Taxas de sobrevivência e complicações de próteses fixas parciais com cantilever implantossuportadas
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA (FOUFU)
Programa de Pós-Graduação
Restaurações Protéticas sobre Implantes
Prof. Dr. Célio Domingues dos Prados
Prof. Dr. Flávio Domingues Das Neves
Profa. Dra. Letícia Resende Davi
APRESENTAÇÃO E
DISCUSSÃO DE ARTIGO.
Aluno: Adalberto Caldeira Brant Filho
Novembro / 2012
3. INTRODUÇÃO
Cantilever opção em rebordos residuais na falta de
possibilidade de implante.
Em revisões recentes (Lang et al 2004), (Pjetursson et al
2004a, 2004b,2007), (Tan et al 2004), (Jung et al 2008)
(Pjetursson & Lang 2008) maiores complicações em
próteses sobre implantes em relação ao dentes.
Nos dentes as próteses suportadas tem maiores
complicações na região de cantilever.
A extensão do cantilever nas revisões não foi avaliada.
4. INTRODUÇÃO
Adell et al 1981, 1990, ; Albrektson et al 1988 – Estudos
indicam alta taxa de sobrevivência para cantileveres em
reconstruções bilaterais totais na mandíbula.
Schackleton et al 1994 – Sugeriu que o comprimento do
cantilever pode diminuir a sobrevivência da prótese.
Rangert et al 1997-Diferenças biomecânicas em casos
de reabilitação total e parcial com implantes.
5. INTRODUÇÃO
Estudos in vitro –Alta concentração de stress no osso
periimplantar (marginal), principalmente no que esta
mais próximo ao cantilever.
Perda de implantes devido a carga oclusal excessiva
lateral em modelo experimental (macacos).
6. Objetivos
Até que ponto a extensão do cantilever influencia a
perda ou sucesso de próteses implanto suportadas em
casos de reconstrução em pacientes parcialmente
dentados.
• Avaliar a sobrevivência ou complicação em
próteses fixas parciais implanto
suportadas.
• Incidência de complicações técnicas e
biológicas em casos longitudinais com
acompanhamento mínimo de cinco anos.
7. Materiais e Métodos
Estratégia de Medline 1966 – 2008(nov)
Busca Dental implants AND cantilever(s)
103 referências encontradas
Critérios de Rev.Sist., est.long.(pros e retros),
Inclusão est.clín.control.,coorte.
Prót.suces., sobrev. ou tx de perda,
compli.téc. (rel. a prótese e perda do
implante), compli.biol.(perda óssea
marginal).
Critérios de Cartas, est.exper., rev.narativas, >10
Exclusão pac. ao término do acompa., est. em
overdentures.
8. Materiais e Métodos
Seleção dos Estudos incluídos por dois revisores
Estudos independentes , indíce Kappa = 0,85.
Total de estudos incluídos = 12 artigos
Após revisão e análise dos estudos
foram aceitos 3 estudos para a revisão.
Estudos 9 estudos excluídos devido a:
Excluídos 7 – follow up menor que 5 anos,
incluindo 2 estudos sobre próteses
fixas totais.
2 – outcomes (consequência,
resultados) não puderam ser atingidos.
9. Materiais e Métodos
Colheita dos Número de participantes no início e
Dados follow up
Características da Prótese fixa parcial,
extensão do cantilever, sistema de
implante utilizado, número e tamanho
de implantes utilizados, tipo da dentição
antagonista.
Complicações técnicas :
- reconstrução não in situ
- perda dos implantes
- complicações relacionadas a estrutura
Complicações biológicas – perda óssea
marginal total e também a nível do
cantilever.
14. Resultados / Discussão
Taxa de sobrevivência sem complicações (5
anos) – Event free rate.
Tx Média Intervalo de
Sobrevivência Ponderada Confiança
Cantilever 66,7% – 79,2% 71,7% 64,2 – 79,1
N- 83,1% - 96,3% 85,9% 77,7 – 94,1
Cantilever
15. Conclusão
Taxa de sobrevivência após 5 anos foi alta para
cantilever (91,9%) e não cantilever (95,8%)
Causa comum de perda do cantilever – fratura
do implante.
Incorporação do cantilever esta relacionada a
maiores casos de complicações nas próteses
(20,3%) contra 9,7% n-cantilever.
Complicações comuns foram fratura da porcelana e
desaperto do parafuso.
16. Conclusão
Tx de sobrevivência sem intercorrências com
cantilever foi 71,7% e n-cantilever foi 85,9%
A incorporação do cantilever não aumenta a
perda óssea marginal , quer a nível protético
ou implantar.