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CENAS DE SEXO 1
Angelo Tomasini
CENAS DE SEXO2
CENAS DE SEXO 3
Capítulo 01
Ela era uma mulata lindíssima e não aparentava os seus
mais de cinquenta anos de idade. As formas eram per-
feitas. A bunda empinada, os seios durinhos e naturais, sem
silicone, a barriga não era malhada, mas também não era
flácida nem volumosa, e o sorriso no rosto era distribuído a
homens e mulheres que estavam naquele momento na praia,
às dez horas da manhã. Não usava sutiã, apesar de esconder
os seios dos olhares indiscretos muito bem. Os homens, mui-
tos deles acompanhados, não tiravam os olhos dela. Ela se
sentia poderosa. Muito mais do que as jovens na flor da idade
que a olhavam com inveja e desdém. Ela estava acostumada
com essa reação das novinhas. Porém, a mulata não lhes dava
a mínima importância. No entanto, seus olhos se voltaram
para um negrão alto e de corpo sarado que se aproximava de
onde ela estava estendida na toalha sobre a areia, bronzeando
as costas. Tirou os óculos escuros para enxergá-lo melhor.
CENAS DE SEXO4
Ele parou a menos de dois metros dela e tirou a bermuda
multicolorida que usava. Foi quando ela percebeu o que mais
se destacava nele: um caralho enorme, escondido dentro do
calção de banho branco. O volume era muito grande. A mu-
lata nunca tinha visto um igual.
O cara cavou um buraco na areia e enterrou sua bermu-
da florida, depois de dobrá-la com cuidado. Seus pertences
deviam estar nos bolsos. Depois, sentou-se na areia e ficou
totalmente imóvel, como se mirasse o mar. Ele usava óculos
de sol e a coroa não podia ver-lhe os olhos. Não sabia se ele
estava mirando pessoas à sua frente ou dos lados. A mulata
lhe quis chamar à atenção e falou em tom ameno:
- Está fazendo sombra em mim e eu quero me bronze-
ar, cavalheiro.
Ele não moveu um músculo e nem olhou em direção a
ela. Quando a coroa já ia repetir a frase, ele resmungou:
- Os incomodados que se mudem. Mas minha sombra
nem de longe está sobre você. Portanto, vá se foder.
Primeiro a mulata pensou em reagir e lhe dizer uns de-
saforos. Mas olhou em volta e ninguém parecia ter percebido
a discussão. E havia gostado da afoiteza dele. Costumava ter
os homens aos seus pés e estes faziam todos os seus gostos.
Isso, às vezes, a entediava. O único que não a enchia de mi-
mos era o seu atual marido. Mas o cara era mais de vinte anos
mais velho que ela e há muito não mais conseguia uma ere-
ção satisfatória. Ela, no entanto, vivia excitada quase o tempo
todo. Acreditava ser ninfomaníaca, mas o marido não per-
mitia que ela tivesse quaisquer casos fora do casamento. Ela
procurava respeita-lo ao máximo, mas, às vezes, ficava difícil.
Como naquela manhã que saiu de casa de boceta palpitando.
O aparecimento do negrão de pele quase azulada e de dentes
alvíssimos lhe tinha reacendido a tesão. Por isso, continuou:
CENAS DE SEXO 5
- Eu estava brincando. Não precisava me dar essa pata-
da. Por outro lado, não creio que precise de bronzeado. Tua
cor é linda.
Mais uma vez ele demorou a responder:
- Cuide da sua vida que eu cuido da minha, madame.
Ela o avaliou novamente. O cara devia ter uns trinta
e poucos anos, era alto e esbelto, com um corpo invejável e
dentes perfeitos. Como não dava para ver-lhe os olhos por
causa dos óculos escuros, não podia saber se ele era inteligen-
te ou só um cavalo mal-educado. Insistiu:
- É sempre tão grosso com as mulheres? É misógino,
como o bosta do presidente, por acaso?
- Nem sempre. Mas hoje não estou para conversa, ma-
dame. Portanto, não me dirigir a palavra é o melhor que a
senhora faz.
Ela esteve calada por um tempo, depois perguntou:
- Estou querendo dar uns mergulhos. Pode olhar mi-
nhas coisas, se não for tão incômodo?
- Vá, mas não demore. Estou esperando uma pessoa e,
se ela vier antes que volte, irei embora.
Ela agradeceu, levantou-se de seios nus à mostra e
saiu rebolando em direção à praia. Queria impressioná-lo.
No entanto, não se voltou nenhuma vez para ver se ele a es-
tava olhando, como a maioria dos homens que estavam na
praia naquele momento o fazia. Recebeu algumas cantadas
de coroas e rapazes antes de chegar à beira-mar. Distribuía
sorrisos a todos, como se quisesse causar ciúmes ao negrão.
Mergulhou várias vezes e depois olhou em direção à areia
onde o jovem negro estava sentado. Não o encontrou mais
lá. Procurou-o com as vistas. Ele conversava de pé e já de
bermuda com uma coroa um tanto gorda. Esta ficou de pon-
CENAS DE SEXO6
ta dos pés para lhe dar um beijinho na testa e ele foi embora
sem nem olhar para trás. A mulata saiu do mar e caminhou
até suas coisas, dessa vez cobrindo os seios com as mãos. Per-
cebeu que a coroa gorducha vinha em sua direção e reduziu
os passos. A mulher passou por ela sem lhe dar atenção e
foi se sentar exatamente onde o negrão estivera. A mulata
apanhou o top do seu biquíni de sobre a toalha estendida no
chão e advertiu:
- Este lugar está ocupado, senhora.
- Eu sei. Meu sobrinho pediu para eu guardá-lo para si
e me disse para tomar de conta das tuas roupas.
- Oh, agradecida – falou a mulata olhando de soslaio
para a coroa ao seu lado. Ela era branquíssima. Não se con-
siderava racista, mas pensou que nem de longe a madame
parecia ser parente do negrão. Continuou:
- Quer dizer que ele ainda volta? Por que saiu tão apres-
sado?
- Eu vim lhe dar um recado de que tinha alguém que-
rendo contratá-lo. O coitado está desempregado já faz um
bom tempo.
- Ah, bom. Por acaso ele é casado, se me permite ser
indiscreta?
- Ele já foi, sim. A mulher botou-lhe uns chifres e fugiu
com outro. Ele a perseguiu e por pouco não a matou com as
próprias mãos. Pegou uns anos de cadeia por causa disso.
- Nossa, que coisa. Coitado do bichinho. Eu fiquei afim
dele, sabia?
- Diga isso a ele. Meu sobrinho está vindo ali. E, pela
cara, não deve ter conseguido o trabalho.
- Qual a profissão dele?
- Ele faz de tudo, dona. Só não dá o cu. Nem come cu
de macho, pois não é viado.
A mulata já nem escutava o que a gorducha dizia, em-
bevecida pelo andar elegante do cara. Ele voltou a tirar a
bermuda, enterrou-a dobrada na areia e sentou-se. A coroa
CENAS DE SEXO 7
branquela perguntou:
- E aí?
- O cara quer me pagar uma merreca. Prefiro continuar
desempregado. – Respondeu ele.
- Posso te conseguir um biscate, se não for muito exi-
gente. – Apressou-se em dizer a mulata.
- Mesmo? E o que seria?
Ela demorou a responder:
- Algo fácil. Mas tenho que falar com alguém antes. Po-
demos almoçar juntos e tratarmos de negócios, que tal?
- Não tenho grana para gastar com almoços fora de
casa, dona. E aviso logo que não faço nada que vá de encon-
tro à minha moral e índole.
A coroa gordinha levantou-se e se despediu de ambos:
- Conversem à sós, eu tenho que ir-me. Só vim te dar o
recado. E não vá se meter em encrencas, Raminho.
Pouco depois, o casal estava sentado à mesa de um res-
taurante que havia lá perto, na orla da praia de Boa Viagem.
A mulata falava ao telefone e tentava convencer alguém de
que tinha conseguido a pessoa certa para o trabalho que es-
tavam desenvolvendo. O negrão ouvia o papo com atenção.
Quando a mulata terminou a conversação e desligou, tinha
um sorriso vitorioso no rosto. Ele perguntou:
- E então?
- Ele aceitou. Podemos começar hoje mesmo.
- Ainda não sei do que se trata, madame.
Ela demorou um pouco a perguntar:
- Gosta de foder?
- Claro. Quem não gosta? – Ele nem se espantou com a
pergunta repentina e indiscreta.
- Foderia mulheres mais velhas que você? – Insistiu ela.
CENAS DE SEXO8
- Já fiz isso várias vezes. Estive uns anos na cadeia.
Quando saí, passei uns tempos desempregado. Acabei acei-
tando fazer programas com coroas carentes de rola, contanto
que me pagassem bem.
- Ótimo. É disso que estamos precisando: alguém que
não rejeite mulheres de idade. É a nossa melhor clientela.
- Nossa? Tua e de quem mais?
- Minha e do meu marido, o que eu estava falando com
ele ao telefone. Ele é cineasta. Temos uma grande clientela
formada por mulheres que só querem transar com jovens ga-
ranhões. Pagamento logo após a foda. Topas?
- Quanto vou ganhar?
- Depende da cliente. Quanto mais bonita, menos você
cobrará. Das velhas e feias, pode cobrar o dobro. E nos paga
50% do que ganhar.
- Meio a meio não é muito? Sou eu que vou ter todo o
trabalho.
- Já disse que meu marido é cineasta. Vai trabalhar con-
tigo filmando a cópula. Algumas dessas velhas depravadas
querem ter uma recordação da foda com caras jovens. Pagam
sem pechinchar para a gente filmar suas transas. Você terá
uma participação nos lucros dessas filmagens.
- E o que elas fazem com os filmes?
- Não nos interessa. Filmamos, recebemos a grana e
tchau.
- Rola drogas nas transas?
- Algumas fodem drogadas. A maioria, na verdade.
Mas você não precisa se drogar. E se exigirem, cobre mais
por isso. Como é, vai topar?
Ele esteve um tempo pensativo, depois perguntou:
- Posso ver as clientes, antes de aceitar o trampo? Não
gostei muito do tempo que passei como garoto de programa.
- Fodeu muita mulher velha e feia?
- Não. Mas a maioria era pirada. Tinha quem trepasse
CENAS DE SEXO 9
comigo fantasiando estar fodendo com um cavalo, por exem-
plo.
- Entendo. Confesso que este foi o principal motivo que
me levou a me interessar por você: percebi que tem um ca-
ralho enorme como o de um equino. Gostaria de vê-lo sem
estar dentro da cueca. Posso?
- E quanto vou ganhar te mostrando o júnior?
- Hummm, mercenário todo. Mas digamos que quero
apenas conferir a mercadoria, para não levar gato por lebre.
- É justo. Como faremos a prova dos nove? Ou seria a
prova dos 69?
- Ficou interessado em mim?
- Não foi teu objetivo lá na praia, me deixar afim, rebo-
lando e de peitos de fora em direção à água?
- Muito esperto, você. Pode tirar esses óculos escuros?
Quero ver se há desejo em teus olhos.
- Só se você também tirar o biquíni. Quero ver se há
pelinhos nesse tabaco enorme que parece ter.
- Ok, baby. Vamos para o meu carro. Mas não pense
que iremos transar.
- E por que não?
- Trate de ganhar dinheiro, primeiro. Assim, terá grana
para pagar uma foda comigo.
- É mais do que justo. Então, almocemos e vamos resol-
ver essa parada de uma vez.
- Você está mesmo com fome? Eu ainda acho muito
cedo para o almoço.
Não almoçaram. Pouco depois, ela manobrava para
sair do estacionamento do restaurante. Haviam tomado uma
dose de uísque com tônica, cada um, e ela tinha pago a con-
ta. Quando já pegava uma rua bem movimentada, a mulata
disse:
- Pronto. Pode me mostrar o monstrengo.
Ele estava só de bermuda, sem camisa. Ajeitou-se no
CENAS DE SEXO10
banco para tirar a roupa. Deu trabalho para libertar o enorme
cacete de dentro da sunga. Quando conseguiu, ela assobiou:
- Uau, é maior do que imaginei. Mas está mole. Achei
que iria ficar excitado com a nossa conversa e eu já o veria
ereto.
- Ficará, prometo. Mas só quando vir a tua boceta ras-
padinha.
- Posso ao menos acariciar ele?
Não deu tempo de o negrão responder. De repente,
foram abalroados por trás. A mulata perdeu o controle do
carro que dirigia. Bateu na traseira de um outro que estava
parado à espera do sinal abrir. Ela soltou uma imprecação:
- Porra, agora não. Que azar do caralho. Vista-se de-
pressa. Desça e vá-se embora sem nem olhar para trás. Não
quero ser vista com você.
- E como entramos em contato novamente? Não me
deu teu telefone.
- Esteja amanhã no mesmo horário naquele mesmo
ponto da praia. Aí, a gente conversa com mais calma. Agora,
vá embora depressa, pelo amor de Deus.
O negro abriu a porta, agachou-se e saiu do carro de for-
ma a não ser visto pelo motorista que batera na traseira do veí-
culo da mulata. Num instante, perdeu-se no trânsito, depois de
atravessar a avenida. Não se voltou para ver em que deu a trom-
bada, como ela havia pedido pouco antes. Estava de pau duro,
maldizendo o acidente que havia impedido que ele fodesse a lin-
da mulata. Tinha certeza de que ela se fazia de difícil, como ele
mesmo agiu ao se aproximar dela. Mas acreditava que, antes do
acidente, ela o estava levando para um dos motéis da redondeza.
Reprimiu a tesão que sentia. Afinal, amanhã seria outro dia e ele
tinha certeza de que a encontraria novamente na orla.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
CENAS DE SEXO 11
Capítulo 02
Se o negro tivesse ficado no carro, teria ouvido o diálogo
da mulata com o motorista que bateu na traseira do seu
carro, amassando seu veículo. O condutor do automóvel que
levou a abalroada atrás também desceu do seu Fiat e veio to-
mar satisfações. A mulata falou primeiro com ele:
- Dê um tempo que já converso contigo. Deixe-me re-
solver primeiro minha bronca com o cara que bateu atrás de
mim, ok?
- Bateram atrás da senhora?
- Sim, por isso abalroei teu carro, desculpe. Fique aqui.
Vou falar com o puto aí atrás.
A mulata desceu do seu carro e foi até à janela do veí-
culo parado atrás do seu. Reconheceu o condutor. Perguntou:
- Está me seguindo a mando do meu marido, seu mer-
da?
- Sabe que sim. E que causei o acidente para fazer você
CENAS DE SEXO12
se livrar do teu amante da vez.
- Estava lá na praia e eu não te vi?
- Estava. Sei ficar invisível quando quero. Mas recebi
ordens para impedir qualquer tentativa tua de arranjar al-
guém para foder. Sabe que teu marido vive desconfiado de
que tu botas chifres nele e ele não tolera ser corno.
- Você podia muito bem me livrar disso. Se fosse meu
amante, eu não precisaria procurar ninguém fora, caralho.
- Você sabe que teu marido é do mal. Eu não demoraria
muito vivo, se ele descobrisse que a gente andou transando.
- Você é um frouxo. Outro, enfrentaria meu marido.
Diria que, se ele não consegue mais dar no couro, que deixas-
se sua mulher se divertir.
- Por que você mesma não diz isso a ele? O cara me
paga bem e ainda me possibilita trepar com lindas mulheres,
durante as filmagens. Não é todo macho que tem a sorte de
ser pago para foder com mulheres lindas.
- Bem, você empacou minha foda. Então, se vire: pague
o prejuízo do automóvel do cara que estava na minha frente.
E também o meu prejuízo. Não vou ficar com o carro amas-
sado.
- Sabe que não tenho grana. Terei que chamar teu ma-
rido aqui e ele saberia que te flagrei com alguém – Ameaçou
o sujeito.
- Dele, cuido eu. Se não pagar a mim e ao senhor aí
da frente, chamo o Detran. Você irá perder a carteira pois já
andou fazendo barbeiragens, lembra?
Aí, ouviram alguém dizer:
- Deixe que eu resolvo isso, senhora. Sou policial. E
esse cara não vai sair daqui enquanto não pagar os nossos
prejuízos.
Era o cara que tinha levado a porrada na traseira do
seu carro. Reconhecera que a mulata não tivera culpa, pois
CENAS DE SEXO 13
fora lançada contra o automóvel dele e estava disposto a de-
fendê-la.
O motorista, funcionário do marido dela, coçou a ca-
beça. Estava metido numa bela enrascada. Pegou o celular
e fez uma ligação. Explicou a situação e pediu instruções.
Quando desligou o aparelho, disse para a mulata:
- Ele disse que eu não pagasse nada e fosse para a dele-
gacia. E deixasse o resto com ele.
- Você não disse que tem um policial envolvido – argu-
mentou a mulata.
- Também não disse que te havia flagrado com um cara,
não percebeu?
- Obrigada, amor. Vai assumir a culpa por ele?
- Claro. Quem bateu fui eu e não teu marido.
O policial interveio na conversa. Disse:
- Dê-me seus documentos e endereço. Mas vou reco-
lher teu carro. Percebi que teu patrão quer engabelar a Po-
lícia. Não vou tolerar isso. Só libero os carros depois que ele
pagar os consertos e os prejuízos. Mas você estará livre para
ir-se embora.
Depois, voltou-se para a mulata:
- A senhora vai precisar de carona? O teu carro foi o
mais danificado dos três.
- Eu ficaria muito agradecida se me deixasse em algum
restaurante. Eu estava indo almoçar – mentiu descaradamen-
te ela – e gostaria que fizesse essa refeição comigo.
Isso era tudo que o policial queria. Não tivera coragem
de cortejar a bela mulher, principalmente depois que soube
que ela era casada. Mas ouvira as insinuações do outro mo-
torista de que ela traía o esposo e ficou animado com a pos-
sibilidade de ter um caso com a bela mulata. Era solteiro e
CENAS DE SEXO14
atualmente estava sem namorada. O empregado do cineasta
perguntou à mulata:
- Não me convida para o almoço, também?
- Vá se foder – respondeu irritada a mulata. Pegou o
policial à paisana pelo braço e disse:
- Vamos. Eu pago o táxi.
- Oh, não é preciso. Meu carro não está muito danifica-
do. Dá para irmos nele.
- E o que estamos esperando?
- O pessoal do Detran. Já me comuniquei com eles. Es-
tão vindo com um reboque, para levar os dois carros. Espere
até que eles peguem a documentação e endereço do sujeito aí.
Depois, estaremos liberados.
Não demorou muito ao casal ficar acomodado a uma
mesa de um restaurante modesto, mas aconchegante. Con-
versaram animadamente antes que lhes servissem a refeição.
Ele perguntou por que ela traía o marido e ela foi sincera:
- Eu adoro sexo, mas meu marido perdeu o interesse
faz tempo. Além da idade avançada, tem problemas de saúde
que lhe dificultam cada vez mais a ereção. Eu me vejo doida
para foder. Como ele sabe que eu ando subindo pelas pare-
des, contratou aquele bosta para me seguir e cortar o meu
barato.
- Não tem medo de que ele se aborreça contigo e te
deixe?
- Eu consegui juntar uma boa grana nesses tempos que
passei com ele. Se me deixar, conseguirei viver independente
muito bem.
- Entendo. E você é uma mulher jovem e desejável, não
demoraria a conhecer outro homem que estivesse disposto a
te dar de tudo.
- Está me cantando? – Perguntou ela com um sorriso
maravilhoso nos lábios.
O policial era tímido. Ficou vermelho mas respondeu:
CENAS DE SEXO 15
- Não estava, mas se houvesse a possibilidade de nós
dois termos um caso, para mim seria a glória.
Trocaram um beijo longo e voluptuoso. O cara estava
de pau duríssimo. Ela percebeu a sua excitação e pegou no
caralho dele por baixo da mesa e por fora das calças. Ficou
decepcionada com o volume, mas não disse nada. Queria
mesmo aliviar a tesão que estivera sentindo desde que viu a
rola enorme do negrão. Arrependeu-se de tê-lo dispensado.
Mas não interessava a ela que o motorista do marido soubes-
se a identidade do cara.
Pouco depois, estavam num motel. O policial nem se
preocupou em trancar a porta do quarto, de tão ávido que
estava para foder a mulata. Ela também não disfarçou a sua
fome de sexo. Esfregou a enorme bunda no pau curto, mas
grosso, dele. Gemeu:
- Enfia no meu cuzinho, amor. Eu gosto tanto, assim...
Ela não devia ter dito isso. O policial gozou imediata-
mente, deixando-a frustrada e mais carente de sexo ainda.
*****************
No outro dia, pontualmente às dez da manhã, ela esta-
va de volta à praia. Chegara de Uber e perscrutara a orla com
cuidado, para ver se o motorista do marido estava por perto.
Não o viu. Ao invés de tirar a roupa e se acomodar na areia,
entrou num prédio alto nas imediações de onde ficara no dia
anterior. Cumprimentou de longe a recepcionista e subiu de
elevador até o sexto andar. Depois, entrou com as próprias
chaves num dos apartamentos. Este tinha poucos móveis.
Apenas uma redonda cama enorme, uma geladeira, um sofá
grande e chique, um televisor de 52 polegadas, em uma das
paredes da sala, e um guarda-roupas com vários lençóis e to-
alhas limpas dentro. Abriu uma bolsa de palha que levava a
CENAS DE SEXO16
tiracolo e tirou de dentro uns binóculos. Esteve procurando
até ver o negro se aproximar do local onde ela estivera no
dia anterior. Ela sorriu, contente. Quando se preparava para
descer, viu o motorista do seu marido se aproximar da orla,
depois de descer de um táxi. Estreitou os olhos. Tirou seu
celular da bolsa de palha e esteve fotografando. Depois, pe-
gou um pedaço de papel e uma caneta de dentro da bolsa e
escreveu algo. Em seguida, desceu até a portaria do prédio. A
mesma recepcionista bonita a atendeu:
- Bom dia, senhora Damiana. Tudo bem? Em que pos-
so ajudá-la?
- Dê uma olhada nesse negro – disse ela, mostrando
uma foto em close no celular – Ele está agora na praia. Loca-
lize-o, entregue-lhe o número de telefone escrito neste papel
e peça a ele para me ligar com urgência.
A recepcionista sorriu. Perguntou:
- A senhora pode ficar um pouco aqui, na portaria, en-
quanto dou o recado?
- Claro. Mas não demore a voltar.
- Vai fazer aquilo que te pedi?
- Ainda não falei com meu marido. Ele tem tido uma
grande demanda. Para quê, mesmo, você quer que ele te faça
um filme?
- Quero dá-lo de presente para o meu namorado, no
dia do seu aniversário. Ele vai pirar. Nunca me viu totalmente
nua.
- Que eu saiba, você é evangélica.
- E daí? Eu quero lhe dar esse presente. Mas não quero
que todos saibam dessa minha safadeza. Por isso, conto com
o sigilo de vocês.
- Você não transa com teu namorado, menina?
- Não. Deus me livre, antes de nos casarmos. E espero
que ele, quando me ver totalmente nua, apresse sua decisão
de casar-se comigo. Se bem que desconfio que ele não tem se
CENAS DE SEXO 17
guardado para mim como eu tenho me guardado para ele.
- Você já transou com alguém?
- N-não. Ainda sou virgem. Mas gostaria de deixar de
ser o quanto antes!
- Qual a tua fantasia sexual?
- Ah, desde menina que eu sonho sendo estuprada por
um negrão de pinto enorme, que me rasga toda por dentro.
Uma vez contei isso para minha mãe e ela me levou a um
templo de Deus. Foi quando comecei a ser evangélica. Mas
não adiantou. De vez em quando tenho esse tipo de desejo.
- Teu namorado é negro?
- Quem dera. Ele é branco que só uma galinha de gran-
ja depenada, como eu. Nós nos gostamos muito. Mas eu vou
morrer tendo essa fantasia.
- Você gostou do negro da foto?
- Ele é lindo, dona Damiana! É amante da senhora?
- Ainda não. Mas se você quiser, eu o empresto a você
por hoje. Aí você realiza tua fantasia.
- Quanto vou pagar por isso?
- Vá lá na praia buscá-lo. Eu pergunto quanto ele vai
querer te cobrar.
- Mas eu não tenho dinheiro aqui.
- Não se preocupe. O que ele te cobrar eu pago. Mas eu
quero ver vocês fodendo, fui clara?
- V-vai nos filmar?
- Claro que não. Isso vai ser um segredo de nós duas,
ok? Você realiza a tua fantasia e depois eu transo com ele.
Você não dirá nada para o meu marido nem eu pro teu na-
morado. Estaremos quites, entendeu?
Pouco depois, o negrão ligava para mulata, depois de
receber o número da recepcionista. Perguntou:
- Cadê você? Já faz tempo que estou aqui.
- Calma, tigrão. Tenho um presente para ti.
- O que seria?
CENAS DE SEXO18
- Uma evangélica doida para dar a bunda.
- Não, não. A senhora não me entendeu. Eu tenho
medo do anal, além de achar que é pecado esse tipo de sexo
– gemeu a loirinha recepcionista, já de volta ao seu posto. E
completou:
- Eu quero dar minha bocetinha.
- Qual é a tua idade, garota?
- Tenho vinte e oito anos, senhora.
- E nessa idade não sabe que dar a periquita vai te dei-
xar arrombada para casar?
- Uma amiga minha disse que deu a xaninha ao namo-
rado e sangrou um pouco. Mas depois o cabaço dela voltou
ao normal.
- Quanta ingenuidade, menina. Tua amiga deve ter hí-
men complacente. Você pode não ter. Melhor que dê o cuzi-
nho.
- Mas... dizem que dói.
- Sim, dói, mas depois você acostuma. E, para começar
a dar, melhor que seja a uma pica bem grande. Se conseguir
de primeira, será mais fácil dar a segunda e terceira vez, mes-
mo que seja para uma rola menor.
- Eu... tenho medo.
- Normal. Eu sempre tive esse bundão e meus namora-
dos ficavam doidos para ser o primeiro a fodê-lo. Eu também
tinha medo. Até que dei uma primeira vez. Hoje, não pas-
so mais um dia sequer que não tenha vontade de estraçalhar
meu cuzinho...
- Nossa. Eu nem consigo imaginar alguma coisa en-
trando no meu. Até para defecar me dá trabalho. Meu bura-
quinho é muito apertado.
- Bem, estamos perdendo tempo. É pegar ou largar.
Não vou te oferecer meu futuro amante mais uma vez.
- Está bem. Eu topo – disse a moça loirinha, depois de
pensar um pouco.
- Ótimo. Boa menina.
CENAS DE SEXO 19
E a mulata ligou de volta para o negrão, pois a ligação
havia caído. Deu-lhe as instruções para chegar até o edifício,
mas ele teria que dar uma volta e ter o cuidado de não ser
seguido pelo motorista do marido. Pouco depois, o negro Ra-
minho estava perto das duas. Perguntou:
- Qual é o presente de que você me falou há pouco?
- Está à sua frente.
A loirinha ficou encabulada e baixou a cabeça. A mu-
lata perguntou:
- Não foi seguido?
- Sim, mas me desvencilhei dele. O cara é um babaca.
- É, sim. Você nem sabe o quanto. Mas vamos subir.
- E-eu preciso chamar uma pessoa para ficar um tempo
no meu lugar, dona Damiana – Informou a loira.
- Pois faça isso depressa, menina, pois eu estou doida
para ver vocês fodendo.
Pouco depois, a loira entrava no apartamento, acompa-
nhada do casal. Estava toda envergonhada, mas sem sinais de
desistência. Perguntou:
- P-posso tirar a roupa?
- Claro, querida. A menos que você prefira transar ves-
tida. – Caçoou a mulata.
- Você também não quer tirar suas roupas? – Pergun-
tou o negrão à mulata.
- Não, meu bem. Hoje eu só quero assistir vocês dois
fodendo. Quero ver tua performance na cama, tá okay?
- Como quiser – disse ele, se aproximando por trás da
loirinha. Deu-lhe um beijo no cangote e ela soltou um gri-
tinho. Ficou toda arrepiada. Ele foi despindo-a aos poucos,
beijando-a na nuca, nas costas, depois entre os seios, na bar-
riguinha batida e entre as coxas, até que ela estava totalmente
nua. A mocinha se tremia toda, mas não desistiu. Quando ele
a beijou na boca enquanto esfregava o dedo na racha dela, a
CENAS DE SEXO20
mulata alertou:
- Por aí, não. Ela ainda é virgem.
A mulata Damiana já tinha tirado a canga e a parte de
baixo do biquíni, descobrindo uma buceta enorme. Friccio-
nava o dedo no clitóris enquanto alertava o negro. Este virou
a loira de costas para ele e lambeu-a desde a nuca, descendo
pelo meio das costas até finalmente parar em seu furinho.
Dobrou-a um pouco para a frente, fazendo com que ela se
ajoelhasse diante do luxuoso sofá, e enfiou a língua em seu
cuzinho. Ela quase deu um berro de prazer. Inclinou-se mais
e deixou o furinho mais exposto para o cara. O negro sabia
excitar uma mulher. Apalpava a vulva dela sem, no entanto,
procurar invadi-la, enquanto chupava suas pregas. A loira
começou a ter convulsões orgásticas. Gemia alto. Quando o
buraquinho dela estava bem encharcado de saliva, o negro
cochichou-lhe ao ouvido:
- Abra bem a bunda, para eu pincelar minha rola no teu
cuzinho. Não vou te penetrar ainda.
Imediatamente, a moça levou as duas mãos às náde-
gas e se arreganhou toda, expondo o seu cu que piscava. Ele
olhou de soslaio para a mulata. Ela tinha os olhos fechados
e masturbava o pinguelo, tendo outro dedo enfiado entre as
pregas do cu. Gemia e se tremia toda. O negrão voltou a sua
atenção para a jovem. Pincelou a cabeça da rola no ânus sa-
livado dela e depois parafusou a glande no buraquinho. Co-
chichou-lhe de novo:
- Agora, fique atenta que vou te enfiar a cabecinha...
- Tô com medo. Teu pau é muito grande e grosso. Vai
me...
Não terminou a frase. Ele empurrou a pica com uma
das mãos, com firmeza, e a glande invadiu o ânus dela. Ela
gritou arrastado. A mulata gritou mais alto ainda. Ele voltou
a falar:
CENAS DE SEXO 21
- Tá vendo? Entrou fácil. Relaxe que eu vou enfiar mais
um pouco.
- Não. Não. Tá doendo...
Ele fincou-lhe mais um pouco da peia. Entrou até a
metade, mas ela se tremia mais ainda. Parecia que ia ter um
treco.
- Pare. Pare, por favor. Não estou aguentando de...
Ele empurrou mais um pouco sua trolha, dessa vez
com mais firmeza. Ela fez pressão com o cu, querendo impe-
dir sua invasão. Mas não demorou muito à peia se enfiar por
mais uns dez centímetros bunda adentro. Ela parou de arre-
ganhar a bunda com ambas as mãos e segurou nas nádegas
dele, puxando-o mais de encontro a si. Não demorou a tê-lo
inteiro dentro do cu apertado. A mulata tinha um orgasmo
molhado, desses que fazem espirrar o líquido branco boceta
afora, dando um urro de verdadeiro prazer apenas se mastur-
bando pela frente e por trás.
A loira abriu um pouco os olhos e viu a mulata gozan-
do. Implorou para o negro:
- Faz-me gozar também, moço. Até agora, só senti dor.
Ele continuou calado. Mas começou a fazer os movi-
mentos de cópula bem lentamente. Aos poucos foi lhe sen-
tindo o rego mais lubrificado. A pica enterrou-se mais no cu
dela. Ouviu-se um barulho seguido de um mau-cheiro. Ela
quis parar:
- Pare, moço. Estou defecando e me peidando. Que coi-
sa mais constrangedora, meu Deus.
- Não se preocupe. Esse barulho e cheiro é normal. Teu
cuzinho começa a reconhecer meu pau e está gostando dele.
- Eu estou adorando, moço. Não pensei que era tão
bom. Se não te incomoda, não pare, por favor.
CENAS DE SEXO22
Ele não pretendia parar. De repente, ela começou a
chocar a bunda contra a pélvis dele, alucinada por estar sen-
tindo seu primeiro orgasmo anal. Começou a gemer a cada
estocada do negro:
- Ah. Ah. Aahhh. Aaaaaaaaaaaaa. Ahaaaaaaaaaaaaaaa-
aaaaaaaaaaaaaaaaaa...
A mulata levantou-se da borda da cama onde se mas-
turbava e correu para perto do negrão. Pegou uma de suas
manoplas e a meteu na própria boceta. Esta estava encharca-
da. Não satisfeita, abocanhou um dos seios da loirinha. Esta
explodiu num orgasmo demorado e muito louco, sacudindo
a cabeça de um lado para o outro, várias vezes. Depois, a loira
deu um grito demorado e desfaleceu sobre a cama.
FIM DA SEGUNDA PARTE.
CENAS DE SEXO 23
Capítulo 03
Onegro não aceitou dinheiro para transar com as duas.
Ainda ia dar meio-dia quando voltou para a praia sozi-
nho. Não viu o motorista do marido dela por perto. Significa-
va que o cara tinha desistido de procurá-lo. Já ia se deitar na
areia para tomar um pouco de bronze quando o seu celular
tocou. Uma voz feminina apenas disse:
- Aconteceu novamente. Pode vir até mim?
Pouco depois, o negro chegava a um motel. A gorducha
o esperava na portaria. Ele beijou-lhe a testa e depois pergun-
tou:
- Onde está?
- Venha comigo. O corpo já está rígido. Deve estar aí
desde ontem.
- O pessoal do motel não o encontrou antes por quê?
- Dizem que ele pagou pernoite, apesar de ter chegado
CENAS DE SEXO24
pela manhã.
- Estranho. Quem é o cara?
- Um policial, infelizmente. Mas as características do
crime são as mesmas dos anteriores: deceparam seu pênis e
lhe enfiaram no cu.
Um policial que remexia as coisas dentro do quarto à
procura de pistas avisou:
- Detetive Raminho, encontramos isso na mão do de-
funto.
Era uma finíssima pulseira feminina. Como não havia
possibilidade de colher impressões digitais na corrente, por
ser de ínfima espessura, o negro pegou o objeto com as mãos.
Examinou detidamente a minúscula joia que pendia do cor-
dão. Cheirou o que tinha nas mãos. Disse:
- Conheço esse perfume. Mas não significa que quem
o matou tenha perdido isso. Pode ter sido plantado para que
a Polícia o achasse.
- Acha, senhor?
- Sim, mas não tenho certeza. Esse caso cada vez fede
mais. No entanto, acredito que estamos cada vez mais perto
de matar a charada.
- Esteve com ela? - Perguntou a senhora gorda.
- Até quase ainda agora. Não me deu indícios de que
teria cometido algum crime. Você lhe seguiu o motorista?
- Sabe que sim, desde que você conseguiu despistá-lo lá
na praia. Furioso por ter-te perdido de vista, ele parou num
bar e encheu a cara. Foi quando recebemos o chamado do
motel.
- Entendo. Coletem mais informações desse pobre po-
licial. Veja se tem família e avisem alguém. Eu ia pegar um
bronze, mas estou muito cansado. Vou para casa. E você?
A gordinha demorou a responder:
- Vou tomar umas cervejas por aí. Não tive tempo de
CENAS DE SEXO 25
molhar a goela, seguindo a mulata e depois o merda do fun-
cionário do marido dela. Não acha que é possível ser ele o
assassino do policial?
- Acho. Mas precisamos de provas. O delegado não vai
engolir apenas suposições.
- Tem razão. Não quer tomar umas comigo?
Pouco depois, estavam sentados à mesa de um bar. Be-
bericavam cervejas quando ele perguntou:
- Como está teu marido?
- Cada vez pior. Desde que descobriu o câncer de prós-
tata já em estado avançado, não para de beber. Não acho que
vá viver muito tempo.
- Não fica triste por ele?
- Faz tempos que já não nos amamos. Tudo mudou,
depois que engordei. Ele me acha feia e sem graça. Já me disse
isso várias vezes.
- Por que não faz um regime?
- Para quê? Já tenho mais de cinquenta e nenhuma in-
tenção de me apaixonar de novo. Estou bem assim, obrigada.
- Lembro-me de quando te conheci. Era uma mulher
bonita e de corpo escultural, apesar de que te achava bem
musculosa. E cheia de sardas.
- Não gosta de sardas?
- Não sei. Nunca fodi uma sardenta.
Ela riu. Ia dizer-lhe alguma coisa mas desistiu. Ele tam-
bém não insistiu. Ela disse tristemente:
- Obrigada, querido. Eu também te achava um gato,
mas amava meu marido. Por isso nunca fodemos. Agora,
nada disso importa mais.
- Tenho te visto deprimida desde o assassinato do teu
filho. Não era para menos, mas acho que estamos a ponto de
pegar o assassino.
- Eu tenho certeza de que é o motorista do cineasta,
CENAS DE SEXO26
Raminho. Só não o matei ainda porque você tem dúvidas de
que possa ter sido ele.
- Continuo tendo dúvidas. Mas se for ele, nós o mata-
mos.
- Arriscaria cometer um crime por mim, rapaz?
- Sabe que sim. Nunca esqueço que te devo a vida, Yeda.
Foi capaz de se atirar à frente da bala que era dirigida a mim.
Nunca deixarei de te agradecer por isso.
Ela esteve olhando para ele. Depois, lhe deu um beijo
na boca. Ele não reagiu. Mas depois do beijo, perguntou-lhe:
- A que vem a ser isso?
- Apenas me deu vontade de te beijar. Não gostou?
- Pegou-me de surpresa, só isso. Nunca nos damos a
esse tipo de intimidades.
- Desculpa. Mas essa velha de vez em quando fica ex-
citada. Acho que agora é porque o pobre policial estava nu.
Comparei o tamanho do sexo dele ao teu, sabia?
- Como assim? Que eu saiba, você nunca viu meu pau.
- É verdade, mas não me é difícil imaginá-lo. Ele se des-
taca das calças, meu bem. Mas vamos parar com esse papo
que já estou de perereca molhada. Porra, vou ao banheiro ti-
rar essa calcinha. Está ensopada.
Ela disse isso e se levantou depressa. Quase correu até
o cubículo sanitário do bar onde estavam. Ele permaneceu
bebendo. Ela demorou a voltar. Quando o fez, estava suada e
vermelha. Não foi difícil para o negro adivinhar o que a coroa
estava fazendo no banheiro. Perguntou:
- Está melhor agora?
- Quem dera. Não consegui gozar. Caralho, estou fican-
do cada vez mais incompetente.
- Quer ajuda?
- O quê?
- Quer ajuda? Acho que posso te fazer gozar sem mui-
CENAS DE SEXO 27
tas delongas.
Ela esteve olhando fixamente para ele. Pegou em suas
mãos e perguntou, olhando bem dentro dos seus olhos;
- Faria isso por mim?
Nem bem entraram no quarto do apartamento do dete-
tive Raminho, Yeda tirou-lhe toda a roupa com visível pressa.
- Calma, garota. Não vou fugir.
- Garota? Tenho idade de ser tua mãe. E a siririca que
toquei no banheiro do bar me acendeu a tesão enormemente
– Disse ela, empurrando-o em direção ao dormitório.
Yeda já conhecia aqueles aposentos, mas nunca haviam
tido intimidades. A respiração da policial estava resfolegan-
te, como se fosse ter um enfarte. Ela bem dizer arrancou a
própria roupa, ficando totalmente nua. Agora, ele podia ver
suas sardas, tão bem escondidas por ela. A gordinha tinha
vergonha delas. O negro as achou sexy. Ela o jogou sobre a
cama. Pulou junto a ele. Caiu de boca no seu pau mas sem
intenção de chupá-lo. Queria lhe salivar o membro para atin-
gir seu objetivo: tê-lo totalmente dentro de si. Ato contínuo,
passou a perna sobre ele. Segurou seu pau com uma das mãos
e apontou-o para a racha. Com esforço, fincou-se nele sem
disfarçar a dor que sentia. Ele gemeu ao sentir a quentura das
entranhas dela.
Yeda fez os movimentos de cópula. Sua vulva estava
molhada e escorregadia. Logo, ela tinha o enorme caralho
dentro de si. Gemia:
- Isso... Bota esse caralho lá dentro... Arromba essa ve-
lha safada... Mas... não... goze... aindaaaaaaaaaa...
Ela teve seu primeiro orgasmo. Depois, mas um. Não
demorou muito a ter mais outro. Só então saiu de cima do
negro, mesmo sem ele ter gozado ainda. Se desculpou:
CENAS DE SEXO28
- Porra... Desculpa... mas eu não... aguento mais. Dei-
xa... eu... recuperar... o fôlego. Depois te faço... gozar.
Quando ela se deitou ao lado dele, tentando normalizar
a respiração, percebeu que ele se masturbava. O negro queria
aliviar a tesão que sentia naquele instante. Aí, ela respirou
fundo. Não estava disposta a perder nem uma gota do leiti-
nho do negrão.
FIM DA TERCEIRA PARTE
CENAS DE SEXO 29
Capítulo 04
Acoroa segurou a mão do negrão, impedindo que ele con-
tinuasse a se masturbar. Ainda tinha a respiração ofe-
gante, mas estava disposta a dar prazer a ele. Raminho fe-
chou os olhos e procurou relaxar. Ansiava por gozar. Sentiu
a policial se mover e, logo depois, seu hálito em sua glande.
Ela havia escorregado até o meio da cama e agora estava com
a cabeça bem próxima ao colo dele. Segurou seu pau com
leveza e levou-o à boca. Ele gemeu com o toque da sua lín-
gua. A policial esfregava levemente os lábios em sua glande,
lambendo o cabresto e a cabeçorra, sem chupá-lo. Ele pediu:
- Chupe-o com gosto. Estou afim de gozar.
- Tenha calma, amorzinho. Eu fazia assim com meu
marido e ele adorava, sabia? E eu quero que você demore a
gozar pois ainda não recuperei meu fôlego.
- Então faça como quiser.
Ela fez. Esteve lambendo o cabresto do pau dele por
CENAS DE SEXO30
quase vinte minutos, antes do negrão gemer:
- Porra estou para gozar. Está mesmo muito gostoso.
Posso ejacular na tua boca?
- Goze, amor. Não se prenda. Liberte todo o teu leiti-
nho para mim.
Ele retesou o corpo. A glande ficou maior. O pau enor-
me pulsava. Ele começou a gemer arrastado, de cotovelos
apoiados na cama. Ela posicionou-se melhor sobre o negro.
Sabia que ele não ia demorar a esporrar. Ele abriu muito a
boca e arregalou os olhos. Agonizava:
- Agora... agora... já vem... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa-
ahhhhhhhhhhh...
O jato de esperma foi muito forte, espirrando no rosto
dela. Imediatamente, a coroa abocanhou a glande com certa
pressão. Ele gemeu alto. Ela dizia:
- Vai, nego. Derrama esse tesão na minha boca. Me faz
engasgar com teu leitinho...
Ele se moveu rápido e apoiou uma das mãos na nuca
dela. Puxou sua cabeça de encontro ao caralho. Ela abriu
mais a boca e engoliu a jeba até quase encostar os lábios no
púbis dele. Engasgou-se quando sentiu um jato forte de porra
lhe invadir a goela. Os olhos da coroa lacrimejavam, mas ela
não largava o nervo. Quando ele voltou a deitar-se na cama,
ela voltou a masturbá-lo e a sugar todo o resto de esperma
do seu enorme cacete. Mesmo quando o pênis amoleceu, ela
continuou a felação. A glande estava sensível. Ele tentou afas-
tá-la do membro, mas aí é que ela chupava com mais gula.
Ele gemeu alto e ficou se tremendo, tendo o derradeiro or-
gasmo. Revirou os olhos e ela se sentiu poderosa: ainda sabia
fazer um homem se derramar em sua boca. Yeda engoliu o
derradeiro pingo de porra e deitou-se ofegante ao lado dele.
Ficaram calados, tentando recuperar o fôlego. Aí, o celular
CENAS DE SEXO 31
da gordinha tocou insistente. Ela atendeu. Esteve ouvindo,
depois desligou. Finalmente, disse para ele:
- Meu marido acaba de falecer.
******************************
O enterro foi após uma cerimônia simples. Havia pou-
ca gente no cemitério. A maioria dos policiais da delegacia
onde a coroa Yeda trabalhava não gostava do marido dela.
Principalmente depois que o cara se descobriu canceroso. Vi-
rou uma pessoa amarga, quase intragável. Raminho percebeu
uma morena muito bonita e gostosa na cerimônia. Pergun-
tou disfarçadamente para a gordinha
- Quem é ela?
- Nunca vi. Não me admiraria se fosse amante do meu
marido. Ele gostava de mulheres esbeltas. Por quê, ficou in-
teressado?
- Acho que a conheço, mas não sei de onde. Fique aqui.
Vou sondá-la e descobrir quem é.
- Vá lá, mas por favor não vá trepar com ela.
O negro já caminhava em direção à morena. Acercou-
-se dela e perguntou:
- Desculpe-me, mas não a conheço de algum lugar?
- Talvez – ela disse com voz tristonha – Eu sou atriz e
você já deve ter assistido algum dos meus filmes.
- Será? Qual o gênero dos filmes que você faz?
- Não adivinha? – Perguntou a linda morena, desta vez
olhando nos olhos dele.
- Ainda não tenho esse dom. Senão, não precisaria per-
guntar teu nome e, de preferência, teu telefone.
- Está me cantando, policial?
Ele estancou, cismado. Como ela sabia que ele era poli-
cial? Perguntou-lhe. A resposta o surpreendeu:
- Também sou meganha. Sei reconhecer outro, quando
CENAS DE SEXO32
o vejo de perto. Preciso repetir a pergunta?
- Qual?
- Está me cantando?
- Oh, não. – Ele estava visivelmente embaraçado – É
que eu ia querer te ligar depois para saber o motivo de você
estar aqui. Nunca te vi junto ao falecido. Qual o teu parentes-
co com ele?
- Nenhum. Eu era sua amante. Parece que ele tinha
uma tara especial por detetives, já que sua esposa gorducha
também é.
- Você a conhece?
- Sim, e você estava perto dela. Porém ela não sabia da
minha existência, até hoje. Mas não se preocupe. Não preten-
do confronta-la. Também lamento que ela tenha perdido um
filho recentemente.
- Parece muito bem informada. Está investigando a
morte do rapaz?
- Também. Aproveito para ganhar uma grana extra.
- Como assim?
- Depois, saberá. Agora, preciso ir embora. Nos encon-
traremos amanhã.
- Onde?
- Você saberá. Tchau. – Disse ela, dando meia volta e se
afastando.
O negro ficou olhando-a se distanciar dos presentes ao
enterro e entrar num carro. Não deu para ver quem estava ao
volante pois os vidros fumês do veículo impedia essa visão. A
gordinha se aproximou dele. Perguntou:
- Quem é?
- Apenas uma atriz que conhecia teu marido, acho.
- Não tem certeza?
- Não. Mas terei amanhã. Peça para que sigam aquele
carro.
Minutos depois, no entanto, um policial ligava para a
CENAS DE SEXO 33
detetive Yeda dizendo que havia perdido de vistas o carro que
transportava a morena. O investigador Raminho parecia já
esperar aquela notícia. Apenas sorriu. Estava cada vez mais
convencido de que veria a suposta atriz novamente.
Ele tinha razão. No outro dia, logo cedo, recebeu um
telefonema. Era a mulata Damiana, com quem havia ido para
um motel, acompanhados da recepcionista evangélica que
trabalhava no prédio que ficava perto da praia. Ela disse as-
sim que ele atendeu:
- O que houve? Tentei te contatar várias vezes e teu ce-
lular estava desligado.
- Descarregou e eu estava sem o carregador –, mentiu
ele – mas consegui um emprestado. O que queria comigo?
- Marcamos para fazer umas filmagens, lembra? Meu
marido está furioso, te esperando. Queria te dispensar, mas
eu pedi que ele tivesse um pouco mais de paciência. Onde é
que você está? Peço para alguém ir te buscar.
- Não precisa. Dê-me o endereço e chego já aí.
Quando chegou ao estúdio, um amplo apartamento
situado num bairro nobre do Recife, reconheceu logo a mo-
rena do dia anterior. Ela vestia uma saída de banho e tinha
os cabelos molhados. Fez que não o conhecia. Ele entrou no
jogo dela. Deu bom dia a todos. Só a mulata respondeu. De-
pois, um coroa aparentando uns 70 anos e vestido com um
robe espalhafatoso, resmungou:
- Se quer continuar trabalhando conosco, vai ter que
cumprir horários, entendeu?
- Okay. Mas ainda estou numa pindaíba de dar gosto.
Terá que me adiantar alguma grana para que eu pegue uma
condução decente para vir para cá. Vim de ônibus, cacete.
- Receberá um adiantamento ainda hoje. Mas se farra-
par no horário novamente, estará demitido, entendeu?
- Claro como um copo com água cristalina.
CENAS DE SEXO34
- Muito bem –, aquietou-se o cineasta – tire totalmente
a roupa e vamos logo para a última cena. Ela vai se deitar
na cama e fingir dormir. Você se aproxima dela e a beija no
cangote. Ela resmunga e você continua beijando-a enquanto
a despe totalmente. Entendeu?
- Ela, quem?
- Brígida, a morena, claro.
- Pensei que ia foder com a mulata. Acho-a mais inte-
ressante.
- Nem ouse se aproximar dela – rosnou o cineasta. Ela é
minha. Minha esposa. Só eu posso tocá-la, entendeu?
- Entendi, desculpe. Não sabia que era tua mulher -
Mentiu. Vamos começar logo isso. Que venha a puta morena
mesmo.
A policial disfarçada pareceu não ter ouvido as gros-
serias dele. Tirou a sandália de salto alto e fino que usava e
subiu na cama. Deitou-se de bruços e fingiu dormir. O ne-
grão ainda tirava as roupas. Quando libertou o enorme cace-
te, percebeu um sorriso de contentamento do cineasta. Este
perguntou:
- Onde achou esse idiota? Devo admitir que nunca vi
um caralho tão grande!
A morena voltou-se para o negrão, quando ouviu essas
palavras. Levantou-se da cama imediatamente. Ralhou:
- Estão pensando que vou transar com esse jumento?
Tenho a buceta delicada, meu senhor. Não aguento uma jeba
enorme como essa. Estou fora.
- Temos um contrato, lembra? Não importa se você o
assinou sem ler. Existe uma cláusula que te impede de esco-
lher com quem trepar. Então, deite esse rabo na cama e se
prepare para receber esse colosso na bunda – rosnou o cine-
asta.
- Deite-se na cama você, velho depravado, e dê a bunda
CENAS DE SEXO 35
a ele. Aí, vai saber o quanto dói ser fodida por um monstro
desses. E pode socar o contrato no cu. Não vou respeitá-lo. –
Disse ela, apanhando suas roupas de um baú, onde estavam
guardadas.
Nesse momento, o motorista entrou no estúdio. Come-
çou a dizer:
- Desculpe, chefe. Hoje eu me atrasei um pouco...
- Bom dia, Aldo. Tire a roupa e assuma o lugar desse
caralhudo na bunda de Brígida. Ela está com frescuras, hoje.
Está achando o pau do cara muito grande para o cu dela. Você
acha que consegue fodê-la de forma violenta e convincente?
- Farei esse sacrifício – disse o motorista sorrindo, ti-
rando imediatamente as roupas. Não tinha um pau muito
grande.
A atriz tornou a deitar-se. Ficou de bruços, novamente.
O cineasta se posicionou atrás da câmera e se preparou para
filmar. A mulata aguardava os acontecimentos, olhos fixos no
casal. O motorista perguntou se já podia começar. Ao sinal
do patrão, virou a morena com violência de frente para si.
Rosnou:
- Acorda, puta. Não vai dormir enquanto eu estiver de
pau duro. Abra logo essas pernas que vou querer foder essa
tua buceta inchada.
- Oh, meu amor. Adormeci te esperando... – Interpre-
tou o script a morena.
- Sem conversa, catraia safada. Dê-me uma chupada.
Depois, vou estraçalhar tua buceta com meu pau grosso.
O velho cineasta gritou:
- Corta! Repete o diálogo, mas muda para: eu hoje
trouxe um amigo para foder essa tua buceta gulosa.
- Eu já disse que não vou foder com esse roludo, porra.
– Reclamou a morena linda.
- Façam o que eu digo. Estou tendo uma ideia. – Insis-
CENAS DE SEXO36
tiu o velho.
O casal voltou a se posicionar. O cara repetiu as falas,
mudando onde o cineasta sugeriu. A morena chupou o mo-
torista. Ele deitou-se na cama de barriga para cima e colocou
as duas mãos sob a nuca. Exigiu:
- Chupa, puta. E chupa com gosto ou não te dou o pre-
sente que trouxe para ti – Improvisou o arremedo de ator.
A atriz Brígida chupou com maestria. O negrão ficou
de pau duro vendo a performance dela. Ainda estava nu e
seu pau se destacou. A mulata olhava para o pau dele, visivel-
mente excitada. Ao cabo de alguns minutos, o cineasta gritou
novamente:
- Corta! Agora você fica de quatro e chupa a morena,
Aldo. E prepare-se para receber o caralho do negrão na bun-
da...
- Como é que é? – Espantou-se o motorista, parando de
interpretar a cena de sexo.
- Cale-se! Você sabe que andou fazendo merdas e me
dando prejuízos e preocupações. Merece ser castigado. Vai
levar o enorme pau do negrão no cu, até ficar com o fiofó
estufado, para aprender a não me contrariar, caralho.
- M-mas senhor, eu tenho feito tudo que...
- Já disse para se calar. Vire esse cu para o negrão.
A mulata interviu. Disse:
- Não, amorzinho. O Aldo não é boiola e não merece
um castigo desses. Poupe-o, por favor.
O cineasta esteve um tempo bufando. Depois, disse:
- Está bem. Mas agora que fiquei inspirado, não vou
querer parar as filmagens. Você é criativa. Invente algo para
continuar a cena.
- Tenho plena liberdade de criação?
- Sim, sim, caralho. Aja logo, antes que meu tesão se
CENAS DE SEXO 37
esvaia. Estou quase gozando, porra.
A mulata tirou totalmente as roupas e correu para trás
do motorista. Lambeu o cu dele e até lhe chupou o anel. Ele
puxou a morena atriz para perto de si com violência e enfiou
o pênis duro na bunda dela, sem nenhuma preliminar. Ela
não reclamou. Fingiu estar gozando, gemendo baixinho. Aí, a
mulata deu uma pausa na chupada no cu do cara e voltou-se
para o negrão. Ordenou:
- Venha. Aproveite que estou com o cu piscando e enfia
essa jeba de uma estocada só no meu rabo, amor.
FIM DA QUARTA PARTE
CENAS DE SEXO38
Capítulo 05
- Corta! Corta! Corta! – Gritou o cineasta de pau duro
– Venha até aqui, amorzinho, e chupa meu caralho.
A mulata fez o que o marido estava pedindo, apesar
de querer mesmo era ter o cu arrombado pelo negrão. Mas
este nem chegou a enfiar-lhe a metade da pica. O velho de-
pravado deve ter ficado com ciúmes e impediu a iniciativa. O
coroa fechou os olhos, afobado para gozar na boca da esposa.
A morena, dublê de atriz e policial, aproveitou para se retirar
da pica do motorista e quase correr até um banheiro que fi-
cava no estúdio. Abriu o chuveiro de água morna e jato forte
e tomou uma bela ducha. Apressou-se para lavar as partes
genitais. Quando saiu do banheiro, já totalmente vestida, deu
uma olhada de soslaio para o enorme pau do negrão. Este o
masturbava distraidamente, observando a mulata nua chu-
par o pau de tamanho médio do cineasta. Brígida esperou o
CENAS DE SEXO 39
velho gozar para dizer:
- Okay, baby. Se não se importa, quero receber minha
grana agora. Ainda tenho um compromisso para esta manhã.
O cineasta depravado quase não teve forças para dizer,
depois de gozar na boca da esposa:
- Aldo, pague a ela. Veja lá na minha agenda e marque
o dia da volta dela. Ainda vou precisar de umas cenas para
completar essa parte do filme.
- E quanto ao marmanjo aí? – Perguntou o motorista,
se referindo ao negrão.
- Vou querer ter uma conversa com ele, ainda. Deixe
que eu mesmo o atendo, assim que recuperar minhas forças.
Nunca mais havia ficado tão excitado. Agradeço à minha in-
fiel esposa pela ajuda providencial.
- Posso ir tomar um banho agora, amor? – Perguntou
ela, limpando com as costas da mão os lábios sujos de esper-
ma.
- Sim. Mas aguarde eu falar com o novo contratado.
Vou querer ter uma conversa séria contigo, também.
A mulata gelou. Sabia o que aquilo significava: ia apa-
nhar do marido. Ele sempre lhe batia quando ficava com ci-
úmes. E ela o provocara deliberadamente, se oferecendo ao
negrão. Resmungou algo e correu para o banheiro. Esteve vo-
mitando o esperma do cara. Tinha nojo do velho. Olhou-se
com ódio no espelho acima da pia, resmungando entreden-
tes que aquela situação estava bem próximo de ser resolvida.
Abriu o pequeno armário de primeiros socorros e tirou uma
escova de dentes bem feminina de dentro. Colocou dentifrí-
cio e se escovou. Só então, entrou debaixo do chuveiro e to-
mou uma ducha.
O motorista acabava de dar uma grana à atriz. Acertou
a volta dela para novas filmagens, mas se insinuou:
CENAS DE SEXO40
- Vou querer foder tua bunda novamente, ok?
- Não ligo, principalmente que você tem um pau mi-
xuruca. Só me fez cócegas.
- Então, por que não fodeu com o negrão?
- Porque ele é um boboca. Achei que fosse ficar com
raiva de ser rejeitado e me foder a pulso. Adoro ser estuprada.
Mas teremos outras oportunidades.
- Isso é contigo e a sorte, rapariga safada. Pode ir, mas
volte daqui a dois dias. Quem sabe, ao me ver te fodendo o
cu, o negrão se anima a te estuprar?
- Isso, se ele não te meter no cu, antes. Você escapou
por pouco de ser enrabado, hoje.
- Nem me fale. Se não fosse a esposa do velho tarado,
eu estaria de cu ardido agora. Filho da puta. Mas ele não per-
de por esperar.
- Está pretendendo se vingar dele?
O homem estancou com aquela pergunta. Percebeu
que estava falando demais. Desconversou:
- Não ligue para as minhas palavras. Estou irado com o
puto, aí fico dizendo merdas. Se ele me escuta, estou fodido
e mal pago.
- Tem medo dele?
- Dele, não. Poderia vencê-lo facilmente no tapa. Mas
ele tem muita gente que o protege. Gente comprada por ele.
Até um delegado.
- Como é que é?
- Nada, nada. Estou dizendo merda de novo. Vá-se em-
bora. Já foi paga. A menos que queira tomar uns drinques
comigo. Almoçamos e conversamos longe de ouvidos indis-
cretos.
Ela demorou um pouco indecisa, depois disse:
- Eu realmente tenho um compromisso daqui a pouco,
querido. Mas, se está querendo me comer depois de me pagar
CENAS DE SEXO 41
um almoço, aviso que sou uma puta cara.
- Conversa. Uma puta cara não aceitaria essa merreca
que o velho te paga.
- Trabalhar para ele, mesmo por pouco, é investimen-
to, querido. Trepar contigo é só prejuízo de tempo. Gosto de
paus grandes e você não pode me dar isso.
- Vai te foder. E desapareça da minha frente, antes que
eu te meta a mão na cara por causa da tua afoiteza.
A morena foi embora sem nem olhar para trás. Parecia
mesmo apressada. Mas, ao invés de se distanciar do estúdio,
caminhou em direção ao escritório do cineasta. Sabia onde
ficava pois já estivera ali para filmar várias vezes. Queria sa-
ber o que o velho tinha para conversar com o negrão. O de-
pravado dizia:
- Vou falar uma única vez: jamais se engrace da minha
esposa como fez hoje. Ou vai me pagar muito caro, entendeu?
- Foi ela quem se ofereceu para mim, não viu?
- Sei que aquela catraia se oferece mesmo para todos
os machos, mas não a quero trepando com ninguém que não
seja eu. Portanto, afaste-se dela.
- Não é melhor o senhor pedir que ela se afaste de mim?
– Peitou o cineasta, o negrão.
O cara esteve olhando fixamente para Raminho. De-
pois, abrandou:
- Ela não me atende. Também não tem medo de mim,
assim como você. Estou perdendo o respeito dos meus co-
mandados. Por isso, te tenho uma proposta.
Do lado de fora do escritório, a morena ouvia atenta-
mente. Mas sua atenção se voltou para o barulho de passos
se aproximando pelo corredor. Procurou sair depressa dali
pois adivinhou ser o motorista dublê de ator que vinha na-
quela direção. Resolveu-se a ir embora. Depois, conversaria
CENAS DE SEXO42
com o detetive e trocariam informações. Por isso, perdeu a
conversa:
- Quero que mate uma pessoa para mim, pode fazer
isso?
O negrão esteve calado, analisando o sujeito. Depois,
afirmou:
- Não sou assassino. Não começaria a ser agora.
- Estive te investigando. Sei quem é você.
O policial detetive ficou tenso. Teria o velho descoberto
que ele estava ali trabalhando infiltrado? Quis ter a certeza:
- Do que está falando? Não tenho nada a esconder.
- Sei que esteve preso por tentativa de assassinato.
- Já paguei minha pena.
- Sim, sim, sei disso. Mas quem tentou uma vez, pode
tentar de novo. E a grana que ofereço é alta. Não precisaria
mais se prostituir para o resto da vida.
O negrão se ajeitou na confortável cadeira do escritó-
rio. Perguntou:
- Quem devo matar? Tua esposa?
- Não, não. Eu amo aquela putinha. Quero que mate o
motorista, aquele que estava contracenando com você.
- Por que quer dar cabo da vida dele?
- Porque ele é um assassino. Matou um policial, ainda
essa semana. O sujeito estava dando encima da minha mu-
lher. Confesso que pedi que Aldo lhe desse uma surra, mas o
meu motorista exagerou. Acabou com a vida dele num motel
onde o meganha estava com a catraia da Damiana. Eu re-
clamei dizendo que ele estava atraindo a atenção da Polícia,
mas ele me respondeu com desaforos. Agora, eu o afrontei
pedindo que você lhe fodesse o cu. Sei que o cara é vingativo.
Tenho certeza de que vai quer me lascar. Por isso, preciso que
o mate antes que ele se vingue de mim.
- Vou pensar no assunto, mas não estou prometendo
CENAS DE SEXO 43
nada. Os anos que passei preso não foram nada bons. E essa
conversa me deu sede. Não tem nada para molhar o bico?
O coroa abriu a gaveta da ampla mesa onde estava sen-
tado e fez uma cara de decepção. Disse:
- Aguarde um pouco que vou pedir para o safado trazer
uma garrafa de uísque que está no outro escritório. Enquanto
isso, conversaremos sobre o filme que estou dirigindo. Você
tem um caralho invejável, rapaz. Vai fazer sucesso estrean-
do minha película. Pretendo te deixar nu, expondo essa rola
enorme, para minhas clientes ninfomaníacas, no dia do lan-
çamento do filme. – Disse o cineasta pegando o telefone con-
vencional e discando um número.
Aldo também tinha mania de escutar atrás da porta.
Pouco antes, depois que atendeu a atriz pornô, caminhou até
aquele outro escritório do patrão. Estava curioso para saber o
que os dois conversavam e ficou de ouvido colado à madeira.
Não se aperreou quando ouviu a mulata sair do banheiro,
após o banho. Levou o dedo à frente dos lábios, pedindo que
ela não fizesse barulho e se aproximasse. Ela também ouviu
o marido tramando a morte do motorista. Quando percebe-
ram que o sujeito estava ligando para o escritório onde antes
Aldo estava, este apressou-se a voltar para lá. Não queria que
o velho desconfiasse de que ele estava ciente da trama para
assassiná-lo. Pediu que a mulata permanecesse ouvindo atrás
da porta para saber mais detalhes da conversa com o negrão
e apressou os passos. Quando chegou onde estivera com a
atriz, o telefone se esgoelava. Atendeu. Ouviu do chefe:
- Por que demorou a atender?
- Eu já havia saído. Tive que voltar, quando ouvi o tele-
fone tocar ao longe. – Mentiu o motorista.
- Está bem. Tem uma garrafa de uísque no armário,
atrás da mesa. Traga-a para mim, com dois copos limpos.
E chame a puta Damiana aqui. Vou lhe dar umas porradas,
para ela aprender a não me afrontar. A quenga aproveitou-se
da minha excitação para oferecer o cu ao negrão. Se ela não
CENAS DE SEXO44
quiser vir, traga-a à força.
- Sim, patrão. Chego já aí.
O velho tinha quase gritado ao telefone. Aldo tinha
certeza de que a mulata havia escutado a ordem do pulha.
Sorriu. Era chegada a hora de se vingar dele. Depois, fugiria
para bem longe do Estado, depois de arrombar os dois cofres
que havia no estúdio e pegar todo o dinheiro. Daria uma pe-
quena parte à Damiana, se ela não quisesse fugir com ele. Por
isso vasculhou as gavetas à procura de um sonífero que tinha
certeza de que o velho guardava ali. Quando estava agitado
ou excitado, após alguma filmagem, o patrão costumava to-
mar remédios para se acalmar. Aquele frasco que agora tinha
em mãos era usado como calmante e para lhe baixar a pres-
são. Porém, em grandes doses, tinha efeito de sonífero pode-
roso. Adicionou o frasco cheio ao uísque pedido pelo velho
depravado. Estava disposto a matar o negro também, se ele
houvesse aceitado a missão de dar cabo da vida dele, como o
patrão havia pedido. Aí, voltou ao outro escritório. Chamou
a mulata até perto de si e explicou o plano em voz baixa. Ela
o beijou com furor, como prova de sua concordância.
No escritório, o negro perguntava:
- Como devo matar o tal motorista, se não tenho ne-
nhuma arma?
O cineasta meteu a mão na gaveta e tirou de lá uma
pistola. Disse:
- Está com o número de série raspado. Nunca será
identificada pela Polícia. Você só deve ter o cuidado de não
deixar impressões digitais nela. Portanto, use uma luva.
Nisso, bateram à porta. Ele gritou:
- Entre. Está apenas encostada.
CENAS DE SEXO 45
Aldo entrou pedindo licença. Trazia a mulata pelo bra-
ço e a bebida e dois copos na outra mão. Falou:
- Aqui está ela, patrão. Não queria vir, por isso demorei.
- Deixe-a comigo e traga essa garrafa para cá. Depois,
saia e tranque a porta com chave – disse o coroa, entregando
a arma ao negrão. Este a guardou na cintura, às costas. O ci-
neasta levantou-se da cadeira executiva onde estivera senta-
do e deu um murro na cara da esposa. Ela caiu no chão, com
o impacto. O negro disse:
- Dá licença, vou esperar lá fora.
- Senta o rabo aí! - Gritou o chefão, mudando o tom de
voz que usava até então para falar com o policial infiltrado.
Em seguida, deu um chute nas costelas da mulher que
estava caída ao solo. Esta gemeu, mas não chorou. O mo-
torista acabava de fechar a porta à chave, depois de sair do
escritório. O velho voltou para trás da mesa, abriu a tampa
do uísque e colocou duas grandes doses, uma em cada copo.
Ofereceu uma ao negrão, que a recebeu muito sério. A mula-
ta olhava para ele com ódio. Cuspiu sangue no chão. Ele não
ligou. Sorveu um grande gole da bebida pura, sem gelo. O
cineasta fez o mesmo. O negro olhou para o copo. Ficou cis-
mado. Mesmo assim, continuou bebendo. O patrão ingeriu
toda a larga dose de uma só vez. Tornou a encher o copo dos
dois. Finalmente, ofereceu o próprio copo à esposa. Ela não
quis. Voltou a cuspir sangue, com ódio. O coroa falou:
- Para você aprender a não ficar testando a minha pa-
ciência, me fazendo ciúmes, cachorra safada. Sorte tua que
não aguento mais fazer grandes esforço e ainda estou fraco
da chupada que me deu. Senão, te bateria até te aleijar.
- Você ainda vai me pagar por isso, velho nojento.
- Você não demonstrava ter nojo, quando estava ma-
mando na minha pica.
- Mas, depois, vomitei até umas horas.
CENAS DE SEXO46
Raminho sentiu a cabeça girar. Olhou para o coroa e
este também parecia estar zonzo. O detetive não lutou para
ficar desperto. Reconhecera o gosto do remédio adicionado à
bebida. Chegou à conclusão de que, se quisessem matá-lo, o
fariam com alguma arma e não com soníferos. Arriou o cor-
po na cadeira. Antes de desmaiar, no entanto, sentiu a arma
que recebeu do cineasta ser retirada da sua cintura. Só então,
quis reagir. Mas aí já era tarde.
*******************
Acordou sentindo um gosto amargo na boca. Estava
deitado numa cama confortável e tinha o corpo totalmente
despido. Sentiu uma presença perto de si e voltou a cabeça
naquela direção. Viu a morena atriz sentada numa cadeira ao
seu lado, fumando um cigarro. Ele perguntou:
- Onde estou?
- No meu apartamento, querido. Por pouco não foi as-
sassinado.
- O que me aconteceu?
- Infelizmente, você caiu numa baita armadilha. Ainda
bem que eu estava por perto.
- Conte-me tudo, direitinho. Por favor.
- Mmmmmmmmmm. É muito bem-educado. Gostei.
Por causa disso, vai levar uma chupada bem gostosa. Depois
te conto o que aconteceu, combinado?
- Por que mudou de ideia? Antes, assustou-se com o
tamanho do meu pau e não quis saber de conversa comigo.
- Um pouco de teatro, confesso. Eu precisava sair dali
para poder cuidar da tua retaguarda.
- Não entendi.
- Já disse que depois eu explico. Vai querer a chupada
ou não?
Ele quis. Ela estava vestida. Fez um singular strip-tease
para ele. Despiu-se de forma sensual e não vulgar. O negro
CENAS DE SEXO 47
ficou imediatamente de pau duro. Ela sorriu. Quando termi-
nou de se despir, ela disse:
- Se quiser mesmo a chupadinha, vai ter que me alcan-
çar antes que eu chegue à piscina, lá do quintal.
E saiu correndo, nua, de perto dele. Atravessou um
corredor que dava no quintal. O negro não se levantou. Ela
ficou frustrada. Olhou para trás. Ele vinha caminhando tran-
quilo, com seu enorme cacete duro à mostra. Ela deitou-se
numa cadeira de praia, de bunda para cima. Estava amuada
por ele não entrar no seu jogo. Sentiu o cara se aproximar e
a cobrir com o corpo, por trás. Ela ficou estática, querendo
saber qual a intenção dele. O negrão apontou a cabeçorra do
caralho para as pregas dela, sem nem a lambuzar de saliva.
Ela perguntou:
- O que pretende, me estuprar o cu?
- Não, se você o abrir voluntariamente para mim.
- E se eu não quiser fazer isso?
- Vai ficar sem uma foda na xoxota. Eu comeria só o teu
furico apertado.
- Como sabe que é apertado?
- Estive observando-o, enquanto você fodia com o mo-
torista.
- Ah, aquele puto. Nem me fale dele. Mete logo essa
rola no meu cuzinho.
- Calma. Vou fazer isso com carinho pois tudo indica
que te devo minha vida.
- Você vai fazer do jeito que eu mandar. E eu quero ser
arrombada agora.
- Sem chances. Vai ser do meu jeito.
Ao ouvir isso, ela conseguiu se libertar dele e correu
para uma piscina que havia perto, no quintal do prédio. Jo-
gou-se na água. Os muros altos e uma marquise impediam
que fossem vistos pelos vizinhos. Ele correu atrás dela. Mer-
CENAS DE SEXO48
gulhou também. Conseguiu alcançá-la por trás. Levou uma
cotovelada que o fez afundar na água. Levantou-se mais ira-
do. Num movimento rápido, conseguiu derruba-la também.
A piscina era profunda. Eles tiveram que prender a res-
piração, estando submersos. Ela ainda tentou se desvencilhar
dele, mas foi subjugada por sua força. Engoliu água quando
sentiu a trolha do cara lhe invadir a bunda. Ele não teve dó:
penetrou-a até o talo, de uma estocada só. Ela parou de se
debater. Pegou na bunda dele e o puxou mais para perto de
si, de encontro ao seu traseiro, encaixando-se melhor no pau
dele. O negrão demorou-se um pouco, antes de começar os
movimentos de cópula. Ela já não aguentava mais prender o
fôlego. Então, fez movimentos firmes com a bunda, enfian-
do-se e se retirando quase totalmente do pau que lhe invadia
as entranhas. Como esperava, o negro não demorou muito a
gozar. Quando sentiu o derradeiro espasmo de prazer dele,
empurrou-o com o pé e subiu à tona depressa. Seus pulmões
ansiavam por ar.
FIM DA QUINTA PARTE
CENAS DE SEXO 49
Capítulo 06
Estavam os dois deitados, cada um numa dessas cadeiras
de praia. Já eram quase três horas da tarde. O sol continu-
ava quase a pino. Ela estava de barriga para cima, como ele,
expondo a enorme buceta. Ele tinha o pênis flácido, também
de peito exposto ao sol, depois de gozar dentro do cuzinho
dela, numa foda apressada. Ele perguntou, finalmente:
- Como é, vai me contar o que houve lá no estúdio? Só
me lembro de o coroa ter feito uma proposta para matar o
motorista e me dar uma pistola para isso. Depois, nos trou-
xeram uma garrafa de uísque, mas ela estava batizada. Creio
que apaguei depois de ingerir a bebida.
- Melhor eu te contar desde o início, não?
- Faça-me esse favor...
- Pois bem: como te disse, eu era amante do marido
da tua parceira na Polícia. Eu o conheci no ginasial e desde
então nos tornamos muito chegados. Eu nunca me casei, mas
CENAS DE SEXO50
também nunca me interessei muito por isso. Sou viciada em
sexo e Jofre sempre me contentou a libido.
- Quando você soube que ele era casado?
- Isso nunca me importou. Jamais quis um cara para
morar, aturar suas cachaças, lavar suas cuecas podres. Eu
queria curtir a vida. Por isso, nunca demorei com namora-
dos. Os que tive queriam me dominar, entende?
- Entendo. Continue.
- Jofre havia me dito que era casado desde que o asse-
diei pela primeira vez. Acho que isso foi há uns vinte anos
atrás. Desde então, nos tornamos amantes.
- A esposa dele disse que o cara já não transava com ela.
- Ele reclamava de que ela havia ficado gorda e relaxa-
da. Claro que a coitada perdia feio para o meu corpo esbelto
e malhado em academias. Na verdade, eu sempre sonhei ser
atriz pornô. Essa missão me possibilitou isso.
- Que missão?
- Não adivinhou? Fui contratada para descobrir quem
matou o filho do meu amante.
- Eu também, oras.
- Mas tem um detalhe importante aí: meu chefe não
recebe propina do tráfico, como o teu recebe.
- Como é que é?
- Sim, o delegado Pacheco é envolvido com o crime or-
ganizado, conforme diz meu chefe, que também é delegado.
Jofre, meu amante, vivia reclamando de que a esposa traba-
lhava para um corrupto, mas ela não o ouvia. Ele sabia que o
câncer acabaria o matando, por isso pediu que eu fizesse uma
investigação paralela à dela. Também andei te investigando.
Posso te dizer que não encontrei nada que desabone tua con-
duta, a não ser a tentativa de matar tua esposa anos atrás.
Depois, consegui me infiltrar no estúdio. Até te reconhecer
no cemitério, onde eu estava me despedindo do meu amor.
- Okay. Mas me diga, agora, como vim parar no teu apê.
- Eu fiz as minhas cenas e depois segui para o banheiro.
CENAS DE SEXO 51
Recebi minha grana e fingi ir embora. No entanto, fiquei te
esperando no carro. Queria saber o que você já havia desco-
berto.
- Não descobri nada ainda, a não ser que o coroa quer
matar o seu motorista. Ele me deu uma arma que não pode
ser rastreada, para isso. Yeda acha que o motorista é o assas-
sino do seu filho, mas eu tenho cá minhas dúvidas.
- Pois eu, não. Foi ele quem atirou no patrão com a
arma que este tinha-te dado para mata-lo.
- Como assim?
- Vou continuar contando de onde parei: fiquei te espe-
rando e nada de você sair. Aí, ouvi um tiro. Como não estava
armada, para não dar bobeira ao ser revistada, agachei-me
dentro do meu carro. Vi o motorista e a esposa do cineas-
ta saírem do estúdio afobados, discutindo sobre o fato de te
ter deixado vivo, e carregando dois sacos enormes. Acho que
continham dinheiro.
- Puta merda. Mataram o velho safado para roubá-lo?
- Era essa a intenção. Mas o tiro que lhe deram apenas
lhe pegou de raspão, na cabeça. Eu o socorri para um hos-
pital. Antes, porém, me deu trabalho te arrastar até o meu
carro. Não queria que te vissem na cena do crime.
- Por quê?
- Porque chamei o teu pessoal da delegacia, com um
telefonema anônimo, ao invés do meu chefe. E porque o ca-
salzinho havia deixado a pistola na tua mão, como se você
tivesse assassinado o coroa, entende?
- Puta merda. Seria difícil para mim explicar que não
tinha sido eu, já que você diz que meu chefe, o delegado Pa-
checo, é corrupto.
- Exato. E eu e meu chefe queremos pegá-lo com a boca
na botija.
- Pacheco sabe que eu estou investigando o velho tara-
do.
- Sim, eu sei. Se tivesse te pegado lá de arma na mão e o
CENAS DE SEXO52
cineasta morto, daria por encerrada a investigação da morte
do cara e te acusaria de ter matado o velho tarado. Com cer-
teza o motorista e a catraia mulata diriam que você o matou
para ficar com a esposa e o dinheiro dele.
- Caralho. Um plano bem urdido. Tenho que pensar no
que eu vou fazer agora...
- Você não vai fazer porra nenhuma. Aliás, vai perma-
necer escondido aqui até que eu consiga encontrar o casal XX
e conseguir provar a tua inocência.
- Como pretende fazer isso?
- Através do coroa, claro. Ele foi internado num hospi-
tal chique e está sendo guardado por gente em quem confio.
Você permanece comigo. Não acho que vão te procurar aqui
em casa.
- E a pistola que serviu para atirar no velhote?
- Meus amigos a confiscaram, antes que eu chamasse
teu chefe corrupto. Para todo efeito, a arma do crime está
com o assassino.
- O velho escroto disse-me que o motorista havia ma-
tado um policial que encontramos num motel. – Lembrou-se
desse detalhe, o negro.
- O policial era meu irmão. Por isso, também estou nes-
sa investigação. Meu irmão era um cara ingênuo, mas não
fazia mal a ninguém. Era um policial do bem.
- Ele tinha uma joia feminina escondida na mão.
- Eu não sabia desse detalhe. Você pode conseguir uma
foto da tal joia?
- Para isso, eu teria que ir à delegacia, mas você quer
que eu fique escondido. A menos que eu peça ajuda a minha
parceira Yeda.
- Não. Nem pensar. Deve ficar escondido, principal-
mente, dela.
- Epa, epa, epa. Por que essa desconfiança dela?
- Espera um pouco – disse a detetive morena se afas-
tando em direção ao interior do apartamento. Voltou com
CENAS DE SEXO 53
três fotografias dentro de um envelope. Mostrou-as ao ne-
grão. Ele soltou uma imprecação:
- Putaquemepariu. Como conseguiu essas fotos?
- Foi Jofre, o próprio marido dela, quem me deu. En-
tende agora por que não pode voltar à delegacia tão cedo?
As fotos mostravam um apaixonado beijo entre a dete-
tive Yeda, sua parceira e mãe do rapaz assassinado, e o dele-
gado, chefe do negrão Raminho. As coisas se complicavam.
Ele tinha sido usado, desde o começo, para algum plano
diabólico que envolvia sua parceira na Polícia e seu chefe. O
negrão perdeu-se em seus pensamentos. A morena não lhe
atrapalhou o raciocínio. Deitou-se de costas na cadeira de
piscina e ficou calada, se bronzeando. Ao cabo de alguns mi-
nutos, o negro falou:
- Precisamos recuperar a pistola. Deve ter as minhas
digitais.
- Sim, por isso a levaram. Mas não se preocupe: pedi
para meus amigos localizarem o casal e o manter sob dis-
creta vigilância. Assim que o cineasta puder nos dar um de-
poimento, prendemos o motorista e a puta. Agora, trate de
descansar. Daqui a pouco vou querer outra foda.
Mas não. Os dois acabaram pegando no sono. Ela acor-
dou primeiro, assustada. Acordou-o, apenas para dizer:
- Oi, amor, vou ter que ir à clínica onde está interna-
do o velho tarado. Mandaram-me uma mensagem via celular
dizendo que ele já havia acordado e eu só vi o recado agora.
Pode continuar dormindo, se quiser. Mas não saia daqui até
eu voltar.
No entanto, nem bem ela tinha saído, ele também se
vestiu. Nem sabia onde se situava aquele apê, por isso quis
dar uma volta por perto de onde estava hospedado. Pensou
em dar uma passada no próprio apartamento, para pegar al-
CENAS DE SEXO54
gumas roupas e sua arma, mas desistiu. Permaneceria um
tempo entocado na casa da bela morena, como ela havia su-
gerido. Ainda não conseguira digerir o fato de que a amiga
e colega de trabalho, a policial Yeda, o estivera enganando.
Não estava arrependido de haver transado com ela, mas era
óbvio que ela queria ficar mais próxima dele para poder sa-
ber como estava as suas investigações. Se ele chegasse perto
do que seja lá o quê escondiam, ela avisaria o cúmplice, seu
amante delegado.
Quando saiu do prédio onde morava Brígida, a more-
na detetive, percebeu-se num bairro de classe média-alta do
Recife. Se o apê fosse mesmo dela, significava que a mulher
tinha grana. Mesmo um aluguel, naquela área, era caro. Mas
isso não lhe importava. Ficara tarado no rabo dela, quando o
motorista Aldo a fodia. Por isso, também lhe quis foder o cu.
Ainda sentia um tesão enorme ao se lembrar da foda
debaixo d’água, mesmo que essa tenha sido breve. Cami-
nhou sem rumo, pois não conhecia aquela parte do subúrbio.
Olhou para o relógio do celular: já passavam das quatro da
tarde. Estava com fome, pois não comera nada desde o dia
anterior. Procurou algum restaurante. Encontrou um modes-
to, mas bem simpático. Sentou-se à uma das mesas e pediu o
cardápio.
Olhava distraidamente para a tela de uma tevê disposta
em uma das paredes do estabelecimento, quando a progra-
mação foi interrompida para ser dada uma notícia sobre a
tentativa de assassinato do cineasta pornô mais conhecido da
cidade. Este apareceu de cabeça enfaixada e voz débil, acu-
sando um ator novato de tentar assassiná-lo. Referia-se ao
negrão, claro. Mas quando lhe perguntaram qual a identida-
de do agressor, o velho disse não se lembrar de nada após o
ferimento. Insistiram na pergunta, mas ele apenas respondia
com um sorriso enigmático no rosto. O detetive tinha certeza
CENAS DE SEXO 55
de que ele tinha algum trunfo na manga, para agir fingin-
do amnésia. Com a chegada do prato pedido, no entanto, ele
voltou sua atenção para a comida. Aí, seu celular tocou.
Era o número da policial Yeda. Ele ficou indeciso se
atendia ou não. Decidiu-se a fazer o que tinha combinado
com a bela morena. Deixou tocar, até que desistiram. Comeu
tranquilo até que entrou no recinto uma loira belíssima. Mas
tinha todo o jeitão de puta. Raminho não lhe deu atenção,
apesar de todos os homens que estavam no local não tirarem
os olhos dela. Ela chamou o garçom e pediu uma cerveja. O
cara cochichou-lhe algo ao ouvido. Ela fez uma cara de des-
dém, depois apontou para o negrão. O atendente veio até o
detetive e disse:
- A dama ali naquela mesa está pedindo encarecida-
mente que o cavalheiro lhe pague uma cerveja. E se eu fosse
o senhor, lhe faria esse favor.
- Quem é ela?
- Não reconhece? Ela é filha do cineasta que foi atacado
por um ator, ontem.
- Peça para que venha à minha mesa.
O negrão achou que era um cara de muita sorte. Nem
sabia que o velho tarado tinha uma filha. Talvez descobris-
se muita coisa através dela. A loira veio quase que imedia-
tamente, rebolando igual a uma puta barata. Pediu licença e
sentou-se à mesa. Disse:
- Prazer. Meu nome é Vera. O senhor me desculpe, mas
estou muito nervosa e, infelizmente, sem dinheiro.
- Tudo bem, te pago umas cervejas. Soube que é filha
do cineasta baleado, que acabou de aparecer na tevê. É ver-
dade?
- Quase. Sou filha de criação dele. Foi ele quem me
criou desde pequena. Mas não quero falar sobre isso, moço.
- Por quê?
CENAS DE SEXO56
- História triste. Fui estuprada várias vezes por aquele
velho tarado, até que fugi de casa. Mas paguei um preço mui-
to alto por causa disso. Ele matou meu namorado.
- Mesmo? Como pode ter certeza de que foi ele?
- O puto fez isso na minha frente, quando soube que eu
trepava com outro e não com ele.
- Caralho. Quem era o teu namorado? – O negro per-
guntou, já sabendo a resposta.
- O filho de uma policial que, por sua vez, é amante de
um delegado que come da mão do meu padrasto.
- O cineasta sabe que você mora por aqui, Vera?
- Eu moro numa rua perto daqui, com uma amiga, mas
ele não sabe disso. Meu padrasto pensa que eu fugi para o Rio
de Janeiro. Porém, quero estar por perto quando a polícia o
fizer pagar por seus crimes. Ele e o degenerado do Aldo.
- O que o motorista te fez?
- Como sabe que ele é motorista? – Perguntou ela, cis-
mada.
- E-eu trabalhei para teu padrasto, como ator pornô. –
Gaguejou o negro, ao perceber que tinha cometido uma gafe.
- Mesmo? Quer dizer que é um ator? Daqueles que faz
filmes de sexo?
- Sim, porém não tenho muita experiência. Estava atu-
ando pela primeira vez quando houve a tentativa de assassi-
nato do teu padrasto.
- Deveriam ter matado aquele puto. Mas vamos mudar
de assunto: você mora por aqui?
- Oh, não. Soube que há uma atriz pornô que reside
nesta rua e que iria contracenar comigo num filme do teu pa-
drasto. Vim ver se ela tem algum outro trampo para gente, já
que o coroa está inoperante. – Mentiu ele – Mas não consegui
encontrar o seu endereço.
- Está desempregado?
- Infelizmente, sim. – Mentiu novamente - Mas ainda
tenho uma reserva de grana. Isso me possibilita comer em
CENAS DE SEXO 57
restaurantes, se ele não for muito caro.
- Minha amiga cozinha muito bem. Mas, no momento,
não está em casa. Senão, te chamaria para almoçar lá.
- Você ainda não almoçou, Vera?
- Não. Até tenho vergonha de te pedir uma refeição,
também. Basta que já me paga as cervejas – disse ela, beben-
do mais um gole do copo.
- Sem problemas. Pode pedir um almoço, já que termi-
nei o meu e até já recolheram o prato.
Ela esteve indecisa. Depois falou:
- Está bem. Mas só se depois for comigo lá para a casa
de minha amiga. Quero te apresentar a ela.
Depois da refeição, foram a pé até a casa da amiga de
Vera. Esta ainda não havia chegado. A loira disse:
- Fique à vontade. Volto já. Pode ligar a tevê, se quiser.
Quer algo para beber? Acho que minha amiga tem umas lati-
nhas de cerveja na geladeira.
O negrão aceitou. Ela trouxe uma gelada para ele e de-
pois entrou no quarto. Quando saiu, estava apenas de calci-
nha. Teria os seios bonitos, se não tivessem estrias, apesar de
aparentar ser uma mulher jovem. Ele não fez nenhum co-
mentário, mas não ficou excitado com a nudez dela. Perce-
bendo isso, ela perguntou:
- Não te agrado?
- Sim, mas não vim aqui à procura de sexo, criatura.
- Por que veio, então?
- Para conhecer tua amiga, já que você me convidou
a vir aqui, e para passar o tempo. Não estou fazendo nada,
mesmo...
- Minha amiga é lésbica. Esqueci de te dizer.
Ele sorriu. Estava claro para Raminho que a loirinha
queria alguma coisa dele e não tinha dito ainda o quê. Resol-
CENAS DE SEXO58
veu ser objetivo:
- Por que me trouxe aqui, Vera? Não foi para conhecer
tua amiga, claro. O que quer de mim?
Ela ficou nervosa. Roía as unhas. Mas abriu o jogo:
- Eu... Nós duas somos viciadas em maconha. Rosa foi
ver se conseguia grana para a gente comprar uns baratos.
Achei que você podia conseguir algum para a gente. Não são
caros.
- Sinto muito, mas eu não curto quem usa drogas, ga-
rota. Não vou te dar dinheiro para comprar essas porcarias.
Portanto, vou-me embora.
- Espera. Tem algo que também queria te pedir.
- Está querendo demais. Mas diga...
- Posso esquecer a maconha, mas preciso de sexo para
ficar bem. Aí, você me paga pelo sexo e eu compro a droga
depois que for embora.
- Nada feito. Obrigado pela bebida – Disse ele, toman-
do o resto da lata de um só gole, depois se levantando do sofá
onde estava sentado.
- Não. Espera, espera, espera, não vá embora, por favor.
Não quero ficar sozinha, entende?
- Por que não?
- Eu... fumei toda a maconha da minha amiga. Ela vai
ficar com raiva. E, com raiva, ela é violenta. Deixe para ir
quando ela chegar. Se ela estiver calma, não vou apanhar, en-
tende?
Ele coçou a cabeça. Pensou que não deveria ter aceita-
do o convite da loirinha. Deixou-se levar pela lábia dela. Ia
dizer que a briga das duas não lhe interessava quando ouviu
o barulho de uma chave girando na fechadura da porta de
entrada da humilde casa. Uma morena gostosona e cheia de
tatuagens no corpo abriu a porta e entrou. Estranhou a pre-
sença do negrão. Fez um aceno para a amiga, como se per-
guntasse quem era ele. O negro detetive falou:
CENAS DE SEXO 59
- Oi, Rosa. Sou Raminho, tudo bem? Estou aqui para
evitar que você dê uma surra em Vera, ok?
- E por que eu daria uma surra nela? – Quis saber a
morena com todo o jeito de lésbica.
- Porque ela fumou toda a maconha que você havia dei-
xado escondida.
- Puta que me pariu! Isso é verdade, Verinha?
Verinha baixou a cabeça. Estava envergonhada. A ou-
tra insistiu:
- Eu fico te ajudando e você acabando com minhas coi-
sas, Verinha? É justo, isso?
- Desculpa, amor. Eu não consegui me conter – Disse a
loira, com lágrimas nos olhos.
- Desculpa, porra nenhuma! Suma da minha casa, ra-
pariga de cego. Xô. Vá dar a periquita, como eu faço, para ga-
nhar dinheiro e comprar teu próprio baseado. Rua! Suma!!!
A loira saiu chorando. O detetive se levantou e ia sair,
também. A lésbica disse:
- Você, fica. Vai me pagar o prejuízo, de alguma forma.
- Quanto te devo? – Perguntou o negrão, sem querer
irritar mais a outra.
Ela o olhou. Depois, perguntou:
- Vai me pagar, mesmo?
- Sim. – Ele disse, separando umas cédulas do maço de
dinheiro que tirou do bolso.
- Então vou querer um bônus: uma foda com esse ca-
ralho enorme.
- Verinha disse que você é sapatona.
- Sou bi, porra. Mas gosto mais de transar com mulher,
sacou? Fiz merda e acoitei essa puta na minha casa. Ela não
traz dinheiro e ainda me dá prejuízo? Tô puta da vida com ela,
mano. E comigo mesma. E quando fico puta comigo mesma,
CENAS DE SEXO60
acabo querendo ser castigada. Me dá esse pau enorme.
- Acha que vai suportá-lo no cu?
Ele ainda estava sentado no sofá da sala. A morena se
aproximou do negro e colocou um dos seios em sua boca. Pe-
diu que ele os mamasse, após levantar a blusa, descobrindo-
-os. O negrão não se fez de rogado. Abocanhou-lhe as tetas.
Ouviram a porta bater. Vera saíra, odiando o casal. Raminho
não lhe deu a mínima atenção. Concentrou-se na mamada
nos peitos da bissexual. Ela parecia já ter vindo drogada e
carente de sexo pois logo começou a gemer de prazer. A mo-
rena sapatão sentou-se no colo dele. Baixou a calcinha até os
tornozelos. Estava de minissaia e o negrão encaixou a enorme
penca em sua racha. A dona da casa gemeu alto e arrastado.
Pegou o pau dele com uma das mãos e o encaixou na tabaca.
Sentada de costas para o negrão, que estava acomodado ao
sofá da sala, ela mesma fez os movimentos de cópula. Não
demorou muito a ter orgasmos consecutivos, gritando alto.
Finalmente, Raminho gozou no seu cuzinho.
FIM DA SEXTA PARTE.
CENAS DE SEXO 61
Capítulo 07
Onegrão se alarmou quando ouviu a maçaneta da porta
de entrada da residência girar. No entanto, quem a abriu
foi a loira Vera. Estava com os olhos vermelhos de chorar.
Entrou de cabeça baixa. Disse para a amiga:
- Eu... não tenho para onde ir. Desculpa, amiga. Prome-
to não gastar mais a tua muamba. Mas eu estava pra baixo,
precisava dos tragos.
A morena olhou-a com desdém. Rebateu:
- Mas, agora, perdi a confiança em você. E você não
bota nada dentro de casa, caralho. Tudo sou eu que tenho de
comprar – afirmou Rosa, sentada ao lado do detetive, des-
cansando da foda dada havia pouco. Ambos estavam nus.
A loira insistiu:
- O que posso fazer para você me perdoar?
CENAS DE SEXO62
A outra esteve pensativa. Raminho também descansa-
va e tinha o pênis flácido. Não se metia na conversa das duas.
A morena disse:
- Está bem. Tá perdoada. Mas vai ter que me ajudar a
dar outra foda com o negrão aí. Portanto, vá logo tratando de
fazer a pica dele ficar dura de novo.
Nem foi preciso pedir duas vezes. A loira apressou-se
em tirar toda a roupa e ajoelhou-se entre as pernas de Rami-
nho. Meteu a rola dele na boca e mamou como uma profis-
sional. Não demorou muito ao caralho dele estar em forma,
novamente. Vera pediu:
- Venha, amiga. Ele já está no ponto.
- Brinque um pouco com ele. Ainda estou destroçada.
O cara é muito ajumentado, caralho.
Vera sentou-se no colo do rapaz, de frente para ele. Bei-
jou-o na boca enquanto se encaixava na jeba dele. Sua buceta
era mais apertada do que a da amiga e ela gemeu arrastado
até que conseguiu engolir com a xana todo o membro dele.
Falou pro cara:
- Bota o dedo no meu cuzinho. Eu gosto mais, assim...
Ele fez o que ela pedia. Mas estava quase gozando com
o aperto que a vulva dela dava em seu pau. Lambuzou o dedo
com saliva e massageou as pregas dela, antes de penetrá-la
com a falange. Ela deu uns gritinhos de felicidade. Rosa ficou
novamente excitada. Ajoelhou-se entre as pernas do negro.
Salivou também o dedo e passou a massagear o ânus dele.
- Ei, ei, ei... o que está querendo fazer? – Aperreou-se
o negrão.
- Calma. Não vou te machucar. Mas adoro foder cu de
macho – disse a morena, desta vez penetrando o anel dele
com o dedo.
- Tuas unhas estão muito grandes, porra.
CENAS DE SEXO 63
- Relaxe. Já disse que não vou te machucar. E vai até
gostar, sabia?
No início, o policial ficou tenso. Mas Verinha começou
a cavalgá-lo devagar, depois foi aumentando o ritmo dos mo-
vimentos. O cara se esqueceu do incômodo no cu e se con-
centrou no aperto da racha dela. Verinha derramava gozo em
seu colo. Começou a dizer frases desconexas, dando sinais
de gozo. Rosa passou a fazer movimentos circulares, tendo o
dedo médio totalmente dentro do cu do rapaz. Ele começou
a gemer alto. Se tremia todo. Não tardou a ter um orgasmo
poderoso. Vera voltou a dar gritinhos de alegria, ao sentir
a rola dele cuspir sêmen dentro da xana dela. Tirou o dedo
dele do próprio cu e encaixou a cabeçorra do pau ali, antes
que este esmorecesse. Sentou-se de vez. Sentiu a peia enorme
percorrer seu túnel estreito, mas bem mais flácido do que a
sua vulva. Gozou também, acompanhando o negrão na tre-
medeira. Ao ver os dois gozando, a morena principiou uma
siririca frenética, sem deixar de foder o negrão com o dedo.
Ela também não tardou muito a gozar.
O detetive não se demorou muito tempo mais na casa
da morena Rosa. Disse que tinha um compromisso e se des-
pediu das duas, indo embora. Na verdade, estava louco para
encontrar a policial Brígida, para contar-lhe sobre a enteada
do cineasta. Vera, com certeza, deporia contra o cara, num
tribunal, se fosse preciso. Aí, seu celular tocou.
- Oi, Brígida. Estou chegando aí.
- Onde esteve?
- Almoçando num restaurante perto - Mentiu -, mas
tenho novidades.
- Ótimo. Eu também. Estou te esperando.
A linda atriz o aguardava totalmente nua. Raminho te-
meu que ela quisesse dar mais uma foda com ele, pois estava
CENAS DE SEXO64
exausto. Também não tomara banho antes de sair da casa de
Rosa. Mas a detetive tinha outros planos:
- Meu chefe quer prender o teu. Disse já ter provas su-
ficientes para incriminá-lo como cúmplice de assassinato e
envolvimento com o tráfico. Falei com o cineasta. Ele insiste
em dizer que o motorista matou o filho da tua parceira da
Polícia. Você tem alguma dúvida?
- Eu tenho quase certeza de que quem o matou foi o
próprio velho depravado. Deixa eu te contar o que descobri
sem querer...
E o negro contou do seu encontro com Vera, omitindo
ter conhecido Rosa e a foda com as duas, claro. A morena as-
pirante a atriz escutou tudo com calma, sem lhe interromper.
Por fim, pediu que ele intimasse a enteada do cineasta tarado
a ir à delegacia.
- E quanto ao motorista e a catraia da esposa do velho?
- Tudo ao seu tempo. Também vamos precisar exumar
o corpo do rapaz. Quero comparar os projéteis alojado no
cadáver com o da arma sem identificação que apreendemos.
- Não será preciso exumar o corpo. O legista retirou o
chumbo e entregou pra Polícia. Estão lá na delegacia onde
trabalho.
- Ótimo. Então, é hora de fechar o cerco contra o dele-
gado Pacheco. Antes, porém, quero passar pela tua delegacia
e recuperar os projéteis encontrados no corpo do filho do
meu ex amante. Quero fazer isso em sigilo. Com quem falo,
lá?
Nisso, o celular de Raminho tocou. Ele olhou para a
tela do aparelho. Disse:
- É Yeda. O que eu faço?
- Atenda. Mas diga que foi baleado e está internado
numa clínica particular. Porém, não lhe diga o nome. Quero
pegá-la numa arapuca.
CENAS DE SEXO 65
***********************
A gorducha Yeda estava preocupada. Quando soube
que o cineasta havia sido preso e intencionava denunciar
quem havia atirado nele, sabia que as coisas poderiam de-
sandar para ela e o amante, o delegado Pacheco. O desapa-
recimento de Raminho piorava as coisas. Sem contato com
o negrão, não sabia o quanto ele havia descoberto sobre o
assassinato do filho. E essa era uma história fedorenta.
A policial sabia que o cineasta tinha assassinado pes-
soalmente seu filho. O rapaz tinha descoberto seu envolvi-
mento extraconjugal com o delegado e ameaçava contar ao
pai. Se, Jofre, seu falecido marido, soubesse do caso dela com
o delegado, poderia denunciar o cara por vários crimes, só
por vingança. Ela mesma havia dito que o chefe da delegacia
era corrupto, antes de se apaixonar por ele. Yeda sabia que o
filho era viado e que vivia ganhando dinheiro para ser aman-
te exclusivo do cineasta, que era um gay enrustido. O velho
havia se apaixonado pelo rapaz à primeira vista, quando este
lhe foi apresentado pela enteada. Passou a dar o cu ao jovem
e a pagar em dinheiro por isso, contanto que sua esposa e sua
enteada não soubessem do envolvimento dos dois. Aí, o ra-
paz ameaça jogar a merda no ventilador, para proteger o pai
de continuar levando uns cornos.
Então, Yeda mentiu. Disse ao cineasta que o filho ame-
açou denunciar o envolvimento deste com crimes e filmagens
ilegais e concordou com o mafioso quando este disse que iria
matar o jovem, se ele insistisse nessa ideia. O velho, bicha
enrustida, fingiu discutir com o rapaz por ciúmes, diante da
enteada, e atirou duas vezes contra seu peito. Isso causou um
sentimento de ódio e desejo de vingança em Vera, que inten-
cionava ir com ele para um lugar bem distante do padrasto.
Yeda não gostava do filho. Na verdade, apenas o cria-
CENAS DE SEXO66
ra desde bebê, mesmo sabendo que a criança era fruto de
uma relação clandestina entre seu marido e uma investiga-
dora da Polícia, que o iria abandonar nalgum orfanato, pois
não apreciava a maternidade e aquele bebê lhe atrapalharia a
vida profissional. Já Yeda, nunca pudera ter filhos. Jofre, seu
marido, mesmo constrangido pela descoberta dela do deli-
to extraconjugal, achou uma ótima ideia a esposa adotar o
guri, para ter o menino sempre por perto. Ela deu um jeito
de resgatar ilegalmente a criança do orfanato. Ele cuidou da
mesma com muito zelo e carinho, por isso o rapaz foi sempre
tão ligado nele.
A gorducha agora estava num dilema: faria um acordo
com o negrão e o tornaria cumplice dela e do delegado Pa-
checo? Ou, simplesmente mataria o detetive, se este tivesse
encontrada algum indício dos atos criminosos praticados por
ela, o amante e o cineasta? Pensava nisso, enquanto se apro-
ximava da residência do negrão. Seu sexto sentido dizia-lhe
que algo estava errado na história que o rapaz lhe contou. Se
fora ferido a tiro, como já havia recebido alta da clínica onde
disse que estivera internado? Por que a tal clínica não ligou
para a delegacia dizendo que hospedava um policial ferido?
E por que...
Não conseguiu concluir o raciocínio. Algo a atingiu
no pescoço e ela se sentiu zonza logo após perceber que fora
acertada por algum dardo de caça com entorpecente. Desa-
bou com todo o corpo no meio da calçada, a caminho do
prédio onde morava o negrão. Um carro encostou perto da
gorducha caída. Ela reconheceu a pessoa que desceu do veí-
culo. Desmaiou em seguida.
************************
Demorou a abrir os olhos. A claridade a incomodava.
Estava deitada, amarrada por algemas a uma cama. Reconhe-
CENAS DE SEXO 67
ceu o quarto. Estava no apê do detetive Raminho. Também
demorou a reconhecer a morena sentada perto da cama. Per-
guntou:
- Quem é você? Que palhaçada foi essa de me seques-
trar?
- Não me reconhece?
- Claro que não. Nunca te vi na minha vida.
- Viu, sim, no enterro recente do teu marido.
A policial pareceu forçar a mente.
- Sim, agora me lembro. Você deve ser uma das catraias
dele, não é mesmo? Ao ponto de ir chorar sua morte no veló-
rio. É muita cara de pau.
- Eu e teu marido nos amávamos. E você tramou para
matar o nosso filho, puta gorda.
A policial arregalou os olhos. Não tinha reconhecido a
morena como a amante do marido, a que tivera um filho com
ele, aquele que ela criou sem muito zelo. Disse entredentes:
- Puta que me pariu. Não estava te reconhecendo, rapa-
riga de cego. Mas... por que estou no apartamento do detetive
Raminho?
- Porque nós precisávamos ter uma conversa, Yeda –
Era a voz do negrão. Ele adentrava o quarto naquele momen-
to. Tinha uma pistola na mão, envolta em um plástico, para
não deixar impressões digitais.
- Para que essa pistola, nego? – Fingiu ternura, ela.
- Esta arma foi examinada pela balística. O cabo con-
tém tuas impressões digitais. Você não se preocupou com
isso quando a deu ao velho tarado, teu cúmplice. Descobri-
mos também que ela foi usada para matar teu filho e, mais
recentemente, atirar no próprio cineasta.
- Aquele viado não era meu filho. Era fruto de uma
traição do meu marido com essa zinha aí.
- Sim, Brígida já havia me contado essa história. As
CENAS DE SEXO68
coisas começam a se esclarecer. Também confiscamos o re-
vólver que você trazia escondido entre as roupas. Pretendia
me matar com ele?
- Eu? Claro que não, amor. Você sabe que sempre andei
armada.
- Mentira. Mesmo quando você saía comigo armada,
deixava o ferro dentro da viatura. Então, conte outra.
- Está bem. Eu vim te oferecer parceria conosco, caso
você tivesse descoberto que tenho um esquema com o dele-
gado Pacheco.
- Vi tuas fotos beijando o pulha. E teu amante está para
ser preso pela Corregedoria do Estado. Você cai junto, por
cumplicidade.
- Talvez, não. Talvez possamos fazer um acordo. Você
se livra dessa quenga e fugimos juntos para bem longe daqui.
- E por que eu faria isso?
- Porque sei que você me ama.
A policial morena deu uma gargalhada. O negrão es-
forçou-se para não fazer o mesmo. Jamais seria capaz de
amar uma pessoa que quis matá-lo. Mas, apenas disse:
- Não, nunca te amei. Principalmente por saber-te uma
mulher casada.
- Mas gostou de trepar comigo, não foi, nego?
- Sim. Gostei, sim, não nego. Mas isso foi antes de eu
saber das tuas safadezas, assassina.
- O que pretende fazer comigo?
- Eu, nada. Minha parceira vai te colocar numa cela,
junto com teu cúmplice delegado, à espera de julgamento.
Neste momento, há uma equipe de policiais federais dando
voz de prisão a ele. O jogo acabou, Yeda. Uma viatura policial
está vindo te buscar. Por isso, está algemada.
A gorducha começou a chorar. Mas não pediu clemên-
cia. Há tempos se preparava para uma reviravolta daquelas
CENAS DE SEXO 69
em sua vida. Sabia que o crime não compensava. Mas era tei-
mosa.
Aí, de repente, a porta do apartamento do negrão foi
arrombada com um pontapé. Um casal entrou, ambos de
arma em punho. O homem falou:
- Devíamos ter te matado lá no estúdio. Mas nunca é
tarde para se fazer a coisa certa.
FIM DA SÉTIMA PARTE.
CENAS DE SEXO70
Capítulo 08
Adetetive Brígida não reagiu. Permaneceu sentada na ca-
deira, ao lado da cama onde estava a policial algemada.
O negrão foi pego de surpresa e estava desarmado. Deixara
sua arma no banheiro, dentro do armário de primeiros so-
corros, onde ela sempre ficava guardada. Olhou primeiro
para Aldo, o motorista do cineasta, depois para Damiana, a
mulata que era esposa do velho tarado. Ele perguntou:
- Por que vieram até aqui? A polícia está atrás de vocês.
- Nós sabemos – disse a mulata –, a piranha de delega-
do aí nos avisou. Deu-nos teu endereço e pediu para ficarmos
por perto. Vimos quando ela foi capturada por vocês. Demos
um tempo, decidindo o que fazer, e aqui estamos.
- O que pensam em fazer conosco? Vão nos matar fria-
mente? – Perguntou a morena detetive.
O motorista olhou para a patroa. Esta pensou um pou-
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O santo
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Cenas de sexo com jovem negro e mulata madura

  • 1. CENAS DE SEXO 1 Angelo Tomasini
  • 3. CENAS DE SEXO 3 Capítulo 01 Ela era uma mulata lindíssima e não aparentava os seus mais de cinquenta anos de idade. As formas eram per- feitas. A bunda empinada, os seios durinhos e naturais, sem silicone, a barriga não era malhada, mas também não era flácida nem volumosa, e o sorriso no rosto era distribuído a homens e mulheres que estavam naquele momento na praia, às dez horas da manhã. Não usava sutiã, apesar de esconder os seios dos olhares indiscretos muito bem. Os homens, mui- tos deles acompanhados, não tiravam os olhos dela. Ela se sentia poderosa. Muito mais do que as jovens na flor da idade que a olhavam com inveja e desdém. Ela estava acostumada com essa reação das novinhas. Porém, a mulata não lhes dava a mínima importância. No entanto, seus olhos se voltaram para um negrão alto e de corpo sarado que se aproximava de onde ela estava estendida na toalha sobre a areia, bronzeando as costas. Tirou os óculos escuros para enxergá-lo melhor.
  • 4. CENAS DE SEXO4 Ele parou a menos de dois metros dela e tirou a bermuda multicolorida que usava. Foi quando ela percebeu o que mais se destacava nele: um caralho enorme, escondido dentro do calção de banho branco. O volume era muito grande. A mu- lata nunca tinha visto um igual. O cara cavou um buraco na areia e enterrou sua bermu- da florida, depois de dobrá-la com cuidado. Seus pertences deviam estar nos bolsos. Depois, sentou-se na areia e ficou totalmente imóvel, como se mirasse o mar. Ele usava óculos de sol e a coroa não podia ver-lhe os olhos. Não sabia se ele estava mirando pessoas à sua frente ou dos lados. A mulata lhe quis chamar à atenção e falou em tom ameno: - Está fazendo sombra em mim e eu quero me bronze- ar, cavalheiro. Ele não moveu um músculo e nem olhou em direção a ela. Quando a coroa já ia repetir a frase, ele resmungou: - Os incomodados que se mudem. Mas minha sombra nem de longe está sobre você. Portanto, vá se foder. Primeiro a mulata pensou em reagir e lhe dizer uns de- saforos. Mas olhou em volta e ninguém parecia ter percebido a discussão. E havia gostado da afoiteza dele. Costumava ter os homens aos seus pés e estes faziam todos os seus gostos. Isso, às vezes, a entediava. O único que não a enchia de mi- mos era o seu atual marido. Mas o cara era mais de vinte anos mais velho que ela e há muito não mais conseguia uma ere- ção satisfatória. Ela, no entanto, vivia excitada quase o tempo todo. Acreditava ser ninfomaníaca, mas o marido não per- mitia que ela tivesse quaisquer casos fora do casamento. Ela procurava respeita-lo ao máximo, mas, às vezes, ficava difícil. Como naquela manhã que saiu de casa de boceta palpitando. O aparecimento do negrão de pele quase azulada e de dentes alvíssimos lhe tinha reacendido a tesão. Por isso, continuou:
  • 5. CENAS DE SEXO 5 - Eu estava brincando. Não precisava me dar essa pata- da. Por outro lado, não creio que precise de bronzeado. Tua cor é linda. Mais uma vez ele demorou a responder: - Cuide da sua vida que eu cuido da minha, madame. Ela o avaliou novamente. O cara devia ter uns trinta e poucos anos, era alto e esbelto, com um corpo invejável e dentes perfeitos. Como não dava para ver-lhe os olhos por causa dos óculos escuros, não podia saber se ele era inteligen- te ou só um cavalo mal-educado. Insistiu: - É sempre tão grosso com as mulheres? É misógino, como o bosta do presidente, por acaso? - Nem sempre. Mas hoje não estou para conversa, ma- dame. Portanto, não me dirigir a palavra é o melhor que a senhora faz. Ela esteve calada por um tempo, depois perguntou: - Estou querendo dar uns mergulhos. Pode olhar mi- nhas coisas, se não for tão incômodo? - Vá, mas não demore. Estou esperando uma pessoa e, se ela vier antes que volte, irei embora. Ela agradeceu, levantou-se de seios nus à mostra e saiu rebolando em direção à praia. Queria impressioná-lo. No entanto, não se voltou nenhuma vez para ver se ele a es- tava olhando, como a maioria dos homens que estavam na praia naquele momento o fazia. Recebeu algumas cantadas de coroas e rapazes antes de chegar à beira-mar. Distribuía sorrisos a todos, como se quisesse causar ciúmes ao negrão. Mergulhou várias vezes e depois olhou em direção à areia onde o jovem negro estava sentado. Não o encontrou mais lá. Procurou-o com as vistas. Ele conversava de pé e já de bermuda com uma coroa um tanto gorda. Esta ficou de pon-
  • 6. CENAS DE SEXO6 ta dos pés para lhe dar um beijinho na testa e ele foi embora sem nem olhar para trás. A mulata saiu do mar e caminhou até suas coisas, dessa vez cobrindo os seios com as mãos. Per- cebeu que a coroa gorducha vinha em sua direção e reduziu os passos. A mulher passou por ela sem lhe dar atenção e foi se sentar exatamente onde o negrão estivera. A mulata apanhou o top do seu biquíni de sobre a toalha estendida no chão e advertiu: - Este lugar está ocupado, senhora. - Eu sei. Meu sobrinho pediu para eu guardá-lo para si e me disse para tomar de conta das tuas roupas. - Oh, agradecida – falou a mulata olhando de soslaio para a coroa ao seu lado. Ela era branquíssima. Não se con- siderava racista, mas pensou que nem de longe a madame parecia ser parente do negrão. Continuou: - Quer dizer que ele ainda volta? Por que saiu tão apres- sado? - Eu vim lhe dar um recado de que tinha alguém que- rendo contratá-lo. O coitado está desempregado já faz um bom tempo. - Ah, bom. Por acaso ele é casado, se me permite ser indiscreta? - Ele já foi, sim. A mulher botou-lhe uns chifres e fugiu com outro. Ele a perseguiu e por pouco não a matou com as próprias mãos. Pegou uns anos de cadeia por causa disso. - Nossa, que coisa. Coitado do bichinho. Eu fiquei afim dele, sabia? - Diga isso a ele. Meu sobrinho está vindo ali. E, pela cara, não deve ter conseguido o trabalho. - Qual a profissão dele? - Ele faz de tudo, dona. Só não dá o cu. Nem come cu de macho, pois não é viado. A mulata já nem escutava o que a gorducha dizia, em- bevecida pelo andar elegante do cara. Ele voltou a tirar a bermuda, enterrou-a dobrada na areia e sentou-se. A coroa
  • 7. CENAS DE SEXO 7 branquela perguntou: - E aí? - O cara quer me pagar uma merreca. Prefiro continuar desempregado. – Respondeu ele. - Posso te conseguir um biscate, se não for muito exi- gente. – Apressou-se em dizer a mulata. - Mesmo? E o que seria? Ela demorou a responder: - Algo fácil. Mas tenho que falar com alguém antes. Po- demos almoçar juntos e tratarmos de negócios, que tal? - Não tenho grana para gastar com almoços fora de casa, dona. E aviso logo que não faço nada que vá de encon- tro à minha moral e índole. A coroa gordinha levantou-se e se despediu de ambos: - Conversem à sós, eu tenho que ir-me. Só vim te dar o recado. E não vá se meter em encrencas, Raminho. Pouco depois, o casal estava sentado à mesa de um res- taurante que havia lá perto, na orla da praia de Boa Viagem. A mulata falava ao telefone e tentava convencer alguém de que tinha conseguido a pessoa certa para o trabalho que es- tavam desenvolvendo. O negrão ouvia o papo com atenção. Quando a mulata terminou a conversação e desligou, tinha um sorriso vitorioso no rosto. Ele perguntou: - E então? - Ele aceitou. Podemos começar hoje mesmo. - Ainda não sei do que se trata, madame. Ela demorou um pouco a perguntar: - Gosta de foder? - Claro. Quem não gosta? – Ele nem se espantou com a pergunta repentina e indiscreta. - Foderia mulheres mais velhas que você? – Insistiu ela.
  • 8. CENAS DE SEXO8 - Já fiz isso várias vezes. Estive uns anos na cadeia. Quando saí, passei uns tempos desempregado. Acabei acei- tando fazer programas com coroas carentes de rola, contanto que me pagassem bem. - Ótimo. É disso que estamos precisando: alguém que não rejeite mulheres de idade. É a nossa melhor clientela. - Nossa? Tua e de quem mais? - Minha e do meu marido, o que eu estava falando com ele ao telefone. Ele é cineasta. Temos uma grande clientela formada por mulheres que só querem transar com jovens ga- ranhões. Pagamento logo após a foda. Topas? - Quanto vou ganhar? - Depende da cliente. Quanto mais bonita, menos você cobrará. Das velhas e feias, pode cobrar o dobro. E nos paga 50% do que ganhar. - Meio a meio não é muito? Sou eu que vou ter todo o trabalho. - Já disse que meu marido é cineasta. Vai trabalhar con- tigo filmando a cópula. Algumas dessas velhas depravadas querem ter uma recordação da foda com caras jovens. Pagam sem pechinchar para a gente filmar suas transas. Você terá uma participação nos lucros dessas filmagens. - E o que elas fazem com os filmes? - Não nos interessa. Filmamos, recebemos a grana e tchau. - Rola drogas nas transas? - Algumas fodem drogadas. A maioria, na verdade. Mas você não precisa se drogar. E se exigirem, cobre mais por isso. Como é, vai topar? Ele esteve um tempo pensativo, depois perguntou: - Posso ver as clientes, antes de aceitar o trampo? Não gostei muito do tempo que passei como garoto de programa. - Fodeu muita mulher velha e feia? - Não. Mas a maioria era pirada. Tinha quem trepasse
  • 9. CENAS DE SEXO 9 comigo fantasiando estar fodendo com um cavalo, por exem- plo. - Entendo. Confesso que este foi o principal motivo que me levou a me interessar por você: percebi que tem um ca- ralho enorme como o de um equino. Gostaria de vê-lo sem estar dentro da cueca. Posso? - E quanto vou ganhar te mostrando o júnior? - Hummm, mercenário todo. Mas digamos que quero apenas conferir a mercadoria, para não levar gato por lebre. - É justo. Como faremos a prova dos nove? Ou seria a prova dos 69? - Ficou interessado em mim? - Não foi teu objetivo lá na praia, me deixar afim, rebo- lando e de peitos de fora em direção à água? - Muito esperto, você. Pode tirar esses óculos escuros? Quero ver se há desejo em teus olhos. - Só se você também tirar o biquíni. Quero ver se há pelinhos nesse tabaco enorme que parece ter. - Ok, baby. Vamos para o meu carro. Mas não pense que iremos transar. - E por que não? - Trate de ganhar dinheiro, primeiro. Assim, terá grana para pagar uma foda comigo. - É mais do que justo. Então, almocemos e vamos resol- ver essa parada de uma vez. - Você está mesmo com fome? Eu ainda acho muito cedo para o almoço. Não almoçaram. Pouco depois, ela manobrava para sair do estacionamento do restaurante. Haviam tomado uma dose de uísque com tônica, cada um, e ela tinha pago a con- ta. Quando já pegava uma rua bem movimentada, a mulata disse: - Pronto. Pode me mostrar o monstrengo. Ele estava só de bermuda, sem camisa. Ajeitou-se no
  • 10. CENAS DE SEXO10 banco para tirar a roupa. Deu trabalho para libertar o enorme cacete de dentro da sunga. Quando conseguiu, ela assobiou: - Uau, é maior do que imaginei. Mas está mole. Achei que iria ficar excitado com a nossa conversa e eu já o veria ereto. - Ficará, prometo. Mas só quando vir a tua boceta ras- padinha. - Posso ao menos acariciar ele? Não deu tempo de o negrão responder. De repente, foram abalroados por trás. A mulata perdeu o controle do carro que dirigia. Bateu na traseira de um outro que estava parado à espera do sinal abrir. Ela soltou uma imprecação: - Porra, agora não. Que azar do caralho. Vista-se de- pressa. Desça e vá-se embora sem nem olhar para trás. Não quero ser vista com você. - E como entramos em contato novamente? Não me deu teu telefone. - Esteja amanhã no mesmo horário naquele mesmo ponto da praia. Aí, a gente conversa com mais calma. Agora, vá embora depressa, pelo amor de Deus. O negro abriu a porta, agachou-se e saiu do carro de for- ma a não ser visto pelo motorista que batera na traseira do veí- culo da mulata. Num instante, perdeu-se no trânsito, depois de atravessar a avenida. Não se voltou para ver em que deu a trom- bada, como ela havia pedido pouco antes. Estava de pau duro, maldizendo o acidente que havia impedido que ele fodesse a lin- da mulata. Tinha certeza de que ela se fazia de difícil, como ele mesmo agiu ao se aproximar dela. Mas acreditava que, antes do acidente, ela o estava levando para um dos motéis da redondeza. Reprimiu a tesão que sentia. Afinal, amanhã seria outro dia e ele tinha certeza de que a encontraria novamente na orla. FIM DA PRIMEIRA PARTE
  • 11. CENAS DE SEXO 11 Capítulo 02 Se o negro tivesse ficado no carro, teria ouvido o diálogo da mulata com o motorista que bateu na traseira do seu carro, amassando seu veículo. O condutor do automóvel que levou a abalroada atrás também desceu do seu Fiat e veio to- mar satisfações. A mulata falou primeiro com ele: - Dê um tempo que já converso contigo. Deixe-me re- solver primeiro minha bronca com o cara que bateu atrás de mim, ok? - Bateram atrás da senhora? - Sim, por isso abalroei teu carro, desculpe. Fique aqui. Vou falar com o puto aí atrás. A mulata desceu do seu carro e foi até à janela do veí- culo parado atrás do seu. Reconheceu o condutor. Perguntou: - Está me seguindo a mando do meu marido, seu mer- da? - Sabe que sim. E que causei o acidente para fazer você
  • 12. CENAS DE SEXO12 se livrar do teu amante da vez. - Estava lá na praia e eu não te vi? - Estava. Sei ficar invisível quando quero. Mas recebi ordens para impedir qualquer tentativa tua de arranjar al- guém para foder. Sabe que teu marido vive desconfiado de que tu botas chifres nele e ele não tolera ser corno. - Você podia muito bem me livrar disso. Se fosse meu amante, eu não precisaria procurar ninguém fora, caralho. - Você sabe que teu marido é do mal. Eu não demoraria muito vivo, se ele descobrisse que a gente andou transando. - Você é um frouxo. Outro, enfrentaria meu marido. Diria que, se ele não consegue mais dar no couro, que deixas- se sua mulher se divertir. - Por que você mesma não diz isso a ele? O cara me paga bem e ainda me possibilita trepar com lindas mulheres, durante as filmagens. Não é todo macho que tem a sorte de ser pago para foder com mulheres lindas. - Bem, você empacou minha foda. Então, se vire: pague o prejuízo do automóvel do cara que estava na minha frente. E também o meu prejuízo. Não vou ficar com o carro amas- sado. - Sabe que não tenho grana. Terei que chamar teu ma- rido aqui e ele saberia que te flagrei com alguém – Ameaçou o sujeito. - Dele, cuido eu. Se não pagar a mim e ao senhor aí da frente, chamo o Detran. Você irá perder a carteira pois já andou fazendo barbeiragens, lembra? Aí, ouviram alguém dizer: - Deixe que eu resolvo isso, senhora. Sou policial. E esse cara não vai sair daqui enquanto não pagar os nossos prejuízos. Era o cara que tinha levado a porrada na traseira do seu carro. Reconhecera que a mulata não tivera culpa, pois
  • 13. CENAS DE SEXO 13 fora lançada contra o automóvel dele e estava disposto a de- fendê-la. O motorista, funcionário do marido dela, coçou a ca- beça. Estava metido numa bela enrascada. Pegou o celular e fez uma ligação. Explicou a situação e pediu instruções. Quando desligou o aparelho, disse para a mulata: - Ele disse que eu não pagasse nada e fosse para a dele- gacia. E deixasse o resto com ele. - Você não disse que tem um policial envolvido – argu- mentou a mulata. - Também não disse que te havia flagrado com um cara, não percebeu? - Obrigada, amor. Vai assumir a culpa por ele? - Claro. Quem bateu fui eu e não teu marido. O policial interveio na conversa. Disse: - Dê-me seus documentos e endereço. Mas vou reco- lher teu carro. Percebi que teu patrão quer engabelar a Po- lícia. Não vou tolerar isso. Só libero os carros depois que ele pagar os consertos e os prejuízos. Mas você estará livre para ir-se embora. Depois, voltou-se para a mulata: - A senhora vai precisar de carona? O teu carro foi o mais danificado dos três. - Eu ficaria muito agradecida se me deixasse em algum restaurante. Eu estava indo almoçar – mentiu descaradamen- te ela – e gostaria que fizesse essa refeição comigo. Isso era tudo que o policial queria. Não tivera coragem de cortejar a bela mulher, principalmente depois que soube que ela era casada. Mas ouvira as insinuações do outro mo- torista de que ela traía o esposo e ficou animado com a pos- sibilidade de ter um caso com a bela mulata. Era solteiro e
  • 14. CENAS DE SEXO14 atualmente estava sem namorada. O empregado do cineasta perguntou à mulata: - Não me convida para o almoço, também? - Vá se foder – respondeu irritada a mulata. Pegou o policial à paisana pelo braço e disse: - Vamos. Eu pago o táxi. - Oh, não é preciso. Meu carro não está muito danifica- do. Dá para irmos nele. - E o que estamos esperando? - O pessoal do Detran. Já me comuniquei com eles. Es- tão vindo com um reboque, para levar os dois carros. Espere até que eles peguem a documentação e endereço do sujeito aí. Depois, estaremos liberados. Não demorou muito ao casal ficar acomodado a uma mesa de um restaurante modesto, mas aconchegante. Con- versaram animadamente antes que lhes servissem a refeição. Ele perguntou por que ela traía o marido e ela foi sincera: - Eu adoro sexo, mas meu marido perdeu o interesse faz tempo. Além da idade avançada, tem problemas de saúde que lhe dificultam cada vez mais a ereção. Eu me vejo doida para foder. Como ele sabe que eu ando subindo pelas pare- des, contratou aquele bosta para me seguir e cortar o meu barato. - Não tem medo de que ele se aborreça contigo e te deixe? - Eu consegui juntar uma boa grana nesses tempos que passei com ele. Se me deixar, conseguirei viver independente muito bem. - Entendo. E você é uma mulher jovem e desejável, não demoraria a conhecer outro homem que estivesse disposto a te dar de tudo. - Está me cantando? – Perguntou ela com um sorriso maravilhoso nos lábios. O policial era tímido. Ficou vermelho mas respondeu:
  • 15. CENAS DE SEXO 15 - Não estava, mas se houvesse a possibilidade de nós dois termos um caso, para mim seria a glória. Trocaram um beijo longo e voluptuoso. O cara estava de pau duríssimo. Ela percebeu a sua excitação e pegou no caralho dele por baixo da mesa e por fora das calças. Ficou decepcionada com o volume, mas não disse nada. Queria mesmo aliviar a tesão que estivera sentindo desde que viu a rola enorme do negrão. Arrependeu-se de tê-lo dispensado. Mas não interessava a ela que o motorista do marido soubes- se a identidade do cara. Pouco depois, estavam num motel. O policial nem se preocupou em trancar a porta do quarto, de tão ávido que estava para foder a mulata. Ela também não disfarçou a sua fome de sexo. Esfregou a enorme bunda no pau curto, mas grosso, dele. Gemeu: - Enfia no meu cuzinho, amor. Eu gosto tanto, assim... Ela não devia ter dito isso. O policial gozou imediata- mente, deixando-a frustrada e mais carente de sexo ainda. ***************** No outro dia, pontualmente às dez da manhã, ela esta- va de volta à praia. Chegara de Uber e perscrutara a orla com cuidado, para ver se o motorista do marido estava por perto. Não o viu. Ao invés de tirar a roupa e se acomodar na areia, entrou num prédio alto nas imediações de onde ficara no dia anterior. Cumprimentou de longe a recepcionista e subiu de elevador até o sexto andar. Depois, entrou com as próprias chaves num dos apartamentos. Este tinha poucos móveis. Apenas uma redonda cama enorme, uma geladeira, um sofá grande e chique, um televisor de 52 polegadas, em uma das paredes da sala, e um guarda-roupas com vários lençóis e to- alhas limpas dentro. Abriu uma bolsa de palha que levava a
  • 16. CENAS DE SEXO16 tiracolo e tirou de dentro uns binóculos. Esteve procurando até ver o negro se aproximar do local onde ela estivera no dia anterior. Ela sorriu, contente. Quando se preparava para descer, viu o motorista do seu marido se aproximar da orla, depois de descer de um táxi. Estreitou os olhos. Tirou seu celular da bolsa de palha e esteve fotografando. Depois, pe- gou um pedaço de papel e uma caneta de dentro da bolsa e escreveu algo. Em seguida, desceu até a portaria do prédio. A mesma recepcionista bonita a atendeu: - Bom dia, senhora Damiana. Tudo bem? Em que pos- so ajudá-la? - Dê uma olhada nesse negro – disse ela, mostrando uma foto em close no celular – Ele está agora na praia. Loca- lize-o, entregue-lhe o número de telefone escrito neste papel e peça a ele para me ligar com urgência. A recepcionista sorriu. Perguntou: - A senhora pode ficar um pouco aqui, na portaria, en- quanto dou o recado? - Claro. Mas não demore a voltar. - Vai fazer aquilo que te pedi? - Ainda não falei com meu marido. Ele tem tido uma grande demanda. Para quê, mesmo, você quer que ele te faça um filme? - Quero dá-lo de presente para o meu namorado, no dia do seu aniversário. Ele vai pirar. Nunca me viu totalmente nua. - Que eu saiba, você é evangélica. - E daí? Eu quero lhe dar esse presente. Mas não quero que todos saibam dessa minha safadeza. Por isso, conto com o sigilo de vocês. - Você não transa com teu namorado, menina? - Não. Deus me livre, antes de nos casarmos. E espero que ele, quando me ver totalmente nua, apresse sua decisão de casar-se comigo. Se bem que desconfio que ele não tem se
  • 17. CENAS DE SEXO 17 guardado para mim como eu tenho me guardado para ele. - Você já transou com alguém? - N-não. Ainda sou virgem. Mas gostaria de deixar de ser o quanto antes! - Qual a tua fantasia sexual? - Ah, desde menina que eu sonho sendo estuprada por um negrão de pinto enorme, que me rasga toda por dentro. Uma vez contei isso para minha mãe e ela me levou a um templo de Deus. Foi quando comecei a ser evangélica. Mas não adiantou. De vez em quando tenho esse tipo de desejo. - Teu namorado é negro? - Quem dera. Ele é branco que só uma galinha de gran- ja depenada, como eu. Nós nos gostamos muito. Mas eu vou morrer tendo essa fantasia. - Você gostou do negro da foto? - Ele é lindo, dona Damiana! É amante da senhora? - Ainda não. Mas se você quiser, eu o empresto a você por hoje. Aí você realiza tua fantasia. - Quanto vou pagar por isso? - Vá lá na praia buscá-lo. Eu pergunto quanto ele vai querer te cobrar. - Mas eu não tenho dinheiro aqui. - Não se preocupe. O que ele te cobrar eu pago. Mas eu quero ver vocês fodendo, fui clara? - V-vai nos filmar? - Claro que não. Isso vai ser um segredo de nós duas, ok? Você realiza a tua fantasia e depois eu transo com ele. Você não dirá nada para o meu marido nem eu pro teu na- morado. Estaremos quites, entendeu? Pouco depois, o negrão ligava para mulata, depois de receber o número da recepcionista. Perguntou: - Cadê você? Já faz tempo que estou aqui. - Calma, tigrão. Tenho um presente para ti. - O que seria?
  • 18. CENAS DE SEXO18 - Uma evangélica doida para dar a bunda. - Não, não. A senhora não me entendeu. Eu tenho medo do anal, além de achar que é pecado esse tipo de sexo – gemeu a loirinha recepcionista, já de volta ao seu posto. E completou: - Eu quero dar minha bocetinha. - Qual é a tua idade, garota? - Tenho vinte e oito anos, senhora. - E nessa idade não sabe que dar a periquita vai te dei- xar arrombada para casar? - Uma amiga minha disse que deu a xaninha ao namo- rado e sangrou um pouco. Mas depois o cabaço dela voltou ao normal. - Quanta ingenuidade, menina. Tua amiga deve ter hí- men complacente. Você pode não ter. Melhor que dê o cuzi- nho. - Mas... dizem que dói. - Sim, dói, mas depois você acostuma. E, para começar a dar, melhor que seja a uma pica bem grande. Se conseguir de primeira, será mais fácil dar a segunda e terceira vez, mes- mo que seja para uma rola menor. - Eu... tenho medo. - Normal. Eu sempre tive esse bundão e meus namora- dos ficavam doidos para ser o primeiro a fodê-lo. Eu também tinha medo. Até que dei uma primeira vez. Hoje, não pas- so mais um dia sequer que não tenha vontade de estraçalhar meu cuzinho... - Nossa. Eu nem consigo imaginar alguma coisa en- trando no meu. Até para defecar me dá trabalho. Meu bura- quinho é muito apertado. - Bem, estamos perdendo tempo. É pegar ou largar. Não vou te oferecer meu futuro amante mais uma vez. - Está bem. Eu topo – disse a moça loirinha, depois de pensar um pouco. - Ótimo. Boa menina.
  • 19. CENAS DE SEXO 19 E a mulata ligou de volta para o negrão, pois a ligação havia caído. Deu-lhe as instruções para chegar até o edifício, mas ele teria que dar uma volta e ter o cuidado de não ser seguido pelo motorista do marido. Pouco depois, o negro Ra- minho estava perto das duas. Perguntou: - Qual é o presente de que você me falou há pouco? - Está à sua frente. A loirinha ficou encabulada e baixou a cabeça. A mu- lata perguntou: - Não foi seguido? - Sim, mas me desvencilhei dele. O cara é um babaca. - É, sim. Você nem sabe o quanto. Mas vamos subir. - E-eu preciso chamar uma pessoa para ficar um tempo no meu lugar, dona Damiana – Informou a loira. - Pois faça isso depressa, menina, pois eu estou doida para ver vocês fodendo. Pouco depois, a loira entrava no apartamento, acompa- nhada do casal. Estava toda envergonhada, mas sem sinais de desistência. Perguntou: - P-posso tirar a roupa? - Claro, querida. A menos que você prefira transar ves- tida. – Caçoou a mulata. - Você também não quer tirar suas roupas? – Pergun- tou o negrão à mulata. - Não, meu bem. Hoje eu só quero assistir vocês dois fodendo. Quero ver tua performance na cama, tá okay? - Como quiser – disse ele, se aproximando por trás da loirinha. Deu-lhe um beijo no cangote e ela soltou um gri- tinho. Ficou toda arrepiada. Ele foi despindo-a aos poucos, beijando-a na nuca, nas costas, depois entre os seios, na bar- riguinha batida e entre as coxas, até que ela estava totalmente nua. A mocinha se tremia toda, mas não desistiu. Quando ele a beijou na boca enquanto esfregava o dedo na racha dela, a
  • 20. CENAS DE SEXO20 mulata alertou: - Por aí, não. Ela ainda é virgem. A mulata Damiana já tinha tirado a canga e a parte de baixo do biquíni, descobrindo uma buceta enorme. Friccio- nava o dedo no clitóris enquanto alertava o negro. Este virou a loira de costas para ele e lambeu-a desde a nuca, descendo pelo meio das costas até finalmente parar em seu furinho. Dobrou-a um pouco para a frente, fazendo com que ela se ajoelhasse diante do luxuoso sofá, e enfiou a língua em seu cuzinho. Ela quase deu um berro de prazer. Inclinou-se mais e deixou o furinho mais exposto para o cara. O negro sabia excitar uma mulher. Apalpava a vulva dela sem, no entanto, procurar invadi-la, enquanto chupava suas pregas. A loira começou a ter convulsões orgásticas. Gemia alto. Quando o buraquinho dela estava bem encharcado de saliva, o negro cochichou-lhe ao ouvido: - Abra bem a bunda, para eu pincelar minha rola no teu cuzinho. Não vou te penetrar ainda. Imediatamente, a moça levou as duas mãos às náde- gas e se arreganhou toda, expondo o seu cu que piscava. Ele olhou de soslaio para a mulata. Ela tinha os olhos fechados e masturbava o pinguelo, tendo outro dedo enfiado entre as pregas do cu. Gemia e se tremia toda. O negrão voltou a sua atenção para a jovem. Pincelou a cabeça da rola no ânus sa- livado dela e depois parafusou a glande no buraquinho. Co- chichou-lhe de novo: - Agora, fique atenta que vou te enfiar a cabecinha... - Tô com medo. Teu pau é muito grande e grosso. Vai me... Não terminou a frase. Ele empurrou a pica com uma das mãos, com firmeza, e a glande invadiu o ânus dela. Ela gritou arrastado. A mulata gritou mais alto ainda. Ele voltou a falar:
  • 21. CENAS DE SEXO 21 - Tá vendo? Entrou fácil. Relaxe que eu vou enfiar mais um pouco. - Não. Não. Tá doendo... Ele fincou-lhe mais um pouco da peia. Entrou até a metade, mas ela se tremia mais ainda. Parecia que ia ter um treco. - Pare. Pare, por favor. Não estou aguentando de... Ele empurrou mais um pouco sua trolha, dessa vez com mais firmeza. Ela fez pressão com o cu, querendo impe- dir sua invasão. Mas não demorou muito à peia se enfiar por mais uns dez centímetros bunda adentro. Ela parou de arre- ganhar a bunda com ambas as mãos e segurou nas nádegas dele, puxando-o mais de encontro a si. Não demorou a tê-lo inteiro dentro do cu apertado. A mulata tinha um orgasmo molhado, desses que fazem espirrar o líquido branco boceta afora, dando um urro de verdadeiro prazer apenas se mastur- bando pela frente e por trás. A loira abriu um pouco os olhos e viu a mulata gozan- do. Implorou para o negro: - Faz-me gozar também, moço. Até agora, só senti dor. Ele continuou calado. Mas começou a fazer os movi- mentos de cópula bem lentamente. Aos poucos foi lhe sen- tindo o rego mais lubrificado. A pica enterrou-se mais no cu dela. Ouviu-se um barulho seguido de um mau-cheiro. Ela quis parar: - Pare, moço. Estou defecando e me peidando. Que coi- sa mais constrangedora, meu Deus. - Não se preocupe. Esse barulho e cheiro é normal. Teu cuzinho começa a reconhecer meu pau e está gostando dele. - Eu estou adorando, moço. Não pensei que era tão bom. Se não te incomoda, não pare, por favor.
  • 22. CENAS DE SEXO22 Ele não pretendia parar. De repente, ela começou a chocar a bunda contra a pélvis dele, alucinada por estar sen- tindo seu primeiro orgasmo anal. Começou a gemer a cada estocada do negro: - Ah. Ah. Aahhh. Aaaaaaaaaaaaa. Ahaaaaaaaaaaaaaaa- aaaaaaaaaaaaaaaaaa... A mulata levantou-se da borda da cama onde se mas- turbava e correu para perto do negrão. Pegou uma de suas manoplas e a meteu na própria boceta. Esta estava encharca- da. Não satisfeita, abocanhou um dos seios da loirinha. Esta explodiu num orgasmo demorado e muito louco, sacudindo a cabeça de um lado para o outro, várias vezes. Depois, a loira deu um grito demorado e desfaleceu sobre a cama. FIM DA SEGUNDA PARTE.
  • 23. CENAS DE SEXO 23 Capítulo 03 Onegro não aceitou dinheiro para transar com as duas. Ainda ia dar meio-dia quando voltou para a praia sozi- nho. Não viu o motorista do marido dela por perto. Significa- va que o cara tinha desistido de procurá-lo. Já ia se deitar na areia para tomar um pouco de bronze quando o seu celular tocou. Uma voz feminina apenas disse: - Aconteceu novamente. Pode vir até mim? Pouco depois, o negro chegava a um motel. A gorducha o esperava na portaria. Ele beijou-lhe a testa e depois pergun- tou: - Onde está? - Venha comigo. O corpo já está rígido. Deve estar aí desde ontem. - O pessoal do motel não o encontrou antes por quê? - Dizem que ele pagou pernoite, apesar de ter chegado
  • 24. CENAS DE SEXO24 pela manhã. - Estranho. Quem é o cara? - Um policial, infelizmente. Mas as características do crime são as mesmas dos anteriores: deceparam seu pênis e lhe enfiaram no cu. Um policial que remexia as coisas dentro do quarto à procura de pistas avisou: - Detetive Raminho, encontramos isso na mão do de- funto. Era uma finíssima pulseira feminina. Como não havia possibilidade de colher impressões digitais na corrente, por ser de ínfima espessura, o negro pegou o objeto com as mãos. Examinou detidamente a minúscula joia que pendia do cor- dão. Cheirou o que tinha nas mãos. Disse: - Conheço esse perfume. Mas não significa que quem o matou tenha perdido isso. Pode ter sido plantado para que a Polícia o achasse. - Acha, senhor? - Sim, mas não tenho certeza. Esse caso cada vez fede mais. No entanto, acredito que estamos cada vez mais perto de matar a charada. - Esteve com ela? - Perguntou a senhora gorda. - Até quase ainda agora. Não me deu indícios de que teria cometido algum crime. Você lhe seguiu o motorista? - Sabe que sim, desde que você conseguiu despistá-lo lá na praia. Furioso por ter-te perdido de vista, ele parou num bar e encheu a cara. Foi quando recebemos o chamado do motel. - Entendo. Coletem mais informações desse pobre po- licial. Veja se tem família e avisem alguém. Eu ia pegar um bronze, mas estou muito cansado. Vou para casa. E você? A gordinha demorou a responder: - Vou tomar umas cervejas por aí. Não tive tempo de
  • 25. CENAS DE SEXO 25 molhar a goela, seguindo a mulata e depois o merda do fun- cionário do marido dela. Não acha que é possível ser ele o assassino do policial? - Acho. Mas precisamos de provas. O delegado não vai engolir apenas suposições. - Tem razão. Não quer tomar umas comigo? Pouco depois, estavam sentados à mesa de um bar. Be- bericavam cervejas quando ele perguntou: - Como está teu marido? - Cada vez pior. Desde que descobriu o câncer de prós- tata já em estado avançado, não para de beber. Não acho que vá viver muito tempo. - Não fica triste por ele? - Faz tempos que já não nos amamos. Tudo mudou, depois que engordei. Ele me acha feia e sem graça. Já me disse isso várias vezes. - Por que não faz um regime? - Para quê? Já tenho mais de cinquenta e nenhuma in- tenção de me apaixonar de novo. Estou bem assim, obrigada. - Lembro-me de quando te conheci. Era uma mulher bonita e de corpo escultural, apesar de que te achava bem musculosa. E cheia de sardas. - Não gosta de sardas? - Não sei. Nunca fodi uma sardenta. Ela riu. Ia dizer-lhe alguma coisa mas desistiu. Ele tam- bém não insistiu. Ela disse tristemente: - Obrigada, querido. Eu também te achava um gato, mas amava meu marido. Por isso nunca fodemos. Agora, nada disso importa mais. - Tenho te visto deprimida desde o assassinato do teu filho. Não era para menos, mas acho que estamos a ponto de pegar o assassino. - Eu tenho certeza de que é o motorista do cineasta,
  • 26. CENAS DE SEXO26 Raminho. Só não o matei ainda porque você tem dúvidas de que possa ter sido ele. - Continuo tendo dúvidas. Mas se for ele, nós o mata- mos. - Arriscaria cometer um crime por mim, rapaz? - Sabe que sim. Nunca esqueço que te devo a vida, Yeda. Foi capaz de se atirar à frente da bala que era dirigida a mim. Nunca deixarei de te agradecer por isso. Ela esteve olhando para ele. Depois, lhe deu um beijo na boca. Ele não reagiu. Mas depois do beijo, perguntou-lhe: - A que vem a ser isso? - Apenas me deu vontade de te beijar. Não gostou? - Pegou-me de surpresa, só isso. Nunca nos damos a esse tipo de intimidades. - Desculpa. Mas essa velha de vez em quando fica ex- citada. Acho que agora é porque o pobre policial estava nu. Comparei o tamanho do sexo dele ao teu, sabia? - Como assim? Que eu saiba, você nunca viu meu pau. - É verdade, mas não me é difícil imaginá-lo. Ele se des- taca das calças, meu bem. Mas vamos parar com esse papo que já estou de perereca molhada. Porra, vou ao banheiro ti- rar essa calcinha. Está ensopada. Ela disse isso e se levantou depressa. Quase correu até o cubículo sanitário do bar onde estavam. Ele permaneceu bebendo. Ela demorou a voltar. Quando o fez, estava suada e vermelha. Não foi difícil para o negro adivinhar o que a coroa estava fazendo no banheiro. Perguntou: - Está melhor agora? - Quem dera. Não consegui gozar. Caralho, estou fican- do cada vez mais incompetente. - Quer ajuda? - O quê? - Quer ajuda? Acho que posso te fazer gozar sem mui-
  • 27. CENAS DE SEXO 27 tas delongas. Ela esteve olhando fixamente para ele. Pegou em suas mãos e perguntou, olhando bem dentro dos seus olhos; - Faria isso por mim? Nem bem entraram no quarto do apartamento do dete- tive Raminho, Yeda tirou-lhe toda a roupa com visível pressa. - Calma, garota. Não vou fugir. - Garota? Tenho idade de ser tua mãe. E a siririca que toquei no banheiro do bar me acendeu a tesão enormemente – Disse ela, empurrando-o em direção ao dormitório. Yeda já conhecia aqueles aposentos, mas nunca haviam tido intimidades. A respiração da policial estava resfolegan- te, como se fosse ter um enfarte. Ela bem dizer arrancou a própria roupa, ficando totalmente nua. Agora, ele podia ver suas sardas, tão bem escondidas por ela. A gordinha tinha vergonha delas. O negro as achou sexy. Ela o jogou sobre a cama. Pulou junto a ele. Caiu de boca no seu pau mas sem intenção de chupá-lo. Queria lhe salivar o membro para atin- gir seu objetivo: tê-lo totalmente dentro de si. Ato contínuo, passou a perna sobre ele. Segurou seu pau com uma das mãos e apontou-o para a racha. Com esforço, fincou-se nele sem disfarçar a dor que sentia. Ele gemeu ao sentir a quentura das entranhas dela. Yeda fez os movimentos de cópula. Sua vulva estava molhada e escorregadia. Logo, ela tinha o enorme caralho dentro de si. Gemia: - Isso... Bota esse caralho lá dentro... Arromba essa ve- lha safada... Mas... não... goze... aindaaaaaaaaaa... Ela teve seu primeiro orgasmo. Depois, mas um. Não demorou muito a ter mais outro. Só então saiu de cima do negro, mesmo sem ele ter gozado ainda. Se desculpou:
  • 28. CENAS DE SEXO28 - Porra... Desculpa... mas eu não... aguento mais. Dei- xa... eu... recuperar... o fôlego. Depois te faço... gozar. Quando ela se deitou ao lado dele, tentando normalizar a respiração, percebeu que ele se masturbava. O negro queria aliviar a tesão que sentia naquele instante. Aí, ela respirou fundo. Não estava disposta a perder nem uma gota do leiti- nho do negrão. FIM DA TERCEIRA PARTE
  • 29. CENAS DE SEXO 29 Capítulo 04 Acoroa segurou a mão do negrão, impedindo que ele con- tinuasse a se masturbar. Ainda tinha a respiração ofe- gante, mas estava disposta a dar prazer a ele. Raminho fe- chou os olhos e procurou relaxar. Ansiava por gozar. Sentiu a policial se mover e, logo depois, seu hálito em sua glande. Ela havia escorregado até o meio da cama e agora estava com a cabeça bem próxima ao colo dele. Segurou seu pau com leveza e levou-o à boca. Ele gemeu com o toque da sua lín- gua. A policial esfregava levemente os lábios em sua glande, lambendo o cabresto e a cabeçorra, sem chupá-lo. Ele pediu: - Chupe-o com gosto. Estou afim de gozar. - Tenha calma, amorzinho. Eu fazia assim com meu marido e ele adorava, sabia? E eu quero que você demore a gozar pois ainda não recuperei meu fôlego. - Então faça como quiser. Ela fez. Esteve lambendo o cabresto do pau dele por
  • 30. CENAS DE SEXO30 quase vinte minutos, antes do negrão gemer: - Porra estou para gozar. Está mesmo muito gostoso. Posso ejacular na tua boca? - Goze, amor. Não se prenda. Liberte todo o teu leiti- nho para mim. Ele retesou o corpo. A glande ficou maior. O pau enor- me pulsava. Ele começou a gemer arrastado, de cotovelos apoiados na cama. Ela posicionou-se melhor sobre o negro. Sabia que ele não ia demorar a esporrar. Ele abriu muito a boca e arregalou os olhos. Agonizava: - Agora... agora... já vem... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa- ahhhhhhhhhhh... O jato de esperma foi muito forte, espirrando no rosto dela. Imediatamente, a coroa abocanhou a glande com certa pressão. Ele gemeu alto. Ela dizia: - Vai, nego. Derrama esse tesão na minha boca. Me faz engasgar com teu leitinho... Ele se moveu rápido e apoiou uma das mãos na nuca dela. Puxou sua cabeça de encontro ao caralho. Ela abriu mais a boca e engoliu a jeba até quase encostar os lábios no púbis dele. Engasgou-se quando sentiu um jato forte de porra lhe invadir a goela. Os olhos da coroa lacrimejavam, mas ela não largava o nervo. Quando ele voltou a deitar-se na cama, ela voltou a masturbá-lo e a sugar todo o resto de esperma do seu enorme cacete. Mesmo quando o pênis amoleceu, ela continuou a felação. A glande estava sensível. Ele tentou afas- tá-la do membro, mas aí é que ela chupava com mais gula. Ele gemeu alto e ficou se tremendo, tendo o derradeiro or- gasmo. Revirou os olhos e ela se sentiu poderosa: ainda sabia fazer um homem se derramar em sua boca. Yeda engoliu o derradeiro pingo de porra e deitou-se ofegante ao lado dele. Ficaram calados, tentando recuperar o fôlego. Aí, o celular
  • 31. CENAS DE SEXO 31 da gordinha tocou insistente. Ela atendeu. Esteve ouvindo, depois desligou. Finalmente, disse para ele: - Meu marido acaba de falecer. ****************************** O enterro foi após uma cerimônia simples. Havia pou- ca gente no cemitério. A maioria dos policiais da delegacia onde a coroa Yeda trabalhava não gostava do marido dela. Principalmente depois que o cara se descobriu canceroso. Vi- rou uma pessoa amarga, quase intragável. Raminho percebeu uma morena muito bonita e gostosa na cerimônia. Pergun- tou disfarçadamente para a gordinha - Quem é ela? - Nunca vi. Não me admiraria se fosse amante do meu marido. Ele gostava de mulheres esbeltas. Por quê, ficou in- teressado? - Acho que a conheço, mas não sei de onde. Fique aqui. Vou sondá-la e descobrir quem é. - Vá lá, mas por favor não vá trepar com ela. O negro já caminhava em direção à morena. Acercou- -se dela e perguntou: - Desculpe-me, mas não a conheço de algum lugar? - Talvez – ela disse com voz tristonha – Eu sou atriz e você já deve ter assistido algum dos meus filmes. - Será? Qual o gênero dos filmes que você faz? - Não adivinha? – Perguntou a linda morena, desta vez olhando nos olhos dele. - Ainda não tenho esse dom. Senão, não precisaria per- guntar teu nome e, de preferência, teu telefone. - Está me cantando, policial? Ele estancou, cismado. Como ela sabia que ele era poli- cial? Perguntou-lhe. A resposta o surpreendeu: - Também sou meganha. Sei reconhecer outro, quando
  • 32. CENAS DE SEXO32 o vejo de perto. Preciso repetir a pergunta? - Qual? - Está me cantando? - Oh, não. – Ele estava visivelmente embaraçado – É que eu ia querer te ligar depois para saber o motivo de você estar aqui. Nunca te vi junto ao falecido. Qual o teu parentes- co com ele? - Nenhum. Eu era sua amante. Parece que ele tinha uma tara especial por detetives, já que sua esposa gorducha também é. - Você a conhece? - Sim, e você estava perto dela. Porém ela não sabia da minha existência, até hoje. Mas não se preocupe. Não preten- do confronta-la. Também lamento que ela tenha perdido um filho recentemente. - Parece muito bem informada. Está investigando a morte do rapaz? - Também. Aproveito para ganhar uma grana extra. - Como assim? - Depois, saberá. Agora, preciso ir embora. Nos encon- traremos amanhã. - Onde? - Você saberá. Tchau. – Disse ela, dando meia volta e se afastando. O negro ficou olhando-a se distanciar dos presentes ao enterro e entrar num carro. Não deu para ver quem estava ao volante pois os vidros fumês do veículo impedia essa visão. A gordinha se aproximou dele. Perguntou: - Quem é? - Apenas uma atriz que conhecia teu marido, acho. - Não tem certeza? - Não. Mas terei amanhã. Peça para que sigam aquele carro. Minutos depois, no entanto, um policial ligava para a
  • 33. CENAS DE SEXO 33 detetive Yeda dizendo que havia perdido de vistas o carro que transportava a morena. O investigador Raminho parecia já esperar aquela notícia. Apenas sorriu. Estava cada vez mais convencido de que veria a suposta atriz novamente. Ele tinha razão. No outro dia, logo cedo, recebeu um telefonema. Era a mulata Damiana, com quem havia ido para um motel, acompanhados da recepcionista evangélica que trabalhava no prédio que ficava perto da praia. Ela disse as- sim que ele atendeu: - O que houve? Tentei te contatar várias vezes e teu ce- lular estava desligado. - Descarregou e eu estava sem o carregador –, mentiu ele – mas consegui um emprestado. O que queria comigo? - Marcamos para fazer umas filmagens, lembra? Meu marido está furioso, te esperando. Queria te dispensar, mas eu pedi que ele tivesse um pouco mais de paciência. Onde é que você está? Peço para alguém ir te buscar. - Não precisa. Dê-me o endereço e chego já aí. Quando chegou ao estúdio, um amplo apartamento situado num bairro nobre do Recife, reconheceu logo a mo- rena do dia anterior. Ela vestia uma saída de banho e tinha os cabelos molhados. Fez que não o conhecia. Ele entrou no jogo dela. Deu bom dia a todos. Só a mulata respondeu. De- pois, um coroa aparentando uns 70 anos e vestido com um robe espalhafatoso, resmungou: - Se quer continuar trabalhando conosco, vai ter que cumprir horários, entendeu? - Okay. Mas ainda estou numa pindaíba de dar gosto. Terá que me adiantar alguma grana para que eu pegue uma condução decente para vir para cá. Vim de ônibus, cacete. - Receberá um adiantamento ainda hoje. Mas se farra- par no horário novamente, estará demitido, entendeu? - Claro como um copo com água cristalina.
  • 34. CENAS DE SEXO34 - Muito bem –, aquietou-se o cineasta – tire totalmente a roupa e vamos logo para a última cena. Ela vai se deitar na cama e fingir dormir. Você se aproxima dela e a beija no cangote. Ela resmunga e você continua beijando-a enquanto a despe totalmente. Entendeu? - Ela, quem? - Brígida, a morena, claro. - Pensei que ia foder com a mulata. Acho-a mais inte- ressante. - Nem ouse se aproximar dela – rosnou o cineasta. Ela é minha. Minha esposa. Só eu posso tocá-la, entendeu? - Entendi, desculpe. Não sabia que era tua mulher - Mentiu. Vamos começar logo isso. Que venha a puta morena mesmo. A policial disfarçada pareceu não ter ouvido as gros- serias dele. Tirou a sandália de salto alto e fino que usava e subiu na cama. Deitou-se de bruços e fingiu dormir. O ne- grão ainda tirava as roupas. Quando libertou o enorme cace- te, percebeu um sorriso de contentamento do cineasta. Este perguntou: - Onde achou esse idiota? Devo admitir que nunca vi um caralho tão grande! A morena voltou-se para o negrão, quando ouviu essas palavras. Levantou-se da cama imediatamente. Ralhou: - Estão pensando que vou transar com esse jumento? Tenho a buceta delicada, meu senhor. Não aguento uma jeba enorme como essa. Estou fora. - Temos um contrato, lembra? Não importa se você o assinou sem ler. Existe uma cláusula que te impede de esco- lher com quem trepar. Então, deite esse rabo na cama e se prepare para receber esse colosso na bunda – rosnou o cine- asta. - Deite-se na cama você, velho depravado, e dê a bunda
  • 35. CENAS DE SEXO 35 a ele. Aí, vai saber o quanto dói ser fodida por um monstro desses. E pode socar o contrato no cu. Não vou respeitá-lo. – Disse ela, apanhando suas roupas de um baú, onde estavam guardadas. Nesse momento, o motorista entrou no estúdio. Come- çou a dizer: - Desculpe, chefe. Hoje eu me atrasei um pouco... - Bom dia, Aldo. Tire a roupa e assuma o lugar desse caralhudo na bunda de Brígida. Ela está com frescuras, hoje. Está achando o pau do cara muito grande para o cu dela. Você acha que consegue fodê-la de forma violenta e convincente? - Farei esse sacrifício – disse o motorista sorrindo, ti- rando imediatamente as roupas. Não tinha um pau muito grande. A atriz tornou a deitar-se. Ficou de bruços, novamente. O cineasta se posicionou atrás da câmera e se preparou para filmar. A mulata aguardava os acontecimentos, olhos fixos no casal. O motorista perguntou se já podia começar. Ao sinal do patrão, virou a morena com violência de frente para si. Rosnou: - Acorda, puta. Não vai dormir enquanto eu estiver de pau duro. Abra logo essas pernas que vou querer foder essa tua buceta inchada. - Oh, meu amor. Adormeci te esperando... – Interpre- tou o script a morena. - Sem conversa, catraia safada. Dê-me uma chupada. Depois, vou estraçalhar tua buceta com meu pau grosso. O velho cineasta gritou: - Corta! Repete o diálogo, mas muda para: eu hoje trouxe um amigo para foder essa tua buceta gulosa. - Eu já disse que não vou foder com esse roludo, porra. – Reclamou a morena linda. - Façam o que eu digo. Estou tendo uma ideia. – Insis-
  • 36. CENAS DE SEXO36 tiu o velho. O casal voltou a se posicionar. O cara repetiu as falas, mudando onde o cineasta sugeriu. A morena chupou o mo- torista. Ele deitou-se na cama de barriga para cima e colocou as duas mãos sob a nuca. Exigiu: - Chupa, puta. E chupa com gosto ou não te dou o pre- sente que trouxe para ti – Improvisou o arremedo de ator. A atriz Brígida chupou com maestria. O negrão ficou de pau duro vendo a performance dela. Ainda estava nu e seu pau se destacou. A mulata olhava para o pau dele, visivel- mente excitada. Ao cabo de alguns minutos, o cineasta gritou novamente: - Corta! Agora você fica de quatro e chupa a morena, Aldo. E prepare-se para receber o caralho do negrão na bun- da... - Como é que é? – Espantou-se o motorista, parando de interpretar a cena de sexo. - Cale-se! Você sabe que andou fazendo merdas e me dando prejuízos e preocupações. Merece ser castigado. Vai levar o enorme pau do negrão no cu, até ficar com o fiofó estufado, para aprender a não me contrariar, caralho. - M-mas senhor, eu tenho feito tudo que... - Já disse para se calar. Vire esse cu para o negrão. A mulata interviu. Disse: - Não, amorzinho. O Aldo não é boiola e não merece um castigo desses. Poupe-o, por favor. O cineasta esteve um tempo bufando. Depois, disse: - Está bem. Mas agora que fiquei inspirado, não vou querer parar as filmagens. Você é criativa. Invente algo para continuar a cena. - Tenho plena liberdade de criação? - Sim, sim, caralho. Aja logo, antes que meu tesão se
  • 37. CENAS DE SEXO 37 esvaia. Estou quase gozando, porra. A mulata tirou totalmente as roupas e correu para trás do motorista. Lambeu o cu dele e até lhe chupou o anel. Ele puxou a morena atriz para perto de si com violência e enfiou o pênis duro na bunda dela, sem nenhuma preliminar. Ela não reclamou. Fingiu estar gozando, gemendo baixinho. Aí, a mulata deu uma pausa na chupada no cu do cara e voltou-se para o negrão. Ordenou: - Venha. Aproveite que estou com o cu piscando e enfia essa jeba de uma estocada só no meu rabo, amor. FIM DA QUARTA PARTE
  • 38. CENAS DE SEXO38 Capítulo 05 - Corta! Corta! Corta! – Gritou o cineasta de pau duro – Venha até aqui, amorzinho, e chupa meu caralho. A mulata fez o que o marido estava pedindo, apesar de querer mesmo era ter o cu arrombado pelo negrão. Mas este nem chegou a enfiar-lhe a metade da pica. O velho de- pravado deve ter ficado com ciúmes e impediu a iniciativa. O coroa fechou os olhos, afobado para gozar na boca da esposa. A morena, dublê de atriz e policial, aproveitou para se retirar da pica do motorista e quase correr até um banheiro que fi- cava no estúdio. Abriu o chuveiro de água morna e jato forte e tomou uma bela ducha. Apressou-se para lavar as partes genitais. Quando saiu do banheiro, já totalmente vestida, deu uma olhada de soslaio para o enorme pau do negrão. Este o masturbava distraidamente, observando a mulata nua chu- par o pau de tamanho médio do cineasta. Brígida esperou o
  • 39. CENAS DE SEXO 39 velho gozar para dizer: - Okay, baby. Se não se importa, quero receber minha grana agora. Ainda tenho um compromisso para esta manhã. O cineasta depravado quase não teve forças para dizer, depois de gozar na boca da esposa: - Aldo, pague a ela. Veja lá na minha agenda e marque o dia da volta dela. Ainda vou precisar de umas cenas para completar essa parte do filme. - E quanto ao marmanjo aí? – Perguntou o motorista, se referindo ao negrão. - Vou querer ter uma conversa com ele, ainda. Deixe que eu mesmo o atendo, assim que recuperar minhas forças. Nunca mais havia ficado tão excitado. Agradeço à minha in- fiel esposa pela ajuda providencial. - Posso ir tomar um banho agora, amor? – Perguntou ela, limpando com as costas da mão os lábios sujos de esper- ma. - Sim. Mas aguarde eu falar com o novo contratado. Vou querer ter uma conversa séria contigo, também. A mulata gelou. Sabia o que aquilo significava: ia apa- nhar do marido. Ele sempre lhe batia quando ficava com ci- úmes. E ela o provocara deliberadamente, se oferecendo ao negrão. Resmungou algo e correu para o banheiro. Esteve vo- mitando o esperma do cara. Tinha nojo do velho. Olhou-se com ódio no espelho acima da pia, resmungando entreden- tes que aquela situação estava bem próximo de ser resolvida. Abriu o pequeno armário de primeiros socorros e tirou uma escova de dentes bem feminina de dentro. Colocou dentifrí- cio e se escovou. Só então, entrou debaixo do chuveiro e to- mou uma ducha. O motorista acabava de dar uma grana à atriz. Acertou a volta dela para novas filmagens, mas se insinuou:
  • 40. CENAS DE SEXO40 - Vou querer foder tua bunda novamente, ok? - Não ligo, principalmente que você tem um pau mi- xuruca. Só me fez cócegas. - Então, por que não fodeu com o negrão? - Porque ele é um boboca. Achei que fosse ficar com raiva de ser rejeitado e me foder a pulso. Adoro ser estuprada. Mas teremos outras oportunidades. - Isso é contigo e a sorte, rapariga safada. Pode ir, mas volte daqui a dois dias. Quem sabe, ao me ver te fodendo o cu, o negrão se anima a te estuprar? - Isso, se ele não te meter no cu, antes. Você escapou por pouco de ser enrabado, hoje. - Nem me fale. Se não fosse a esposa do velho tarado, eu estaria de cu ardido agora. Filho da puta. Mas ele não per- de por esperar. - Está pretendendo se vingar dele? O homem estancou com aquela pergunta. Percebeu que estava falando demais. Desconversou: - Não ligue para as minhas palavras. Estou irado com o puto, aí fico dizendo merdas. Se ele me escuta, estou fodido e mal pago. - Tem medo dele? - Dele, não. Poderia vencê-lo facilmente no tapa. Mas ele tem muita gente que o protege. Gente comprada por ele. Até um delegado. - Como é que é? - Nada, nada. Estou dizendo merda de novo. Vá-se em- bora. Já foi paga. A menos que queira tomar uns drinques comigo. Almoçamos e conversamos longe de ouvidos indis- cretos. Ela demorou um pouco indecisa, depois disse: - Eu realmente tenho um compromisso daqui a pouco, querido. Mas, se está querendo me comer depois de me pagar
  • 41. CENAS DE SEXO 41 um almoço, aviso que sou uma puta cara. - Conversa. Uma puta cara não aceitaria essa merreca que o velho te paga. - Trabalhar para ele, mesmo por pouco, é investimen- to, querido. Trepar contigo é só prejuízo de tempo. Gosto de paus grandes e você não pode me dar isso. - Vai te foder. E desapareça da minha frente, antes que eu te meta a mão na cara por causa da tua afoiteza. A morena foi embora sem nem olhar para trás. Parecia mesmo apressada. Mas, ao invés de se distanciar do estúdio, caminhou em direção ao escritório do cineasta. Sabia onde ficava pois já estivera ali para filmar várias vezes. Queria sa- ber o que o velho tinha para conversar com o negrão. O de- pravado dizia: - Vou falar uma única vez: jamais se engrace da minha esposa como fez hoje. Ou vai me pagar muito caro, entendeu? - Foi ela quem se ofereceu para mim, não viu? - Sei que aquela catraia se oferece mesmo para todos os machos, mas não a quero trepando com ninguém que não seja eu. Portanto, afaste-se dela. - Não é melhor o senhor pedir que ela se afaste de mim? – Peitou o cineasta, o negrão. O cara esteve olhando fixamente para Raminho. De- pois, abrandou: - Ela não me atende. Também não tem medo de mim, assim como você. Estou perdendo o respeito dos meus co- mandados. Por isso, te tenho uma proposta. Do lado de fora do escritório, a morena ouvia atenta- mente. Mas sua atenção se voltou para o barulho de passos se aproximando pelo corredor. Procurou sair depressa dali pois adivinhou ser o motorista dublê de ator que vinha na- quela direção. Resolveu-se a ir embora. Depois, conversaria
  • 42. CENAS DE SEXO42 com o detetive e trocariam informações. Por isso, perdeu a conversa: - Quero que mate uma pessoa para mim, pode fazer isso? O negrão esteve calado, analisando o sujeito. Depois, afirmou: - Não sou assassino. Não começaria a ser agora. - Estive te investigando. Sei quem é você. O policial detetive ficou tenso. Teria o velho descoberto que ele estava ali trabalhando infiltrado? Quis ter a certeza: - Do que está falando? Não tenho nada a esconder. - Sei que esteve preso por tentativa de assassinato. - Já paguei minha pena. - Sim, sim, sei disso. Mas quem tentou uma vez, pode tentar de novo. E a grana que ofereço é alta. Não precisaria mais se prostituir para o resto da vida. O negrão se ajeitou na confortável cadeira do escritó- rio. Perguntou: - Quem devo matar? Tua esposa? - Não, não. Eu amo aquela putinha. Quero que mate o motorista, aquele que estava contracenando com você. - Por que quer dar cabo da vida dele? - Porque ele é um assassino. Matou um policial, ainda essa semana. O sujeito estava dando encima da minha mu- lher. Confesso que pedi que Aldo lhe desse uma surra, mas o meu motorista exagerou. Acabou com a vida dele num motel onde o meganha estava com a catraia da Damiana. Eu re- clamei dizendo que ele estava atraindo a atenção da Polícia, mas ele me respondeu com desaforos. Agora, eu o afrontei pedindo que você lhe fodesse o cu. Sei que o cara é vingativo. Tenho certeza de que vai quer me lascar. Por isso, preciso que o mate antes que ele se vingue de mim. - Vou pensar no assunto, mas não estou prometendo
  • 43. CENAS DE SEXO 43 nada. Os anos que passei preso não foram nada bons. E essa conversa me deu sede. Não tem nada para molhar o bico? O coroa abriu a gaveta da ampla mesa onde estava sen- tado e fez uma cara de decepção. Disse: - Aguarde um pouco que vou pedir para o safado trazer uma garrafa de uísque que está no outro escritório. Enquanto isso, conversaremos sobre o filme que estou dirigindo. Você tem um caralho invejável, rapaz. Vai fazer sucesso estrean- do minha película. Pretendo te deixar nu, expondo essa rola enorme, para minhas clientes ninfomaníacas, no dia do lan- çamento do filme. – Disse o cineasta pegando o telefone con- vencional e discando um número. Aldo também tinha mania de escutar atrás da porta. Pouco antes, depois que atendeu a atriz pornô, caminhou até aquele outro escritório do patrão. Estava curioso para saber o que os dois conversavam e ficou de ouvido colado à madeira. Não se aperreou quando ouviu a mulata sair do banheiro, após o banho. Levou o dedo à frente dos lábios, pedindo que ela não fizesse barulho e se aproximasse. Ela também ouviu o marido tramando a morte do motorista. Quando percebe- ram que o sujeito estava ligando para o escritório onde antes Aldo estava, este apressou-se a voltar para lá. Não queria que o velho desconfiasse de que ele estava ciente da trama para assassiná-lo. Pediu que a mulata permanecesse ouvindo atrás da porta para saber mais detalhes da conversa com o negrão e apressou os passos. Quando chegou onde estivera com a atriz, o telefone se esgoelava. Atendeu. Ouviu do chefe: - Por que demorou a atender? - Eu já havia saído. Tive que voltar, quando ouvi o tele- fone tocar ao longe. – Mentiu o motorista. - Está bem. Tem uma garrafa de uísque no armário, atrás da mesa. Traga-a para mim, com dois copos limpos. E chame a puta Damiana aqui. Vou lhe dar umas porradas, para ela aprender a não me afrontar. A quenga aproveitou-se da minha excitação para oferecer o cu ao negrão. Se ela não
  • 44. CENAS DE SEXO44 quiser vir, traga-a à força. - Sim, patrão. Chego já aí. O velho tinha quase gritado ao telefone. Aldo tinha certeza de que a mulata havia escutado a ordem do pulha. Sorriu. Era chegada a hora de se vingar dele. Depois, fugiria para bem longe do Estado, depois de arrombar os dois cofres que havia no estúdio e pegar todo o dinheiro. Daria uma pe- quena parte à Damiana, se ela não quisesse fugir com ele. Por isso vasculhou as gavetas à procura de um sonífero que tinha certeza de que o velho guardava ali. Quando estava agitado ou excitado, após alguma filmagem, o patrão costumava to- mar remédios para se acalmar. Aquele frasco que agora tinha em mãos era usado como calmante e para lhe baixar a pres- são. Porém, em grandes doses, tinha efeito de sonífero pode- roso. Adicionou o frasco cheio ao uísque pedido pelo velho depravado. Estava disposto a matar o negro também, se ele houvesse aceitado a missão de dar cabo da vida dele, como o patrão havia pedido. Aí, voltou ao outro escritório. Chamou a mulata até perto de si e explicou o plano em voz baixa. Ela o beijou com furor, como prova de sua concordância. No escritório, o negro perguntava: - Como devo matar o tal motorista, se não tenho ne- nhuma arma? O cineasta meteu a mão na gaveta e tirou de lá uma pistola. Disse: - Está com o número de série raspado. Nunca será identificada pela Polícia. Você só deve ter o cuidado de não deixar impressões digitais nela. Portanto, use uma luva. Nisso, bateram à porta. Ele gritou: - Entre. Está apenas encostada.
  • 45. CENAS DE SEXO 45 Aldo entrou pedindo licença. Trazia a mulata pelo bra- ço e a bebida e dois copos na outra mão. Falou: - Aqui está ela, patrão. Não queria vir, por isso demorei. - Deixe-a comigo e traga essa garrafa para cá. Depois, saia e tranque a porta com chave – disse o coroa, entregando a arma ao negrão. Este a guardou na cintura, às costas. O ci- neasta levantou-se da cadeira executiva onde estivera senta- do e deu um murro na cara da esposa. Ela caiu no chão, com o impacto. O negro disse: - Dá licença, vou esperar lá fora. - Senta o rabo aí! - Gritou o chefão, mudando o tom de voz que usava até então para falar com o policial infiltrado. Em seguida, deu um chute nas costelas da mulher que estava caída ao solo. Esta gemeu, mas não chorou. O mo- torista acabava de fechar a porta à chave, depois de sair do escritório. O velho voltou para trás da mesa, abriu a tampa do uísque e colocou duas grandes doses, uma em cada copo. Ofereceu uma ao negrão, que a recebeu muito sério. A mula- ta olhava para ele com ódio. Cuspiu sangue no chão. Ele não ligou. Sorveu um grande gole da bebida pura, sem gelo. O cineasta fez o mesmo. O negro olhou para o copo. Ficou cis- mado. Mesmo assim, continuou bebendo. O patrão ingeriu toda a larga dose de uma só vez. Tornou a encher o copo dos dois. Finalmente, ofereceu o próprio copo à esposa. Ela não quis. Voltou a cuspir sangue, com ódio. O coroa falou: - Para você aprender a não ficar testando a minha pa- ciência, me fazendo ciúmes, cachorra safada. Sorte tua que não aguento mais fazer grandes esforço e ainda estou fraco da chupada que me deu. Senão, te bateria até te aleijar. - Você ainda vai me pagar por isso, velho nojento. - Você não demonstrava ter nojo, quando estava ma- mando na minha pica. - Mas, depois, vomitei até umas horas.
  • 46. CENAS DE SEXO46 Raminho sentiu a cabeça girar. Olhou para o coroa e este também parecia estar zonzo. O detetive não lutou para ficar desperto. Reconhecera o gosto do remédio adicionado à bebida. Chegou à conclusão de que, se quisessem matá-lo, o fariam com alguma arma e não com soníferos. Arriou o cor- po na cadeira. Antes de desmaiar, no entanto, sentiu a arma que recebeu do cineasta ser retirada da sua cintura. Só então, quis reagir. Mas aí já era tarde. ******************* Acordou sentindo um gosto amargo na boca. Estava deitado numa cama confortável e tinha o corpo totalmente despido. Sentiu uma presença perto de si e voltou a cabeça naquela direção. Viu a morena atriz sentada numa cadeira ao seu lado, fumando um cigarro. Ele perguntou: - Onde estou? - No meu apartamento, querido. Por pouco não foi as- sassinado. - O que me aconteceu? - Infelizmente, você caiu numa baita armadilha. Ainda bem que eu estava por perto. - Conte-me tudo, direitinho. Por favor. - Mmmmmmmmmm. É muito bem-educado. Gostei. Por causa disso, vai levar uma chupada bem gostosa. Depois te conto o que aconteceu, combinado? - Por que mudou de ideia? Antes, assustou-se com o tamanho do meu pau e não quis saber de conversa comigo. - Um pouco de teatro, confesso. Eu precisava sair dali para poder cuidar da tua retaguarda. - Não entendi. - Já disse que depois eu explico. Vai querer a chupada ou não? Ele quis. Ela estava vestida. Fez um singular strip-tease para ele. Despiu-se de forma sensual e não vulgar. O negro
  • 47. CENAS DE SEXO 47 ficou imediatamente de pau duro. Ela sorriu. Quando termi- nou de se despir, ela disse: - Se quiser mesmo a chupadinha, vai ter que me alcan- çar antes que eu chegue à piscina, lá do quintal. E saiu correndo, nua, de perto dele. Atravessou um corredor que dava no quintal. O negro não se levantou. Ela ficou frustrada. Olhou para trás. Ele vinha caminhando tran- quilo, com seu enorme cacete duro à mostra. Ela deitou-se numa cadeira de praia, de bunda para cima. Estava amuada por ele não entrar no seu jogo. Sentiu o cara se aproximar e a cobrir com o corpo, por trás. Ela ficou estática, querendo saber qual a intenção dele. O negrão apontou a cabeçorra do caralho para as pregas dela, sem nem a lambuzar de saliva. Ela perguntou: - O que pretende, me estuprar o cu? - Não, se você o abrir voluntariamente para mim. - E se eu não quiser fazer isso? - Vai ficar sem uma foda na xoxota. Eu comeria só o teu furico apertado. - Como sabe que é apertado? - Estive observando-o, enquanto você fodia com o mo- torista. - Ah, aquele puto. Nem me fale dele. Mete logo essa rola no meu cuzinho. - Calma. Vou fazer isso com carinho pois tudo indica que te devo minha vida. - Você vai fazer do jeito que eu mandar. E eu quero ser arrombada agora. - Sem chances. Vai ser do meu jeito. Ao ouvir isso, ela conseguiu se libertar dele e correu para uma piscina que havia perto, no quintal do prédio. Jo- gou-se na água. Os muros altos e uma marquise impediam que fossem vistos pelos vizinhos. Ele correu atrás dela. Mer-
  • 48. CENAS DE SEXO48 gulhou também. Conseguiu alcançá-la por trás. Levou uma cotovelada que o fez afundar na água. Levantou-se mais ira- do. Num movimento rápido, conseguiu derruba-la também. A piscina era profunda. Eles tiveram que prender a res- piração, estando submersos. Ela ainda tentou se desvencilhar dele, mas foi subjugada por sua força. Engoliu água quando sentiu a trolha do cara lhe invadir a bunda. Ele não teve dó: penetrou-a até o talo, de uma estocada só. Ela parou de se debater. Pegou na bunda dele e o puxou mais para perto de si, de encontro ao seu traseiro, encaixando-se melhor no pau dele. O negrão demorou-se um pouco, antes de começar os movimentos de cópula. Ela já não aguentava mais prender o fôlego. Então, fez movimentos firmes com a bunda, enfian- do-se e se retirando quase totalmente do pau que lhe invadia as entranhas. Como esperava, o negro não demorou muito a gozar. Quando sentiu o derradeiro espasmo de prazer dele, empurrou-o com o pé e subiu à tona depressa. Seus pulmões ansiavam por ar. FIM DA QUINTA PARTE
  • 49. CENAS DE SEXO 49 Capítulo 06 Estavam os dois deitados, cada um numa dessas cadeiras de praia. Já eram quase três horas da tarde. O sol continu- ava quase a pino. Ela estava de barriga para cima, como ele, expondo a enorme buceta. Ele tinha o pênis flácido, também de peito exposto ao sol, depois de gozar dentro do cuzinho dela, numa foda apressada. Ele perguntou, finalmente: - Como é, vai me contar o que houve lá no estúdio? Só me lembro de o coroa ter feito uma proposta para matar o motorista e me dar uma pistola para isso. Depois, nos trou- xeram uma garrafa de uísque, mas ela estava batizada. Creio que apaguei depois de ingerir a bebida. - Melhor eu te contar desde o início, não? - Faça-me esse favor... - Pois bem: como te disse, eu era amante do marido da tua parceira na Polícia. Eu o conheci no ginasial e desde então nos tornamos muito chegados. Eu nunca me casei, mas
  • 50. CENAS DE SEXO50 também nunca me interessei muito por isso. Sou viciada em sexo e Jofre sempre me contentou a libido. - Quando você soube que ele era casado? - Isso nunca me importou. Jamais quis um cara para morar, aturar suas cachaças, lavar suas cuecas podres. Eu queria curtir a vida. Por isso, nunca demorei com namora- dos. Os que tive queriam me dominar, entende? - Entendo. Continue. - Jofre havia me dito que era casado desde que o asse- diei pela primeira vez. Acho que isso foi há uns vinte anos atrás. Desde então, nos tornamos amantes. - A esposa dele disse que o cara já não transava com ela. - Ele reclamava de que ela havia ficado gorda e relaxa- da. Claro que a coitada perdia feio para o meu corpo esbelto e malhado em academias. Na verdade, eu sempre sonhei ser atriz pornô. Essa missão me possibilitou isso. - Que missão? - Não adivinhou? Fui contratada para descobrir quem matou o filho do meu amante. - Eu também, oras. - Mas tem um detalhe importante aí: meu chefe não recebe propina do tráfico, como o teu recebe. - Como é que é? - Sim, o delegado Pacheco é envolvido com o crime or- ganizado, conforme diz meu chefe, que também é delegado. Jofre, meu amante, vivia reclamando de que a esposa traba- lhava para um corrupto, mas ela não o ouvia. Ele sabia que o câncer acabaria o matando, por isso pediu que eu fizesse uma investigação paralela à dela. Também andei te investigando. Posso te dizer que não encontrei nada que desabone tua con- duta, a não ser a tentativa de matar tua esposa anos atrás. Depois, consegui me infiltrar no estúdio. Até te reconhecer no cemitério, onde eu estava me despedindo do meu amor. - Okay. Mas me diga, agora, como vim parar no teu apê. - Eu fiz as minhas cenas e depois segui para o banheiro.
  • 51. CENAS DE SEXO 51 Recebi minha grana e fingi ir embora. No entanto, fiquei te esperando no carro. Queria saber o que você já havia desco- berto. - Não descobri nada ainda, a não ser que o coroa quer matar o seu motorista. Ele me deu uma arma que não pode ser rastreada, para isso. Yeda acha que o motorista é o assas- sino do seu filho, mas eu tenho cá minhas dúvidas. - Pois eu, não. Foi ele quem atirou no patrão com a arma que este tinha-te dado para mata-lo. - Como assim? - Vou continuar contando de onde parei: fiquei te espe- rando e nada de você sair. Aí, ouvi um tiro. Como não estava armada, para não dar bobeira ao ser revistada, agachei-me dentro do meu carro. Vi o motorista e a esposa do cineas- ta saírem do estúdio afobados, discutindo sobre o fato de te ter deixado vivo, e carregando dois sacos enormes. Acho que continham dinheiro. - Puta merda. Mataram o velho safado para roubá-lo? - Era essa a intenção. Mas o tiro que lhe deram apenas lhe pegou de raspão, na cabeça. Eu o socorri para um hos- pital. Antes, porém, me deu trabalho te arrastar até o meu carro. Não queria que te vissem na cena do crime. - Por quê? - Porque chamei o teu pessoal da delegacia, com um telefonema anônimo, ao invés do meu chefe. E porque o ca- salzinho havia deixado a pistola na tua mão, como se você tivesse assassinado o coroa, entende? - Puta merda. Seria difícil para mim explicar que não tinha sido eu, já que você diz que meu chefe, o delegado Pa- checo, é corrupto. - Exato. E eu e meu chefe queremos pegá-lo com a boca na botija. - Pacheco sabe que eu estou investigando o velho tara- do. - Sim, eu sei. Se tivesse te pegado lá de arma na mão e o
  • 52. CENAS DE SEXO52 cineasta morto, daria por encerrada a investigação da morte do cara e te acusaria de ter matado o velho tarado. Com cer- teza o motorista e a catraia mulata diriam que você o matou para ficar com a esposa e o dinheiro dele. - Caralho. Um plano bem urdido. Tenho que pensar no que eu vou fazer agora... - Você não vai fazer porra nenhuma. Aliás, vai perma- necer escondido aqui até que eu consiga encontrar o casal XX e conseguir provar a tua inocência. - Como pretende fazer isso? - Através do coroa, claro. Ele foi internado num hospi- tal chique e está sendo guardado por gente em quem confio. Você permanece comigo. Não acho que vão te procurar aqui em casa. - E a pistola que serviu para atirar no velhote? - Meus amigos a confiscaram, antes que eu chamasse teu chefe corrupto. Para todo efeito, a arma do crime está com o assassino. - O velho escroto disse-me que o motorista havia ma- tado um policial que encontramos num motel. – Lembrou-se desse detalhe, o negro. - O policial era meu irmão. Por isso, também estou nes- sa investigação. Meu irmão era um cara ingênuo, mas não fazia mal a ninguém. Era um policial do bem. - Ele tinha uma joia feminina escondida na mão. - Eu não sabia desse detalhe. Você pode conseguir uma foto da tal joia? - Para isso, eu teria que ir à delegacia, mas você quer que eu fique escondido. A menos que eu peça ajuda a minha parceira Yeda. - Não. Nem pensar. Deve ficar escondido, principal- mente, dela. - Epa, epa, epa. Por que essa desconfiança dela? - Espera um pouco – disse a detetive morena se afas- tando em direção ao interior do apartamento. Voltou com
  • 53. CENAS DE SEXO 53 três fotografias dentro de um envelope. Mostrou-as ao ne- grão. Ele soltou uma imprecação: - Putaquemepariu. Como conseguiu essas fotos? - Foi Jofre, o próprio marido dela, quem me deu. En- tende agora por que não pode voltar à delegacia tão cedo? As fotos mostravam um apaixonado beijo entre a dete- tive Yeda, sua parceira e mãe do rapaz assassinado, e o dele- gado, chefe do negrão Raminho. As coisas se complicavam. Ele tinha sido usado, desde o começo, para algum plano diabólico que envolvia sua parceira na Polícia e seu chefe. O negrão perdeu-se em seus pensamentos. A morena não lhe atrapalhou o raciocínio. Deitou-se de costas na cadeira de piscina e ficou calada, se bronzeando. Ao cabo de alguns mi- nutos, o negro falou: - Precisamos recuperar a pistola. Deve ter as minhas digitais. - Sim, por isso a levaram. Mas não se preocupe: pedi para meus amigos localizarem o casal e o manter sob dis- creta vigilância. Assim que o cineasta puder nos dar um de- poimento, prendemos o motorista e a puta. Agora, trate de descansar. Daqui a pouco vou querer outra foda. Mas não. Os dois acabaram pegando no sono. Ela acor- dou primeiro, assustada. Acordou-o, apenas para dizer: - Oi, amor, vou ter que ir à clínica onde está interna- do o velho tarado. Mandaram-me uma mensagem via celular dizendo que ele já havia acordado e eu só vi o recado agora. Pode continuar dormindo, se quiser. Mas não saia daqui até eu voltar. No entanto, nem bem ela tinha saído, ele também se vestiu. Nem sabia onde se situava aquele apê, por isso quis dar uma volta por perto de onde estava hospedado. Pensou em dar uma passada no próprio apartamento, para pegar al-
  • 54. CENAS DE SEXO54 gumas roupas e sua arma, mas desistiu. Permaneceria um tempo entocado na casa da bela morena, como ela havia su- gerido. Ainda não conseguira digerir o fato de que a amiga e colega de trabalho, a policial Yeda, o estivera enganando. Não estava arrependido de haver transado com ela, mas era óbvio que ela queria ficar mais próxima dele para poder sa- ber como estava as suas investigações. Se ele chegasse perto do que seja lá o quê escondiam, ela avisaria o cúmplice, seu amante delegado. Quando saiu do prédio onde morava Brígida, a more- na detetive, percebeu-se num bairro de classe média-alta do Recife. Se o apê fosse mesmo dela, significava que a mulher tinha grana. Mesmo um aluguel, naquela área, era caro. Mas isso não lhe importava. Ficara tarado no rabo dela, quando o motorista Aldo a fodia. Por isso, também lhe quis foder o cu. Ainda sentia um tesão enorme ao se lembrar da foda debaixo d’água, mesmo que essa tenha sido breve. Cami- nhou sem rumo, pois não conhecia aquela parte do subúrbio. Olhou para o relógio do celular: já passavam das quatro da tarde. Estava com fome, pois não comera nada desde o dia anterior. Procurou algum restaurante. Encontrou um modes- to, mas bem simpático. Sentou-se à uma das mesas e pediu o cardápio. Olhava distraidamente para a tela de uma tevê disposta em uma das paredes do estabelecimento, quando a progra- mação foi interrompida para ser dada uma notícia sobre a tentativa de assassinato do cineasta pornô mais conhecido da cidade. Este apareceu de cabeça enfaixada e voz débil, acu- sando um ator novato de tentar assassiná-lo. Referia-se ao negrão, claro. Mas quando lhe perguntaram qual a identida- de do agressor, o velho disse não se lembrar de nada após o ferimento. Insistiram na pergunta, mas ele apenas respondia com um sorriso enigmático no rosto. O detetive tinha certeza
  • 55. CENAS DE SEXO 55 de que ele tinha algum trunfo na manga, para agir fingin- do amnésia. Com a chegada do prato pedido, no entanto, ele voltou sua atenção para a comida. Aí, seu celular tocou. Era o número da policial Yeda. Ele ficou indeciso se atendia ou não. Decidiu-se a fazer o que tinha combinado com a bela morena. Deixou tocar, até que desistiram. Comeu tranquilo até que entrou no recinto uma loira belíssima. Mas tinha todo o jeitão de puta. Raminho não lhe deu atenção, apesar de todos os homens que estavam no local não tirarem os olhos dela. Ela chamou o garçom e pediu uma cerveja. O cara cochichou-lhe algo ao ouvido. Ela fez uma cara de des- dém, depois apontou para o negrão. O atendente veio até o detetive e disse: - A dama ali naquela mesa está pedindo encarecida- mente que o cavalheiro lhe pague uma cerveja. E se eu fosse o senhor, lhe faria esse favor. - Quem é ela? - Não reconhece? Ela é filha do cineasta que foi atacado por um ator, ontem. - Peça para que venha à minha mesa. O negrão achou que era um cara de muita sorte. Nem sabia que o velho tarado tinha uma filha. Talvez descobris- se muita coisa através dela. A loira veio quase que imedia- tamente, rebolando igual a uma puta barata. Pediu licença e sentou-se à mesa. Disse: - Prazer. Meu nome é Vera. O senhor me desculpe, mas estou muito nervosa e, infelizmente, sem dinheiro. - Tudo bem, te pago umas cervejas. Soube que é filha do cineasta baleado, que acabou de aparecer na tevê. É ver- dade? - Quase. Sou filha de criação dele. Foi ele quem me criou desde pequena. Mas não quero falar sobre isso, moço. - Por quê?
  • 56. CENAS DE SEXO56 - História triste. Fui estuprada várias vezes por aquele velho tarado, até que fugi de casa. Mas paguei um preço mui- to alto por causa disso. Ele matou meu namorado. - Mesmo? Como pode ter certeza de que foi ele? - O puto fez isso na minha frente, quando soube que eu trepava com outro e não com ele. - Caralho. Quem era o teu namorado? – O negro per- guntou, já sabendo a resposta. - O filho de uma policial que, por sua vez, é amante de um delegado que come da mão do meu padrasto. - O cineasta sabe que você mora por aqui, Vera? - Eu moro numa rua perto daqui, com uma amiga, mas ele não sabe disso. Meu padrasto pensa que eu fugi para o Rio de Janeiro. Porém, quero estar por perto quando a polícia o fizer pagar por seus crimes. Ele e o degenerado do Aldo. - O que o motorista te fez? - Como sabe que ele é motorista? – Perguntou ela, cis- mada. - E-eu trabalhei para teu padrasto, como ator pornô. – Gaguejou o negro, ao perceber que tinha cometido uma gafe. - Mesmo? Quer dizer que é um ator? Daqueles que faz filmes de sexo? - Sim, porém não tenho muita experiência. Estava atu- ando pela primeira vez quando houve a tentativa de assassi- nato do teu padrasto. - Deveriam ter matado aquele puto. Mas vamos mudar de assunto: você mora por aqui? - Oh, não. Soube que há uma atriz pornô que reside nesta rua e que iria contracenar comigo num filme do teu pa- drasto. Vim ver se ela tem algum outro trampo para gente, já que o coroa está inoperante. – Mentiu ele – Mas não consegui encontrar o seu endereço. - Está desempregado? - Infelizmente, sim. – Mentiu novamente - Mas ainda tenho uma reserva de grana. Isso me possibilita comer em
  • 57. CENAS DE SEXO 57 restaurantes, se ele não for muito caro. - Minha amiga cozinha muito bem. Mas, no momento, não está em casa. Senão, te chamaria para almoçar lá. - Você ainda não almoçou, Vera? - Não. Até tenho vergonha de te pedir uma refeição, também. Basta que já me paga as cervejas – disse ela, beben- do mais um gole do copo. - Sem problemas. Pode pedir um almoço, já que termi- nei o meu e até já recolheram o prato. Ela esteve indecisa. Depois falou: - Está bem. Mas só se depois for comigo lá para a casa de minha amiga. Quero te apresentar a ela. Depois da refeição, foram a pé até a casa da amiga de Vera. Esta ainda não havia chegado. A loira disse: - Fique à vontade. Volto já. Pode ligar a tevê, se quiser. Quer algo para beber? Acho que minha amiga tem umas lati- nhas de cerveja na geladeira. O negrão aceitou. Ela trouxe uma gelada para ele e de- pois entrou no quarto. Quando saiu, estava apenas de calci- nha. Teria os seios bonitos, se não tivessem estrias, apesar de aparentar ser uma mulher jovem. Ele não fez nenhum co- mentário, mas não ficou excitado com a nudez dela. Perce- bendo isso, ela perguntou: - Não te agrado? - Sim, mas não vim aqui à procura de sexo, criatura. - Por que veio, então? - Para conhecer tua amiga, já que você me convidou a vir aqui, e para passar o tempo. Não estou fazendo nada, mesmo... - Minha amiga é lésbica. Esqueci de te dizer. Ele sorriu. Estava claro para Raminho que a loirinha queria alguma coisa dele e não tinha dito ainda o quê. Resol-
  • 58. CENAS DE SEXO58 veu ser objetivo: - Por que me trouxe aqui, Vera? Não foi para conhecer tua amiga, claro. O que quer de mim? Ela ficou nervosa. Roía as unhas. Mas abriu o jogo: - Eu... Nós duas somos viciadas em maconha. Rosa foi ver se conseguia grana para a gente comprar uns baratos. Achei que você podia conseguir algum para a gente. Não são caros. - Sinto muito, mas eu não curto quem usa drogas, ga- rota. Não vou te dar dinheiro para comprar essas porcarias. Portanto, vou-me embora. - Espera. Tem algo que também queria te pedir. - Está querendo demais. Mas diga... - Posso esquecer a maconha, mas preciso de sexo para ficar bem. Aí, você me paga pelo sexo e eu compro a droga depois que for embora. - Nada feito. Obrigado pela bebida – Disse ele, toman- do o resto da lata de um só gole, depois se levantando do sofá onde estava sentado. - Não. Espera, espera, espera, não vá embora, por favor. Não quero ficar sozinha, entende? - Por que não? - Eu... fumei toda a maconha da minha amiga. Ela vai ficar com raiva. E, com raiva, ela é violenta. Deixe para ir quando ela chegar. Se ela estiver calma, não vou apanhar, en- tende? Ele coçou a cabeça. Pensou que não deveria ter aceita- do o convite da loirinha. Deixou-se levar pela lábia dela. Ia dizer que a briga das duas não lhe interessava quando ouviu o barulho de uma chave girando na fechadura da porta de entrada da humilde casa. Uma morena gostosona e cheia de tatuagens no corpo abriu a porta e entrou. Estranhou a pre- sença do negrão. Fez um aceno para a amiga, como se per- guntasse quem era ele. O negro detetive falou:
  • 59. CENAS DE SEXO 59 - Oi, Rosa. Sou Raminho, tudo bem? Estou aqui para evitar que você dê uma surra em Vera, ok? - E por que eu daria uma surra nela? – Quis saber a morena com todo o jeito de lésbica. - Porque ela fumou toda a maconha que você havia dei- xado escondida. - Puta que me pariu! Isso é verdade, Verinha? Verinha baixou a cabeça. Estava envergonhada. A ou- tra insistiu: - Eu fico te ajudando e você acabando com minhas coi- sas, Verinha? É justo, isso? - Desculpa, amor. Eu não consegui me conter – Disse a loira, com lágrimas nos olhos. - Desculpa, porra nenhuma! Suma da minha casa, ra- pariga de cego. Xô. Vá dar a periquita, como eu faço, para ga- nhar dinheiro e comprar teu próprio baseado. Rua! Suma!!! A loira saiu chorando. O detetive se levantou e ia sair, também. A lésbica disse: - Você, fica. Vai me pagar o prejuízo, de alguma forma. - Quanto te devo? – Perguntou o negrão, sem querer irritar mais a outra. Ela o olhou. Depois, perguntou: - Vai me pagar, mesmo? - Sim. – Ele disse, separando umas cédulas do maço de dinheiro que tirou do bolso. - Então vou querer um bônus: uma foda com esse ca- ralho enorme. - Verinha disse que você é sapatona. - Sou bi, porra. Mas gosto mais de transar com mulher, sacou? Fiz merda e acoitei essa puta na minha casa. Ela não traz dinheiro e ainda me dá prejuízo? Tô puta da vida com ela, mano. E comigo mesma. E quando fico puta comigo mesma,
  • 60. CENAS DE SEXO60 acabo querendo ser castigada. Me dá esse pau enorme. - Acha que vai suportá-lo no cu? Ele ainda estava sentado no sofá da sala. A morena se aproximou do negro e colocou um dos seios em sua boca. Pe- diu que ele os mamasse, após levantar a blusa, descobrindo- -os. O negrão não se fez de rogado. Abocanhou-lhe as tetas. Ouviram a porta bater. Vera saíra, odiando o casal. Raminho não lhe deu a mínima atenção. Concentrou-se na mamada nos peitos da bissexual. Ela parecia já ter vindo drogada e carente de sexo pois logo começou a gemer de prazer. A mo- rena sapatão sentou-se no colo dele. Baixou a calcinha até os tornozelos. Estava de minissaia e o negrão encaixou a enorme penca em sua racha. A dona da casa gemeu alto e arrastado. Pegou o pau dele com uma das mãos e o encaixou na tabaca. Sentada de costas para o negrão, que estava acomodado ao sofá da sala, ela mesma fez os movimentos de cópula. Não demorou muito a ter orgasmos consecutivos, gritando alto. Finalmente, Raminho gozou no seu cuzinho. FIM DA SEXTA PARTE.
  • 61. CENAS DE SEXO 61 Capítulo 07 Onegrão se alarmou quando ouviu a maçaneta da porta de entrada da residência girar. No entanto, quem a abriu foi a loira Vera. Estava com os olhos vermelhos de chorar. Entrou de cabeça baixa. Disse para a amiga: - Eu... não tenho para onde ir. Desculpa, amiga. Prome- to não gastar mais a tua muamba. Mas eu estava pra baixo, precisava dos tragos. A morena olhou-a com desdém. Rebateu: - Mas, agora, perdi a confiança em você. E você não bota nada dentro de casa, caralho. Tudo sou eu que tenho de comprar – afirmou Rosa, sentada ao lado do detetive, des- cansando da foda dada havia pouco. Ambos estavam nus. A loira insistiu: - O que posso fazer para você me perdoar?
  • 62. CENAS DE SEXO62 A outra esteve pensativa. Raminho também descansa- va e tinha o pênis flácido. Não se metia na conversa das duas. A morena disse: - Está bem. Tá perdoada. Mas vai ter que me ajudar a dar outra foda com o negrão aí. Portanto, vá logo tratando de fazer a pica dele ficar dura de novo. Nem foi preciso pedir duas vezes. A loira apressou-se em tirar toda a roupa e ajoelhou-se entre as pernas de Rami- nho. Meteu a rola dele na boca e mamou como uma profis- sional. Não demorou muito ao caralho dele estar em forma, novamente. Vera pediu: - Venha, amiga. Ele já está no ponto. - Brinque um pouco com ele. Ainda estou destroçada. O cara é muito ajumentado, caralho. Vera sentou-se no colo do rapaz, de frente para ele. Bei- jou-o na boca enquanto se encaixava na jeba dele. Sua buceta era mais apertada do que a da amiga e ela gemeu arrastado até que conseguiu engolir com a xana todo o membro dele. Falou pro cara: - Bota o dedo no meu cuzinho. Eu gosto mais, assim... Ele fez o que ela pedia. Mas estava quase gozando com o aperto que a vulva dela dava em seu pau. Lambuzou o dedo com saliva e massageou as pregas dela, antes de penetrá-la com a falange. Ela deu uns gritinhos de felicidade. Rosa ficou novamente excitada. Ajoelhou-se entre as pernas do negro. Salivou também o dedo e passou a massagear o ânus dele. - Ei, ei, ei... o que está querendo fazer? – Aperreou-se o negrão. - Calma. Não vou te machucar. Mas adoro foder cu de macho – disse a morena, desta vez penetrando o anel dele com o dedo. - Tuas unhas estão muito grandes, porra.
  • 63. CENAS DE SEXO 63 - Relaxe. Já disse que não vou te machucar. E vai até gostar, sabia? No início, o policial ficou tenso. Mas Verinha começou a cavalgá-lo devagar, depois foi aumentando o ritmo dos mo- vimentos. O cara se esqueceu do incômodo no cu e se con- centrou no aperto da racha dela. Verinha derramava gozo em seu colo. Começou a dizer frases desconexas, dando sinais de gozo. Rosa passou a fazer movimentos circulares, tendo o dedo médio totalmente dentro do cu do rapaz. Ele começou a gemer alto. Se tremia todo. Não tardou a ter um orgasmo poderoso. Vera voltou a dar gritinhos de alegria, ao sentir a rola dele cuspir sêmen dentro da xana dela. Tirou o dedo dele do próprio cu e encaixou a cabeçorra do pau ali, antes que este esmorecesse. Sentou-se de vez. Sentiu a peia enorme percorrer seu túnel estreito, mas bem mais flácido do que a sua vulva. Gozou também, acompanhando o negrão na tre- medeira. Ao ver os dois gozando, a morena principiou uma siririca frenética, sem deixar de foder o negrão com o dedo. Ela também não tardou muito a gozar. O detetive não se demorou muito tempo mais na casa da morena Rosa. Disse que tinha um compromisso e se des- pediu das duas, indo embora. Na verdade, estava louco para encontrar a policial Brígida, para contar-lhe sobre a enteada do cineasta. Vera, com certeza, deporia contra o cara, num tribunal, se fosse preciso. Aí, seu celular tocou. - Oi, Brígida. Estou chegando aí. - Onde esteve? - Almoçando num restaurante perto - Mentiu -, mas tenho novidades. - Ótimo. Eu também. Estou te esperando. A linda atriz o aguardava totalmente nua. Raminho te- meu que ela quisesse dar mais uma foda com ele, pois estava
  • 64. CENAS DE SEXO64 exausto. Também não tomara banho antes de sair da casa de Rosa. Mas a detetive tinha outros planos: - Meu chefe quer prender o teu. Disse já ter provas su- ficientes para incriminá-lo como cúmplice de assassinato e envolvimento com o tráfico. Falei com o cineasta. Ele insiste em dizer que o motorista matou o filho da tua parceira da Polícia. Você tem alguma dúvida? - Eu tenho quase certeza de que quem o matou foi o próprio velho depravado. Deixa eu te contar o que descobri sem querer... E o negro contou do seu encontro com Vera, omitindo ter conhecido Rosa e a foda com as duas, claro. A morena as- pirante a atriz escutou tudo com calma, sem lhe interromper. Por fim, pediu que ele intimasse a enteada do cineasta tarado a ir à delegacia. - E quanto ao motorista e a catraia da esposa do velho? - Tudo ao seu tempo. Também vamos precisar exumar o corpo do rapaz. Quero comparar os projéteis alojado no cadáver com o da arma sem identificação que apreendemos. - Não será preciso exumar o corpo. O legista retirou o chumbo e entregou pra Polícia. Estão lá na delegacia onde trabalho. - Ótimo. Então, é hora de fechar o cerco contra o dele- gado Pacheco. Antes, porém, quero passar pela tua delegacia e recuperar os projéteis encontrados no corpo do filho do meu ex amante. Quero fazer isso em sigilo. Com quem falo, lá? Nisso, o celular de Raminho tocou. Ele olhou para a tela do aparelho. Disse: - É Yeda. O que eu faço? - Atenda. Mas diga que foi baleado e está internado numa clínica particular. Porém, não lhe diga o nome. Quero pegá-la numa arapuca.
  • 65. CENAS DE SEXO 65 *********************** A gorducha Yeda estava preocupada. Quando soube que o cineasta havia sido preso e intencionava denunciar quem havia atirado nele, sabia que as coisas poderiam de- sandar para ela e o amante, o delegado Pacheco. O desapa- recimento de Raminho piorava as coisas. Sem contato com o negrão, não sabia o quanto ele havia descoberto sobre o assassinato do filho. E essa era uma história fedorenta. A policial sabia que o cineasta tinha assassinado pes- soalmente seu filho. O rapaz tinha descoberto seu envolvi- mento extraconjugal com o delegado e ameaçava contar ao pai. Se, Jofre, seu falecido marido, soubesse do caso dela com o delegado, poderia denunciar o cara por vários crimes, só por vingança. Ela mesma havia dito que o chefe da delegacia era corrupto, antes de se apaixonar por ele. Yeda sabia que o filho era viado e que vivia ganhando dinheiro para ser aman- te exclusivo do cineasta, que era um gay enrustido. O velho havia se apaixonado pelo rapaz à primeira vista, quando este lhe foi apresentado pela enteada. Passou a dar o cu ao jovem e a pagar em dinheiro por isso, contanto que sua esposa e sua enteada não soubessem do envolvimento dos dois. Aí, o ra- paz ameaça jogar a merda no ventilador, para proteger o pai de continuar levando uns cornos. Então, Yeda mentiu. Disse ao cineasta que o filho ame- açou denunciar o envolvimento deste com crimes e filmagens ilegais e concordou com o mafioso quando este disse que iria matar o jovem, se ele insistisse nessa ideia. O velho, bicha enrustida, fingiu discutir com o rapaz por ciúmes, diante da enteada, e atirou duas vezes contra seu peito. Isso causou um sentimento de ódio e desejo de vingança em Vera, que inten- cionava ir com ele para um lugar bem distante do padrasto. Yeda não gostava do filho. Na verdade, apenas o cria-
  • 66. CENAS DE SEXO66 ra desde bebê, mesmo sabendo que a criança era fruto de uma relação clandestina entre seu marido e uma investiga- dora da Polícia, que o iria abandonar nalgum orfanato, pois não apreciava a maternidade e aquele bebê lhe atrapalharia a vida profissional. Já Yeda, nunca pudera ter filhos. Jofre, seu marido, mesmo constrangido pela descoberta dela do deli- to extraconjugal, achou uma ótima ideia a esposa adotar o guri, para ter o menino sempre por perto. Ela deu um jeito de resgatar ilegalmente a criança do orfanato. Ele cuidou da mesma com muito zelo e carinho, por isso o rapaz foi sempre tão ligado nele. A gorducha agora estava num dilema: faria um acordo com o negrão e o tornaria cumplice dela e do delegado Pa- checo? Ou, simplesmente mataria o detetive, se este tivesse encontrada algum indício dos atos criminosos praticados por ela, o amante e o cineasta? Pensava nisso, enquanto se apro- ximava da residência do negrão. Seu sexto sentido dizia-lhe que algo estava errado na história que o rapaz lhe contou. Se fora ferido a tiro, como já havia recebido alta da clínica onde disse que estivera internado? Por que a tal clínica não ligou para a delegacia dizendo que hospedava um policial ferido? E por que... Não conseguiu concluir o raciocínio. Algo a atingiu no pescoço e ela se sentiu zonza logo após perceber que fora acertada por algum dardo de caça com entorpecente. Desa- bou com todo o corpo no meio da calçada, a caminho do prédio onde morava o negrão. Um carro encostou perto da gorducha caída. Ela reconheceu a pessoa que desceu do veí- culo. Desmaiou em seguida. ************************ Demorou a abrir os olhos. A claridade a incomodava. Estava deitada, amarrada por algemas a uma cama. Reconhe-
  • 67. CENAS DE SEXO 67 ceu o quarto. Estava no apê do detetive Raminho. Também demorou a reconhecer a morena sentada perto da cama. Per- guntou: - Quem é você? Que palhaçada foi essa de me seques- trar? - Não me reconhece? - Claro que não. Nunca te vi na minha vida. - Viu, sim, no enterro recente do teu marido. A policial pareceu forçar a mente. - Sim, agora me lembro. Você deve ser uma das catraias dele, não é mesmo? Ao ponto de ir chorar sua morte no veló- rio. É muita cara de pau. - Eu e teu marido nos amávamos. E você tramou para matar o nosso filho, puta gorda. A policial arregalou os olhos. Não tinha reconhecido a morena como a amante do marido, a que tivera um filho com ele, aquele que ela criou sem muito zelo. Disse entredentes: - Puta que me pariu. Não estava te reconhecendo, rapa- riga de cego. Mas... por que estou no apartamento do detetive Raminho? - Porque nós precisávamos ter uma conversa, Yeda – Era a voz do negrão. Ele adentrava o quarto naquele momen- to. Tinha uma pistola na mão, envolta em um plástico, para não deixar impressões digitais. - Para que essa pistola, nego? – Fingiu ternura, ela. - Esta arma foi examinada pela balística. O cabo con- tém tuas impressões digitais. Você não se preocupou com isso quando a deu ao velho tarado, teu cúmplice. Descobri- mos também que ela foi usada para matar teu filho e, mais recentemente, atirar no próprio cineasta. - Aquele viado não era meu filho. Era fruto de uma traição do meu marido com essa zinha aí. - Sim, Brígida já havia me contado essa história. As
  • 68. CENAS DE SEXO68 coisas começam a se esclarecer. Também confiscamos o re- vólver que você trazia escondido entre as roupas. Pretendia me matar com ele? - Eu? Claro que não, amor. Você sabe que sempre andei armada. - Mentira. Mesmo quando você saía comigo armada, deixava o ferro dentro da viatura. Então, conte outra. - Está bem. Eu vim te oferecer parceria conosco, caso você tivesse descoberto que tenho um esquema com o dele- gado Pacheco. - Vi tuas fotos beijando o pulha. E teu amante está para ser preso pela Corregedoria do Estado. Você cai junto, por cumplicidade. - Talvez, não. Talvez possamos fazer um acordo. Você se livra dessa quenga e fugimos juntos para bem longe daqui. - E por que eu faria isso? - Porque sei que você me ama. A policial morena deu uma gargalhada. O negrão es- forçou-se para não fazer o mesmo. Jamais seria capaz de amar uma pessoa que quis matá-lo. Mas, apenas disse: - Não, nunca te amei. Principalmente por saber-te uma mulher casada. - Mas gostou de trepar comigo, não foi, nego? - Sim. Gostei, sim, não nego. Mas isso foi antes de eu saber das tuas safadezas, assassina. - O que pretende fazer comigo? - Eu, nada. Minha parceira vai te colocar numa cela, junto com teu cúmplice delegado, à espera de julgamento. Neste momento, há uma equipe de policiais federais dando voz de prisão a ele. O jogo acabou, Yeda. Uma viatura policial está vindo te buscar. Por isso, está algemada. A gorducha começou a chorar. Mas não pediu clemên- cia. Há tempos se preparava para uma reviravolta daquelas
  • 69. CENAS DE SEXO 69 em sua vida. Sabia que o crime não compensava. Mas era tei- mosa. Aí, de repente, a porta do apartamento do negrão foi arrombada com um pontapé. Um casal entrou, ambos de arma em punho. O homem falou: - Devíamos ter te matado lá no estúdio. Mas nunca é tarde para se fazer a coisa certa. FIM DA SÉTIMA PARTE.
  • 70. CENAS DE SEXO70 Capítulo 08 Adetetive Brígida não reagiu. Permaneceu sentada na ca- deira, ao lado da cama onde estava a policial algemada. O negrão foi pego de surpresa e estava desarmado. Deixara sua arma no banheiro, dentro do armário de primeiros so- corros, onde ela sempre ficava guardada. Olhou primeiro para Aldo, o motorista do cineasta, depois para Damiana, a mulata que era esposa do velho tarado. Ele perguntou: - Por que vieram até aqui? A polícia está atrás de vocês. - Nós sabemos – disse a mulata –, a piranha de delega- do aí nos avisou. Deu-nos teu endereço e pediu para ficarmos por perto. Vimos quando ela foi capturada por vocês. Demos um tempo, decidindo o que fazer, e aqui estamos. - O que pensam em fazer conosco? Vão nos matar fria- mente? – Perguntou a morena detetive. O motorista olhou para a patroa. Esta pensou um pou-