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ehros tomasini
BOYS Ehros Tomasini
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BOYS
EHROS TOMASINI
BOYS Ehros Tomasini
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BOYS – Parte I
“Eu já vi de tudo. Conheço tantas fantasias que nada mais me
surpreende. É muito comum um homem pagar para o boy comer
a mulher dele. É o tesão do cara. Ele sente prazer em ver a mulher
dele na cama com outro. Também já recebi proposta para
apanhar, bater. Fui pago para dar barrigada, transar se
drogando. A viagem desse cliente era trepar cheirando cocaína.
Eu não quero nem saber. Pagou, eu faço."
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Ele é metódico. Todas as noites, quase que pontualmente às nove
horas, desce até a garagem do prédio onde sou porteiro e pega seu
Audi novinho. Abro o portão, ele passa por mim e me
cumprimenta quase sem me ver, como se o fizesse por puro
costume de cumprimentar, não importando quem esteja na
portaria. Acho que ele nunca realmente reparou em mim. Talvez
nem saiba que existo. Eu, no entanto, não consigo deixar de
admirá-lo. Às vezes me pego com uma inveja tremenda do cara.
Alto, bonitão, corpo bem proporcionado e de musculatura
perfeita: nem magro nem gordo, nem musculoso demais. Tudo na
mais pura harmonia. Certa vez cheguei a duvidar da minha
masculinidade, achando que estava apaixonado por ele. Mas não.
É que o sujeito tem tudo que eu almejo: ótimas roupas, carro do
ano, morar sozinho e ter muita grana pra gastar. Com isso eu
conquistaria todas as gatas que quisesse. No entanto, nunca o vi
acompanhado de nenhuma mulher, apesar das garotas do prédio
andarem comendo-o com os olhos.
BOYS Ehros Tomasini
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Beleza eu tenho! Acho-me, inclusive, mais bonito do que ele. E
nasci em berço de ouro. Dizem que meu pai amava
verdadeiramente minha mãe. E ela o amava muito também.
Poderíamos ter sido uma família feliz se eu não a tivesse matado.
É que nasci de um parto difícil e ela acabou falecendo. Meu pai
ficou louco. Dizem que me culpou pela morte dela e me
abandonou recém-nascido nos braços de minha tia, irmã dele.
Largou o ótimo emprego que tinha e foi viver como andarilho pela
Europa. No início, mandava dinheiro para o nosso sustento já que,
para cuidar de mim, minha tia teve que abandonar seu trabalho
numa clínica particular de classe média onde medicava. Mas
dizem as más línguas que ela foi demitida por justa causa por
roubo de entorpecentes do almoxarifado. No início, ela escondia
de todos que era usuária de drogas. No entanto, há três ou quatro
anos atrás conheceu um médico também viciado e, de lá pra cá, os
dois têm feito verdadeiras orgias dentro do pequeno, porém
luxuoso, apartamento onde moramos. O casal vive o tempo todo
nu, dentro de casa, sem dar a mínima para a minha presença.
Confesso que fico incomodado, principalmente porque minha tia
ainda é uma bela e exuberante mulher. Tem uma lapa de buceta e
de bunda que causa inveja às outras mulheres do prédio. E chama
à atenção quando sai às ruas. Ver o namorado enrabando-a no sofá
da sala me deixa muito excitado. Por isso, quando soube que
precisavam de alguém para ficar na portaria, aproveitei a chance
de não estar o tempo todo dentro de casa com eles.
Já o cara de quem estive falando no começo, chegou há apenas um
ano e meio no prédio. Veio só com a roupa do couro, morar
sozinho no kitnet mobiliado que estava para alugar. Na época,
disse que trabalhava num posto de gasolina em um bairro vizinho.
Mas, nem bem se passaram seis meses, já havia trocado de carro
duas vezes. A síndica do prédio andou de olho nele, achando que
era algum assaltante foragido, mas logo pareceu convencida de
BOYS Ehros Tomasini
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que o cara não era ladrão. Até ficou amicíssima dele, e o sujeito
andou frequentando seu apartamento durante certo tempo. Foi
quando o marido dela pareceu enciumado e andaram discutindo.
Desde então, não vi mais o garotão por perto dela.
O nome dele é Pietro. Dizem que ainda cursa faculdade, mas não
o vejo com livros nas mãos. No entanto, se expressa muito bem,
como se fosse já formado. Seu porte atlético, sua beleza, seu
charme e sua voz grave e possante causam inveja a muitos rapazes
da minha idade. Ele parece ser um pouco mais velho que eu, talvez
uns três ou quatro anos. Eu tenho dezenove e este ano termino a
oitava série. Andei me atrasando, repetindo alguns períodos
letivos. Mas, atualmente, tenho tomado gosto pelos estudos. Pietro
deve ter largado do posto de gasolina onde trabalhava, pois passa
o dia todo entocado dentro do kitnet e só à noite sai de casa,
voltando quando o dia já está amanhecendo. Nunca o vi bêbado,
apesar de saber que ele adora uísque. Já me pediu para comprar-
lhe uma garrafa do mais caro, certa vez. E me deu uma gorjeta de
quase cinquenta reais. Acho que foi a partir de então que passei a
prestar atenção nele, apesar de já conhecê-lo através de fofocas de
vizinhas.
Por falar em vizinha, a senhora que mora no quinto andar do
segundo bloco tinha acabado de me ligar. Disse que iria precisar
de mim logo mais, para que eu a acompanhasse até o clube onde
costuma se divertir nos finais de semana. Ela me paga cinquenta
reais para que eu passe a noite dançando com ela, sempre que
quer. E olha que a coroa gosta de dançar! Tem vezes que quase
não fica sequer um minuto sentada na cadeira. Mas dança bem, a
danada, e eu me divirto passeando por todo o salão, ela
acompanhando divinamente meus passos. Porém, naquela noite as
coisas iriam ser diferentes...
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D. Madalena era uma coroa gorda e achatada na bunda, apesar de
ter um rosto jovial e simpático. Disse-me que iríamos bebemorar
o aniversário de uma amiga e que deveríamos apanhá-la de carro
na casa dela. Entregou-me a chave do automóvel, um Fiat Uno
branco, como sempre fazia quando íamos ao clube. Eu guiava,
pois ela não sabia dirigir. Eu também a levava ao médico, para
exames periódicos sempre que era preciso, e ela me dava um
dinheirinho extra por me usar como chofer. Era viúva e o marido
lhe deixara uma gorda poupança, além de uma polpuda pensão
que ela gastava em diversão e comigo. Quando chegamos ao
prédio onde sua amiga morava, tive uma grata surpresa: a coroa
era linda e estava muito bem vestida. E pareceu-me ter ficado
interessada em mim. Tanto que veio me dirigindo a palavra o
tempo todo durante o percurso até o clube.
O local chamava-se Clube das Pás e fora fundado por carvoeiros
que trabalhavam no porto, no carnaval de 1887. Era um ambiente
aconchegante, frequentado mais por pessoas da terceira idade,
apesar de eu costumar ver lá mocinhas bem jovens, na maioria das
vezes acompanhando alguma parente, velhas habitués do lugar.
Outras eram amantes de velhos fogosos, que adoravam exibi-las
em público. Tinha as que denotavam estar ali com um homem por
dinheiro. Mas eu não podia censurá-las, pois também ganhava uns
trocados para dançar a noite toda com D. Madalena. No entanto,
nem bem conseguimos uma mesa, a amiga aniversariante me
chamou para dançar. Hesitei, pois achei que D. Madalena iria ficar
chateada por lhe roubarem o parceiro de dança, mas ela mesma
me incentivou a ir com a amiga. Disse-lhe, sorrindo, que eu era o
seu presente naquele dia. Depois cochichou ao meu ouvido que eu
tratasse muito bem a aniversariante e ela me compensaria com
uma grana extra depois. O nome da coroa bonitona era Joyce, e
ela me puxou pelas mãos em direção ao salão. Tocava uma música
bem animada e acompanhamos o ritmo com muita desenvoltura.
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Ela ria a valer a cada passo diferente que eu dava, elogiando minha
criatividade. Dançamos uns quatro forrós seguidos e já íamos
voltar para a mesa quando a orquestra que se apresentava no palco
iniciou uma canção bem romântica de Roberto Carlos. Ela
agarrou-se a mim e começamos a dançar bem coladinhos, no
maior sarro. De repente, ela me perguntou de chofre quanto D.
Madalena me pagava para passar a noite dançando com ela.
Respondi-lhe, sorrindo, que isso era segredo profissional e ela caiu
na gargalhada. O dancing estava lotado e ela se agarrou mais ainda
a mim. Depois falou bem baixinho ao meu ouvido que, se eu
realizasse uma fantasia sua ali, me pagaria o dobro da amiga.
Perguntei-lhe, curioso, o que eu deveria fazer para ganhar cem
reais no final da noite. Ela respondeu toda maliciosa que sempre
sonhou em dançar uma música lenta enfiada na rola de um
acompanhante, ali mesmo no salão. Gelei. Eu sempre fui meio
tímido e jamais cogitei um dia fazer algo do tipo. Meu pau ficou
imediatamente enrijecido com aquele pensamento e ela percebeu.
Desceu disfarçadamente a mão e tocou-me o volume por fora das
calças. Afrontou-me, dizendo que eu seria um frouxo se não
fizesse o que ela tanto desejava.
Olhei para um lado e para o outro e percebi que ninguém prestava
atenção na gente. Cada um se preocupava em não perder um só
segundo daquela música dançando “enfiado”, no maior encoxado.
Alguns pares até dançavam de olhos fechados, curtindo o bolero
e a esfregação. Então, tomei coragem e levei uma das mãos ao
zíper, botando meu pênis para fora da calça. Ela usava uma saia
com uma fileira de botões na frente. Enfiou minha vara pela
abertura entre os botões e encaixou-a no meio das pernas. Sem
parar de dançar bem lento, foi ajustando minha glande com grande
destreza. Só então percebi que sua calcinha era dessas que tem
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uma abertura embaixo, permitindo que a mulher faça xixi sem
precisar retirá-la. Foi quando senti a cabeça do meu pau invadindo
a sua vulva molhada e quente que quase gozo ali em pé, naquele
instante. Mas contive meu tesão com muito esforço. Abaixei-me
um pouco, ajeitei-me melhor entre suas pernas e meu pênis entrou
todinho em sua greta. Ela gemeu ao meu ouvido. E a música
seguiu-se, lenta...
Continuamos dançando, coladinhos, as canções de Roberto. Ela
ameaçou de me deixar no meio do salão se eu gozasse, e eu fazia
um esforço sobre-humano para não ejacular entre suas pernas.
Mas ela não tardou a ter seu primeiro orgasmo. Agarrou-se a mim
e suas pernas quase dobram de tão trêmulas. Mordeu-me o lóbulo
da orelha, em êxtase. Depois me largou de repente no meio do
salão e correu em direção ao sanitário feminino. Tive dificuldades
em colocar o pau de volta dentro da calça, de tão duro que estava.
Ainda bem que as pessoas olhavam para ela, que se afastava de
mim no meio de uma música romântica, e não para o meu cacete.
Aí ela voltou e me puxou de novo pela mão, me levando em
direção ao gabinete feminino. Parei na porta, sem querer entrar.
Mais uma vez ela me chamou de frouxo. Depois levantou a saia
toda abotoada na frente e meteu a mão na vulva, começando uma
frenética siririca. Abriu bem as pernas, encostou-se na parede,
fechou os olhos e mandou ver. Gozou não sei quantas vezes, eu
olhando estupefato para ela. Depois escorregou o corpo pela
parede de azulejos, sentando-se no chão com cheiro de Pinho Sol
do banheiro. Ficou lá, toda mole, com um sorriso delicioso nos
lábios.
Então eu ouvi uma zoada de mulheres conversando em voz alta e
percebi que vinham em direção ao banheiro. Puxei a coroa Joyce
pela mão, para que ela levantasse e viesse comigo, mas não houve
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jeito. Deixei-a lá ainda sentada no chão e saí dali antes que as
mulheres percebessem que eu havia estado no banheiro delas.
Ouvi quando perguntavam se a coroa estava bem e ela gritou feliz:
ESTOU MARAVILHOSA!!!
Voltei para junto de D. Madalena, que perguntou pela amiga.
Disse-lhe que ela tinha ido ao sanitário e a coroa pediu licença
para ir lá também. Eu ainda estava excitadíssimo, doido para
gozar. Pedi uma cerveja à garçonete e ela trouxe quase que
imediatamente, visivelmente interessada por mim. Fez questão de
encher o meu copo, mas o fez de forma desastrada. Entornou um
pouco do líquido em meu colo, pois a bebida viera quente,
espumando e derramando. Pediu-me desculpas pelo desastre, mas
permaneceu alguns segundos com os olhos vidrados no meu
volume, que parecia querer pular da calça. Retirou um pano
imundo do bolso da bata e começou a passá-lo sobre meu pênis,
como a limpar a cerveja entornada que molhara bem ali. Depois
ficou sem jeito quando sentiu meu tesão palpitando. Pediu que eu
fosse com ela até o bar, para enxugar melhor o líquido derramado.
Eu disse que não seria preciso, mas ela insistiu. Acompanhei-a até
o enorme bar, onde um viado despachava junto com outra
garçonete. Ela apontou meu volume molhado, dizendo para o
pessoal: OLHA O QUE EU TROUXE PARA VOCÊS
LIMPAREM!!!
A bicha foi a primeira a chegar com um pano limpo junto de mim.
Teve o cuidado de me puxar para trás de um amontoado de
engradados de cervejas, enfileirados e formando uma parede, que
escondia um cantinho onde se refugiavam para descansar do
movimento do balcão. Ali eu fui pego de surpresa. “Ela” abriu
meu zíper e enxugou o molhado da calça com eficiência, mas sem
tirar os olhos do volume por dentro da cueca. Agachou-se à minha
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frente e ficou com o rosto bem pertinho. As garçonetes diziam
rindo que ele se apressasse, pois estavam na “fila”. A que me
levara até ali não demorou a vir pra junto da gente, bem na hora
em que o gay se atreveu a pousar a mão no meu cacete ainda duro.
No balcão, o pessoal reclamava que o atendimento estava
péssimo, pois demoravam a trazer as cervejas. Despudorado, o
viado me bateu uma bronha enquanto a garçonete colava o rosto
no meu pau, esperando pela ejaculação. Nem bem a outra
garçonete despachou o último freguês que estava no balcão,
correu e agachou-se junto aos dois, no momento em que eu, não
aguentando mais de tanto tesão, jorrei porra nos rostos dos três...
Revezaram-se sugando meu esperma até a última gota, depois nos
recompomos e eu voltei para a mesa. O gay me deu um cartão seu,
com telefone, mas joguei fora assim que saí do bar. Acredito que
tenho um pouco de aversão a bichas, apesar de não demonstrar
isso em público. Eu estava mesmo interessado era na amiga de D.
Madalena. Quando cheguei à mesa onde estávamos sentados, elas
já me esperavam aflitas. Queriam ir para casa. Perguntei o que
estava acontecendo para estarem tão apressadas e D. Madalena
falou que a amiga não estava se sentindo bem. Fizemos todo o
percurso de volta para casa sem trocarmos uma única palavra, até
que chegamos ao endereço onde morava a aniversariante. Aí
Joyce disse que tinha guardado uns salgadinhos e umas cervejas
na geladeira e nos chamou para subir. Percebi certa cumplicidade
em D. Madalena, mas ela parecia meio sem jeito. Perguntaram,
maliciosas, o que havia acontecido com a minha calça e eu
respondi que havia entornado cerveja nela, por isso tinha me
ausentado da mesa para me limpar. Dona Madalena me indicou o
banheiro e Joyce disse que iria pegar um calção, pois cuidaria de
lavar minha roupa fedendo a cerveja. Mas logo cansaram de
disfarçar e ambas trataram de despir-me totalmente. Fiquei
acanhado diante de D. Madalena, mas ela explicou que as duas
BOYS Ehros Tomasini
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haviam conversado no banheiro, lá no clube, e tinham se decidido
a fazer uma suruba comigo. Fiquei tenso. Não podia dizer que
havia gozado lá no bar do clube, por isso pedi licença para tomar
um banho antes.
Demorei bastante na ducha, pois na verdade eu dava um tempo
para me recuperar da gozada que dera há pouco. Bateram na porta,
me apressando. Quando finalmente resolvi sair, ambas estavam
nuas, me esperando no sofá, petiscando uns salgadinhos e bebendo
cervejas. Eu estava cheirando a sabonete, mas as duas entornaram
cervejas de surpresa sobre mim. Parecia que haviam ensaiado
aquilo. Depois caíram de boca em meu corpo nu e não demorou
nem um segundo para que eu ficasse a ponto de bala de novo...
FIM DA PRIMEIRA PARTE
BOYS Ehros Tomasini
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BOYS- Parte II
“A gente não tem tabu. A maioria faz completo (ativo e passivo).
Todos fazem sexo oral. Se brincar, ainda faz melhor que mulher.
E depois volta para a esposa e para os filhos. Na minha cabeça,
não há confusão. Eu sou heterossexual e pronto. Só me deito com
homem por dinheiro. Quanto menos feminino, menos
afrangalhado, mais o homossexual gosta. Ele quer dormir com
um homem. Quanto mais bruto, mais másculo o garoto for, mais
ele se amarra.”
**************************
O sexo rolou solto por muito tempo. Quando eu pensei que ia me
dar bem com a coroa Joyce, me dei melhor com D. Madalena. A
mulher estava muito carente de sexo. Confessou que há muito
queria dar para mim, mas tinha medo de ser rejeitada. A amiga é
que a convenceu de aproveitar seu aniversário e a festinha
improvisada no apartamento para me dar uma cantada. Deu certo.
Tarado na bela coroa Joyce, deixei-me levar pela safadeza dela e
quem se deu bem foi a gorducha dançarina. Joyce me chupava um
pouco e depois pegava meu pau com suas mãos sedosas e macias
e encaixava na buceta da amiga. D. Madalena, no início, estava
trêmula, mas logo se soltou. Empurrou-me sobre o tapete formado
por couros de ovelhas, que cobria quase todo o chão da sala, e veio
por cima. A amiga ajudou-a se encaixar em meu cacete duro,
apontando-o para a entrada de sua vagina, e ela começou a me
cavalgar de forma frenética. Rosnava alto, como se descarregasse
sobre mim toda a fúria de estar em jejum sexual por tanto tempo.
BOYS Ehros Tomasini
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Depois que ficou viúva, disse que não teve coragem de ceder a
outro homem. Tive que me conter muito para não gozar logo na
primeira greta que meti. Ainda faltava contentar a coroa
aniversariante...
Joyce parecia gostar mesmo era de chupar. E fazia-o de forma a
me proporcionar um prazer delirante. Lambia todo o meu pênis e
depois se concentrava em minha glande, rodeando a língua na
cabeçorra dela, enfiando sua ponta em meu buraquinho de mijar.
Elogiava o cheiro e gosto do meu sexo, dizia que era tão gostoso
quanto o de uma criança. Fiquei a imaginar se ela costumava
aliciar menores para foder. Mas antes que eu pudesse me
aprofundar mais nesse pensamento, ela cuspiu na mão e lambuzou
bem entre as nádegas de D. Madalena. A coroa pareceu-me
apavorada. Gemeu para a amiga que não lhe fizesse isso, pois o
falecido marido jamais a havia penetrado por ali. Essas palavras
me deram mais tesão ainda. Rindo maliciosa, Joyce arreganhou a
bunda da amiga e lambeu-a bem dentro. Depois pediu que eu
fizesse o mesmo. Enfiei minha língua no buraquinho rosado da
coroa dançarina e ela empinou-se toda, facilitando meu ato...
Enquanto eu chupava o cu de D. Madalena, Joyce voltou a me
mamar o cacete. Eu quase não conseguia me concentrar na amiga
dela, de tão gostosa que estava a felação. Mas ela parou de repente
e me puxou para perto de D. Madalena, me posicionando por trás
da dançarina. Nem bem minha pica apenas tocou a entrada do seu
ânus, ela urrou demoradamente de prazer. Porém ficou tensa,
muito tensa. Pediu-me para eu ser carinhoso com seu cuzinho
virgem. Mas que virgem, que nada. Meu pênis, mesmo sendo
grosso e avantajado, adentrou o rego dela como se fosse feito de
manteiga. Quando menos esperei, já estava com tudo dentro. Com
a amiga de quatro sobre o tapete da sala, Joyce posicionou-se sob
BOYS Ehros Tomasini
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ela de maneira a poder encaixar a boca em sua vulva. Ficou
chupando-lhe o clitóris enquanto eu enrabava a coroa, que
estremecia todo o corpo de prazer. Então, de repente, senti o
cuzinho quente da dona ficando arrochado. Mordeu meu pênis
com tanta força, com o cu, que eu já não podia fazer os
movimentos de entra e sai. Temi ter ficado engatado na coroa,
como acontece com as cadelas em cópula. Segurei em suas ancas
e tentei puxar meu pau com força de dentro dela, mas ela gemeu
alto, como se sentisse dor. Então parei. Foi quando percebi que a
danada estava gozando. Urrou de prazer e logo desprendeu meu
caralho de dentro dela, como se o tivesse cuspido para fora de si.
Olhei para o seu ânus e estava muito dilatado, parecendo uma
enorme flor de cor rubra.
Foi a vez de D. Madalena cair de boca em meu cacete. Mamou-o
de forma desajeitada, quase ferindo a glande com os dentes.
Derramou na mão em concha um resto de cerveja que estava
largada por perto e despejou na bunda de Joyce, lambuzando bem
seu cuzinho que parecia piscar de ansiedade. Enfiou com cuidado
um dedo no ânus dela, e ficou massageando-lhe o buraquinho, até
sentir que ele estava relaxado e lubrificado. Então, apontou meu
pau para o túnel estreito da amiga, que se ajeitou com prazer em
meu falo. Já o buraquinho da coroa Joyce parecia mesmo virgem,
de tão apertado. Tive dificuldades em penetrá-la até bem
profundo. Se ela não tivesse ficado me ajudando, cada vez
afrouxando mais o ânus e arreganhando a bunda com as duas
mãos, eu não teria conseguido. Dona Madalena também acudia,
derramando mais resto de cervejas em meu pau enfiado na bunda
da amiga, regando seu cuzinho de lambuja. Então Joyce fez um
esforço supremo e se enfiou de uma vez em meu cacete duríssimo.
Fez isso arregalando muito os olhos e gemendo de dor. Quando
sentiu minhas bolas tocarem a entrada do seu ânus, me empurrou
com uma das mãos, pedindo que eu me afastasse. Depois me
BOYS Ehros Tomasini
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deitou no tapete e veio por cima, se enterrando toda em mim, de
novo.
Quando tomamos banho, os três juntos, já era quase três da
madruga. Apesar de eu estar exausto, ainda tive condições de dar
mais uma foda com as duas no banheiro. Eu tinha adorado sentir
o aperto que D. Madalena deu em meu cacete comprimindo o cu,
e quis repertir-lhe uma foda por trás. Só tirei minha rola da bunda
dela quando estava prestes a gozar e percebi que seu ânus ficou
mais deflorado ainda. Joyce abocanhou-me imediatamente o falo,
masturbando-me com a boca e com a mão, pedindo-me que eu
gozasse em sua goela. Fi-la engasgar quando jorrei bem profundo
em sua garganta. Então desmoronei, sentando-me na tampa do
vaso sanitário, enquanto ambas limpavam, ao mesmo tempo, meu
cacete lambuzado de esperma com seus lábios.
Voltamos para casa no carro de D. Madalena, com a coroa
agarradinha ao meu pescoço, ronronando agradecida. Aquilo me
deixou constrangido. Para mim, havia sido sexo por sexo. Eu não
estava a fim de namorar, não. Fiquei preocupado, pensando que a
coroa estava apaixonada por mim. Dali por diante, eu pensava em
me recusar a sair para dançar com ela. Vinha dirigindo com esses
pensamentos, quando notei o Laudi encostado a uma árvore, no
caminho de casa. Estava com os vidros levantados e num local tão
escuro que não deu para ver a placa. Não disse nada a minha
acompanhante, mas pretendia voltar para ver se era mesmo o carro
de Pietro, o morador misterioso do nosso condomínio. Para a
minha surpresa, quando nos aproximamos do portão do edifício
onde morávamos, D. Madalena afastou-se de mim, recompondo-
se para que o porteiro não nos visse naquela intimidade. O senhor
calvo que me rendia na portaria nos cumprimentou gentil, pois
sabia que eu a levava para dançar quase toda semana. Perguntou-
BOYS Ehros Tomasini
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lhe se a noitada havia sido boa e ela respondeu que foi M-A-R-A-
V-I-L-H-O-S-A! Ele sorriu e nos deixou entrar, acompanhando-
nos até a garagem e abrindo a porta do carro para que ela descesse.
D. Madalena apoiou-se em seu braço, ainda de pernas bambas. Ele
pensou que ela estava um pouco embriagada e acompanhou-a até
o elevador, enquanto eu manobrava para guardar o carro. Quando
ele voltou, perguntei se Pietro já havia chegado. Respondeu que
era ainda cedo, já que o cara costumava chegar quando o dia
estava amanhecendo. No entanto, eu estava cismado de que o
carro que vira como se tivesse batido numa árvore, junto ao
acostamento, era mesmo dele. Resolvi sair e caminhar até lá.
Não era muito distante do prédio. Em menos de dez minutos
cheguei lá. E, como eu desconfiava, a placa era mesmo do carro
do garotão. Tinha os vidros tipo fumê e eu não conseguia vê-lo,
no escuro, dentro do veículo. Bati com o nó dos dedos na janela
do lado do motorista, temendo interromper algum coito, mas logo
o vidro foi baixado devagar. Pietro estava pálido e pressionava a
barriga com a mão. Quase num sussurro, pediu que eu o levasse
para casa. Abriu o trinco da porta do outro lado e eu entrei no
automóvel. Só então, percebi que o cara tinha sido baleado e já
perdera muito sangue. Antes de desmaiar, me fez prometer que
não o levaria a um hospital. Pediu-me que eu buscasse quem
pudesse tirar-lhe a bala alojada no estômago e ele pagaria bem,
tanto pelo trabalho como pela discrição. Lembrei-me de minha tia
e seu namorado depravado, ambos com diploma de medicina,
apesar de há muito não exercerem a profissão. Arrastei Pietro para
o banco do carona e sentei-me ao volante, sujando minha calça no
sangue do cara que ensopara o banco. E rumei, finalmente, para o
condomínio onde morávamos.
FIM DA SEGUNDA PARTE
BOYS Ehros Tomasini
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BOYS – Parte III
“Foi difícil no começo beijar outro homem. Mas eu não vou
mentir. Nunca tive dificuldade para me excitar. Não preciso de
Viagra, Pramil, nenhum desses negócios. Consigo ficar em ponto
de bala rapidinho. Só que o tesão é totalmente diferente quando é
homem e quando é mulher. Com mulher é melhor, mas é mais
perigoso. Porque, se ela for gostosa, você vai querer encontrar de
novo. Sem o marido saber. Já me ferrei porque o cara descobriu
que eu continuei saindo com a mulher dele. Levei uns tapas, mas
valeu a pena.”
***********************************
O porteiro me cumprimentou pensando que eu fosse Pietro. É que
o vidro fumê do carro, levantado, não lhe deixava ver quem estava
dentro. Não respondi, temendo que ele reconhecesse minha voz, e
entrei com o carro do garotão até bem lá no fundo da garagem,
onde não se podia ver da portaria. Sem me preocupar em sujar
minha roupa de sangue, carreguei nos ombros o rapaz ferido à bala
na barriga, em direção ao elevador. Como já passava das três da
madrugada, não havia o risco de encontrar alguém descendo por
ali. Em poucos minutos estava em frente ao apartamento onde eu
morava. Quando abri a porta, escutei uns gemidos, mas não dei
importância ao fato. Devia ser minha tia fodendo com o
namorado. Mas eu teria que incomodá-los, pois iria precisar dos
dois para socorrer Pietro.
BOYS Ehros Tomasini
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A cena era corriqueira para mim: o namorado da minha tia
botando no cu dela, que estava de quatro sobre o sofá da sala. Não
fosse terem percebido que eu trazia um estranho para dentro de
casa, não teriam interrompido o coito por minha causa. O cara foi
o primeiro a notar que eu trazia alguém baleado, pois retirou a vara
do cu da minha tia e veio me ajudar a deitá-lo no outro sofá. Minha
tia ficou lá de quatro, gemendo que ele continuasse a meter no seu
rabo, pois estava já quase gozando. Parecia estar entupida de
drogas, acho que nem nos viu chegar. Já o seu amante, devia estar
sóbrio pois nem perguntou o que havia acontecido: correu até a
cozinha e pegou um pano de prato limpo. Pediu que eu ficasse
comprimindo a ferida para estancar a hemorragia, enquanto ele
fervia água e pegava seus apetrechos médicos para retirar a bala.
O cara devia ter experiência nesse tipo de coisa, pois logo
reconheceu o ferimento feito por arma de fogo. Enquanto isso,
minha tia implorava para que ele voltasse a foder a sua bunda de
novo...
Pouco tempo depois, o namorado da minha tia tentava retirar o
projétil da barriga de Pietro com uma pinça, enquanto a coroa não
parava de gemer no cio. Mexia a exuberante bunda para lá e para
cá, com um dedo metido no cu, implorando por uma pica ali. O
namorado dela olhou para o volume do meu pau por dentro da
calça e percebeu que eu estava excitado. Pietro estava
desacordado, por causa da grande perda de sangue. O arremedo de
médico estava incomodado com os gemidos da parceira e disse-
me que não iria poder se concentrar em retirar a bala se ela
continuasse naquela ladainha. Sem nenhum constrangimento,
pediu-me que eu fosse lá contentá-la enquanto ele fazia o seu
trabalho. Olhei para o cara e ele me pareceu estar falando sério.
Ainda tentei argumentar, mas ele pediu que eu fizesse o que tinha
que fazer depressa, pois estava quase perdendo o paciente. Sem
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parar para pensar, abaixei minha calça e cueca, me posicionei atrás
da coroa e apontei meu pênis para o buraco cheio de pregas dela...
Minha tia arregalou os olhos quando sentiu que a minha pica era
mais grossa que a do namorado. Olhou para trás, com cara de
espanto, e me reconheceu. Deu um sorriso grogue, dizendo para
mim: AH, SEU SAFADO, EU SABIA QUE VOCÊ SEMPRE
ESTEVE A FIM DE COMER MEU CUZINHO! ATOLA TUDO
NELE, ATOLA!... E eu fiz o que ela pediu. Arreganhei suas
nádegas com as duas mãos e empurrei tudo de uma vez. Ela deu
um urro tão grande que tirou a atenção do namorado médico que
tratava de Pietro. Mas o cara logo voltou ao que estava fazendo,
preocupado com o estado de saúde do rapaz. Minha tia alisou meu
rosto, com um sorriso débil nos lábios, e confessou que sempre
quis que eu lhe enrabasse um dia. Pediu que eu metesse sem pena,
pois ela adorava se sentir arrombada. Tirei tudo de dentro e voltei
a apontar a glande para o seu cuzinho que parecia palpitar de
ansiedade. Enfiei tudo até o talo, de novo, e dessa vez ela gemeu
mais demoradamente. Tornei a retirar meu pau totalmente dela...
Depois de botar e tirar por inteiro meu cacete duríssimo, várias
vezes seguidas, a coroa já não fazia mais cara de dor. Agora
revirava os olhos de prazer e meu pau escorregava macio em seu
túnel umedecido e relaxado. Ela ajeitou-se melhor no sofá,
facilitando a foda, e eu já nem precisava fazer os movimentos de
pélvis. A danada tomou as rédeas do coito, se enfiando em mim
cada vez mais com violência. Parecia que meu pau a alucinava
mais do que as drogas que andava tomando. Entrou num ritmo
frenético e gozou várias vezes, uma delas sujando o sofá com um
forte jato de esperma lançado pela vagina. Eu nunca havia visto
uma mulher gozar daquele jeito e fiquei impressionado com a
quantidade de líquido branco que ela ejaculou no estofado. O
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namorado dela me parabenizou, dizendo que nem ele a fazia gozar
assim. Fiquei meio sem jeito, mas ainda não tinha gozado. Estava
verdadeiramente excitado. Fiquei pensando que há muito já
deveria ter comido a coroa, mas me sentia como se eu estivesse
cometendo um enorme sacrilégio. Daí a safada, percebendo que
eu não gozara ainda, caiu de boca no meu pau e me deu a melhor
chupada que eu já havia tido...
Começou devagar, lambendo a minha glande lambuzada da sua
lubrificação do cu. Pegou um vestido seu, que estava largado
sobre o sofá onde estávamos, e limpou minha pica, retirando uns
resíduos que estavam nela e a incomodava. Agora sim, empenhou-
se em me chupar o caralho com uma competência que eu nunca
sonhara que ela tinha. Masturbava-me com uma das mãos
enquanto a outra apertava ou massageava minhas bolas. A boca,
carnuda e quente, não parava de chupar minha glande, às vezes
tentando engolir-me a vara até que lhe tocasse a garganta. Aos
poucos, sua técnica foi-me dando uma estranha e gostosa letargia
no pênis, uma dormência crescente, até que eu quase não sentia
mais sua boca e suas mãos nele. Então, de repente, um começo de
orgasmo foi se formando em meu âmago e, quando eu menos
esperei, jorrei uma quantidade enorme de porra no rosto dela, que
passou a espalhá-la pelos seios e por várias partes do seu corpo,
num êxtase alucinado. Ficou dizendo umas frases desconexas, que
eu não conseguia entender. Então eu desmoronei sobre o sofá,
exausto. Nunca tinha fodido tanto em um único dia. Minha tia
ainda lambeu-me o cacete até não restar nem um pingo de
esperma, mas eu quase não senti sua boca em mim, de tão
satisfeito que estava...
O namorado de minha tia continuava cutucando Pietro com a
pinça, à procura da bala. Só depois, quando eu estava mais refeito,
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é que ele conseguiu extraí-la. Sorriu triunfante e me agradeceu por
eu ter entretido a coroa enquanto ele trabalhava. Mostrou o projétil
ensangüentado, com uma expressão de vitória no olhar. Depois de
costurar o buraco com um dreno dentro, pediu minha ajuda para
levantar um pouco Pietro de modo a ele poder enfaixá-lo com
umas gazes. Então o pegamos com cuidado e o carregamos para a
cama. Acomodamos o cara lá e voltamos para a sala. Minha tia
agora dormia com um sorriso feliz no rosto, de buceta para cima
no sofá. O médico, que eu sempre via drogado, nesse dia estava
sóbrio. E ver-me comer a namorada deve tê-lo deixado excitado,
pois arreganhou as pernas da coroa e enfiou sua pica na xana dela.
A mulher deu um sorriso e levou a mão à bunda dele, puxando-o
mais para perto de si. E continuou de olhos fechados enquanto ele
a fodia, como se estivesse sonhando com um garanhão bem
dotado.
Como o médico não me fez nenhuma pergunta sobre o que havia
acontecido com Pietro, eu desci e fui limpar o sangue que se
derramara sobre o assento do carro dele. O porteiro aproximou-se
curioso, mas eu disse que estava sendo pago pelo garotão para
lavar-lhe o carro. Fui deixado em paz, já que estava com as chaves
do veículo em mãos. Quando terminei, subi para limpar também
o elevador, antes que alguém visse as marcas rubras que deixamos
lá. Quando voltei à sala do apartamento, minha tia e o amante
roncavam quase em uníssono. Pietro também dormia na cama e
parecia estar bem. Limpei os respingos de sangue do piso, tomei
um banho e também caí na cama do meu quarto. Estava exausto e
dormi quase que imediatamente...
FIM DA TERCEIRA PARTE
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BOYS- Parte IV
"Nenhuma sauna do Recife sobrevive sem os boys. O atrativo da
casa não é um sofá confortável, um acesso à Internet. As bichas
vão atrás de um sexo seguro. Antes o esquema era diferente. Os
boys ficavam de toalha azul e os clientes de toalha branca. Todo
mundo pelado, enrolado só na toalha. Agora, para driblar a
legislação, colocam os garotos todos de toalha branca, iguais aos
clientes, porque quando a polícia chega não há como distinguir."
*************************************
Quando acordei quase às onze da manhã, minha tia havia
improvisado um suporte para soro e Pietro já havia tomado dois
por vias intravenosas. Estava com uma aparência menos exangue,
mas ainda permanecia desacordado. O namorado dela já havia ido
embora e a coroa perguntou o que havia acontecido naquela
madrugada. Corei, achando que ela se referia à foda gostosa que
demos, mas ela falava do garotão deitado no sofá. Contei que já o
encontrei desmaiado, então não sabia o que tinha acontecido com
Pietro. Eu acreditava que ele havia sido assaltado, mas a coroa já
havia mexido nos bolsos dele e encontrado a carteira cheia de
dinheiro. Nem o celular caro que ele trazia consigo foi levado por
quem o alvejou. E foi esse celular que tocou insistentemente
enquanto confabulávamos o que tinha acontecido ao cara.
Resolvemos não atender. Mas o barulho acabou acordando o rapaz
ferido.
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Ele tentou se levantar para pegar o aparelho que estava na mesa,
bem perto, mas fez uma careta de dor. Minha tia pediu para que
ele não fizesse nenhum esforço de modo a evitar sangramento na
ferida e ele pediu que nós o ajudássemos a se sentar. Depois ele
atendeu ao telefone com voz debilitada. Disse ter sofrido um
acidente, mas que conseguiria alguém para entregar a encomenda.
Desligou o celular e perguntou se eu poderia lhe fazer mais um
favor. Murmurei que sim. Então ele pediu-me para que eu pegasse
as suas chaves do apartamento e buscasse um pacote que estava
dentro de uma das gavetas do seu guarda-roupa. Fui até lá.
Fiquei maravilhado com o luxo do apartamento do cara. Só tinha
móveis caros e era decorado com muito bom gosto. Seu quarto,
porém, estava muito bagunçado, cheio de objetos e latinhas de
cervejas pelo chão. Na parede, havia várias fotos emolduradas
onde o garotão aparecia em todas elas. Em cada uma ele posava
com uma garota diferente, todas belíssimas. Fiquei com uma
inveja enorme do cara. Ele com tantas e eu sem nenhuma
namorada. Numa das fotografias ele apatolava a mão na buceta de
uma delas, que estava inteiramente nua, mostrando um par de
peitos durinhos e empinados. Pietro postava-se por trás dela e dava
a impressão de que estava enfiado em seu rabo, forçando seu
corpo em direção a si com a mão metida entre as pernas da morena
que fazia um biquinho sensual. Fiquei de pau duro só de pensar
em comer uma guria de tamanha beleza. Mas ative-me ao que
tinha ido fazer ali e peguei o pacote dentro da gaveta indicada.
Estava embrulhado com um papel comum e parecia ser algumas
caixas de remédios. Balancei e ouvi o barulho dos envelopes. Não
satisfeito, abri o pacote com cuidado e confirmei a minha suspeita:
eram seis caixas de um similar de Viagra e umas dez camisinhas
ainda lacradas. Refiz o embrulho e voltei para o meu apartamento.
Entreguei o que pegara a Pietro.
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O garotão pediu-nos papel e caneta e anotou um nome e endereço,
inclusive com um mapa para eu usar como referência, e pediu-me
para que eu entregasse o pacote naquele local. Disse-me que eu
seria fartamente recompensado pelo destinatário. Sorri, satisfeito.
Uma graninha inesperada viria bem a calhar. Tomei um banho
rápido, troquei de roupa e fui fazer a entrega. Quando saí de casa,
minha tia tentava fazer Pietro comer alguma coisa. Dava
comidinha na boca dele. Fazia-o como se ele fosse seu filho mais
querido. Fiquei com ciúmes, pois não me lembro de ela botando
comida na minha boca nem quando eu era criança. Sempre me
mandava comer com as minhas próprias mãos, mesmo se eu
emporcalhasse tudo em minha volta.
Quando cheguei ao endereço indicado, quem me recebeu foi um
cara jovem e bonitão. Estava apenas de cueca e tinha os cabelos
desalinhados, como se tivesse acabado de fazer sexo. Aliás,
quando ele falou ao me receber, tive a impressão de que seu hálito
fedia a buceta. Mandou-me entrar e sentar no sofá da sala do
amplo apartamento, enquanto iria pegar o pagamento. Quando
entrou no quarto e falou com alguém dizendo que a encomenda
havia chegado, ouvi uma voz feminina perguntando se o
entregador era bonito. O cara me chamou ao quarto, dizendo que
a dona do apartamento queria me conhecer. Fui até lá e me deparei
com uma mulher enorme de tão gorda deitada em uma cama que
quase só cabia ela. Apesar de estar coberta com um lençol até o
pescoço, percebi que ela estava nua por baixo. Cumprimentei-a e
ela pediu para que eu me aproximasse. Quando o fiz, levou a mão
ao meu pênis, sem nenhum rodeio. Fez uma cara gulosa ao
perceber que meu membro era avantajado. Ela parecia ser bastante
jovem, talvez uns dezenove ou vinte anos. Quando moveu o braço,
descobriu um dos seios e este era bem redondo e durinho. O bico
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estava ereto e meu pau seguiu-lhe o exemplo. Aí o cara de cabelos
desalinhados perguntou se eu poderia ajudá-lo a comê-la.
Dividiria a grana que ela pagaria comigo...
Olhei para o corpanzil da jovem e confesso que não fiquei
interessado. Ela tinha uma obesidade mórbida. Acho que, apesar
da pouca idade, devia pesar mais de trezentos quilos. Ela me
dirigia um olhar pidão enquanto eu me decidia a ajudar o cara ou
não. Olhei para o meu pau duro sendo afagado por fora da calça
por ela e resolvi topar o desafio. Tirei minha roupa e os dois
ficaram contentes. Ela pediu-nos que a ajudasse a ficar de quatro
e foi com enorme esforço que conseguimos deixá-la nessa
posição. A moça era muito pesada e quase não conseguia se
levantar sozinha. O cara pediu licença para ir até a cozinha e o fez
retirando um dos comprimidos do pacote que eu trouxera. Voltou
deglutindo-o com um pouco de água num copo. Pegou uma
camisinha e vestiu o cacete ainda mole com ela, postando-se na
frente da gorda. Eu me ajeitei estrategicamente por trás da jovem
e o cara estranhou que eu estivesse sem preservativo. Pediu para
eu pegar um e rejeitei. Muito sério, ele aproximou-se e cochichou
ao meu ouvido que eu não marcasse bobeira, pois aquela dona era
acostumada a transar com qualquer um que aceitasse pagamento
para comê-la. Sabe-se lá se um dos caras tinha alguma doença
venérea, ou talvez algo pior? Acatei a sua sugestão e vesti uma
camisinha também. Feliz, a gorducha chamou o cara de volta à sua
frente. Abocanhou a rola revestida com preservativo dele. Eu
tratei de lhe umedecer a vulva com um creme que ela indicou e
meti ali a minha vara.
No entanto, apesar de ter um pênis avantajado, minha pica mal
entrava um terço do seu tamanho na xana da garota, tal a
concentração de banhas impedindo de me encaixar. Além disso,
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sua bunda era bem protuberante e eu tinha que me agachar muito
para conseguir meu intento. O cara, tendo seu pau na boca dela,
ficou rindo da minha dificuldade em meter na guria. Ela tentava
se ajeitar, mas meu cacete lhe escapava do sexo. Então, sem parar
de chupar o cara, ela pegou minha trolha com uma das mãos e
apontou para o seu cuzinho. Não tive quase dificuldade em
penetrá-la por ali. Ela relaxou o ânus e eu fui enfiando devagar
meu caralho no seu buraquinho que já estava lubrificado.
Arreganhei suas nádegas com certo esforço e enfiei-me até os
bagos. Depois fiquei fazendo os movimentos de cópula enquanto
ela gemia de prazer, sem parar de chupar meu parceiro de transa.
Quando o vi jogar fora a camisinha e jorrar esperma na cara da
gorducha, me deu vontade de gozar também. Apressei os
movimentos fudendo seu rabo, enquanto ela urrava de felicidade
e prazer. Gritou que queria tomar um banho de porra e eu tirei do
seu cu e corri para diante dela. Joguei no chão o preservativo e
esporrei-lhe o rosto e os seios. Ela gemia alucinada, pedindo mais
esperma. Só então eu entendi porque o cara tinha pedido tanto
Viagra: a mulher era insaciável.
O boy já quase não tinha mais esperma e a mocinha pedia mais. O
garotão desistiu. Disse que desde a madrugada tentava satisfazê-
la e já não tinha mais gala. De lá pra cá já tinha dado umas cinco
fodas. Agora, cabia a mim, satisfazê-la. Encarei o desafio. Mas
precisei tomar ainda uns dois similares de Viagra, durante certo
intervalo de tempo, até que a guria desabasse exausta na cama.
Ficou roncando alto, de tão cansada, enquanto meu pau
continuava duro. Eu e o parceiro aproveitamos para sentar no sofá
da sala e descansar. Pegamos umas cervejas na geladeira e ficamos
tomando e conversando. Seu nome era Carlos e costumava fazer
aquele programa junto com Pietro. Perguntou por ele e eu escondi
que o cara havia sido baleado. Não sei por que, mas eu cismei com
o boy. Ele não parecia ser um cara de confiança, apesar de ter me
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ajudado aconselhando a usar camisinha. Tinha algo nele que eu
não gostava. Estava me perguntando o que nele que me
incomodava, quando o sujeito pegou no meu pau. Eu ainda estava
estupefato quando ele aproximou o rosto de mim, tentando me
beijar. Empurrei-o com firmeza e disse que me desse meu dinheiro
imediatamente. Eu queria ir embora. Mas ele se atracou comigo,
de repente, e me dominou sem muito esforço, como se fosse um
cara acostumado à luta livre. Jogou-me no sofá e prendeu minhas
mãos para trás. Para minha surpresa, abocanhou minha rola e
chupou-a com gula. Então eu relaxei. Minutos depois, estava
gozando em sua boca.
Enquanto eu me recuperava, ele foi até o quarto e voltou com
algumas cédulas nas mãos. Contou o dinheiro e depois separou a
metade para cada um. Do seu montante, dividiu a metade e me
entregou. Disse que era pela porra que derramei na sua goela. Mas,
na próxima vez, queria aquele esperma todo no cu. O cara era
viado e não parecia. Não lhe respondi, pois fiquei sem graça. E
nem contei a grana. Tomei um banho rápido, doido para ir embora.
Saí sem nem me despedir dele. Só me senti à vontade quando desci
pelas escadas e cheguei às ruas...
FIM DA QUARTA PARTE
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BOYS - Parte V
“Hoje eu vou ter que arrumar um jeito de conseguir dinheiro. Só
não vou ligar para cliente. Isso eu não faço. É o fim da picada. Se
o cara quiser, ele que ligue. Porque você acaba perdendo ponto.
Ele sabe que você está precisando e vai querer baixar o preço do
programa. Mesmo que ele tenha a grana, vai tirar vantagem
disso. É um mundo cão. Um querendo engolir o outro.”
*******************************
Quando pensávamos que Pietro estava melhorando de saúde, eis
que o cara começa a ter febre alta. O ferimento infeccionou e ele
quase não nos deixou dormir de noite. Minha tia não tem
antibióticos em casa e o namorado dela faz uns três dias que não
aparece. Quase dez horas da manhã e minha tia liga para o meu
celular, dizendo que vai precisar que eu pegue uns remédios com
uma amiga dela. Estou em meu horário de expediente na portaria
do prédio onde moro e não tem ninguém que fique no meu lugar.
Pietro insiste em não querer ir para um hospital, temendo sei lá o
quê. Decido dar uma voada. Deixo meu posto abandonado e subo
até o apartamento. Pego as chaves do carro de Pietro enquanto
minha tia escreve um bilhete para a amiga que ela disse ser
médica. Tentou ligar para ela, mas o telefone só dava ocupado.
Resolvi arriscar ir até a casa dela assim mesmo. Não sei por que,
minha tia colocou o bilhete num envelope e lacrou-o. Não havia
necessidade disso, já que eu supunha ser apenas uma lista de
antibióticos que ela iria precisar...
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Eu estava apressado para ir e voltar antes que alguém desse por
minha falta. Já tinha sido advertido pelo condomínio por me
ausentar da portaria sem avisar, mas desta vez eu o estava fazendo
por uma boa causa. Peguei o Laudi de Pietro e me dirigi ao
endereço indicado por minha tia no envelope. Na verdade, ela
estava em dúvida sobre o número do apartamento da amiga, mas
isso eu poderia resolver perguntando ao porteiro do prédio dela.
Infelizmente, apesar de o prédio onde ela mora ser um condomínio
de classe média, não havia portaria. Eu também não lembrava se
já tinha visto a amiga de minha tia. Toquei a campainha do
apartamento indicado no envelope contendo o bilhete. Uma
mulata alta e gostosona apareceu à porta e olhou para mim
interrogativa. Entreguei-lhe o envelope e ela olhou curiosa para o
endereço. Não estava escrito o nome da destinatária. Apenas o
nome do prédio, da rua, o andar e o número do apartamento.
Disse-lhe que era da parte de D. Olga, minha tia, e ela olhou para
mim indecisa. Mesmo assim, rasgou o envelope e pediu-me
licença, encostando a porta sem nem me convidar a entrar. Poucos
minutos depois, tornou a abri-la e ficou olhando para mim dos pés
à cabeça. Fez um gesto de aprovação, me pegou pelo braço e me
puxou para dentro do apartamento ainda com o bilhete na mão.
Para minha surpresa, jogou os escritos no chão e começou a me
desabotoar a camisa. Fez o mesmo com a calça, pedindo-me
urgência, pois o marido poderia chegar para almoçar a qualquer
momento. Eu não entendi o que ela queria dizer com aquilo...
No entanto, foi só por pouco tempo. Compreendi sua pressa assim
que ela me abriu o fecho da calça e botou para fora o cacete ainda
mole. Nem bem senti suas mãos quentes e macias masturbando-o,
fiquei prontamente excitado. Quis dizer alguma coisa, ainda
surpreso com a atitude dela, mas a mulata gostosa me beijou a
boca com sofreguidão. Imaginei que fosse evangélica, pois
agradecia a Deus pela oportunidade que Ele estava lhe
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propiciando. Depois jogou fora a própria roupa e deitou-se no sofá
da sala, chamando-me com uma sensualidade voluptuosa.
Ajoelhei-me perto dela e passei a beijar-lhe os seios e o ventre,
mas ela não queria saber de preliminares. Dizia repetidamente que
queria foder antes que o marido chegasse. Apontou meu caralho
latejante para a entrada da sua vulva que parecia pegar fogo. Não
estava ainda lubrificada, por isso tive dificuldade em penetrá-la.
Quando ela sentiu o encaixe, puxou-me para dentro de si,
estrepando-se em meu pênis guloso. Suas carnes eram macias e
cheirosas, boas de pegar e apertar. A danada explodia num cio
intenso, como se fizesse séculos que não trepava. Sua buceta era
tão apertada que parecia virgem. Em menos de um minuto, estava
gozando na minha pica.
Eu estava tarado em seu corpo. Nunca havia metido numa mulher
tão fogosa, tão carente de sexo, tão fácil de gozar. Deu-me vontade
de comer a sua bunda e a virei de costas para mim. Ela apavorou-
se, dizendo que jamais poderia fazer aquilo. Sua religião não
permitia. No entanto, eu estava obcecado por suas curvas, sua
bunda farta e de carnes duras. Forcei-a ficar de quatro sobre o sofá.
Ela lutava para não ser subjugada. Bateu em meu rosto várias
vezes. Ameaçou pedir socorro. Porém, quando sentiu a minha
glande na entrada do seu cuzinho, ficou imóvel. Fechou os olhos
e aguardou meu próximo movimento. Forcei um pouco seu ânus
com minha pica enorme e grossa, mas percebi que também não
estava lubrificada por ali. Cuspi na mão e encharquei seu
buraquinho rosado e palpitante. Ela se tremia toda. No entanto,
ajeitou-se na minha glande e pediu que eu fizesse com carinho...
Fui forçando a entrada aos poucos. Ela se voltava para trás com os
olhos arregalados de terror, ora olhando para o meu rosto tarado,
ora para o meu pau lhe adentrando a bunda. Quando sentiu toda a
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minha trolha dentro de si, entrou num ritmo frenético. Urrava e
gemia, e se enfiava em meu cacete que latejava em seu orifício
apertadíssimo. Aí ficou mordendo minha pica com o cu, achando
divertida a sensação que isso causava a ela mesma e a mim.
Depois pareceu ter voltado a se lembrar da vinda do marido e
fudeu urgente, ansiando gozar e me fazer gozar logo. Quando
percebi que o orgasmo já vinha, retirei meu pau do seu cu e virei-
a de frente para mim. A mulher ficou alucinada, me punhetando e
pedindo que eu gozasse nela todinha. Meti minha rola na sua boca,
mas ela afastou-se com nojo. Forcei-a me chupar, agarrando-a
com as duas mãos pelos cabelos, puxando sua cabeça ao meu
encontro, metendo meu cacete bem profundo na boca dela. Teve
ânsias de vômito quando a glande lhe tocou a goela. Então eu
jorrei toda a minha porra em seu rosto.
A mulata, quando sentiu meu leite quente em sua pele, pareceu
ficar possuída. Urrava frases desconexas e espalhava minha gala
pela face, lambendo os dedos com gula. Ficou sugando tudo que
encontrava em meu cacete babado. Deixou ele sequinho com a sua
boca. Depois se sentou no sofá tentando recuperar o fôlego. De
repente, começou a orar em voz alta e a cantar salmos em louvor
do Senhor. Achei que a danada era louca. Perguntei pela lista de
medicamentos que minha tia havia requisitado. Ela pareceu ter
caído em si. Disse, quase sem fôlego, que a pessoa que eu
procurava morava no apartamento defronte. Fiquei boquiaberto,
olhando para ela. Depois lembrei do bilhete e apanhei-o do chão.
Quando o li, tive uma enorme surpresa. Estava escrito:
“OI, TEREZINHA. PRECISO DESTA LISTA DE
MEDICAMENTOS, MAS NÃO TENHO COMO TE PAGAR. É
URGENTE, TÁ? EM TROCA, TE PROPORCIONO A
OPORTUNIDADE DE DAR UMA FODA BEM GOSTOSA! O
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PORTADOR É AQUELE SOBRINHO DO QUAL TE FALEI.
CRESCEU, ESTÁ MUITO BONITO E FODE UM CU COMO
NINGUÉM. GOZEI COM ELE COMO NUNCA HAVIA
GOZADO COM UM HOMEM. APROVEITE-O, POIS ELE
NÃO É DE REJEITAR MULHER. ANDA SAINDO COM
UMAS COROAS DO PRÉDIO. TIRE O ATRASO, MAS
LIBERE-O LOGO, POIS ESTOU PRECISANDO DOS
ANTIBIÓTICOS SEM DEMORA. TUA AMIGA OLGA.”
P.S.: COMO VAI O TRABALHO NO HOSPITAL? APAREÇA,
PRA GENTE CONVERSAR.
Evangélica safada! Ficou excitada com o bilhete da minha tia e
soube se aproveitar da situação, mesmo sabendo que o recado não
era para ela. Para mim também era surpresa que minha tia se
recordasse da foda que demos. Achei que ela estava muito
drogada, naquela madrugada, para se lembrar. A mulata olhou
para mim envergonhada, como se estivesse arrependida do que
fez. Fui até ela e beijei-a na testa, com carinho. Então, novamente
lembrou-se que o marido estava para chegar e pediu-me que eu
fosse embora depressa. Ajudou-me a vestir as roupas, porém ainda
me mamou o cacete por uns minutos, fazendo-o voltar a ficar
ereto. Desistiu de continuar, me afastando resoluta de sua frente.
Pediu-me desculpas por ter se aproveitado de mim, mas
confidenciou que estava em jejum sexual. O marido também era
evangélico e só a procurava para sexo uma vez por mês. Pedi-lhe
algo para escrever e deixei com ela meu número de telefone.
Beijou o papel e disse que me ligaria breve. Vestiu-se bem ligeiro
e correu até o banheiro. Voltou com um aerosol perfumado e
borrifou a sala, disfarçando assim o cheiro de sexo que pairava no
ar. Beijou-me rápido nos lábios e me empurrou para fora do seu
apartamento. Repetiu que a tal médica que eu procurava morava
defronte e fechou a porta na minha cara.
BOYS Ehros Tomasini
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Postei-me diante da porta do apartamento indicado com o bilhete
na mão, de novo metido dentro do envelope, só que desta vez
violado. Toquei a campainha ao mesmo tempo em que ouvi o
barulho do elevador se abrindo por trás de mim. Um senhor de uns
cinquenta anos, com um semblante muito sério, de paletó e
gravata e com uma Bíblia na mão, saiu do cubículo e me
cumprimentou. Ficou me olhando curioso. Depois disse que o
Senhor me amava e me satisfaria todos os meus desejos. Imaginei
logo que era o marido da bela mulata. De fato, meteu a chave na
porta de onde eu havia saído e abriu-a, ao mesmo tempo em que
uma senhora veio me atender. Sim, eu já a tinha visto com minha
tia várias vezes e achava-a uma coroa enxuta e bonita. Portava-se
com elegância e vestia-se toda de branco, como fazem os médicos,
mesmo estando apenas de camiseta e short. Tinha ares de
profissional competente. Reconheceu-me também. Perguntou por
minha tia. Entreguei-lhe o bilhete. Assim que leu, puxou-me pelo
braço e fechou a porta por trás de mim.
FIM DA QUINTA PARTE
BOYS Ehros Tomasini
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BOYS - Parte VI
"Nos corredores das termas, sempre na penumbra, portinhas
enfileiradas, música ambiente, caras recostados em pé, é mais
fácil de descolar cliente. Vem-se a este local por se estar a fim
todos sabem de quê. A abordagem pode ser de qualquer um.
Cliente ou profissional. O Profissional chega em estado de pré-
ereção, manipulando o genital sob a toalha, e já olha diretamente.
O jogo dos subterfúgios fica para as outras alas. O tempo ali é
valioso e as intenções claras. Nada além de um "e aí?" como
pergunta, um "sim", um "não", ou mesmo um olhar, um aceno
negativo de cabeça ou uma entrada na cabine em caso de
aceitação. Se houver recusa, nada de lamentos. Inúteis. A raiva
natural da rejeição é instantaneamente descartada. Vale ganhar
tempo. E dinheiro."
*********************
Antes que eu metesse minha pica na xoxota da médica, seu celular
tocou. Bem na hora em que ela já me havia aberto o fecho da calça
e levava meu pau à boca, dizendo que não iria perder a
oportunidade de chupar uma pica roliça como a minha. Porra, eu
estava excitadíssimo pois sempre achei a coroa sensual e
apetitosa. Desde que a vi pela primeira vez em companhia da
minha tia, senti enorme tesão por ela. Acho que foi a primeira
mulher por quem bati uma punheta deliciosa pensando nela. Seu
corpo parecia o de uma menininha de uns vinte e poucos anos,
quase sem nenhuma marca da idade. Bundinha empinada do jeito
que eu adoro, peitinhos durinhos como eu nunca vi em nenhuma
BOYS Ehros Tomasini
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coroa como ela e uma desenvoltura sexual que me deixava à sua
mercê. Torci para que ela não atendesse ao celular. Em vão.
Ela conversou por longos vinte minutos ao telefone. Administrou
doses de remédios que eu não conhecia. Afirmou, em conversa,
que o alívio para a paciente que lhe telefonava era uma receita que
não seria despachada em farmácia. Depois olhou para mim de uma
forma muito maliciosa e disse que atenderia à enferma dentro de
menos de meia hora. Perguntou se eu poderia dedicar-lhe cerca de
quarenta minutos da minha atenção. Confirmei com um aceno de
cabeça. Ela sorriu contente e me arrastou pela mão para fora do
seu apartamento. Disse que precisava de mim para socorrer uma
de suas pacientes. Rumamos juntos, no carro de Pietro, para o
endereço que ela me indicou.
Pouco depois, chegávamos a uma clínica particular num bairro
nobre da cidade. Ela nem precisou se identificar para as pessoas
que trabalhavam na portaria do local, como se já fosse uma velha
conhecida dali. Todos a cumprimentavam com respeito e
gentileza. Atravessamos todo o hall da clínica e fomos direto para
uma ala particular, onde cada interno tinha sua própria enfermaria.
Fui surpreendido por uma visão aterradora: a doente que estava no
quarto tinha quase que a totalidade do seu corpo tomado por
queimaduras. Fiquei todo arrepiado com a gravidade do seu estado
de saúde.
A pobre mulher deitada na cama, com o corpo todo tomado por
cicatrizes em vermelho vivo, se debatia agoniada. Dizia que já não
aguentava mais aquela situação. Queria ir embora dali
imediatamente. A doutora Tereza conversou com ela, pedindo-lhe
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calma. A paciente parecia nem me ver. Tinha os olhos fixados
num ponto qualquer do aposento e pedia urgência para que lhe
tirassem dali. Num de seus movimentos bruscos, quase caiu do
leito. Só não o fez porque eu corri em seu auxílio. Consegui
segurá-la antes que resvalasse da cama. Então me olhou como se
tivesse me percebido naquele exato momento. Segurou a minha
mão com força e levou-a até sua vulva deformada pelo fogo.
Dizia-se em brasa bem ali. Enchi minha mão da sua buceta sem
querer, levado por seu gesto. Ela se tremeu toda quando sentiu o
meu contato em sua genitália enrugada por causa de queimaduras
em segundo ou terceiro grau, mas já em avançado processo de
cura. Sinceramente, senti asco quando lhe toquei a pele
semidestruída.
Mas ela gemeu com o meu toque. Não era um gemido de dor.
Forçou meu dedo médio a lhe invadir a vulva. Fez pressão para
que ele entrasse todo e eu senti a quentura das suas entranhas. Com
a outra mão, apalpou-me o cacete que se avolumava por dentro da
calça. Abriu-me o zíper e botou meu caralho para fora. Agarrou-o
com firmeza e puxou-o de encontro à sua vagina deformada. Nem
ligou quando a doutora Tereza disse que ela não devia fazer
esforço. Escorregou uma das pernas para fora do leito e me
encaixou em sua xana. Gemeu de prazer quando me sentiu dentro
de si. Puxou-me pela nuca, como se quisesse que eu a beijasse na
boca. Com os olhos arregalados de espanto, eu só queria sair dali,
fugir daquela figura horrenda, afastar-me daquele corpo que me
dava uma aversão nunca antes sentida. Até que seus lábios
inchados tocaram os meus.
Foi um beijo doce, carente ou sei lá o quê. Senti uma mistura de
repugnância e tesão. Ela pediu-me para beijar-lhe os seios. Fechei
os olhos e procurei afastar da minha mente qualquer pensamento
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que me fizesse perder a vontade que sentia naquele momento de
gozar numa buceta quente e molhada de cio. Fui percorrendo sua
pele enrugada com minha boca, beijando-a no pescoço, depois
entre os seios e no ventre cheio de cicatrizes em relevo, parando
minha língua na abertura dos grandes lábios e procurando o
clitóris. Seu grelo era grande, protuberante, e estava
excitadíssimo. Suguei-o com prazer sem, no entanto, ter coragem
de abrir os olhos. Ao sentir a ponta da minha língua tremulando
em seu sexo, ela abriu ao extremo suas pernas, ficando à mercê da
minha boca. Gemia com sua voz fanhosa, quase inaudível, que me
queria dentro dela. Mais uma vez, me puxou para perto de si.
Forçou-me a deitar sobre ela. Apertou-me com seus braços
enrugados pelas queimaduras. Encaixou-se em mim e gozou
desvairada.
A doutora Tereza apenas se preocupou em fechar à chave a porta
da enfermaria particular, para que ninguém nos flagrasse naquele
momento. Livrou-se com urgência da camiseta de malha branca
que vestia e passou a me beijar bem no meio das costas, me
arrancando um arrepio da espinha. Foi descendo com a língua até
que me lambeu o cu, bem gostoso, enquanto eu estava enfiado em
sua paciente. Quando eu estava quase gozando, no entanto, me
puxou de cima da enferma e me fez esporrar no rosto desta. Com
mãos suaves, espalhou todo o meu esperma na face queimada –
mas já bastante cicatrizada - da mulher. Só então, tive coragem de
abrir meus olhos. A médica continuava a distribuir com carinho
minha gala por várias partes do corpo da paciente. Esta logo
adormeceu, como se meu sêmen lhe aliviasse a dor. Eu olhava
extasiado para os seios desnudos da amiga da minha tia. Ela,
percebendo meu olhar tesudo, puxou-me para perto de si e me
massageou o pênis até que ele voltou a crescer. Encostou meu
cacete entre os seios e fodeu-me à espanhola.
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Novamente fomos interrompidos pelo toque do telefone. Dessa
vez era o meu celular vibrando com seu barulho característico. Eu
não queria atender, mas a doutora pegou o aparelho ao perceber
que era minha tia quem ligava. Estiveram alguns minutos
conversando, antes que a médica me passasse a ligação. Pietro
piorara, e minha tia queria que eu voltasse ao apartamento
imediatamente. Enquanto eu falava ao telefone, a coroa me
afagava o pênis com carinho, conseguindo que ele ficasse excitado
de novo. Mas eu já sentia o pau dolorido de tanto foder. Havia
gozado com três mulheres diferentes num espaço de duas ou três
horas. Estava exausto, mas ainda continuava com tesão. Comecei
a achar que não era um sujeito normal.
A doutora disse-me que, antes que eu fosse embora, queria que eu
metesse na bunda dela. Rejeitei a proposta com cuidado, para não
deixá-la chateada. Prometi que reservaria um dia inteirinho só
para ela, pois no momento estava exausto e precisando voltar ao
apartamento com urgência. Olhou-me bem dentro dos olhos e foi
capaz de perceber que eu não estava mentindo. De fato, era uma
promessa que eu procuraria cumprir muito em breve. Recompôs-
me as vestes e pediu-me que eu fosse embora logo, já que minha
tia estava necessitando de mim. Havia-me dado uma sacola com
diversos medicamentos, alguns a mais do que fora pedido pela
amiga, antes de sairmos do seu apartamento. Iria ficar com a
paciente pois esta precisaria dos seus cuidados quando acordasse.
Beijei-a no rosto e saí apressado.
Quando entrei nas dependências do condomínio onde eu morava
e trabalhava, dei de cara com a síndica. Olhou-me com ares de
poucos amigos e disse que precisava urgente falar comigo.
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Estacionei o carro e desci com a sacola de medicamentos na mão.
Mostrei-lhe os antibióticos e disse-lhe que havia saído para
comprá-los para Pietro. Ao ouvir o nome do cara, ela mostrou-se
preocupada. Quis saber o que estava se passando. Pedi para que
ela subisse comigo até o apartamento, mas retrucou que o marido
havia-lhe proibido de estar por perto do rapaz. Eu prometi dar-lhe
notícias logo mais, assim que soubesse melhor do seu estado de
saúde. Não contei que ele havia sido baleado. Apenas que tinha se
ferido e o ferimento infeccionara. Ela ficou no meu lugar na
portaria, mas pediu-me que eu voltasse ao meu posto o quanto
antes. Agradeci e subi imediatamente. O namorado de minha tia
reaparecera depois de uns três dias sumidos e mais uma vez flagrei
o casal copulando na sala. Ele metia-lhe no cu e pedia para que ela
enfiasse o dedo no ânus dele também...
FIM DA SEXTA PARTE
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BOYS – Parte VII
"Sabe aquele filme À Espera de um Milagre? Sou eu. A sauna está
numa fase ruim. Tô muito sem grana. Ir tentar a sorte em cinema
pornô, a gente não pode. Nem vale a pena. Fazer ponto a gente
também não faz. Vou ter que que arrumar um jeito de conseguir
dinheiro. Mas não vou ligar para cliente. Isso é coisa que eu não
faço."
**********************
Pietro estava febril, deitado em minha cama. Minha tia e o
namorado passaram a cuidar dele depois que descansaram das
gozadas desvairadas que deram fornicando sobre o sofá da sala.
Propus um trato: ele ficaria com o meu quarto, enquanto estivesse
convalescendo, e eu iria para o seu apartamento. Todos, inclusive
Pietro, concordaram. Peguei as chaves e fui para lá, doido para me
banhar. Percebi que ele tinha chuveiro elétrico e eu estava
agoniado para tomar um banho relaxante, já que lá em casa não
tínhamos essa regalia. Acho que demorei mais de meia hora
embaixo da ducha. Quando saí do luxuoso banheiro do cara,
estava já apagando de tão cansado. Resolvi cochilar uns vinte
minutos, antes de voltar ao meu posto na portaria. Acabei
dormindo mais de duas horas.
Acordei com as batidas na porta, dadas com impaciência. Pensei
em não atender, achando que era alguém conhecido de Pietro.
Logo ouvi a síndica me chamando, dizendo que sabia que eu
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estava ali pois havia ido perguntar por mim no apartamento da
minha tia. Abri a porta ainda com cara de sono. Levei um sermão
da coroa, puta da vida por causa da minha irresponsabilidade.
Adormeci e não voltei à portaria, deixando-a esperando por mim.
Pedi desculpas, mas não teve jeito: a desgraçada me demitiu por
justa causa, pois eu já havia abandonado meu posto outras vezes,
antes. Só que extrapolou nos impropérios a mim dirigidos e fiquei
irritado ao ponto de pegar no meu pau e fazer-lhe um gesto
obsceno. Ela disse que iria se queixar ao marido, que era policial
aposentado. Afoito, tirei meu cacete para fora da bermuda e
afirmei que tudo aquilo era para a bunda dele e dela. A coroa ficou
boquiaberta, olhando para o meu pênis exposto.
Num instante, mudou o tom de voz para falar comigo. Confessou-
me que jamais imaginaria que eu tivesse uma rola tão grande para
a minha pouca idade. E vale dizer que ela ainda estava mole!
Olhou para os lados e, confirmando que ninguém assomara ao
corredor para bisbilhotar a nossa discussão, perguntou se podia
entrar no apartamento. Fiquei cismado com essa reação dela, mas
ainda estava sonolento demais para perceber de imediato a sua
intenção. A coroa fechou a porta à chave e voltou-se para mim
com um olhar tarado. Não tirava os olhos do meu cacete, que ainda
estava à mostra. Arriou a minha bermuda até aos pés, num gesto
determinado, e ajoelhou-se à minha frente. Quase colou o rosto
em meu falo, ficando com a boca a poucos centímetros dele.
Depois me olhou com aquele jeito pidão, como se perguntasse se
podia brincar com meu mastro. Toquei com ele em seus lábios.
Ela o agarrou com as duas mãos e levou-o à boca, mamando-o
com uma voracidade que me deixou apreensivo de que o
machucasse.
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A mulher transformou-se numa louca devassa, chupando meu pau
que agora dobrara de tamanho. Parecia estar sentindo um enorme
calor repentino, pois suava em bicas enquanto me masturbava e
chupava ao mesmo tempo. Livrou-se das roupas em plena sala e
nem ouviu quando a chamei para o quarto. Bem dizer me jogou
ao chão. Montou sobre o meu corpo, apontou minha glande para
a entrada da sua vulva e pincelou-a com a minha cabeçorra
inchada. Beijou minha boca com sofreguidão, enquanto se
encaixava no meu falo duríssimo. Gemeu alto, como se sentisse
desconforto em me ter dentro dela. No entanto, elogiou a grossura
do meu pênis e disse que o queria por inteiro em suas entranhas.
Prendeu a respiração, fechou os olhos e se estrepou de uma vez
até que eu senti meus bagos tocar-lhe a vulva. Parou de se mover
por uns segundos e depois empreendeu uma cavalgada alucinada
em minha pica. Disse que, se eu gozasse antes dela, não revogaria
a minha demissão.
Segurei meu gozo. Deixei que satisfizesse toda a sua vontade de
me ter dentro de si. Virou-se de costas para mim, sem tirar meu
mastro de dentro da vagina, dizendo que aquela posição era mais
confortável, e gozou várias vezes seguidas. Pediu-me para eu
gozar ao mesmo tempo que ela, mas eu falei que queria ejacular
dentro da sua bunda. Então ela parou de foder, de repente. Olhou
para mim como se eu tivesse dito o maior sacrilégio do mundo.
Retirou-se do meu pau e encarou-me com raiva, quase com ódio.
Disse que era uma mulher direita e que não permitiria que eu a
tratasse como uma puta vulgar. Afirmou de modo agressivo que
nenhum homem haveria de comer-lhe a bunda. Isso, segundo ela,
era coisa de mulher que não se preza e um fedelho como eu
deveria tratá-la com mais respeito. Fiz uma cara de desdém e
levantei-me do tapete da sala onde estávamos. O cacete ainda
estava duro, mas eu perdera toda a vontade de continuar
fornicando com ela. Fui para o banheiro tomar banho. Deixei-a na
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sala, indecisa, sem saber se ia atrás de mim ou se ia embora. O pau
ainda estava pulsando e eu comecei a me masturbar, para aliviar o
tesão.
Ela chegou até a porta aberta do banheiro e ficou olhando para
mim, como se estivesse arrependida de ter brigado comigo. Não
lhe dei atenção. Ejaculei com a bronha, ensaboei o corpo e o pênis
flácido e me banhei por alguns minutos. Peguei a toalha e passei
por ela me enxugando. Tentou acariciar meu pau, mas eu lhe tinha
perdido o interesse. Fui até a sala, apanhei minha bermuda que
estava jogada no chão e voltei para o quarto de Pietro, deitando-
me na cama dele. Estava cansado, doido para continuar dormindo.
Ainda nua, ela achegou-se à porta do quarto. Fechei os olhos e
apaguei.
FIM DA SÉTIMA PARTE
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BOYS – Parte VIII
"Boy é um tipo comumente identificável, apesar da cartela
diversa, do halterofilista ao magro sarado, do mignon ao armário
de 1,90m, do cara de menino ao bigodudo mal-encarado, do bem
dotado ao com centimetragem na faixa regular. Todos, no
entanto, com andar, jeito, expressão e papo de macho. É só
escolher. Ou ser escolhido."
*********************
Acho que fazia pouco mais de uma hora que eu estava cochilando,
quando a síndica tocou em mim dizendo que iria embora. Estava
deitada ao meu lado, na cama de Pietro, ainda nua. Deve ter me
bolinado enquanto eu dormia, pois meu pau estava todo babado e
para fora da bermuda. Ajeitei-me, disse-lhe que se vestisse pois eu
iria trancar a porta do apartamento assim que ela saísse. Pediu-me
desculpas por ter brigado comigo e quis dar a foda saideira, antes
de tomar banho e ir embora. Eu ainda estava chateado com ela.
Rejeitei-a. Quando pensei que ia me dar um esculacho novamente,
começou a choramingar. Não tive pena dela. Estava irritado por
ter me demitido. Disse-lhe que, se quisesse trepar comigo de novo,
teria que me pagar por isso. Ela olhou para mim, toda esperançosa.
Perguntou quanto eu cobrava. Eu não soube responder.
Assim que ela saiu, voltei para a cama. Mas não consegui mais
dormir. A demissão não me saía da cabeça. Nunca havia sido
demitido. Aquele tinha sido o meu primeiro emprego. Pagavam-
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me uma merreca, porém o dinheiro ajudava e muito a suprir as
minhas necessidades básicas, pois minha tia nunca me dava
dinheiro apesar de pagar todas as despesas dentro de casa. Meu
mixo salário, eu gastava com roupas e materiais de estudos.
Quando muito, comia um lanche na escola ou bebia uma ou duas
cervejas com amigos. Eu não tinha namorada justamente por não
ter dinheiro para gastar com ela. E as garotas que eu conhecia eram
acostumadas a sair com boyzinhos que torravam a mesada dada
pelos pais com elas. Por trabalhar na portaria do prédio, muitas me
tratavam com desdém. Algumas mal me dirigiam um bom dia.
Mas aquela situação haveria de mudar. Eu tinha muita fé nisso.
Meu primeiro passo seria batalhar um novo emprego.
Sem conseguir mais pregar os olhos, voltei para o apartamento de
minha tia. Ela dava comidinha na boca de Pietro e confesso que
isso me deixou enciumado. Dei-lhes a má notícia. Minha tia ficou
triste e preocupada por eu ter perdido o emprego, o namorado
tentou me animar e Pietro pareceu nem ter ouvido o que eu disse.
Quando comecei a pensar que era muita insensibilidade do cara,
ele pegou seu celular e fez uma ligação. Esteve conversando por
alguns minutos e depois desligou satisfeito. Perguntou se eu
gostaria de trabalhar num posto de combustíveis. Exultei de
felicidade. Quase beijo o cara. Minha tia, porém, beijou-o na boca
lhe agradecendo por me dar uma força. O namorado dela, sem
demonstrar um pingo de ciúmes, apertou a mão de Pietro e
abraçou-o por estar me ajudando. Eu deveria me apresentar, na
manhã seguinte, ao dono do posto onde ele havia trabalhado assim
que viera morar no condomínio.
No dia seguinte, bem cedo, cheguei ao posto indicado. Ficava a
apenas alguns quarteirões de onde moro. Dava para ir trabalhar a
pé. O dono já estava me esperando. Assim que me viu, deu um
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largo sorriso de aprovação. Disse-me que sabia que Pietro não o
decepcionaria. Eu era mesmo um belo bofe, como o rapaz
afirmara por telefone. Pietro deve ter conversado com ele
enquanto eu me dirigia até lá, dando referências sobre mim.
Percebi tarde demais que o dono do estabelecimento era viado. Ele
levantou-se da cadeira do birô onde estava sentado e me deu um
beijo na boca, me pegando totalmente de surpresa. Mandou-me
sentar numa poltrona confortável à frente da sua mesa de trabalho,
enquanto eu passava instintivamente a mão nos lábios, com asco
do beijo roubado. Ele sorria divertido percebendo o meu
desconforto. Então me explicou as regras do local:
A maioria da clientela que abastecia no posto vinha também à
procura de sexo. Em anexo ao estabelecimento, existiam cinco
pequenos quartos confortáveis para aluguel, onde eu poderia dar
uma rapidinha mesmo em horário de trabalho. O posto cobrava
uma taxa para uso dos compartimentos, mas o valor do programa
ficava livre entre o cliente e o frentista. Não era permitido
permanecer nos quartos por mais de meia hora, tempo suficiente
para satisfazer a clientela. Isso porque todos os funcionários
ganhavam salário mínimo. A diversão com os clientes era que
complementava a renda mensal deles. E se eu topasse trabalhar
ali, teria que passar por exames de saúde semanais, pois era uma
exigência da clientela. Na minha ingenuidade, disse-lhe estar
satisfeito e disposto a assinar imediatamente meu contrato
temporário de trabalho. Não percebi logo em que tipo de
armadilha estava me metendo...
Ele apertou minha mão com entusiasmo e novamente beijou-me a
boca de forma mais efusiva do que antes. Mais uma vez fiquei
constrangido, passando a mão nos lábios. Por pouco não cuspi de
lado. Ele mandou-me ir para a sala contígua e fazer o exame de
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admissão com a irmã, que era médica. A doutora Rejane me
recebeu com simpatia, assim que desligou o telefone que atendia.
Fiquei deslumbrado com a sua beleza. Era uma morena alta, de
cabelos longos e sedosos, com um rosto lindo e um corpo todo
proporcional. Apertou minha mão com firmeza dizendo-me que
eu era um belo exemplar masculino. Mandou-me fechar a porta e
tirar toda a roupa. Fiquei envergonhado de ficar nu na frente dela,
temendo que me visse excitado. Estava de pau duro desde que a
vi. Ela me ajudou a me despir, desabotoando a minha camisa.
Quando abriu meu zíper da calça, baixei a cabeça, acanhado.
Assim que minha trolha ficou à mostra, ela arregalou os olhos de
admiração. Deu um assovio e elogiou o tamanho e grossura do
meu membro. Pegou imediatamente o telefone e ligou para o
irmão, pedindo que ele viesse até a sala.
Otávio, o dono do posto, soltou a franga quando viu meu cacete
exposto. Levou a mão à boca, mal escondendo sua expressão de
deslumbramento. Pegou em meu pau duro e disse que seria meu
primeiro cliente. Sem rodeios, arriou as próprias calças, que
pareciam mais femininas que masculina, e apoiou-se na borda do
birô da sala. Empinou a bunda para o meu lado e disse que estava
“preparada”. A irmã sacou uma camisinha do birô, dessas pré-
lubrificada, vestiu-me a pica e apontou minha cabeçorra para o cu
do viado. Eu nunca tinha comido uma bicha. Estava constrangido.
Mas logo me lembrei da vez que gozei na boca do garoto de
programa amigo de Pietro e relaxei. Fiquei olhando para os peitos
salientes semi à mostra pelo generoso decote da médica,
fantasiando que a estava fodendo naquele momento, e enfiei meu
caralho na bunda do boiola. Ele deu um longo gemido de prazer
quando sentiu meu mastro invadir-lhe as entranhas. Depois me
mandou socar à vontade em seu rabo, com bem violência, pois
gostava de se sentir estuprado.
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Percebendo que eu a olhava com insistência, a médica levantou a
saia jeans que vestia, abaixou a calcinha até os joelhos e levou a
mão à vulva. Fê-lo de forma tão sensual que eu quase gozo
imediatamente. Depois ficou se masturbando de um modo tão
erótico que eu parei de meter no viado e fiquei olhando para ela.
Ele reclamou, me pedindo que eu continuasse a foder sua bunda.
Voltei a fornicar, mas sem tirar de vistas a bela morena. Ela fechou
os olhos e logo chegou ao clímax. Estremeceu o corpo todo,
aumentado a velocidade dos movimentos dos dedos enfiados na
vagina. Não aguentei o tesão. Retirei meu pau do cu do patrão e
meti na buceta dela. Ela arregalou os olhos e me empurrou quase
com violência. O viado me chamava de filho da puta, por eu ter
tirado de dentro do seu cu quando ele estava quase gozando.
Ameaçou-me de não mais me contratar, porém a irmã interveio
por mim. Disse que eu ainda era inexperiente, mas que logo
aprenderia. O boiola ainda me disse uns desaforos, depois vestiu
as calças e saiu da sala bufando.
A médica advertiu-me de que eu jamais voltasse a tocá-la. Disse-
me isso como se tivesse nojo de mim. Pedi desculpas, mas ela
parecia muito zangada. Recompôs-se das vestes, pediu-me que eu
deitasse numa maca que havia por trás da cortina que dividia a
sala e começou a me examinar dos pés à cabeça, anotando tudo
em uma caderneta. Já não era mais uma mulher no cio. Tratava-
me agora como um paciente qualquer. No final, elogiou-me por
não usar tatuagens e não ter barriga flácida. Disse-me que, na
certa, eu seria aprovado pela clientela. Deu-me um par de
macacões com o emblema do posto e encaminhou-me a uma
clínica do convênio com a empresa, autorizando abreugrafia e
eletrocardiograma. Também queria um exame de sangue, para
saber se eu não tinha AIDS. Pediu-me para só retornar ao posto
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tendo em mãos esses resultados. Ainda olhei para trás, antes de
sair da sua sala, na esperança de ter despertado algum interesse
seu por mim, mas ela fingia não ter acontecido nada demais
naquele recinto. Só depois eu saberia que a danada gostava mesmo
era de mulher.
FIM DA OITAVA PARTE
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BOYS – Parte IX
- E aí, vai uma massagem?
O boy, pelas regras oficiosas da sauna, está ali para massagear.
A profissão dele, no princípio da conversa, é massagista. Sabe-se
que não. Sabe-se aonde vai chegar, mas ouve-se a proposta, que
não tarda a se fazer mais verídica.
- Tem brincadeira depois.
- Qual?
Com isso, vem-se a descrição dos atos, uma tabela de preços, e
um acordo prévio do que aceita ou não fazer. Concorda-se ou
não. Dispensar um boy de sauna nem é difícil. Ele insiste, diz que
ficou excitado, negocia, apela, mas se convence e se despede. Sem
traumas, sem rancor.
- Fica para a próxima?
-É...
*******************************
Eu estava tão ansioso para começar no meu novo emprego que
demorei a dormir à noite. Já havia feito todos os exames médicos,
estava de posse dos documentos necessários para a contratação e
só faltava entregar lá no posto de combustíveis no dia seguinte.
Fiquei deitado na cama, olhando para as fotos das belas mulheres
que posavam ao lado de Pietro. Uma das fotografias me chamava
mais à atenção: era aquela onde ele atolava a mão na buceta da
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bela morena nua, parecendo estar enfiado no rabo dela. A mulher
era lindíssima. Tinha um sorriso que encantaria qualquer homem.
Fiquei um bocado de tempo admirando sua beleza, fantasiando ser
eu que estava comendo-lhe o cu e não Pietro. Adormeci pensando
nisso. Só não me masturbei porque quis poupar meu
"combustível" para o meu primeiro dia de trabalho no posto.
De manhã, bem cedo, tomei um banho demorado e caprichei no
visual para impressionar meus novos patrões e a clientela. Só
então percebi que teria de vestir o macacão com a logomarca da
empresa e isso me deixaria igual a todos os frentistas de lá. Eu
precisaria de um corte de cabelo mais moderno, que me destacasse
dos demais. Mas isso ficaria para depois. Ainda não tinha recebido
minha rescisão de contrato com o condomínio e, portanto, não
tinha dinheiro para pagar por um visual mais apropriado. Quando
desci do elevador do condomínio, dei de cara com a síndica. Ela
havia ido comprar pão num mercadinho ali perto, como era seu
costume todos os dias àquela hora. Estranhou me ver acordado tão
cedo e não se furtou de perguntar para onde eu ia todo arrumado
e cheiroso. Disse-lhe haver conseguido um novo emprego e estava
indo trabalhar. Ela ficou muito contente por mim, apesar de que
eu falei aquilo apenas para mostrar-lhe que não precisava dela
nem da mixaria que me pagava para trabalhar na portaria do
prédio. Então a mulher, como se me adivinhasse os pensamentos,
disse-me que eu precisava de um corte nos cabelos para
impressionar meus novos contratantes. Ofereceu-se para aparar
minhas madeixas, dizendo que já fora cabeleireira na sua
juventude. Mas não podia fazer isso em seu domicílio, pois o
marido estava em casa e iria ficar cismado com ela. Como ainda
estava cedo, convidei-a para o apartamento de Pietro.
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Lá, pediu-me para tirar toda a minha roupa e deixá-la protegida
dos tufos cortados. Hesitei, pois sabia que ela estava querendo
sexo e eu não pretendia chegar atrasado ao emprego logo em meu
primeiro dia. Mas achava justo que ela tivesse algo em troca da
sua amabilidade para comigo, por isso resolvi dar-lhe o que
queria. Olhei com mais atenção para a coroa, enquanto me despia
sob seu olhar excitado. Ela não era de todo má. Tinha corpo de
falsa magra e suas feições denotavam que já fora uma mulher
bonita. Só estava um pouco desgastada pelo tempo. Aparentava
uns quarenta e poucos anos, mais do dobro da minha idade. Ainda
tinha as mamas firmes, apesar da barriguinha um tanto
pronunciada. Pintava os cabelos de castanho claro, no entanto já
dava para ver os fios grisalhos próximos à raiz. Ela percebeu que
eu a estava olhando dos pés à cabeça e ficou acanhada. Disse-me,
como se falasse consigo mesma, que tinha idade de ser minha mãe
e não deveria estar me desejando tanto como naquele momento.
Perguntou-me de repente qual era a parte do seu corpo que eu mais
gostava. Pedi-lhe que se despisse totalmente para que eu pudesse
escolher.
Enquanto ela se despia, um tanto tímida, talvez temendo
desagradar-me com a visão das marcas de sua idade, eu não tinha
dúvidas do que mais me atraía nela: a sua bunda de carnes firmes
e arredondadas. Meu pau ficou ereto com esse pensamento. Claro
que ela percebeu. Mais uma vez pareceu ler meus pensamentos,
pois baixou a cabeça, envergonhada. Num fio de voz, disse-me
que havia pensado muito e chegado à conclusão de que desejava
que eu lhe metesse na bunda. No entanto, como nunca fizera esse
tipo de sexo, temia não suportar meu cacete dentro de si. Fiquei
animado com a possibilidade de comer-lhe o cu. Tentei convencê-
la de que o faria com cuidado para não machucá-la. Ela
respondeu-me que eu não tinha experiência suficiente para isso,
devido à minha pouca idade. Porém, estava disposta a tentar. E
BOYS Ehros Tomasini
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virou-se de costas para mim, ajoelhando-se sobre o sofá da sala,
apoiando-se em seu encosto, dando-me uma visão mais
panorâmica do seu belo rabo.
Fui até o banheiro de Pietro e peguei um gel lubrificante que já
tinha visto em sua pequena farmácia. Voltei para a sala, lambuzei
o ânus dela com carinho, de vez em quando introduzindo a ponta
do dedo em seu buraquinho apertadíssimo. Ela trincava os dentes,
nervosa, às vezes afastando sua bunda da minha mão. Fiquei
enfiando e tirando meu dedo médio, bem devagar, do seu ânus até
senti-lo mais relaxado. Então, introduzi-lhe dois dedos ao mesmo
tempo. Ela fez uma careta de dor, mas dessa vez não fugiu de mim.
Parei de forçar a entrada por uns segundos, mas permanecendo
dentro dela. Encostei minha glande em sua bunda e fiquei
passeando com ela em sua regada sem, no entanto, retirar minhas
falanges. Depois apontei a cabeçorra rubra e lambuzada de gel
para a entrada estreita do seu corpo. Ela gemeu de ansiedade.
Retirei meus dois dedos de dentro dela, substituindo-os pela
glande inchada de excitação. Ela reagiu bem. Espalmei minhas
mãos em suas ancas e pedi que ela fosse se encaixando em meu
pau aos poucos. Parasse quando doesse.
Ela parou umas vezes. Em outras, me retirou totalmente de dentro
si, mesmo quando já havia entrado quase um terço da minha vara.
Depois, pareceu ter tomado coragem e pediu que eu enfiasse tudo
com determinação. Lambuzei suas nádegas e o buraquinho com
mais um punhado do gel e apontei meu pênis para o seu ânus. Ela
agachou-se temerosa, mas logo arrebitou a bunda para o meu lado.
Quando sentiu a glande lhe invadir as entranhas, devagar e
sempre, arregalou muito os olhos e abriu desmesuradamente a
boca como se estivesse sendo literalmente empalada. Parei,
quando senti que meu pênis havia entrado até a metade. Fiquei
BOYS Ehros Tomasini
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53
socando lentamente, para acostumá-la com ele dentro de si. Aos
poucos, ela foi se soltando. Ficou movimentando a bunda de
encontro a mim, ansiando que eu adentrasse mais um pouco.
Começou a ter espasmos, ao mesmo tempo em que relaxava a
pressão no meu pau. Meu mastro passou a escorregar macio dentro
do seu túnel cada vez mais lubrificado. Então a mulher explodiu
numa série de orgasmos repentinos, gemendo o quanto estava boa
aquela foda. Foi quando enterrei até às bolas, meu cacete em sua
bunda gostosa, que ela urrou de prazer.
Prendi meu gozo, pois estava me resguardando para o emprego, e
deixei que ela se esbaldasse em meu sexo. Empreendeu um ritmo
frenético se enfiando em meu pau, chorando de felicidade, até que
teve um orgasmo múltiplo avassalador. Urinou-se toda, molhando
o sofá de Pietro. Mas não deixou que eu me retirasse do seu cu.
Passei então a estocá-la quase com violência, metendo minha rola
bem fundo, retirando-a totalmente e voltando a enfiá-la viril, até
que a mulher deu um gemido longo e desfaleceu. Parei de socar,
tentei reanimá-la e nada. Entrei em pânico. Aquilo nunca havia
acontecido comigo. Não sabia o que fazer. Pensei em acordar o
namorado da minha tia e levá-lo até o apartamento para cuidar
dela, mas não queria que ninguém ficasse sabendo que eu andava
comendo a síndica. Se a informação vazasse, eu teria que me haver
com o marido dela, um ex-policial com fama de violento. Corri de
novo até a farmácia do banheiro de Pietro. Encontrei um frasco de
álcool. Entornei um bocado na mão em concha e derramei no nariz
dela.
A mulher retornou do desmaio num pulo, sufocada pelo líquido.
Esteve absorta por um momento, até que se levantou de repente e
foi ao banheiro. Disse que estava com vontade de defecar. Porém,
por mais que forçasse não saía nada. Depois ficou repetindo que
BOYS Ehros Tomasini
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precisava me tirar de dentro dela pois ainda me sentia em seu cu
até os bagos. Começou a chorar, dizendo que o marido ia perceber
que ainda tinha minha rola dentro de si. Quando eu comecei a
pensar que a mulher havia endoidado, ela caiu na real novamente.
Olhou-me com um belo sorriso e me agradeceu pelo imenso
prazer proporcionado a ela. Lembrei-lhe de cortar meu cabelo. Ela
procurou pente e tesoura nas coisas de Pietro, como se já
conhecesse cada milímetro do seu apartamento. Sentou-me em
uma cadeira e, mesmo ainda trêmula das gozadas desvairadas que
dera, começou sua obra de arte em minha cabeleira. Olhei para o
relógio de parede da sala. Ainda tinha tempo.
FIM DA NONA PARTE
BOYS Ehros Tomasini
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55
BOYS – Parte X
"O boy senta junto e engrena um papo íntimo, afetuoso, de quem
não é estranho, já familiar. Algum tempo depois, levantam e
rumam para alguma cabine da terma. Resolvem-se seja lá como
for, já que os papéis podem surpreender em tal situação. Rótulos
sexuais extremos, do gay e do machão, não valem nada (ou valem
muito) neste cubículo cheirando a desinfetante, onde mal cabem
um colchão plástico e dois corpos. Nunca se deve apostar em
quem vai servir de que a quem (leia-se passivo e ativo). Nunca.
Quando saem, chuveirada, tudo, em tese, desce no ralo, morre
ali."
***********************
Eu estava satisfeitíssimo com meu visual, após a síndica aparar
meus cabelos. Ela deu um corte moderno, para mim inédito, que
me deixou com um aspecto mais másculo do que com os cabelos
desgrenhados, como costumo usá-los. Recebi elogios desde que
saí do apartamento de Pietro e durante todo o percurso até ao posto
de combustíveis. Inclusive, algumas garotas que normalmente me
ignoram quando eu cruzo com elas, me cumprimentaram e
parabenizaram pelo visual. Eu já havia agradecido muito bem à
minha cabeleireira providencial, deixando-a saciada de sexo.
Pediu-me para ficar mais um pouco no apartamento de Pietro, pois
ainda ia limpar-lhe o sofá manchado de urina. Beijei-a agradecido
e fui embora, pedindo que trancasse a porta ao sair, pois eu já
estava quase me atrasando.
BOYS Ehros Tomasini
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56
No entanto, meu primeiro dia no trabalho começou decepcionante.
Primeiro, eu fizera a besteira de não haver provado o macacão que
me deram para trabalhar e o danado ficou apertado em mim. O
pior é que não tinham número maior. Não que eu fosse lá tão alto.
Tenho pouco menos de 1,80m. É que os dois outros frentistas que
trabalham comigo são baixinhos e mais magros, então
encomendaram fardamentos para os seus tamanhos. Frustrado por
eu não poder trabalhar uniformizado em meu primeiro dia, o dono
do posto pediu para que eu ficasse responsável pela lavagem dos
carros. Desse modo, poderia trabalhar sem camisa, pois o calor
estava de matar dentro do lava-jato.
Assim que cheguei, fui apresentado aos meus companheiros de
trabalho: Rodrigo, um negão troncudo e com cara de mau;
Alexandre, o mais velho de todos, com seu jeitão bonachão; Jane,
uma loira com toda a pinta de sapatão; E Patrícia, uma morena até
vistosa, mas que parecia a mais desleixada do grupo. Seu macacão
era muito surrado, até remendado, e aparentava ser uma matutinha
perdida na cidade grande. Tímida, quase não me dirigiu a palavra.
O dono do posto, no entanto, garantiu-me que era a que mais tinha
clientes. Sinceramente, não consegui me imaginar trepando com
ela. Não que fosse feia, apenas a achava um tanto sem graça. De
todos, a única que me cumprimentou sem nenhum entusiasmo foi
a sapatão. Tratou-me como se eu fosse seu rival. Também fiquei
cismado com o negão Rodrigo. A despeito de haver me tratado
bem, percebi que ele também me via como inimigo. Parecia um
desses traficantes de morro, apesar de ter boa aparência e estar
sempre cheiroso e arrumado. Prometi a mim mesmo, tomar
cuidado com o cara.
Estar lavando carros me permitiu ter uma visão melhor da
clientela. E do comportamento de cada um dos meus
BOYS Ehros Tomasini
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57
companheiros de trabalho, também. Rodrigo só se insinuava para
os viados que vinham abastecer no posto. Alexandre assediava,
com mais classe que os companheiros, as coroas e os coroas.
Sempre com um sorriso malicioso, Jane entregava
indiscriminadamente, para homens, mulheres e gays, uns
panfletos indicando os quartos para uma “rapidinha” que o
estabelecimento dispunha. Conversava baixinho com os que
aparentavam não saber da novidade e abertamente para os que
denotavam ser velhos clientes. Já Patrícia, não precisava cortejar
ninguém. O próprio cliente cochichava-lhe algo e ela desaparecia
em direção aos cubículos anexos ao posto, apesar de demorar
poucos minutos por lá. Voltava depressa, a tempo de acertar com
novo interessado. Contei cinco caras atendidos em menos de uma
hora. Todos com pinta de macho. Logo, parei de contar.
Quando eu já me preparava para largar para o almoço, eis que
chega uma coroa espalhafatosa dirigindo uma Tucson preta.
Usava um chapéu de caubói e tinha as pernas arqueadas como as
de John Wayne. Acho que essa é uma característica de quem
costuma andar muito a cavalo. Mostrando-se velha frequentadora
do posto, cumprimentou alegremente a todos e perturbou com
Alexandre e Rodrigo. Desbocada, perguntou se o pau deles ainda
ficava folgado na xoxota dela, numa clara alusão de que eram
pouco dotados. Rodrigo, mais afoito, tirou o cacete para fora das
calças e mostrou para ela, dizendo que estava à disposição. Apesar
de estar excitado, o pau do cara não chegava nem à metade do
tamanho do meu. Já Alexandre, abraçou-se com ela e beijou-a na
testa com carinho. Ela pegou no volume dele sem, no entanto,
abrir-lhe o zíper. Olhava-o, maliciosa, enquanto afagava sua
trolha.
BOYS Ehros Tomasini
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58
Percebi que algumas pessoas que passavam pelo posto faziam cara
de desagrado ao ver aquela cena safada. Outras, apenas sorriam da
depravação da coroa. Então, ela pareceu finalmente me perceber.
Parou de brincar, olhou para mim fixamente e perguntou aos
funcionários quem eu era. Disseram que eu era novato e cuidava
da lavagem dos carros. Ela olhou para a sua Tucson toda suja de
lama e jogou-me as chaves do carro. Queria-o limpo por fora e por
dentro. Depois me deu as costas e entrou no escritório do dono do
posto. De fora, ouvíamos sua conversa depravada com ele. De
novo, pediu informação sobre mim.
Não demorou para meu patrão viado me chamar lá de dentro.
Apresentou-me à coroa e me tratou como se eu fosse seu trunfo
no posto. Pediu-me para eu abrir o zíper e botar para fora o meu
cacete. Ansiosa por vê-lo, a própria coroa cuidou de fazê-lo.
Depois fez uma expressão admirada, até mesmo de espanto,
elogiando seu volume apesar de estar ainda em descanso.
Perguntou-me, sem nenhum constrangimento, quanto eu cobrava
por uma foda com ela. Essa pergunta me pegou de surpresa, pois
eu ainda não tinha conversado com meus colegas do posto para
saber se havia uma tabela de preços. Sacana, respondi-lhe que
ainda estava em experiência e ela é quem deveria dizer quanto
valia uma foda comigo.
Minutos depois, ela me carregava nos braços, quase sem nenhum
esforço, em direção a um dos quartos. Meus companheiros
fizeram uma zorra danada ao verem aquela cena. Cada um que
dissesse uma gracinha, e isso me deixou encabulado. Mas a coroa
parecia nem ligar para o que diziam. Demonstrava estar muito à
vontade e até gostar daquela esculhambação. Abri a porta ainda
em seus braços e ela me jogou na cama que quase quebra com o
impacto do meu corpo. Pedi para tomar um banho antes, pois
BOYS Ehros Tomasini
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59
estava muito suado, e ela ficou irritada comigo. Acusou-me de
querer tirar-lhe o prazer de sentir meu cheiro de macho e lamber
o meu suor. Jogou o chapéu longe, arrancou as próprias roupas e
atirou-se sobre mim. Beijou-me efusivamente, lambeu-me o torso
com prazer e rasgou minha cueca com os dentes, após tirar-me as
calças. Tinha os peitos fartos e eu tentei mamá-los, mas fui
imediatamente repelido por ela. Fez questão de me dizer que eu
era seu escravo e só fizesse o que ela ordenasse. Abocanhou meu
cacete com gula. Disse ter ficado excitada com o cheiro de mijo
que ele exalava. Colocou-me de quatro sobre a cama e lambeu-me
todo, inclusive entre as nádegas. Meteu a mão entre as minhas
pernas e masturbou-me enquanto me lambia o cu.
Ficou esfregando as mãos espalmadas por todo o meu corpo, bem
suavemente, como se estivesse banhando um cavalo. Saltou da
cama de repente e tornou a apanhar seu chapéu de abas largas. De
volta, me deu uma rasteira nas pernas, usando o braço forte, e
jogou-me na cama como se derruba um novilho. Finalmente,
montou sobre mim e apontou minha glande para a sua vagina, se
enfiando com determinação na minha vara. Fez os movimentos de
cópula até que começou a gozar. Fê-lo aos urros, gritando UPA!
UPA! MEU GARANHÃO PAUZUDO! Depois empreendeu um
galope alucinado e violento, fodendo com gosto, até que explodiu
em orgasmos múltiplos e desvairados. Depois arriou ao meu lado
com o rosto colado ao travesseiro, de bunda empinada e pernas
arreganhadas.
Eu ainda estava excitado, pois fizera de tudo para não gozar, me
poupando para outros clientes. Mas não resisti à vontade de meter-
lhe no rabo. Ao perceber minha glande tocar-lhe a entrada do cu,
debateu-se. Eu, no entanto, disse-lhe que era a minha vez de
domar a égua. Ela dava pulos de joelhos, sobre a cama, tentando
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Boy revela fantasias em diário íntimo

  • 3. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 2 BOYS – Parte I “Eu já vi de tudo. Conheço tantas fantasias que nada mais me surpreende. É muito comum um homem pagar para o boy comer a mulher dele. É o tesão do cara. Ele sente prazer em ver a mulher dele na cama com outro. Também já recebi proposta para apanhar, bater. Fui pago para dar barrigada, transar se drogando. A viagem desse cliente era trepar cheirando cocaína. Eu não quero nem saber. Pagou, eu faço." *********************************** Ele é metódico. Todas as noites, quase que pontualmente às nove horas, desce até a garagem do prédio onde sou porteiro e pega seu Audi novinho. Abro o portão, ele passa por mim e me cumprimenta quase sem me ver, como se o fizesse por puro costume de cumprimentar, não importando quem esteja na portaria. Acho que ele nunca realmente reparou em mim. Talvez nem saiba que existo. Eu, no entanto, não consigo deixar de admirá-lo. Às vezes me pego com uma inveja tremenda do cara. Alto, bonitão, corpo bem proporcionado e de musculatura perfeita: nem magro nem gordo, nem musculoso demais. Tudo na mais pura harmonia. Certa vez cheguei a duvidar da minha masculinidade, achando que estava apaixonado por ele. Mas não. É que o sujeito tem tudo que eu almejo: ótimas roupas, carro do ano, morar sozinho e ter muita grana pra gastar. Com isso eu conquistaria todas as gatas que quisesse. No entanto, nunca o vi acompanhado de nenhuma mulher, apesar das garotas do prédio andarem comendo-o com os olhos.
  • 4. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 3 Beleza eu tenho! Acho-me, inclusive, mais bonito do que ele. E nasci em berço de ouro. Dizem que meu pai amava verdadeiramente minha mãe. E ela o amava muito também. Poderíamos ter sido uma família feliz se eu não a tivesse matado. É que nasci de um parto difícil e ela acabou falecendo. Meu pai ficou louco. Dizem que me culpou pela morte dela e me abandonou recém-nascido nos braços de minha tia, irmã dele. Largou o ótimo emprego que tinha e foi viver como andarilho pela Europa. No início, mandava dinheiro para o nosso sustento já que, para cuidar de mim, minha tia teve que abandonar seu trabalho numa clínica particular de classe média onde medicava. Mas dizem as más línguas que ela foi demitida por justa causa por roubo de entorpecentes do almoxarifado. No início, ela escondia de todos que era usuária de drogas. No entanto, há três ou quatro anos atrás conheceu um médico também viciado e, de lá pra cá, os dois têm feito verdadeiras orgias dentro do pequeno, porém luxuoso, apartamento onde moramos. O casal vive o tempo todo nu, dentro de casa, sem dar a mínima para a minha presença. Confesso que fico incomodado, principalmente porque minha tia ainda é uma bela e exuberante mulher. Tem uma lapa de buceta e de bunda que causa inveja às outras mulheres do prédio. E chama à atenção quando sai às ruas. Ver o namorado enrabando-a no sofá da sala me deixa muito excitado. Por isso, quando soube que precisavam de alguém para ficar na portaria, aproveitei a chance de não estar o tempo todo dentro de casa com eles. Já o cara de quem estive falando no começo, chegou há apenas um ano e meio no prédio. Veio só com a roupa do couro, morar sozinho no kitnet mobiliado que estava para alugar. Na época, disse que trabalhava num posto de gasolina em um bairro vizinho. Mas, nem bem se passaram seis meses, já havia trocado de carro duas vezes. A síndica do prédio andou de olho nele, achando que era algum assaltante foragido, mas logo pareceu convencida de
  • 5. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 4 que o cara não era ladrão. Até ficou amicíssima dele, e o sujeito andou frequentando seu apartamento durante certo tempo. Foi quando o marido dela pareceu enciumado e andaram discutindo. Desde então, não vi mais o garotão por perto dela. O nome dele é Pietro. Dizem que ainda cursa faculdade, mas não o vejo com livros nas mãos. No entanto, se expressa muito bem, como se fosse já formado. Seu porte atlético, sua beleza, seu charme e sua voz grave e possante causam inveja a muitos rapazes da minha idade. Ele parece ser um pouco mais velho que eu, talvez uns três ou quatro anos. Eu tenho dezenove e este ano termino a oitava série. Andei me atrasando, repetindo alguns períodos letivos. Mas, atualmente, tenho tomado gosto pelos estudos. Pietro deve ter largado do posto de gasolina onde trabalhava, pois passa o dia todo entocado dentro do kitnet e só à noite sai de casa, voltando quando o dia já está amanhecendo. Nunca o vi bêbado, apesar de saber que ele adora uísque. Já me pediu para comprar- lhe uma garrafa do mais caro, certa vez. E me deu uma gorjeta de quase cinquenta reais. Acho que foi a partir de então que passei a prestar atenção nele, apesar de já conhecê-lo através de fofocas de vizinhas. Por falar em vizinha, a senhora que mora no quinto andar do segundo bloco tinha acabado de me ligar. Disse que iria precisar de mim logo mais, para que eu a acompanhasse até o clube onde costuma se divertir nos finais de semana. Ela me paga cinquenta reais para que eu passe a noite dançando com ela, sempre que quer. E olha que a coroa gosta de dançar! Tem vezes que quase não fica sequer um minuto sentada na cadeira. Mas dança bem, a danada, e eu me divirto passeando por todo o salão, ela acompanhando divinamente meus passos. Porém, naquela noite as coisas iriam ser diferentes...
  • 6. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 5 D. Madalena era uma coroa gorda e achatada na bunda, apesar de ter um rosto jovial e simpático. Disse-me que iríamos bebemorar o aniversário de uma amiga e que deveríamos apanhá-la de carro na casa dela. Entregou-me a chave do automóvel, um Fiat Uno branco, como sempre fazia quando íamos ao clube. Eu guiava, pois ela não sabia dirigir. Eu também a levava ao médico, para exames periódicos sempre que era preciso, e ela me dava um dinheirinho extra por me usar como chofer. Era viúva e o marido lhe deixara uma gorda poupança, além de uma polpuda pensão que ela gastava em diversão e comigo. Quando chegamos ao prédio onde sua amiga morava, tive uma grata surpresa: a coroa era linda e estava muito bem vestida. E pareceu-me ter ficado interessada em mim. Tanto que veio me dirigindo a palavra o tempo todo durante o percurso até o clube. O local chamava-se Clube das Pás e fora fundado por carvoeiros que trabalhavam no porto, no carnaval de 1887. Era um ambiente aconchegante, frequentado mais por pessoas da terceira idade, apesar de eu costumar ver lá mocinhas bem jovens, na maioria das vezes acompanhando alguma parente, velhas habitués do lugar. Outras eram amantes de velhos fogosos, que adoravam exibi-las em público. Tinha as que denotavam estar ali com um homem por dinheiro. Mas eu não podia censurá-las, pois também ganhava uns trocados para dançar a noite toda com D. Madalena. No entanto, nem bem conseguimos uma mesa, a amiga aniversariante me chamou para dançar. Hesitei, pois achei que D. Madalena iria ficar chateada por lhe roubarem o parceiro de dança, mas ela mesma me incentivou a ir com a amiga. Disse-lhe, sorrindo, que eu era o seu presente naquele dia. Depois cochichou ao meu ouvido que eu tratasse muito bem a aniversariante e ela me compensaria com uma grana extra depois. O nome da coroa bonitona era Joyce, e ela me puxou pelas mãos em direção ao salão. Tocava uma música bem animada e acompanhamos o ritmo com muita desenvoltura.
  • 7. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 6 Ela ria a valer a cada passo diferente que eu dava, elogiando minha criatividade. Dançamos uns quatro forrós seguidos e já íamos voltar para a mesa quando a orquestra que se apresentava no palco iniciou uma canção bem romântica de Roberto Carlos. Ela agarrou-se a mim e começamos a dançar bem coladinhos, no maior sarro. De repente, ela me perguntou de chofre quanto D. Madalena me pagava para passar a noite dançando com ela. Respondi-lhe, sorrindo, que isso era segredo profissional e ela caiu na gargalhada. O dancing estava lotado e ela se agarrou mais ainda a mim. Depois falou bem baixinho ao meu ouvido que, se eu realizasse uma fantasia sua ali, me pagaria o dobro da amiga. Perguntei-lhe, curioso, o que eu deveria fazer para ganhar cem reais no final da noite. Ela respondeu toda maliciosa que sempre sonhou em dançar uma música lenta enfiada na rola de um acompanhante, ali mesmo no salão. Gelei. Eu sempre fui meio tímido e jamais cogitei um dia fazer algo do tipo. Meu pau ficou imediatamente enrijecido com aquele pensamento e ela percebeu. Desceu disfarçadamente a mão e tocou-me o volume por fora das calças. Afrontou-me, dizendo que eu seria um frouxo se não fizesse o que ela tanto desejava. Olhei para um lado e para o outro e percebi que ninguém prestava atenção na gente. Cada um se preocupava em não perder um só segundo daquela música dançando “enfiado”, no maior encoxado. Alguns pares até dançavam de olhos fechados, curtindo o bolero e a esfregação. Então, tomei coragem e levei uma das mãos ao zíper, botando meu pênis para fora da calça. Ela usava uma saia com uma fileira de botões na frente. Enfiou minha vara pela abertura entre os botões e encaixou-a no meio das pernas. Sem parar de dançar bem lento, foi ajustando minha glande com grande destreza. Só então percebi que sua calcinha era dessas que tem
  • 8. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 7 uma abertura embaixo, permitindo que a mulher faça xixi sem precisar retirá-la. Foi quando senti a cabeça do meu pau invadindo a sua vulva molhada e quente que quase gozo ali em pé, naquele instante. Mas contive meu tesão com muito esforço. Abaixei-me um pouco, ajeitei-me melhor entre suas pernas e meu pênis entrou todinho em sua greta. Ela gemeu ao meu ouvido. E a música seguiu-se, lenta... Continuamos dançando, coladinhos, as canções de Roberto. Ela ameaçou de me deixar no meio do salão se eu gozasse, e eu fazia um esforço sobre-humano para não ejacular entre suas pernas. Mas ela não tardou a ter seu primeiro orgasmo. Agarrou-se a mim e suas pernas quase dobram de tão trêmulas. Mordeu-me o lóbulo da orelha, em êxtase. Depois me largou de repente no meio do salão e correu em direção ao sanitário feminino. Tive dificuldades em colocar o pau de volta dentro da calça, de tão duro que estava. Ainda bem que as pessoas olhavam para ela, que se afastava de mim no meio de uma música romântica, e não para o meu cacete. Aí ela voltou e me puxou de novo pela mão, me levando em direção ao gabinete feminino. Parei na porta, sem querer entrar. Mais uma vez ela me chamou de frouxo. Depois levantou a saia toda abotoada na frente e meteu a mão na vulva, começando uma frenética siririca. Abriu bem as pernas, encostou-se na parede, fechou os olhos e mandou ver. Gozou não sei quantas vezes, eu olhando estupefato para ela. Depois escorregou o corpo pela parede de azulejos, sentando-se no chão com cheiro de Pinho Sol do banheiro. Ficou lá, toda mole, com um sorriso delicioso nos lábios. Então eu ouvi uma zoada de mulheres conversando em voz alta e percebi que vinham em direção ao banheiro. Puxei a coroa Joyce pela mão, para que ela levantasse e viesse comigo, mas não houve
  • 9. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 8 jeito. Deixei-a lá ainda sentada no chão e saí dali antes que as mulheres percebessem que eu havia estado no banheiro delas. Ouvi quando perguntavam se a coroa estava bem e ela gritou feliz: ESTOU MARAVILHOSA!!! Voltei para junto de D. Madalena, que perguntou pela amiga. Disse-lhe que ela tinha ido ao sanitário e a coroa pediu licença para ir lá também. Eu ainda estava excitadíssimo, doido para gozar. Pedi uma cerveja à garçonete e ela trouxe quase que imediatamente, visivelmente interessada por mim. Fez questão de encher o meu copo, mas o fez de forma desastrada. Entornou um pouco do líquido em meu colo, pois a bebida viera quente, espumando e derramando. Pediu-me desculpas pelo desastre, mas permaneceu alguns segundos com os olhos vidrados no meu volume, que parecia querer pular da calça. Retirou um pano imundo do bolso da bata e começou a passá-lo sobre meu pênis, como a limpar a cerveja entornada que molhara bem ali. Depois ficou sem jeito quando sentiu meu tesão palpitando. Pediu que eu fosse com ela até o bar, para enxugar melhor o líquido derramado. Eu disse que não seria preciso, mas ela insistiu. Acompanhei-a até o enorme bar, onde um viado despachava junto com outra garçonete. Ela apontou meu volume molhado, dizendo para o pessoal: OLHA O QUE EU TROUXE PARA VOCÊS LIMPAREM!!! A bicha foi a primeira a chegar com um pano limpo junto de mim. Teve o cuidado de me puxar para trás de um amontoado de engradados de cervejas, enfileirados e formando uma parede, que escondia um cantinho onde se refugiavam para descansar do movimento do balcão. Ali eu fui pego de surpresa. “Ela” abriu meu zíper e enxugou o molhado da calça com eficiência, mas sem tirar os olhos do volume por dentro da cueca. Agachou-se à minha
  • 10. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 9 frente e ficou com o rosto bem pertinho. As garçonetes diziam rindo que ele se apressasse, pois estavam na “fila”. A que me levara até ali não demorou a vir pra junto da gente, bem na hora em que o gay se atreveu a pousar a mão no meu cacete ainda duro. No balcão, o pessoal reclamava que o atendimento estava péssimo, pois demoravam a trazer as cervejas. Despudorado, o viado me bateu uma bronha enquanto a garçonete colava o rosto no meu pau, esperando pela ejaculação. Nem bem a outra garçonete despachou o último freguês que estava no balcão, correu e agachou-se junto aos dois, no momento em que eu, não aguentando mais de tanto tesão, jorrei porra nos rostos dos três... Revezaram-se sugando meu esperma até a última gota, depois nos recompomos e eu voltei para a mesa. O gay me deu um cartão seu, com telefone, mas joguei fora assim que saí do bar. Acredito que tenho um pouco de aversão a bichas, apesar de não demonstrar isso em público. Eu estava mesmo interessado era na amiga de D. Madalena. Quando cheguei à mesa onde estávamos sentados, elas já me esperavam aflitas. Queriam ir para casa. Perguntei o que estava acontecendo para estarem tão apressadas e D. Madalena falou que a amiga não estava se sentindo bem. Fizemos todo o percurso de volta para casa sem trocarmos uma única palavra, até que chegamos ao endereço onde morava a aniversariante. Aí Joyce disse que tinha guardado uns salgadinhos e umas cervejas na geladeira e nos chamou para subir. Percebi certa cumplicidade em D. Madalena, mas ela parecia meio sem jeito. Perguntaram, maliciosas, o que havia acontecido com a minha calça e eu respondi que havia entornado cerveja nela, por isso tinha me ausentado da mesa para me limpar. Dona Madalena me indicou o banheiro e Joyce disse que iria pegar um calção, pois cuidaria de lavar minha roupa fedendo a cerveja. Mas logo cansaram de disfarçar e ambas trataram de despir-me totalmente. Fiquei acanhado diante de D. Madalena, mas ela explicou que as duas
  • 11. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 10 haviam conversado no banheiro, lá no clube, e tinham se decidido a fazer uma suruba comigo. Fiquei tenso. Não podia dizer que havia gozado lá no bar do clube, por isso pedi licença para tomar um banho antes. Demorei bastante na ducha, pois na verdade eu dava um tempo para me recuperar da gozada que dera há pouco. Bateram na porta, me apressando. Quando finalmente resolvi sair, ambas estavam nuas, me esperando no sofá, petiscando uns salgadinhos e bebendo cervejas. Eu estava cheirando a sabonete, mas as duas entornaram cervejas de surpresa sobre mim. Parecia que haviam ensaiado aquilo. Depois caíram de boca em meu corpo nu e não demorou nem um segundo para que eu ficasse a ponto de bala de novo... FIM DA PRIMEIRA PARTE
  • 12. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 11 BOYS- Parte II “A gente não tem tabu. A maioria faz completo (ativo e passivo). Todos fazem sexo oral. Se brincar, ainda faz melhor que mulher. E depois volta para a esposa e para os filhos. Na minha cabeça, não há confusão. Eu sou heterossexual e pronto. Só me deito com homem por dinheiro. Quanto menos feminino, menos afrangalhado, mais o homossexual gosta. Ele quer dormir com um homem. Quanto mais bruto, mais másculo o garoto for, mais ele se amarra.” ************************** O sexo rolou solto por muito tempo. Quando eu pensei que ia me dar bem com a coroa Joyce, me dei melhor com D. Madalena. A mulher estava muito carente de sexo. Confessou que há muito queria dar para mim, mas tinha medo de ser rejeitada. A amiga é que a convenceu de aproveitar seu aniversário e a festinha improvisada no apartamento para me dar uma cantada. Deu certo. Tarado na bela coroa Joyce, deixei-me levar pela safadeza dela e quem se deu bem foi a gorducha dançarina. Joyce me chupava um pouco e depois pegava meu pau com suas mãos sedosas e macias e encaixava na buceta da amiga. D. Madalena, no início, estava trêmula, mas logo se soltou. Empurrou-me sobre o tapete formado por couros de ovelhas, que cobria quase todo o chão da sala, e veio por cima. A amiga ajudou-a se encaixar em meu cacete duro, apontando-o para a entrada de sua vagina, e ela começou a me cavalgar de forma frenética. Rosnava alto, como se descarregasse sobre mim toda a fúria de estar em jejum sexual por tanto tempo.
  • 13. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 12 Depois que ficou viúva, disse que não teve coragem de ceder a outro homem. Tive que me conter muito para não gozar logo na primeira greta que meti. Ainda faltava contentar a coroa aniversariante... Joyce parecia gostar mesmo era de chupar. E fazia-o de forma a me proporcionar um prazer delirante. Lambia todo o meu pênis e depois se concentrava em minha glande, rodeando a língua na cabeçorra dela, enfiando sua ponta em meu buraquinho de mijar. Elogiava o cheiro e gosto do meu sexo, dizia que era tão gostoso quanto o de uma criança. Fiquei a imaginar se ela costumava aliciar menores para foder. Mas antes que eu pudesse me aprofundar mais nesse pensamento, ela cuspiu na mão e lambuzou bem entre as nádegas de D. Madalena. A coroa pareceu-me apavorada. Gemeu para a amiga que não lhe fizesse isso, pois o falecido marido jamais a havia penetrado por ali. Essas palavras me deram mais tesão ainda. Rindo maliciosa, Joyce arreganhou a bunda da amiga e lambeu-a bem dentro. Depois pediu que eu fizesse o mesmo. Enfiei minha língua no buraquinho rosado da coroa dançarina e ela empinou-se toda, facilitando meu ato... Enquanto eu chupava o cu de D. Madalena, Joyce voltou a me mamar o cacete. Eu quase não conseguia me concentrar na amiga dela, de tão gostosa que estava a felação. Mas ela parou de repente e me puxou para perto de D. Madalena, me posicionando por trás da dançarina. Nem bem minha pica apenas tocou a entrada do seu ânus, ela urrou demoradamente de prazer. Porém ficou tensa, muito tensa. Pediu-me para eu ser carinhoso com seu cuzinho virgem. Mas que virgem, que nada. Meu pênis, mesmo sendo grosso e avantajado, adentrou o rego dela como se fosse feito de manteiga. Quando menos esperei, já estava com tudo dentro. Com a amiga de quatro sobre o tapete da sala, Joyce posicionou-se sob
  • 14. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 13 ela de maneira a poder encaixar a boca em sua vulva. Ficou chupando-lhe o clitóris enquanto eu enrabava a coroa, que estremecia todo o corpo de prazer. Então, de repente, senti o cuzinho quente da dona ficando arrochado. Mordeu meu pênis com tanta força, com o cu, que eu já não podia fazer os movimentos de entra e sai. Temi ter ficado engatado na coroa, como acontece com as cadelas em cópula. Segurei em suas ancas e tentei puxar meu pau com força de dentro dela, mas ela gemeu alto, como se sentisse dor. Então parei. Foi quando percebi que a danada estava gozando. Urrou de prazer e logo desprendeu meu caralho de dentro dela, como se o tivesse cuspido para fora de si. Olhei para o seu ânus e estava muito dilatado, parecendo uma enorme flor de cor rubra. Foi a vez de D. Madalena cair de boca em meu cacete. Mamou-o de forma desajeitada, quase ferindo a glande com os dentes. Derramou na mão em concha um resto de cerveja que estava largada por perto e despejou na bunda de Joyce, lambuzando bem seu cuzinho que parecia piscar de ansiedade. Enfiou com cuidado um dedo no ânus dela, e ficou massageando-lhe o buraquinho, até sentir que ele estava relaxado e lubrificado. Então, apontou meu pau para o túnel estreito da amiga, que se ajeitou com prazer em meu falo. Já o buraquinho da coroa Joyce parecia mesmo virgem, de tão apertado. Tive dificuldades em penetrá-la até bem profundo. Se ela não tivesse ficado me ajudando, cada vez afrouxando mais o ânus e arreganhando a bunda com as duas mãos, eu não teria conseguido. Dona Madalena também acudia, derramando mais resto de cervejas em meu pau enfiado na bunda da amiga, regando seu cuzinho de lambuja. Então Joyce fez um esforço supremo e se enfiou de uma vez em meu cacete duríssimo. Fez isso arregalando muito os olhos e gemendo de dor. Quando sentiu minhas bolas tocarem a entrada do seu ânus, me empurrou com uma das mãos, pedindo que eu me afastasse. Depois me
  • 15. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 14 deitou no tapete e veio por cima, se enterrando toda em mim, de novo. Quando tomamos banho, os três juntos, já era quase três da madruga. Apesar de eu estar exausto, ainda tive condições de dar mais uma foda com as duas no banheiro. Eu tinha adorado sentir o aperto que D. Madalena deu em meu cacete comprimindo o cu, e quis repertir-lhe uma foda por trás. Só tirei minha rola da bunda dela quando estava prestes a gozar e percebi que seu ânus ficou mais deflorado ainda. Joyce abocanhou-me imediatamente o falo, masturbando-me com a boca e com a mão, pedindo-me que eu gozasse em sua goela. Fi-la engasgar quando jorrei bem profundo em sua garganta. Então desmoronei, sentando-me na tampa do vaso sanitário, enquanto ambas limpavam, ao mesmo tempo, meu cacete lambuzado de esperma com seus lábios. Voltamos para casa no carro de D. Madalena, com a coroa agarradinha ao meu pescoço, ronronando agradecida. Aquilo me deixou constrangido. Para mim, havia sido sexo por sexo. Eu não estava a fim de namorar, não. Fiquei preocupado, pensando que a coroa estava apaixonada por mim. Dali por diante, eu pensava em me recusar a sair para dançar com ela. Vinha dirigindo com esses pensamentos, quando notei o Laudi encostado a uma árvore, no caminho de casa. Estava com os vidros levantados e num local tão escuro que não deu para ver a placa. Não disse nada a minha acompanhante, mas pretendia voltar para ver se era mesmo o carro de Pietro, o morador misterioso do nosso condomínio. Para a minha surpresa, quando nos aproximamos do portão do edifício onde morávamos, D. Madalena afastou-se de mim, recompondo- se para que o porteiro não nos visse naquela intimidade. O senhor calvo que me rendia na portaria nos cumprimentou gentil, pois sabia que eu a levava para dançar quase toda semana. Perguntou-
  • 16. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 15 lhe se a noitada havia sido boa e ela respondeu que foi M-A-R-A- V-I-L-H-O-S-A! Ele sorriu e nos deixou entrar, acompanhando- nos até a garagem e abrindo a porta do carro para que ela descesse. D. Madalena apoiou-se em seu braço, ainda de pernas bambas. Ele pensou que ela estava um pouco embriagada e acompanhou-a até o elevador, enquanto eu manobrava para guardar o carro. Quando ele voltou, perguntei se Pietro já havia chegado. Respondeu que era ainda cedo, já que o cara costumava chegar quando o dia estava amanhecendo. No entanto, eu estava cismado de que o carro que vira como se tivesse batido numa árvore, junto ao acostamento, era mesmo dele. Resolvi sair e caminhar até lá. Não era muito distante do prédio. Em menos de dez minutos cheguei lá. E, como eu desconfiava, a placa era mesmo do carro do garotão. Tinha os vidros tipo fumê e eu não conseguia vê-lo, no escuro, dentro do veículo. Bati com o nó dos dedos na janela do lado do motorista, temendo interromper algum coito, mas logo o vidro foi baixado devagar. Pietro estava pálido e pressionava a barriga com a mão. Quase num sussurro, pediu que eu o levasse para casa. Abriu o trinco da porta do outro lado e eu entrei no automóvel. Só então, percebi que o cara tinha sido baleado e já perdera muito sangue. Antes de desmaiar, me fez prometer que não o levaria a um hospital. Pediu-me que eu buscasse quem pudesse tirar-lhe a bala alojada no estômago e ele pagaria bem, tanto pelo trabalho como pela discrição. Lembrei-me de minha tia e seu namorado depravado, ambos com diploma de medicina, apesar de há muito não exercerem a profissão. Arrastei Pietro para o banco do carona e sentei-me ao volante, sujando minha calça no sangue do cara que ensopara o banco. E rumei, finalmente, para o condomínio onde morávamos. FIM DA SEGUNDA PARTE
  • 17. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 16 BOYS – Parte III “Foi difícil no começo beijar outro homem. Mas eu não vou mentir. Nunca tive dificuldade para me excitar. Não preciso de Viagra, Pramil, nenhum desses negócios. Consigo ficar em ponto de bala rapidinho. Só que o tesão é totalmente diferente quando é homem e quando é mulher. Com mulher é melhor, mas é mais perigoso. Porque, se ela for gostosa, você vai querer encontrar de novo. Sem o marido saber. Já me ferrei porque o cara descobriu que eu continuei saindo com a mulher dele. Levei uns tapas, mas valeu a pena.” *********************************** O porteiro me cumprimentou pensando que eu fosse Pietro. É que o vidro fumê do carro, levantado, não lhe deixava ver quem estava dentro. Não respondi, temendo que ele reconhecesse minha voz, e entrei com o carro do garotão até bem lá no fundo da garagem, onde não se podia ver da portaria. Sem me preocupar em sujar minha roupa de sangue, carreguei nos ombros o rapaz ferido à bala na barriga, em direção ao elevador. Como já passava das três da madrugada, não havia o risco de encontrar alguém descendo por ali. Em poucos minutos estava em frente ao apartamento onde eu morava. Quando abri a porta, escutei uns gemidos, mas não dei importância ao fato. Devia ser minha tia fodendo com o namorado. Mas eu teria que incomodá-los, pois iria precisar dos dois para socorrer Pietro.
  • 18. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 17 A cena era corriqueira para mim: o namorado da minha tia botando no cu dela, que estava de quatro sobre o sofá da sala. Não fosse terem percebido que eu trazia um estranho para dentro de casa, não teriam interrompido o coito por minha causa. O cara foi o primeiro a notar que eu trazia alguém baleado, pois retirou a vara do cu da minha tia e veio me ajudar a deitá-lo no outro sofá. Minha tia ficou lá de quatro, gemendo que ele continuasse a meter no seu rabo, pois estava já quase gozando. Parecia estar entupida de drogas, acho que nem nos viu chegar. Já o seu amante, devia estar sóbrio pois nem perguntou o que havia acontecido: correu até a cozinha e pegou um pano de prato limpo. Pediu que eu ficasse comprimindo a ferida para estancar a hemorragia, enquanto ele fervia água e pegava seus apetrechos médicos para retirar a bala. O cara devia ter experiência nesse tipo de coisa, pois logo reconheceu o ferimento feito por arma de fogo. Enquanto isso, minha tia implorava para que ele voltasse a foder a sua bunda de novo... Pouco tempo depois, o namorado da minha tia tentava retirar o projétil da barriga de Pietro com uma pinça, enquanto a coroa não parava de gemer no cio. Mexia a exuberante bunda para lá e para cá, com um dedo metido no cu, implorando por uma pica ali. O namorado dela olhou para o volume do meu pau por dentro da calça e percebeu que eu estava excitado. Pietro estava desacordado, por causa da grande perda de sangue. O arremedo de médico estava incomodado com os gemidos da parceira e disse- me que não iria poder se concentrar em retirar a bala se ela continuasse naquela ladainha. Sem nenhum constrangimento, pediu-me que eu fosse lá contentá-la enquanto ele fazia o seu trabalho. Olhei para o cara e ele me pareceu estar falando sério. Ainda tentei argumentar, mas ele pediu que eu fizesse o que tinha que fazer depressa, pois estava quase perdendo o paciente. Sem
  • 19. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 18 parar para pensar, abaixei minha calça e cueca, me posicionei atrás da coroa e apontei meu pênis para o buraco cheio de pregas dela... Minha tia arregalou os olhos quando sentiu que a minha pica era mais grossa que a do namorado. Olhou para trás, com cara de espanto, e me reconheceu. Deu um sorriso grogue, dizendo para mim: AH, SEU SAFADO, EU SABIA QUE VOCÊ SEMPRE ESTEVE A FIM DE COMER MEU CUZINHO! ATOLA TUDO NELE, ATOLA!... E eu fiz o que ela pediu. Arreganhei suas nádegas com as duas mãos e empurrei tudo de uma vez. Ela deu um urro tão grande que tirou a atenção do namorado médico que tratava de Pietro. Mas o cara logo voltou ao que estava fazendo, preocupado com o estado de saúde do rapaz. Minha tia alisou meu rosto, com um sorriso débil nos lábios, e confessou que sempre quis que eu lhe enrabasse um dia. Pediu que eu metesse sem pena, pois ela adorava se sentir arrombada. Tirei tudo de dentro e voltei a apontar a glande para o seu cuzinho que parecia palpitar de ansiedade. Enfiei tudo até o talo, de novo, e dessa vez ela gemeu mais demoradamente. Tornei a retirar meu pau totalmente dela... Depois de botar e tirar por inteiro meu cacete duríssimo, várias vezes seguidas, a coroa já não fazia mais cara de dor. Agora revirava os olhos de prazer e meu pau escorregava macio em seu túnel umedecido e relaxado. Ela ajeitou-se melhor no sofá, facilitando a foda, e eu já nem precisava fazer os movimentos de pélvis. A danada tomou as rédeas do coito, se enfiando em mim cada vez mais com violência. Parecia que meu pau a alucinava mais do que as drogas que andava tomando. Entrou num ritmo frenético e gozou várias vezes, uma delas sujando o sofá com um forte jato de esperma lançado pela vagina. Eu nunca havia visto uma mulher gozar daquele jeito e fiquei impressionado com a quantidade de líquido branco que ela ejaculou no estofado. O
  • 20. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 19 namorado dela me parabenizou, dizendo que nem ele a fazia gozar assim. Fiquei meio sem jeito, mas ainda não tinha gozado. Estava verdadeiramente excitado. Fiquei pensando que há muito já deveria ter comido a coroa, mas me sentia como se eu estivesse cometendo um enorme sacrilégio. Daí a safada, percebendo que eu não gozara ainda, caiu de boca no meu pau e me deu a melhor chupada que eu já havia tido... Começou devagar, lambendo a minha glande lambuzada da sua lubrificação do cu. Pegou um vestido seu, que estava largado sobre o sofá onde estávamos, e limpou minha pica, retirando uns resíduos que estavam nela e a incomodava. Agora sim, empenhou- se em me chupar o caralho com uma competência que eu nunca sonhara que ela tinha. Masturbava-me com uma das mãos enquanto a outra apertava ou massageava minhas bolas. A boca, carnuda e quente, não parava de chupar minha glande, às vezes tentando engolir-me a vara até que lhe tocasse a garganta. Aos poucos, sua técnica foi-me dando uma estranha e gostosa letargia no pênis, uma dormência crescente, até que eu quase não sentia mais sua boca e suas mãos nele. Então, de repente, um começo de orgasmo foi se formando em meu âmago e, quando eu menos esperei, jorrei uma quantidade enorme de porra no rosto dela, que passou a espalhá-la pelos seios e por várias partes do seu corpo, num êxtase alucinado. Ficou dizendo umas frases desconexas, que eu não conseguia entender. Então eu desmoronei sobre o sofá, exausto. Nunca tinha fodido tanto em um único dia. Minha tia ainda lambeu-me o cacete até não restar nem um pingo de esperma, mas eu quase não senti sua boca em mim, de tão satisfeito que estava... O namorado de minha tia continuava cutucando Pietro com a pinça, à procura da bala. Só depois, quando eu estava mais refeito,
  • 21. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 20 é que ele conseguiu extraí-la. Sorriu triunfante e me agradeceu por eu ter entretido a coroa enquanto ele trabalhava. Mostrou o projétil ensangüentado, com uma expressão de vitória no olhar. Depois de costurar o buraco com um dreno dentro, pediu minha ajuda para levantar um pouco Pietro de modo a ele poder enfaixá-lo com umas gazes. Então o pegamos com cuidado e o carregamos para a cama. Acomodamos o cara lá e voltamos para a sala. Minha tia agora dormia com um sorriso feliz no rosto, de buceta para cima no sofá. O médico, que eu sempre via drogado, nesse dia estava sóbrio. E ver-me comer a namorada deve tê-lo deixado excitado, pois arreganhou as pernas da coroa e enfiou sua pica na xana dela. A mulher deu um sorriso e levou a mão à bunda dele, puxando-o mais para perto de si. E continuou de olhos fechados enquanto ele a fodia, como se estivesse sonhando com um garanhão bem dotado. Como o médico não me fez nenhuma pergunta sobre o que havia acontecido com Pietro, eu desci e fui limpar o sangue que se derramara sobre o assento do carro dele. O porteiro aproximou-se curioso, mas eu disse que estava sendo pago pelo garotão para lavar-lhe o carro. Fui deixado em paz, já que estava com as chaves do veículo em mãos. Quando terminei, subi para limpar também o elevador, antes que alguém visse as marcas rubras que deixamos lá. Quando voltei à sala do apartamento, minha tia e o amante roncavam quase em uníssono. Pietro também dormia na cama e parecia estar bem. Limpei os respingos de sangue do piso, tomei um banho e também caí na cama do meu quarto. Estava exausto e dormi quase que imediatamente... FIM DA TERCEIRA PARTE
  • 22. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 21 BOYS- Parte IV "Nenhuma sauna do Recife sobrevive sem os boys. O atrativo da casa não é um sofá confortável, um acesso à Internet. As bichas vão atrás de um sexo seguro. Antes o esquema era diferente. Os boys ficavam de toalha azul e os clientes de toalha branca. Todo mundo pelado, enrolado só na toalha. Agora, para driblar a legislação, colocam os garotos todos de toalha branca, iguais aos clientes, porque quando a polícia chega não há como distinguir." ************************************* Quando acordei quase às onze da manhã, minha tia havia improvisado um suporte para soro e Pietro já havia tomado dois por vias intravenosas. Estava com uma aparência menos exangue, mas ainda permanecia desacordado. O namorado dela já havia ido embora e a coroa perguntou o que havia acontecido naquela madrugada. Corei, achando que ela se referia à foda gostosa que demos, mas ela falava do garotão deitado no sofá. Contei que já o encontrei desmaiado, então não sabia o que tinha acontecido com Pietro. Eu acreditava que ele havia sido assaltado, mas a coroa já havia mexido nos bolsos dele e encontrado a carteira cheia de dinheiro. Nem o celular caro que ele trazia consigo foi levado por quem o alvejou. E foi esse celular que tocou insistentemente enquanto confabulávamos o que tinha acontecido ao cara. Resolvemos não atender. Mas o barulho acabou acordando o rapaz ferido.
  • 23. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 22 Ele tentou se levantar para pegar o aparelho que estava na mesa, bem perto, mas fez uma careta de dor. Minha tia pediu para que ele não fizesse nenhum esforço de modo a evitar sangramento na ferida e ele pediu que nós o ajudássemos a se sentar. Depois ele atendeu ao telefone com voz debilitada. Disse ter sofrido um acidente, mas que conseguiria alguém para entregar a encomenda. Desligou o celular e perguntou se eu poderia lhe fazer mais um favor. Murmurei que sim. Então ele pediu-me para que eu pegasse as suas chaves do apartamento e buscasse um pacote que estava dentro de uma das gavetas do seu guarda-roupa. Fui até lá. Fiquei maravilhado com o luxo do apartamento do cara. Só tinha móveis caros e era decorado com muito bom gosto. Seu quarto, porém, estava muito bagunçado, cheio de objetos e latinhas de cervejas pelo chão. Na parede, havia várias fotos emolduradas onde o garotão aparecia em todas elas. Em cada uma ele posava com uma garota diferente, todas belíssimas. Fiquei com uma inveja enorme do cara. Ele com tantas e eu sem nenhuma namorada. Numa das fotografias ele apatolava a mão na buceta de uma delas, que estava inteiramente nua, mostrando um par de peitos durinhos e empinados. Pietro postava-se por trás dela e dava a impressão de que estava enfiado em seu rabo, forçando seu corpo em direção a si com a mão metida entre as pernas da morena que fazia um biquinho sensual. Fiquei de pau duro só de pensar em comer uma guria de tamanha beleza. Mas ative-me ao que tinha ido fazer ali e peguei o pacote dentro da gaveta indicada. Estava embrulhado com um papel comum e parecia ser algumas caixas de remédios. Balancei e ouvi o barulho dos envelopes. Não satisfeito, abri o pacote com cuidado e confirmei a minha suspeita: eram seis caixas de um similar de Viagra e umas dez camisinhas ainda lacradas. Refiz o embrulho e voltei para o meu apartamento. Entreguei o que pegara a Pietro.
  • 24. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 23 O garotão pediu-nos papel e caneta e anotou um nome e endereço, inclusive com um mapa para eu usar como referência, e pediu-me para que eu entregasse o pacote naquele local. Disse-me que eu seria fartamente recompensado pelo destinatário. Sorri, satisfeito. Uma graninha inesperada viria bem a calhar. Tomei um banho rápido, troquei de roupa e fui fazer a entrega. Quando saí de casa, minha tia tentava fazer Pietro comer alguma coisa. Dava comidinha na boca dele. Fazia-o como se ele fosse seu filho mais querido. Fiquei com ciúmes, pois não me lembro de ela botando comida na minha boca nem quando eu era criança. Sempre me mandava comer com as minhas próprias mãos, mesmo se eu emporcalhasse tudo em minha volta. Quando cheguei ao endereço indicado, quem me recebeu foi um cara jovem e bonitão. Estava apenas de cueca e tinha os cabelos desalinhados, como se tivesse acabado de fazer sexo. Aliás, quando ele falou ao me receber, tive a impressão de que seu hálito fedia a buceta. Mandou-me entrar e sentar no sofá da sala do amplo apartamento, enquanto iria pegar o pagamento. Quando entrou no quarto e falou com alguém dizendo que a encomenda havia chegado, ouvi uma voz feminina perguntando se o entregador era bonito. O cara me chamou ao quarto, dizendo que a dona do apartamento queria me conhecer. Fui até lá e me deparei com uma mulher enorme de tão gorda deitada em uma cama que quase só cabia ela. Apesar de estar coberta com um lençol até o pescoço, percebi que ela estava nua por baixo. Cumprimentei-a e ela pediu para que eu me aproximasse. Quando o fiz, levou a mão ao meu pênis, sem nenhum rodeio. Fez uma cara gulosa ao perceber que meu membro era avantajado. Ela parecia ser bastante jovem, talvez uns dezenove ou vinte anos. Quando moveu o braço, descobriu um dos seios e este era bem redondo e durinho. O bico
  • 25. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 24 estava ereto e meu pau seguiu-lhe o exemplo. Aí o cara de cabelos desalinhados perguntou se eu poderia ajudá-lo a comê-la. Dividiria a grana que ela pagaria comigo... Olhei para o corpanzil da jovem e confesso que não fiquei interessado. Ela tinha uma obesidade mórbida. Acho que, apesar da pouca idade, devia pesar mais de trezentos quilos. Ela me dirigia um olhar pidão enquanto eu me decidia a ajudar o cara ou não. Olhei para o meu pau duro sendo afagado por fora da calça por ela e resolvi topar o desafio. Tirei minha roupa e os dois ficaram contentes. Ela pediu-nos que a ajudasse a ficar de quatro e foi com enorme esforço que conseguimos deixá-la nessa posição. A moça era muito pesada e quase não conseguia se levantar sozinha. O cara pediu licença para ir até a cozinha e o fez retirando um dos comprimidos do pacote que eu trouxera. Voltou deglutindo-o com um pouco de água num copo. Pegou uma camisinha e vestiu o cacete ainda mole com ela, postando-se na frente da gorda. Eu me ajeitei estrategicamente por trás da jovem e o cara estranhou que eu estivesse sem preservativo. Pediu para eu pegar um e rejeitei. Muito sério, ele aproximou-se e cochichou ao meu ouvido que eu não marcasse bobeira, pois aquela dona era acostumada a transar com qualquer um que aceitasse pagamento para comê-la. Sabe-se lá se um dos caras tinha alguma doença venérea, ou talvez algo pior? Acatei a sua sugestão e vesti uma camisinha também. Feliz, a gorducha chamou o cara de volta à sua frente. Abocanhou a rola revestida com preservativo dele. Eu tratei de lhe umedecer a vulva com um creme que ela indicou e meti ali a minha vara. No entanto, apesar de ter um pênis avantajado, minha pica mal entrava um terço do seu tamanho na xana da garota, tal a concentração de banhas impedindo de me encaixar. Além disso,
  • 26. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 25 sua bunda era bem protuberante e eu tinha que me agachar muito para conseguir meu intento. O cara, tendo seu pau na boca dela, ficou rindo da minha dificuldade em meter na guria. Ela tentava se ajeitar, mas meu cacete lhe escapava do sexo. Então, sem parar de chupar o cara, ela pegou minha trolha com uma das mãos e apontou para o seu cuzinho. Não tive quase dificuldade em penetrá-la por ali. Ela relaxou o ânus e eu fui enfiando devagar meu caralho no seu buraquinho que já estava lubrificado. Arreganhei suas nádegas com certo esforço e enfiei-me até os bagos. Depois fiquei fazendo os movimentos de cópula enquanto ela gemia de prazer, sem parar de chupar meu parceiro de transa. Quando o vi jogar fora a camisinha e jorrar esperma na cara da gorducha, me deu vontade de gozar também. Apressei os movimentos fudendo seu rabo, enquanto ela urrava de felicidade e prazer. Gritou que queria tomar um banho de porra e eu tirei do seu cu e corri para diante dela. Joguei no chão o preservativo e esporrei-lhe o rosto e os seios. Ela gemia alucinada, pedindo mais esperma. Só então eu entendi porque o cara tinha pedido tanto Viagra: a mulher era insaciável. O boy já quase não tinha mais esperma e a mocinha pedia mais. O garotão desistiu. Disse que desde a madrugada tentava satisfazê- la e já não tinha mais gala. De lá pra cá já tinha dado umas cinco fodas. Agora, cabia a mim, satisfazê-la. Encarei o desafio. Mas precisei tomar ainda uns dois similares de Viagra, durante certo intervalo de tempo, até que a guria desabasse exausta na cama. Ficou roncando alto, de tão cansada, enquanto meu pau continuava duro. Eu e o parceiro aproveitamos para sentar no sofá da sala e descansar. Pegamos umas cervejas na geladeira e ficamos tomando e conversando. Seu nome era Carlos e costumava fazer aquele programa junto com Pietro. Perguntou por ele e eu escondi que o cara havia sido baleado. Não sei por que, mas eu cismei com o boy. Ele não parecia ser um cara de confiança, apesar de ter me
  • 27. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 26 ajudado aconselhando a usar camisinha. Tinha algo nele que eu não gostava. Estava me perguntando o que nele que me incomodava, quando o sujeito pegou no meu pau. Eu ainda estava estupefato quando ele aproximou o rosto de mim, tentando me beijar. Empurrei-o com firmeza e disse que me desse meu dinheiro imediatamente. Eu queria ir embora. Mas ele se atracou comigo, de repente, e me dominou sem muito esforço, como se fosse um cara acostumado à luta livre. Jogou-me no sofá e prendeu minhas mãos para trás. Para minha surpresa, abocanhou minha rola e chupou-a com gula. Então eu relaxei. Minutos depois, estava gozando em sua boca. Enquanto eu me recuperava, ele foi até o quarto e voltou com algumas cédulas nas mãos. Contou o dinheiro e depois separou a metade para cada um. Do seu montante, dividiu a metade e me entregou. Disse que era pela porra que derramei na sua goela. Mas, na próxima vez, queria aquele esperma todo no cu. O cara era viado e não parecia. Não lhe respondi, pois fiquei sem graça. E nem contei a grana. Tomei um banho rápido, doido para ir embora. Saí sem nem me despedir dele. Só me senti à vontade quando desci pelas escadas e cheguei às ruas... FIM DA QUARTA PARTE
  • 28. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 27 BOYS - Parte V “Hoje eu vou ter que arrumar um jeito de conseguir dinheiro. Só não vou ligar para cliente. Isso eu não faço. É o fim da picada. Se o cara quiser, ele que ligue. Porque você acaba perdendo ponto. Ele sabe que você está precisando e vai querer baixar o preço do programa. Mesmo que ele tenha a grana, vai tirar vantagem disso. É um mundo cão. Um querendo engolir o outro.” ******************************* Quando pensávamos que Pietro estava melhorando de saúde, eis que o cara começa a ter febre alta. O ferimento infeccionou e ele quase não nos deixou dormir de noite. Minha tia não tem antibióticos em casa e o namorado dela faz uns três dias que não aparece. Quase dez horas da manhã e minha tia liga para o meu celular, dizendo que vai precisar que eu pegue uns remédios com uma amiga dela. Estou em meu horário de expediente na portaria do prédio onde moro e não tem ninguém que fique no meu lugar. Pietro insiste em não querer ir para um hospital, temendo sei lá o quê. Decido dar uma voada. Deixo meu posto abandonado e subo até o apartamento. Pego as chaves do carro de Pietro enquanto minha tia escreve um bilhete para a amiga que ela disse ser médica. Tentou ligar para ela, mas o telefone só dava ocupado. Resolvi arriscar ir até a casa dela assim mesmo. Não sei por que, minha tia colocou o bilhete num envelope e lacrou-o. Não havia necessidade disso, já que eu supunha ser apenas uma lista de antibióticos que ela iria precisar...
  • 29. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 28 Eu estava apressado para ir e voltar antes que alguém desse por minha falta. Já tinha sido advertido pelo condomínio por me ausentar da portaria sem avisar, mas desta vez eu o estava fazendo por uma boa causa. Peguei o Laudi de Pietro e me dirigi ao endereço indicado por minha tia no envelope. Na verdade, ela estava em dúvida sobre o número do apartamento da amiga, mas isso eu poderia resolver perguntando ao porteiro do prédio dela. Infelizmente, apesar de o prédio onde ela mora ser um condomínio de classe média, não havia portaria. Eu também não lembrava se já tinha visto a amiga de minha tia. Toquei a campainha do apartamento indicado no envelope contendo o bilhete. Uma mulata alta e gostosona apareceu à porta e olhou para mim interrogativa. Entreguei-lhe o envelope e ela olhou curiosa para o endereço. Não estava escrito o nome da destinatária. Apenas o nome do prédio, da rua, o andar e o número do apartamento. Disse-lhe que era da parte de D. Olga, minha tia, e ela olhou para mim indecisa. Mesmo assim, rasgou o envelope e pediu-me licença, encostando a porta sem nem me convidar a entrar. Poucos minutos depois, tornou a abri-la e ficou olhando para mim dos pés à cabeça. Fez um gesto de aprovação, me pegou pelo braço e me puxou para dentro do apartamento ainda com o bilhete na mão. Para minha surpresa, jogou os escritos no chão e começou a me desabotoar a camisa. Fez o mesmo com a calça, pedindo-me urgência, pois o marido poderia chegar para almoçar a qualquer momento. Eu não entendi o que ela queria dizer com aquilo... No entanto, foi só por pouco tempo. Compreendi sua pressa assim que ela me abriu o fecho da calça e botou para fora o cacete ainda mole. Nem bem senti suas mãos quentes e macias masturbando-o, fiquei prontamente excitado. Quis dizer alguma coisa, ainda surpreso com a atitude dela, mas a mulata gostosa me beijou a boca com sofreguidão. Imaginei que fosse evangélica, pois agradecia a Deus pela oportunidade que Ele estava lhe
  • 30. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 29 propiciando. Depois jogou fora a própria roupa e deitou-se no sofá da sala, chamando-me com uma sensualidade voluptuosa. Ajoelhei-me perto dela e passei a beijar-lhe os seios e o ventre, mas ela não queria saber de preliminares. Dizia repetidamente que queria foder antes que o marido chegasse. Apontou meu caralho latejante para a entrada da sua vulva que parecia pegar fogo. Não estava ainda lubrificada, por isso tive dificuldade em penetrá-la. Quando ela sentiu o encaixe, puxou-me para dentro de si, estrepando-se em meu pênis guloso. Suas carnes eram macias e cheirosas, boas de pegar e apertar. A danada explodia num cio intenso, como se fizesse séculos que não trepava. Sua buceta era tão apertada que parecia virgem. Em menos de um minuto, estava gozando na minha pica. Eu estava tarado em seu corpo. Nunca havia metido numa mulher tão fogosa, tão carente de sexo, tão fácil de gozar. Deu-me vontade de comer a sua bunda e a virei de costas para mim. Ela apavorou- se, dizendo que jamais poderia fazer aquilo. Sua religião não permitia. No entanto, eu estava obcecado por suas curvas, sua bunda farta e de carnes duras. Forcei-a ficar de quatro sobre o sofá. Ela lutava para não ser subjugada. Bateu em meu rosto várias vezes. Ameaçou pedir socorro. Porém, quando sentiu a minha glande na entrada do seu cuzinho, ficou imóvel. Fechou os olhos e aguardou meu próximo movimento. Forcei um pouco seu ânus com minha pica enorme e grossa, mas percebi que também não estava lubrificada por ali. Cuspi na mão e encharquei seu buraquinho rosado e palpitante. Ela se tremia toda. No entanto, ajeitou-se na minha glande e pediu que eu fizesse com carinho... Fui forçando a entrada aos poucos. Ela se voltava para trás com os olhos arregalados de terror, ora olhando para o meu rosto tarado, ora para o meu pau lhe adentrando a bunda. Quando sentiu toda a
  • 31. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 30 minha trolha dentro de si, entrou num ritmo frenético. Urrava e gemia, e se enfiava em meu cacete que latejava em seu orifício apertadíssimo. Aí ficou mordendo minha pica com o cu, achando divertida a sensação que isso causava a ela mesma e a mim. Depois pareceu ter voltado a se lembrar da vinda do marido e fudeu urgente, ansiando gozar e me fazer gozar logo. Quando percebi que o orgasmo já vinha, retirei meu pau do seu cu e virei- a de frente para mim. A mulher ficou alucinada, me punhetando e pedindo que eu gozasse nela todinha. Meti minha rola na sua boca, mas ela afastou-se com nojo. Forcei-a me chupar, agarrando-a com as duas mãos pelos cabelos, puxando sua cabeça ao meu encontro, metendo meu cacete bem profundo na boca dela. Teve ânsias de vômito quando a glande lhe tocou a goela. Então eu jorrei toda a minha porra em seu rosto. A mulata, quando sentiu meu leite quente em sua pele, pareceu ficar possuída. Urrava frases desconexas e espalhava minha gala pela face, lambendo os dedos com gula. Ficou sugando tudo que encontrava em meu cacete babado. Deixou ele sequinho com a sua boca. Depois se sentou no sofá tentando recuperar o fôlego. De repente, começou a orar em voz alta e a cantar salmos em louvor do Senhor. Achei que a danada era louca. Perguntei pela lista de medicamentos que minha tia havia requisitado. Ela pareceu ter caído em si. Disse, quase sem fôlego, que a pessoa que eu procurava morava no apartamento defronte. Fiquei boquiaberto, olhando para ela. Depois lembrei do bilhete e apanhei-o do chão. Quando o li, tive uma enorme surpresa. Estava escrito: “OI, TEREZINHA. PRECISO DESTA LISTA DE MEDICAMENTOS, MAS NÃO TENHO COMO TE PAGAR. É URGENTE, TÁ? EM TROCA, TE PROPORCIONO A OPORTUNIDADE DE DAR UMA FODA BEM GOSTOSA! O
  • 32. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 31 PORTADOR É AQUELE SOBRINHO DO QUAL TE FALEI. CRESCEU, ESTÁ MUITO BONITO E FODE UM CU COMO NINGUÉM. GOZEI COM ELE COMO NUNCA HAVIA GOZADO COM UM HOMEM. APROVEITE-O, POIS ELE NÃO É DE REJEITAR MULHER. ANDA SAINDO COM UMAS COROAS DO PRÉDIO. TIRE O ATRASO, MAS LIBERE-O LOGO, POIS ESTOU PRECISANDO DOS ANTIBIÓTICOS SEM DEMORA. TUA AMIGA OLGA.” P.S.: COMO VAI O TRABALHO NO HOSPITAL? APAREÇA, PRA GENTE CONVERSAR. Evangélica safada! Ficou excitada com o bilhete da minha tia e soube se aproveitar da situação, mesmo sabendo que o recado não era para ela. Para mim também era surpresa que minha tia se recordasse da foda que demos. Achei que ela estava muito drogada, naquela madrugada, para se lembrar. A mulata olhou para mim envergonhada, como se estivesse arrependida do que fez. Fui até ela e beijei-a na testa, com carinho. Então, novamente lembrou-se que o marido estava para chegar e pediu-me que eu fosse embora depressa. Ajudou-me a vestir as roupas, porém ainda me mamou o cacete por uns minutos, fazendo-o voltar a ficar ereto. Desistiu de continuar, me afastando resoluta de sua frente. Pediu-me desculpas por ter se aproveitado de mim, mas confidenciou que estava em jejum sexual. O marido também era evangélico e só a procurava para sexo uma vez por mês. Pedi-lhe algo para escrever e deixei com ela meu número de telefone. Beijou o papel e disse que me ligaria breve. Vestiu-se bem ligeiro e correu até o banheiro. Voltou com um aerosol perfumado e borrifou a sala, disfarçando assim o cheiro de sexo que pairava no ar. Beijou-me rápido nos lábios e me empurrou para fora do seu apartamento. Repetiu que a tal médica que eu procurava morava defronte e fechou a porta na minha cara.
  • 33. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 32 Postei-me diante da porta do apartamento indicado com o bilhete na mão, de novo metido dentro do envelope, só que desta vez violado. Toquei a campainha ao mesmo tempo em que ouvi o barulho do elevador se abrindo por trás de mim. Um senhor de uns cinquenta anos, com um semblante muito sério, de paletó e gravata e com uma Bíblia na mão, saiu do cubículo e me cumprimentou. Ficou me olhando curioso. Depois disse que o Senhor me amava e me satisfaria todos os meus desejos. Imaginei logo que era o marido da bela mulata. De fato, meteu a chave na porta de onde eu havia saído e abriu-a, ao mesmo tempo em que uma senhora veio me atender. Sim, eu já a tinha visto com minha tia várias vezes e achava-a uma coroa enxuta e bonita. Portava-se com elegância e vestia-se toda de branco, como fazem os médicos, mesmo estando apenas de camiseta e short. Tinha ares de profissional competente. Reconheceu-me também. Perguntou por minha tia. Entreguei-lhe o bilhete. Assim que leu, puxou-me pelo braço e fechou a porta por trás de mim. FIM DA QUINTA PARTE
  • 34. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 33 BOYS - Parte VI "Nos corredores das termas, sempre na penumbra, portinhas enfileiradas, música ambiente, caras recostados em pé, é mais fácil de descolar cliente. Vem-se a este local por se estar a fim todos sabem de quê. A abordagem pode ser de qualquer um. Cliente ou profissional. O Profissional chega em estado de pré- ereção, manipulando o genital sob a toalha, e já olha diretamente. O jogo dos subterfúgios fica para as outras alas. O tempo ali é valioso e as intenções claras. Nada além de um "e aí?" como pergunta, um "sim", um "não", ou mesmo um olhar, um aceno negativo de cabeça ou uma entrada na cabine em caso de aceitação. Se houver recusa, nada de lamentos. Inúteis. A raiva natural da rejeição é instantaneamente descartada. Vale ganhar tempo. E dinheiro." ********************* Antes que eu metesse minha pica na xoxota da médica, seu celular tocou. Bem na hora em que ela já me havia aberto o fecho da calça e levava meu pau à boca, dizendo que não iria perder a oportunidade de chupar uma pica roliça como a minha. Porra, eu estava excitadíssimo pois sempre achei a coroa sensual e apetitosa. Desde que a vi pela primeira vez em companhia da minha tia, senti enorme tesão por ela. Acho que foi a primeira mulher por quem bati uma punheta deliciosa pensando nela. Seu corpo parecia o de uma menininha de uns vinte e poucos anos, quase sem nenhuma marca da idade. Bundinha empinada do jeito que eu adoro, peitinhos durinhos como eu nunca vi em nenhuma
  • 35. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 34 coroa como ela e uma desenvoltura sexual que me deixava à sua mercê. Torci para que ela não atendesse ao celular. Em vão. Ela conversou por longos vinte minutos ao telefone. Administrou doses de remédios que eu não conhecia. Afirmou, em conversa, que o alívio para a paciente que lhe telefonava era uma receita que não seria despachada em farmácia. Depois olhou para mim de uma forma muito maliciosa e disse que atenderia à enferma dentro de menos de meia hora. Perguntou se eu poderia dedicar-lhe cerca de quarenta minutos da minha atenção. Confirmei com um aceno de cabeça. Ela sorriu contente e me arrastou pela mão para fora do seu apartamento. Disse que precisava de mim para socorrer uma de suas pacientes. Rumamos juntos, no carro de Pietro, para o endereço que ela me indicou. Pouco depois, chegávamos a uma clínica particular num bairro nobre da cidade. Ela nem precisou se identificar para as pessoas que trabalhavam na portaria do local, como se já fosse uma velha conhecida dali. Todos a cumprimentavam com respeito e gentileza. Atravessamos todo o hall da clínica e fomos direto para uma ala particular, onde cada interno tinha sua própria enfermaria. Fui surpreendido por uma visão aterradora: a doente que estava no quarto tinha quase que a totalidade do seu corpo tomado por queimaduras. Fiquei todo arrepiado com a gravidade do seu estado de saúde. A pobre mulher deitada na cama, com o corpo todo tomado por cicatrizes em vermelho vivo, se debatia agoniada. Dizia que já não aguentava mais aquela situação. Queria ir embora dali imediatamente. A doutora Tereza conversou com ela, pedindo-lhe
  • 36. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 35 calma. A paciente parecia nem me ver. Tinha os olhos fixados num ponto qualquer do aposento e pedia urgência para que lhe tirassem dali. Num de seus movimentos bruscos, quase caiu do leito. Só não o fez porque eu corri em seu auxílio. Consegui segurá-la antes que resvalasse da cama. Então me olhou como se tivesse me percebido naquele exato momento. Segurou a minha mão com força e levou-a até sua vulva deformada pelo fogo. Dizia-se em brasa bem ali. Enchi minha mão da sua buceta sem querer, levado por seu gesto. Ela se tremeu toda quando sentiu o meu contato em sua genitália enrugada por causa de queimaduras em segundo ou terceiro grau, mas já em avançado processo de cura. Sinceramente, senti asco quando lhe toquei a pele semidestruída. Mas ela gemeu com o meu toque. Não era um gemido de dor. Forçou meu dedo médio a lhe invadir a vulva. Fez pressão para que ele entrasse todo e eu senti a quentura das suas entranhas. Com a outra mão, apalpou-me o cacete que se avolumava por dentro da calça. Abriu-me o zíper e botou meu caralho para fora. Agarrou-o com firmeza e puxou-o de encontro à sua vagina deformada. Nem ligou quando a doutora Tereza disse que ela não devia fazer esforço. Escorregou uma das pernas para fora do leito e me encaixou em sua xana. Gemeu de prazer quando me sentiu dentro de si. Puxou-me pela nuca, como se quisesse que eu a beijasse na boca. Com os olhos arregalados de espanto, eu só queria sair dali, fugir daquela figura horrenda, afastar-me daquele corpo que me dava uma aversão nunca antes sentida. Até que seus lábios inchados tocaram os meus. Foi um beijo doce, carente ou sei lá o quê. Senti uma mistura de repugnância e tesão. Ela pediu-me para beijar-lhe os seios. Fechei os olhos e procurei afastar da minha mente qualquer pensamento
  • 37. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 36 que me fizesse perder a vontade que sentia naquele momento de gozar numa buceta quente e molhada de cio. Fui percorrendo sua pele enrugada com minha boca, beijando-a no pescoço, depois entre os seios e no ventre cheio de cicatrizes em relevo, parando minha língua na abertura dos grandes lábios e procurando o clitóris. Seu grelo era grande, protuberante, e estava excitadíssimo. Suguei-o com prazer sem, no entanto, ter coragem de abrir os olhos. Ao sentir a ponta da minha língua tremulando em seu sexo, ela abriu ao extremo suas pernas, ficando à mercê da minha boca. Gemia com sua voz fanhosa, quase inaudível, que me queria dentro dela. Mais uma vez, me puxou para perto de si. Forçou-me a deitar sobre ela. Apertou-me com seus braços enrugados pelas queimaduras. Encaixou-se em mim e gozou desvairada. A doutora Tereza apenas se preocupou em fechar à chave a porta da enfermaria particular, para que ninguém nos flagrasse naquele momento. Livrou-se com urgência da camiseta de malha branca que vestia e passou a me beijar bem no meio das costas, me arrancando um arrepio da espinha. Foi descendo com a língua até que me lambeu o cu, bem gostoso, enquanto eu estava enfiado em sua paciente. Quando eu estava quase gozando, no entanto, me puxou de cima da enferma e me fez esporrar no rosto desta. Com mãos suaves, espalhou todo o meu esperma na face queimada – mas já bastante cicatrizada - da mulher. Só então, tive coragem de abrir meus olhos. A médica continuava a distribuir com carinho minha gala por várias partes do corpo da paciente. Esta logo adormeceu, como se meu sêmen lhe aliviasse a dor. Eu olhava extasiado para os seios desnudos da amiga da minha tia. Ela, percebendo meu olhar tesudo, puxou-me para perto de si e me massageou o pênis até que ele voltou a crescer. Encostou meu cacete entre os seios e fodeu-me à espanhola.
  • 38. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 37 Novamente fomos interrompidos pelo toque do telefone. Dessa vez era o meu celular vibrando com seu barulho característico. Eu não queria atender, mas a doutora pegou o aparelho ao perceber que era minha tia quem ligava. Estiveram alguns minutos conversando, antes que a médica me passasse a ligação. Pietro piorara, e minha tia queria que eu voltasse ao apartamento imediatamente. Enquanto eu falava ao telefone, a coroa me afagava o pênis com carinho, conseguindo que ele ficasse excitado de novo. Mas eu já sentia o pau dolorido de tanto foder. Havia gozado com três mulheres diferentes num espaço de duas ou três horas. Estava exausto, mas ainda continuava com tesão. Comecei a achar que não era um sujeito normal. A doutora disse-me que, antes que eu fosse embora, queria que eu metesse na bunda dela. Rejeitei a proposta com cuidado, para não deixá-la chateada. Prometi que reservaria um dia inteirinho só para ela, pois no momento estava exausto e precisando voltar ao apartamento com urgência. Olhou-me bem dentro dos olhos e foi capaz de perceber que eu não estava mentindo. De fato, era uma promessa que eu procuraria cumprir muito em breve. Recompôs- me as vestes e pediu-me que eu fosse embora logo, já que minha tia estava necessitando de mim. Havia-me dado uma sacola com diversos medicamentos, alguns a mais do que fora pedido pela amiga, antes de sairmos do seu apartamento. Iria ficar com a paciente pois esta precisaria dos seus cuidados quando acordasse. Beijei-a no rosto e saí apressado. Quando entrei nas dependências do condomínio onde eu morava e trabalhava, dei de cara com a síndica. Olhou-me com ares de poucos amigos e disse que precisava urgente falar comigo.
  • 39. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 38 Estacionei o carro e desci com a sacola de medicamentos na mão. Mostrei-lhe os antibióticos e disse-lhe que havia saído para comprá-los para Pietro. Ao ouvir o nome do cara, ela mostrou-se preocupada. Quis saber o que estava se passando. Pedi para que ela subisse comigo até o apartamento, mas retrucou que o marido havia-lhe proibido de estar por perto do rapaz. Eu prometi dar-lhe notícias logo mais, assim que soubesse melhor do seu estado de saúde. Não contei que ele havia sido baleado. Apenas que tinha se ferido e o ferimento infeccionara. Ela ficou no meu lugar na portaria, mas pediu-me que eu voltasse ao meu posto o quanto antes. Agradeci e subi imediatamente. O namorado de minha tia reaparecera depois de uns três dias sumidos e mais uma vez flagrei o casal copulando na sala. Ele metia-lhe no cu e pedia para que ela enfiasse o dedo no ânus dele também... FIM DA SEXTA PARTE
  • 40. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 39 BOYS – Parte VII "Sabe aquele filme À Espera de um Milagre? Sou eu. A sauna está numa fase ruim. Tô muito sem grana. Ir tentar a sorte em cinema pornô, a gente não pode. Nem vale a pena. Fazer ponto a gente também não faz. Vou ter que que arrumar um jeito de conseguir dinheiro. Mas não vou ligar para cliente. Isso é coisa que eu não faço." ********************** Pietro estava febril, deitado em minha cama. Minha tia e o namorado passaram a cuidar dele depois que descansaram das gozadas desvairadas que deram fornicando sobre o sofá da sala. Propus um trato: ele ficaria com o meu quarto, enquanto estivesse convalescendo, e eu iria para o seu apartamento. Todos, inclusive Pietro, concordaram. Peguei as chaves e fui para lá, doido para me banhar. Percebi que ele tinha chuveiro elétrico e eu estava agoniado para tomar um banho relaxante, já que lá em casa não tínhamos essa regalia. Acho que demorei mais de meia hora embaixo da ducha. Quando saí do luxuoso banheiro do cara, estava já apagando de tão cansado. Resolvi cochilar uns vinte minutos, antes de voltar ao meu posto na portaria. Acabei dormindo mais de duas horas. Acordei com as batidas na porta, dadas com impaciência. Pensei em não atender, achando que era alguém conhecido de Pietro. Logo ouvi a síndica me chamando, dizendo que sabia que eu
  • 41. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 40 estava ali pois havia ido perguntar por mim no apartamento da minha tia. Abri a porta ainda com cara de sono. Levei um sermão da coroa, puta da vida por causa da minha irresponsabilidade. Adormeci e não voltei à portaria, deixando-a esperando por mim. Pedi desculpas, mas não teve jeito: a desgraçada me demitiu por justa causa, pois eu já havia abandonado meu posto outras vezes, antes. Só que extrapolou nos impropérios a mim dirigidos e fiquei irritado ao ponto de pegar no meu pau e fazer-lhe um gesto obsceno. Ela disse que iria se queixar ao marido, que era policial aposentado. Afoito, tirei meu cacete para fora da bermuda e afirmei que tudo aquilo era para a bunda dele e dela. A coroa ficou boquiaberta, olhando para o meu pênis exposto. Num instante, mudou o tom de voz para falar comigo. Confessou- me que jamais imaginaria que eu tivesse uma rola tão grande para a minha pouca idade. E vale dizer que ela ainda estava mole! Olhou para os lados e, confirmando que ninguém assomara ao corredor para bisbilhotar a nossa discussão, perguntou se podia entrar no apartamento. Fiquei cismado com essa reação dela, mas ainda estava sonolento demais para perceber de imediato a sua intenção. A coroa fechou a porta à chave e voltou-se para mim com um olhar tarado. Não tirava os olhos do meu cacete, que ainda estava à mostra. Arriou a minha bermuda até aos pés, num gesto determinado, e ajoelhou-se à minha frente. Quase colou o rosto em meu falo, ficando com a boca a poucos centímetros dele. Depois me olhou com aquele jeito pidão, como se perguntasse se podia brincar com meu mastro. Toquei com ele em seus lábios. Ela o agarrou com as duas mãos e levou-o à boca, mamando-o com uma voracidade que me deixou apreensivo de que o machucasse.
  • 42. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 41 A mulher transformou-se numa louca devassa, chupando meu pau que agora dobrara de tamanho. Parecia estar sentindo um enorme calor repentino, pois suava em bicas enquanto me masturbava e chupava ao mesmo tempo. Livrou-se das roupas em plena sala e nem ouviu quando a chamei para o quarto. Bem dizer me jogou ao chão. Montou sobre o meu corpo, apontou minha glande para a entrada da sua vulva e pincelou-a com a minha cabeçorra inchada. Beijou minha boca com sofreguidão, enquanto se encaixava no meu falo duríssimo. Gemeu alto, como se sentisse desconforto em me ter dentro dela. No entanto, elogiou a grossura do meu pênis e disse que o queria por inteiro em suas entranhas. Prendeu a respiração, fechou os olhos e se estrepou de uma vez até que eu senti meus bagos tocar-lhe a vulva. Parou de se mover por uns segundos e depois empreendeu uma cavalgada alucinada em minha pica. Disse que, se eu gozasse antes dela, não revogaria a minha demissão. Segurei meu gozo. Deixei que satisfizesse toda a sua vontade de me ter dentro de si. Virou-se de costas para mim, sem tirar meu mastro de dentro da vagina, dizendo que aquela posição era mais confortável, e gozou várias vezes seguidas. Pediu-me para eu gozar ao mesmo tempo que ela, mas eu falei que queria ejacular dentro da sua bunda. Então ela parou de foder, de repente. Olhou para mim como se eu tivesse dito o maior sacrilégio do mundo. Retirou-se do meu pau e encarou-me com raiva, quase com ódio. Disse que era uma mulher direita e que não permitiria que eu a tratasse como uma puta vulgar. Afirmou de modo agressivo que nenhum homem haveria de comer-lhe a bunda. Isso, segundo ela, era coisa de mulher que não se preza e um fedelho como eu deveria tratá-la com mais respeito. Fiz uma cara de desdém e levantei-me do tapete da sala onde estávamos. O cacete ainda estava duro, mas eu perdera toda a vontade de continuar fornicando com ela. Fui para o banheiro tomar banho. Deixei-a na
  • 43. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 42 sala, indecisa, sem saber se ia atrás de mim ou se ia embora. O pau ainda estava pulsando e eu comecei a me masturbar, para aliviar o tesão. Ela chegou até a porta aberta do banheiro e ficou olhando para mim, como se estivesse arrependida de ter brigado comigo. Não lhe dei atenção. Ejaculei com a bronha, ensaboei o corpo e o pênis flácido e me banhei por alguns minutos. Peguei a toalha e passei por ela me enxugando. Tentou acariciar meu pau, mas eu lhe tinha perdido o interesse. Fui até a sala, apanhei minha bermuda que estava jogada no chão e voltei para o quarto de Pietro, deitando- me na cama dele. Estava cansado, doido para continuar dormindo. Ainda nua, ela achegou-se à porta do quarto. Fechei os olhos e apaguei. FIM DA SÉTIMA PARTE
  • 44. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 43 BOYS – Parte VIII "Boy é um tipo comumente identificável, apesar da cartela diversa, do halterofilista ao magro sarado, do mignon ao armário de 1,90m, do cara de menino ao bigodudo mal-encarado, do bem dotado ao com centimetragem na faixa regular. Todos, no entanto, com andar, jeito, expressão e papo de macho. É só escolher. Ou ser escolhido." ********************* Acho que fazia pouco mais de uma hora que eu estava cochilando, quando a síndica tocou em mim dizendo que iria embora. Estava deitada ao meu lado, na cama de Pietro, ainda nua. Deve ter me bolinado enquanto eu dormia, pois meu pau estava todo babado e para fora da bermuda. Ajeitei-me, disse-lhe que se vestisse pois eu iria trancar a porta do apartamento assim que ela saísse. Pediu-me desculpas por ter brigado comigo e quis dar a foda saideira, antes de tomar banho e ir embora. Eu ainda estava chateado com ela. Rejeitei-a. Quando pensei que ia me dar um esculacho novamente, começou a choramingar. Não tive pena dela. Estava irritado por ter me demitido. Disse-lhe que, se quisesse trepar comigo de novo, teria que me pagar por isso. Ela olhou para mim, toda esperançosa. Perguntou quanto eu cobrava. Eu não soube responder. Assim que ela saiu, voltei para a cama. Mas não consegui mais dormir. A demissão não me saía da cabeça. Nunca havia sido demitido. Aquele tinha sido o meu primeiro emprego. Pagavam-
  • 45. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 44 me uma merreca, porém o dinheiro ajudava e muito a suprir as minhas necessidades básicas, pois minha tia nunca me dava dinheiro apesar de pagar todas as despesas dentro de casa. Meu mixo salário, eu gastava com roupas e materiais de estudos. Quando muito, comia um lanche na escola ou bebia uma ou duas cervejas com amigos. Eu não tinha namorada justamente por não ter dinheiro para gastar com ela. E as garotas que eu conhecia eram acostumadas a sair com boyzinhos que torravam a mesada dada pelos pais com elas. Por trabalhar na portaria do prédio, muitas me tratavam com desdém. Algumas mal me dirigiam um bom dia. Mas aquela situação haveria de mudar. Eu tinha muita fé nisso. Meu primeiro passo seria batalhar um novo emprego. Sem conseguir mais pregar os olhos, voltei para o apartamento de minha tia. Ela dava comidinha na boca de Pietro e confesso que isso me deixou enciumado. Dei-lhes a má notícia. Minha tia ficou triste e preocupada por eu ter perdido o emprego, o namorado tentou me animar e Pietro pareceu nem ter ouvido o que eu disse. Quando comecei a pensar que era muita insensibilidade do cara, ele pegou seu celular e fez uma ligação. Esteve conversando por alguns minutos e depois desligou satisfeito. Perguntou se eu gostaria de trabalhar num posto de combustíveis. Exultei de felicidade. Quase beijo o cara. Minha tia, porém, beijou-o na boca lhe agradecendo por me dar uma força. O namorado dela, sem demonstrar um pingo de ciúmes, apertou a mão de Pietro e abraçou-o por estar me ajudando. Eu deveria me apresentar, na manhã seguinte, ao dono do posto onde ele havia trabalhado assim que viera morar no condomínio. No dia seguinte, bem cedo, cheguei ao posto indicado. Ficava a apenas alguns quarteirões de onde moro. Dava para ir trabalhar a pé. O dono já estava me esperando. Assim que me viu, deu um
  • 46. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 45 largo sorriso de aprovação. Disse-me que sabia que Pietro não o decepcionaria. Eu era mesmo um belo bofe, como o rapaz afirmara por telefone. Pietro deve ter conversado com ele enquanto eu me dirigia até lá, dando referências sobre mim. Percebi tarde demais que o dono do estabelecimento era viado. Ele levantou-se da cadeira do birô onde estava sentado e me deu um beijo na boca, me pegando totalmente de surpresa. Mandou-me sentar numa poltrona confortável à frente da sua mesa de trabalho, enquanto eu passava instintivamente a mão nos lábios, com asco do beijo roubado. Ele sorria divertido percebendo o meu desconforto. Então me explicou as regras do local: A maioria da clientela que abastecia no posto vinha também à procura de sexo. Em anexo ao estabelecimento, existiam cinco pequenos quartos confortáveis para aluguel, onde eu poderia dar uma rapidinha mesmo em horário de trabalho. O posto cobrava uma taxa para uso dos compartimentos, mas o valor do programa ficava livre entre o cliente e o frentista. Não era permitido permanecer nos quartos por mais de meia hora, tempo suficiente para satisfazer a clientela. Isso porque todos os funcionários ganhavam salário mínimo. A diversão com os clientes era que complementava a renda mensal deles. E se eu topasse trabalhar ali, teria que passar por exames de saúde semanais, pois era uma exigência da clientela. Na minha ingenuidade, disse-lhe estar satisfeito e disposto a assinar imediatamente meu contrato temporário de trabalho. Não percebi logo em que tipo de armadilha estava me metendo... Ele apertou minha mão com entusiasmo e novamente beijou-me a boca de forma mais efusiva do que antes. Mais uma vez fiquei constrangido, passando a mão nos lábios. Por pouco não cuspi de lado. Ele mandou-me ir para a sala contígua e fazer o exame de
  • 47. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 46 admissão com a irmã, que era médica. A doutora Rejane me recebeu com simpatia, assim que desligou o telefone que atendia. Fiquei deslumbrado com a sua beleza. Era uma morena alta, de cabelos longos e sedosos, com um rosto lindo e um corpo todo proporcional. Apertou minha mão com firmeza dizendo-me que eu era um belo exemplar masculino. Mandou-me fechar a porta e tirar toda a roupa. Fiquei envergonhado de ficar nu na frente dela, temendo que me visse excitado. Estava de pau duro desde que a vi. Ela me ajudou a me despir, desabotoando a minha camisa. Quando abriu meu zíper da calça, baixei a cabeça, acanhado. Assim que minha trolha ficou à mostra, ela arregalou os olhos de admiração. Deu um assovio e elogiou o tamanho e grossura do meu membro. Pegou imediatamente o telefone e ligou para o irmão, pedindo que ele viesse até a sala. Otávio, o dono do posto, soltou a franga quando viu meu cacete exposto. Levou a mão à boca, mal escondendo sua expressão de deslumbramento. Pegou em meu pau duro e disse que seria meu primeiro cliente. Sem rodeios, arriou as próprias calças, que pareciam mais femininas que masculina, e apoiou-se na borda do birô da sala. Empinou a bunda para o meu lado e disse que estava “preparada”. A irmã sacou uma camisinha do birô, dessas pré- lubrificada, vestiu-me a pica e apontou minha cabeçorra para o cu do viado. Eu nunca tinha comido uma bicha. Estava constrangido. Mas logo me lembrei da vez que gozei na boca do garoto de programa amigo de Pietro e relaxei. Fiquei olhando para os peitos salientes semi à mostra pelo generoso decote da médica, fantasiando que a estava fodendo naquele momento, e enfiei meu caralho na bunda do boiola. Ele deu um longo gemido de prazer quando sentiu meu mastro invadir-lhe as entranhas. Depois me mandou socar à vontade em seu rabo, com bem violência, pois gostava de se sentir estuprado.
  • 48. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 47 Percebendo que eu a olhava com insistência, a médica levantou a saia jeans que vestia, abaixou a calcinha até os joelhos e levou a mão à vulva. Fê-lo de forma tão sensual que eu quase gozo imediatamente. Depois ficou se masturbando de um modo tão erótico que eu parei de meter no viado e fiquei olhando para ela. Ele reclamou, me pedindo que eu continuasse a foder sua bunda. Voltei a fornicar, mas sem tirar de vistas a bela morena. Ela fechou os olhos e logo chegou ao clímax. Estremeceu o corpo todo, aumentado a velocidade dos movimentos dos dedos enfiados na vagina. Não aguentei o tesão. Retirei meu pau do cu do patrão e meti na buceta dela. Ela arregalou os olhos e me empurrou quase com violência. O viado me chamava de filho da puta, por eu ter tirado de dentro do seu cu quando ele estava quase gozando. Ameaçou-me de não mais me contratar, porém a irmã interveio por mim. Disse que eu ainda era inexperiente, mas que logo aprenderia. O boiola ainda me disse uns desaforos, depois vestiu as calças e saiu da sala bufando. A médica advertiu-me de que eu jamais voltasse a tocá-la. Disse- me isso como se tivesse nojo de mim. Pedi desculpas, mas ela parecia muito zangada. Recompôs-se das vestes, pediu-me que eu deitasse numa maca que havia por trás da cortina que dividia a sala e começou a me examinar dos pés à cabeça, anotando tudo em uma caderneta. Já não era mais uma mulher no cio. Tratava- me agora como um paciente qualquer. No final, elogiou-me por não usar tatuagens e não ter barriga flácida. Disse-me que, na certa, eu seria aprovado pela clientela. Deu-me um par de macacões com o emblema do posto e encaminhou-me a uma clínica do convênio com a empresa, autorizando abreugrafia e eletrocardiograma. Também queria um exame de sangue, para saber se eu não tinha AIDS. Pediu-me para só retornar ao posto
  • 49. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 48 tendo em mãos esses resultados. Ainda olhei para trás, antes de sair da sua sala, na esperança de ter despertado algum interesse seu por mim, mas ela fingia não ter acontecido nada demais naquele recinto. Só depois eu saberia que a danada gostava mesmo era de mulher. FIM DA OITAVA PARTE
  • 50. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 49 BOYS – Parte IX - E aí, vai uma massagem? O boy, pelas regras oficiosas da sauna, está ali para massagear. A profissão dele, no princípio da conversa, é massagista. Sabe-se que não. Sabe-se aonde vai chegar, mas ouve-se a proposta, que não tarda a se fazer mais verídica. - Tem brincadeira depois. - Qual? Com isso, vem-se a descrição dos atos, uma tabela de preços, e um acordo prévio do que aceita ou não fazer. Concorda-se ou não. Dispensar um boy de sauna nem é difícil. Ele insiste, diz que ficou excitado, negocia, apela, mas se convence e se despede. Sem traumas, sem rancor. - Fica para a próxima? -É... ******************************* Eu estava tão ansioso para começar no meu novo emprego que demorei a dormir à noite. Já havia feito todos os exames médicos, estava de posse dos documentos necessários para a contratação e só faltava entregar lá no posto de combustíveis no dia seguinte. Fiquei deitado na cama, olhando para as fotos das belas mulheres que posavam ao lado de Pietro. Uma das fotografias me chamava mais à atenção: era aquela onde ele atolava a mão na buceta da
  • 51. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 50 bela morena nua, parecendo estar enfiado no rabo dela. A mulher era lindíssima. Tinha um sorriso que encantaria qualquer homem. Fiquei um bocado de tempo admirando sua beleza, fantasiando ser eu que estava comendo-lhe o cu e não Pietro. Adormeci pensando nisso. Só não me masturbei porque quis poupar meu "combustível" para o meu primeiro dia de trabalho no posto. De manhã, bem cedo, tomei um banho demorado e caprichei no visual para impressionar meus novos patrões e a clientela. Só então percebi que teria de vestir o macacão com a logomarca da empresa e isso me deixaria igual a todos os frentistas de lá. Eu precisaria de um corte de cabelo mais moderno, que me destacasse dos demais. Mas isso ficaria para depois. Ainda não tinha recebido minha rescisão de contrato com o condomínio e, portanto, não tinha dinheiro para pagar por um visual mais apropriado. Quando desci do elevador do condomínio, dei de cara com a síndica. Ela havia ido comprar pão num mercadinho ali perto, como era seu costume todos os dias àquela hora. Estranhou me ver acordado tão cedo e não se furtou de perguntar para onde eu ia todo arrumado e cheiroso. Disse-lhe haver conseguido um novo emprego e estava indo trabalhar. Ela ficou muito contente por mim, apesar de que eu falei aquilo apenas para mostrar-lhe que não precisava dela nem da mixaria que me pagava para trabalhar na portaria do prédio. Então a mulher, como se me adivinhasse os pensamentos, disse-me que eu precisava de um corte nos cabelos para impressionar meus novos contratantes. Ofereceu-se para aparar minhas madeixas, dizendo que já fora cabeleireira na sua juventude. Mas não podia fazer isso em seu domicílio, pois o marido estava em casa e iria ficar cismado com ela. Como ainda estava cedo, convidei-a para o apartamento de Pietro.
  • 52. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 51 Lá, pediu-me para tirar toda a minha roupa e deixá-la protegida dos tufos cortados. Hesitei, pois sabia que ela estava querendo sexo e eu não pretendia chegar atrasado ao emprego logo em meu primeiro dia. Mas achava justo que ela tivesse algo em troca da sua amabilidade para comigo, por isso resolvi dar-lhe o que queria. Olhei com mais atenção para a coroa, enquanto me despia sob seu olhar excitado. Ela não era de todo má. Tinha corpo de falsa magra e suas feições denotavam que já fora uma mulher bonita. Só estava um pouco desgastada pelo tempo. Aparentava uns quarenta e poucos anos, mais do dobro da minha idade. Ainda tinha as mamas firmes, apesar da barriguinha um tanto pronunciada. Pintava os cabelos de castanho claro, no entanto já dava para ver os fios grisalhos próximos à raiz. Ela percebeu que eu a estava olhando dos pés à cabeça e ficou acanhada. Disse-me, como se falasse consigo mesma, que tinha idade de ser minha mãe e não deveria estar me desejando tanto como naquele momento. Perguntou-me de repente qual era a parte do seu corpo que eu mais gostava. Pedi-lhe que se despisse totalmente para que eu pudesse escolher. Enquanto ela se despia, um tanto tímida, talvez temendo desagradar-me com a visão das marcas de sua idade, eu não tinha dúvidas do que mais me atraía nela: a sua bunda de carnes firmes e arredondadas. Meu pau ficou ereto com esse pensamento. Claro que ela percebeu. Mais uma vez pareceu ler meus pensamentos, pois baixou a cabeça, envergonhada. Num fio de voz, disse-me que havia pensado muito e chegado à conclusão de que desejava que eu lhe metesse na bunda. No entanto, como nunca fizera esse tipo de sexo, temia não suportar meu cacete dentro de si. Fiquei animado com a possibilidade de comer-lhe o cu. Tentei convencê- la de que o faria com cuidado para não machucá-la. Ela respondeu-me que eu não tinha experiência suficiente para isso, devido à minha pouca idade. Porém, estava disposta a tentar. E
  • 53. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 52 virou-se de costas para mim, ajoelhando-se sobre o sofá da sala, apoiando-se em seu encosto, dando-me uma visão mais panorâmica do seu belo rabo. Fui até o banheiro de Pietro e peguei um gel lubrificante que já tinha visto em sua pequena farmácia. Voltei para a sala, lambuzei o ânus dela com carinho, de vez em quando introduzindo a ponta do dedo em seu buraquinho apertadíssimo. Ela trincava os dentes, nervosa, às vezes afastando sua bunda da minha mão. Fiquei enfiando e tirando meu dedo médio, bem devagar, do seu ânus até senti-lo mais relaxado. Então, introduzi-lhe dois dedos ao mesmo tempo. Ela fez uma careta de dor, mas dessa vez não fugiu de mim. Parei de forçar a entrada por uns segundos, mas permanecendo dentro dela. Encostei minha glande em sua bunda e fiquei passeando com ela em sua regada sem, no entanto, retirar minhas falanges. Depois apontei a cabeçorra rubra e lambuzada de gel para a entrada estreita do seu corpo. Ela gemeu de ansiedade. Retirei meus dois dedos de dentro dela, substituindo-os pela glande inchada de excitação. Ela reagiu bem. Espalmei minhas mãos em suas ancas e pedi que ela fosse se encaixando em meu pau aos poucos. Parasse quando doesse. Ela parou umas vezes. Em outras, me retirou totalmente de dentro si, mesmo quando já havia entrado quase um terço da minha vara. Depois, pareceu ter tomado coragem e pediu que eu enfiasse tudo com determinação. Lambuzei suas nádegas e o buraquinho com mais um punhado do gel e apontei meu pênis para o seu ânus. Ela agachou-se temerosa, mas logo arrebitou a bunda para o meu lado. Quando sentiu a glande lhe invadir as entranhas, devagar e sempre, arregalou muito os olhos e abriu desmesuradamente a boca como se estivesse sendo literalmente empalada. Parei, quando senti que meu pênis havia entrado até a metade. Fiquei
  • 54. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 53 socando lentamente, para acostumá-la com ele dentro de si. Aos poucos, ela foi se soltando. Ficou movimentando a bunda de encontro a mim, ansiando que eu adentrasse mais um pouco. Começou a ter espasmos, ao mesmo tempo em que relaxava a pressão no meu pau. Meu mastro passou a escorregar macio dentro do seu túnel cada vez mais lubrificado. Então a mulher explodiu numa série de orgasmos repentinos, gemendo o quanto estava boa aquela foda. Foi quando enterrei até às bolas, meu cacete em sua bunda gostosa, que ela urrou de prazer. Prendi meu gozo, pois estava me resguardando para o emprego, e deixei que ela se esbaldasse em meu sexo. Empreendeu um ritmo frenético se enfiando em meu pau, chorando de felicidade, até que teve um orgasmo múltiplo avassalador. Urinou-se toda, molhando o sofá de Pietro. Mas não deixou que eu me retirasse do seu cu. Passei então a estocá-la quase com violência, metendo minha rola bem fundo, retirando-a totalmente e voltando a enfiá-la viril, até que a mulher deu um gemido longo e desfaleceu. Parei de socar, tentei reanimá-la e nada. Entrei em pânico. Aquilo nunca havia acontecido comigo. Não sabia o que fazer. Pensei em acordar o namorado da minha tia e levá-lo até o apartamento para cuidar dela, mas não queria que ninguém ficasse sabendo que eu andava comendo a síndica. Se a informação vazasse, eu teria que me haver com o marido dela, um ex-policial com fama de violento. Corri de novo até a farmácia do banheiro de Pietro. Encontrei um frasco de álcool. Entornei um bocado na mão em concha e derramei no nariz dela. A mulher retornou do desmaio num pulo, sufocada pelo líquido. Esteve absorta por um momento, até que se levantou de repente e foi ao banheiro. Disse que estava com vontade de defecar. Porém, por mais que forçasse não saía nada. Depois ficou repetindo que
  • 55. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 54 precisava me tirar de dentro dela pois ainda me sentia em seu cu até os bagos. Começou a chorar, dizendo que o marido ia perceber que ainda tinha minha rola dentro de si. Quando eu comecei a pensar que a mulher havia endoidado, ela caiu na real novamente. Olhou-me com um belo sorriso e me agradeceu pelo imenso prazer proporcionado a ela. Lembrei-lhe de cortar meu cabelo. Ela procurou pente e tesoura nas coisas de Pietro, como se já conhecesse cada milímetro do seu apartamento. Sentou-me em uma cadeira e, mesmo ainda trêmula das gozadas desvairadas que dera, começou sua obra de arte em minha cabeleira. Olhei para o relógio de parede da sala. Ainda tinha tempo. FIM DA NONA PARTE
  • 56. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 55 BOYS – Parte X "O boy senta junto e engrena um papo íntimo, afetuoso, de quem não é estranho, já familiar. Algum tempo depois, levantam e rumam para alguma cabine da terma. Resolvem-se seja lá como for, já que os papéis podem surpreender em tal situação. Rótulos sexuais extremos, do gay e do machão, não valem nada (ou valem muito) neste cubículo cheirando a desinfetante, onde mal cabem um colchão plástico e dois corpos. Nunca se deve apostar em quem vai servir de que a quem (leia-se passivo e ativo). Nunca. Quando saem, chuveirada, tudo, em tese, desce no ralo, morre ali." *********************** Eu estava satisfeitíssimo com meu visual, após a síndica aparar meus cabelos. Ela deu um corte moderno, para mim inédito, que me deixou com um aspecto mais másculo do que com os cabelos desgrenhados, como costumo usá-los. Recebi elogios desde que saí do apartamento de Pietro e durante todo o percurso até ao posto de combustíveis. Inclusive, algumas garotas que normalmente me ignoram quando eu cruzo com elas, me cumprimentaram e parabenizaram pelo visual. Eu já havia agradecido muito bem à minha cabeleireira providencial, deixando-a saciada de sexo. Pediu-me para ficar mais um pouco no apartamento de Pietro, pois ainda ia limpar-lhe o sofá manchado de urina. Beijei-a agradecido e fui embora, pedindo que trancasse a porta ao sair, pois eu já estava quase me atrasando.
  • 57. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 56 No entanto, meu primeiro dia no trabalho começou decepcionante. Primeiro, eu fizera a besteira de não haver provado o macacão que me deram para trabalhar e o danado ficou apertado em mim. O pior é que não tinham número maior. Não que eu fosse lá tão alto. Tenho pouco menos de 1,80m. É que os dois outros frentistas que trabalham comigo são baixinhos e mais magros, então encomendaram fardamentos para os seus tamanhos. Frustrado por eu não poder trabalhar uniformizado em meu primeiro dia, o dono do posto pediu para que eu ficasse responsável pela lavagem dos carros. Desse modo, poderia trabalhar sem camisa, pois o calor estava de matar dentro do lava-jato. Assim que cheguei, fui apresentado aos meus companheiros de trabalho: Rodrigo, um negão troncudo e com cara de mau; Alexandre, o mais velho de todos, com seu jeitão bonachão; Jane, uma loira com toda a pinta de sapatão; E Patrícia, uma morena até vistosa, mas que parecia a mais desleixada do grupo. Seu macacão era muito surrado, até remendado, e aparentava ser uma matutinha perdida na cidade grande. Tímida, quase não me dirigiu a palavra. O dono do posto, no entanto, garantiu-me que era a que mais tinha clientes. Sinceramente, não consegui me imaginar trepando com ela. Não que fosse feia, apenas a achava um tanto sem graça. De todos, a única que me cumprimentou sem nenhum entusiasmo foi a sapatão. Tratou-me como se eu fosse seu rival. Também fiquei cismado com o negão Rodrigo. A despeito de haver me tratado bem, percebi que ele também me via como inimigo. Parecia um desses traficantes de morro, apesar de ter boa aparência e estar sempre cheiroso e arrumado. Prometi a mim mesmo, tomar cuidado com o cara. Estar lavando carros me permitiu ter uma visão melhor da clientela. E do comportamento de cada um dos meus
  • 58. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 57 companheiros de trabalho, também. Rodrigo só se insinuava para os viados que vinham abastecer no posto. Alexandre assediava, com mais classe que os companheiros, as coroas e os coroas. Sempre com um sorriso malicioso, Jane entregava indiscriminadamente, para homens, mulheres e gays, uns panfletos indicando os quartos para uma “rapidinha” que o estabelecimento dispunha. Conversava baixinho com os que aparentavam não saber da novidade e abertamente para os que denotavam ser velhos clientes. Já Patrícia, não precisava cortejar ninguém. O próprio cliente cochichava-lhe algo e ela desaparecia em direção aos cubículos anexos ao posto, apesar de demorar poucos minutos por lá. Voltava depressa, a tempo de acertar com novo interessado. Contei cinco caras atendidos em menos de uma hora. Todos com pinta de macho. Logo, parei de contar. Quando eu já me preparava para largar para o almoço, eis que chega uma coroa espalhafatosa dirigindo uma Tucson preta. Usava um chapéu de caubói e tinha as pernas arqueadas como as de John Wayne. Acho que essa é uma característica de quem costuma andar muito a cavalo. Mostrando-se velha frequentadora do posto, cumprimentou alegremente a todos e perturbou com Alexandre e Rodrigo. Desbocada, perguntou se o pau deles ainda ficava folgado na xoxota dela, numa clara alusão de que eram pouco dotados. Rodrigo, mais afoito, tirou o cacete para fora das calças e mostrou para ela, dizendo que estava à disposição. Apesar de estar excitado, o pau do cara não chegava nem à metade do tamanho do meu. Já Alexandre, abraçou-se com ela e beijou-a na testa com carinho. Ela pegou no volume dele sem, no entanto, abrir-lhe o zíper. Olhava-o, maliciosa, enquanto afagava sua trolha.
  • 59. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 58 Percebi que algumas pessoas que passavam pelo posto faziam cara de desagrado ao ver aquela cena safada. Outras, apenas sorriam da depravação da coroa. Então, ela pareceu finalmente me perceber. Parou de brincar, olhou para mim fixamente e perguntou aos funcionários quem eu era. Disseram que eu era novato e cuidava da lavagem dos carros. Ela olhou para a sua Tucson toda suja de lama e jogou-me as chaves do carro. Queria-o limpo por fora e por dentro. Depois me deu as costas e entrou no escritório do dono do posto. De fora, ouvíamos sua conversa depravada com ele. De novo, pediu informação sobre mim. Não demorou para meu patrão viado me chamar lá de dentro. Apresentou-me à coroa e me tratou como se eu fosse seu trunfo no posto. Pediu-me para eu abrir o zíper e botar para fora o meu cacete. Ansiosa por vê-lo, a própria coroa cuidou de fazê-lo. Depois fez uma expressão admirada, até mesmo de espanto, elogiando seu volume apesar de estar ainda em descanso. Perguntou-me, sem nenhum constrangimento, quanto eu cobrava por uma foda com ela. Essa pergunta me pegou de surpresa, pois eu ainda não tinha conversado com meus colegas do posto para saber se havia uma tabela de preços. Sacana, respondi-lhe que ainda estava em experiência e ela é quem deveria dizer quanto valia uma foda comigo. Minutos depois, ela me carregava nos braços, quase sem nenhum esforço, em direção a um dos quartos. Meus companheiros fizeram uma zorra danada ao verem aquela cena. Cada um que dissesse uma gracinha, e isso me deixou encabulado. Mas a coroa parecia nem ligar para o que diziam. Demonstrava estar muito à vontade e até gostar daquela esculhambação. Abri a porta ainda em seus braços e ela me jogou na cama que quase quebra com o impacto do meu corpo. Pedi para tomar um banho antes, pois
  • 60. BOYS Ehros Tomasini ____________________________________________________ 59 estava muito suado, e ela ficou irritada comigo. Acusou-me de querer tirar-lhe o prazer de sentir meu cheiro de macho e lamber o meu suor. Jogou o chapéu longe, arrancou as próprias roupas e atirou-se sobre mim. Beijou-me efusivamente, lambeu-me o torso com prazer e rasgou minha cueca com os dentes, após tirar-me as calças. Tinha os peitos fartos e eu tentei mamá-los, mas fui imediatamente repelido por ela. Fez questão de me dizer que eu era seu escravo e só fizesse o que ela ordenasse. Abocanhou meu cacete com gula. Disse ter ficado excitada com o cheiro de mijo que ele exalava. Colocou-me de quatro sobre a cama e lambeu-me todo, inclusive entre as nádegas. Meteu a mão entre as minhas pernas e masturbou-me enquanto me lambia o cu. Ficou esfregando as mãos espalmadas por todo o meu corpo, bem suavemente, como se estivesse banhando um cavalo. Saltou da cama de repente e tornou a apanhar seu chapéu de abas largas. De volta, me deu uma rasteira nas pernas, usando o braço forte, e jogou-me na cama como se derruba um novilho. Finalmente, montou sobre mim e apontou minha glande para a sua vagina, se enfiando com determinação na minha vara. Fez os movimentos de cópula até que começou a gozar. Fê-lo aos urros, gritando UPA! UPA! MEU GARANHÃO PAUZUDO! Depois empreendeu um galope alucinado e violento, fodendo com gosto, até que explodiu em orgasmos múltiplos e desvairados. Depois arriou ao meu lado com o rosto colado ao travesseiro, de bunda empinada e pernas arreganhadas. Eu ainda estava excitado, pois fizera de tudo para não gozar, me poupando para outros clientes. Mas não resisti à vontade de meter- lhe no rabo. Ao perceber minha glande tocar-lhe a entrada do cu, debateu-se. Eu, no entanto, disse-lhe que era a minha vez de domar a égua. Ela dava pulos de joelhos, sobre a cama, tentando