Enxertos
Genéticas:
Autógenos : Mesmo indivíduo
Alógenos : Mesma espécie ( cadáveres conservados
congelados após esterilização)
Heterógenos : Diferentes espécies
Isógenos ou singênicos : Gêmeos univitelicos
Classificação dos Enxertos
■ Quando comparados a enxertos autólogos, os enxertos
homólogos apresentam capacidade de revascularização
mais lenta e a união entre receptor e enxerto é obtida de
forma consistente, porém não uniforme
Proriedades dos Enxertos
■ O termo “Osteogênese” denota os elementos celulares do
enxerto que sobreviveram ao transplante e estão
ativamente produzindo osso novo
■ A osteoindução é uma das principais propriedades
atribuídas aos enxertos ósseos.
■ O termo refere-se ao processo pelo qual as células-
tronco mesenquimais, presentes no tecido circunjacente
ao local do enxerto, são induzidas à diferenciação em
células de linhagem osteogênica
Proriedades dos Enxertos
■ A osteocondução é o processo tridimensional de intra
crescimento de capilares em processo de brotamento, do
tecido perivascular,das células osteo progenitoras do leito
recipiente em direção a estrutura de um implante ou
enxerto
Incorporação do Enxerto Ósseo
Depende da sobrevivência de células osteocompetentes no
enxerto
Receptividade angiogênica do leito receptor
Imobilização do enxerto
Incorporação do Enxerto Ósseo
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cortical e medular
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Incorporação do Enxerto Ósseo
Infiltração de brotos
vasculares
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Atividade osteoclástica
Autólise da parte central
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Embebição do leito e
formação do calo
Incorporação do Enxerto Ósseo
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provocando diferenciação de células mesenquimais em
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Osso cortical revacularização em 2 meses pela
demora da ação osteoclástica e da formação dos canais de
Volkmann e Havers ( periferia para o centro) e total
incoporação de 6m a 1a.
Reabsorsão e deposição mineral
Osteocondução : Substituição gradual de células não viáveis
por células osteocompetentes ( BMP – Proteína
Morfogenética BONE MORFOGENETIC PROTEIN )
Incorporação do Enxerto Ósseo
■ Atualmente : Células do enxerto permanecem viáveis
Células do leito receptor , do periósteo e da corrente
sanguínea podem se transformar em osteoblastos
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■ Plasma rico em plaquetas aumentando a ensidade óssea no
enxerto ( Marx ,1998) devido PDGF,TGF-b1, TGF-b2
Obtenção do Enxerto Ósseo
■ Irrigar o tecido ósseo com soro fisiológico quando este for
cortado para evitar queimaduras
■ Conservar em recipiente estéril cobrindo-o com gaze
embebida em sangue ou soro
■ O intervalo para a enxertia não deve ultrapassar 20 min.
■ Adaptar as faces do enxerto a área receptora
■ Cobrir o enxerto com partes moles bem irrigadas
■ Evitar esmagamentos do mesmo
Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo
■ Crista ilíaca, calota craniana ( tábua externa e interna ),
costelas e a tíbia
Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo
■ Calota craniana ( osso
parietal) : uso mais
frequente , facilmente
acessado .
■ Pode ser usado inteiro ou
bipartido
■ Retirado com a serra de
Gingli ,cinzel, ou motor de
baixa rotação
■ Indicação : Craniofacial
Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo
■ Crista ilíaca:
Maior fonte de
osso esponjoso
■ Fácil retirada
■ Fácil
modelamento
■ Evitar lesão do
nervo cutâneo
femoral lateral
Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo
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costal
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Enxerto Ósseo

  • 1. Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Dr.Valdemar Mano Sanches
  • 3. Introdução ■ O objetivo da cirurgia com utilização de enxertos ósseos é a reconstrução da estrutura esquelética , permitindo a função normal e a restauração da forma anatômica ■ Muitas são as etiologias das perdas ósseas, é um campo vasto, pois envolve: Doenças inflamatórias crônicas e agudas, processos patológicos e fatores anatômicos ligados à hereditariedade e a idade do paciente.Além de traumas e acidentes
  • 4. Histórico ■ A primeira descrição de enxertia óssea data de 1668 realizada por um cirurgião holandês, Job van Meekeren, que descreveu o transplante bem sucedido de fragmentos do crânio de um cão para o crânio de um homem ■ Na época devido a pressões sofridas pelo cirurgião feitas pela Igreja inclusive ameaçando-o de ser excomungado teve que desfazer a cirurgia ■ 1739: Duhamel estuda a capacidade osteogênica do periósteo ■ 1820: Philips von Walter utiliza o primeiro autoenxerto
  • 5. Histórico ■ 1867: Ollier ,estuda enxertos ósseos com periósteo ■ 1903: Von Hacker: Zonas doadoras como costelas ,tíbia e crista ilíaca ■ 1952 : Marshall Urich descreve a BMP e Mclean descreve a osteoindução
  • 6. Histórico ■ 1979: Psillakis utiliza a tábua externa óssea como enxerto ■ 1990:Manson, Estudos sobre fatores de crescimento de plaquetas para aumentar a formação ósssea
  • 7. Classificação dos Enxertos Embriologia: Membranoso – matrizes osteogênicas ( face e crânio) Endocondral - matrizes cartilaginoso ( ossos longos , costelas e vertebras ) Mistos ( mandibula ,esfenóide , ilíaco,temporal)
  • 8. Classificação dos Enxertos Anatomia: Ortotópicos: área idêntica à área doadora Heterotópicos: transferidos para outra localização
  • 10. Classificação dos Enxertos Genéticas: Autógenos : Mesmo indivíduo Alógenos : Mesma espécie ( cadáveres conservados congelados após esterilização) Heterógenos : Diferentes espécies Isógenos ou singênicos : Gêmeos univitelicos
  • 11. Classificação dos Enxertos ■ Quando comparados a enxertos autólogos, os enxertos homólogos apresentam capacidade de revascularização mais lenta e a união entre receptor e enxerto é obtida de forma consistente, porém não uniforme
  • 12. Proriedades dos Enxertos ■ O termo “Osteogênese” denota os elementos celulares do enxerto que sobreviveram ao transplante e estão ativamente produzindo osso novo ■ A osteoindução é uma das principais propriedades atribuídas aos enxertos ósseos. ■ O termo refere-se ao processo pelo qual as células- tronco mesenquimais, presentes no tecido circunjacente ao local do enxerto, são induzidas à diferenciação em células de linhagem osteogênica
  • 13. Proriedades dos Enxertos ■ A osteocondução é o processo tridimensional de intra crescimento de capilares em processo de brotamento, do tecido perivascular,das células osteo progenitoras do leito recipiente em direção a estrutura de um implante ou enxerto
  • 14. Incorporação do Enxerto Ósseo Depende da sobrevivência de células osteocompetentes no enxerto Receptividade angiogênica do leito receptor Imobilização do enxerto
  • 15. Incorporação do Enxerto Ósseo 2 Semanas: Fenômenos histológicos são iguais do osso cortical e medular Ocorrem anóxia e autólise do enxerto Formação de coágulos sanguíneos Reação inflamatória local
  • 16. Incorporação do Enxerto Ósseo Infiltração de brotos vasculares Tecido de granulação Atividade osteoclástica Autólise da parte central Células Periféricas: Embebição do leito e formação do calo
  • 17. Incorporação do Enxerto Ósseo 3 semanas : Boa revascularização do osso medular provocando diferenciação de células mesenquimais em células osteogênicas Osso cortical revacularização em 2 meses pela demora da ação osteoclástica e da formação dos canais de Volkmann e Havers ( periferia para o centro) e total incoporação de 6m a 1a. Reabsorsão e deposição mineral Osteocondução : Substituição gradual de células não viáveis por células osteocompetentes ( BMP – Proteína Morfogenética BONE MORFOGENETIC PROTEIN )
  • 18. Incorporação do Enxerto Ósseo ■ Atualmente : Células do enxerto permanecem viáveis Células do leito receptor , do periósteo e da corrente sanguínea podem se transformar em osteoblastos ■ Grande resistência a infecção devido alta vascularização ■ Plasma rico em plaquetas aumentando a ensidade óssea no enxerto ( Marx ,1998) devido PDGF,TGF-b1, TGF-b2
  • 19. Obtenção do Enxerto Ósseo ■ Irrigar o tecido ósseo com soro fisiológico quando este for cortado para evitar queimaduras ■ Conservar em recipiente estéril cobrindo-o com gaze embebida em sangue ou soro ■ O intervalo para a enxertia não deve ultrapassar 20 min. ■ Adaptar as faces do enxerto a área receptora ■ Cobrir o enxerto com partes moles bem irrigadas ■ Evitar esmagamentos do mesmo
  • 20. Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo ■ Crista ilíaca, calota craniana ( tábua externa e interna ), costelas e a tíbia
  • 21. Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo ■ Calota craniana ( osso parietal) : uso mais frequente , facilmente acessado . ■ Pode ser usado inteiro ou bipartido ■ Retirado com a serra de Gingli ,cinzel, ou motor de baixa rotação ■ Indicação : Craniofacial
  • 22. Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo ■ Crista ilíaca: Maior fonte de osso esponjoso ■ Fácil retirada ■ Fácil modelamento ■ Evitar lesão do nervo cutâneo femoral lateral
  • 23.
  • 24. Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo ■ Costelas : ■ Bipartição de cada arco costal ■ Manter o periósteo em crianças ■ Risco de lesão de vasos intercostais e pneumotórax
  • 25. Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo ■ Tíbia : Menos utilizada ■ Dor local ■ Fraturas patológicas ■ Pouco material
  • 26. Bancos de Ossos ■ Enxertos Homógenos ■ Osso liofilizado: Mais usado .Os tecidos são inicialmente congelados a -76o C, sendo guardados em um liofilizador comercial. Eles são submetidos ao vácuo e a temperatura da câmara é gradualmente elevada até 20o C, com umidade residual aproximando- se a valores inferiores a 5% ■ Osso Irradiado ■ Congelação: - 70º C, $$ ■ Heteólogos : alta antigenicidade , Abandonados
  • 27.
  • 28. Substitutos Ósseos ■ Fosfato tricálcico ■ Sulfato de Cálcio ■ Hidoxiapatita (sintética , coral Porites exoesqueleto) estimula o crescimento ósseo Ca10 ( PO4)6(OH)2 É o principal constituinte inorgânico do osso Tem forte capacidade de se ligar ao osso Baixa Antigenicidade