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EHROS TOMASINI 1
JANE DÁ PRA TODO MUNDO2
EHROS TOMASINI 3
Parte 01
Oestudante de jornalismo Marcelo Coutinho costumava
lanchar na cantina da faculdade quase todos os dias pois
trabalhava num escritório bem perto de onde fazia o curso.
Naquela noite, uma morena cavalona e belíssima sentou-se
ao lado dele, no balcão onde lanchava. Cumprimentou-o:
- Boa noite. Posso te pedir um favor?
- Pode. Mas só te ajudo se puder. - Disse ele, sem nem
olhar para ela.
- Justo. Pode me pagar um lanche? Amanhã te devolvo
a grana.
- Okay. Peça o que quiser.
- Mesmo? Posso pedir um xis-tudo com um refrige-
rante?
- Pode. Esteja à vontade.
- Obrigada.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO4
A morena pediu o sanduíche bem na hora em que ele
terminou de comer o dele. Ele pediu a conta dos dois lanches
e, quando recebeu a comanda, levantou-se para tirar a cartei-
ra do bolso. Ela perguntou:
- Vai embora sem nem perguntar o meu nome? Como
posso te encontrar para te devolver o dinheiro?
- Vai me achar na banca bem atrás de você. Estudamos
na mesma sala.
- Nossa, é mesmo? Não me lembro de ter te visto, nes-
ses três meses de curso.
- É que eu tenho o poder de ficar invisível quando que-
ro. - Disse ele, agora olhando para ela.
- Rá rá rá. Tem graça. É novato na turma?
- Não. Temos o mesmo tempo de faculdade. Só que eu
nunca te assediei como os outros colegas da turma.
- Tem ciúmes de mim?
- Por que teria? Nunca nem conversamos. E pelo jeito,
você nunca me notou, como mesma diz...
- Falha minha. Não sei como isso aconteceu. Você é um
negro bonito.
- Obrigado. É a primeira vez que me dizem isso. Você
deve escutar muitos elogios à tua beleza, então não vou cho-
ver no molhado.
- Você é chato. Eu gosto de ouvir dizer que sou bonita.
- Depois eu gravo te dizendo isso e te dou o arquivo.
- Mil vezes chato.
Ele não rebateu. Recebeu o troco e se afastou dela sem
se despedir. Ela gritou:
- Obrigada. Amanhã te pago, sem falta.
Ele não respondeu. Continuou andando para longe da
cantina. Quando já estava dentro da sala de aula, ela entrou
o procurando com a vista. De fato, ele estava sentado bem
atrás de onde ela costumava se sentar. Ela fez que não o viu.
EHROS TOMASINI 5
Ele também não lhe deu atenção. A professora de Português
entrou e começou a dar a sua aula. Interrompeu-se, quando
ouviu um falatório justo na mesa onde a morena estava sen-
tada. Repreendeu:
- Vocês aí, podem ir conversar lá fora, se minha aula
não interessa. O que eu não quero é que fiquem conversando,
atrapalhando-a.
A morena pediu desculpas, levantou-se e saiu da sala.
Os dois rapazes que a estavam cortejando também saíram
atrás dela. A professora continuou a sua aula sem mais in-
terrupções. Quando terminou sua hora e ela saiu, a morena
voltou para a sala. Tinha a boca toda manchada de batom.
Os dois rapazes entraram logo depois, ajeitando as roupas.
Era notável que estiveram ao menos tirando um sarro com
ela. A morena olhou para trás. Marcelo fez que não a viu. Ela
perguntou baixinho:
- Ficou com ciúmes?
- Nem te conheço, já disse.
- Pois se quiser, depois das aulas podemos nos conhe-
cer melhor. Você toma cervejas?
- Sim, mas gosto de beber sozinho.
- Deixa de ser chato. Vamos beber umas. Eu pago.
- Pensei que estivesse sem grana.
- Não passo muito tempo lisa. Topa ou não?
Pouco depois, os dois estavam num barzinho perto da
faculdade. Pediram duas long neks, pois no bar não servia
cervejas maiores. Ela começou:
- Como é teu nome?
- Marcelo. Mas pode me chamar de Tarzan.
- Ué... por quê?
- Teu nome não é Jane? Então: Me Tarzan, you Jane...
Ela deu uma sonora gargalhada. Disse:
JANE DÁ PRA TODO MUNDO6
- Agora que entendi. Você é sempre espirituoso?
- Sempre que tenho oportunidade. Que são raras, pois
não tenho amigos.
- Não gosta de amizades?
- Não tenho tido sorte com amigos, só isso.
- E com amigas?
- Nenhuma.
- Isso é raro, pra alguém da tua idade, além de ser um
negro bonito.
- Se disser isso só mais uma vez, vou acabar acreditan-
do.
- Pois acredite. Eu namoraria contigo...
- Se não tivesse tantos paqueras, né? Não me interessa
pessoas assim.
- Assim, como?
- Muito dadas, se é que se pode dizer assim.
- Acha-me puta?
- Depende. Você cobra por trepada?
- Depende. A você, cobraria nada. Mas também não te
pagaria o que te devo.
- Então, acho-te uma puta daquelas bem barata. Foder
comigo a troco de um sanduíche e um refrigerante? Quero
não, obrigado.
- Não me acha atraente?
- Quase todas as putas o são.
- Se me chamar de puta mais uma vez, te planto a mão
na cara.
- Então, vou pagar minha parte e sair de perto. Creio
que não saberia me conter e te chamaria disso novamente.
Antes que ela se refizesse do espanto, ele levantou-se e
foi ao balcão pagar sua conta. Deixou o que ela tinha consu-
mido já pago, também. Enquanto o garçom ia na mesa retirar
os cascos, ele foi-se embora. Ela correu atrás dele. Pegou-o
EHROS TOMASINI 7
pelo braço. Disse:
- Desculpa. Eu ando irritadiça. Acho que é a aproxima-
ção da menstruação. Deve estar vindo por estes dias. Mas a
proposta para foder ainda está de pé.
- Eu até reconsideraria minha opinião, se você não es-
tivesse com o batom todo borrado, como se tivesse acabado
de chupar dois caras.
Inesperadamente, ela o esbofeteou. Estava irada. Gri-
tou:
- Não chupei ninguém, porra. Eles me pegaram pra
beijar a pulso. Primeiro um. Dei-lhe um tapa. Depois o outro
me imobilizou enquanto o safado me beijava.
- Pois então sou eu que te peço desculpas. Pensei mal.
Mas, depois desse tapa, vou-me embora.
- Então me leve junto com você. Estou doida para fo-
der. Não me faça implorar.
Pouco depois, estavam em um motel. Nem bem en-
traram no quarto, ela o beijou com urgência. Ele pediu para
tomar banho. Ela não deixou. Tirou-lhe a roupa como se es-
tivesse sem sexo por muito tempo. Ele também a despiu, mas
não com tanta pressa quanto ela. Jane o beijou nos lábios e foi
descendo com a boca. Parou nos seus peitos e depois no seu
umbigo. Quando se ajoelhou, ele a interrompeu. Disse:
- Não transo sem camisinha...
- Pois eu não chupo com camisinha. Não dá gosto. E
então, como vai ser?
- Chupa.
Ela se preparou para a felação. Antes, porém, arregalou
os olhos quando lhe tirou a calça. O caralho do jovem era
enorme. O maior que já tinha visto. Já estava tão duro que
deu trabalho liberta-lo da cueca. Ela não se conteve:
- Sinto muito, mas desse vou querer uma foto. Nossa!
JANE DÁ PRA TODO MUNDO8
É gigantesco.
Levantou-se, pegou seu próprio celular que estava no
bolso da calça e mirou o cara nu. Tirou uma três fotos. De-
pois, jogou o aparelho sobre a cama e voltou a se ajoelhar
entre as pernas de Marcelo. Chupou-o como ele nunca havia
sido chupado. Em seguida, atirou-o na cama. Subiu sobre ele
e se posicionou de cócoras. A boceta era quente mas estava
tão encharcada que o caralho entrou fácil. Ela o cavalgou até
gozar mais de uma vez. De repente, começou a se tremer. No
início, Marcelo pensou que ela estivesse gozando. Mas os es-
pasmos foram aumentando e ela caiu de lado, saindo de cima
dele. Continuou tendo espasmos. Ele a acudiu. Perguntou:
- Por que não disse que era epilética?
- N-não sou. É que não tomei meu remédio de nervos
hoje. Estou...
Não disse mais nada. Perdeu os sentidos. Ele correu até
a calça jeans dela e catou em seus bolsos. Achou uma cai-
xinha com comprimidos. Abriu a geladeira do quarto, tirou
uma garrafinha com água, destampou-a e colocou o compri-
mido na boca da morena. Fez com que engolisse o remédio
com uns goles do líquido. Ela engasgou-se. Tossiu, mas en-
goliu a água, junto com o comprimido, quase toda. Porém,
não despertou. Ele a deixou dormir um pouco. Ligou a tevê
e estava passando um filme de sexo. Numa das cenas, bateu
uma punheta para aliviar o tesão.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
EHROS TOMASINI 9
Parte 02
Jane respirava tranquila ao lado do preto. Tinha um sorri-
so nos lábios, como se estivesse tendo um sonho bom. Aí
ele lembrou-se de que ela lhe tinha tirado umas fotos. Ficou
curioso para vê-las. Tateou a cama à procura do seu celular.
Encontrou-o e o manuseou até achar o local onde estavam
guardadas as imagens pois não conhecia bem o modelo do
aparelho dela. Ele aparecia sorrindo, com o enorme caralho à
mostra. Foi passando, para ver outras fotografias batidas por
ela. Foi quando teve uma enorme surpresa.
Logo após as suas fotos, havia algumas dos dois caras
que ela disse ter sido beijada à força por eles. Mentira. Os
dois apareciam sorridentes, com as calças baixadas até aci-
ma do joelho, exibindo o cacete duro. Um dos pênis brilha-
va à luz do banheiro e demonstrava ainda estar babado pela
boca dela, já que possuía marcas vermelhas da mesma cor
JANE DÁ PRA TODO MUNDO10
do batom que Jane usava. Ficou enojado de a ter beijado mas
continuou vendo as fotos seguintes. Todas retratavam jovens
nus, exibindo a ferramenta sexual. Desistiu de continuar
olhando outras. Guardou o celular no bolso da calça jeans
dela e vestiu a roupa. Foi na pia do banheiro e fez bochicho
com água da torneira, querendo tirar qualquer gosto da boca
dela. Estava com nojo e irado ao mesmo tempo. Acreditara
nela quando disse que foi forçada a beijar os caras. Devia ter
pensado que ela, de repente, apareceu com dinheiro, depois
dele pagar-lhe um lanche por ela dizer que estava lisa. Saiu do
quarto sorrateiro, deixando a porta apenas encostada. Foi-se
embora, abandonando-a lá. Havia pago a pernoite do motel
e pediu que a acordassem logo cedo. Depois, seguiu em dire-
ção ao primeiro bar que aparecesse. Estava querendo tomar
umas cervejas para tirar o que acreditava ser o gosto de rola
da boca.
O bar que encontrou estava fechando, mas a garçonete
disse que ele podia tomar apenas duas cervejas enquanto ela
fechava o caixa com os outros garçons. Ele agradeceu e ficou
bebericando pensativo. Estava arrependido de tê-la deixado
doente lá, mas não iria voltar.
Faltava tomar metade da segunda cerveja quando a
garçonete veio até ele. Marcelo estava sentado em uma mesa
que havia do lado de fora do bar. Tinha uns poucos clientes
retardatários em outras mesas. Ela disse ao rapaz:
- Vai querer continuar bebendo?
- Posso?
- Sim, mas terá que ir lá pra dentro. Logo os garçons te-
rão ido embora e eu vou baixar as portas. A essa hora é mui-
to deserto por aqui e tenho medo de ser assaltada. Por isso,
sempre durmo no bar. Só vou pra casa no outro dia, quando
meu irmão vem pra cá.
- Sem problemas. Posso ir lá pra dentro. Quando quiser
EHROS TOMASINI 11
dormir, é só me dizer. Aí, encerro a bebedeira.
Ela pegou o casco vazio e ele a seguiu com a meia gar-
rafa de cerveja. A garçonete o acomodou em uma das mesas
e disse que iria apressar os outros clientes. Pouco depois, vol-
tou contente. Informou:
- Ninguém reclamou. Mas gostaria que você me aju-
dasse a colocar aquelas mesas para dentro, antes que chegue
mais alguém. Normalmente, quem chega de última hora é
mais insistente. E os garçons já largaram todos.
Ele a ajudou. Depois que recolheram tudo que estava
do lado de fora, ela arriou a porta. Foi até o freezer e pegou
uma cerveja “mofada”. Abriu a garrafa e aproximou-se do
preto. Disse:
- Sempre guardo as mais geladas pra tomar depois que
o bar fecha. Adoro cervejas assim. Posso sentar-me à tua
mesa?
- Claro. Dê-me esse prazer.
Ela tirou a touca que prendia os cabelos e jogou-a em
qualquer canto. Sua cabeleira era longa e estirada. Só então
ele passou a lhe enxergar melhor. A garçonete era ruiva, um
pouco sardenta e bonita, mas sem exageros. Tinha gestos
bem femininos. Sacudiu a cabeça e seus cabelos se espalha-
ram, inclusive pelos ombros. Ela percebeu que ele a admirava
e perguntou:
- Está me achando feia ou bonita?
- Oh, bonita, claro. Tem namorado?
- Tenho um “ficante”, mas só para não me sentir sem
ninguém. E ele sabe disso. Já me disse várias vezes que, quan-
do eu arranjar um namorado, me deixa em paz.
- Conhece-o há muito tempo?
- Desde criança. Estudamos juntos e ele mora perto da
minha casa.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO12
- Nunca transaram?
- Por que essa pergunta?
- Curiosidade, sei lá... mas não precisa responder, se
não quiser.
- Tudo bem. Transamos apenas uma única vez, mas
acabei frustrada.
- Posso saber por quê?
- Como posso te dizer...? Acho que eu queria ter ouvido
sino tocar e todas essas baboseiras de moça virgem.
- Ah, sei. Ele foi teu primeiro homem...
- Não, não... O primeiro me chupava gostoso. Mas nun-
ca procurou tirar meu cabacinho. Tinha medo que eu engra-
vidasse. Depois, descobri que tinha uma noiva.
- Entendo. Mas vamos mudar de assunto que este está
me dando tesão.
Ela riu. Um riso expontâneo e natural. Ele perguntou:
- Quer dizer, então, que teu irmão também é funcioná-
rio daqui?
- Oh, não - disse ela quando parou de rir - nós dois
somos donos. Antes, o bar era só dele. Juntei umas econo-
mias, somadas a um dinheiro da idenização da empresa onde
trabalhava, e comprei uma parte. Mudei algumas coisas e pa-
rece que deu certo. A quantidade de clientes tem aumentado.
Ele também fechava cedo, pois não confiava deixar o bar nas
mãos dos garçons. Agora, dividimos os turnos. Ainda está
excitado?
Ele foi pego de surpresa pela pergunta. Tanto que teve
de pedir para ela repeti-la. Ela o fêz. Ele respondeu:
- Pra te dizer a verdade, eu vim pra cá depois de sair
de um motel. Fiquei chateado quando descobri que a mulher
que eu estava é uma tremenda putinha.
- Que mal ela te fez?
- Deixa pra lá. Não quero mais falar sobre isso. Mas não
EHROS TOMASINI 13
consegui gozar com ela. Talvez por isso eu esteja tão elétrico.
- Quando te atendi, percebi logo pelo volume que tens
um grande cacete entre as pernas. Verdade?
- Quer ver?
- Oh, pensei que não ia me perguntar isso. Claro que
quero!
Ele levantou-se e abriu o zíper. Quando colocou o
enorme membro pra fora, ela assobiou. Exclamou:
- Nossa, como é grande! Nunca tinha visto igual. Posso
pegar nele?
Ele se aproximou dela, que continuava sentada. Ela
empunhou a vara com suas mãos delicadas. Quando ia colo-
cá-lo na boca, ele avisou:
- Ainda deve estar com cheiro de boceta. Não me lavei
antes de sair do motel.
- Não seja estraga-prazeres. Se não me dissesse, eu nem
iria perceber - disse ela, ajoelhando-se entre as pernas dele.
Lambeu o membro ereto. Não reclamou do cheiro nem
do gosto. Seus cabelos se derramaram sobre o pau. Ela afas-
tou as mechas e continuou chupando. Só que dessa vez con-
centrou-se na glande. Disse, sem parar de chupá-lo:
- Fiquei afim de você desde que chegou. Mas não podia
te trancar aqui dentro antes que os garçons fossem embora.
Ambos conhecem o cara que se passa por meu namorado. Fi-
caria chato para ele. Decerto, passariam a chamá-lo de corno.
Não quero isso.
Marcelo estava quase gozando. Disse isso a ela. Ela as-
segurou-lhe:
- Pois goze bem gostoso. Adoro engolir porra de ho-
mem. Viciei-me a chupar meu primeiro namorado, aquele
que te falei dele quase ainda agora...
JANE DÁ PRA TODO MUNDO14
O negro lembrou-se da sua colega de faculdade, mas
deviou imediatamente o pensamento dela. No entanto, pen-
sou que se a ruiva se permitia a chupá-lo mesmo sabendo
que ele estava com outra, não deveria demonstrar nojo pra
ela. Ele a beijaria na boca, depois que ela engolisse sua porra.
Não demorou muito a bater-lhe a vontade de gozar. Segurou
sua cabeça entre as mãos e forçou seu caralho contra a boca
dela. Ela não fugiu da pressão. Ao invés disso, tratou de engo-
lir mais a penca, até tocar com os lábios nos pelos púbicos do
rapaz. Quando sentiu que a glande tinha invadido a gargan-
ta dela, Marcelo não conseguiu mais prender o gozo. Jorrou
toda a sua porra guardada antes de foder com Jane.
Quando pensou que a ruiva fosse se engasgar, eis que
ela apenas fechou os olhos, como se estivesse sentindo pra-
zer com o orgasmo dele. Depois que percebeu que tinha lhe
extraído todo o esperma, limpou o resto do leitinho com a
língua, se deliciando com o gosto. Sorria feliz. Quando o ca-
ralho ficou limpo e mole, ele sentou-se na cadeira. Deu-lhe
aquela moleza gostosa no corpo. Puxou-a para si e beijou
demoradamente seus lábios. Por incrível que lhe pareceu, a
boca dela nem cheirava nem tinha gosto de rola.
FIM DA SEGUNDA PARTE
EHROS TOMASINI 15
Parte 03
Marcelo e a dona do bar voltaram a tomar cervejas, en-
quanto ele descansava da gozada. Ela disse, após uns
goles:
- Ainda não perguntou meu nome. Não te interessa?
- Desculpa. Também nem disse o meu. Me chamam de
Marcelo. Qual teu nome?
- Joana. Muito prazer, Marcelo. Acha que ainda aguen-
ta outra gozada?
- Com certeza. Só dê um tempo para eu descansar um
pouco. A menos que fique satisfeita com uma chupada no
grelo.
- Hoje, prefiro uma boa trepada. Outro dia, vou querer
uma chupada para experimentar tua boca na minha xoxoti-
nha. Mas hoje eu preciso de rola.
- Terá, não se preocupe. É adepta do coito anal?
- Não sei. Nunca tentaram. Você gosta?
JANE DÁ PRA TODO MUNDO16
- Adoro.
- Então, bota aí na lista do que vamos fazer qualquer
dia desses. A menos que pretenda me abandonar antes disso.
- Ainda nem começamos e já está pensando em sepa-
ração? Estou gostando de estar contigo. E você chupa mara-
vilhosamente bem.
- Obrigada, querido. Você trabalha logo cedo? Já vai
dar duas da madruga.
- Já? O tempo passou rápido. Terminemos essa cerveja
e vamos pro segundo round. Se me der outra chupada daque-
la eu fico de pau duro na hora.
- Tenho medo de me empolgar e fazer você gozar na
minha boca novamente.
- Sem nenhum perigo. É só um aperitivo pra te foder a
bocetinha. E você devia estar nua, não?
- Não seja por isso...
A ruiva tirou toda a roupa. Ele livrou-se da camisa pois
já estava nu da cintura pra baixo. Agora sim, podia desfrutar
melhor da visão do corpo dela. Joana tinha sardas espalhadas
por todo o tronco. Também nos braços. Nenhuma nas per-
nas. Ela aproveitou para se sentar no colo dele, enquanto ter-
minavam de beber a cerveja. Sentiu seu membro cutucar-lhe
as nádegas. Abriu as pernas e alcançou seu cacete com uma
das mãos. Masturbou-o lentamente, até que o pênis ficou to-
talmente ereto. Aí, apontou a glande para a racha. Apesar de
ter uma vulva “testuda”, a entrada da vagina era pequenina.
Ela perguntou:
- Será que eu vou aguentar?
- Só saberá se tentar - respondeu o rapaz.
Ela levantou-se um pouco e ajustou melhor o enorme
cacete. Devagar, foi forçando a sua entrada. Gemia de dor,
mas não desistia. Tomou coragem e se enfiou quase de uma
vez. No entanto, Marcelo sentiu sua glande esbarrar na entra-
EHROS TOMASINI 17
da do útero, quando faltava ainda mais da metade para entrar
toda. Ela parou de forçar e ficou um tempo gemendo de dor,
com lágrimas nos olhos. O rapaz sentia sua vulva palpitar. Fi-
cou mais excitado ainda com isso. Lentamente, ela começou
a cavalga-lo. Ele a segurou pela cintura, ajudando-a nos mo-
vimentos. Pouco depois, ela pegava embalo. Começou a se
movimentar como se estivesse esfregando a bunda nele. Sua
boceta era muito cabeluda e Marcelo sentia o contato com
seus pelos enormes. Ela começou a gozar. Ele quis apressar-
-lhe o gozo, dando-lhe estocadas. Ela pediu que parasse. Es-
tava topando na entrada do útero e lhe causava desconforto.
Que deixasse que ela mesma fizesse os movimentos. O jovem
não se arrependeu.
Pouco depois, ela gozava intensamente. Gritava seu
nome:
- Ai, Marcelo... ai, Marcelo... ai, Marcelo... aaaaaaaaiiii-
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
Marcelo segurou seus dois seios com força enquanto
ela gozava adoidada. Finalmente, esporrou dentro dela. Aí foi
que ela ficou alucinada, quando sentiu-se inundada de por-
ra. Retirou-se do cacete dele e o abocanhou. Mais uma vez o
rapaz sentiu sua glande invadindo a goela de Joana. De novo,
ela engoliu seu mastro até ficar com os lábios na púbis dele.
Quando chegou em casa, depois de chamar um táxi
por telefone, ele nem tomou banho. Caiu na cama, cansado
da noite intensa. Não demorou a dormir. Acordou por volta
das sete da manhã, banhou-se ligeiro, tomou café e correu
pro trabalho. Tinha prometido à dona do bar que passaria
de novo no seu estabelecimento, à noite. Ela pediu que não a
deixasse esperando. Prometeu que fecharia o bar assim que
ele chegasse. Era só o tempo de conferir o caixa.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO18
Quase que falta às aulas na faculdade. Não queria se
encontrar com Jane tão cedo. No entanto, ela o esperava na
entrada do prédio. Perguntou-lhe, quando ele se aproximou:
- O que houve ontem, Tarzan, pra você me abandonar
enquanto eu descansava?
- Houve que eu vi as fotos de machos nus que você
guarda no teu celular. Inclusive, as dos dois colegas de turmas
nossos, que você jurou que tinham te beijado a pulso. E eu,
como um idiota, acreditei em você.
- Não devia ter visto aquelas fotos.
- Eu não devia é ter ficado contigo, isso sim.
- Está arrependido?
- Muito. Agora, me dá licença que eu quero ir pra sala...
Ela meteu a mão no bolso e tirou algum dinheiro. Dis-
se:
- O que prometi te pagar hoje.
- Pode... ficar com ele.
- Ia dizer outra coisa, não era?
- Era. Mas se eu dissesse, você ia querer me bater de
novo.
- Fez bem em calar. Ainda estou agitada, principalmen-
te depois do que me disse. Gostaria de te dizer o motivo de
fazer aquilo, mas não vale a pena. Não vai querer mesmo a
grana?
- Não.
Então, inesperadamente, ela picou o dinheiro e jogou
num cesto de lixo. Ele deu-lhe as costas e entrou no prédio.
Ela não o seguiu. Ele achou melhor. Não queria encará-la
dentro da sala, principalmente naquele dia. Num dos inter-
valos da aula, no entanto, um dos caras que havia saído da
sala com ela veio conversar consigo. Disse:
- Soubemos que saiu com a puta da Jane, ontem, depois
que a beijamos a pulso. Ela é boa de cama?
EHROS TOMASINI 19
- Isso não é da conta de vocês. Por que não perguntam
a ela?
- Porque ela ainda está com raiva da gente. Mas agora
que eu sei que trepou com você, vou querer trepar com ela
também. Ou estão namorando?
- Não. Ela é toda tua. Não me interessa mais.
- Só porque lhe demos uns amassos?
- Não. Mas volto a dizer que o motivo não é da conta de
vocês. Ou também vai querer me beijar a pulso?
O cara olhou de cara feia pra ele e voltou a se sentar
perto do outro. Cochichou-lhe algo e o parceiro olhou para
Marcelo. Também estava de cara fechada. O negro não lhes
deu atenção. Mas foi o primeiro a sair quando acabou as au-
las. Não era de fugir de brigas, mas não queria chegar atrasa-
do ao encontro que marcara com Joana. No entanto, iria ter
uma decepção.
Quando chegou lá, Joana estava sentada numa mesa
dentro do bar, acompanhada de um cara que pegava em suas
mãos com carinho. Quando ela viu o negro, baixou o olhar.
Era visível que estava empulhada com a presença do rapaz.
Este deu meia volta e saiu do local. Foi para outro na inten-
ção de afogar a decepção no álcool. Gostara mesmo da ruiva
e estava chateado com ela. Claro que era fácil de adivinhar
quem era o sujeito que estava com Joana: com certeza, o que
se passava por seu namorado. Viu um barzinho aberto umas
quatro ruas depois. Entrou nele. Estava na segunda cerveja
quando notou Jane entrar de braços dados com um cara des-
conhecido para ele. Não devia ser ninguém da escola pois ele
nunca vira o cara. Era um coroa bonitão e a morena passou
por perto sem nem olhar para o rapaz. O casal esteve beben-
do por um tempo e depois o cara pareceu se despedir dela.
Beijou-a nos lábios e o jovem se lembrou da impressão que
ficou na boca, depois de descobrir que ela havia chupado os
JANE DÁ PRA TODO MUNDO20
dois colegas da classe. Ou não? O cara que conversou com ele
parecia estar sendo sincero quando disse que a beijou a pulso.
Se foi mesmo assim, ele lhe devia desculpas.
Ficou olhando em direção a ela. Ela havia trocado de
roupa. Quando a viu na frente da faculdade, ela estava com
uma roupa diferente, menos comportada do que a que vestia
agora. Quando o cara saiu do bar, ele respirou fundo. Estava
tomando coragem para pedir desculpas a ela. Aproximou-se
sem que ela nem olhasse em sua direção. Perguntou se podia
sentar-se à mesa. A jovem disse:
- Eu estou acompanhada, senhor. Meu namorado deu
uma saída, mas volta logo. Não vai querer ver um homem
sentado à nossa mesa. Tem algo a me dizer?
- Sim. Queria te pedir desculpas por não ter acreditado
em você.
- Você deve estar me confundido. Nem conheço você...
- Pare de fingir. Estou me redimindo de um erro.
- Acho que está me confundindo com outra. Olha, meu
namorado está de volta.
O cara ficou cismado quando viu Marcelo com a mu-
lher. O jovem resolveu sair de perto. Voltou a sentar-se em
sua mesa. O cara esteve conversando de cara feia com Joana,
depois levantou-se. Caminhou diretamente para a mesa do
rapaz. Pediu licença para se sentar. Marcelo permitiu. O cara
perguntou:
- Conhece Jane?
- Sim. Estudamos na mesma sala.
- Foi o que imaginei. Você está enganado. Aquela não é
Jane. É a irmã gêmea dela.
- Como é que é?
- Sim, muita gente confunde. Aquela é Janice, irmã de
Jane. Se não acredita, vamos para a nossa mesa. Lá, você verá
que tenho razão.
EHROS TOMASINI 21
- Agradeço o convite, mas não quero atrapalhar o casal.
Acredito em você.
O cara não insistiu. Voltou para a mesa. Esteve conver-
sando com a jovem e esta pegou o celular. Falou com alguém.
Marcelo continuou bebendo sem nem olhar em sua direção.
Claro que não tinha acreditado no papo do cara mas não es-
tava disposto a passar de novo por trouxa. Pediu outra cer-
veja. Antes de terminar de bebe-la, teve uma surpresa: uma
jovem idêntica à que estava sentada com o cara entrou no
bar. Vestia a mesma roupa que vira Jane naquela noite. A se-
melhança entre as duas era incrível. A irmã apontou para ele
e falou alguma coisa. Jane fechou a cara. A outra continuou
falando consigo. Ela balançou afirmativamente a cabeça e
veio em direção a ele.
- O que quer comigo? - Ela perguntou.
- Queria te pedir desculpas. Falei com um dos caras que
você disse que te beijou a pulso. Ele confirmou tua história.
- Que bom. Desculpas aceitas. Era só isso?
- Senta aí. Vou pedir outra cerveja.
- Não, obrigada. Vou beber com minha irmã e com o
namorado dela. Outro dia a gente toma outras. Mas hoje não
quero me lembrar mais desse assunto.
Antes que ela se afastasse da mesa, no entanto, o celu-
lar de Marcelo tocou. Era uma ligação de Joana. Eles haviam
trocado números de telefone, antes dele ir embora pra casa.
Atendeu. Ouviu a voz da dona do bar:
- Pode voltar aqui? Ele já foi.
Ele falou:
- Está bem. Chego já.
Só então Jane saiu de perto da mesa, voltando para jun-
to da irmã. Não olhou mais para ele. Marcelo terminou de
JANE DÁ PRA TODO MUNDO22
tomar a cerveja, pagou a conta e foi-se embora. Pouco depois,
chegava ao outro bar. Joana o esperava do lado de fora. Ficou
contente quando o viu. Confessou:
- Pensei que não voltaria. Tive medo de perde-lo.
- Não fica chato estar falando comigo na frente dos gar-
çons?
- Já dispensei todos. Os clientes, também. Tem só uns
poucos retardatários. Mas já avisei que iria fechar mais cedo
hoje.
Ele voltou a se sentar na mesma mesa da noite anterior.
Os próprios clientes a ajudaram a recolher as mesas de fora.
Quando ela finalmente cerrou as portas, disse a ele:
- Como você foi bonzinho voltando para cá, quero te
dar um presente.
- Mesmo? O quê?
Ela estava de vestido folgado, como de mulheres grávi-
das. Levantou-o. Estava sem calcinha por baixo. Ele, no en-
tanto, disse:
- Isso eu já vi ontem, se não se lembra.
Aí ela se virou de costas. Empinou a bunda para ele.
Ofertou:
- É toda sua. Mas foda-a com carinho.
Ele se despiu. Em seguida, a lambeu entre as nádegas.
Ela inclinou-se sobre uma das mesas vazias e empinou a bun-
da. Ele continuou lambendo suas pregas. Ela disse que aquilo
era delicioso. Mas ficou nervosa quando ele apontou a pica
para seu cuzinho. Ele forçou um pouco mas ela também es-
premeu o reto negando sua invasão. Ele pediu que ela rela-
xasse. Ela retrucou:
- Não é o seu... tenho medo de não aguentar.
EHROS TOMASINI 23
Aguentou. Gritou de dor algumas vezes, chorou, mas
no final permitiu a entrada da penca. Entrou apertado, mas
ela engoliu toda a peia. Quando sentiu as pregas tocarem nos
pelos pubianos dele, ela ergueu-se da mesa. Agarrou-se ao
seu pescoço, de costas para ele, e ordenou que ele a fodesse
com gosto. Nem era preciso pedir. Quando a pica entrou por
inteiro, o negro ficou doido. Fazia tempos que não comia um
cusinho. Ficou tarado. Socou com velocidade e força. Ela cho-
rava de gozo. Ele pediu que ela voltasse a se debruçar sobre a
mesa, pra facilitar as estocadas. Foi atendido. Abriu mais as
pernas dela e mandou rola. Ela levou uma das mãos à vulva e
ficou se masturbando enquanto levava o enorme caralho no
cu. Mijou-se em jatos fortes, quando começou a ter orgas-
mos consecutivos. Ele continuou os movimentos de cópula,
mas ela deu um urro demorado e depois dobrou as pernas,
escapando totalmente do cacete dele. A retirada abrupta do
cusinho do seu pau fez com que ele gozasse no vazio.
FIM DA TERCEIRA PARTE
JANE DÁ PRA TODO MUNDO24
Parte 04
Joana estava esbaforida quando o negro gozou no chão do
bar. Ela caíra de joelhos na cerâmica dura e fria e resfolega-
va. Reuniu forças para dizer:
- Uau. Que gozada da porra. Não sabia que era tão bom
tomar no cusinho. Preciso fazer isso mais vezes. Ufa! Você
está bem?
- Um pouco frustrado mas bem. Gostaria de ter gozado
dentro do teu buraquinho...
- Ah, desculpa, amor. Foi o meu primeiro gozo anal
e vaginal ao mesmo tempo. Pensei que ia morrer de prazer.
Depois, repetiremos a dose, tá?
Ele ainda estava amuado. Mas reconheceu que não era
pela frustração de não ter gozado dentro. O que o incomoda-
va era o fato de ter errado com Jane. Tinha pedido desculpas
a ela mas ainda não se sentia bem. Pretendia voltar ao bar
EHROS TOMASINI 25
onde ela estava com a irmã e o futuro cunhado mas desistiu.
Falaria com ela no outro dia, antes de entrarem na sala de
aula.
Na noite seguinte, porém, esperou por ela em vão, dian-
te do portão de entrada. Jane não foi pra faculdade. Também
não apareceu nos dias seguintes. Da turma, ninguém sabia
dela. A jovem não tinha amigas no curso. Aproximava-se
mais dos homens e isso causava inveja às mulheres. Quando
ele perguntou a uma delas que se sentava perto da morena,
esta disse:
- Não sei de Jane nem quero saber. Deve estar com al-
gum macho que roubou de alguém. É só isso que ela faz...
- Ela deu encima de algum namorado teu?
- Ela fodeu com aquele safado. Mostrou-me uma foto
dele nu. Só não dei uns tapas nela porque me seguraram. Mas
vou pegar aquela vadia na virada. Vou, sim. Por que pergunta
por ela?
- Fiquei de lhe entregar um arquivo - mentiu ele.
- Aninha mora perto dela. Entregue o arquivo a ela.
- Cadê ela?
- Foi ao sanitário. Deve voltar logo.
Aninha era uma negra bem rabuda, desejada pela
maioria dos rapazes da turma de jornalismo. Era bonita e so-
nhava ser âncora nalgum telejornal. Marcelo disse que iria
procura-la, mas apenas queria sair de perto da outra. Inten-
cionava falar com a negra a sós. Viu-a saindo do sanitários
das mulheres. Foi ao encontro dela. Disse:
- Soube que você mora perto de Jane. Tem notícias
dela?
- Jane foi socorrida há uns três dias. Ainda não voltou
para casa. Deve estar ainda no hospital.
- Sabe qual?
- Não me interessei em saber. Meu namorado não quer
JANE DÁ PRA TODO MUNDO26
que eu me envolva com aquela puta. Você é mais um da lista
dela?
- Oh, não. É que fiquei de lhe entregar um arquivo - ele
mentiu de novo.
- Se quiser, te levo na casa dela. Somos vizinhas. Mas
antes, fiquei de tomar umas cervejas com umas amigas...
- Está me convidando?
- Não, pois vou encontrar-me lá com meu namorado.
Mas as minhas amigas estão solteiras e devem estar doidas
pra transar. Ouvi dizer que você tem um cacete enorme. Isso
é verdade?
- Quem disse isso?
- Não importa. Não vou dedurar ninguém. Mas é o
boato que corre aqui na faculdade. Nunca viu as mulheres
olhando com interesse para ti?
- Nunca prestei atenção.
- É verdade ou não?
- O quê?
- Está amando, meu filho? Presta atenção. Perguntei se
tinhas mesmo aquilo grande.
- Não posso me queixar. Mas tem mulheres que não
gostam.
- Queria eu que meu namorado tivesse um assim.
A-do-roooooo. Vai querer ir comigo?
- Vou, sim.
O bar onde as amigas dela se reuniam parecia mais um
boteco. Pequeno, sujo mas lotado. Ele perguntou qual era o
interesse das pessoas beberem ali. Ela disse:
- Aqui tem todo tipo de gente: gays, lésbicas, heteros e
o escambau.
- É... nota-se.
- É preconceituoso?
- Um pouco. Não transo com bichas.
- As minhas amigas estão ali. Deixa-me te apresentar
EHROS TOMASINI 27
a elas.
A negra o pegou pela mão e o levou para perto de duas
mulatas. Uma era bem feminina e simpática. A outra, tinha
cara de sapatão. A negra o apresentou:
- Gente, gostaria que conhecessem o maior caralho da
faculdade. Como é mesmo teu nome?
- Marcelo. Marcelo Coutinho. Não sabia que tinha o
maior cacete da faculdade, mas você parece ter conhecimen-
to de causa.
Duas riram. A com cara de sapatão continuou séria.
Não havia simpatizado com Marcelo. A que estava com ela
disse:
- Maior caralho da faculdade? Só acredito vendo. Bota
ele pra fora...
- Não ouse! - Enfezou-se a sapatão se dirigindo à que
estava ao seu lado.
- Não ousar, por quê? Você não gosta mas eu não gosto,
amiga.
- Pensei que estivéssemos juntas.
- E estamos. Juntas, porém, não quer dizer misturadas.
Até agora, teu papo não me agradou, querida. Então, se qui-
ser, pode zarpar.
A sapatão zangou-se e se levantou da mesa. Olhou para
o negrão com ódio. Ele, porém, não lhe deu atenção. A outra
continuou:
- Onde é que estávamos, mesmo? Ah, sim... Bota esse
cacete pra fora e me prova que é o maioral. - Disse a mulata.
- Aqui, na frente de todo mundo? Vamos lá pro banhei-
ro e te mostro.
- Não. Aqui, porra, pra todo mundo ver.
E, voltando-se para o bar cheio, gritou:
JANE DÁ PRA TODO MUNDO28
- Gentes, venham ver o maior caralho do mundo!!!
Quase todo o público se levantou das suas mesas e veio
para perto do grupo. A negra sorria divertida. Marcelo estava
empulhado. Disse:
- Assim, você me deixa constrangido. Sou tímido.
- Deixa que eu te ajudo. - Disse Aninha.
A negra rabuda abriu o fecho da calça do cara, arriou-a
um pouco e depois cuidou de baixar também a sua cueca. O
caralho ainda mole saltou de dentro. Todo mundo aplaudiu.
Um sujeito afeminado e bem vestido se aproximou da turba.
Perguntou:
- O que está acontecendo aqui?
Nem foi preciso que respondessem. Ficou maravillha-
do quando viu o comprimento do pênis do rapaz. Exclamou:
- Ai, que coisa tamanha. Vai uma chupada aí?
- Entra na fila - gritou alguém.
- Eu sou o dono dessa bodega, crush. Tenho direito de
ser o primeiro.
- Vai dar o cu a outro. Esse é meu - gritou uma voz
feminina.
O boteco se transformou numa balbúrdia. Marcelo le-
vantou a calça, escondendo o pênis. Retrucou:
- Este não é de vocês. Este é meu! E não empresto a
todo mundo.
Houve um murmúrio de decepção. Todos voltaram às
suas mesas. Acabara o show. A mulata pediu que Marcelo se
sentasse ao seu lado. Ele o fêz. Ela lhe pediu desculpas. De-
pois, disse:
- Me perdoa aí mas esse foi teu batismo no bar. Não
ligue. Logo, terão te esquecido.
EHROS TOMASINI 29
- Fiquei com uma vergonha da porra. Mas valeu. Qual
foi o problema com tua amiga que saiu braba daqui?
- Ah, aquela só fala o quanto gostaria de chupar minha
xoxota. Não muda de assunto nunca. Que chato.
- Você deu cabimento a ela, Telma.
- Não dei, Aninha. Apenas não a enxotei logo que a
conheci. Respeitei a sua condição de lésbica. Mas eu gosto é
de homem, caralho. Cadê teu namorado?
- Disse que vinha já. Mas aquele escroto é farrapeiro.
Já passou de merecer uns cornos. Se não vier hoje, saio com
outro, vai ver...
O cara não veio. Nem telefonou desmarcando o encon-
tro. O grupo já estava na décima cerveja. Aninha, a preta ra-
buda, disse:
- Gente, aquele puto não vem. E eu estou doida para
dar essa minha bunda grande ainda hoje. Mas tem que ser
para um caralho que sobre nela. Pequenos, só me fazem có-
cegas.
- Isso é uma indireta pra tu, Marcelo - disse a mulata
Telma.
- Ela deve estar brincando. Ficou com raiva do cara e
quer extravasar - disse ele ao ouvido da que estava ao seu
lado. A negra ouviu o que ele disse. Afirmou:
- Não estou brincando. Se não está interessado, vou
procurar outro.
- Nunca fodi um rabo tão grande. Mas não vai querer
que transemos na frente de todo mundo, né?
- Não. Vamos prum motel, antes que aquele puto re-
solva vir.
Quando iam pegar um táxi, no entanto, a negra mudou
de ideia:
- Não quero ir pra motel. Moro sozinha. Prefiro minha
casa. Mas com uma condição: se aquele puto estiver me espe-
JANE DÁ PRA TODO MUNDO30
rando lá, você me deixa e vai-se embora, tá? Estou com raiva
mas gosto dele.
- Okay. Pode dizer a ele que estudamos na mesma tur-
ma e eu te dei uma carona.
- Não vou dizer-lhe porra nenhuma. Quero que se roa
de ciúmes. Vai aprender a não dar mais bolo em mim.
Não havia ninguém esperando por ela. A negra disse,
quando o táxi parou na frente de sua residência:
- É ali que Jane mora. Amanhã, você pode deixar o ar-
quivo com a irmã dela. Ela te dará mais informação do que
eu sobre o estado de saúde da quenga.
- Faz tempos que você mora só?
- Quase cinco anos. Vim de Salvador pra fazer o curso
de jornalismo aqui no Recife. Mas fui reprovada nos dois pri-
meiros exames.
- Entendo. Como conheceu teu namorado?
- Isso importa?
- Não. Estou apenas puxando conversa.
- Não precisa saber muito sobre mim até que eu mes-
ma resolva te dizer. Assim, não poderá inventar fofocas sobre
mim.
- Não é a minha intenção.
- Sou gata escaldada, meu filho. E não tenho sorte com
homem. Sempre me deixam falando mal de mim.
- Falando o quê, por exemplo?
- Que sou infiel, que sou safada, que transo com qual-
quer um, que não dou valor à minha beleza...
- Tudo isso? Nunca ouvi ninguém falar mal de ti. Se
bem que nós nos sentamos longe um do outro, é verdade...
- Mas eu já tinha te notado desde o primeiro dia de
aulas. Apostei com Jane que iria te comer. Parece que ela fez
isso antes de mim, não é?
- Não transamos -, mentiu ele - ela apenas me pediu
uma grana emprestada.
EHROS TOMASINI 31
- Foi um estratagema dela. Aquela porra não precisa de
dinheiro. A irmã é gerente de banco e ganha muito bem. E os
pais deixaram uma fortuna considerável para elas. Não fosse
essa doença estranha da qual ela padece, diria que Jane é uma
mulher de sorte.
- Ela tem epilepsia?
- E quem sabe? Tem uma doença rara mas os médicos
ainda não descobriram o que é. O fato é que baixa em hospi-
tais, ao menos uma vez por mês. Parece que acontece de ter
crise quando está perto de menstruar. Mas deixemos de falar
disso. Vamos tomar um banho. Estou doida para experimen-
tar esse caralho enorme.
Tomaram banho juntos. O rabo da negra era muito
grande e bonito. Enquanto ela se ensaboava, disse pra ele:
- Adoro transar debaixo do chuveiro. Deixe-me ensa-
boar todo o meu corpo, primeiro. Depois, quando estiver re-
tirando a espuma do sabonete, você me fode o cu, está bem?
Ela ensaboou bem as pregas. Deixou-a com muita es-
puma. Ele também ensaboou a pica. Esta estava duríssima.
Quando ela abriu novamente o chuveiro, pediu para o jovem:
- Agora. Soca em meu rabo sem pena. Adoro ser estu-
prada por trás.
Ele apontou a cabeçorra e esta entrou fácil entre as pre-
gas dela. Era óbvio que a negra era acostumada a dar a bunda.
O caralho se enterrou até o talo sem encontrar resistência. A
água jorrando entre os dois corpos unidos pela pica causava
uma estranha, mas gostosa, sensação aos dois. Ela espalmou
as duas mãos na parede do pequeno banheiro, facilitando o
coito. Não emitia nenhum som, aguentando a enorme peia
sem muito esforço. De repente, ela começou a menear a bun-
dona. Fazia-o com movimentos cadenciados. Marcelo a agar-
rou pela cintura e apoiou-se melhor atrás dela. Finalmente,
JANE DÁ PRA TODO MUNDO32
ela gemeu:
- Vai. Vai. Vai... vai, cachorro. Detona meu cu. Depois
de gozar, mija bem dentro do meu rabo, tá?...
- Não acho que vá conseguir mijar dentro dele.
- Vai, sim. Meu namorado faz isso. É uma sensação ma-
ravilhosa. Por isso não quero deixá-lo nem tão cedo. Mas se
você conseguir, eu o deixo e fico contigo.
Marcelo não a rebateu mas sabia que isso não iria acon-
tecer. Estava transando com ela mas pensando na ruiva Joa-
na. Apressou as estocadas quando pressentiu que iria gozar.
Ela sentiu seu pau inchar nas suas entranhas. Ficou morden-
do a pica com o ânus, até ele esporrar seu buraquinho uma
vez. Ela entrou em frenesi. A água do chuveiro não apagava
seu fogo. Então, ela dilatou o reto. A pica ficou bamba dentro
da aspirante a jornalista. Ela urrou:
- Vaaaaaaai. Mija agora, antes que o meu cu se contraia!
Para sua surpresa, o negro conseguiu gozar e depois
mijar dentro do cuzinho dela. Inundou-a de porra e, em se-
guida, verteu urina. E ela gozando. Quando ele se retirou do
cu dela, escutaram batidas na porta. Aninha apavorou-se;
- É o meu namorado. Bem que desconfiei que ele viria
diretamente pra cá. Fica aqui. Vou abrir a porta para ele...
- Você está doida? Finja que não está em casa.
- Não vai dar certo. Ele tem uma cópia das chaves. Eu
mesma lhe dei. Logo, estará girando a chave na fechadura.
Dito e feito. O cara entrou quase que imediatamente.
Ouviu a água derramando do chuveiro e sentiu o cheiro de
sabonete. Gritou;
- Larguei mais tarde, amor. Vou aproveitar que estás
no banheiro para tomar o meu banho. É só o tempo de tirar
minhas roupas.
EHROS TOMASINI 33
A negra perguntou baixinho para Marcelo:
- E agora, o que faremos?
FIM DA QUARTA PARTE
JANE DÁ PRA TODO MUNDO34
Parte 05
Aninha saiu do banheiro enrolada na toalha. Brecou o na-
morado antes que ele entrasse onde ela e o preto esta-
vam transando. A negra disse, alterada:
- Você não vai tomar banho aqui porra nenhuma. Vá
tomar na tua casa, caralho. Deixou-me esperando esse tempo
todo lá no bar. Servi de chacota para as minhas amigas. Por-
tanto, vá embora.
- Eu já te disse que estava trabalhando, nega.
- Nega é a puta que te pariu. Nega é tratamento pra
puta e a partir de hoje não sou mais quenga tua.
- Olha, eu vou-me embora. Mas amanhã, quando você
estiver menos brava comigo, volto aqui, está bem?
- Porra nenhuma. Não quero mais vê-lo na minha fren-
te. E devolva-me a chave que te dei. Não te quero mais com
ela.
EHROS TOMASINI 35
- Está na porta - disse o cara, dando-lhe as costas e
saindo da residência dela.
A negra bateu a porta às suas costas, depois suspirou
aliviada. O negrão saiu do banheiro onde estivera escondido
atrás da porta aberta, para que o cara visse o gabinete vazio.
Também respirou fundo. Ela disse:
- Essa foi por pouco. Ufa! Amanhã, acho uma desculpa
para falar com ele. Mas não convém mais continuarmos a
trepada. Ele pode se arrepender de ter ido e voltar...
- E eu não me concentraria mais na foda. Vou-me em-
bora, também. Você está satisfeita?
- Claro que não! Minha intenção era foder-te a noite
inteira. Mas tudo bem. Outro dia, a gente completa a transa.
Já na rua, Marcelo olhou para o relógio do seu celular.
Já era mais de meia-noite. Ficou na dúvida se ia pra casa ou
pro bar de Joana. Não estava mais querendo beber, pois já
bebera bastante com a preta e sua amiga. Olhou para a casa
que Aninha apontara como sendo a de Jane e tinha uma luz
acesa lá. Mas não iria incomodar sua irmã a uma hora da-
quelas. Resolveu ir mesmo pra casa. No outro dia, antes de ir
para a faculdade, passaria por lá e pediria informações a ela
sobre a irmã. Aí, lembrou-se do bar onde tinha encontrada a
irmã gêmea de Jane. Resolveu-se a dar uma passada lá antes
de seguir para casa. Foi a sua sorte.
Foi para o bar onde tinha falado com Jane pela última
vez. Era uma quinta-feira e mesmo assim o bar estava lotado.
Deu trabalho encontrar um lugar para se sentar. Um garçom,
no entanto, conseguiu uma mesa para ele mas advertiu:
- A mesa está ocupada mas acredito que a pessoa sen-
tada a ela não irá se importar.
- Tudo bem. Se ela se incomodar, procuro outra.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO36
A mesa ficava num canto bem discreto do bar e a área
parecia reservada a casais. Uma coroa bonitona estava senta-
da e já havia consumido umas cinco doses pois havia alguns
copos vazios de uísque sobre a mesa. O garçom cochichou-
-lhe ao ouvido, apontando o negro. Ela fez uma cara de des-
dém. O garçom o chamou. O negro cumprimentou:
- Boa noite, senhora. Desculpe incomodá-la mas não
tinha mais nenhuma mesa vazia.
- Sente-se e deixe de lero-lero, garoto. Hoje não estou
pra muita conversa. E logo estarei indo embora. Deixo a mesa
contigo.
Ele sentou-se, agradeceu ao garçom e pediu uma cer-
veja. Ela reclamou:
- Detesto o cheiro de cerveja. Se quiser continuar aqui
vai ter que pedir uma bebida decente.
- O que a senhora sugere?
- O mesmo que eu, claro. Garçom, traga-lhe uma dose
da minha garrafa. Por minha conta, claro.
- Não precisa, senhora. Terei o prazer de pagar a minha
dose e a que está tomando. - Disse Marcelo.
Ela olhou demoradamente para ele. Tinha os olhos in-
jetados de álcool. Disse séria:
- Até que enfim um cavalheiro. Já estou farta de gigolôs.
Sente-se mais perto de mim, rapaz. Não vou te morder.
Ele fez o que ela estava pedindo. Ela apoiou a mão no
seu ombro pra dizer:
- Estou esperando alguém há cinco doses. Já estou bê-
bada e o distinto não apareceu. Mas eu não ligo. É um safa-
do explorador de mulheres. Já estava prestes a me livrar dele
mesmo...
- É o melhor que a senhora faz. Também não gosto de
gigolôs. A senhora ainda é uma coroa bonita. Conseguirá al-
EHROS TOMASINI 37
guém melhor.
- Talvez. Mas ficarei sem o meu par para dançar.
- A senhora dança?
- Oh, maravilhosamente bem, modéstia à parte. E ado-
ro dançar. Você não?
- Gosto, mas não tenho feito isso já há um tempo.
- Maravilha. Termine tua dose e eu termino a minha.
Vamos para um clube que o gigolô costumava me levar.
- Acha que ainda está aberto?
- Claro. Só fecha de manhã. Iremos para lá. Algum pro-
blema?
Marcelo ponderou a proposta. Queria conhecer o tal
clube. Iria com a coroa. Se não aguentasse sua cachaça, sairia
da mesa dela e ficaria lá sozinho. Terminou de beber a sua
dose e disse-lhe que o táxi era por sua conta. Ela disse não ser
preciso. Pegou um celular minúsculo e bem feminino e ligou
para alguém. Depois que desligou, disse para ele:
- Minha filha está vindo nos pegar para levar para o
clube.
A mocinha que parou o carro perto deles, minutos de-
pois, era muito parecida com a mãe. Quando viu o rapaz,
fechou a cara. Esperou que ambos entrassem no carro para
perguntar:
- De novo, mamãe? A senhora não se emenda nunca,
né?
- Dobre sua língua. Este rapaz não é nenhum gigolô. É
um cavalheiro.
- Duvido. Todos que se aproximam da senhora é por
interesse. Mas o dinheiro é seu. Gaste como lhe aprouver.
A moça nem cumprimentou o negro. Fez manobra no
carro e depois perguntou à mãe:
- Para que motel?
JANE DÁ PRA TODO MUNDO38
- Nenhum. Estou querendo dançar. O cavalheiro se
disponibilizou a me acompanhar ao clube.
- Claro. Vai terminar de encher a senhora de cachaça
para ficar mais fácil conseguir o que quer. Cadê o outro gigo-
lô, o coroa safado que a senhora estava com ele?
- Farrapou comigo. Melhor assim. Conheci este cava-
lheiro e tenho certeza de que vou estar bem com ele.
A mocinha não disse mais nada. Parecia saber a que
clube a mãe se referia e devia saber o caminho. De fato, pou-
co depois paravam na frente de um clube de bairro. Chama-
va-se Madeiras do Rosarinho e o rapaz já tinha ouvido falar
dele. Mas nunca estivera ali. Desceu do carro enquanto a filha
dizia para a mãe:
- Vou esperar pela senhora aqui na frente. Não demore
muito, pois já estou cansada de ficar dirigindo para lá e para
cá.
- Então, entre conosco. - Pediu a coroa.
A mocinha esteve indecisa, depois concordou:
- Está bem. Sempre tive curiosidade de saber como era
este clube por dentro. Mas não vou me demorar. Se não gos-
tar, vou-me embora e a senhora vai de táxi, combinado?
- Combinado.
Nem bem entraram, a coroa chamou o rapaz para dan-
çar. Ele foi. Ela dançava muito bem. Mesmo visivelmente em-
briagada, não errou um passo sequer. Elogiou o negro. Disse
que ele dançava maravilhosamente bem. Marcelo empolgou-
-se com aquelas palavras e deu o melhor de si. Das vezes que
olhou para a filha da coroa, esta estava de olho no casal. Até
sorria. Dançaram meia dúzia de músicas, todas em ritmo de
bolero, e a coroa pediu para sair. Voltaram para a mesa. A
mocinha os esperava para dizer:
- Olhe, mamãe, seu gigolô safado está aqui com outra,
EHROS TOMASINI 39
enquanto a senhora o esperava lá.
A coroa olhou na direção que a filha indicava. O negro,
também. E Marcelo ficou surpreso com o que viu: o coroa
que dançava com uma senhora distinta era o namorado da
irmã de Jane. Ele ainda quis confirmar:
- É aquele dançando com aquela dama de vermelho?
Eu o conheço.
- Claro que conhece. Um gigolô conhece o outro... -
Disse a mocinha.
A mãe saiu de perto deles e caminhou em direção ao
casal dançando. Quando o cara a viu, ficou pálido. Parou de
dançar. A mulher já embriagada deu-lhe um tapa forte no
rosto. Todo mundo parou pra olhar. O sujeito fez cara feia
e a mulher de vermelho saiu depressa de perto. Era visível
que o cara ia bater na bêbada. Marcelo levantou-se depressa e
chegou a tempo de intervir. O sujeito o reconheceu. Desman-
chou a cara feia e apertou a mão do rapaz. Este pediu que a
senhora voltasse para a mesa. Ela o atendeu. Marcelo disse:
- A senhora está comigo. Não ia deixar que você lhe
batesse.
- Não sabia que era do ramo.
- Que ramo?
- Gigolô, meu rapaz. Também sou um, com muito or-
gulho.
- E eu não sou, com mais orgulho ainda. O que houve
com Jane?
- Está hospitalizada. Câncer no sangue. Um tipo raro
de leucemia. Os médicos lhe deram alguns dias de vida.
- Mesmo? Eu não sabia que ela era doente. Vou fazer-
-lhe uma visita. Em que hospital está?
- Só conto se você não disser para a irmã dela que me
viu aqui.
- Trato feito.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO40
Quando o preto voltou para a mesa, a mocinha o espe-
rava aflita. A mãe chorava. O rapaz a consolou. A filha disse:
- Pensei que iam brigar. Obrigada, moço. E peço des-
culpas por ter te tratado mal.
- Não tem importância. Vamos continuar dançando,
senhora?
- Eu não estou em condições, rapaz. Perdi a compos-
tura e estou muito envergonhada. Você me desculpe. Eu e
minha filha vamos para casa. Você quer uma carona?
- Agradeço, mas vou ficar por aqui. É uma oportunida-
de de conhecer melhor o clube.
- Vamos, mamãe?
Antes de sair da mesa, no entanto, a mocinha disse
para Marcelo:
- Me espere aqui. Vou deixar minha mãe em casa e vol-
to.
Ele ficou surpreso com o que ela disse. Não acreditava
que fosse voltar. No entanto, ainda estava na primeira cerveja
quando a mocinha estava de volta. Foi direto para a mesa
dele. Sentou-se e disse:
- Vamos começar de novo, dessa vez do modo correto?
Meu nome é Holanda. E o teu?
- Marcelo. Marcelo Coutinho.
- Como meu nome é James, James Bond? Perguntou
ela, sorrindo.
- Acho que copiei do agente secreto. Gosto muito dos
seus filmes. Posso perguntar por que voltou?
- Estive te observando. Minha mãe tem razão. Fomos
conversando. Você é um bom rapaz.
- Pergunto de novo: por que voltou?
Ela tomou um gole de cerveja do copo dele, antes de
EHROS TOMASINI 41
responder:
- Eu vinha te oferecer uma grana para deixar minha
mãe em paz. Mas a caminho de casa ela me convenceu de que
isso iria te deixar chateado. Ela acredita que você não é um
gigolô. Procede?
- Obrigado pela sinceridade. Não, não sou. Não gosto
de explorar pessoas nem aprecio gente assim.
- Minha mãe gostou de você. Pediu que eu te convi-
dasse à nossa casa amanhã. Você ficaria o final de semana
conosco.
- Agradeço. Mas acho que tua mãe só disse isso porque
estava bicada.
- Não gostou dela?
- É uma senhora simpática. Parece ser uma pessoa ami-
ga.
- Só amiga? Ela não te despertou algo mais? Ou não
gosta de coroas?
- Nunca tive um relacionamento com pessoas que tem
idade de ser minha mãe.
- Não gostaria de experimentar?
Ele olhou fixamente para ela. Depois, perguntou:
- Está jogando tua mãe pra cima de mim, Holanda?
- Talvez. Mas agora estou invertendo os papéis.
- Como assim?
- Normalmente minha mãe leva os gigolôs dela lá pra
casa e eles tentam me comer. Agora, se você for passar esses
dias conosco, eu é que vou tentar comer você.
- Quem te viu, quem te vê. Achei que você não tinha
simpatizado comigo.
- Achei que eras um gigolô. Agora que sei que estava
enganada, tudo mudou.
- Mudou? Como?
- Minha mãe não me deixa namorar. Eu puxei a ela: só
arranjo namorados que não prestam. Já tive muitos proble-
JANE DÁ PRA TODO MUNDO42
mas com isso. Então, pensei que, se namorasse contigo, ela
iria abençoar a gente.
- Está me dizendo que ficou afim de mim?
- Quer que eu desenhe?
Ele olhou demoradamente para ela. A jovem era boni-
ta, educada e aparentava ter um corpo perfeito. No entanto,
devia ter um pouco mais de um metro e meio de altura. A
mãe era mais alta. Ele perguntou:
- Você ainda é virgem?
- Isso é tão visível assim?
- Foi a maneira que você contou sobre ter namorados
e tua mãe impedir. Parece que está viçando, pra oferecer tua
mãe e se oferecer assim.
- Não te agrado?
- Oh, você é bonita e parece ter um corpo deslumbran-
te. Mas não acho que aguentaria minha pica. Ela é enorme.
- É mesmo? Pode me mostrar?
- Voltou de carro?
- Sim. Pague aqui e vamos pra lá. Ao menos te dou uma
chupadinha, quer?
Pouco depois, entravam no carro. Ela estava eufórica.
Mesmo assim, disse:
- Vamos sair daqui de perto do clube. Há muita gente e
o carro não tem vidros fumês.
- Quer ir prum motel?
- Não. Sempre tive curiosidade de saber como seria tre-
par num carro. Vamos parar em um local mais ermo e eu te
chupo.
Ele já estava de cacete duro com a conversa. Nem bem
pararam, ela abriu o fecho da sua calça. Suas mãos tremiam
quando o membro pulou fora da cueca.
- Nossa. É enorme. Posso lamber ele?
EHROS TOMASINI 43
- Lambe.
- Depois, posso chupá-lo?
- Deve.
- Quando estiver babado, posso me sentar sobre ele?
- Com o cu ou com a boceta?
- Nunca dei nenhum dos dois.
- Pois já passou da hora de começar.
- Se eu aguentar ele no cu, você toca uma siririca em
mim para eu gozar pelos dois lados?
- Claro. Mas como você sabe de tudo isso se diz que é
virgem?
- E você acreditou?
Ela era mesmo virgem. E marcelo fez tudo que prome-
teu, depois dela o ter chupado, sentado no seu cacete e goza-
do até quase desmaiar em orgasmos consecutivos. O sangue
virginal sujou a calça do rapaz que havia sido baixada pouco
acima dos joelhos. A mocinha, a despeito de afirmar não ter
nenhuma experiência sexual, trepava muito bem. E gostava
mais de satisfazer o homem do que ser ela mesma satisfeita.
Deram duas fodas seguidas: uma no banco da frente, outra
no bando de trás do carro, quando ela reclamou do descon-
forto. Depois, ficaram agarradinhos por um tempão, enquan-
to descansavam para outra transa.
FIM DA QUINTA PARTE.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO44
Parte 06
No outro dia, Marcelo acordou tarde. Ficara com Holanda
até quase quatro da madrugada. Despertou em casa por
volta das dez da manhã e por isso faltou ao trabalho. Tomou
um banho demorado e depois foi para o hospital onde Jane
estava internada. Não era horário de visitas, mas ele mentiu
dizendo-se irmão dela e que não tinha ninguém para ficar
com a moça naquele dia. Uma enfermeira fez que acreditou.
Mas alertou Marcelo de que este não podia se demorar no
quarto. Ele agradeceu e correu para lá. Encontrou Jane sozi-
nha numa das enfermarias e acordada. Ela ficou contente ao
ver-lhe. Perguntou:
- Quem disse que eu estava aqui? Minha irmã?
- Não. Teu cunhado.
- Aquele puto. Só quer o dinheiro de minha irmã. Eu
sei que ele tem várias mulheres e é sustentado por elas. Mi-
nha irmã é besta por acreditar que ele a ama. Mas eu não caio
EHROS TOMASINI 45
na conversa dele.
- Relaxe. Não acho que você deva estar se aperreando.
Trate de sarar.
Ela fez cara de choro. Depois, disse para ele:
- Me dá um beijo.
Ele foi até ela e a beijou com carinho. Ela continuava
chorando. Ele perguntou:
- O que os médicos dizem da tua doença?
- Que é algo grave, mas eles não sabem ainda do que se
trata. Minha irmã tenta me enrolar, mas eu sei que não vou
viver muito tempo.
- Não diga isso. Você tem toda uma vida pela frente.
- Não, não tenho. Eu já me conformei faz tempos. Mas
minha pobre irmã ainda não. Eu queria te pedir um favor.
- Se eu puder te ajudar...
- Só não me ajuda se não quiser.
- Okay. O que é que manda?
- Bem, na verdade são dois favores...
- Ih, já tá querendo me explorar. - Ele brincou - Mas
diga do que precisa.
Ela esteve indecisa. Demorou a dizer:
- Eu queria que você desse em cima da minha irmã.
Que fizesse ela se apaixonar por ti como eu me apaixonei. Só
assim, morrerei tranquila.
- Não posso fazer isso. Sinto muito.
- Não gostou dela?
- Não tivemos oportunidade de conversar. Mas ela tem
outro cara. Se ao menos ela tivesse ficado afim de mim, se-
riam outros quinhentos...
- Ela ficou. Tanto que pediu que eu não te fizesse mal.
Depois que você saiu, nós conversamos muito. O calhorda
do namorado dela havia dito que tinha um compromisso e
JANE DÁ PRA TODO MUNDO46
foi-se embora.
- E que mal você poderia me fazer?
- Converse com ela. Nós não temos segredos uma para
a outra. Ela sabe porque ajo dessa maneira, parecendo uma
puta.
- Eu queria que você mesma me dissesse isso.
- Levaria tempo. Não daria para você me fazer o segun-
do favor.
- Que seria?...
- Quero que foda meu cuzinho.
- Como é que é?
- Quero que me foda a bunda. Preciso saber como é
engolir um caralho enorme como o teu.
- Você está doente, Jane. Não posso fazer isso.
- Pode e deve. Não quero morrer virgem do cu.
- Agora você está sendo melodramática. Você não vai
morrer.
- Você não quer que eu morra e posso te entender. Mas
eu não tenho muito tempo de vida. Sei disso. Então, faça o
que estou pedindo. Por favor. Eu te imploro...
- Você quer que eu faça isso aqui, no hospital?
- Não, não. Pensando melhor, decerto seríamos flagra-
dos e interrompidos. Vou pedir para ser tratada em casa. Não
quero morrer numa porra de um hospital. Aí, você vai pra
minha residência. Lá, poderemos foder à vontade.
- Continuo dizendo que é loucura transar no estado
que você está.
- Eu quero. É o meu último pedido pra ti. Você sabe
onde moro?
- Agora, sei. Tua vizinha, que estuda conosco, me disse.
- Pois então, amor, vá agora lá em casa. Diga a minha
irmã que preciso falar urgente com ela. Dê-lhe teu número de
telefone. Amanhã você...
EHROS TOMASINI 47
A enfermeira que havia deixado Marcelo ficar inter-
rompeu o casal. Disse:
- O senhor deve sair. Vamos dar um banho na paciente
e depois fazer uma série de exames. Se quiser, volte no horá-
rio de visitas.
- Amanhã você venha me buscar com Janice. Diga a ela
para não trazer consigo o merda do namorado dela. - Com-
pletou a morena convalescente, já ofegante.
O rapaz se despediu dela, agradeceu à enfermeira e foi-
-se embora. Pegou um táxi e parou na casa das duas irmãs.
Mas não encontrou Janice lá. Uma faxineira diarista o aten-
deu e disse que a moça estava no trabalho. O negro informou
que viera do hospital e tinha um recado para ela. A mulher
lhe deu o endereço do banco onde Janice era gerente. Ele foi
para lá.
Quando o viu, a gêmea de Jane ficou lívida. Quase des-
maia quando ele disse que a jovem precisava falar com ela
com urgência. A bancária ligou imediatamente para o hos-
pital, mesmo o rapaz lhe tendo dito que Jane estava bem.
Botaram Jane na linha, pois não se podia ficar com celula-
res dentro do quarto. Janice esteve falando com ela, depois
suspirou aliviada. No entanto, continuou preocupada. Disse
para o negro:
- Minha irmã quer sair de lá. Disse que prefere morrer
em casa.
- Ela é exagerada. Não demonstra estar tão doente. -
Disse Marcelo.
A moça começou a chorar. Explicou:
- Infelizmente, os médicos deram pouco tempo de vida
a Jane. Eu ainda não lhe disse, claro, mas já providenciei até
o ataúde dela.
- Puta merda. É tão grave assim?
JANE DÁ PRA TODO MUNDO48
- Infelizmente, sim. Os médicos não sabem como ela
sobreviveu tanto tempo... Você gosta dela?
- Não tenho certeza. Acho que sim. Mas depois que vi
um monte de fotografias de rapazes nus no celular dela, con-
fesso que esfriei os ânimos.
- Ela tinha um motivo para agir daquele jeito, sabia?
- Que motivo faria uma pessoa agir como puta?
- Ela sabe que morrerá em breve. Então, tem fodido
com uma quantidade enorme de rapazes. Mas pegou a mania
de fotografá-los nus, para guardar de lembrança até o final de
sua breve vida. Quando soube que estava condenada, ela ain-
da era virgem, entende? Não queria morrer assim. Precisava
saber como era fazer sexo.
- Caralho. Eu acho que faria o mesmo. Se soubesse que
estaria a ponto de morrer, foderia uma grande variedade de
mulheres. Desculpe as palavras de baixo calão.
- Ela tem dois objetivos na vida: foder o maior número
de rapazes que lhe for possível e me afastar do meu noivo.
Insiste em afirmar que ele me trai. Que ele é um gigolô de
muitas mulheres e que só quer o meu dinheiro.
Marcelo quase diz que encontrou o cara com outra no
clube, mas se conteve. No entanto, resolveu arriscar:
- Ela me falou que você havia ficado afim de mim, isso
é verdade?
A bancária baixou a cabeça. Em seguida, confessou:
- Se eu não gostasse do meu namorado, namoraria
mesmo contigo. Jane me falou maravilhas de ti. Fiquei com
inveja dela ter um namorado como você.
- Ela pediu que eu namorasse contigo. Eu argumentei
que você amava o coroa.
- Eu não o amo. Apenas me acostumei a tê-lo como
companhia. É com ele que eu converso, tenho conselhos, te-
nho sexo. Meu cargo no banco é de muita responsabilidade e
EHROS TOMASINI 49
eu quase não tenho tempo pra mim. Rubem tem se esforçado
para estar sempre comigo. Infelizmente, ele também tem os
compromissos dele.
- Jane acredita que ele é um gigolô e apenas está de olho
no teu dinheiro.
- Eu sei. Às vezes penso em não ter ninguém fixo. Con-
tratar garotos de programa para me fazer companhia. Mas
temo contrair uma doença venérea ou até a AIDS.
- Faz bem. Não deve cair na armadilha do sexo casual.
E a maioria dos garotos de programa são gigolôs. Você iria
sair da rede de um e cair na de outro.
- Tem razão. Qual seria a solução?
- Namorar comigo. Eu me esforçaria para te fazer feliz.
- Em troca de quê?
- Em troca de você me fazer feliz, também. Eu trabalho
e ganho razoavelmente bem. Não preciso do teu dinheiro, Ja-
nice.
- Mas Jane te ama. Ela mesma me disse isso. Eu não
seria capaz de lhe tomar o namorado.
- Pelo que entendi, ela quer me compartilhar contigo.
- Doida do jeito que ela anda, isso é bem provável. Você
seria capaz de se dividir entre nós duas, sem causar ciúmes
a ela?
- Não sei. Nunca estive numa situação parecida antes.
Mas não custa nada tentarmos.
- Ela me falou que você tem um pau monstruoso. É
verdade?
- Sim. Meu pênis é enorme. Você teme não suportá-lo?
- Não, não... meu coroa também tem pau grande. Acho
que continuo com ele por causa disso. Adoro me sentir em-
palada por ele. É como se eu quisesse sofrer para pagar os
meus pecados. - Riu-se ela.
Marcelo olhou em volta. A sala onde estavam era arro-
deada de vidros transparentes. Não poderiam foder ali. Mas
JANE DÁ PRA TODO MUNDO50
ele começava a ficar com muito tesão com aquela conversa.
Ela percebeu. Perguntou-lhe:
- Em que está pensando?
- Acho que no mesmo que você. Fiquei com tesão. Se
tua sala fosse mais discreta, transaríamos aqui mesmo.
- Eu também estou querendo. Mas aqui não dá. Nem
posso sair acompanhada de você. Teríamos de nos encontrar
em outro lugar...
- Conhece algum motel por perto? Eu poderia te espe-
rar lá. Você dá um tempo e depois sai daqui.
- Não gosto de motéis. O banco tem uma suíte reser-
vada para gerentes que vem de outros Estados. No momento,
está desocupada. Nos encontraremos lá. Tome o endereço -
disse ela, lhe dando um cartão de visitas. Preencheu um do-
cumento e entregou a ele. Disse:
- Apresente este documento ao recepcionista. E espere
por mim já tomado banho.
A suíte era enorme e requintada. Para marcelo, parecia
um palacete. Ele tomou um banho de água morna e se meteu
em um roupão, pois o ar condicionado do quarto era muito
frio. Não queria mexer e desconfigurar a temperatura. Era a
primeira vez que ele entrava numa suíte daquela. Ainda esta-
va maravilhado com tanto luxo quando ela chegou,
- Não consegui dar mais um tempo. Fiquei muito exci-
tada com a nossa conversa e curiosa para conferir o tamanho
do teu pau.
Ela foi dizendo isso já tirando os sapatos e desabotoan-
do o blazer elegante que vestia. Não demorou a ficar apenas
de peças íntimas. Disse:
- Deixe-me tomar um banho rápido.
- Não é preciso. Vou querer sentir teu cheiro natural.
Ela parou. Ficou olhando embevecida para ele. Depois,
EHROS TOMASINI 51
beijou-o com ardor. Foi correspondida. Ele a ajudou a tirar
sua calcinha e seu sutiã enquanto ela lhe abria o roupão. Sor-
riu ao descobrir o enorme caralho duro. Falou:
- Ele é maravilhoso. Nunca vi um igual. Posso apalpá-
-lo?
- Faça dele o que quiser.
- Então, fique quieto. Deixe que eu conduza o coito.
Não vai se arrepender.
Quando ela ficou nua, o rapaz comparou seu corpo com
o da irmã. Não viu diferença. Ela era tão gostosona quanto. A
boceta já pingava de desejo. Havia um tapete de pele de ove-
lhas na sala. Ela o deitou nele. Ele o achou macio. Ela lhe deu
um banho demorado de língua, sem nem tocar-lhe o pau. Ele
estava agoniado, doido para sentir sua boca nele. O mastro
já doía de tão teso. Quando já ia pedir para ser abocanhado
ali, ela pareceu adivinhar-lhe os pensamentos. Foi descendo
com os lábios até beijar-lhe o pênis. Depois de lhe chupar
por um tempo, massageou o caralho à espanhola, roçando-o
entre os peitos. Ele cruzou as mãos sob a cabeça e fechou os
olhos. Sentiu sua boca chupando a glande toda vez que ela
despontava entre os seios dela. Ao contrário de Jane, a ban-
cária fazia amor de forma suave. Parecia calcular o que fazer
para deixá-lo mais excitado. Finalmente, montou nele. Sua
vulva estava pegando fogo. Ele gemeu quando sentiu o pró-
prio pau invadindo a gruta dela. Janice o foi engolindo aos
poucos. Quando conseguiu ser penetrada até o máximo que
aguentou, inclinou o corpo sobre o dele. Iniciou a cavalgada
de forma bem devagar. Havia um grande espelho na sala, que
ia do chão ao teto. Marcelo a via refletida de costas, erguendo
e baixando o bumbum. Ele ficou mais excitado ainda com
aquela visão. Ela pediu:
- Quando for gozar, me avise. Vou fazer de tudo para
gozarmos juntos.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO52
A foda durou mais de meia hora, quando ele finalmen-
te jorrou porra na vulva dela. Ela não conseguiu gozar ao
mesmo tempo. É que já tinha gozado inúmeras vezes antes
que ele chegasse ao orgasmo.
FIM DA SEXTA PARTE.
EHROS TOMASINI 53
Parte 07
Os médicos prometeram liberar Jane para tratamento em
casa em dois dias. Nesse meio tempo, Janice estaria ocu-
pada nos trâmites para acomodá-la na residência. Havia con-
tratado uma enfermeira para cuidar da irmã 24 horas por dia.
A profissional se alojaria no local e faria dele uma enfermaria.
Também contratou uma empresa para aluguel dos equipamen-
tos necessários.
Janice pediu que o negro só fosse lá quando a enferma
já estivesse em casa. É que ele não encontraria ninguém lá, en-
quanto Jane não chegasse, pois a irmã estaria ocupada em re-
solver a transferência para a residência. Então, depois de largar
da empresa onde ele trabalhava, Marcelo foi para a faculdade.
Os dois caras que foram chupados pela estudante de jornalismo
não tiravam o olho dele. Observavam-no de cara feia. A negra
rabuda o alertou:
JANE DÁ PRA TODO MUNDO54
- Olha, tome cuidado. Ouvi aqueles dois pilantras prome-
tendo dar uma surra em ti.
- Obrigado pelo aviso, mas já esperava por algo do tipo.
Tive umas rusgas com um deles.
- Precisa de ajuda? Tenho um irmão policial.
- Não quero envolver ninguém. E posso dar conta do re-
cado.
- Sabe brigar?
- Fui faixa-preta de Caratê quando tinha quatorze anos.
Acho que ainda sei me defender.
- Esteja atento. Vou torcer por você. Pretende enfrenta-los
na saída da faculdade?
- Claro que não. Não quero dar espetáculo, nem motivo
para ser desafiado por outros se vencer os dois.
Marcelo nem assistiu às aulas direito, planejando como
enfrentar os dois ao mesmo tempo. Antes de sair, chamou um
táxi por celular. Sabia que os dois costumavam ir pra casa juntos,
pois um deles tinha carro. Quando o taxista chegou na frente da
faculdade, deu um toque pro seu celular. Ele levantou-se e ru-
mou em direção à saída. Foi seguido pelos dois sujeitos. Quando
entrou no táxi e este deu partida, continuou sendo seguido pelo
carro onde estava a dupla. Ia na direção contrária ao caminho de
casa. Quando passou por uma loja de eletrodomésticos aberta
àquela hora e que tinha saída para outra rua, o táxi parou na
frente. Os dois amigos viram Marcelo descer apressado e correr
para a loja. Um deles disse:
- Eita, ele está descendo do táxi. Deve querer pedir ajuda
naquela loja. Nos viu e está querendo chamar alguém para so-
corre-lo. Depressa, precisamos impedi-lo de fazer isso.
- Deixa eu pegar as chaves do carro e vamos atrás dele.
- Não vai dar tempo. Deixa as chaves aí. Depois que lhe
dermos uma surra, voltamos pra cá.
Marcelo esperava que eles fizessem isso. Havia contado
EHROS TOMASINI 55
seu drama ao taxista e este sugeriu aquela manobra; enquanto
o rapaz fingia correr dos caras, o motorista pegaria as chaves do
carro da dupla, que ele supunha ficarem no painel do veículo.
Marcelo sairia pelo outro lado da loja, daria a volta e tornaria a
entrar no carro. Foi o que ele fez. Quando voltou ao táxi, os dois
ainda estavam procurando por ele dentro do estabelecimento. O
estudante os deixou saírem da loja para gritar por eles. Quando
o viram, o taxista deu partida no carro. Marcelo deu dedo para
osdoiscolegasdefaculdade.Elescorreramparaocarro,queren-
do ir em perseguição do táxi. Ficaram surpresos ao ver que não
havia mais chaves no painel. Marcelo as exibia, com a mão para
fora do veículo, balançando o molho. Soltaram uma imprecação
e correram atrás do táxi a pé. O motorista seguia em velocidade
amena, obrigando-os a botar a língua de fora na perseguição.
Quando cansaram e pararam, o taxista fez a volta lá na frente.
Passou de novo por perto dele. O estudante gritou, chamando-
-os de boiolas molengas. Os caras ficaram irados e aumentaram
a velocidade da carreira atrás do táxi. O taxista correu também.
Quando mais uma vez desistiram da perseguição, o taxista pa-
rou perto. Marcelo desceu do carro e andou em direção a eles.
Osdoisbotavamosbofesprafora,detãocansados.Foifácilpara
o estudante de jornalismo derrubar ambos e deixa-los inertes
com um único soco em cada um. Estavam tão cansados que
nem reagiram. O rapaz prometeu:
- Isso fica entre nós. Não vou dizer nada da idiotice de
vocês à turma. Mas se ousarem se vingar, farei bem pior. Enten-
didos?
Os dois gemeram um sim de forma penosa. O taxista des-
ceu do veículo e veio com um revólver na mão. Disse:
- Sou policial. Essa arma tem o número alterado. Dê um
tiro em cada um e estará icógnito. - Disse o sujeito, entregando
um revólver de uso militar ao estudante.
- Não é preciso, mano. Acho que eles aprenderam a lição.
Não aprenderam?
JANE DÁ PRA TODO MUNDO56
- O sim dito pelos dois foi lastimoso. O taxista falou para
que ouvissem:
- Então, fique com o “berro”. Se esses putos se fizerem de
bestas, atire. Depois eu te garanto, entendeu?
- Obrigado, mano. Depois te pago umas cervejas.
Quando os dois voltaram para o táxi e o motorista deu
partida, Marcelo devolveu a arma a ele. Disse:
- Eu não sabia que era policial.
- Não sou. E essa arma não é de verdade. Mas duvido que
tenham percebido isso.
Marcelo riu. Agradeceu ao cara. Pediu que ele o levasse
em casa. Mas, no meio do caminho, resolveu passar no bar da
ruiva. Encontrou-a, novamente, em companhia do cara que se
fazia passar por namorado dela. Ia dando meia-volta quando ela
o chamou. Veio até ele e disse:
- Olha, meu amigo me pediu em casamento. Aceitei. Você
me desculpa?
- Claro. E espero que sejas feliz.
- Se um dia eu me arrepender, posso voltar a contar con-
tigo?
- Não garanto. Não sou de esperar por ninguém.
Ela o beijou com gosto, mesmo estando na frente do noi-
vo. Não foi correspondida. Marcelo foi-se embora sem olhar
para trás. Voltou ao táxi, que ainda esperava por ele.
- Não foi embora por quê?
- Imaginei que precisaria ainda de mim. Nem se fosse pra
te levar bêbado pra casa.
- Pretendo ir para um clube que conheci há pouco.
- Já sei qual é. O único que tem aqui perto. Hoje também
tem festa lá.
O jovem não encontrou a coroa bêbada nem a sua filha
EHROS TOMASINI 57
Holanda. Mas o gigolô estava lá. Aproximou-se de Marcelo as-
sim que o viu. Chamou-o para a sua mesa. Como o clube estava
lotado, o rapaz aceitou o convite. O cara estava acompanhado de
duas jovens. Apresentou-as;
- Essas são minhas duas enteadas. Estão aqui para se di-
vertirem e não correm do pau. Deu pra entender?
Marcelo havia entendido. As duas tinham cara de prosti-
tutas. Mas eram bonitas e estavam bem vestidas. Nem bem ele
as cumprimentou e sentou-se à mesa, uma delas pousou a mão
em sua coxa, bem perto do seu pau.
Quando o garçom trouxe sua cerveja, o cara perguntou:
- Cadê as gêmeas?
- Não sei. Não fui visitar Jane - Mentiu ele.
- A irmã dela ligou para mim, desfazendo o nosso love.
Pensei que você havia dito a ela que me viu aqui.
- Fizemos um acordo. Cumpri a minha parte.
O cara inclinou-se e perguntou ao ouvido dele:
- Ficou afim de uma das duas que estão na mesa?
- Parecem putas. Não aprecio.
- Porra, cara. Putas são as melhores mulheres que existem.
Trepam que é uma beleza.
- Detesto putas.
- Mas gostou de Jane, não é mesmo?
- Não me diga que já fodeu Jane...
- E quem já não fez isso? Aquela mulher é uma quenga
boa de cama. Mas prefiro a irmã.
O jovem ficou calado. Não havia visto a foto do cara no
celular da morena. Achou que o sujeito estava mentindo. A mu-
lher que estava com a mão na sua coxa perguntou:
- Sabe dançar?
- Sei, mas não estou a fim. Mas pode chamar outro, se qui-
JANE DÁ PRA TODO MUNDO58
ser.
- Não gostou da gente?
- Estava dizendo agora mesmo pra teu padrasto: detesto
putas.
- Eu te cobrarei barato.
- Acho pior ainda as putas baratas. Significa que podem
estar contaminadas, pois todo mundo fode.
Ela tirou a mão da coxa dele e o olhou com ódio. Levan-
tou-se e chamou a irmã. Essa disse:
- Ouvi a conversa. Gostei dele. Vou ficar.
A outra afastou-se, zangada. O coroa não havia prestado
atenção à conversa. Olhava para uma mulher vestida de verme-
lho. A mesma que tinha dançado com ele na noite anterior. Ele
levantou-se e foi até a mesa dela. A mulher se negou a dançar,
por várias vezes. Olhava de vez em quando para o negro.
Marcelo a avaliou. Era uma coroa enxuta, demonstran-
do ser boazuda embaixo do vestido leve que usava. Quando ela
percebeu ser notada por ele, fez um gesto com a cabeça, como
se o chamasse para dançar. O jovem correspondeu ao gesto dela.
Quando o coroa voltou para a mesa, frustrado, ele levantou-se e
foi até ela. Convidou-a para dançar. Ela retrucou:
- Acabei de rejeitar uma dança. Mas sente-se aí. Quero
conversar contigo.
O negro sentou-se. Havia um copo vazio na mesa e ela o
encheu de cerveja. Perguntou para ele:
- Cadê aquelas duas que estavam contigo ontem?
- Não sei. Não as conheço bem. - Mentiu parcialmente ele.
- Pois eu, sim. A coroa é espevitada. A filha é uma pessoa
legal. Se encontra-la novamente, saia com ela.
- Por que me chamou aqui?
- Para tira-lo daquela mesa. Aquilo lá é um bando de vi-
EHROS TOMASINI 59
garistas. O cara é um gigolô e as enteadas são putas. Eu sei disso
por já ter sido casada com ele. Na época, ele ficava comigo e com
a mãe delas.
- Obrigado, mas sei me cuidar. Apesar de que prefiro mes-
mo estar nesta mesa.
- Gostou da coroa aqui? Pois eu gostei de você.
- Qual teu interesse de estar aqui todas as noites?
- Sexo. Sou separada já há uns quatro anos e nunca mais
trepei. Estou subindo pelas paredes. Mas não quero qualquer
um. Tem que ser alguém que eu goste de estar com ele. Você me
despertou o tesão. Quer ficar comigo?
- Não sei. Valeria a pena?
- Depende. Você gosta de ser chupado?
- Quem não gosta?
- Prefere boceta ou um cuzinho?
- O que a mulher preferir. Mas adoro um cu.
- Gostei de ouvir. Quer ir lá pra casa?
Era uma casa pobre. A primeira coisa que Marcelo viu foi
uma criança dormindo num berço. A coroa disse:
-Filhadaquelecafajeste.Deiumafraquejadaemelasquei.
- Ele te dá pensão?
- Que nada. Aquilo é um pobretão. Vive das mulheres que
tem. Principalmente uma gerente de banco, que dá tudo que ele
pede.
- E você, vive de quê?
- Estou desempregada. Mas tenho uma boa pensão do
meu falecido marido.
-Desculpa,masnãoparece.Vocêviveemsituaçãolamen-
tável.
Ela baixou a cabeça. Confessou:
- Tem razão. Eu não trabalho nem tenho nenhuma fonte
de renda. Eu e minha filhinha temos passado fome. Por isso, vou
sempre àquela gafieira. Peço dinheiro aos homens. Mas não se
JANE DÁ PRA TODO MUNDO60
preocupe. Não quero nada de você. Apenas sexo.
- Você faz faxinas?
- Nunca fiz. Não conheço ninguém que precise disso.
Você conhece?
- Estou precisando de quem faça uma faxina lá em casa.
Quanto cobra?
- A você, nada. Já disse que gostei de ti. Percebi que tem
um caralho enorme. Fiquei afim.
- Gosta de cacetes grandes?
- E que mulher não gosta? Eu não tenho mais útero. Mi-
nha xaninha aguenta introdução profunda.
Era verdade. A boceta da coroa era minúscula, mas o ca-
ralho de Marcelo entrou até o talo sem muito esforço. Antes dela
o engolir pela metade, já gozava. Mas gemia um nome que não
era o de Marcelo. Ele não se incomodou com isso. Mas alertou:
- Se gritar de novo o nome do teu macho, te fodo o cu.
Ela olhou espantada para ele. Depois gemeu:
- Ai, Jorge. Fode meu cu. Estou sedenta de uma gozada
nele, Jorge...
Orapazaviroudecostas,deixou-adequatrosobreacama
e ajeitou-se atrás dela. Ela pegou em seu cacete duro e o apontou
para as pregas. Gemeu, quando ele enfiou a trolha no ânus dela:
-Vai,Jorge.Arrombameucu,cachorro.Mefazgozarbem
muitoooooooooooooo...
FIM DA SÉTIMA PARTE.
EHROS TOMASINI 61
Parte 08
No outro dia, Marcelo foi para a faculdade pronto pra en-
frentar novamente os dois caras. Porém, eles não apare-
ceram. Ele relaxou. A negra lhe perguntou:
- Como foi a contenda de ontem?
- Favorável a mim. Depois te conto. Já voltou para o
namorado?
- Ainda não. Por quê? Quer transar de novo comigo?
- Hoje, não. Tenho um compromisso.
- Imagino. Soube que Jane voltou pra casa hoje. Acredi-
to que vai visita-la, não é?
- Vai querer ir comigo?
- Eu passo. Não gosto daquela catraia. Seria hipócrita
se fosse visita-la. Quero mais é que ela se foda.
- Entendo. Mas tenho pena dela, depois que soube por
que age como uma puta.
- Ela age como uma puta porque é uma puta, oras.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO62
- Está enganada. Ela está morrendo e sabe disso. Iria
morrer virgem. Por isso, tratou de dar seu cabaço e gozar a
vida.
- Quem te disse isso?
- Não importa. Mas, estar em casa quando esteve inter-
nada e tão mal de saúde, prova isso.
- Quer dizer que a doença dela é mesmo grave?
- Muito grave. A coitada está morrendo.
- Puta que me pariu. Não sabia disso. Mesmo assim,
não quero corja com ela.
- Está no seu direito. Eu vou lá. Prometi isso a ela.
Mas Marcelo não foi. Deixou para ir no outro dia, an-
tes de ir para a faculdade. Teria uma enorme surpresa: Jane
faleceria no meio da tarde, sem que ele tivesse fodido o seu
cuzinho. Encontrou a irmã dela inconsolável. Esta soubera
do último desejo da irmã e estava revoltada por ele não tê-la
fodido, como Jane queria. Bem dizer expulsou o rapaz de sua
casa. Proibiu-lhe de ir ao enterro da irmã. E não queria mais
conversa com ele. O jovem foi-se embora cabisbaixo e parou
no primeiro bar que encontrou. Não era nenhum dos que ele
já tinha ido. Pediu uma cerveja e bebeu-a vagarosamente. Es-
tava melancólico. Foi percebido por uma loira magra de rosto
bonito. Ela veio pedir-lhe um cigarro. Ele disse:
- Não tenho, moça. Desculpe-me.
- Não precisa pedir desculpas. Percebi que está triste.
Quer desabafar?
- Não, obrigado. Gostaria mesmo é de ficar sozinho, se
não se importa.
- Importo-me, sim. Também estou triste. Pensei que
você me pudesse fazer companhia.
- O que te deixou triste?
- Perdi uma pessoa muito querida hoje.
- Tua parente?
- Não. Minha melhor amiga. Faleceu hoje à tarde.
EHROS TOMASINI 63
Marcelo espantou-se. Olhou bem para a magra e per-
guntou:
- Está se referindo a Jane?
- Ué, você conhecia Jane?
- Eu estava namorando com ela.
- Eu não acredito!!! Você é o tal que tem pauzão, que ela
tanto me falou ontem, quando fui visita-la?
- O próprio. Mas não me peça para te mostrar meu ca-
cete. Já fiz isso demais esta semana.
- Estava pensando justamente nisso. Você é famoso, ra-
paz. Aceita que eu me sente à tua mesa?
- Okay. Como é teu nome?
- Andrezza. Já sei que o teu é Marcelo. - Disse ela, sen-
tando-se ao seu lado.
Ele disse, ainda triste:
- Prazer, Andrezza. Não sabia que Jane tinha amigas.
Todo mundo a criticava...
- Está enganado. Só a criticava quem teve namorado
roubado por ela. Não é o meu caso. Sou lésbica.
- Transava com Jane?
- Sim. Fizemos amor várias vezes. Ela queria descobrir
como era o sexo com mulheres. Mas nunca me deu a chance
de conquista-la.
- Não conhecia essa faceta dela. Você nunca transou
com homem?
- Nunca. Mas tenho curiosidade de descobrir como é a
relação sexual entre um homem e uma mulher.
- Por isso veio para a minha mesa?
- Talvez. No entanto, eu queria mesmo conversar com
alguém. Eu me apaixonei por Jane. Queria muito tê-la feito
feliz. Soube que a última transa dela foi contigo.
- É verdade. Mas não quero falar de Jane. Fui impedido,
pela irmã, de ir ao sepultamento dela.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO64
- Frescura de Janice. Tenho certeza de que Jane iria te
querer no enterro dela.
- Bem, mudemos de assunto. Você disse que tem curio-
sidade de ter sexo com homens?
- Não com homens. Com um homem. No singular.
- Sim, eu entendi. Mas o que te leva a preferir mulhe-
res?
- Não sei. Desde menina tenho essa tendência. Certa
vez, fiquei repugnada quando fui beijada a pulso por um co-
lega de escola. No entanto, acho que fui influenciada pela mi-
nha mãe. Ela virou sapatão depois que foi deixada por meu
pai. Eu a via beijando a companheira dela e sentia vontade de
beija-la também. A amante de minha mãe era muito bonita.
Passei minha puberdade apaixonada por ela. Um dia, roubei-
-lhe um beijo achando que ela estivesse dormindo. Ela não
gostou. Fez queixas à minha mãe, que me expulsou de casa.
Fui para a casa de uma amiga lésbica, que me convidou a pas-
sar uns dias lá, enquanto eu não arranjasse emprego. Mas ela
ficou afim de mim. Foi quando tive minha primeira relação
sexual. Adorei. Mas ela era muito ciumenta. Acabamos nos
separando.
- Entendo. Você vai querer continuar a tomar cervejas?
- Se for com você, tomo, sim. Mas, se eu ficar embria-
gada, me leva pra minha casa?
- Onde moras?
- No bairro de Casa Amarela. Conhece?
- Também já morei lá. Mas faz muito tempo. Eu ainda
era uma criança. Está bem, te levo em casa. Mas o ideal seria
se bebêssemos mais perto de lá.
- Tem uma bodega que permanece aberta a noite toda.
Fica quase defronte à minha residência. Quer ir para lá?
Pouco depois, saltavam do táxi na frente da bodega.
Só tinha machos bebendo lá. Quando viram a magra che-
gar com o negrão, ficaram de cochichos. Os dois se sentaram
EHROS TOMASINI 65
numa mesa mais afastada e a dona do estabelecimento veio
atende-los com um sorriso zombeteiro no rosto. Olhou bem
pra Marcelo, antes de perguntar a Andrezza:
- Ele é bicha? Pelo que sei, você gosta de mulher.
- Não é da tua conta se gosto de mulher ou não. E o cara
não é bicha. - Disse a lésbica, antes que Marcelo se enfezasse.
- Okay. O que vão querer?
- Duas cervejas - disse ela pro espanto do jovem - e
uma delas deve estar ao natural. A outra, bem gelada.
Quando a mulher se afastou, o negro perguntou:
- Pra que duas cervas?
- Sou devota de Pomba-Gira. Dou sempre uma oferen-
da para ela. Não se preocupe. Vou pagar a minha. E tomar da
tua de graça, posso?
- Sem problemas. Você parece uma boa companhia.
- Me dá um beijo?
- Não entendi.
- Me dá um beijo. Aí esses imbecis que estão olhando
pra gente vão pensar que somos namorados e me deixam em
paz.
Marcelo a beijou de leve. Ela, no entanto, deu-lhe um
beijo demorado e de língua. Disse, ao término do boca-a-bo-
ca:
- Adorei beijar-te. Não senti repulsa. Vou querer fazer
isso outras vezes, posso?
- Não acho que deva. Vai me deixar com vontade de
trepar.
Ouviu a mulher que estava servindo dizer, aproximan-
do-se com as cervejas:
- Se ela não trepar contigo, eu trepo.
O negro olhou para a mulher. Devia ser um pouco mais
JANE DÁ PRA TODO MUNDO66
velha que ele. Vestia-se mal, mas não era feia. Porém, parecia
ter o nome “Brega” escrito na testa. Enquanto despejava o
líquido gelado nos dois copos, encostou a boceta no cotovelo
da rapaz. Ele sentiu claramente o volume da “testa” dela. An-
drezza pareceu não perceber, entretida em derramar a cer-
veja quente no chão, num cantinho de parede. A atendente
sorria de maneira safadinha. Piscou um olho pro rapaz. Este
afastou o braço. A loira disse sem nem olhar para ela:
- Deixe meu macho em paz, senão te dou umas tapas,
oferecida safada.
- Não vejo o porquê de ficar chateada. Você não gosta
da fruta mesmo...
Andrezza pediu:
- Olha, amor. Compre umas cervejas e levemos lá para
casa. Não quero ficar mais aqui, senão vou acabar brigando.
Pouco depois, estavam na casa dela. Era uma residên-
cia modesta, mas bem limpa e arrumada. Andrezza pediu
que ele se sentasse no sofá da sala, enquanto ela guardava as
cerveja na geladeira. Demorou a voltar. Quando o fez, estava
totalmente nua. Seu corpo era de uma falsa magra pois os
quadris eram largos e as coxas grossas. Marcelo ficou logo de
pau duro. No entanto, perguntou:
- Esqueceu de trazer uma cerveja cá pra sala?
Ela ajoelhou-se entre as pernas dele. Retrucou:
- Iriam ficar quentes, enquanto alivio o teu tesão. Fiz
bem?
- Não sei. Ainda nem fez...
Ela riu. abriu o fecho da sua calça e tirou de dentro o
enorme cacete já duro. Ele se acomodou melhor no sofá. Ela
esteve acariciando o membro por um tempo, examinando a
sua textura, seu formato. Era como se nunca houvesse tido
EHROS TOMASINI 67
um pênis tão próximo. Cheirou e beijou o pedaço de carne.
Só então o colocou dentro da boca. Chupou com carinho,
como se agradecesse ao rapaz pela oportunidade. Fez-lhe
uma massagem nos bagos e Marcelo sentiu se aproximar o
gozo. Ela percebeu o caralho inchar e pediu que ele não go-
zasse ainda. Levantou-se de repente e foi em direção à cozi-
nha. Voltou com uma cerveja geladíssima, já aberta. Despe-
jou um pouco do líquido no pau dele. A sensação causada
pela baixa temperatura amorteceu a vontade de esporrar. Ela
passou a sugar o líquido da sua rola, mas não mais apalpou
seus testículos. Quando o caralho estava pulsando, ela sen-
tou-se no colo dele. A vulva muito apertadinha chiou pra
receber a cabeçorra. Ela tinha cabaço ainda. Demorou para
rompe-lo. Mas sua boceta estava tão molhada que o negro
não teve dificuldade em invadir sua brecha. Ela lutava brava-
mente contra a dor que sentia. Quando começou a cavalga-
-lo, o sangue escorria pelo enorme pau dele. Então, ela teve
seu primeiro orgasmo com um homem.
FIM DA OITAVA PARTE
JANE DÁ PRA TODO MUNDO68
PARTE 09
Marcelo saiu de madrugada da casa da magra Andrez-
za. Não quis acorda-la e a deixou dormindo. Ela estava
exausta das duas fodas que deram e que a fizeram gozar vá-
rias vezes. Mas a falsa magra não arriscou dar o cuzinho. Ele
também não insistiu. Teria paciência. Já havia conquistado
um grande progresso fodendo com ela, que se dizia lésbica.
Que nada. Ela gostava mesmo era de levar rola.
Chamou um táxi por telefone e logo estava em casa.
Precisava trabalhar cedo pela manhã. O dia correu tranquilo.
Mais uma vez chegou tenso na faculdade, esperando encon-
trar os desafetos, mas os caras também não vieram. A negra
rabuda disse pra ele:
- Os sujeitos pediram trancamento do curso. Você não
precisa mais se preocupar.
- Pelo contrário. Pode ser uma manobra para eu esque-
EHROS TOMASINI 69
ce-los e depois se vingarem. Agora é que devo estar atento.
- Já disse: tenho um irmão policial. Ele pode te ajudar.
- Repito: não quero incomodar ninguém. E se eu puder
botar pra foder nesses caras, a Polícia terá mais dificuldade
em me achar.
- Quem sabe é você. Quando vai querer mijar dentro
do meu cu novamente?
- Ué, você não disse que ia voltar para o namorado?
- Ainda não fiz isso. Então, tenho que zelar pela minha
fama de mulher safada.
- Olha, eu tenho dormido mal esses dias. Estive exage-
rando na bebida. Se não se importa, prefiro deixar a mijadi-
nha pra amanhã, quando largarmos daqui.
- Eu sobrevivo. Te espero amanhã. Mas hoje, quando
acabarem-se as aulas, vou pra aquele bar onde estivemos.
Não quer mesmo ir comigo?
- Não. Senão vou acabar fodendo alguma de vocês
como da outra vez, Aninha.
- Convencido. Lembre-se que, enquanto eu estiver sem
ninguém, a prioridade é minha.
- Pode deixar que não esquecerei.
Quando a última aula acabou, Marcelo ainda foi ao ba-
nheiro para poder ir embora. Para a sua surpresa, encontrou
Janice o esperando de carro na porta da faculdade. Fez que
não a viu. Ela saiu do veículo e o chamou. Ele foi até a jovem.
Ela tinha a cabeça baixa quando disse:
- Eu fui má contigo. Não devia ter te impedido de com-
parecer ao enterro de minha irmã. Eu estava meio atrapalha-
da das ideias. Você me desculpa?
- Agora o mal está feito. Te desculpar não vai resolver
o problema. Portanto, você fica na sua que eu fico na minha.
Nós dois não damos certo mesmo...
- Eu pensei melhor. Te quero de volta. Descobri que o
coroa é mesmo um safado, como Jane me afirmava. Flagrei-o
JANE DÁ PRA TODO MUNDO70
com a esposa e duas filhas. Todas as três com cara de putas.
Eu não sabia do enorme risco que eu corri fazendo sexo com
ele.
- Acredito que esse agora é um problema teu. O meu é
me afastar de ti.
- Por favor. Eu te imploro. Volte pra mim.
Ele deu-lhe as costas e ia se afastar. Ela agarrou-se com
ele. Beijou-o apaixonadamente. No início, ele a quis repelir.
Depois, correspondeu ao beijo. Ela chorava de alegria. Entra-
ram no carro. Ela perguntou:
- Quer ir direto lá pra casa ou prefere parar em algum
lugar para comemorarmos a nossa reconciliação?
- Exagerei ontem nas cervejas e ainda estou de ressaca.
- Dizem que uma bebedeira cura outra.
- Não acredito nisso. Mas vamos. Vou procurar beber
menos hoje.
Ele não conseguiu cumprir a promessa. Já estavam na
nona cerveja quando ela o chamou para casa. Já estava bêba-
da. Ele perguntou:
- E o carro?
- Deixamos ele aí mesmo, na frente do bar. Amanhã,
peço a alguém para vir busca-lo. Você não dirige?
- Nunca me interessei.
- Já é tempo de tirar carteira.
- Não. Gosto de beber e com certeza seria flagrado al-
coolizado.
Pagaram a conta, chamaram um táxi e rumaram pra
casa dela. A jovem, no entanto, dormiu com o rosto encosta-
do em seu peito. Estava muito embriagada. O taxista ajudou-
-o a carregar a moça para dentro da residência dela. Marcelo
pediu que esperasse por ele. Continuaria no táxi até em casa.
Mas desistiu disso quando passou na frente do bar da rui-
EHROS TOMASINI 71
va Joana. Ainda estava aberto e cheio de gente. Ele pagou a
corrida e sentou-se em uma das mesas do lado de fora. Uma
garçonete novinha veio lhe atender. Ele perguntou pela dona
do bar. Ela disse que o estabelecimento havia sido alugado.
A dona havia se casado e abandonado o ramo. O irmão dela
alugou o ponto.
Marcelo agradeceu pela informação e pediu uma cer-
veja. Bebericou o líquido dando uma olhada na clientela. A
maioria era de pessoas desconhecidas para ele. Então, viu
uma cara que já tinha visto antes. Pertencia à coroa bêbada,
mãe de Holanda. Ela também o viu. Chamou-o para a sua
mesa. Ele foi. Levou a sua cerveja consigo. Ela disse:
- Não suporto o cheiro de cervejas. Mas você já deve
saber disso...
- Hoje, não quero misturar. Se quiser, posso voltar para
a minha mesa. Ainda está desocupada.
- Senta aí.
Quando ele se acomodou à mesa a coroa disse, visivel-
mente embriagada:
- Soube que fodeu minha filha. Ela tem falado muito
bem de você. Fiquei com inveja. Queria ter te fodido, tam-
bém.
- Enquanto há vida, há esperança. Eu teria te fodido
naquela noite, se não estivesse tão bicada. Lembra?
- Lembro nada. Estou dando para esquecer das coisas...
- Efeito do álcool no cérebro. Logo estarei assim, tam-
bém.
- Mas vamos ao que interessa: me foderia hoje? Estou
doida para dar minha bocetona.
- Eu ficaria mais animado se fosse para comer um cuzi-
nho.
- Gosta?
- Muito.
JANE DÁ PRA TODO MUNDO72
- Mas com uma condição: você deixa eu te fazer um
fio-terra? Eu também adoro. E nunca mais fiz isso.
- Não sou adepto. Mas até aceitaria se estivéssemos dis-
postos num meia-nove.
- E o que está esperando para me levar daqui, garoto?
Dessa vez o rapaz a conduziu para a sua própria mora-
dia, e não para a casa dela, pois não queria perder a hora do
trabalho. Era uma casa modesta mas muito bem equipada.
Nela, não faltava nenhum eletrodoméstico essencial. Tam-
bém tinha os supérfluos. Ela ficou maravilhada. Tudo arru-
mado e limpo.
- Mora só?
- Sim. Tenho uma faxineira que vem duas vezes na se-
mana.
A coroa viu o banheiro e o puxou em direção a ele. Deu
uma bela mijada, enquanto o segurava ainda pela mão. O ra-
paz viu a enorme vulva da mulher. Ela abriu seu fecho da
calça. Botou o caralho dele pra fora. Caiu de boca. Chupava
como uma profissional. Ele alertou:
- Não me faça gozar ainda. Senão, estarei cansado pra
foder teu cu.
Ela terminou de urinar, limpou-se e pediu para toma-
rem um banho juntos. Se ensaboaram um ao outro, sem que
tentassem acariciar-se mutuamente. Nem se enxugaram e ela
o arrastou para a cama de casal que havia no quarto. Pergun-
tou a ele:
- Já foi casado?
- Oh, não. Mas gosto de dormir confortável, por isso a
cama enorme.
Ela o jogou na cama. Posicionou-se sobre ele deixando
a vulva enorme bem perto do seu rosto. Ele lambeu demo-
EHROS TOMASINI 73
radamente a sua boceta enquanto ela o chupava ao mesmo
tempo. Sua xana pingava na face do estudante de jornalismo.
Nem foi preciso ele lamber muito. Untou os dedos da pró-
pria seiva dela e lambuzou o seu cuzinho. Ela fez o mesmo
com o dele. Mas adiantou-se a Marcelo, forçando o dedo nas
pregas dele. O sujeito relaxou o ânus e parou de chupa-la.
Quando a falange entrou totalmente, fez o mesmo no bura-
quinho cheio de rugas dela. Ela gemeu, pois o dedo do moço
era muito mais grosso que o dela. Ele encaixou-lhe mais um
dedo no cu. Ela gemeu mais arrastado. Não fez o mesmo com
ele. Ficou remexendo o bumbum. A vulva pingava com mais
profusão.
De repente, ela dobrou as pernas, parou de chupa-lo e
ajoelhou-se de costas para ele. Pegou seu caralho teso com
as duas mãos e enfiou-se nele quase de uma só vez. Agora,
quem gemeu foi Marcelo. Ela iniciou a cavalgada na pica dele
apoiando-se nos joelhos do cara. Deu-lhe um aperto de cu
que ele quase goza. Ele anunciou:
- Estou para gozar, puta safada.
- Pois goze, pederasta, já que acabei de foder-te o cu.
- Se me chamar disso de novo, retiro a peia do teu rabo.
- Você não é doido! Também estou quase gozando.
Ela apressou os movimentos de cópula. Estava gozan-
do pelo anel. Também pela boceta, pois espirrou um líquido
esbranquiçado no cara. Berrava alto. O jovem estava preocu-
pado de que ela acordasse os vizinhos. Finalmente ela gritou:
- Agora. Goza. Goza no meu buraquinho, puto.
Vou gozar. Vou gozar... vooooooooouuuuuuuuuuu...
Ahhhhhhhhhhhh...
FIM DA NONA PARTE
JANE DÁ PRA TODO MUNDO74
PARTE 10
Na noite seguinte, quando largou da faculdade, lamentou
que a negra não tivesse ido. Havia se preparado para
foder-lhe o rabo e mijar dentro. Gostara daquela forma di-
ferente de gozar. Tentou fazer isso com a coroa com quem
dormira na noite anterior, mas ela não quis. Achava aquilo
anti-higiênico e não curtia essas anomalias, como ela mesma
classificara. Marcelo não reclamou mas acabou frustrado. Em
represália, resolveu-se a não foder mais com ela. Porém, não
lhe disse isso. Poderia se arrepender mais tarde, aí não pode-
ria voltar atrás.
Pensava nisso quando ouviu o som de buzinadas.
Olhou na direção da zoada já sabendo de quem se tratava: a
irmã gêmea gostosa de Jane. Janice, mais uma vez, o esperava
diante da faculdade. Ele foi até o seu carro. Entrou nele. Ela
o recebeu com um beijo demorado. Depois, perguntou-lhe:
EHROS TOMASINI 75
- O que houve ontem? Acordei e você não estava mais
perto de mim...
- Você estava bêbada demais. Eu também. Então, fui
embora pois precisava trabalhar logo cedo.
- Não foi transar com outra, amor?
- Claro que não - mentiu ele.
- Acredito em você. É que não suportaria ser traída por
ti também, sabe? Para onde vamos? Estou afim de beber hoje
novamente. Mas, prometo não ficar embriagada, dessa vez.
- Está bem. Confesso que fiquei afim de te foder, depois
que bebemos. Não me faça ficar na mão novamente, tá?
- Tá, amor - disse ela, o beijando de novo.
Janice deu partida no carro. Nenhum dos dois perce-
beu que um veículo já conhecido de Marcelo manobrou e se-
guiu atrás deles. O automóvel manteve uma distância segura,
pois os seus integrantes não queriam ser vistos pelo negro.
A morena se dirigiu ao mesmo bar onde estiveram na noite
anterior. Sentaram-se à mesa e pediram uma cerveja. O carro
com dois sujeitos estacionou do outro lado da rua. Estiveram
esperando com paciência que o casal ficasse embriagado.
O negrão, no entanto, não tinha intenção de se embria-
gar. Havia tomado umas gemadas depois que largou do tra-
balho, contando com foder a negra, e ainda estava a ponto de
bala. A morena Janice percebeu a sua ereção. Perguntou-lhe:
- Em que está pensando, amor? Estou vendo que está
excitado.
- Estava antevendo a foda que vou querer dar contigo.
Aí, o pau já está dolorido de tanta tesão. - Disfarçou ele.
- O que pretende fazer comigo, bem?
- Você já deu seu cuzinho?
- Não curto anal. O coroa já tentou duas vezes, mas eu
não consegui permitir que ele me invadisse a bunda. Prefiro
gozar pela boceta. Por que pergunta?
Jane da pra todo mundo
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  • 2. JANE DÁ PRA TODO MUNDO2
  • 3. EHROS TOMASINI 3 Parte 01 Oestudante de jornalismo Marcelo Coutinho costumava lanchar na cantina da faculdade quase todos os dias pois trabalhava num escritório bem perto de onde fazia o curso. Naquela noite, uma morena cavalona e belíssima sentou-se ao lado dele, no balcão onde lanchava. Cumprimentou-o: - Boa noite. Posso te pedir um favor? - Pode. Mas só te ajudo se puder. - Disse ele, sem nem olhar para ela. - Justo. Pode me pagar um lanche? Amanhã te devolvo a grana. - Okay. Peça o que quiser. - Mesmo? Posso pedir um xis-tudo com um refrige- rante? - Pode. Esteja à vontade. - Obrigada.
  • 4. JANE DÁ PRA TODO MUNDO4 A morena pediu o sanduíche bem na hora em que ele terminou de comer o dele. Ele pediu a conta dos dois lanches e, quando recebeu a comanda, levantou-se para tirar a cartei- ra do bolso. Ela perguntou: - Vai embora sem nem perguntar o meu nome? Como posso te encontrar para te devolver o dinheiro? - Vai me achar na banca bem atrás de você. Estudamos na mesma sala. - Nossa, é mesmo? Não me lembro de ter te visto, nes- ses três meses de curso. - É que eu tenho o poder de ficar invisível quando que- ro. - Disse ele, agora olhando para ela. - Rá rá rá. Tem graça. É novato na turma? - Não. Temos o mesmo tempo de faculdade. Só que eu nunca te assediei como os outros colegas da turma. - Tem ciúmes de mim? - Por que teria? Nunca nem conversamos. E pelo jeito, você nunca me notou, como mesma diz... - Falha minha. Não sei como isso aconteceu. Você é um negro bonito. - Obrigado. É a primeira vez que me dizem isso. Você deve escutar muitos elogios à tua beleza, então não vou cho- ver no molhado. - Você é chato. Eu gosto de ouvir dizer que sou bonita. - Depois eu gravo te dizendo isso e te dou o arquivo. - Mil vezes chato. Ele não rebateu. Recebeu o troco e se afastou dela sem se despedir. Ela gritou: - Obrigada. Amanhã te pago, sem falta. Ele não respondeu. Continuou andando para longe da cantina. Quando já estava dentro da sala de aula, ela entrou o procurando com a vista. De fato, ele estava sentado bem atrás de onde ela costumava se sentar. Ela fez que não o viu.
  • 5. EHROS TOMASINI 5 Ele também não lhe deu atenção. A professora de Português entrou e começou a dar a sua aula. Interrompeu-se, quando ouviu um falatório justo na mesa onde a morena estava sen- tada. Repreendeu: - Vocês aí, podem ir conversar lá fora, se minha aula não interessa. O que eu não quero é que fiquem conversando, atrapalhando-a. A morena pediu desculpas, levantou-se e saiu da sala. Os dois rapazes que a estavam cortejando também saíram atrás dela. A professora continuou a sua aula sem mais in- terrupções. Quando terminou sua hora e ela saiu, a morena voltou para a sala. Tinha a boca toda manchada de batom. Os dois rapazes entraram logo depois, ajeitando as roupas. Era notável que estiveram ao menos tirando um sarro com ela. A morena olhou para trás. Marcelo fez que não a viu. Ela perguntou baixinho: - Ficou com ciúmes? - Nem te conheço, já disse. - Pois se quiser, depois das aulas podemos nos conhe- cer melhor. Você toma cervejas? - Sim, mas gosto de beber sozinho. - Deixa de ser chato. Vamos beber umas. Eu pago. - Pensei que estivesse sem grana. - Não passo muito tempo lisa. Topa ou não? Pouco depois, os dois estavam num barzinho perto da faculdade. Pediram duas long neks, pois no bar não servia cervejas maiores. Ela começou: - Como é teu nome? - Marcelo. Mas pode me chamar de Tarzan. - Ué... por quê? - Teu nome não é Jane? Então: Me Tarzan, you Jane... Ela deu uma sonora gargalhada. Disse:
  • 6. JANE DÁ PRA TODO MUNDO6 - Agora que entendi. Você é sempre espirituoso? - Sempre que tenho oportunidade. Que são raras, pois não tenho amigos. - Não gosta de amizades? - Não tenho tido sorte com amigos, só isso. - E com amigas? - Nenhuma. - Isso é raro, pra alguém da tua idade, além de ser um negro bonito. - Se disser isso só mais uma vez, vou acabar acreditan- do. - Pois acredite. Eu namoraria contigo... - Se não tivesse tantos paqueras, né? Não me interessa pessoas assim. - Assim, como? - Muito dadas, se é que se pode dizer assim. - Acha-me puta? - Depende. Você cobra por trepada? - Depende. A você, cobraria nada. Mas também não te pagaria o que te devo. - Então, acho-te uma puta daquelas bem barata. Foder comigo a troco de um sanduíche e um refrigerante? Quero não, obrigado. - Não me acha atraente? - Quase todas as putas o são. - Se me chamar de puta mais uma vez, te planto a mão na cara. - Então, vou pagar minha parte e sair de perto. Creio que não saberia me conter e te chamaria disso novamente. Antes que ela se refizesse do espanto, ele levantou-se e foi ao balcão pagar sua conta. Deixou o que ela tinha consu- mido já pago, também. Enquanto o garçom ia na mesa retirar os cascos, ele foi-se embora. Ela correu atrás dele. Pegou-o
  • 7. EHROS TOMASINI 7 pelo braço. Disse: - Desculpa. Eu ando irritadiça. Acho que é a aproxima- ção da menstruação. Deve estar vindo por estes dias. Mas a proposta para foder ainda está de pé. - Eu até reconsideraria minha opinião, se você não es- tivesse com o batom todo borrado, como se tivesse acabado de chupar dois caras. Inesperadamente, ela o esbofeteou. Estava irada. Gri- tou: - Não chupei ninguém, porra. Eles me pegaram pra beijar a pulso. Primeiro um. Dei-lhe um tapa. Depois o outro me imobilizou enquanto o safado me beijava. - Pois então sou eu que te peço desculpas. Pensei mal. Mas, depois desse tapa, vou-me embora. - Então me leve junto com você. Estou doida para fo- der. Não me faça implorar. Pouco depois, estavam em um motel. Nem bem en- traram no quarto, ela o beijou com urgência. Ele pediu para tomar banho. Ela não deixou. Tirou-lhe a roupa como se es- tivesse sem sexo por muito tempo. Ele também a despiu, mas não com tanta pressa quanto ela. Jane o beijou nos lábios e foi descendo com a boca. Parou nos seus peitos e depois no seu umbigo. Quando se ajoelhou, ele a interrompeu. Disse: - Não transo sem camisinha... - Pois eu não chupo com camisinha. Não dá gosto. E então, como vai ser? - Chupa. Ela se preparou para a felação. Antes, porém, arregalou os olhos quando lhe tirou a calça. O caralho do jovem era enorme. O maior que já tinha visto. Já estava tão duro que deu trabalho liberta-lo da cueca. Ela não se conteve: - Sinto muito, mas desse vou querer uma foto. Nossa!
  • 8. JANE DÁ PRA TODO MUNDO8 É gigantesco. Levantou-se, pegou seu próprio celular que estava no bolso da calça e mirou o cara nu. Tirou uma três fotos. De- pois, jogou o aparelho sobre a cama e voltou a se ajoelhar entre as pernas de Marcelo. Chupou-o como ele nunca havia sido chupado. Em seguida, atirou-o na cama. Subiu sobre ele e se posicionou de cócoras. A boceta era quente mas estava tão encharcada que o caralho entrou fácil. Ela o cavalgou até gozar mais de uma vez. De repente, começou a se tremer. No início, Marcelo pensou que ela estivesse gozando. Mas os es- pasmos foram aumentando e ela caiu de lado, saindo de cima dele. Continuou tendo espasmos. Ele a acudiu. Perguntou: - Por que não disse que era epilética? - N-não sou. É que não tomei meu remédio de nervos hoje. Estou... Não disse mais nada. Perdeu os sentidos. Ele correu até a calça jeans dela e catou em seus bolsos. Achou uma cai- xinha com comprimidos. Abriu a geladeira do quarto, tirou uma garrafinha com água, destampou-a e colocou o compri- mido na boca da morena. Fez com que engolisse o remédio com uns goles do líquido. Ela engasgou-se. Tossiu, mas en- goliu a água, junto com o comprimido, quase toda. Porém, não despertou. Ele a deixou dormir um pouco. Ligou a tevê e estava passando um filme de sexo. Numa das cenas, bateu uma punheta para aliviar o tesão. FIM DA PRIMEIRA PARTE
  • 9. EHROS TOMASINI 9 Parte 02 Jane respirava tranquila ao lado do preto. Tinha um sorri- so nos lábios, como se estivesse tendo um sonho bom. Aí ele lembrou-se de que ela lhe tinha tirado umas fotos. Ficou curioso para vê-las. Tateou a cama à procura do seu celular. Encontrou-o e o manuseou até achar o local onde estavam guardadas as imagens pois não conhecia bem o modelo do aparelho dela. Ele aparecia sorrindo, com o enorme caralho à mostra. Foi passando, para ver outras fotografias batidas por ela. Foi quando teve uma enorme surpresa. Logo após as suas fotos, havia algumas dos dois caras que ela disse ter sido beijada à força por eles. Mentira. Os dois apareciam sorridentes, com as calças baixadas até aci- ma do joelho, exibindo o cacete duro. Um dos pênis brilha- va à luz do banheiro e demonstrava ainda estar babado pela boca dela, já que possuía marcas vermelhas da mesma cor
  • 10. JANE DÁ PRA TODO MUNDO10 do batom que Jane usava. Ficou enojado de a ter beijado mas continuou vendo as fotos seguintes. Todas retratavam jovens nus, exibindo a ferramenta sexual. Desistiu de continuar olhando outras. Guardou o celular no bolso da calça jeans dela e vestiu a roupa. Foi na pia do banheiro e fez bochicho com água da torneira, querendo tirar qualquer gosto da boca dela. Estava com nojo e irado ao mesmo tempo. Acreditara nela quando disse que foi forçada a beijar os caras. Devia ter pensado que ela, de repente, apareceu com dinheiro, depois dele pagar-lhe um lanche por ela dizer que estava lisa. Saiu do quarto sorrateiro, deixando a porta apenas encostada. Foi-se embora, abandonando-a lá. Havia pago a pernoite do motel e pediu que a acordassem logo cedo. Depois, seguiu em dire- ção ao primeiro bar que aparecesse. Estava querendo tomar umas cervejas para tirar o que acreditava ser o gosto de rola da boca. O bar que encontrou estava fechando, mas a garçonete disse que ele podia tomar apenas duas cervejas enquanto ela fechava o caixa com os outros garçons. Ele agradeceu e ficou bebericando pensativo. Estava arrependido de tê-la deixado doente lá, mas não iria voltar. Faltava tomar metade da segunda cerveja quando a garçonete veio até ele. Marcelo estava sentado em uma mesa que havia do lado de fora do bar. Tinha uns poucos clientes retardatários em outras mesas. Ela disse ao rapaz: - Vai querer continuar bebendo? - Posso? - Sim, mas terá que ir lá pra dentro. Logo os garçons te- rão ido embora e eu vou baixar as portas. A essa hora é mui- to deserto por aqui e tenho medo de ser assaltada. Por isso, sempre durmo no bar. Só vou pra casa no outro dia, quando meu irmão vem pra cá. - Sem problemas. Posso ir lá pra dentro. Quando quiser
  • 11. EHROS TOMASINI 11 dormir, é só me dizer. Aí, encerro a bebedeira. Ela pegou o casco vazio e ele a seguiu com a meia gar- rafa de cerveja. A garçonete o acomodou em uma das mesas e disse que iria apressar os outros clientes. Pouco depois, vol- tou contente. Informou: - Ninguém reclamou. Mas gostaria que você me aju- dasse a colocar aquelas mesas para dentro, antes que chegue mais alguém. Normalmente, quem chega de última hora é mais insistente. E os garçons já largaram todos. Ele a ajudou. Depois que recolheram tudo que estava do lado de fora, ela arriou a porta. Foi até o freezer e pegou uma cerveja “mofada”. Abriu a garrafa e aproximou-se do preto. Disse: - Sempre guardo as mais geladas pra tomar depois que o bar fecha. Adoro cervejas assim. Posso sentar-me à tua mesa? - Claro. Dê-me esse prazer. Ela tirou a touca que prendia os cabelos e jogou-a em qualquer canto. Sua cabeleira era longa e estirada. Só então ele passou a lhe enxergar melhor. A garçonete era ruiva, um pouco sardenta e bonita, mas sem exageros. Tinha gestos bem femininos. Sacudiu a cabeça e seus cabelos se espalha- ram, inclusive pelos ombros. Ela percebeu que ele a admirava e perguntou: - Está me achando feia ou bonita? - Oh, bonita, claro. Tem namorado? - Tenho um “ficante”, mas só para não me sentir sem ninguém. E ele sabe disso. Já me disse várias vezes que, quan- do eu arranjar um namorado, me deixa em paz. - Conhece-o há muito tempo? - Desde criança. Estudamos juntos e ele mora perto da minha casa.
  • 12. JANE DÁ PRA TODO MUNDO12 - Nunca transaram? - Por que essa pergunta? - Curiosidade, sei lá... mas não precisa responder, se não quiser. - Tudo bem. Transamos apenas uma única vez, mas acabei frustrada. - Posso saber por quê? - Como posso te dizer...? Acho que eu queria ter ouvido sino tocar e todas essas baboseiras de moça virgem. - Ah, sei. Ele foi teu primeiro homem... - Não, não... O primeiro me chupava gostoso. Mas nun- ca procurou tirar meu cabacinho. Tinha medo que eu engra- vidasse. Depois, descobri que tinha uma noiva. - Entendo. Mas vamos mudar de assunto que este está me dando tesão. Ela riu. Um riso expontâneo e natural. Ele perguntou: - Quer dizer, então, que teu irmão também é funcioná- rio daqui? - Oh, não - disse ela quando parou de rir - nós dois somos donos. Antes, o bar era só dele. Juntei umas econo- mias, somadas a um dinheiro da idenização da empresa onde trabalhava, e comprei uma parte. Mudei algumas coisas e pa- rece que deu certo. A quantidade de clientes tem aumentado. Ele também fechava cedo, pois não confiava deixar o bar nas mãos dos garçons. Agora, dividimos os turnos. Ainda está excitado? Ele foi pego de surpresa pela pergunta. Tanto que teve de pedir para ela repeti-la. Ela o fêz. Ele respondeu: - Pra te dizer a verdade, eu vim pra cá depois de sair de um motel. Fiquei chateado quando descobri que a mulher que eu estava é uma tremenda putinha. - Que mal ela te fez? - Deixa pra lá. Não quero mais falar sobre isso. Mas não
  • 13. EHROS TOMASINI 13 consegui gozar com ela. Talvez por isso eu esteja tão elétrico. - Quando te atendi, percebi logo pelo volume que tens um grande cacete entre as pernas. Verdade? - Quer ver? - Oh, pensei que não ia me perguntar isso. Claro que quero! Ele levantou-se e abriu o zíper. Quando colocou o enorme membro pra fora, ela assobiou. Exclamou: - Nossa, como é grande! Nunca tinha visto igual. Posso pegar nele? Ele se aproximou dela, que continuava sentada. Ela empunhou a vara com suas mãos delicadas. Quando ia colo- cá-lo na boca, ele avisou: - Ainda deve estar com cheiro de boceta. Não me lavei antes de sair do motel. - Não seja estraga-prazeres. Se não me dissesse, eu nem iria perceber - disse ela, ajoelhando-se entre as pernas dele. Lambeu o membro ereto. Não reclamou do cheiro nem do gosto. Seus cabelos se derramaram sobre o pau. Ela afas- tou as mechas e continuou chupando. Só que dessa vez con- centrou-se na glande. Disse, sem parar de chupá-lo: - Fiquei afim de você desde que chegou. Mas não podia te trancar aqui dentro antes que os garçons fossem embora. Ambos conhecem o cara que se passa por meu namorado. Fi- caria chato para ele. Decerto, passariam a chamá-lo de corno. Não quero isso. Marcelo estava quase gozando. Disse isso a ela. Ela as- segurou-lhe: - Pois goze bem gostoso. Adoro engolir porra de ho- mem. Viciei-me a chupar meu primeiro namorado, aquele que te falei dele quase ainda agora...
  • 14. JANE DÁ PRA TODO MUNDO14 O negro lembrou-se da sua colega de faculdade, mas deviou imediatamente o pensamento dela. No entanto, pen- sou que se a ruiva se permitia a chupá-lo mesmo sabendo que ele estava com outra, não deveria demonstrar nojo pra ela. Ele a beijaria na boca, depois que ela engolisse sua porra. Não demorou muito a bater-lhe a vontade de gozar. Segurou sua cabeça entre as mãos e forçou seu caralho contra a boca dela. Ela não fugiu da pressão. Ao invés disso, tratou de engo- lir mais a penca, até tocar com os lábios nos pelos púbicos do rapaz. Quando sentiu que a glande tinha invadido a gargan- ta dela, Marcelo não conseguiu mais prender o gozo. Jorrou toda a sua porra guardada antes de foder com Jane. Quando pensou que a ruiva fosse se engasgar, eis que ela apenas fechou os olhos, como se estivesse sentindo pra- zer com o orgasmo dele. Depois que percebeu que tinha lhe extraído todo o esperma, limpou o resto do leitinho com a língua, se deliciando com o gosto. Sorria feliz. Quando o ca- ralho ficou limpo e mole, ele sentou-se na cadeira. Deu-lhe aquela moleza gostosa no corpo. Puxou-a para si e beijou demoradamente seus lábios. Por incrível que lhe pareceu, a boca dela nem cheirava nem tinha gosto de rola. FIM DA SEGUNDA PARTE
  • 15. EHROS TOMASINI 15 Parte 03 Marcelo e a dona do bar voltaram a tomar cervejas, en- quanto ele descansava da gozada. Ela disse, após uns goles: - Ainda não perguntou meu nome. Não te interessa? - Desculpa. Também nem disse o meu. Me chamam de Marcelo. Qual teu nome? - Joana. Muito prazer, Marcelo. Acha que ainda aguen- ta outra gozada? - Com certeza. Só dê um tempo para eu descansar um pouco. A menos que fique satisfeita com uma chupada no grelo. - Hoje, prefiro uma boa trepada. Outro dia, vou querer uma chupada para experimentar tua boca na minha xoxoti- nha. Mas hoje eu preciso de rola. - Terá, não se preocupe. É adepta do coito anal? - Não sei. Nunca tentaram. Você gosta?
  • 16. JANE DÁ PRA TODO MUNDO16 - Adoro. - Então, bota aí na lista do que vamos fazer qualquer dia desses. A menos que pretenda me abandonar antes disso. - Ainda nem começamos e já está pensando em sepa- ração? Estou gostando de estar contigo. E você chupa mara- vilhosamente bem. - Obrigada, querido. Você trabalha logo cedo? Já vai dar duas da madruga. - Já? O tempo passou rápido. Terminemos essa cerveja e vamos pro segundo round. Se me der outra chupada daque- la eu fico de pau duro na hora. - Tenho medo de me empolgar e fazer você gozar na minha boca novamente. - Sem nenhum perigo. É só um aperitivo pra te foder a bocetinha. E você devia estar nua, não? - Não seja por isso... A ruiva tirou toda a roupa. Ele livrou-se da camisa pois já estava nu da cintura pra baixo. Agora sim, podia desfrutar melhor da visão do corpo dela. Joana tinha sardas espalhadas por todo o tronco. Também nos braços. Nenhuma nas per- nas. Ela aproveitou para se sentar no colo dele, enquanto ter- minavam de beber a cerveja. Sentiu seu membro cutucar-lhe as nádegas. Abriu as pernas e alcançou seu cacete com uma das mãos. Masturbou-o lentamente, até que o pênis ficou to- talmente ereto. Aí, apontou a glande para a racha. Apesar de ter uma vulva “testuda”, a entrada da vagina era pequenina. Ela perguntou: - Será que eu vou aguentar? - Só saberá se tentar - respondeu o rapaz. Ela levantou-se um pouco e ajustou melhor o enorme cacete. Devagar, foi forçando a sua entrada. Gemia de dor, mas não desistia. Tomou coragem e se enfiou quase de uma vez. No entanto, Marcelo sentiu sua glande esbarrar na entra-
  • 17. EHROS TOMASINI 17 da do útero, quando faltava ainda mais da metade para entrar toda. Ela parou de forçar e ficou um tempo gemendo de dor, com lágrimas nos olhos. O rapaz sentia sua vulva palpitar. Fi- cou mais excitado ainda com isso. Lentamente, ela começou a cavalga-lo. Ele a segurou pela cintura, ajudando-a nos mo- vimentos. Pouco depois, ela pegava embalo. Começou a se movimentar como se estivesse esfregando a bunda nele. Sua boceta era muito cabeluda e Marcelo sentia o contato com seus pelos enormes. Ela começou a gozar. Ele quis apressar- -lhe o gozo, dando-lhe estocadas. Ela pediu que parasse. Es- tava topando na entrada do útero e lhe causava desconforto. Que deixasse que ela mesma fizesse os movimentos. O jovem não se arrependeu. Pouco depois, ela gozava intensamente. Gritava seu nome: - Ai, Marcelo... ai, Marcelo... ai, Marcelo... aaaaaaaaiiii- iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Marcelo segurou seus dois seios com força enquanto ela gozava adoidada. Finalmente, esporrou dentro dela. Aí foi que ela ficou alucinada, quando sentiu-se inundada de por- ra. Retirou-se do cacete dele e o abocanhou. Mais uma vez o rapaz sentiu sua glande invadindo a goela de Joana. De novo, ela engoliu seu mastro até ficar com os lábios na púbis dele. Quando chegou em casa, depois de chamar um táxi por telefone, ele nem tomou banho. Caiu na cama, cansado da noite intensa. Não demorou a dormir. Acordou por volta das sete da manhã, banhou-se ligeiro, tomou café e correu pro trabalho. Tinha prometido à dona do bar que passaria de novo no seu estabelecimento, à noite. Ela pediu que não a deixasse esperando. Prometeu que fecharia o bar assim que ele chegasse. Era só o tempo de conferir o caixa.
  • 18. JANE DÁ PRA TODO MUNDO18 Quase que falta às aulas na faculdade. Não queria se encontrar com Jane tão cedo. No entanto, ela o esperava na entrada do prédio. Perguntou-lhe, quando ele se aproximou: - O que houve ontem, Tarzan, pra você me abandonar enquanto eu descansava? - Houve que eu vi as fotos de machos nus que você guarda no teu celular. Inclusive, as dos dois colegas de turmas nossos, que você jurou que tinham te beijado a pulso. E eu, como um idiota, acreditei em você. - Não devia ter visto aquelas fotos. - Eu não devia é ter ficado contigo, isso sim. - Está arrependido? - Muito. Agora, me dá licença que eu quero ir pra sala... Ela meteu a mão no bolso e tirou algum dinheiro. Dis- se: - O que prometi te pagar hoje. - Pode... ficar com ele. - Ia dizer outra coisa, não era? - Era. Mas se eu dissesse, você ia querer me bater de novo. - Fez bem em calar. Ainda estou agitada, principalmen- te depois do que me disse. Gostaria de te dizer o motivo de fazer aquilo, mas não vale a pena. Não vai querer mesmo a grana? - Não. Então, inesperadamente, ela picou o dinheiro e jogou num cesto de lixo. Ele deu-lhe as costas e entrou no prédio. Ela não o seguiu. Ele achou melhor. Não queria encará-la dentro da sala, principalmente naquele dia. Num dos inter- valos da aula, no entanto, um dos caras que havia saído da sala com ela veio conversar consigo. Disse: - Soubemos que saiu com a puta da Jane, ontem, depois que a beijamos a pulso. Ela é boa de cama?
  • 19. EHROS TOMASINI 19 - Isso não é da conta de vocês. Por que não perguntam a ela? - Porque ela ainda está com raiva da gente. Mas agora que eu sei que trepou com você, vou querer trepar com ela também. Ou estão namorando? - Não. Ela é toda tua. Não me interessa mais. - Só porque lhe demos uns amassos? - Não. Mas volto a dizer que o motivo não é da conta de vocês. Ou também vai querer me beijar a pulso? O cara olhou de cara feia pra ele e voltou a se sentar perto do outro. Cochichou-lhe algo e o parceiro olhou para Marcelo. Também estava de cara fechada. O negro não lhes deu atenção. Mas foi o primeiro a sair quando acabou as au- las. Não era de fugir de brigas, mas não queria chegar atrasa- do ao encontro que marcara com Joana. No entanto, iria ter uma decepção. Quando chegou lá, Joana estava sentada numa mesa dentro do bar, acompanhada de um cara que pegava em suas mãos com carinho. Quando ela viu o negro, baixou o olhar. Era visível que estava empulhada com a presença do rapaz. Este deu meia volta e saiu do local. Foi para outro na inten- ção de afogar a decepção no álcool. Gostara mesmo da ruiva e estava chateado com ela. Claro que era fácil de adivinhar quem era o sujeito que estava com Joana: com certeza, o que se passava por seu namorado. Viu um barzinho aberto umas quatro ruas depois. Entrou nele. Estava na segunda cerveja quando notou Jane entrar de braços dados com um cara des- conhecido para ele. Não devia ser ninguém da escola pois ele nunca vira o cara. Era um coroa bonitão e a morena passou por perto sem nem olhar para o rapaz. O casal esteve beben- do por um tempo e depois o cara pareceu se despedir dela. Beijou-a nos lábios e o jovem se lembrou da impressão que ficou na boca, depois de descobrir que ela havia chupado os
  • 20. JANE DÁ PRA TODO MUNDO20 dois colegas da classe. Ou não? O cara que conversou com ele parecia estar sendo sincero quando disse que a beijou a pulso. Se foi mesmo assim, ele lhe devia desculpas. Ficou olhando em direção a ela. Ela havia trocado de roupa. Quando a viu na frente da faculdade, ela estava com uma roupa diferente, menos comportada do que a que vestia agora. Quando o cara saiu do bar, ele respirou fundo. Estava tomando coragem para pedir desculpas a ela. Aproximou-se sem que ela nem olhasse em sua direção. Perguntou se podia sentar-se à mesa. A jovem disse: - Eu estou acompanhada, senhor. Meu namorado deu uma saída, mas volta logo. Não vai querer ver um homem sentado à nossa mesa. Tem algo a me dizer? - Sim. Queria te pedir desculpas por não ter acreditado em você. - Você deve estar me confundido. Nem conheço você... - Pare de fingir. Estou me redimindo de um erro. - Acho que está me confundindo com outra. Olha, meu namorado está de volta. O cara ficou cismado quando viu Marcelo com a mu- lher. O jovem resolveu sair de perto. Voltou a sentar-se em sua mesa. O cara esteve conversando de cara feia com Joana, depois levantou-se. Caminhou diretamente para a mesa do rapaz. Pediu licença para se sentar. Marcelo permitiu. O cara perguntou: - Conhece Jane? - Sim. Estudamos na mesma sala. - Foi o que imaginei. Você está enganado. Aquela não é Jane. É a irmã gêmea dela. - Como é que é? - Sim, muita gente confunde. Aquela é Janice, irmã de Jane. Se não acredita, vamos para a nossa mesa. Lá, você verá que tenho razão.
  • 21. EHROS TOMASINI 21 - Agradeço o convite, mas não quero atrapalhar o casal. Acredito em você. O cara não insistiu. Voltou para a mesa. Esteve conver- sando com a jovem e esta pegou o celular. Falou com alguém. Marcelo continuou bebendo sem nem olhar em sua direção. Claro que não tinha acreditado no papo do cara mas não es- tava disposto a passar de novo por trouxa. Pediu outra cer- veja. Antes de terminar de bebe-la, teve uma surpresa: uma jovem idêntica à que estava sentada com o cara entrou no bar. Vestia a mesma roupa que vira Jane naquela noite. A se- melhança entre as duas era incrível. A irmã apontou para ele e falou alguma coisa. Jane fechou a cara. A outra continuou falando consigo. Ela balançou afirmativamente a cabeça e veio em direção a ele. - O que quer comigo? - Ela perguntou. - Queria te pedir desculpas. Falei com um dos caras que você disse que te beijou a pulso. Ele confirmou tua história. - Que bom. Desculpas aceitas. Era só isso? - Senta aí. Vou pedir outra cerveja. - Não, obrigada. Vou beber com minha irmã e com o namorado dela. Outro dia a gente toma outras. Mas hoje não quero me lembrar mais desse assunto. Antes que ela se afastasse da mesa, no entanto, o celu- lar de Marcelo tocou. Era uma ligação de Joana. Eles haviam trocado números de telefone, antes dele ir embora pra casa. Atendeu. Ouviu a voz da dona do bar: - Pode voltar aqui? Ele já foi. Ele falou: - Está bem. Chego já. Só então Jane saiu de perto da mesa, voltando para jun- to da irmã. Não olhou mais para ele. Marcelo terminou de
  • 22. JANE DÁ PRA TODO MUNDO22 tomar a cerveja, pagou a conta e foi-se embora. Pouco depois, chegava ao outro bar. Joana o esperava do lado de fora. Ficou contente quando o viu. Confessou: - Pensei que não voltaria. Tive medo de perde-lo. - Não fica chato estar falando comigo na frente dos gar- çons? - Já dispensei todos. Os clientes, também. Tem só uns poucos retardatários. Mas já avisei que iria fechar mais cedo hoje. Ele voltou a se sentar na mesma mesa da noite anterior. Os próprios clientes a ajudaram a recolher as mesas de fora. Quando ela finalmente cerrou as portas, disse a ele: - Como você foi bonzinho voltando para cá, quero te dar um presente. - Mesmo? O quê? Ela estava de vestido folgado, como de mulheres grávi- das. Levantou-o. Estava sem calcinha por baixo. Ele, no en- tanto, disse: - Isso eu já vi ontem, se não se lembra. Aí ela se virou de costas. Empinou a bunda para ele. Ofertou: - É toda sua. Mas foda-a com carinho. Ele se despiu. Em seguida, a lambeu entre as nádegas. Ela inclinou-se sobre uma das mesas vazias e empinou a bun- da. Ele continuou lambendo suas pregas. Ela disse que aquilo era delicioso. Mas ficou nervosa quando ele apontou a pica para seu cuzinho. Ele forçou um pouco mas ela também es- premeu o reto negando sua invasão. Ele pediu que ela rela- xasse. Ela retrucou: - Não é o seu... tenho medo de não aguentar.
  • 23. EHROS TOMASINI 23 Aguentou. Gritou de dor algumas vezes, chorou, mas no final permitiu a entrada da penca. Entrou apertado, mas ela engoliu toda a peia. Quando sentiu as pregas tocarem nos pelos pubianos dele, ela ergueu-se da mesa. Agarrou-se ao seu pescoço, de costas para ele, e ordenou que ele a fodesse com gosto. Nem era preciso pedir. Quando a pica entrou por inteiro, o negro ficou doido. Fazia tempos que não comia um cusinho. Ficou tarado. Socou com velocidade e força. Ela cho- rava de gozo. Ele pediu que ela voltasse a se debruçar sobre a mesa, pra facilitar as estocadas. Foi atendido. Abriu mais as pernas dela e mandou rola. Ela levou uma das mãos à vulva e ficou se masturbando enquanto levava o enorme caralho no cu. Mijou-se em jatos fortes, quando começou a ter orgas- mos consecutivos. Ele continuou os movimentos de cópula, mas ela deu um urro demorado e depois dobrou as pernas, escapando totalmente do cacete dele. A retirada abrupta do cusinho do seu pau fez com que ele gozasse no vazio. FIM DA TERCEIRA PARTE
  • 24. JANE DÁ PRA TODO MUNDO24 Parte 04 Joana estava esbaforida quando o negro gozou no chão do bar. Ela caíra de joelhos na cerâmica dura e fria e resfolega- va. Reuniu forças para dizer: - Uau. Que gozada da porra. Não sabia que era tão bom tomar no cusinho. Preciso fazer isso mais vezes. Ufa! Você está bem? - Um pouco frustrado mas bem. Gostaria de ter gozado dentro do teu buraquinho... - Ah, desculpa, amor. Foi o meu primeiro gozo anal e vaginal ao mesmo tempo. Pensei que ia morrer de prazer. Depois, repetiremos a dose, tá? Ele ainda estava amuado. Mas reconheceu que não era pela frustração de não ter gozado dentro. O que o incomoda- va era o fato de ter errado com Jane. Tinha pedido desculpas a ela mas ainda não se sentia bem. Pretendia voltar ao bar
  • 25. EHROS TOMASINI 25 onde ela estava com a irmã e o futuro cunhado mas desistiu. Falaria com ela no outro dia, antes de entrarem na sala de aula. Na noite seguinte, porém, esperou por ela em vão, dian- te do portão de entrada. Jane não foi pra faculdade. Também não apareceu nos dias seguintes. Da turma, ninguém sabia dela. A jovem não tinha amigas no curso. Aproximava-se mais dos homens e isso causava inveja às mulheres. Quando ele perguntou a uma delas que se sentava perto da morena, esta disse: - Não sei de Jane nem quero saber. Deve estar com al- gum macho que roubou de alguém. É só isso que ela faz... - Ela deu encima de algum namorado teu? - Ela fodeu com aquele safado. Mostrou-me uma foto dele nu. Só não dei uns tapas nela porque me seguraram. Mas vou pegar aquela vadia na virada. Vou, sim. Por que pergunta por ela? - Fiquei de lhe entregar um arquivo - mentiu ele. - Aninha mora perto dela. Entregue o arquivo a ela. - Cadê ela? - Foi ao sanitário. Deve voltar logo. Aninha era uma negra bem rabuda, desejada pela maioria dos rapazes da turma de jornalismo. Era bonita e so- nhava ser âncora nalgum telejornal. Marcelo disse que iria procura-la, mas apenas queria sair de perto da outra. Inten- cionava falar com a negra a sós. Viu-a saindo do sanitários das mulheres. Foi ao encontro dela. Disse: - Soube que você mora perto de Jane. Tem notícias dela? - Jane foi socorrida há uns três dias. Ainda não voltou para casa. Deve estar ainda no hospital. - Sabe qual? - Não me interessei em saber. Meu namorado não quer
  • 26. JANE DÁ PRA TODO MUNDO26 que eu me envolva com aquela puta. Você é mais um da lista dela? - Oh, não. É que fiquei de lhe entregar um arquivo - ele mentiu de novo. - Se quiser, te levo na casa dela. Somos vizinhas. Mas antes, fiquei de tomar umas cervejas com umas amigas... - Está me convidando? - Não, pois vou encontrar-me lá com meu namorado. Mas as minhas amigas estão solteiras e devem estar doidas pra transar. Ouvi dizer que você tem um cacete enorme. Isso é verdade? - Quem disse isso? - Não importa. Não vou dedurar ninguém. Mas é o boato que corre aqui na faculdade. Nunca viu as mulheres olhando com interesse para ti? - Nunca prestei atenção. - É verdade ou não? - O quê? - Está amando, meu filho? Presta atenção. Perguntei se tinhas mesmo aquilo grande. - Não posso me queixar. Mas tem mulheres que não gostam. - Queria eu que meu namorado tivesse um assim. A-do-roooooo. Vai querer ir comigo? - Vou, sim. O bar onde as amigas dela se reuniam parecia mais um boteco. Pequeno, sujo mas lotado. Ele perguntou qual era o interesse das pessoas beberem ali. Ela disse: - Aqui tem todo tipo de gente: gays, lésbicas, heteros e o escambau. - É... nota-se. - É preconceituoso? - Um pouco. Não transo com bichas. - As minhas amigas estão ali. Deixa-me te apresentar
  • 27. EHROS TOMASINI 27 a elas. A negra o pegou pela mão e o levou para perto de duas mulatas. Uma era bem feminina e simpática. A outra, tinha cara de sapatão. A negra o apresentou: - Gente, gostaria que conhecessem o maior caralho da faculdade. Como é mesmo teu nome? - Marcelo. Marcelo Coutinho. Não sabia que tinha o maior cacete da faculdade, mas você parece ter conhecimen- to de causa. Duas riram. A com cara de sapatão continuou séria. Não havia simpatizado com Marcelo. A que estava com ela disse: - Maior caralho da faculdade? Só acredito vendo. Bota ele pra fora... - Não ouse! - Enfezou-se a sapatão se dirigindo à que estava ao seu lado. - Não ousar, por quê? Você não gosta mas eu não gosto, amiga. - Pensei que estivéssemos juntas. - E estamos. Juntas, porém, não quer dizer misturadas. Até agora, teu papo não me agradou, querida. Então, se qui- ser, pode zarpar. A sapatão zangou-se e se levantou da mesa. Olhou para o negrão com ódio. Ele, porém, não lhe deu atenção. A outra continuou: - Onde é que estávamos, mesmo? Ah, sim... Bota esse cacete pra fora e me prova que é o maioral. - Disse a mulata. - Aqui, na frente de todo mundo? Vamos lá pro banhei- ro e te mostro. - Não. Aqui, porra, pra todo mundo ver. E, voltando-se para o bar cheio, gritou:
  • 28. JANE DÁ PRA TODO MUNDO28 - Gentes, venham ver o maior caralho do mundo!!! Quase todo o público se levantou das suas mesas e veio para perto do grupo. A negra sorria divertida. Marcelo estava empulhado. Disse: - Assim, você me deixa constrangido. Sou tímido. - Deixa que eu te ajudo. - Disse Aninha. A negra rabuda abriu o fecho da calça do cara, arriou-a um pouco e depois cuidou de baixar também a sua cueca. O caralho ainda mole saltou de dentro. Todo mundo aplaudiu. Um sujeito afeminado e bem vestido se aproximou da turba. Perguntou: - O que está acontecendo aqui? Nem foi preciso que respondessem. Ficou maravillha- do quando viu o comprimento do pênis do rapaz. Exclamou: - Ai, que coisa tamanha. Vai uma chupada aí? - Entra na fila - gritou alguém. - Eu sou o dono dessa bodega, crush. Tenho direito de ser o primeiro. - Vai dar o cu a outro. Esse é meu - gritou uma voz feminina. O boteco se transformou numa balbúrdia. Marcelo le- vantou a calça, escondendo o pênis. Retrucou: - Este não é de vocês. Este é meu! E não empresto a todo mundo. Houve um murmúrio de decepção. Todos voltaram às suas mesas. Acabara o show. A mulata pediu que Marcelo se sentasse ao seu lado. Ele o fêz. Ela lhe pediu desculpas. De- pois, disse: - Me perdoa aí mas esse foi teu batismo no bar. Não ligue. Logo, terão te esquecido.
  • 29. EHROS TOMASINI 29 - Fiquei com uma vergonha da porra. Mas valeu. Qual foi o problema com tua amiga que saiu braba daqui? - Ah, aquela só fala o quanto gostaria de chupar minha xoxota. Não muda de assunto nunca. Que chato. - Você deu cabimento a ela, Telma. - Não dei, Aninha. Apenas não a enxotei logo que a conheci. Respeitei a sua condição de lésbica. Mas eu gosto é de homem, caralho. Cadê teu namorado? - Disse que vinha já. Mas aquele escroto é farrapeiro. Já passou de merecer uns cornos. Se não vier hoje, saio com outro, vai ver... O cara não veio. Nem telefonou desmarcando o encon- tro. O grupo já estava na décima cerveja. Aninha, a preta ra- buda, disse: - Gente, aquele puto não vem. E eu estou doida para dar essa minha bunda grande ainda hoje. Mas tem que ser para um caralho que sobre nela. Pequenos, só me fazem có- cegas. - Isso é uma indireta pra tu, Marcelo - disse a mulata Telma. - Ela deve estar brincando. Ficou com raiva do cara e quer extravasar - disse ele ao ouvido da que estava ao seu lado. A negra ouviu o que ele disse. Afirmou: - Não estou brincando. Se não está interessado, vou procurar outro. - Nunca fodi um rabo tão grande. Mas não vai querer que transemos na frente de todo mundo, né? - Não. Vamos prum motel, antes que aquele puto re- solva vir. Quando iam pegar um táxi, no entanto, a negra mudou de ideia: - Não quero ir pra motel. Moro sozinha. Prefiro minha casa. Mas com uma condição: se aquele puto estiver me espe-
  • 30. JANE DÁ PRA TODO MUNDO30 rando lá, você me deixa e vai-se embora, tá? Estou com raiva mas gosto dele. - Okay. Pode dizer a ele que estudamos na mesma tur- ma e eu te dei uma carona. - Não vou dizer-lhe porra nenhuma. Quero que se roa de ciúmes. Vai aprender a não dar mais bolo em mim. Não havia ninguém esperando por ela. A negra disse, quando o táxi parou na frente de sua residência: - É ali que Jane mora. Amanhã, você pode deixar o ar- quivo com a irmã dela. Ela te dará mais informação do que eu sobre o estado de saúde da quenga. - Faz tempos que você mora só? - Quase cinco anos. Vim de Salvador pra fazer o curso de jornalismo aqui no Recife. Mas fui reprovada nos dois pri- meiros exames. - Entendo. Como conheceu teu namorado? - Isso importa? - Não. Estou apenas puxando conversa. - Não precisa saber muito sobre mim até que eu mes- ma resolva te dizer. Assim, não poderá inventar fofocas sobre mim. - Não é a minha intenção. - Sou gata escaldada, meu filho. E não tenho sorte com homem. Sempre me deixam falando mal de mim. - Falando o quê, por exemplo? - Que sou infiel, que sou safada, que transo com qual- quer um, que não dou valor à minha beleza... - Tudo isso? Nunca ouvi ninguém falar mal de ti. Se bem que nós nos sentamos longe um do outro, é verdade... - Mas eu já tinha te notado desde o primeiro dia de aulas. Apostei com Jane que iria te comer. Parece que ela fez isso antes de mim, não é? - Não transamos -, mentiu ele - ela apenas me pediu uma grana emprestada.
  • 31. EHROS TOMASINI 31 - Foi um estratagema dela. Aquela porra não precisa de dinheiro. A irmã é gerente de banco e ganha muito bem. E os pais deixaram uma fortuna considerável para elas. Não fosse essa doença estranha da qual ela padece, diria que Jane é uma mulher de sorte. - Ela tem epilepsia? - E quem sabe? Tem uma doença rara mas os médicos ainda não descobriram o que é. O fato é que baixa em hospi- tais, ao menos uma vez por mês. Parece que acontece de ter crise quando está perto de menstruar. Mas deixemos de falar disso. Vamos tomar um banho. Estou doida para experimen- tar esse caralho enorme. Tomaram banho juntos. O rabo da negra era muito grande e bonito. Enquanto ela se ensaboava, disse pra ele: - Adoro transar debaixo do chuveiro. Deixe-me ensa- boar todo o meu corpo, primeiro. Depois, quando estiver re- tirando a espuma do sabonete, você me fode o cu, está bem? Ela ensaboou bem as pregas. Deixou-a com muita es- puma. Ele também ensaboou a pica. Esta estava duríssima. Quando ela abriu novamente o chuveiro, pediu para o jovem: - Agora. Soca em meu rabo sem pena. Adoro ser estu- prada por trás. Ele apontou a cabeçorra e esta entrou fácil entre as pre- gas dela. Era óbvio que a negra era acostumada a dar a bunda. O caralho se enterrou até o talo sem encontrar resistência. A água jorrando entre os dois corpos unidos pela pica causava uma estranha, mas gostosa, sensação aos dois. Ela espalmou as duas mãos na parede do pequeno banheiro, facilitando o coito. Não emitia nenhum som, aguentando a enorme peia sem muito esforço. De repente, ela começou a menear a bun- dona. Fazia-o com movimentos cadenciados. Marcelo a agar- rou pela cintura e apoiou-se melhor atrás dela. Finalmente,
  • 32. JANE DÁ PRA TODO MUNDO32 ela gemeu: - Vai. Vai. Vai... vai, cachorro. Detona meu cu. Depois de gozar, mija bem dentro do meu rabo, tá?... - Não acho que vá conseguir mijar dentro dele. - Vai, sim. Meu namorado faz isso. É uma sensação ma- ravilhosa. Por isso não quero deixá-lo nem tão cedo. Mas se você conseguir, eu o deixo e fico contigo. Marcelo não a rebateu mas sabia que isso não iria acon- tecer. Estava transando com ela mas pensando na ruiva Joa- na. Apressou as estocadas quando pressentiu que iria gozar. Ela sentiu seu pau inchar nas suas entranhas. Ficou morden- do a pica com o ânus, até ele esporrar seu buraquinho uma vez. Ela entrou em frenesi. A água do chuveiro não apagava seu fogo. Então, ela dilatou o reto. A pica ficou bamba dentro da aspirante a jornalista. Ela urrou: - Vaaaaaaai. Mija agora, antes que o meu cu se contraia! Para sua surpresa, o negro conseguiu gozar e depois mijar dentro do cuzinho dela. Inundou-a de porra e, em se- guida, verteu urina. E ela gozando. Quando ele se retirou do cu dela, escutaram batidas na porta. Aninha apavorou-se; - É o meu namorado. Bem que desconfiei que ele viria diretamente pra cá. Fica aqui. Vou abrir a porta para ele... - Você está doida? Finja que não está em casa. - Não vai dar certo. Ele tem uma cópia das chaves. Eu mesma lhe dei. Logo, estará girando a chave na fechadura. Dito e feito. O cara entrou quase que imediatamente. Ouviu a água derramando do chuveiro e sentiu o cheiro de sabonete. Gritou; - Larguei mais tarde, amor. Vou aproveitar que estás no banheiro para tomar o meu banho. É só o tempo de tirar minhas roupas.
  • 33. EHROS TOMASINI 33 A negra perguntou baixinho para Marcelo: - E agora, o que faremos? FIM DA QUARTA PARTE
  • 34. JANE DÁ PRA TODO MUNDO34 Parte 05 Aninha saiu do banheiro enrolada na toalha. Brecou o na- morado antes que ele entrasse onde ela e o preto esta- vam transando. A negra disse, alterada: - Você não vai tomar banho aqui porra nenhuma. Vá tomar na tua casa, caralho. Deixou-me esperando esse tempo todo lá no bar. Servi de chacota para as minhas amigas. Por- tanto, vá embora. - Eu já te disse que estava trabalhando, nega. - Nega é a puta que te pariu. Nega é tratamento pra puta e a partir de hoje não sou mais quenga tua. - Olha, eu vou-me embora. Mas amanhã, quando você estiver menos brava comigo, volto aqui, está bem? - Porra nenhuma. Não quero mais vê-lo na minha fren- te. E devolva-me a chave que te dei. Não te quero mais com ela.
  • 35. EHROS TOMASINI 35 - Está na porta - disse o cara, dando-lhe as costas e saindo da residência dela. A negra bateu a porta às suas costas, depois suspirou aliviada. O negrão saiu do banheiro onde estivera escondido atrás da porta aberta, para que o cara visse o gabinete vazio. Também respirou fundo. Ela disse: - Essa foi por pouco. Ufa! Amanhã, acho uma desculpa para falar com ele. Mas não convém mais continuarmos a trepada. Ele pode se arrepender de ter ido e voltar... - E eu não me concentraria mais na foda. Vou-me em- bora, também. Você está satisfeita? - Claro que não! Minha intenção era foder-te a noite inteira. Mas tudo bem. Outro dia, a gente completa a transa. Já na rua, Marcelo olhou para o relógio do seu celular. Já era mais de meia-noite. Ficou na dúvida se ia pra casa ou pro bar de Joana. Não estava mais querendo beber, pois já bebera bastante com a preta e sua amiga. Olhou para a casa que Aninha apontara como sendo a de Jane e tinha uma luz acesa lá. Mas não iria incomodar sua irmã a uma hora da- quelas. Resolveu ir mesmo pra casa. No outro dia, antes de ir para a faculdade, passaria por lá e pediria informações a ela sobre a irmã. Aí, lembrou-se do bar onde tinha encontrada a irmã gêmea de Jane. Resolveu-se a dar uma passada lá antes de seguir para casa. Foi a sua sorte. Foi para o bar onde tinha falado com Jane pela última vez. Era uma quinta-feira e mesmo assim o bar estava lotado. Deu trabalho encontrar um lugar para se sentar. Um garçom, no entanto, conseguiu uma mesa para ele mas advertiu: - A mesa está ocupada mas acredito que a pessoa sen- tada a ela não irá se importar. - Tudo bem. Se ela se incomodar, procuro outra.
  • 36. JANE DÁ PRA TODO MUNDO36 A mesa ficava num canto bem discreto do bar e a área parecia reservada a casais. Uma coroa bonitona estava senta- da e já havia consumido umas cinco doses pois havia alguns copos vazios de uísque sobre a mesa. O garçom cochichou- -lhe ao ouvido, apontando o negro. Ela fez uma cara de des- dém. O garçom o chamou. O negro cumprimentou: - Boa noite, senhora. Desculpe incomodá-la mas não tinha mais nenhuma mesa vazia. - Sente-se e deixe de lero-lero, garoto. Hoje não estou pra muita conversa. E logo estarei indo embora. Deixo a mesa contigo. Ele sentou-se, agradeceu ao garçom e pediu uma cer- veja. Ela reclamou: - Detesto o cheiro de cerveja. Se quiser continuar aqui vai ter que pedir uma bebida decente. - O que a senhora sugere? - O mesmo que eu, claro. Garçom, traga-lhe uma dose da minha garrafa. Por minha conta, claro. - Não precisa, senhora. Terei o prazer de pagar a minha dose e a que está tomando. - Disse Marcelo. Ela olhou demoradamente para ele. Tinha os olhos in- jetados de álcool. Disse séria: - Até que enfim um cavalheiro. Já estou farta de gigolôs. Sente-se mais perto de mim, rapaz. Não vou te morder. Ele fez o que ela estava pedindo. Ela apoiou a mão no seu ombro pra dizer: - Estou esperando alguém há cinco doses. Já estou bê- bada e o distinto não apareceu. Mas eu não ligo. É um safa- do explorador de mulheres. Já estava prestes a me livrar dele mesmo... - É o melhor que a senhora faz. Também não gosto de gigolôs. A senhora ainda é uma coroa bonita. Conseguirá al-
  • 37. EHROS TOMASINI 37 guém melhor. - Talvez. Mas ficarei sem o meu par para dançar. - A senhora dança? - Oh, maravilhosamente bem, modéstia à parte. E ado- ro dançar. Você não? - Gosto, mas não tenho feito isso já há um tempo. - Maravilha. Termine tua dose e eu termino a minha. Vamos para um clube que o gigolô costumava me levar. - Acha que ainda está aberto? - Claro. Só fecha de manhã. Iremos para lá. Algum pro- blema? Marcelo ponderou a proposta. Queria conhecer o tal clube. Iria com a coroa. Se não aguentasse sua cachaça, sairia da mesa dela e ficaria lá sozinho. Terminou de beber a sua dose e disse-lhe que o táxi era por sua conta. Ela disse não ser preciso. Pegou um celular minúsculo e bem feminino e ligou para alguém. Depois que desligou, disse para ele: - Minha filha está vindo nos pegar para levar para o clube. A mocinha que parou o carro perto deles, minutos de- pois, era muito parecida com a mãe. Quando viu o rapaz, fechou a cara. Esperou que ambos entrassem no carro para perguntar: - De novo, mamãe? A senhora não se emenda nunca, né? - Dobre sua língua. Este rapaz não é nenhum gigolô. É um cavalheiro. - Duvido. Todos que se aproximam da senhora é por interesse. Mas o dinheiro é seu. Gaste como lhe aprouver. A moça nem cumprimentou o negro. Fez manobra no carro e depois perguntou à mãe: - Para que motel?
  • 38. JANE DÁ PRA TODO MUNDO38 - Nenhum. Estou querendo dançar. O cavalheiro se disponibilizou a me acompanhar ao clube. - Claro. Vai terminar de encher a senhora de cachaça para ficar mais fácil conseguir o que quer. Cadê o outro gigo- lô, o coroa safado que a senhora estava com ele? - Farrapou comigo. Melhor assim. Conheci este cava- lheiro e tenho certeza de que vou estar bem com ele. A mocinha não disse mais nada. Parecia saber a que clube a mãe se referia e devia saber o caminho. De fato, pou- co depois paravam na frente de um clube de bairro. Chama- va-se Madeiras do Rosarinho e o rapaz já tinha ouvido falar dele. Mas nunca estivera ali. Desceu do carro enquanto a filha dizia para a mãe: - Vou esperar pela senhora aqui na frente. Não demore muito, pois já estou cansada de ficar dirigindo para lá e para cá. - Então, entre conosco. - Pediu a coroa. A mocinha esteve indecisa, depois concordou: - Está bem. Sempre tive curiosidade de saber como era este clube por dentro. Mas não vou me demorar. Se não gos- tar, vou-me embora e a senhora vai de táxi, combinado? - Combinado. Nem bem entraram, a coroa chamou o rapaz para dan- çar. Ele foi. Ela dançava muito bem. Mesmo visivelmente em- briagada, não errou um passo sequer. Elogiou o negro. Disse que ele dançava maravilhosamente bem. Marcelo empolgou- -se com aquelas palavras e deu o melhor de si. Das vezes que olhou para a filha da coroa, esta estava de olho no casal. Até sorria. Dançaram meia dúzia de músicas, todas em ritmo de bolero, e a coroa pediu para sair. Voltaram para a mesa. A mocinha os esperava para dizer: - Olhe, mamãe, seu gigolô safado está aqui com outra,
  • 39. EHROS TOMASINI 39 enquanto a senhora o esperava lá. A coroa olhou na direção que a filha indicava. O negro, também. E Marcelo ficou surpreso com o que viu: o coroa que dançava com uma senhora distinta era o namorado da irmã de Jane. Ele ainda quis confirmar: - É aquele dançando com aquela dama de vermelho? Eu o conheço. - Claro que conhece. Um gigolô conhece o outro... - Disse a mocinha. A mãe saiu de perto deles e caminhou em direção ao casal dançando. Quando o cara a viu, ficou pálido. Parou de dançar. A mulher já embriagada deu-lhe um tapa forte no rosto. Todo mundo parou pra olhar. O sujeito fez cara feia e a mulher de vermelho saiu depressa de perto. Era visível que o cara ia bater na bêbada. Marcelo levantou-se depressa e chegou a tempo de intervir. O sujeito o reconheceu. Desman- chou a cara feia e apertou a mão do rapaz. Este pediu que a senhora voltasse para a mesa. Ela o atendeu. Marcelo disse: - A senhora está comigo. Não ia deixar que você lhe batesse. - Não sabia que era do ramo. - Que ramo? - Gigolô, meu rapaz. Também sou um, com muito or- gulho. - E eu não sou, com mais orgulho ainda. O que houve com Jane? - Está hospitalizada. Câncer no sangue. Um tipo raro de leucemia. Os médicos lhe deram alguns dias de vida. - Mesmo? Eu não sabia que ela era doente. Vou fazer- -lhe uma visita. Em que hospital está? - Só conto se você não disser para a irmã dela que me viu aqui. - Trato feito.
  • 40. JANE DÁ PRA TODO MUNDO40 Quando o preto voltou para a mesa, a mocinha o espe- rava aflita. A mãe chorava. O rapaz a consolou. A filha disse: - Pensei que iam brigar. Obrigada, moço. E peço des- culpas por ter te tratado mal. - Não tem importância. Vamos continuar dançando, senhora? - Eu não estou em condições, rapaz. Perdi a compos- tura e estou muito envergonhada. Você me desculpe. Eu e minha filha vamos para casa. Você quer uma carona? - Agradeço, mas vou ficar por aqui. É uma oportunida- de de conhecer melhor o clube. - Vamos, mamãe? Antes de sair da mesa, no entanto, a mocinha disse para Marcelo: - Me espere aqui. Vou deixar minha mãe em casa e vol- to. Ele ficou surpreso com o que ela disse. Não acreditava que fosse voltar. No entanto, ainda estava na primeira cerveja quando a mocinha estava de volta. Foi direto para a mesa dele. Sentou-se e disse: - Vamos começar de novo, dessa vez do modo correto? Meu nome é Holanda. E o teu? - Marcelo. Marcelo Coutinho. - Como meu nome é James, James Bond? Perguntou ela, sorrindo. - Acho que copiei do agente secreto. Gosto muito dos seus filmes. Posso perguntar por que voltou? - Estive te observando. Minha mãe tem razão. Fomos conversando. Você é um bom rapaz. - Pergunto de novo: por que voltou? Ela tomou um gole de cerveja do copo dele, antes de
  • 41. EHROS TOMASINI 41 responder: - Eu vinha te oferecer uma grana para deixar minha mãe em paz. Mas a caminho de casa ela me convenceu de que isso iria te deixar chateado. Ela acredita que você não é um gigolô. Procede? - Obrigado pela sinceridade. Não, não sou. Não gosto de explorar pessoas nem aprecio gente assim. - Minha mãe gostou de você. Pediu que eu te convi- dasse à nossa casa amanhã. Você ficaria o final de semana conosco. - Agradeço. Mas acho que tua mãe só disse isso porque estava bicada. - Não gostou dela? - É uma senhora simpática. Parece ser uma pessoa ami- ga. - Só amiga? Ela não te despertou algo mais? Ou não gosta de coroas? - Nunca tive um relacionamento com pessoas que tem idade de ser minha mãe. - Não gostaria de experimentar? Ele olhou fixamente para ela. Depois, perguntou: - Está jogando tua mãe pra cima de mim, Holanda? - Talvez. Mas agora estou invertendo os papéis. - Como assim? - Normalmente minha mãe leva os gigolôs dela lá pra casa e eles tentam me comer. Agora, se você for passar esses dias conosco, eu é que vou tentar comer você. - Quem te viu, quem te vê. Achei que você não tinha simpatizado comigo. - Achei que eras um gigolô. Agora que sei que estava enganada, tudo mudou. - Mudou? Como? - Minha mãe não me deixa namorar. Eu puxei a ela: só arranjo namorados que não prestam. Já tive muitos proble-
  • 42. JANE DÁ PRA TODO MUNDO42 mas com isso. Então, pensei que, se namorasse contigo, ela iria abençoar a gente. - Está me dizendo que ficou afim de mim? - Quer que eu desenhe? Ele olhou demoradamente para ela. A jovem era boni- ta, educada e aparentava ter um corpo perfeito. No entanto, devia ter um pouco mais de um metro e meio de altura. A mãe era mais alta. Ele perguntou: - Você ainda é virgem? - Isso é tão visível assim? - Foi a maneira que você contou sobre ter namorados e tua mãe impedir. Parece que está viçando, pra oferecer tua mãe e se oferecer assim. - Não te agrado? - Oh, você é bonita e parece ter um corpo deslumbran- te. Mas não acho que aguentaria minha pica. Ela é enorme. - É mesmo? Pode me mostrar? - Voltou de carro? - Sim. Pague aqui e vamos pra lá. Ao menos te dou uma chupadinha, quer? Pouco depois, entravam no carro. Ela estava eufórica. Mesmo assim, disse: - Vamos sair daqui de perto do clube. Há muita gente e o carro não tem vidros fumês. - Quer ir prum motel? - Não. Sempre tive curiosidade de saber como seria tre- par num carro. Vamos parar em um local mais ermo e eu te chupo. Ele já estava de cacete duro com a conversa. Nem bem pararam, ela abriu o fecho da sua calça. Suas mãos tremiam quando o membro pulou fora da cueca. - Nossa. É enorme. Posso lamber ele?
  • 43. EHROS TOMASINI 43 - Lambe. - Depois, posso chupá-lo? - Deve. - Quando estiver babado, posso me sentar sobre ele? - Com o cu ou com a boceta? - Nunca dei nenhum dos dois. - Pois já passou da hora de começar. - Se eu aguentar ele no cu, você toca uma siririca em mim para eu gozar pelos dois lados? - Claro. Mas como você sabe de tudo isso se diz que é virgem? - E você acreditou? Ela era mesmo virgem. E marcelo fez tudo que prome- teu, depois dela o ter chupado, sentado no seu cacete e goza- do até quase desmaiar em orgasmos consecutivos. O sangue virginal sujou a calça do rapaz que havia sido baixada pouco acima dos joelhos. A mocinha, a despeito de afirmar não ter nenhuma experiência sexual, trepava muito bem. E gostava mais de satisfazer o homem do que ser ela mesma satisfeita. Deram duas fodas seguidas: uma no banco da frente, outra no bando de trás do carro, quando ela reclamou do descon- forto. Depois, ficaram agarradinhos por um tempão, enquan- to descansavam para outra transa. FIM DA QUINTA PARTE.
  • 44. JANE DÁ PRA TODO MUNDO44 Parte 06 No outro dia, Marcelo acordou tarde. Ficara com Holanda até quase quatro da madrugada. Despertou em casa por volta das dez da manhã e por isso faltou ao trabalho. Tomou um banho demorado e depois foi para o hospital onde Jane estava internada. Não era horário de visitas, mas ele mentiu dizendo-se irmão dela e que não tinha ninguém para ficar com a moça naquele dia. Uma enfermeira fez que acreditou. Mas alertou Marcelo de que este não podia se demorar no quarto. Ele agradeceu e correu para lá. Encontrou Jane sozi- nha numa das enfermarias e acordada. Ela ficou contente ao ver-lhe. Perguntou: - Quem disse que eu estava aqui? Minha irmã? - Não. Teu cunhado. - Aquele puto. Só quer o dinheiro de minha irmã. Eu sei que ele tem várias mulheres e é sustentado por elas. Mi- nha irmã é besta por acreditar que ele a ama. Mas eu não caio
  • 45. EHROS TOMASINI 45 na conversa dele. - Relaxe. Não acho que você deva estar se aperreando. Trate de sarar. Ela fez cara de choro. Depois, disse para ele: - Me dá um beijo. Ele foi até ela e a beijou com carinho. Ela continuava chorando. Ele perguntou: - O que os médicos dizem da tua doença? - Que é algo grave, mas eles não sabem ainda do que se trata. Minha irmã tenta me enrolar, mas eu sei que não vou viver muito tempo. - Não diga isso. Você tem toda uma vida pela frente. - Não, não tenho. Eu já me conformei faz tempos. Mas minha pobre irmã ainda não. Eu queria te pedir um favor. - Se eu puder te ajudar... - Só não me ajuda se não quiser. - Okay. O que é que manda? - Bem, na verdade são dois favores... - Ih, já tá querendo me explorar. - Ele brincou - Mas diga do que precisa. Ela esteve indecisa. Demorou a dizer: - Eu queria que você desse em cima da minha irmã. Que fizesse ela se apaixonar por ti como eu me apaixonei. Só assim, morrerei tranquila. - Não posso fazer isso. Sinto muito. - Não gostou dela? - Não tivemos oportunidade de conversar. Mas ela tem outro cara. Se ao menos ela tivesse ficado afim de mim, se- riam outros quinhentos... - Ela ficou. Tanto que pediu que eu não te fizesse mal. Depois que você saiu, nós conversamos muito. O calhorda do namorado dela havia dito que tinha um compromisso e
  • 46. JANE DÁ PRA TODO MUNDO46 foi-se embora. - E que mal você poderia me fazer? - Converse com ela. Nós não temos segredos uma para a outra. Ela sabe porque ajo dessa maneira, parecendo uma puta. - Eu queria que você mesma me dissesse isso. - Levaria tempo. Não daria para você me fazer o segun- do favor. - Que seria?... - Quero que foda meu cuzinho. - Como é que é? - Quero que me foda a bunda. Preciso saber como é engolir um caralho enorme como o teu. - Você está doente, Jane. Não posso fazer isso. - Pode e deve. Não quero morrer virgem do cu. - Agora você está sendo melodramática. Você não vai morrer. - Você não quer que eu morra e posso te entender. Mas eu não tenho muito tempo de vida. Sei disso. Então, faça o que estou pedindo. Por favor. Eu te imploro... - Você quer que eu faça isso aqui, no hospital? - Não, não. Pensando melhor, decerto seríamos flagra- dos e interrompidos. Vou pedir para ser tratada em casa. Não quero morrer numa porra de um hospital. Aí, você vai pra minha residência. Lá, poderemos foder à vontade. - Continuo dizendo que é loucura transar no estado que você está. - Eu quero. É o meu último pedido pra ti. Você sabe onde moro? - Agora, sei. Tua vizinha, que estuda conosco, me disse. - Pois então, amor, vá agora lá em casa. Diga a minha irmã que preciso falar urgente com ela. Dê-lhe teu número de telefone. Amanhã você...
  • 47. EHROS TOMASINI 47 A enfermeira que havia deixado Marcelo ficar inter- rompeu o casal. Disse: - O senhor deve sair. Vamos dar um banho na paciente e depois fazer uma série de exames. Se quiser, volte no horá- rio de visitas. - Amanhã você venha me buscar com Janice. Diga a ela para não trazer consigo o merda do namorado dela. - Com- pletou a morena convalescente, já ofegante. O rapaz se despediu dela, agradeceu à enfermeira e foi- -se embora. Pegou um táxi e parou na casa das duas irmãs. Mas não encontrou Janice lá. Uma faxineira diarista o aten- deu e disse que a moça estava no trabalho. O negro informou que viera do hospital e tinha um recado para ela. A mulher lhe deu o endereço do banco onde Janice era gerente. Ele foi para lá. Quando o viu, a gêmea de Jane ficou lívida. Quase des- maia quando ele disse que a jovem precisava falar com ela com urgência. A bancária ligou imediatamente para o hos- pital, mesmo o rapaz lhe tendo dito que Jane estava bem. Botaram Jane na linha, pois não se podia ficar com celula- res dentro do quarto. Janice esteve falando com ela, depois suspirou aliviada. No entanto, continuou preocupada. Disse para o negro: - Minha irmã quer sair de lá. Disse que prefere morrer em casa. - Ela é exagerada. Não demonstra estar tão doente. - Disse Marcelo. A moça começou a chorar. Explicou: - Infelizmente, os médicos deram pouco tempo de vida a Jane. Eu ainda não lhe disse, claro, mas já providenciei até o ataúde dela. - Puta merda. É tão grave assim?
  • 48. JANE DÁ PRA TODO MUNDO48 - Infelizmente, sim. Os médicos não sabem como ela sobreviveu tanto tempo... Você gosta dela? - Não tenho certeza. Acho que sim. Mas depois que vi um monte de fotografias de rapazes nus no celular dela, con- fesso que esfriei os ânimos. - Ela tinha um motivo para agir daquele jeito, sabia? - Que motivo faria uma pessoa agir como puta? - Ela sabe que morrerá em breve. Então, tem fodido com uma quantidade enorme de rapazes. Mas pegou a mania de fotografá-los nus, para guardar de lembrança até o final de sua breve vida. Quando soube que estava condenada, ela ain- da era virgem, entende? Não queria morrer assim. Precisava saber como era fazer sexo. - Caralho. Eu acho que faria o mesmo. Se soubesse que estaria a ponto de morrer, foderia uma grande variedade de mulheres. Desculpe as palavras de baixo calão. - Ela tem dois objetivos na vida: foder o maior número de rapazes que lhe for possível e me afastar do meu noivo. Insiste em afirmar que ele me trai. Que ele é um gigolô de muitas mulheres e que só quer o meu dinheiro. Marcelo quase diz que encontrou o cara com outra no clube, mas se conteve. No entanto, resolveu arriscar: - Ela me falou que você havia ficado afim de mim, isso é verdade? A bancária baixou a cabeça. Em seguida, confessou: - Se eu não gostasse do meu namorado, namoraria mesmo contigo. Jane me falou maravilhas de ti. Fiquei com inveja dela ter um namorado como você. - Ela pediu que eu namorasse contigo. Eu argumentei que você amava o coroa. - Eu não o amo. Apenas me acostumei a tê-lo como companhia. É com ele que eu converso, tenho conselhos, te- nho sexo. Meu cargo no banco é de muita responsabilidade e
  • 49. EHROS TOMASINI 49 eu quase não tenho tempo pra mim. Rubem tem se esforçado para estar sempre comigo. Infelizmente, ele também tem os compromissos dele. - Jane acredita que ele é um gigolô e apenas está de olho no teu dinheiro. - Eu sei. Às vezes penso em não ter ninguém fixo. Con- tratar garotos de programa para me fazer companhia. Mas temo contrair uma doença venérea ou até a AIDS. - Faz bem. Não deve cair na armadilha do sexo casual. E a maioria dos garotos de programa são gigolôs. Você iria sair da rede de um e cair na de outro. - Tem razão. Qual seria a solução? - Namorar comigo. Eu me esforçaria para te fazer feliz. - Em troca de quê? - Em troca de você me fazer feliz, também. Eu trabalho e ganho razoavelmente bem. Não preciso do teu dinheiro, Ja- nice. - Mas Jane te ama. Ela mesma me disse isso. Eu não seria capaz de lhe tomar o namorado. - Pelo que entendi, ela quer me compartilhar contigo. - Doida do jeito que ela anda, isso é bem provável. Você seria capaz de se dividir entre nós duas, sem causar ciúmes a ela? - Não sei. Nunca estive numa situação parecida antes. Mas não custa nada tentarmos. - Ela me falou que você tem um pau monstruoso. É verdade? - Sim. Meu pênis é enorme. Você teme não suportá-lo? - Não, não... meu coroa também tem pau grande. Acho que continuo com ele por causa disso. Adoro me sentir em- palada por ele. É como se eu quisesse sofrer para pagar os meus pecados. - Riu-se ela. Marcelo olhou em volta. A sala onde estavam era arro- deada de vidros transparentes. Não poderiam foder ali. Mas
  • 50. JANE DÁ PRA TODO MUNDO50 ele começava a ficar com muito tesão com aquela conversa. Ela percebeu. Perguntou-lhe: - Em que está pensando? - Acho que no mesmo que você. Fiquei com tesão. Se tua sala fosse mais discreta, transaríamos aqui mesmo. - Eu também estou querendo. Mas aqui não dá. Nem posso sair acompanhada de você. Teríamos de nos encontrar em outro lugar... - Conhece algum motel por perto? Eu poderia te espe- rar lá. Você dá um tempo e depois sai daqui. - Não gosto de motéis. O banco tem uma suíte reser- vada para gerentes que vem de outros Estados. No momento, está desocupada. Nos encontraremos lá. Tome o endereço - disse ela, lhe dando um cartão de visitas. Preencheu um do- cumento e entregou a ele. Disse: - Apresente este documento ao recepcionista. E espere por mim já tomado banho. A suíte era enorme e requintada. Para marcelo, parecia um palacete. Ele tomou um banho de água morna e se meteu em um roupão, pois o ar condicionado do quarto era muito frio. Não queria mexer e desconfigurar a temperatura. Era a primeira vez que ele entrava numa suíte daquela. Ainda esta- va maravilhado com tanto luxo quando ela chegou, - Não consegui dar mais um tempo. Fiquei muito exci- tada com a nossa conversa e curiosa para conferir o tamanho do teu pau. Ela foi dizendo isso já tirando os sapatos e desabotoan- do o blazer elegante que vestia. Não demorou a ficar apenas de peças íntimas. Disse: - Deixe-me tomar um banho rápido. - Não é preciso. Vou querer sentir teu cheiro natural. Ela parou. Ficou olhando embevecida para ele. Depois,
  • 51. EHROS TOMASINI 51 beijou-o com ardor. Foi correspondida. Ele a ajudou a tirar sua calcinha e seu sutiã enquanto ela lhe abria o roupão. Sor- riu ao descobrir o enorme caralho duro. Falou: - Ele é maravilhoso. Nunca vi um igual. Posso apalpá- -lo? - Faça dele o que quiser. - Então, fique quieto. Deixe que eu conduza o coito. Não vai se arrepender. Quando ela ficou nua, o rapaz comparou seu corpo com o da irmã. Não viu diferença. Ela era tão gostosona quanto. A boceta já pingava de desejo. Havia um tapete de pele de ove- lhas na sala. Ela o deitou nele. Ele o achou macio. Ela lhe deu um banho demorado de língua, sem nem tocar-lhe o pau. Ele estava agoniado, doido para sentir sua boca nele. O mastro já doía de tão teso. Quando já ia pedir para ser abocanhado ali, ela pareceu adivinhar-lhe os pensamentos. Foi descendo com os lábios até beijar-lhe o pênis. Depois de lhe chupar por um tempo, massageou o caralho à espanhola, roçando-o entre os peitos. Ele cruzou as mãos sob a cabeça e fechou os olhos. Sentiu sua boca chupando a glande toda vez que ela despontava entre os seios dela. Ao contrário de Jane, a ban- cária fazia amor de forma suave. Parecia calcular o que fazer para deixá-lo mais excitado. Finalmente, montou nele. Sua vulva estava pegando fogo. Ele gemeu quando sentiu o pró- prio pau invadindo a gruta dela. Janice o foi engolindo aos poucos. Quando conseguiu ser penetrada até o máximo que aguentou, inclinou o corpo sobre o dele. Iniciou a cavalgada de forma bem devagar. Havia um grande espelho na sala, que ia do chão ao teto. Marcelo a via refletida de costas, erguendo e baixando o bumbum. Ele ficou mais excitado ainda com aquela visão. Ela pediu: - Quando for gozar, me avise. Vou fazer de tudo para gozarmos juntos.
  • 52. JANE DÁ PRA TODO MUNDO52 A foda durou mais de meia hora, quando ele finalmen- te jorrou porra na vulva dela. Ela não conseguiu gozar ao mesmo tempo. É que já tinha gozado inúmeras vezes antes que ele chegasse ao orgasmo. FIM DA SEXTA PARTE.
  • 53. EHROS TOMASINI 53 Parte 07 Os médicos prometeram liberar Jane para tratamento em casa em dois dias. Nesse meio tempo, Janice estaria ocu- pada nos trâmites para acomodá-la na residência. Havia con- tratado uma enfermeira para cuidar da irmã 24 horas por dia. A profissional se alojaria no local e faria dele uma enfermaria. Também contratou uma empresa para aluguel dos equipamen- tos necessários. Janice pediu que o negro só fosse lá quando a enferma já estivesse em casa. É que ele não encontraria ninguém lá, en- quanto Jane não chegasse, pois a irmã estaria ocupada em re- solver a transferência para a residência. Então, depois de largar da empresa onde ele trabalhava, Marcelo foi para a faculdade. Os dois caras que foram chupados pela estudante de jornalismo não tiravam o olho dele. Observavam-no de cara feia. A negra rabuda o alertou:
  • 54. JANE DÁ PRA TODO MUNDO54 - Olha, tome cuidado. Ouvi aqueles dois pilantras prome- tendo dar uma surra em ti. - Obrigado pelo aviso, mas já esperava por algo do tipo. Tive umas rusgas com um deles. - Precisa de ajuda? Tenho um irmão policial. - Não quero envolver ninguém. E posso dar conta do re- cado. - Sabe brigar? - Fui faixa-preta de Caratê quando tinha quatorze anos. Acho que ainda sei me defender. - Esteja atento. Vou torcer por você. Pretende enfrenta-los na saída da faculdade? - Claro que não. Não quero dar espetáculo, nem motivo para ser desafiado por outros se vencer os dois. Marcelo nem assistiu às aulas direito, planejando como enfrentar os dois ao mesmo tempo. Antes de sair, chamou um táxi por celular. Sabia que os dois costumavam ir pra casa juntos, pois um deles tinha carro. Quando o taxista chegou na frente da faculdade, deu um toque pro seu celular. Ele levantou-se e ru- mou em direção à saída. Foi seguido pelos dois sujeitos. Quando entrou no táxi e este deu partida, continuou sendo seguido pelo carro onde estava a dupla. Ia na direção contrária ao caminho de casa. Quando passou por uma loja de eletrodomésticos aberta àquela hora e que tinha saída para outra rua, o táxi parou na frente. Os dois amigos viram Marcelo descer apressado e correr para a loja. Um deles disse: - Eita, ele está descendo do táxi. Deve querer pedir ajuda naquela loja. Nos viu e está querendo chamar alguém para so- corre-lo. Depressa, precisamos impedi-lo de fazer isso. - Deixa eu pegar as chaves do carro e vamos atrás dele. - Não vai dar tempo. Deixa as chaves aí. Depois que lhe dermos uma surra, voltamos pra cá. Marcelo esperava que eles fizessem isso. Havia contado
  • 55. EHROS TOMASINI 55 seu drama ao taxista e este sugeriu aquela manobra; enquanto o rapaz fingia correr dos caras, o motorista pegaria as chaves do carro da dupla, que ele supunha ficarem no painel do veículo. Marcelo sairia pelo outro lado da loja, daria a volta e tornaria a entrar no carro. Foi o que ele fez. Quando voltou ao táxi, os dois ainda estavam procurando por ele dentro do estabelecimento. O estudante os deixou saírem da loja para gritar por eles. Quando o viram, o taxista deu partida no carro. Marcelo deu dedo para osdoiscolegasdefaculdade.Elescorreramparaocarro,queren- do ir em perseguição do táxi. Ficaram surpresos ao ver que não havia mais chaves no painel. Marcelo as exibia, com a mão para fora do veículo, balançando o molho. Soltaram uma imprecação e correram atrás do táxi a pé. O motorista seguia em velocidade amena, obrigando-os a botar a língua de fora na perseguição. Quando cansaram e pararam, o taxista fez a volta lá na frente. Passou de novo por perto dele. O estudante gritou, chamando- -os de boiolas molengas. Os caras ficaram irados e aumentaram a velocidade da carreira atrás do táxi. O taxista correu também. Quando mais uma vez desistiram da perseguição, o taxista pa- rou perto. Marcelo desceu do carro e andou em direção a eles. Osdoisbotavamosbofesprafora,detãocansados.Foifácilpara o estudante de jornalismo derrubar ambos e deixa-los inertes com um único soco em cada um. Estavam tão cansados que nem reagiram. O rapaz prometeu: - Isso fica entre nós. Não vou dizer nada da idiotice de vocês à turma. Mas se ousarem se vingar, farei bem pior. Enten- didos? Os dois gemeram um sim de forma penosa. O taxista des- ceu do veículo e veio com um revólver na mão. Disse: - Sou policial. Essa arma tem o número alterado. Dê um tiro em cada um e estará icógnito. - Disse o sujeito, entregando um revólver de uso militar ao estudante. - Não é preciso, mano. Acho que eles aprenderam a lição. Não aprenderam?
  • 56. JANE DÁ PRA TODO MUNDO56 - O sim dito pelos dois foi lastimoso. O taxista falou para que ouvissem: - Então, fique com o “berro”. Se esses putos se fizerem de bestas, atire. Depois eu te garanto, entendeu? - Obrigado, mano. Depois te pago umas cervejas. Quando os dois voltaram para o táxi e o motorista deu partida, Marcelo devolveu a arma a ele. Disse: - Eu não sabia que era policial. - Não sou. E essa arma não é de verdade. Mas duvido que tenham percebido isso. Marcelo riu. Agradeceu ao cara. Pediu que ele o levasse em casa. Mas, no meio do caminho, resolveu passar no bar da ruiva. Encontrou-a, novamente, em companhia do cara que se fazia passar por namorado dela. Ia dando meia-volta quando ela o chamou. Veio até ele e disse: - Olha, meu amigo me pediu em casamento. Aceitei. Você me desculpa? - Claro. E espero que sejas feliz. - Se um dia eu me arrepender, posso voltar a contar con- tigo? - Não garanto. Não sou de esperar por ninguém. Ela o beijou com gosto, mesmo estando na frente do noi- vo. Não foi correspondida. Marcelo foi-se embora sem olhar para trás. Voltou ao táxi, que ainda esperava por ele. - Não foi embora por quê? - Imaginei que precisaria ainda de mim. Nem se fosse pra te levar bêbado pra casa. - Pretendo ir para um clube que conheci há pouco. - Já sei qual é. O único que tem aqui perto. Hoje também tem festa lá. O jovem não encontrou a coroa bêbada nem a sua filha
  • 57. EHROS TOMASINI 57 Holanda. Mas o gigolô estava lá. Aproximou-se de Marcelo as- sim que o viu. Chamou-o para a sua mesa. Como o clube estava lotado, o rapaz aceitou o convite. O cara estava acompanhado de duas jovens. Apresentou-as; - Essas são minhas duas enteadas. Estão aqui para se di- vertirem e não correm do pau. Deu pra entender? Marcelo havia entendido. As duas tinham cara de prosti- tutas. Mas eram bonitas e estavam bem vestidas. Nem bem ele as cumprimentou e sentou-se à mesa, uma delas pousou a mão em sua coxa, bem perto do seu pau. Quando o garçom trouxe sua cerveja, o cara perguntou: - Cadê as gêmeas? - Não sei. Não fui visitar Jane - Mentiu ele. - A irmã dela ligou para mim, desfazendo o nosso love. Pensei que você havia dito a ela que me viu aqui. - Fizemos um acordo. Cumpri a minha parte. O cara inclinou-se e perguntou ao ouvido dele: - Ficou afim de uma das duas que estão na mesa? - Parecem putas. Não aprecio. - Porra, cara. Putas são as melhores mulheres que existem. Trepam que é uma beleza. - Detesto putas. - Mas gostou de Jane, não é mesmo? - Não me diga que já fodeu Jane... - E quem já não fez isso? Aquela mulher é uma quenga boa de cama. Mas prefiro a irmã. O jovem ficou calado. Não havia visto a foto do cara no celular da morena. Achou que o sujeito estava mentindo. A mu- lher que estava com a mão na sua coxa perguntou: - Sabe dançar? - Sei, mas não estou a fim. Mas pode chamar outro, se qui-
  • 58. JANE DÁ PRA TODO MUNDO58 ser. - Não gostou da gente? - Estava dizendo agora mesmo pra teu padrasto: detesto putas. - Eu te cobrarei barato. - Acho pior ainda as putas baratas. Significa que podem estar contaminadas, pois todo mundo fode. Ela tirou a mão da coxa dele e o olhou com ódio. Levan- tou-se e chamou a irmã. Essa disse: - Ouvi a conversa. Gostei dele. Vou ficar. A outra afastou-se, zangada. O coroa não havia prestado atenção à conversa. Olhava para uma mulher vestida de verme- lho. A mesma que tinha dançado com ele na noite anterior. Ele levantou-se e foi até a mesa dela. A mulher se negou a dançar, por várias vezes. Olhava de vez em quando para o negro. Marcelo a avaliou. Era uma coroa enxuta, demonstran- do ser boazuda embaixo do vestido leve que usava. Quando ela percebeu ser notada por ele, fez um gesto com a cabeça, como se o chamasse para dançar. O jovem correspondeu ao gesto dela. Quando o coroa voltou para a mesa, frustrado, ele levantou-se e foi até ela. Convidou-a para dançar. Ela retrucou: - Acabei de rejeitar uma dança. Mas sente-se aí. Quero conversar contigo. O negro sentou-se. Havia um copo vazio na mesa e ela o encheu de cerveja. Perguntou para ele: - Cadê aquelas duas que estavam contigo ontem? - Não sei. Não as conheço bem. - Mentiu parcialmente ele. - Pois eu, sim. A coroa é espevitada. A filha é uma pessoa legal. Se encontra-la novamente, saia com ela. - Por que me chamou aqui? - Para tira-lo daquela mesa. Aquilo lá é um bando de vi-
  • 59. EHROS TOMASINI 59 garistas. O cara é um gigolô e as enteadas são putas. Eu sei disso por já ter sido casada com ele. Na época, ele ficava comigo e com a mãe delas. - Obrigado, mas sei me cuidar. Apesar de que prefiro mes- mo estar nesta mesa. - Gostou da coroa aqui? Pois eu gostei de você. - Qual teu interesse de estar aqui todas as noites? - Sexo. Sou separada já há uns quatro anos e nunca mais trepei. Estou subindo pelas paredes. Mas não quero qualquer um. Tem que ser alguém que eu goste de estar com ele. Você me despertou o tesão. Quer ficar comigo? - Não sei. Valeria a pena? - Depende. Você gosta de ser chupado? - Quem não gosta? - Prefere boceta ou um cuzinho? - O que a mulher preferir. Mas adoro um cu. - Gostei de ouvir. Quer ir lá pra casa? Era uma casa pobre. A primeira coisa que Marcelo viu foi uma criança dormindo num berço. A coroa disse: -Filhadaquelecafajeste.Deiumafraquejadaemelasquei. - Ele te dá pensão? - Que nada. Aquilo é um pobretão. Vive das mulheres que tem. Principalmente uma gerente de banco, que dá tudo que ele pede. - E você, vive de quê? - Estou desempregada. Mas tenho uma boa pensão do meu falecido marido. -Desculpa,masnãoparece.Vocêviveemsituaçãolamen- tável. Ela baixou a cabeça. Confessou: - Tem razão. Eu não trabalho nem tenho nenhuma fonte de renda. Eu e minha filhinha temos passado fome. Por isso, vou sempre àquela gafieira. Peço dinheiro aos homens. Mas não se
  • 60. JANE DÁ PRA TODO MUNDO60 preocupe. Não quero nada de você. Apenas sexo. - Você faz faxinas? - Nunca fiz. Não conheço ninguém que precise disso. Você conhece? - Estou precisando de quem faça uma faxina lá em casa. Quanto cobra? - A você, nada. Já disse que gostei de ti. Percebi que tem um caralho enorme. Fiquei afim. - Gosta de cacetes grandes? - E que mulher não gosta? Eu não tenho mais útero. Mi- nha xaninha aguenta introdução profunda. Era verdade. A boceta da coroa era minúscula, mas o ca- ralho de Marcelo entrou até o talo sem muito esforço. Antes dela o engolir pela metade, já gozava. Mas gemia um nome que não era o de Marcelo. Ele não se incomodou com isso. Mas alertou: - Se gritar de novo o nome do teu macho, te fodo o cu. Ela olhou espantada para ele. Depois gemeu: - Ai, Jorge. Fode meu cu. Estou sedenta de uma gozada nele, Jorge... Orapazaviroudecostas,deixou-adequatrosobreacama e ajeitou-se atrás dela. Ela pegou em seu cacete duro e o apontou para as pregas. Gemeu, quando ele enfiou a trolha no ânus dela: -Vai,Jorge.Arrombameucu,cachorro.Mefazgozarbem muitoooooooooooooo... FIM DA SÉTIMA PARTE.
  • 61. EHROS TOMASINI 61 Parte 08 No outro dia, Marcelo foi para a faculdade pronto pra en- frentar novamente os dois caras. Porém, eles não apare- ceram. Ele relaxou. A negra lhe perguntou: - Como foi a contenda de ontem? - Favorável a mim. Depois te conto. Já voltou para o namorado? - Ainda não. Por quê? Quer transar de novo comigo? - Hoje, não. Tenho um compromisso. - Imagino. Soube que Jane voltou pra casa hoje. Acredi- to que vai visita-la, não é? - Vai querer ir comigo? - Eu passo. Não gosto daquela catraia. Seria hipócrita se fosse visita-la. Quero mais é que ela se foda. - Entendo. Mas tenho pena dela, depois que soube por que age como uma puta. - Ela age como uma puta porque é uma puta, oras.
  • 62. JANE DÁ PRA TODO MUNDO62 - Está enganada. Ela está morrendo e sabe disso. Iria morrer virgem. Por isso, tratou de dar seu cabaço e gozar a vida. - Quem te disse isso? - Não importa. Mas, estar em casa quando esteve inter- nada e tão mal de saúde, prova isso. - Quer dizer que a doença dela é mesmo grave? - Muito grave. A coitada está morrendo. - Puta que me pariu. Não sabia disso. Mesmo assim, não quero corja com ela. - Está no seu direito. Eu vou lá. Prometi isso a ela. Mas Marcelo não foi. Deixou para ir no outro dia, an- tes de ir para a faculdade. Teria uma enorme surpresa: Jane faleceria no meio da tarde, sem que ele tivesse fodido o seu cuzinho. Encontrou a irmã dela inconsolável. Esta soubera do último desejo da irmã e estava revoltada por ele não tê-la fodido, como Jane queria. Bem dizer expulsou o rapaz de sua casa. Proibiu-lhe de ir ao enterro da irmã. E não queria mais conversa com ele. O jovem foi-se embora cabisbaixo e parou no primeiro bar que encontrou. Não era nenhum dos que ele já tinha ido. Pediu uma cerveja e bebeu-a vagarosamente. Es- tava melancólico. Foi percebido por uma loira magra de rosto bonito. Ela veio pedir-lhe um cigarro. Ele disse: - Não tenho, moça. Desculpe-me. - Não precisa pedir desculpas. Percebi que está triste. Quer desabafar? - Não, obrigado. Gostaria mesmo é de ficar sozinho, se não se importa. - Importo-me, sim. Também estou triste. Pensei que você me pudesse fazer companhia. - O que te deixou triste? - Perdi uma pessoa muito querida hoje. - Tua parente? - Não. Minha melhor amiga. Faleceu hoje à tarde.
  • 63. EHROS TOMASINI 63 Marcelo espantou-se. Olhou bem para a magra e per- guntou: - Está se referindo a Jane? - Ué, você conhecia Jane? - Eu estava namorando com ela. - Eu não acredito!!! Você é o tal que tem pauzão, que ela tanto me falou ontem, quando fui visita-la? - O próprio. Mas não me peça para te mostrar meu ca- cete. Já fiz isso demais esta semana. - Estava pensando justamente nisso. Você é famoso, ra- paz. Aceita que eu me sente à tua mesa? - Okay. Como é teu nome? - Andrezza. Já sei que o teu é Marcelo. - Disse ela, sen- tando-se ao seu lado. Ele disse, ainda triste: - Prazer, Andrezza. Não sabia que Jane tinha amigas. Todo mundo a criticava... - Está enganado. Só a criticava quem teve namorado roubado por ela. Não é o meu caso. Sou lésbica. - Transava com Jane? - Sim. Fizemos amor várias vezes. Ela queria descobrir como era o sexo com mulheres. Mas nunca me deu a chance de conquista-la. - Não conhecia essa faceta dela. Você nunca transou com homem? - Nunca. Mas tenho curiosidade de descobrir como é a relação sexual entre um homem e uma mulher. - Por isso veio para a minha mesa? - Talvez. No entanto, eu queria mesmo conversar com alguém. Eu me apaixonei por Jane. Queria muito tê-la feito feliz. Soube que a última transa dela foi contigo. - É verdade. Mas não quero falar de Jane. Fui impedido, pela irmã, de ir ao sepultamento dela.
  • 64. JANE DÁ PRA TODO MUNDO64 - Frescura de Janice. Tenho certeza de que Jane iria te querer no enterro dela. - Bem, mudemos de assunto. Você disse que tem curio- sidade de ter sexo com homens? - Não com homens. Com um homem. No singular. - Sim, eu entendi. Mas o que te leva a preferir mulhe- res? - Não sei. Desde menina tenho essa tendência. Certa vez, fiquei repugnada quando fui beijada a pulso por um co- lega de escola. No entanto, acho que fui influenciada pela mi- nha mãe. Ela virou sapatão depois que foi deixada por meu pai. Eu a via beijando a companheira dela e sentia vontade de beija-la também. A amante de minha mãe era muito bonita. Passei minha puberdade apaixonada por ela. Um dia, roubei- -lhe um beijo achando que ela estivesse dormindo. Ela não gostou. Fez queixas à minha mãe, que me expulsou de casa. Fui para a casa de uma amiga lésbica, que me convidou a pas- sar uns dias lá, enquanto eu não arranjasse emprego. Mas ela ficou afim de mim. Foi quando tive minha primeira relação sexual. Adorei. Mas ela era muito ciumenta. Acabamos nos separando. - Entendo. Você vai querer continuar a tomar cervejas? - Se for com você, tomo, sim. Mas, se eu ficar embria- gada, me leva pra minha casa? - Onde moras? - No bairro de Casa Amarela. Conhece? - Também já morei lá. Mas faz muito tempo. Eu ainda era uma criança. Está bem, te levo em casa. Mas o ideal seria se bebêssemos mais perto de lá. - Tem uma bodega que permanece aberta a noite toda. Fica quase defronte à minha residência. Quer ir para lá? Pouco depois, saltavam do táxi na frente da bodega. Só tinha machos bebendo lá. Quando viram a magra che- gar com o negrão, ficaram de cochichos. Os dois se sentaram
  • 65. EHROS TOMASINI 65 numa mesa mais afastada e a dona do estabelecimento veio atende-los com um sorriso zombeteiro no rosto. Olhou bem pra Marcelo, antes de perguntar a Andrezza: - Ele é bicha? Pelo que sei, você gosta de mulher. - Não é da tua conta se gosto de mulher ou não. E o cara não é bicha. - Disse a lésbica, antes que Marcelo se enfezasse. - Okay. O que vão querer? - Duas cervejas - disse ela pro espanto do jovem - e uma delas deve estar ao natural. A outra, bem gelada. Quando a mulher se afastou, o negro perguntou: - Pra que duas cervas? - Sou devota de Pomba-Gira. Dou sempre uma oferen- da para ela. Não se preocupe. Vou pagar a minha. E tomar da tua de graça, posso? - Sem problemas. Você parece uma boa companhia. - Me dá um beijo? - Não entendi. - Me dá um beijo. Aí esses imbecis que estão olhando pra gente vão pensar que somos namorados e me deixam em paz. Marcelo a beijou de leve. Ela, no entanto, deu-lhe um beijo demorado e de língua. Disse, ao término do boca-a-bo- ca: - Adorei beijar-te. Não senti repulsa. Vou querer fazer isso outras vezes, posso? - Não acho que deva. Vai me deixar com vontade de trepar. Ouviu a mulher que estava servindo dizer, aproximan- do-se com as cervejas: - Se ela não trepar contigo, eu trepo. O negro olhou para a mulher. Devia ser um pouco mais
  • 66. JANE DÁ PRA TODO MUNDO66 velha que ele. Vestia-se mal, mas não era feia. Porém, parecia ter o nome “Brega” escrito na testa. Enquanto despejava o líquido gelado nos dois copos, encostou a boceta no cotovelo da rapaz. Ele sentiu claramente o volume da “testa” dela. An- drezza pareceu não perceber, entretida em derramar a cer- veja quente no chão, num cantinho de parede. A atendente sorria de maneira safadinha. Piscou um olho pro rapaz. Este afastou o braço. A loira disse sem nem olhar para ela: - Deixe meu macho em paz, senão te dou umas tapas, oferecida safada. - Não vejo o porquê de ficar chateada. Você não gosta da fruta mesmo... Andrezza pediu: - Olha, amor. Compre umas cervejas e levemos lá para casa. Não quero ficar mais aqui, senão vou acabar brigando. Pouco depois, estavam na casa dela. Era uma residên- cia modesta, mas bem limpa e arrumada. Andrezza pediu que ele se sentasse no sofá da sala, enquanto ela guardava as cerveja na geladeira. Demorou a voltar. Quando o fez, estava totalmente nua. Seu corpo era de uma falsa magra pois os quadris eram largos e as coxas grossas. Marcelo ficou logo de pau duro. No entanto, perguntou: - Esqueceu de trazer uma cerveja cá pra sala? Ela ajoelhou-se entre as pernas dele. Retrucou: - Iriam ficar quentes, enquanto alivio o teu tesão. Fiz bem? - Não sei. Ainda nem fez... Ela riu. abriu o fecho da sua calça e tirou de dentro o enorme cacete já duro. Ele se acomodou melhor no sofá. Ela esteve acariciando o membro por um tempo, examinando a sua textura, seu formato. Era como se nunca houvesse tido
  • 67. EHROS TOMASINI 67 um pênis tão próximo. Cheirou e beijou o pedaço de carne. Só então o colocou dentro da boca. Chupou com carinho, como se agradecesse ao rapaz pela oportunidade. Fez-lhe uma massagem nos bagos e Marcelo sentiu se aproximar o gozo. Ela percebeu o caralho inchar e pediu que ele não go- zasse ainda. Levantou-se de repente e foi em direção à cozi- nha. Voltou com uma cerveja geladíssima, já aberta. Despe- jou um pouco do líquido no pau dele. A sensação causada pela baixa temperatura amorteceu a vontade de esporrar. Ela passou a sugar o líquido da sua rola, mas não mais apalpou seus testículos. Quando o caralho estava pulsando, ela sen- tou-se no colo dele. A vulva muito apertadinha chiou pra receber a cabeçorra. Ela tinha cabaço ainda. Demorou para rompe-lo. Mas sua boceta estava tão molhada que o negro não teve dificuldade em invadir sua brecha. Ela lutava brava- mente contra a dor que sentia. Quando começou a cavalga- -lo, o sangue escorria pelo enorme pau dele. Então, ela teve seu primeiro orgasmo com um homem. FIM DA OITAVA PARTE
  • 68. JANE DÁ PRA TODO MUNDO68 PARTE 09 Marcelo saiu de madrugada da casa da magra Andrez- za. Não quis acorda-la e a deixou dormindo. Ela estava exausta das duas fodas que deram e que a fizeram gozar vá- rias vezes. Mas a falsa magra não arriscou dar o cuzinho. Ele também não insistiu. Teria paciência. Já havia conquistado um grande progresso fodendo com ela, que se dizia lésbica. Que nada. Ela gostava mesmo era de levar rola. Chamou um táxi por telefone e logo estava em casa. Precisava trabalhar cedo pela manhã. O dia correu tranquilo. Mais uma vez chegou tenso na faculdade, esperando encon- trar os desafetos, mas os caras também não vieram. A negra rabuda disse pra ele: - Os sujeitos pediram trancamento do curso. Você não precisa mais se preocupar. - Pelo contrário. Pode ser uma manobra para eu esque-
  • 69. EHROS TOMASINI 69 ce-los e depois se vingarem. Agora é que devo estar atento. - Já disse: tenho um irmão policial. Ele pode te ajudar. - Repito: não quero incomodar ninguém. E se eu puder botar pra foder nesses caras, a Polícia terá mais dificuldade em me achar. - Quem sabe é você. Quando vai querer mijar dentro do meu cu novamente? - Ué, você não disse que ia voltar para o namorado? - Ainda não fiz isso. Então, tenho que zelar pela minha fama de mulher safada. - Olha, eu tenho dormido mal esses dias. Estive exage- rando na bebida. Se não se importa, prefiro deixar a mijadi- nha pra amanhã, quando largarmos daqui. - Eu sobrevivo. Te espero amanhã. Mas hoje, quando acabarem-se as aulas, vou pra aquele bar onde estivemos. Não quer mesmo ir comigo? - Não. Senão vou acabar fodendo alguma de vocês como da outra vez, Aninha. - Convencido. Lembre-se que, enquanto eu estiver sem ninguém, a prioridade é minha. - Pode deixar que não esquecerei. Quando a última aula acabou, Marcelo ainda foi ao ba- nheiro para poder ir embora. Para a sua surpresa, encontrou Janice o esperando de carro na porta da faculdade. Fez que não a viu. Ela saiu do veículo e o chamou. Ele foi até a jovem. Ela tinha a cabeça baixa quando disse: - Eu fui má contigo. Não devia ter te impedido de com- parecer ao enterro de minha irmã. Eu estava meio atrapalha- da das ideias. Você me desculpa? - Agora o mal está feito. Te desculpar não vai resolver o problema. Portanto, você fica na sua que eu fico na minha. Nós dois não damos certo mesmo... - Eu pensei melhor. Te quero de volta. Descobri que o coroa é mesmo um safado, como Jane me afirmava. Flagrei-o
  • 70. JANE DÁ PRA TODO MUNDO70 com a esposa e duas filhas. Todas as três com cara de putas. Eu não sabia do enorme risco que eu corri fazendo sexo com ele. - Acredito que esse agora é um problema teu. O meu é me afastar de ti. - Por favor. Eu te imploro. Volte pra mim. Ele deu-lhe as costas e ia se afastar. Ela agarrou-se com ele. Beijou-o apaixonadamente. No início, ele a quis repelir. Depois, correspondeu ao beijo. Ela chorava de alegria. Entra- ram no carro. Ela perguntou: - Quer ir direto lá pra casa ou prefere parar em algum lugar para comemorarmos a nossa reconciliação? - Exagerei ontem nas cervejas e ainda estou de ressaca. - Dizem que uma bebedeira cura outra. - Não acredito nisso. Mas vamos. Vou procurar beber menos hoje. Ele não conseguiu cumprir a promessa. Já estavam na nona cerveja quando ela o chamou para casa. Já estava bêba- da. Ele perguntou: - E o carro? - Deixamos ele aí mesmo, na frente do bar. Amanhã, peço a alguém para vir busca-lo. Você não dirige? - Nunca me interessei. - Já é tempo de tirar carteira. - Não. Gosto de beber e com certeza seria flagrado al- coolizado. Pagaram a conta, chamaram um táxi e rumaram pra casa dela. A jovem, no entanto, dormiu com o rosto encosta- do em seu peito. Estava muito embriagada. O taxista ajudou- -o a carregar a moça para dentro da residência dela. Marcelo pediu que esperasse por ele. Continuaria no táxi até em casa. Mas desistiu disso quando passou na frente do bar da rui-
  • 71. EHROS TOMASINI 71 va Joana. Ainda estava aberto e cheio de gente. Ele pagou a corrida e sentou-se em uma das mesas do lado de fora. Uma garçonete novinha veio lhe atender. Ele perguntou pela dona do bar. Ela disse que o estabelecimento havia sido alugado. A dona havia se casado e abandonado o ramo. O irmão dela alugou o ponto. Marcelo agradeceu pela informação e pediu uma cer- veja. Bebericou o líquido dando uma olhada na clientela. A maioria era de pessoas desconhecidas para ele. Então, viu uma cara que já tinha visto antes. Pertencia à coroa bêbada, mãe de Holanda. Ela também o viu. Chamou-o para a sua mesa. Ele foi. Levou a sua cerveja consigo. Ela disse: - Não suporto o cheiro de cervejas. Mas você já deve saber disso... - Hoje, não quero misturar. Se quiser, posso voltar para a minha mesa. Ainda está desocupada. - Senta aí. Quando ele se acomodou à mesa a coroa disse, visivel- mente embriagada: - Soube que fodeu minha filha. Ela tem falado muito bem de você. Fiquei com inveja. Queria ter te fodido, tam- bém. - Enquanto há vida, há esperança. Eu teria te fodido naquela noite, se não estivesse tão bicada. Lembra? - Lembro nada. Estou dando para esquecer das coisas... - Efeito do álcool no cérebro. Logo estarei assim, tam- bém. - Mas vamos ao que interessa: me foderia hoje? Estou doida para dar minha bocetona. - Eu ficaria mais animado se fosse para comer um cuzi- nho. - Gosta? - Muito.
  • 72. JANE DÁ PRA TODO MUNDO72 - Mas com uma condição: você deixa eu te fazer um fio-terra? Eu também adoro. E nunca mais fiz isso. - Não sou adepto. Mas até aceitaria se estivéssemos dis- postos num meia-nove. - E o que está esperando para me levar daqui, garoto? Dessa vez o rapaz a conduziu para a sua própria mora- dia, e não para a casa dela, pois não queria perder a hora do trabalho. Era uma casa modesta mas muito bem equipada. Nela, não faltava nenhum eletrodoméstico essencial. Tam- bém tinha os supérfluos. Ela ficou maravilhada. Tudo arru- mado e limpo. - Mora só? - Sim. Tenho uma faxineira que vem duas vezes na se- mana. A coroa viu o banheiro e o puxou em direção a ele. Deu uma bela mijada, enquanto o segurava ainda pela mão. O ra- paz viu a enorme vulva da mulher. Ela abriu seu fecho da calça. Botou o caralho dele pra fora. Caiu de boca. Chupava como uma profissional. Ele alertou: - Não me faça gozar ainda. Senão, estarei cansado pra foder teu cu. Ela terminou de urinar, limpou-se e pediu para toma- rem um banho juntos. Se ensaboaram um ao outro, sem que tentassem acariciar-se mutuamente. Nem se enxugaram e ela o arrastou para a cama de casal que havia no quarto. Pergun- tou a ele: - Já foi casado? - Oh, não. Mas gosto de dormir confortável, por isso a cama enorme. Ela o jogou na cama. Posicionou-se sobre ele deixando a vulva enorme bem perto do seu rosto. Ele lambeu demo-
  • 73. EHROS TOMASINI 73 radamente a sua boceta enquanto ela o chupava ao mesmo tempo. Sua xana pingava na face do estudante de jornalismo. Nem foi preciso ele lamber muito. Untou os dedos da pró- pria seiva dela e lambuzou o seu cuzinho. Ela fez o mesmo com o dele. Mas adiantou-se a Marcelo, forçando o dedo nas pregas dele. O sujeito relaxou o ânus e parou de chupa-la. Quando a falange entrou totalmente, fez o mesmo no bura- quinho cheio de rugas dela. Ela gemeu, pois o dedo do moço era muito mais grosso que o dela. Ele encaixou-lhe mais um dedo no cu. Ela gemeu mais arrastado. Não fez o mesmo com ele. Ficou remexendo o bumbum. A vulva pingava com mais profusão. De repente, ela dobrou as pernas, parou de chupa-lo e ajoelhou-se de costas para ele. Pegou seu caralho teso com as duas mãos e enfiou-se nele quase de uma só vez. Agora, quem gemeu foi Marcelo. Ela iniciou a cavalgada na pica dele apoiando-se nos joelhos do cara. Deu-lhe um aperto de cu que ele quase goza. Ele anunciou: - Estou para gozar, puta safada. - Pois goze, pederasta, já que acabei de foder-te o cu. - Se me chamar disso de novo, retiro a peia do teu rabo. - Você não é doido! Também estou quase gozando. Ela apressou os movimentos de cópula. Estava gozan- do pelo anel. Também pela boceta, pois espirrou um líquido esbranquiçado no cara. Berrava alto. O jovem estava preocu- pado de que ela acordasse os vizinhos. Finalmente ela gritou: - Agora. Goza. Goza no meu buraquinho, puto. Vou gozar. Vou gozar... vooooooooouuuuuuuuuuu... Ahhhhhhhhhhhh... FIM DA NONA PARTE
  • 74. JANE DÁ PRA TODO MUNDO74 PARTE 10 Na noite seguinte, quando largou da faculdade, lamentou que a negra não tivesse ido. Havia se preparado para foder-lhe o rabo e mijar dentro. Gostara daquela forma di- ferente de gozar. Tentou fazer isso com a coroa com quem dormira na noite anterior, mas ela não quis. Achava aquilo anti-higiênico e não curtia essas anomalias, como ela mesma classificara. Marcelo não reclamou mas acabou frustrado. Em represália, resolveu-se a não foder mais com ela. Porém, não lhe disse isso. Poderia se arrepender mais tarde, aí não pode- ria voltar atrás. Pensava nisso quando ouviu o som de buzinadas. Olhou na direção da zoada já sabendo de quem se tratava: a irmã gêmea gostosa de Jane. Janice, mais uma vez, o esperava diante da faculdade. Ele foi até o seu carro. Entrou nele. Ela o recebeu com um beijo demorado. Depois, perguntou-lhe:
  • 75. EHROS TOMASINI 75 - O que houve ontem? Acordei e você não estava mais perto de mim... - Você estava bêbada demais. Eu também. Então, fui embora pois precisava trabalhar logo cedo. - Não foi transar com outra, amor? - Claro que não - mentiu ele. - Acredito em você. É que não suportaria ser traída por ti também, sabe? Para onde vamos? Estou afim de beber hoje novamente. Mas, prometo não ficar embriagada, dessa vez. - Está bem. Confesso que fiquei afim de te foder, depois que bebemos. Não me faça ficar na mão novamente, tá? - Tá, amor - disse ela, o beijando de novo. Janice deu partida no carro. Nenhum dos dois perce- beu que um veículo já conhecido de Marcelo manobrou e se- guiu atrás deles. O automóvel manteve uma distância segura, pois os seus integrantes não queriam ser vistos pelo negro. A morena se dirigiu ao mesmo bar onde estiveram na noite anterior. Sentaram-se à mesa e pediram uma cerveja. O carro com dois sujeitos estacionou do outro lado da rua. Estiveram esperando com paciência que o casal ficasse embriagado. O negrão, no entanto, não tinha intenção de se embria- gar. Havia tomado umas gemadas depois que largou do tra- balho, contando com foder a negra, e ainda estava a ponto de bala. A morena Janice percebeu a sua ereção. Perguntou-lhe: - Em que está pensando, amor? Estou vendo que está excitado. - Estava antevendo a foda que vou querer dar contigo. Aí, o pau já está dolorido de tanta tesão. - Disfarçou ele. - O que pretende fazer comigo, bem? - Você já deu seu cuzinho? - Não curto anal. O coroa já tentou duas vezes, mas eu não consegui permitir que ele me invadisse a bunda. Prefiro gozar pela boceta. Por que pergunta?