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EHROS TOMASINI 1
DOMÉSTICO2
EHROS TOMASINI 3
DOMÉSTICO - Parte I
Orapaz, de cerca de vinte anos, chegou à portaria do con-
domínio de luxo e foi interpelado pelo porteiro, um se-
nhor demonstrando ter o dobro da sua idade:
- Bom dia. Em que posso ajudá-lo?
- Quero falar com... Dona Brites - disse o jovem, após
olhar para um endereço escrito em um pedaço de papel.
- E eu posso saber o que o rapaz quer com ela?
- Assunto particular. Não sei se ela gostaria que eu te
dissesse, senão o senhor já estaria sabendo que eu viria aqui.
- Bem observado - o outro sorriu e não ficou chateado
com a resposta do rapaz. Ele tinha razão.
- Sinto informar que, a esta hora do dia, todos dormem
naquela casa. Portanto, seria melhor que voltasse daqui a
uma hora, pois não pretendo acordar ninguém.
O rapaz olhou para o celular, onde podia ver a hora.
DOMÉSTICO4
Já passava das nove da manhã. Ele correra, achando que iria
chegar tarde. Aí, a porta do elevador abriu-se e saiu de lá uma
coroa muito bonita e gostosa. O porteiro falou:
- Teve sorte, garoto. Dona Brites está saindo para a sua
caminhada matinal. Um pouco atrasada, hoje.
E, virando-se para a linda senhora:
- Madame, este jovem diz querer falar consigo. Eu não
sabia se já estava acordada, por isso não o deixei subir. Fiz
bem?
- Fez, sim. Quem é você, meu rapaz? Eu o conheço? Se
quer me vender alguma coisa, passe no próximo ano.
- Meu nome é Henrico, senhora. Vim da parte da mi-
nha mãe.
- Ah, deve ser o jovem filho único de Henriqueta.
Como está ela? Temos saudades dela e estamos precisando
que volte.
- Sinto informar que ela, tão cedo, não virá. O médico a
proibiu de fazer esforços. Ainda está convalescente.
- Gostei do seu linguajar. Não é brega, como o do teu
pai. Você parece um garoto estudado. Gosta de correr?
- Não conheci meu pai, senhora. E só corro quando é
preciso. Não sou muito fã desse esporte.
- Então, apenas caminhemos. Enquanto isso, iremos
conversando.
O rapaz percebeu que ela queria se afastar dos ouvidos
curiosos do porteiro, por isso a seguiu imediatamente. Ela
fingia correr, levantando bem os joelhos, mas quase sem sair
do lugar. Ele a seguia andando, sem nem apressar os passos.
Ela falou:
- Pronto, já podemos falar sem ter ouvidos indiscretos
por perto. Estão precisando de quanto, exatamente, rapaz?
- Não entendi, senhora.
- Veio me pedir ajuda para comprar remédios, ou para
EHROS TOMASINI 5
pagar um bom tratamento para tua mãe?
- Não exatamente, senhora. É certo que precisamos de
dinheiro, mas não queremos incomodá-la com empréstimos.
Até porque nós não poderíamos pagar...
- Então, que diabos veio fazer aqui, meu jovem? Diga
logo, pois preciso apressar o passo. Tenho dois quilômetros a
percorrer. Ordens médicas, entende?
- Sim, senhora. Eu vim oferecer meus serviços. Tenho
certeza de que poderei ser útil na sua casa.
- Você é jardineiro?
- Também. Mas preferia trabalhar na cozinha ou na
faxina. Minha mãe me disse que o apartamento é grande e
ela sofria para dar conta da sua limpeza. Eu tenho mais saúde
e disposição que ela.
- Não me diga que você cozinha....
- Sim, senhora. E cozinho muito bem. Eu estou termi-
nando um curso de nutricionismo. Pretendo trabalhar em
restaurantes, daqui a alguns meses.
- Ah, então veio me pedir que eu o ajude a conseguir
um emprego.
- Não, senhora. Eu quero a vaga da minha mãe.
A mulher esteve olhando para o rapaz. Depois, deu
uma sonora gargalhada. Disse:
- Você deve estar tirando sarro da minha cara, garoto.
Não tem jeito de afetado. Duvido que se saia bem numa co-
zinha. Mas acredito que se sairá melhor na faxina. Portanto,
está contratado.
A coroa parou de fingir correr e botou a mão no bolso
de trás do esquente que usava. Tirou de lá um celular minús-
culo e feminino e digitou um número. Quando atenderam,
ela disse:
- Estou mandando aí o nosso novo faxineiro. Cuidem
bem dele. É um rapaz bonitão e filho da nossa Henriqueta.
DOMÉSTICO6
Diga a tua irmã para não mexer com ele. Chego já aí.
Quando desligou, olhou para o rapaz de cima a baixo.
Fez um gesto de aprovação. Depois, exigiu:
- Terá que chegar mais cedo que isso, amanhã. Irá me
acompanhar, diariamente, na minha corrida. É a minha exi-
gência para trabalhar para mim, topa?
Pouco depois, o rapaz era atendido à porta do enor-
me apartamento por uma morena linda parecendo ter a sua
mesma idade. Ela estava com um short escandaloso, daqueles
que mostram o enorme volume da “testa” da mulher.
- Oi. É o nosso novo escravo?
- Não senhora. Mas abrirei algumas exceções, se a situ-
ação não me for humilhante.
- Senhora??? Senhora é a puta que te pariu, porra. Mais
respeito com a minha flor da idade. Entra, e tira toda a roupa.
Estávamos mesmo precisando de homem aqui dentro desta
casa.
- Não entendi, senh...
- Se me chamar de senhora novamente, te enfio um
dedo no cu! E sim, pedi para tirar toda a roupa. Aqui mesmo,
na sala.
- Não creio que isso esteja no contrato...
- Que contrato, caralho? Nem assinamos carteira, aqui.
Se não quiser ser rejeitado, bota logo esse cacete pra fora.
Preciso ver se dá pro gasto.
- Não faça isso, rapaz. Ela está tirando um sarro da tua
cara - disse uma voz masculina grave.
- Oh, painho. O senhor cortou meu barato. Ele estava já
fazendo um strip-tease matinal para mim.
A jovem fez uma cara de desdém e saiu da sala. O ho-
EHROS TOMASINI 7
mem estava acabando de se vestir para sair. Pediu para o ra-
paz:
- Sabe dar um nó numa gravata? Quem me faz isso é
minha mulher, mas hoje acordei tarde.
Henrico fez o que lhe era pedido com muita desenvol-
tura. O senhor de cerca de sessenta anos sorriu satisfeito. Elo-
giou-lhe o despreendimento. Depois, pegou uma valise e se
despediu:
- Não dê atenção a Clarinha. Ela gosta de empulhar as
pessoas. Aqui você só deve obediência à minha mulher. Foi
ela quem te contratou?
- Sim, senhor.
- Ótimo. Então, você deve ter passado pelo crivo dela. E
olha que ela é exigente! Vou-me embora. Até mais ver.
- Tenha um bom dia, senhor.
Quando o coroa foi embora, o rapaz ficou sem saber o
que fazer. Não havia ninguém por perto para que o instruísse
por onde começar a trabalhar. Ouviu vozes no interior do apê
e foi resoluto até lá. Encontrou duas mulheres com aventais
de caseiras, na cozinha. Cumprimentou-as:
- Bom dia, senhoras. Sou o mais novo contratado desta
casa. Por onde devo começar meu trabalho?
- Bom dia, meu filho. Como está tua mãe?
- A senhora me conhece?
- Pelas fotos que ela nos mostrou. Ela tem muito gosto
por você. Pode-nos pedir o que precisar e providenciaremos.
E seja bem-vindo. Só não temos uniformes masculinos, pois
só trabalham mulheres, aqui.
- Tire a camisa, meu jovem. Aqui faz calor. Estará me-
lhor sem ela - disse outra caseira.
- Prefiro esperar instruções da Sra. Brites, se não se im-
portam.
- Tudo bem, ela acaba de voltar da sua caminhada diá-
DOMÉSTICO8
ria - Disse uma terceira caseira, a mais jovem delas.
- Pegue um avental e coloque sobre a calça, rapaz. -
Disse a coroa Brites - E pode tirar a camisa. Isso, se não ficar
acanhado perante nós, mulheres.
O jovem não respondeu. Tirou imdediatamente a ca-
misa, descobrindo um corpo magro mas atlético. Era alto e
mulato. Seu peitoril fez as mulheres assobiarem.
- Perfeito. Gostei de ver. Deem-lhe o necessário para
que faça uma faxina na casa. Está imunda, esse tempo todo a
gente sem faxineira. Aninha já acordou? - Perguntou a coroa
bonitona.
Uma das caseiras, a mais jovem, entregou vassoura, es-
panador, uma flanela limpa e um balde, além de produtos de
limpeza. O jovem saiu de perto das mulheres, após entregar
a camisa à caseira. Assim que ele deu as costas, ela cheirou o
tecido. Disse para a patroa:
- Ele é asseado e cheiroso, dona Brites.
- Cuidem bem dele. É filho de Henriqueta.
- Já sabíamos. Parece muito com a mãe. E Aninha ainda
está dormindo. Fui chamá-la e disse estar indisposta.
- Acorde-a novamente. Diga-lhe que temos um novo
funcionário. Ela vai querer conhecê-lo.
Henrico já estava na metade da limpeza do apartamen-
to, quando uma jovem loiríssima aproximou-se dele. Dese-
jou-lhe um bom dia e deu o recado:
- Minha mãe está te chamando para almoçar. Pediu
para que tomasse um banho, antes de sentar-se à mesa.
- Agradeço, mas prefiro comer em separado. Não co-
nheço bem as pessoas da casa e ficaria acanhado perante elas,
já que hoje é a minha primeira vez.
- Mais um motivo para comer conosco. Faríamos uma
EHROS TOMASINI 9
apresentação geral.
- E você, quem é?
- Eu sou uma de tuas patroas. A que mamãe ligou que-
rendo que eu o atendesse. Mas eu estava com muito soninho,
por isso pedi que minha irmã o fizesse.
- Oh, perdão. Não quis faltar-lhe com o respeito, se-
nhora.
- Senhora é a puta que te pariu.
- É a segunda vez, hoje, que destratam minha mãe - dis-
se o jovem, muito sério.
- Não pense que irei te pedir desculpas. Aquela putinha
não merece.
O jovem fez cara de raiva, mas depois aquietou-se. Per-
guntou:
- O que ela te fez, para que a chame desse jeito?
- A mim, nada. Mas andou botando uns chifres na mi-
nha mãe, não sabia?
Primeiro, o rapaz olhou bem para ela. Depois, abaixou
a cabeça.
- Não, não sabia. Ela nunca me disse. Perdoe a minha
ignorância.
- Tudo bem. Vamos, vou te levar ao banheiro dos em-
pregados. Siga-me.
Ele a seguiu por um longo corredor. Quando chegaram
a uma suíte ampla, ela entrou no box. Ele parou na porta. Ela
ordenou:
- Tire toda a roupa e entre no chuveiro comigo. Vai me
dar banho.
Ele titubeou. Mas não por muito tempo. Afirmou:
- Isso não está no meu contrato, senh... Deve estar ti-
rando sarro da minha cara, como tua irmã.
DOMÉSTICO10
- Você é boiola, por acaso? Deve ser, para aceitar estar
fazendo serviços de domésticas.
- Não tem nada a ver. Minha mãe passava o dia inteiro
nesta residência, então quem fazia a faxina lá de casa, além de
todos os afazeres domésticos, era eu. Desde pequeno.
- Ah, a puta te explorava. Bom saber. Mas tira logo essa
roupa. Venha lavar minhas costas - disse ela, entrando de-
baixo do chuveiro de roupa e tudo. O vestido leve, quando
molhado, mostrou seus bicos dos seios durinhos. Ele estava
enfeitiçado pelo corpo curvilíneo dela. Ela virou-se de costas
e o rapaz pode ver sua bundona maravilhosa, empinada para
ele. Ficou imediatamente de pau duríssimo. Aí foi que não
quis entrar no box. Ela exigiu:
- Venha já pra cá, antes que eu me enfeze. Que coisa!
Qualquer um que fosse macho iria adorar me dar banho!
Ele se decidiu a fazer o que ela queria. Com dificulda-
de, tirou toda a roupa, cuja calça fazia questão de dificultar-
-lhe o ato de ficar nu. Deu trabalho libertar a enorme bilola
de dentro. Ela assoviou de surpresa, quando viu o pênis dele
a descoberto:
- Puta que me pariu! É maior do que o de papai! Gente,
corram para ver...
Logo, todas as mulheres da casa estavam diante do jo-
vem, admiradas com o tamanho do seu pau. D. Mirtes era a
mais interessada:
- Aqui tem hierarquia, viu, senhoras? Primeiro eu, de-
pois a filha mais velha e irmã. Por último, as senhoras. Prio-
ridade por idade, entenderam?
O sim foi uníssono. A coroa, então, tirou toda a rou-
pa leve que vestia e entrou no box. Puxou o rapaz pela mão,
enquanto fazia isso. Posicionou o jovem diante da filha toda
molhada. Depois, disse para ela:
EHROS TOMASINI 11
- Chupa. E chupa gostoso. Aproveite que estou te ce-
dendo a minha vez, mas logo vou querê-lo de volta.
A loira não quis ouvir o convite duas vezes: agachou-se
perante Henrico e colocou seu caralho na boca. A coroa mo-
lhou-se rápido e depois ficou masturbando o rapaz, enquanto
apontava o pênis para a boca da filha. A outra - a que havia
atendido o jovem à porta -, passava a língua nos lábios, tam-
bém excitada. Disse:
- Deixem um pouco para mim.
Primeiro, o jovem ficou acanhado. Depois, fechou os
olhos e tratou de gozar aquele momento inédito pois acha-
va que jamais teria nova oportunidade. Porém, tinha que se
prender bastante para não gozar logo. Não seria fácil conten-
tar seis mulheres ao mesmo tempo.
FIM DA PRIMEIRA PARTE.
DOMÉSTICO12
DOMÉSTICO - Parte II
Antes mesmo que Henrico gozasse a primeira vez na boca
da mocinha, um telefone tocou dentro do banheiro.
Uma das caseiras disse:
- É o seu celular, dona Brites.
A coroa parou de lamber as bolas do rapaz para atender
o aparelho de má vontade. Disse:
- Pelo toque característico, deve ser o meu marido.
Aquele porra sempre acha um jeito de estragar minhas fodas.
Não façam barulho. Deixem-me ver o que ele quer - apres-
sou-se ela em atender, saindo do box do banheiro.
Esteve falando ao aparelho, depois disse:
- Ele ganhou uma promoção. Quer comemorar com a
família. Estou livre de comer a gororoba de vocês. - Disse ela,
referindo-se à mais velha das empregadas. - E vocês duas: vão
trocar de roupa, antes que ele desista.
EHROS TOMASINI 13
- Eu prefiro ficar e dar uma foda com o rapaz, mainha.
- Disse a morena bonitona, irmã da que ainda tomava banho
e tinha sido a primeira a chupar o rapaz.
- Nada disso, Clarinha. Eu vou querer experimentá-
-lo primeiro. O telefonema do teu pai antes de chegar a tua
vez estragou a tua chance. Queixe-se a ele. Vá tomar banho
para se vestir. E você fica, garoto. Almoce com as empregadas
e depois volte aos seus afazeres. Quando terminar, pode ir
embora. Volte amanhã, logo cedo, para me acompanhar nos
exercícios matinais, como combinamos.
Depois, virou-se para as domésticas e alertou:
- Só vou dizer uma vez: se eu souber que se aproveita-
ram da nossa ausência para inaugurar o rapaz, já sabem, né?
O jovem almoçou calado, com as três caseiras. Elas co-
chichavam entre si, mas ele não deu atenção às conversas. Aí,
a mais velha perguntou:
- Você tem namorada, meu filho?
- Não, senhora. Não tem me sobrado tempo para na-
morar. Principalmente agora, com a minha mãe doente. Por
quê?
- As patroas não vão te dar sossego. Todas gostaram de
você, e logo te elegerão o macho da casa.
- E o marido de D. Brites?
- Ah, aquele não dá mais no couro. Ou então, tem ou-
tra. O fato é que não procura mais a mulher pra sexo. Aí,
sobra pra gente.
- Como assim? - Quis saber o rapaz.
Todas riram. A mais nova delas explicou:
- As patroas adoram umas safadezas. Mas são impedi-
das de trazerem machos pra cá. Então, nos usam para sexo.
Quem se nega, é demitida.
- Quer dizer que as três gostam de mulher?
- Não, bobo -, continuou a mais nova - elas gostam
DOMÉSTICO14
mesmo é de homens. Mas se o patrão souber que lhe traem,
terão consequências. É bem capaz de ele as expulsar desta
casa. Então, já que não podem quengar aqui, se viram com
a gente.
- As duas são filhas dele?
- E quem sabe? - Respondeu a mais idosa - A mulher,
até dia desses, fodia com gato e cachorro! As filhas não fica-
vam atrás. Nunca flagramos, mas acho que até o pai as fodia,
também. Nos dias que ele chegava mais contente, nos dava
folga e ficava com as três dentro de casa. Quando chegáva-
mos no outro dia, o quarto só fedia a sexo, rá rá rá.
O jovem não comentou mais nada. Restringiu-se a ter-
minar seu almoço. Depois, deitou-se um pouco no sofá, mas
não dormiu. Breve voltava aos seus afazeres. Quando termi-
nou a faxina, eram quase quatro da tarde. Tomou outro ba-
nho e se despediu das caseiras. Foi-se embora.
Pegou um ônibus para ir pra casa e esteve encucado.
Uma das filhas da patroa insinuara que sua mãe teve um
relacionamento com o coroa sessentão. Teria sido verdade?
Não conhecera o pai. A mãe nunca falava dele, e ele nunca
perguntava, apesar de ter curiosidade em saber mais sobre o
cara. Quando chegou em casa, D.Henriqueta não estava. Dei-
xara um bilhete dizendo que ele não a esperasse. Só voltaria
no outro dia. Henrico não deu muita importância ao fato. Ela
costumava passar a noite fora, ao menos uma vez por sema-
na. Dizia que ia à casa de uma velha amiga, mas que ele não
conhecia. Ele não era de se meter na vida da mãe. Só temia
que ela piorasse da crise de coluna, que a cada vez lhe dava
mais dores. Tirou a camisa que vestia, tomou mais um banho
com calça e tudo, e separou um par de roupas para levar pro
trabalho no outro dia. Também um conjunto para educação
física que só tinha usado uma única vez, quando cismou de
fazer um teste para entrar para a Polícia. Foi reprovado por
EHROS TOMASINI 15
não ter um bom preparo físico. Nunca foi de praticar espor-
tes, nem mesmo jogar bola com amigos. Aliás, nunca tivera
amigos. Era um solitário.
Pegou a roupa molhada, depois de ensaboá-la na mão e
retirar o excesso de água, e estendeu no varal da humilde casa
onde morava. Preparou um sanduíche e ligou a tevê, dispos-
to a comer diante dela. Aí, bateram à sua porta. Foi atender.
Era a filha da sua vizinha, uma negrinha bonita e rabuda que
sempre dava mole para ele. Ele simpatizava com ela, mas não
lhe dava muita trela temendo que ela “encarnasse” nele e atra-
palhasse seus estudos. Queria mesmo terminar o curso de
Nutrição para poder angariar um emprego melhor.
- Oi, boa noite. Te procurei mais cedo, mas não tinha
ninguém em casa.
- Minha mãe deve ter saído cedo. O que você quer?
Ela olhou para os lados, como se temesse ser ouvida.
Sussurou:
- Minha mãe foi passar uns dias na casa da minha tia e
eu fiquei sozinha. Acho que esta é a nossa chance da gente se
conhecer melhor. Vem dormir lá em casa comigo, hoje?
Ele sorriu. Faria isso sem nem pestanejar, se não tives-
se conhecido as seis mulheres da casa onde ora trabalhava.
Eram todas muito bonitas, apesar de duas das caseiras serem
bem mais velhas que ele. Naquele momento, lembrava-se
bem delas: D. Brites, Aninha e sua irmã Clarinha, as mais
bonitas. E Nina, a mais nova das caseiras, a mais safadinha.
Todas com um rabão apetitoso. E nenhuma, pelo visto, tinha
vontade de casar. Já a negra que estava diante de si, desde
cedo demonstrara interesse em namorar, noivar e casar. Por
isso, ele disse:
- Olha, dormir em tua casa significaria a gente transar.
DOMÉSTICO16
E se a gente transar, você pode engravidar. Então, não seria
uma boa. Eu não estou em condições de ser pai tão cedo.
- Ôxe, bobo, é só a gente usar camisinha. Se você não
tiver, eu tenho umas três lá em casa.
Ele olhou bem para ela. Era, realmente, uma negra
muito bonita. E com um rabo arrebitado de dar gosto. Tam-
bém não dava trela para os machos da rua e nunca a tinha
visto com namorado, apesar dos seus dezoito ou dezenove
anos de idade e um bando de caras querendo a bunda dela. A
negra o olhava com aquele olhar pidão, de quem está mesmo
afim. Ela pegou sua mão e, depois de voltar a olhar para os
lados, pousou-a em seus peitos. Eles eram firmes e pequenos,
do jeito que ele gostava. Num ímpeto, puxou-a para dentro
de casa e trancou-se com ela. Ela ficou muito feliz, dando
risadinhas nervosas. Tirou o calção que ele vestia sem nada
por baixo. Pareceu não se espantar com o tamanho do seu
pau. Ele perguntou:
- Não teme meu caralho grande? Ele não é muito gros-
so para a tua bocetinha?
- E quem disse que quero te dar a bocetinha, doido?
Quero te dar o cu, para não engravidar. Ainda sou virgem
pela frente e por trás. Mas não quero continuar muito mais
tempo assim - ela afirmou, jogando o calção longe.
- Pensei que iria reclamar do tamanho do meu pau.
- Eu já tinha te brechado tomando banho. Várias vezes.
Até sonhei em ter esse caralho no meu rabo.
- Disso , eu não sabia. Apesar de minha mãe já ter me
dito que achava que você gostava de mim.
- Eu disse isso a ela. Pedi que ela me ajudasse, para eu
trepar contigo. Mas ela disse que você estava concentrado
nos estudos e ela queria que continuasse assim. Mas eu não
desisti.
- Tô vendo. E o que está esperando para tirar essa rou-
pa?
EHROS TOMASINI 17
Ela foi rápida. Em menos de um minuto, estava total-
mente nua. Seu corpo era muito mais sinuoso do que os das
mulheres de onde trabalhava. E ela exalava tesão. Ele pediu:
- Dê-me uma chupada e depois vire esse cu para cá.
Quero inaugurá-lo.
- Sim, mas não tenha pressa. Temos a noite toda, pois
sei que tua mãe só vem amanhã. Ouvi ela comentando isso
com a minha. E eu quero te chupar primeiro, pois nunca sen-
ti o gosto de uma pica em minha boca, tá?
- Então, vamos para a cama. Também quero te chupar.
- Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Ela o chupou com uma gula nunca vista por ele. O ra-
paz temeu que ela lhe machucasse a pica, por isso pediu que
a moça tivesse cuidado. Estavam deitados na cama, dispor-
tos em um 69. Ela o chupava, enquanto esfregava a vulva pe-
quenina, mas inchada, na boca dele. Gemeu, quando ele lhe
lambeu os pequenos lábios. Ela já pingava gozo na sua cara,
quando teve o primeiro orgasmo. Sem querer, mordeu o pau
dele. Henrico gritou de dor. Aí ela apressou-se a sentar-se
na pica dele, num movimento rápido, enfiando-se de bunda
no pau enorme e duro. Quando o jovem pensou que ia ter
dificuldades em penetrá-la, eis que a negra enterrou todo o
enorme caralho dele no cu.
FIM DA SEGUNDA PARTE
DOMÉSTICO18
DOMÉSTICO - Parte III
Anegra fogosa dormiu na casa do rapaz, mas foi obrigada
a sair no outro dia bem cedo. Ele não queria ser flagra-
do pela mãe com mulher dentro de casa, se ela chegasse de
manhãzinha. Uma questão de respeito. Fora educado por ela
assim: ela não trazia macho pra dentro de casa; ele procurava
ter seus encontros sexuais fora, também. A negra saiu sono-
lenta e, por pouco, não deitou-se no sofá da sala e pegou no
sono novamente. Ela nem lhe deu um beijo de bom dia, foi
embora.
- A gente se vê de novo? - Ele perguntou-lhe.
- Claro, amor. Mas estou com soninho. Depois a gente
conversa. Tenho umas reclamações a fazer.
- Não pode adiantar nada?
- Você me chamou de Aninha, depois de Clarinha, ou
vice-versa, enquanto estava comendo meu cuzinho. Depois,
EHROS TOMASINI 19
vou querer saber quem são elas. Já meu nome, você não disse
nem uma vez...
Ele ficou empulhado. Ela estava certa. Mas não podia
lhe dizer que achava o seu nome um tanto estrambólico para
dizer na hora da foda: Tributina da Segunda Distração. Sabe-
-se lá onde a mãe-solteira dela foi arranjar esse nome? Acha-
va que a mulher, com certeza, não gostava da filha quando a
registrou assim!
- É que teu nome é muito estranho. Então, eu quis in-
ventar um apelido pra ti. - Ele se apressou em dizer, tentando
ser convincente.
Ela, porém, já tinho ido embora. Talvez, sem ouvir a
desculpa esfarrapada dele. O jovem, no entanto, estava pre-
ocupado. Não queria deixar aquele cheiro de cu dentro da
casa, pois temia que a mãe aparecesse logo. Por isso, tratou
de incensar a morada com uma essência forte de pinho, que
sempre usava depois da limpeza da residência. Aspirou o per-
fume satisfeito, depois foi tomar banho. E nada da sua mãe
chegar. Resolveu ir pro trabalho. De lá, ligaria para ela. Mas,
qual não foi a sua surpresa, ao ver a sua patroa esperando-o
de carro, na frente da residência?
- Oi, senhora, bom dia. Aconteceu alguma coisa, para
vir até aqui e tão cedo?
- Diga você. Acabo de ver uma negrinha saindo daí.
- Oh, é a vizinha, que pedi para ficar com minha mãe,
enquanto eu fui pra casa da senhora, ontem. Ela dormiu aqui,
pois estava muito cansada para ir embora - mentiu.
Ela o olhou desconfiada, mas não retrucou. Pediu que
ele entrasse no carro. Quando o fêz, ela lhe jogou no colo
uma sacola de loja contendo um esquente elegante. Disse:
- Vista-o. Acho que é do teu tamanho. Quero você bem
bonito, para correr ao meu lado.
DOMÉSTICO20
- Tenho que vestir já? Não é melhor me trocar quando
chegarmos na casa da senhora?
- Não, garoto. Fiquei doida para trepar, ontem, e não
quero que minhas filhas atrapalhem a foda que quero dar
contigo.
Ela levantou os vidros fumê do carro e ele começou a
se trocar. Estava com o calção de educação física, mas o pa-
drão que ela lhe presenteou era muito mais elegante e bonito.
Agradeceu o presente.
- Não quero esse tipo de agradecimento. Quero essa tua
bilola na minha xoxota. Vou te levar para uma praia deserta,
onde não seremos incomodados. Segure-se pois já estamos
indo.
Foi difícil para o rapaz se vestir com o carro em mo-
vimento, mas ele conseguiu. Enquanto se despia, ela quase
não tirava os olhos do seu enorme cacete. Até que avistou
um motelzinho de beira de estrada. Entrou de carro, nele. O
rapaz estranhou:
- Não estávamos indo para a praia?
- Depois. Depois, garoto. Agora, eu quero é foder.
Nem bem entraram no quarto, ela tirou suas roupas
de forma urgente. Despiu-se, também. Pediu que ele lhe ma-
masse as tetas. Já pingava gozo da xoxota, quando ele meteu
a boca em seus seios. Ele a pegou nos braços e a levou para
a cama. Quase não fez esforço para erguê-la do chão, com
seu corpo atlético. Depois a jogou no leito e caiu de boca.
Ela se contorcia a cada lambida dele na boceta encharcada.
Tremeu-se toda quando ele lhe sugou o pinguelo. Era uma
mulher de gozo fácil, e ele estava espantado com a sua capaci-
dade de gozar tantas vezes seguidas. Abriu os lábios vaginais
dela com ambas as mãos e lambeu lá dentro. Engasgou-se,
quando recebeu um jato forte de líquido esbranquiçado na
EHROS TOMASINI 21
cara.
- Puta que pariu, garoto. Você é muito gostoso.
Ele continuou lambendo e chupando-lhe o grelo. Ela
dava um grito escandaloso, quando ele lhe acertava um pon-
to erógeno mais sensível. Ela gozou várias vezes na boca dele,
até que pediu que o rapaz parasse. Não aguentava mais gozar.
Queria dar um tempo. Deitou-se de bunda para cima, ao lado
dele, e Henrico aproveitou para lhe lamber o cu. Ela desven-
cilhou-se dele, levantando da cama. Rugiu:
- Está querendo me matar de gozo, seu porra? Pois vá
matar o cão, a mim não.
Caminhou nua para onde havia deixado uma bolsa
de praia, dentro do quarto, tirou e e acendeu dois cigarros.
Deu um para ele. O jovem não era muito de fumar, apesar
de gostar do cheiro de cigarro. Engasgou-se várias vezes e ela
riu muito dele. Até que o cara se acostumou a tragar. Fazia-
-o com se já tivesse grande experiência. Ela olhava para ele,
fascinada com a sua beleza e desenvoltura. Antes de terminar
de fumar, jogou o cigarro no chão. Então, agachou-se entre
as pernas dele e mamou a sua rola. Ele continuou fumando,
olhando para ela. Ela manipulava seu pau com elegância e
com muita prática. Punhetava-o como ele nunca havia sido
masturbado. De repente, ela perguntou-lhe:
- Já gozou com um dedo no cu?
- Não, senhora, nem quero. Dizem que é muito incô-
modo.
- Quem disse isso?
- Um senhor, amigo da minha mãe. Um depravado.
Vive dizendo que as mulheres não sabem foder um cu de
macho.
- Eu adoro meter o dedo no cu de um homem. Mas
confesso que, até agora, nenhum gostou tanto quanto meu
marido. Pena que ele vive fugindo de mim. Já não fodemos
DOMÉSTICO22
mais.
- Não será por rejeição ao tal dedo no cu?
- Não sei. Gostaria de saber se você faria esse tipo de
sexo comigo.
- Meter em você com meu dedo no teu cu?
- Não, bobão. Quero te comer com o dedo, enquanto
você atola na minha boceta, posso?
Ele ficou um tempo olhando para ela, depois se deci-
diu:
- Não, senhora. Temo não gostar. Aliás, tenho certeza
de que não vou gostar. Acho isso coisa de boiola. E eu não
sou.
- Não tem nada a ver, criança. Muitos homens adoram.
Mas não vou te forçar. No entanto, tente se informar melhor
sobre esse tipo de sexo...
- Não tenho a quem perguntar, nem tenho coragem de
tocar nesse assunto com ninguém, senhora.
- Nem precisa, bobinho. Pode procurar na Internet.
- Eu não tenho Internet, senhora. Não podemos pagar.
Ela suspirou. Depois, mudou de assunto:
- Como está tua mãe?
- Está bem, mas não é de reclamar. É verdade que ela
teve um caso com o senhor teu marido?
- Quem te disse isso? - Espantou-se a mulher.
- Tua própria filha, a Aninha.
- Aquela sem-noção! Só podia ter sido ela a comentar
tal coisa.
- Procede?
Ela esteve um tempo pensativa. depois disse:
- Vou te dizer a verdade, mas você tem que prometer
não contar para ninguém.
- Prometo.
EHROS TOMASINI 23
- Pois bem... tua mãe conheceu teu pai antes de mim.
Quando comecei a namorar com ele, descobri que os dois ti-
nham um caso. Nessa época, ela era faxineira na casa do meu
sogro. Fiquei enciumada e exigi que ela fosse demitida. Mi-
nha família tinha dinheiro e meu sogro era ambicioso. Fez de
tudo para que o filho esquecesse tua mãe e se casasse comigo.
- Não sabia dessa história.
- Só minhas filhas sabem. E o pai delas, meu marido,
lógico. Ele me pediu uma grana para idenizá-la após a demis-
são e eu a cedi, claro. Mas eu queria saber o que ele tinha visto
nela, por isso, assim que casamos, eu exigi que a levasse para
a nossa casa. Passei meses de tocaia, até que o flagrei fodendo
com aquela rapariga.
- Mas a senhora não me disse que ela o conheceu pri-
meiro?
- Está querendo dizer que a rapariga nesse caso sou eu,
menino afoito?
Ele esteve indeciso, depois desculpou-se:
- Não tenho esse direito. Mas não tolero que se fale mal
dela.
- E com razão. Ela é tua mãe. Mas você me fez uma
pergunta e eu estou te respondendo.
- Vocês três transam com ele?
Ela demorou a responder:
- Sim. Quando nossas filhas cresceram, passaram a ad-
mirá-lo. Era Deus no céu e ele na terra. Um dia, eu estava
bêbada e adormeci no banheiro. Ele também tinha bebido e
roncava na cama, cheio de uísque. Estávamos comemorando
nosso décimo oitavo aniversário de casamento.
- O que aconteceu nesse dia?
- As meninas se aproveitaram do meu estado etílico e
mamaram o caralho do pai. Adoraram e ficaram em costume.
Ao ponto de fazer isso diante de mim. No início, me enfezei.
DOMÉSTICO24
Depois, vi que não tinha sido ele a seduzi-las, e sim o contrá-
rio. Passei a colaborar com elas, deixando-o bêbado outras
vezes. Até que ele descobriu que era usado por elas. Antes,
pensava que eu o chupava enquanto ele dormia. Fez queixa a
mim de que as meninas o estavam tarando. Eu ri e chamei as
duas para a nossa cama. Foi a melhor trepada que já demos,
os três.
- Não trepam mais?
- Acho que ele tem outra. Já não me procura. Até pare-
ce que tomou nojo de mim e das meninas. Mas não tolera a
gente manchando o seu “bom nome”. Então, não nos permite
ter amantes; nem eu nem minhas filhas.
- Que coisa. Por que não se separam?
- Pra quê? Um dia ele ficará broxa, mesmo, pois já tem
mais de sessenta! Quanto a mim, basta traí-lo às escondidas.
- E se ele descobrir que estão fodendo comigo?
- Será bem-feito. Ele não transava com a tua mãe den-
tro da nossa própria casa, encima da nossa cama?
O jovem ficou pensativo. Iria tirar aquela história a
limpo com a mãe, mas fazia muito sentido o que ela dizia.
Ela ordenou:
- Vá tomar um banho e vamos para casa. Perdi a vonta-
de de trepar. Mas quero que me faça outro favor...
- Qual?
- Não trepe com minhas filhas. Sei que não sou páreo
para elas, pois são mais jovens, bonitas e fogosas. Mas não
quero dividi-lo. Promete?
- Será difícil, com as duas me assediando dentro da-
quela casa. E lembre-se que ainda tem as empregadas.
- Quanto a elas, não temo. Posso muito bem demití-las.
Mas não posso me livrar das minhas filhas, não é mesmo?
- Dê conselhos a elas, para que me deixem em paz. De
pau duro, não sei do que sou capaz.
EHROS TOMASINI 25
- Pois eu posso demití-lo, sabia? Assim, não terão aces-
so a você.
- Faria isso?
- Claro que sim.
Ele esteve matutando, depois afirmou:
- Então, sou eu quem me demito neste exato momento.
Não vou trabalhar num lugar que não tenho garantias de em-
prego. Que posso ser demitido a qualquer hora. E não precisa
me pagar nada. Foi um prazer conhece-las. - Disse o rapaz,
se levantando.
- Eh, espere... estávamos apenas conversando.
- Sei. Estou apenas me demitindo.
Ela ainda estava pasma quando ele terminou de se ves-
tir. Saiu do quarto, se despedindo:
- Espere que encontrem alguém melhor do que eu. Até
nunca mais.
Henrico saiu andando devagar. Esperava que ela vies-
se atras dele, arrependida, lhe implorar perdão. Mas a bela
senhora continuou dentro do quarto. Ouviu a sua voz falan-
do com alguém, mas não deu a devida importância. Quando
chegou à portaria e ia saindo do motel, foi barrado por um
segurança:
- Bom dia, senhor. Infelizmente, não vai poder sair se
não pagar a conta.
- A bela senhora que estava comigo ficou de pagar. Ela
ainda está lá.
- Ela acaba de ligar para a recepção dizendo que o se-
nhor a forçou a vir para o motel e, como ela não quis transar
consigo, deixou-a trancada no quarto.
O rapaz empalideceu. Havia caído numa armadilha.
Não tinha dinheiro, a não ser a passagem de ônibus para ir
DOMÉSTICO26
pra casa. Pensou rápido. Havia devolvido a sacola com o uni-
forme esportivo a D. Brites. Disse ao cara:
- Olha, meu amigo, eu caí numa puta de uma encena-
ção. Foi aquela porra que me chamou para cá e, como não
quis foder-lhe, inventou essa. Façamos o seguinte...
- Diga.
- Na pressa, deixei meu uniforme de corrida, novinho,
lá no quarto. Eu não tenho dinheiro, pois o comprei antes de
vir para cá e gastei o que eu nem tinha. Fique com o uniforme
e estaremos quites.
- Como irei saber se está dizendo a verdade?
- Há outro segurança aqui?
- Sim. Por quê?
- Chame-o. Deixe-o tomando conta de mim e vá pegar
o uniforme. Encontrará a nota de compra com a data de hoje
dentro da sacola. Avalie se o preço vale a pena por me deixar
ir.
Pouco depois, o vigilante que ficou na recepção, ao lado
de Henrico, recebia um rádio. Escutou quando o outro disse:
- A mulher é mesmo uma catraia. Não queria me dar
a roupa que o cara comprou. Disse que pertencia a ela. Pedi
para que vestisse e não passou nem das suas coxas. Está claro
que ela queria “ganhar” o uniforme novo do cara. Pode dei-
xá-lo ir.
Assim que saiu do motel, o rapaz pegou logo um ôni-
bus. Mas não foi direto para casa. Temia que a coroa o fosse
incomodá-lo lá.
FIM DA TERCEIRA PARTE.
EHROS TOMASINI 27
DOMÉSTICO - Parte IV
Henrico esteve perambulando pelo Centro do Recife, por
mais de duas horas, depois voltou para a sua casa. Para
sua surpresa, viu estacionado na frente o carro do patrão, que
a coroa boazuda havia dito ser seu pai. Apressou os passos,
para chegar logo. Temia que a mãe tivesse sofrido alguma
piora da dor na coluna e pedira socorro ao cara. Mas não.
Encontrou a mãe muito bem, com a cabeça apoiada no
peito do sujeito, que assistia um programa esportivo qual-
quer na tevê. O homem cumprimentou o rapaz dizendo:
- Bom dia, Henrico. Precisamos conversar, filho.
- Eu já estou sabendo.
- Então, imagino que tua mãe já tenha te contado a ver-
dade.
- Não, senhor. Minha mãe nunca toca nesse assunto.
Soube quase ainda agora, por D. Brites.
DOMÉSTICO28
- O que ela te disse, Rico? - Perguntou-lhe a mãe.
- Que o senhor aí é o meu pai. Que ela tomou ele da
senhora e casou-se com ele, quando a senhora engravidou
de mim.
- A história não é bem essa, filho - Disse o homem.
- Sim, meu filho. Essa história não deve ter sido bem
contada. Sei que você vai me odiar, mas eu não sou tua mãe.
- Como é que é?
- Ela apenas te criou, a meu pedido. - Disse o homem -
Você é filho meu e de Brites, garoto.
Henrico estava pasmo. Duvidava do que o homem es-
tava dizendo, mas a mãe não o contestou. Ela até confirmou:
- Amaro tem razão, meu filho. Você é filho dela.
- Como pode ser isso, mamãe? Por que nunca me disse?
- Eu temia que você ficasse chateado comigo, filho. Por
mais que teu pai me dissesse para te contar a verdade, eu me
recusava. Temia perder você,
- Vamos tomar umas cervejas nalgum bar, rapaz. Aí, eu
te conto toda a verdade. Você bebe, não bebe?
Pouco depois, conversavam só ele e o pai, num barzi-
nho tranquilo, perto da casa do rapaz:
- Desembucha, pai.
- Pois bem. Quando Brites descobriu que eu amava
Henriqueta, mesmo ela sendo uma simples doméstica, ficou
furiosa. Era cheia de preconceitos. Quis que eu acabasse meu
relacionamento com a pobre. Eu menti, dizendo que Henri-
queta estava grávida. Ela ficou mais furiosa.
- Você namorava com D. Brites e com minha mãe ao
mesmo tempo?
- Na verdade, eu conheci Brites através do meu pai.
Ela era a filha rebelde de um amigo dele, e vivia drogada e
trepando com todo mundo. O pai dela queria casá-la a todo
custo, e pediu ao meu que a apresentasse a mim. Se nós na-
EHROS TOMASINI 29
morássemos, ele perdoaria todas as dívidas contraídas em
jogos por meu coroa, a maioria devida a ele mesmo. Eu não
queria, mas meu pai disse que era para eu namorá-la por uns
tempos. Só pra ver se, amando alguém e se sentindo amada,
ela melhoraria. Eu não precisava casar com ela. Na verdade,
meu velho me implorou para que eu fizesse isso.
- E minha mãe, como ficou nessa história?
- No início Henriqueta ficou triste. Mas eu disse que
não mudaria nada entre nós. Que continuaríamos o nosso
romance. Ela pediu demissão lá de casa e desapareceu. Quan-
do a consegui encontrar, cerca de três meses depois, me disse
que estava grávida.
- De mim? - O rapaz estranhou.
- Claro que não. Havia conhecido um coroa, que queria
tomar de conta dela, mas que queria que ela lhe desse um
filho. Segundo Henriqueta, transaram apenas uma vez e ela
engravidou.
- Ah, bom. Quero dizer, sinto muito por vocês. Conti-
nue.
- Foi quando eu, para me livrar de Brites, disse que tua
mãe estava grávida de mim. Ela ficou possessa. Exigiu que
casássemos, eu e ela, ou pediria ao pai para desfazer o acordo.
Meu pai havia mentido para mim: as dívidas que tinha com o
pai dela não eram apenas de jogos, e sim por ele ter roubado
a empresa do cara. Ele seria preso, se eu não emprenhasse
a mulher e casasse com ela. Meu próprio futuro sogro me
ameaçou de chamar a Polícia imediatamente para meu pai.
Eu não tive coragem de dizer que menti para Brites, desdi-
zendo que Henriqueta esperava um filho meu. Falei com tua
mãe. Ela disse que deixaria o coroa se eu tomasse de conta do
filho dele. Eu aceitei. Então, Henriqueta também aceitou me
dividir com Brites. Contanto que eu cuidasse da educação do
filho que ela estava esperando e que a visitasse ao menos uma
vez por semana.
- Pelo visto, minha mãe te amava.
DOMÉSTICO30
- Ainda me ama, filho.
- Filho? Mas você acabou de dizer que...
- Deixe-me continuar: sabendo que tua mãe estava grá-
vida, e achando que o filho era meu, Brites também exigiu-
-me um bebê. E eu a engravidei. Finalmente casamos, mas
ela descobriu que eu e Henriqueta continuávamos nos en-
contrando. Por azar dela e sorte minha, Henriqueta perdeu o
filho do cara no sétimo mês de gestação. Quando Brites sou-
be que ela tinha abortado involuntariamente, exigiu que eu
a levasse para a nossa casa, pouco tempo depois de casados.
Cuidou de tua mãe, que ficou arrasada com a perda do filho,
e muito doente com o aborto.
- D. Brites cuidou da minha mãe?
- Sim, pois cursava Medicina, quando a conheci. Lar-
gou o curso para ficar comigo. Grávida de ti, cuidava de Hen-
riqueta. Mas foi aí que aumentou seu vício em drogas. Drogas
pesadas, adquiridas no próprio hospital onde era residente.
Descobriram que roubava os remédios de lá e foi um escân-
dalo enorme. Pressionada pelo pai, ela resolveu te abortar.
Henriqueta, no entanto, a aconselhou ter o filho e dá-lo para
alguém, já que o feto estava com pouco menos de sete meses.
Ela escolheu uma família rica e te deu. A tal família pediu que
Henriqueta tomasse de conta de você, e ela mudou-se para a
casa deles, contra a vontade de Brites. Mas, ao meu pedido,
Henriqueta fugiu contigo e eu passei a cuidar de você e dela,
estando casado com Brites, que não sabia do teu paradeiro.
A família que te pegou para criar desistiu de dar queixa, pois
pensou que você havia sido sequestrado pela própria mãe,
mudou-se para fora do País e nunca mais tivemos notícias.
Brites acha que você é filho de Henriqueta comigo, enquanto
eu a traía, e nem desconfia que és filho dela!
- Que história, pai. É quase inacreditável. Mas faz sen-
tido.
- E é a pura verdade. Depois, Brites descobriu que eu
andava me encontrando com Henriqueta às escondidas e exi-
EHROS TOMASINI 31
giu que eu a levasse de volta para a nossa casa. Mas, além de
maltratá-la, passou a se entregar, cada vez mais, às drogas.
Teve duas filhas que não sabe nem quem é ou quem são os
pais. Eu me aproveitava da vida tronxa dela para viver meus
melhores momentos com tua mãe adotiva.
- Por que não fugiu com ela? O senhor não trabalhava?
- Sim, mas na empresa do amigo do meu pai. Até on-
tem. Acabei de pedir demissão.
- D. Brites disse que você tinha recebido uma promo-
ção. Até as chamou para comemorar.
- Menti para elas, de modo a reuni-las. Ontem, juntei
todas para dar a notícia de que eu havia pedido demissão. E
que iria deixa-las para sempre. Que iria morar com Henri-
queta.
O rapaz esteve pensando. Entendeu por que a coroa
Brites agiu daquele jeito com ele. Não sabia que ele era seu
filho, e estava odiando o Sr. Amaro por deixar-lhe, por isso
descarregou no jovem seu ódio contra o ex-marido. Por isso
quis humilhá-lo, fodendo-lhe o cu. A urgência em trepar, a
compra da roupa esportiva para agradá-lo, tudo agora fazia
sentido.
Mas não falou nada do que sentia para o pai. Apenas
desejou que ele e a mãe de criação fossem, finalmente, felizes.
Depois, perguntou como ficaria a sua situação. Não tinha di-
nheiro, nem emprego.
- Eu consegui fazer umas economias esses anos todos.
Também, estou me aposentando. Terei um dinheiro mensal
fixo. Então, eu te banco até você conseguir um bom emprego.
Mas terá de sair da casa de Brites. Se ela souber que és filho
dela, fará de tua vida um inferno. Alugue um pequeno apar-
tamento e vá morar nele. Eu pago.
Ainda conversaram sobre outros assuntos menos im-
DOMÉSTICO32
portantes, depois o senhor grisalho pediu para ir embora.
Queria arrumar as coisas para viajar com a amada. Manteria
contato com o rapaz. Este ainda ficou no bar, tomando umas
geladas e pensando sobre tudo que ouvira do pai. Olhou para
o relógio do celular. Ia dar cinco da tarde. Logo, anoiteceria.
O coroa tinha lhe deixado alguma grana antes de ir, e
ele pensou em alugar um lugar para dormir naquela noite.
Lembrou-se do motel onde esteve com a coroa Brites e foi
para lá. Até porque tinha curiosidade em saber como foi re-
solvida a situação dela com o segurança do motel. Assim que
chegou ao local, o cara o reconheceu. Perguntou:
- O que veio fazer aqui, cara? Pegar de volta tua roupa
de corrida? Não vou devolver.
- Nem quero. Mas gostaria de saber como resolveram a
bronca com a coroa.
- Ela nos deu um número e ligamos pra filha dela. A tal
veio pagar o débito e levar a mãe pra casa.
- Ah, sei. Eu estou querendo dormir por aqui. Quero
alugar um quarto.
O segurança esteve olhando para ele, cismado. Depois
disse:
- Mostra a grana. Não quero ter problemas de novo.
- Quanto é uma pernoite?
O sujeito disse. Henrico tirou algum dinheiro do bolso
e deu ao cara.
- Fique com o troco.
Pouco depois, o jovem se atirava na cama. Estava cansa-
do. Não comera nada durante todo o dia. Só bebera. Primeiro
com o pai, depois sozinho. Nem tomou banho, adormeceu.
Mas acordou logo depois, com gente batendo na porta.
- Quem é?
Uma voz feminina suave disse:
EHROS TOMASINI 33
- Abra, por favor, senhor. Preciso limpar o quarto. De-
viam ter me chamado, antes de aluga-lo ao senhor.
Ele abriu a porta. Para sua surpresa, deparou-se com
Clarinha, a morena filha mais nova de D. Brites:
- Porra, o que está fazendo aqui?
- O vigilante ligou para mim. Eu havia prometido uma
grana a ele para me avisar, caso você reaparecesse por aqui.
- O que quer comigo? Como tinha certeza de que eu
voltaria?
- Não tinha. Fui primeiro à tua casa. Encontrei tua mãe
sozinha, lá. Ela não me recebeu muito bem, pois tem raiva de
mim por maltratá-la quando trabalhava lá em casa. Mesmo
assim, ela me disse que acreditava que você iria passar a noite
fora, pois teu pai tinha dado uma grana pra você alugar um
lugar pra morar. Achei que você não iria conseguir estadia
tão cedo, a não ser se procurasse um motel. Então, pensei
neste, onde estive para buscar minha mãe de manhã. Voltei
aqui, fiz um acordo com o porteiro e eis-me de volta.
- Pra que tudo isso? Quer se vingar de mim por causa
do que fiz à tua mãe?
- Não, bobo. Minha mãe me disse que ameaçou te des-
pedir e que você pediu demissão antes. Vim implorar para
você voltar lá pra casa.
- Não dá. Nem quero. Aquela é uma família de doidos.
Ela ficou toda dengosa, de repente. Ronronou:
- Sou doida, mas por você. Minha irmã também te
quer. E minha mãe, nem te falo.
- Olha, Clarinha , eu não sou acostumado com essa
vida que levam, onde ninguém é de ninguém. Então, essa
história de estar com vocês três não tem futuro. E é verdade:
eu pedi demissão. Não pretendo voltar.
- Quanto minha mãe iria te pagar pra trabalhar lá em
casa?
DOMÉSTICO34
- Um salário mínimo e meio. Se é que isso te interessa.
- Me interessa, sim. Esse valor é um pouco menos da
minha mesada. Dou pra você, se ficar trepando só comigo. E
nem presisa trabalhar.
- Eu não quero me aproveitar de ti. Por outro lado, você
pode muito bem pagar outro pra trepar contigo.
- Não quero. Eu quero você.
- Por quê?
- Minha mãe costuma tomar nossos namorados, o meu
e o da minha irmã. Ela se apaixonou por ti. Quero me vingar
dela.
- Ah, agora fodeu! Trepar comigo apenas por vingança,
Clarinha? Se ao menos gostasse de mim...
- Eu gosto. Minha irmã, também. Já conversamos nós
duas sobre isso. Ela vai me ajudar a te pagar, com a mesada
dela.
- Mas eu só treparia contigo, é isso?
- Sim. Quando ela conhecesse um namorado, eu a aju-
daria a pagar ao cara.
- Porra, garota. Vocês não precisam disso: pagar a al-
guém para foder-lhes. São muito bonitas e gostosas, os ma-
chos devem ficar doidos só de vê-las.
- Preferimos pagar. Depois, se enjoarmos do namora-
do, é só demiti-lo. Mamãe nos ensinou assim.
- Vocês são doidas. E tua mãe é a pior - exclamou o
jovem, sem querer dizer que a coroa também era mãe dele.
Quem sabe as filhas não fossem suas irmãs? Mas não, o pai
tinha afirmado que levava chifres da coroa, e que ela nem
sabia de que pai eram as filhas.
- Olha, sinto muito mas não estou à venda. Agora, me
dê licença que quero dormir - disse o rapaz, ameaçando fe-
char a porta do quarto do motel, para que ela não entrasse.
Ela botou o pé na fresta, impedindo-o de fechar a por-
ta. Disse:
EHROS TOMASINI 35
- Qualquer outro teria topado logo, pra ganhar o di-
nheiro. E ainda me comer. Por isso, fiquei mais apaixonada
por ti. Deixe-me entrar e garanto que não vai se arrepender.
Ele fez um ar de desânimo e afastou-se, dando-lhe pas-
sagem. Queria ver até onde aquilo iria. Estava, realmente,
muito cansado e bêbado para ficar discutindo com ela, que
demonstrava não querer arredar o pé dali. Ela entrou con-
tente.
- Olha, te deixei entrar mas não quero sexo contigo.
Pode dormir aqui, se quiser, mas tem que me deixar dormir
em paz. Bebi bastante e estou cansado. Sem nenhuma vonta-
de de te foder, entendeu?
Ela não disse nada. Puxou-o pela mão em direção à
cama. Deitou-o com carinho e deitou-se vestida ao lado dele.
Fez-lhe cafuné, até que ele adormeceu. Aí, sim, tirou toda a
roupa e deitou-se de novo ao seu lado. Ele estava só de cuecas.
Despiu-o com cuidado para não acordá-lo. Ele se mexeu uma
ou duas vezes, mas continuou ressonando. Ela pegou seu pau
com cuidado e esteve acariciando-o. Levou-o à boca e lam-
beu a chapeleta com muito zelo e carinho. O cacete acordou,
o jovem não. Ela continuou acariciando, de vez em quando
chupando-lhe a pica. Passou a mão entre as pernas e sentiu
a xereca molhadíssima, pingando gozo. Não mais aguentou
de tesão. Montou sobre o rapaz, ainda com cuidado para ele
não se acordar. Apontou a cabeçorra para a racha e tentou
se enfiar nela. O membro era muito grosso, para a boceta
dela. Ficou de joelhos, tendo-o entre as pernas, e lambuzou
o cacete de gozo. Mais uma vez, tentou estrepar-se. Nada. Po-
sicionou-se melhor e tentou novamente. Forçou a entrada do
caralho, mas isso só fez acordar o rapaz.
- O que está fazendo? Você é muito apertada. Minha
pica está dolorida.
- Eu quero que tire o meu cabacinho.
DOMÉSTICO36
- Puta merda, você é virgem?
- Sim, quer ver?
E sem esperar que o jovem respondesse, acendeu a luz
do quarto e se posicionou frente a ele. Arreganhou os lábios
vaginais e Henrico pode ver o hímen intacto dela.
- Puta que pariu. Você é mesmo maluca. Não vou te
descabaçar, porra nenhuma.
- Então, coma o meu cuzinho. Por aí eu não sou mais
virgem.
FIM DA QUARTA PARTE.
EHROS TOMASINI 37
DOMÉSTICO - Parte V
Clarinha não deixou Henrico dormir. Estiveram transan-
do, ele lhe fazendo gozar pelo cuzinho apertado, até que
o rapaz cansou. Ele quis tomar um banho, mas ela não dei-
xou. Disse que adorava o cheiro do sexo dele e não queria que
ele se lavasse. Esgotado de gozar mais de uma vez no ânus
dela, o jovem não insistiu. Ficou recuperando as suas forças,
enquanto ela lhe acariciava o peito. Parecia satisfeita do de-
sempenho do rapaz. Perguntou-lhe:
- É verdade que você sabe cozinhar?
- Sim, e não adiantaria mentir, pois logo seria desmas-
carado. Cozinho muito bem.
- Parece não ser uma pessoa modesta - disse ela, rindo.
- Modéstia é uma característica de quem não tem do
que se gabar.
- Ui, também é filósofo?
- Não. Às vezes poeta, quando não tenho mais o que
DOMÉSTICO38
fazer.
- Faz um poema para mim?
- Talvez, se me der inspiração. Mas só se você não ficar
me cobrando. Nisto, não trabalho por encomenda.
- Está bem. Não vou te aperrear. Mas gostaria que fizes-
se algo por mim...
- Diga. Se eu puder...
- Depois de amanhã é o meu aniversário. Já ganhei meu
presente: trepar contigo. Estou muito feliz. Mas adoraria que
fosse lá para casa e fizesse alguma coisa gostosa, de almoço,
amanhã.
- Na tua casa?
- Sim. Você iria para lá e orientaria as meninas a pre-
parar um almoço. Elas não sabem muito bem cozinhar. Só
o trivial. E já estamos saturadas das comidas que preparam.
Ele esteve pensativo, depois disse:
- Olha, eu não pretendo voltar a trabalhar lá, se é isso
que quer. Aquele lance com mamãe... quero dizer, com tua
mãe, me tirou do sério.
- Liga não, bobo. Ela nem mais se lembra, quer apostar?
Estava chateada por meu pai estar indo embora de casa, ela
falou?
- Não, não falou. - O jovem dizia a verdade, já que sou-
bera que o pai ia embora de casa por ele mesmo dizer.
- Pois é. O coroa, finalmente, vai se ver livre de nós. E
logo agora, que fiquei viciada em sexo.
- Você transava com ele?
- Sim, eu e minha irmã. Mamãe não te disse?
- Disse, mas eu não acreditei - mentiu Henrico.
Ela esteve muda, antes de tomar coragem para dizer:
- Um dia, mamãe nos disse que não éramos filhas dele,
nem eu nem Aninha. Então, eu e minha irmã estivemos con-
versando. Ambas éramos virgens dos dois lados. Tínhamos
EHROS TOMASINI 39
curiosidade em fazer sexo. Minha mãe só vivia drogada. Meu
pai, bêbado. Aí, nos aproveitamos dele dormindo e o fizemos
gozar várias vezes. Mas sem penetração. Só chupando-o.
- Tua mãe descobriu? - Perguntou o rapaz, fingindo
não saber da história.
- Nós mesmas dissemos a ela. Depois disso, ela nos in-
centivou a trepar com ele. Mas nos aconselhou a só cedermos
o nosso cuzinho. Queria que nos casásemos ainda com ca-
baços.
- Mas, por pouco, você não perde o hímen comigo,
quando eu dormia.
- Já disse: queria me vingar da nossa mãe, que rouba os
nossos namorados.
- Rouba como?
- Ela se insinua para eles, aí os tem antes de nós, aquela
quenga.
- Não diga isso, ela é tua mãe.
- Mas é uma mãe quenga. Eu e minha irmã não gosta-
mos dela. Mas, agora que meu pai foi embora, vamos comer
o pão que o diabo amassou.
- Vocês não tem parentes, onde possam ficar?
- Nada. Ela é filha única e nosso avô já é velho, não iria
nos querer lá. E, não sei porquê, nossa mãe o odeia.
Henrico não quis dizer que era o contrário: o avô não
tolerava a filha drogada, mãe delas. Aí, ela insistiu:
- Vai me preparar o almoço? Diz que vai...
- Vou fazer melhor, Clarinha: amanhã nós passamos
o dia acampados em alguma praia e eu te preparo algo para
comemorar. Levamos, também, algumas cervejas.
- Obaaaaaaaaaaaaa, mas eu tenho ideia melhor.
- Qual?
- Eu alugo um apê mobiliado e nós passamos o dia lá.
Melhor para cozinhar, não? E eu não preciso mentir dizendo
que quis ir á praia sozinha. Ficaremos só eu e você dentro do
DOMÉSTICO40
apê. Mais ninguém. Aí, eu também te darei um presente.
- O que vai me dar?
- Surpresa. Mas garanto que você irá gostar. Agora, pre-
ciso ir embora. Não vou dormir aqui, senão farão um monte
de perguntas. Dê-me um beijo bem gostoso de despedida...
Pouco depois, a mocinha saía, deixando o jovem lá no
motel. Ele, finalmente, conseguiu dormir.
No outro dia, ela chegou radiante. Bateu à porta do
quarto por volta das oito da manhã. Quando ele abriu, ela foi
logo dizendo:
- Encontrei um apê bem na beira da praia. E por uma
pechincha. Mas temos que entregá-lo arrumado e limpo.
- Deixa comigo. Quanto te devo?
- Nada, amor. Só precisa me fazer bem muito feliz, hoje.
- O que disse em casa?
- Que vou passar a véspera do meu aniversário fora,
com umas amigas. Não dei detalhes. Amanhã, que é meu ni-
ver, comemoro junto com minha mãe, minha irmã e as em-
pregadas. A menos que queira ir comigo.
- Não. não quero. Estaremos melhor sozinhos. Vamos?
O jovem pagou a pernoite e foram embora. Ela estava
num carro alugado. Disse que tinha uma grade de cervejas
no porta-malas. Geladas. Ele a beijou de língua. Não demo-
raram muito a chegar ao endereço onde ela pretendia passar
o dia. Era uma praia quase deserta, em Pau Amarelo, bairro
da cidade de Paulista, vizinha a Olinda. O apartamento esta-
va muito sujo, por isso ela o ajudou a limpá-lo, antes de irem
comprar o necessário para ele fazer-lhe o almoço. Antes de
ir ao supermercado, ele perguntou o que ela queria comer.
Ela confessou que amava comidas orientais, e o que ele fizes-
se estava bom. Ele também gostava de comidas japonesas e
chinesas. Por isso, compraram os ingredientes para tal, com
o dinheiro dela.
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Ele a ensinou a cortar as verduras e legumes para o pra-
to, dizendo que iria preparar suchis e macarrão frito. Ela era
uma boa aluna. Quando terminaram com o corte dos ingre-
dientes, ela o chamou para irem à praia. Queria que fossem
nus, mas ele disse ser arriscado. A praia não era tão deserta,
e poderiam ser importunados. A contragosto, ela concordou
com ele. Mesmo assim, ela vestiu um biquini bem escandalo-
so, cavado e entrando na bunda. Deixava à mostra seu corpão
de sereia. Ele elogiou suas formas algumas vezes, deixando-a
muito feliz por agradá-lo. Estiveram tomando banho no mar
e pareciam jovens apaixonados, pois não se largavam um do
outro um só instante. Aí, ela disse:
- Sabe, este está sendo o meu melhor aniversário. Tal-
vez porque, pela primeira vez, meu pai não está comigo.
- Como assim?
- Todas as vezes que era meu aniversário, ele fazia cari-
nhos e trepava com todo mundo, menos comigo. Era o único
dia que ele não me queria. Isso me deixava excitada e furiosa.
E frustrada de vê-lo trepar com a minha mãe, com a minha
irmã e não comigo.
- Por quê ele agia assim?
- Sei lá. Dizia que era para eu ficar afim de foder e pro-
curar outro. Porém, se eu fizesse isso, ele batia em mim e me
ignorava durante dias. Eu tinha que implorar para trepar
com ele, pois não aguentava de tanto tesão.
- E tua mãe, o que dizia disso?
- Ah, aquela puta o incentivava. Às vezes ele queria me
perdoar e trepar comigo, mas ela não deixava. Tinha prazer
em me ver sofrendo.
- Fazia o mesmo com tua irmã?
- Que nada. Quando era aniversário dela, ela tinha to-
das as regalias. Certa vez, ele contratou dois rapazes de pro-
grama para fodê-la pelos dois lados ao mesmo tempo, en-
quanto meu pai me fazia chupá-lo até gozar. Minha irmã não
DOMÉSTICO42
é mais virgem desde esse dia. Só que ela teve coragem de en-
frentar minha mãe e dar o cabaço para meu pai, ao invés de
pros caras. Mas eu não tive essa chance. Mamãe não deixava.
- Estranho. Tem ideia do que a fazia agir assim?
- Nunca soube. E agora, também, não mais quero sa-
ber. Mantive meu cabacinho até hoje. Mas essa conversa está
me ando tesão. Vamos lá para dentro que quero te dar o pre-
sente.
Quando se trancaram no apê, ela tirou o biquini e dei-
tou-se sobre a mesa, afastando um pouco as verduras e in-
gredientes para o almoço. Abriu as pernas e deixou o hímen
à mostra. Pediu para ele:
- Agora, eu quero que me foda até sangrar muito. Hoje
eu preciso dar meu cabacinho pra você, já que não consegui
fazê-lo ontem. E não se preocupe se eu chorar, pois será de
felicidade!
Ele esteve indeciso, depois se posicionou perto dela.
Chupou-lhe o grelo, até ela começar a gozar. Ela pediu-lhe
que tirasse o calção de banho que trouxera para ele. O pau
libertou-se enorme e duro. Ela mamou-lhe a pica, mais para
lubrifica-la do que para fazê-lo gozar. Depois, exigiu:
- Agora, mete sem pena. Sem mais preliminares. Tenho
pressa de ser tua. Quero que me faça sofrer bem muito.
Mas ele não quis ser bruto. Lambuzou o dedo e ficou
massageando seu cuzinho, enquanto se deitava sobre o cor-
po dela. Sentiu os joelhos doerem, de encontro à madeira
dura, e desistiu. Ela ficou frustrada. Mas ele puxou-a mais
para a borda da mesa e colocou os calcanhares dela em seus
ombros. Ela entendeu o que ele ia fazer e posicionou-se me-
lhor. Aos poucos, o cara foi rodando a pica com a mão, bem
apontada para a sua racha, até que ela expeliu o primeiro jato
de esperma. Aí, sim, ele aproveitou a sua contração e enfiou
EHROS TOMASINI 43
metade da trolha de vez na sua boceta. Ela deu um berro. Ele
parou. Ela gritou:
- Não para. Não para. Eu aguento... e tá... gosto-
soooooooo...
Ele não titubeou mais. Empurrou-lhe o resto da pica,
devagar e sempre, até que o seu gozo mesclou-se ao sangue
virginal dela. Ela sentou-se na mesa, sem se desencaixar dele,
e beijou-o na boca, com sofreguidão. Gritou:
- Te amoooooooooooooooooooo...
FIM DA QUINTA PARTE.
DOMÉSTICO44
DOMÉSTICO - Parte VI
Odia passou muito depressa. Comeram yakissoba, co-
meram sushi e “comeram” um ao outro até se fartarem.
Quando foram dormir, ambos exaustos, já era quase meia-
-noite. Ela aninhou-se nos braços dele e dormiram agarra-
dinhos. A moça estava muito feliz. No outro dia, de tarde,
deram uma geral na casa para deixa-la pronta para ser entre-
gue. Clarinha quis levar Henrico em casa, mas este não quis.
Deu uma desculpa esfarrapada qualquer mas, na verdade,
não queria que a jovem visse o pai na casa dele. Se despe-
diram com um longo beijo e a moça foi embora, pois tinha
que devolver o carro, pois já era quase sete da noite. Quando
ele perguntou quando se veriam novamente, ela disse que o
procuraria.
Henrico demorou a pegar um ônibus da praia para a
sua residência. Quando o rapaz entrou em casa, deu de cara
EHROS TOMASINI 45
com a falta de mobília. Seu pai devia já ter feito a mudança
dali para outra residência. De fato achou um bilhete no chão,
endereçado a ele. Nele, o pai dava-lhe o novo endereço e dizia
que, se ele quisesse, poderia morar com eles até conseguir
lugar para ficar. Henrico esteve pensando e se decidiu a alu-
gar o apê mobiliado onde havia passado o dia. Dormiria na
casa vazia, naquela noite. Depois, procuraria Clarinha para
ela realocar o apartamento. Pensava nisso, quando alguém
lhe tapou os olhos. Ele arriscou:
- Boa noite, Tributina. Não deveria estar dormindo?
- Ainda é cedo. E eu estava triste. Vi sair um caminhão
de mudanças daqui e achei que você havia se mudado sem
falar comigo.
- Ainda não achei onde morar. Minha mãe se mudou
com o namorado. Eu não pretendo mais morar com ela.
- Obaaaaaaa, vai morar comigo. Eu falo com minha
mãe. Ela não vai fazer questão.
- Melhor não, Tri. Estamos apressando muito o nosso
relacionamento, se é que ele existe.
- Não quer se casar comigo?
- Acho prematuro a gente falar disso. Nós nos conhece-
mos ontem, lembra?
- Mas eu já era afim de você há muito tempo.
- Sim, acredito. Mas confesso que nunca tive intenção
de te namorar...
- Está bem. Poderemos apenas ser bons amantes. Tam-
bém não tenho vontade de casar.
- É bom saber disso. A gente continua se conhecendo.
Quem sabe não nos entrosamos ao ponto de morar juntos?
Mas isso é para um futuro distante.
Ela esteve de cabeça baixa, como se estivesse frustrada
com as palavras do jovem. Depois disse:
- Mudemos de assunto: não vai mais fazer o curso que
você estava fazendo?
DOMÉSTICO46
- Nutrição? Vou, sim, mas faltei esses dias, pois minha
mãe esteve mal. Porém, amanhã eu volto à faculdade. Tam-
bém achei que já estava empregado, mas terei que continuar
procurando emprego.
- Foi demitido?
- Não, me demiti. Não dava para continuar lá. Tua mãe
já voltou da casa da tua tia?
- Infelizmente, voltou. Nem vai dar pra dormirmos
juntos hoje, de novo. A menos que eu fuja de madrugada e
venha para cá.
- Melhor não. Você está vendo que não tem mais cama,
nem nada, aqui em casa.
- E daí? Fodemos no chão. Eu não me incomodo.
- Deixemos para outro dia. Não pretendo me mudar
daqui tão logo.
- Está bem. Mas, por via das dúvidas, deixe a porta ape-
nas encostada. Se me der tesão, venho hoje mesmo.
Ele sorriu. A negra era insistente, como ele temia. De-
certo iria encarnar nele. Só não se arrependeu de tê-la fodido
porque ela era um furacão na cama. Gostara de trepar com
ela. Mas agora tinha Clarinha e, das duas, ele apreciava mais
a outra. A mãe de Tributina a chamou e eles se despediram.
Ela lhe piscou um olho, antes de ir embora. Ele voltou para
dentro da residência. Mas acreditava que iria dar trabalho
para dormir no chão duro, por isso pensou em tomar umas
cervejas para ficar bêbado e cair no chão da sala já “pronto”.
Sua mãe bem que podia ter-lhe deixado a cama e suas coisas
na casa. Trocou a roupa que vestia por outra que estava numa
caixa de papelão, num canto do quarto, e saiu em direção ao
mesmo bar que havia tomado umas com o pai. Qual não foi a
sua surpresa, ao encontrar a coroa, sua suposta mãe, bebendo
lá?
Primeiro, pensou em sair sem ser visto por ela, mas ela
EHROS TOMASINI 47
o avistou assim que entrou no barzinho. Chamou-o para a
sua mesa. Ele sentou-se na cadeira oposta à que ela estava
sentada. Ela falou, de voz já rouca de beber:
- Sente-se aqui ao meu lado, menino. Não vou te atacar.
Aliás, quero te pedir desculpas. Não devia ter te sacaneado.
Mas você já me deu o troco.
- Não ficou com raiva de mim? - Disse ele, sentando-se
ao lado dela.
- Na hora, sim. Mas depois ri de mim mesma. Você se
safou direitinho. Palmas pra ti.
- Faz tempo que está aqui?
- Desde umas três da tarde, quando vi o caminhão de
mudanças sair da tua casa. E o safado do teu pai agarradinho
com aquela...
- Melhor não dizer.
- Ah, tá, desculpa. Mas ele foi muito macho. Podia mui-
to bem ter ido embora sem nos avisar, mas enfrentou bem a
mim e às filhas.
- Você ainda o ama?
- Sei lá. Ainda não tive tempo de ruminar isso. Talvez
o ame, sim. Mas sei quando perco. Tua mãe, finalmente, o
ganhou de mim. Mas agora, eu e minhas filhas estamos livres
para fazer o que bem quisermos. Até porque não aceitamos
dinheiro dele. Não queremos nenhuma pensão daquele filho
de uma puta.
- Conseguirão se manter sem o dinheiro dele?
- Claro. Tenho algum dinheiro aplicado que nos permi-
tirá viver um bom tempo, eu e minhas meninas. Se não der,
tomo de volta o que aquele desgraçado me roubou.
- Teu marido te roubou?
- Não, meu menino. Meu pai me roubou. Aliás, ele não
é meu pai. É meu padrasto.
- Não entendi.
- Minha mãe era rica. De nascença. Mas muito do-
ente. Principalmente depois que perdeu os pais e o marido
DOMÉSTICO48
num acidente automobilístico. Mas ela não entendia nada
de finanças, por isso contratou um cara que cuidasse da sua
grana. No entanto, o cara a tentou até que conseguiu casar
com ela, mas com separação de bens. Eu era sua única filha
e ela quis proteger meu patrimônio para o futuro. No entan-
to, quando papai faleceu no acidente, eu fiquei muito mal.
Achavam que eu ia enlouquecer. O meu padrasto, além de
advogado, também tinha curso incompleto de Medicina. Foi
quem me ministrou os primeiros remédios. As drogas me
deixavam dopadas e ele se aproveitava sexualmente de mim,
pois minha mãe vivia doente, encima de uma cama.
- Entendo.
- Não, não entende. Aquele filho da puta me aplicava
drogas viciantes. Até LSD, dizendo que era remédio. Preten-
dia piorar meu vício, para eu ser considerada incapaz de ge-
renciar a riqueza de minha mãe.
- Puta merda. E vocês não o denunciaram à Polícia?
- Com que provas? E eu era uma mocinha ainda. Não
pensava direito. O vício acabava de me foder, principalmente
quando perdi meu emprego. Eu cursava Medicina, para me-
lhor cuidar da minha mãe, sabia?
- Não, não sabia.
- Um dia, me acusaram de roubar drogas do hospital
onde eu trabalhava. Mas não fui eu, sabia? Nunca fui de rou-
bar. E eu tinha dinheiro pra comprar, caralho. Por que iria
roubar?
- Por que te acusaram?
- Sei lá. Disseram que foi uma denúncia anônima.
Mandaram a polícia lá em casa e encontraram as drogas que
eu, ou meu padrasto, comprava. Ele também se drogava, mas
muito menos que eu. Então, insistiram em me acusar. Minha
pobre mãe morreu de desgosto por causa disso - disse a co-
roa, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
- Então, depois disso, passou a consumir mais drogas?
- Claro, caralho. Fiquei doida, com a morte da minha
EHROS TOMASINI 49
mãe. Por minha causa! Depois disso, o filho da puta passou a
se aproveitar ainda mais de mim. Fodia-me drogada. Todos
os dias. Então eu...
A mulher parou para chorar. Esteve soluçando. O rapaz
se abraçou a ela. Ela continuou:
- Então, eu engravidei daquele filho da puta. Quando
ele soube que eu estava grávida, tramou com meu sogro para
me casar com agum trouxa que me aceitasse buchuda. Meu
sogro ofereceu o próprio filho, pois tinha dívidas de jogo com
meu padrasto. No entanto, quando vi Amaro, me apaixonei
imediatamente por ele. Mas eu acho mais é que eu tinha ur-
gência em sair de casa, para não ser mais seviciada pelo filho
da puta do meu padrasto. O resto da história, já te contei.
- Teu sogro roubou, mesmo, teu padrasto?
Ela o olhou demoradamente. Depois, perguntou:
- Onde você ouviu isso?
- Meu pai me contou.
- O que mais você ouviu?
- Que a senhora é minha mãe.
Ela deu uma escandalosa risada. Todos no bar se volta-
ram para a coroa. Ela já parecia embriagada. Disse ao rapaz:
- Eu tive um filho, sim, mas o dei para uma família rica,
que hoje mora nos Estados Unidos. Não tenho o endereço
deles, mas sei que vivem lá.
- Dona Henriqueta me roubou deles, fugiu e mudou
meu nome. Naquela época, a mulher podia registrar o filho
sem a presença do pai. Henrico é uma corruptela de Henri-
queta, primeiro nome que lhe veio à mente.
Brites olhava abismada para ele. Havia parado de rir e
de chorar. Parecia não acreditar no que estava ouvindo. De-
pois, falou:
DOMÉSTICO50
- Meu bebê tinha um sinal nas costas, o mesmo da mi-
nha filha Aninha...
Ele tirou a camisa e mostrou as costas a ela. Ela tocou-
-lhe o sinal, ainda assombrada. De repente, atirou-se em seus
braços e lhe deu um demorado beijo na boca. Chorava:
- Meu filho. Meu pobre filho. O que foi que eu fiz para
merecer tamanha felicidade, neste momento, meu Deus?...
- Ei, não fica bem uma mãe beijar o filho na boca...
- E daí? Eu já te amava, agora te amo muito mais. Você
não sabe a alegria que estou sentindo agora, meu menino.
Vamos embora daqui. Quero te beijar bem muito.
- Porra, mãe. A senhora é uma devassa. Mesmo saben-
do que sou teu filho, ainda quer sarrar comigo?
- Ah, me poupe! Quantas mães taram o filho, no mun-
do? Não sou a primeira, nem serei a última. E eu me apai-
xonei por você antes mesmo de saber que é sangue do meu
sangue. Deus quis que fosse assim, senão não seria. Ele deve
gostar da safadeza. Vamos, vou dar a boa notícia às minhas
filhas.
A mulher chamou o garçom e pediu a conta. Ele per-
guntou:
- Já vai, D. Brites? É cedo.
- Eu beberia mais, mas tenho uma grande notícia para
dar em casa. Clarinha passou o dia fora, mas já deve ter che-
gado.
Quando o garçom se afastou para buscar a conta, o jo-
vem perguntou:
- O garçom te conhece pelo nome?
- Claro. Eu e teu pai bebíamos sempre aqui, neste bar,
por anos. Foi onde nos encontramos pela primeira vez, quan-
do fui apresentada a ele.
- Disso, eu não sabia.
EHROS TOMASINI 51
Pouco depois, entravam no carro dela, estacionado
perto. Antes de dar partida, ela o beijou com volúpia. Ele es-
tava empulhado. Disse:
- Pô, mãe. Não me sinto confortável tarando minha
própria mãe.
- E não me tarou antes? Ou acha que não percebi teus
olhares para a minha bunda, quando esteve procurando em-
prego lá em casa?
- É verdade que te tarei, mas eu não sabia...
- Agora sabe. E não precisa se sentir desconfortável por
isso. Não vou te rejeitar. Nem quero que me rejeite, também.
O destino nos uniu novamente, e não pretendo abrir mão de
foder você bem muito.
- É que... Clarinha parece ter se apaixonado por mim.
- Todas nós nos apaixonamos por você! Até as empre-
gadas. Por falar nisso, amanhã é o aniversário de Clarinha.
Quero que você comemore conosco.
- Eu... estive com Clarinha o dia inteiro, hoje.
Ela freou o carro. Esteve olhando para ele, muito séria.
Depois perguntou:
- Trepou com ela?
- Muito.
Ela reencetou a marcha. Entrou numa rua que ele sabia
bem onde ia dar. Finalmente, ela disse:
- Então, vai trepar comigo, também. Me deixou irada,
porra. E quando fico irada, também fico excitada. E não se
preocupe: não direi a ela que fodemos.
Ela entrou com o carro no mesmo motel onde havia
tentado sacaneá-lo. O mesmo vigilante veio atendê-los. Re-
conheceu ambos.
- Vieram fazer as pazes?
- Não é da tua conta - disse a coroa.
DOMÉSTICO52
- Claro que é. Não quero confusão, de novo. Terão que
pagar adiantado.
- Desta vez, eu pago - disse o rapaz, botando a mão no
bolso. Quanto é?
- Vieram fazer as pazes? - Perguntou de novo o sujeito.
- Sim - respondeu a mulher.
- Então, é por minha conta. Tome a chave. Podem ir
para o quarto - disse o vigilante, piscando um olho para Hen-
rico.
Nem bem entraram no quarto, ela já foi tirando a rou-
pa do jovem, sem nenhum cuidado, arriscando-se a rasgá-
-las. Arriou um pouco a calça dele, que estava de pé diante
dela, e agachou-se para chupá-lo.
- Fodeu o cuzinho da minha filha?
- Sim.
- Pois terá que foder o meu também. Mas, antes, quero
uma chupada gostosa na xoxota. Você dá?
- Dou.
- E hoje quero foder teu cuzinho com o dedo, você dei-
xa? - Ela perguntou, já chupando-o com gula.
- Deixo não.
- Então, não te farei gozar na minha boquinha. Terá
que me foder, se quiser gozar. Quer chupar minha bocetinha
agora?
- Não.
Ela o empurrou sobre a cama. Veio por cima e ficou se
esfregando nele. Colou a xoxota na sua cara e ela pingou em
seu rosto. Perguntou:
- Vai fazer minha xaninha gozar?
- Vou.
- Não fala, porra. Faz só eu gozar bem muito.
Ele começou a lambê-la ali. Ela apoiou-se melhor e
EHROS TOMASINI 53
chupou com mais comodidade. Ela gemia alto. Ele abriu os
lábios vaginais com ambas as mãos e ficou massageando o
grelo com os polegares, enquanto lambia todo o órgão sexual
dela, por dentro e por fora.
- Vou gozar. Estou já gozando, cachorro. Na boca do
meu filhinho. Ah, que felicidade...
Ele pressionou o dedo indicador no que achava ser o
ponto G dela, e ela deu um berro. Lançou o primeiro jato de
esperma no rosto dele.
- Ai, que delícia. Me mata de gozar, porra...
Ele lambuzou o dedo no gozo dela e enfiou-lhe no cu.
Ela peidou de surpresa. Gemeu:
- Por aí agora não, caralho. Chupa mais, estava tão gos-
toso...
- Não. - Ele disse, empurrando-a com suavidade de
cima de si.
- Tá bem, tá bem, não como mais teu cuzinho com o
dedo. Mas não para, cacete...
Ele montou sobre ela. Apontou-lhe a jeba para o orifí-
cio apertadinho da coroa. Sussurrou ao seu ouvido:
- Bate uma siririca, enquanto te arrombo o cu.
Ela apressou-se em se masturbar. Logo, estava lançan-
do novo jato de esperma.
- Puta que pariu. Mete agora, cachorro de mamãe. En-
gata no meu cuzinho...
Ele demorou um pouco, deixando-a em suspense. De-
pois, atolou de uma vez. Ela deu um berro e tentou sair de
baixo dele. Ele retirou toda a pica totalmente, mas não saiu
de cima dela. Ela arfou:
- Vou... ter... um treco, caralho. Você é malvado. Devia
te dar uma surra...
- Eu é que vou te dar uma surra. De pica. Abre o cu com
as mãos.
- Não abro. Não abro.
DOMÉSTICO54
- Então eu paro. Eu paro e eu paro.
- Nããããõoooooooooo, porra. Judia de mim não. Enfia
tudo de vez, de novo...
Mas ele foi enfiando devagar. A cada centímetro que
entrava, ela dava uma gozada. Quando ele começou os movi-
mentos de cópula, ela endoidou. Arremessava a bunda contra
o pau dele, se enfiando até o talo. Começou a chorar, dizendo:
- Meu filhinho... meu filhinho querido... Fode a ma-
mãe, fode... Me faz delirar, faz... arromba esse cu que mamãe
adora... Mas não goza logo, porra!
FIM DA SEXTA PARTE.
EHROS TOMASINI 55
DOMÉSTICO - Parte VII
Aintenção de D. Brites era pernoitar no motel, mas ela
também estava ansiosa por dar a boa notícia em casa:
achara o filho perdido havia vinte e dois anos. E porque era
aniversário de Clarinha, pois ela pretendia comemorá-lo em
algum restaurante. Por isso, foram direto para a casa dela. No
entanto, encontraram as duas irmãs já bêbadas, comemoran-
do com as criadas. Clarinha, quando viu Henrico, atirou-se
nos braços dele e o beijou na boca. A irmã também tirou a
sua casquinha, apalpando a bilola do rapaz. A coroa exigiu a
atenção de todas e falou:
- Gente, apresento o nosso mais novo membro da famí-
lia: o irmão perdido de vocês!
- Está bêbada, mainha? - Perguntou Aninha, a loirís-
sima.
- Não, filha. Recebi esta maravilhosa notícia hoje. Tire a
blusa e eu provo a todas vocês o que estou dizendo.
DOMÉSTICO56
Não foi preciso dizer duas vezes. Aninha apressou-se
em tirar a blusa perante o moço, feliz em mostrar novamente
os seios durinhos a ele. Dona Brites aproximou o rapaz dela,
e ele já se despia da camisa.
- Tira tudo! Tira tudo! - Gritaram em coro as empre-
gadas.
No entanto, quando viram a marca de nascença nas
costas do jovem, e compararam-na com a da mocinha, en-
tenderam o que a senhora estava querendo dizer.
- Minha nossa senhora, os sinais dos dois são iguais! -
Disse, pasma, a mais velha das domésticas.
- Como a senhora soube que ele é seu filho? - Pergun-
tou a mais jovem.
- Depois eu conto tudo, ou quase tudo, pra vocês. O
que eu tenho para dizer é que a partir de agora ele irá morar
conosco. Não como empregado, está claro? E passa a ser o
homem da casa. O que quiserem, peçam a ele. Inclusive a
mesada de vocês e os salários das nossas três colaboradoras.
As nossas finanças vão ser administradas por ele.
- Eu vou discordar da senhora, mamãe. Eu não entendo
nada de finanças - contestou o rapaz.
- Tudo bem. Fará um curso intensivo de administração,
ok? Claro que terá de prestar contas a mim, mas quem vai
gerenciar nossas despesas será você. Sempre soube viver com
pouco, saberá controlar nossos gastos.
- Apoiado! - Gritaram ao mesmo tempo as irmãs.
- Bem, dito isso, vamos todas prum restaurante. Preci-
samos comemorar o aniversário de Clarinha e o retorno do
filho pródigo à casa materna - disse a coroa.
- Até nós podemos ir, dona Brites? - Perguntou a criada
mais jovem.
- Sim, claro. Vocês já fazem parte da nossa família.
A bebedeira rolou até a madrugada. Henrico bebeu
EHROS TOMASINI 57
comedidamente, pois sabia que teria trabalho para levar as
irmãs embriagadas para casa. D. Brites manteve distância do
rapaz, que foi assediado pelas duas irmãs. A mais afoita era
a mais nova, que quase não largava o cacete do rapaz, apal-
pando-o por cima da calça e por baixo da mesa. De vez em
quando, a loira gritava pra todo mundo ouvir:
- Gente, agora tenho um irmãozinho. Eu amo ele. Bre-
ve, teremos um monte de pimpolhos lá em casa.
Todas riam, menos a coroa Brites. Ela parecia absorta,
só dando atenção ao copo de cerveja que tinha nas mãos. O
jovem perguntou:
- Algum problema, mãe?
- Sim, mas não é urgente. Depois, teremos uma longa
conversa, só nós dois.
- Você está esquisita. Não me diga que está intenciona-
da a voltar a consumir drogas...
- Deus me livre! Não, não é nada disso, filho. É algo que
estou decidida a levar adiante, porém, não vai ser fácil. Mas
divirta-se. Não ligue pra essa velha arrependida.
O rapaz ficou com uma pulga atrás da orelha, mas não
insistiu. Voltou para perto das irmãs, pois fora até a cabeceira
das mesas dispostas juntas, para perto da mãe, para poder
falar com ela.
- O que minha mãe tem? - Perguntou Clarinha.
- Não sei. Parece estar deprimida. Mas disse para não
nos preocupar. Logo estará bem, assim espero.
- Será que ela quer voltar pras drogas? - Perguntou Ani-
nha.
- Afirma que não. Mas é bom ficarmos de olho nela.
Também acredito que esteja embriagada. Não seria melhor
encerrarmos a farra?
- Sim, mas levaremos bebidas para casa, tá? Ainda que-
ro dar uma rapidinha contigo - afirmou Clarinha.
DOMÉSTICO58
Pouco depois, chegavam à residência, cada uma com
duas garrafas de cervejas nas mãos, inclusive as empregadas.
Brites ia ao volante, ainda pensativa. Despediu-se de todas e
foi direto para o seu quarto, trancando-se nele.
- Ela trancou a porta? Estranho... nunca fez isso. - Ob-
servou Aninha.
- Vá lá e converse com ela, amorzinho - pediu Clarinha.
O jovem bateu com os nós dos dedos na porta do quar-
to e a mulher abriu-a. Tinha um sorriso murcho no rosto.
Perguntou:
- O que é, meu amor? Veio foder com mainha? Se é
assim, já estou satisfeita da nossa foda maravilhosa de ontem.
- Não é isso. Todos nós estamos te achando muito es-
tranha. Pediram para ver se você está mesmo bem.
- Entra. Vou te contar o que me aflige.
Pouco depois, ambos sentados na cama, a mulher co-
meçou:
- Eu estou resolvida a mudar de vida, filho. Vou tentar
ser uma mãe exemplar. Isso significa que vou evitar de tre-
parmos, eu e você. Porém, não vou te impedir de trepar com
tuas irmãs. Só te peço para não estraçalhar os corações delas,
tá? Elas te amam de verdade. Posso ver em seus olhos.
- Ah, era isso que te preocupava? Está bem, mainha.
Mas, se um dia quiser dar uma foda comigo, estarei à tua
disposição. Adorei te foder. A senhora é uma coroa muito
gostosa.
- Obrigada, meu pequeno. Mas tem mais uma coisa, e
essa está me corroendo a alma.
- Como assim?
- Eu sempre desconfiei do meu padrasto. Que ele nos
roubava, a mim e a minha mãe. Amaro me disse, quando nos
separamos, que pediu demissão da empresa onde trabalha
EHROS TOMASINI 59
por ter descoberto que o safado aprontou com o pai dele, que
era seu melhor amigo. Que o acusou de desfalque na empre-
sa. E meu ex-marido também me confidenciou que andou
fazendo umas sindicâncias e descobriu que o pai nunca havia
roubado a firma onde trabalhou por mais de dez anos. Ama-
ro confessou que se casou comigo para evitar do pai ser pre-
so. Isso me deixou encucada, pois lembrei-me que o meu pai
e meus avós morreram em circunstâncias misteriosas. E que
meu padrasto trabalhava para o meu pai, antes de casar-se
com minha mãe.
- O que está querendo me dizer, mainha?
- Que meu padrasto tem algo a ver com o acidente que
matou meu pai e meus avós! Pronto, já disse.
- Porra, isso é uma desconfiança séria. Pretende levar
essa investigação adiante?
- Eu? Não. Você é quem vai tratar de descobrir isso,
filho. É um rapaz esperto, e saberá se precaver. Desconfio que
teu pai foi covarde para enfrenta-lo, e por isso está fugindo.
Disse-me, inclusive, que intenciona sair do Brasil.
- É verdade. Ele me disse isso, também, mas achei que
era para conhecer o mundo. E que, depois, voltaria para cá.
- Duvido. Bem, já disse o que me afligia. Agora, volta
para as tuas irmãs e as faça feliz. Mas não diga nada do que
conversamos a elas, para não deixa-las preocupadas, tá?
- Está bem, mainha. Vá dormir. Amanhã continuare-
mos nosso papo.
Quando o rapaz voltou para a sala, no entanto, as duas
irmãs estavam dormindo no sofá, agarradinhas e bêbadas. A
criada mais velha disse:
- Apagaram. Eu também vou dormir, pois estou bicada.
Fechem bem as portas, se quiserem continuar bebendo. So-
braram umas dez cervejas. Estão lá no freezer.
- O sinhozinho vai precisar de nós? - Perguntou a outra
caseira.
DOMÉSTICO60
- Não... como é mesmo teu nome?
- Luciana.
- Pois bem, Luciana. Pode ir dormir, se quiser. Ou pode
continuar bebendo, pois eu ainda vou tomar umas duas para
depois me deitar.
- Eu prefiro ir dormir - disse Luciana.
- Eu me chamo Anabelle e prefiro ficar bebendo com o
senhor, seu Henrico - afirmou a mais jovem e mais bonita das
caseiras. Tinha um sorriso safado no rosto.
- Está bem, Anabelle. Deixa eu levar as meninas para
seus quartos e volto aqui, para tomarmos umas.
Quando o jovem voltou, depois de carregar nos braços
uma irmã por vez, encontrou a caseira já toda nua, sentada
no sofá da sala, bebendo.
- O que está fazendo, nua desse jeito?
- Não vê? Estava te esperando. Não vou perder essa
chance de dar uma contigo.
- Vocês não precisam mais se submeter aos caprichos
sexuais de ninguém desta casa, Anabelle. A partir de hoje, as
coisas mudam por aqui.
- Eu não gostava de chupar mulher. Mas homem, eu
gosto, seu Henrico. E o senhor é bonito e caralhudo, do jeito
que eu adoro.
- Eu estou cansado, mocinha. O dia hoje foi pesado.
Deixemos para outra hora, tá? Já está amanhecendo o dia.
- E daí? Tenho que aproveitar enquanto as patroas dor-
mem. Sei que não terei nova chance. Deixe-me chupá-lo. Se
o pau não subir, durmo satisfeita.
- Então, deixe-me tomar um banho, antes.
- Que nada, patrãozinho. Assim ao natural é melhor! -
Ela disse, já abrindo o fecho da calça dele.
O jovem estava de pé, com uma garrafa de cerveja na
mão. Não se opôs ao ato libidinoso da caseira. Pouco depois,
EHROS TOMASINI 61
ela já tinha seu caralho metido na boca. Mas tirou o mem-
bro dali e mergulhou-o dentro do copo de cerveja que bebia.
Depois, voltou a chupá-lo. Fez isso várias vezes, como se es-
tivesse usando o caralho como tira-gosto. O pau estava ainda
bambo. Aí ela levantou-se, ajoelhou-se sobre o sofá, de costas
para o jovem, e pediu:
- Esfrega ele na minha bundona, pra ver se ele sobe.
Fiquei afim de rola no cu...
Nem bem ela terminou a frase, o cacete do jovem fi-
cou duro. A bunda da mulher era enorme e sem nem uma
marquinha na pele. Ela ficou piscando o cu para ele. O rapaz
tomou um gole demorado de cerveja e apontou-lhe a rola
para as pregas. Quando tocou com a glande nelas, a mocinha
gemeu alto.
- Ei, vai acordar as outras e cortar o nosso barato. - Re-
clamou ele.
- Ai, o senhorzinho me desculpe. Mas mete logo, vai.
- Rebola na minha pica...
- Ela mexeu o bundão. Rebolava que era uma mara-
vilha. Mas ele não lhe adentrou o cu logo. Passou saliva no
caralho, antes de introduzir só a chapeleta. Ela rebolou com
mais afinco e o pau ficou duro como pedra. Ele sussurrou-lhe
no ouvido:
- Agora, aguenta sem gritar que eu vou empurrar até a
metade...
Ela não esperou que ele fizesse o que dizia. Empinou
mais a bunda e fez um movimento rápido, enfiando-se mais
no cacete dele. Continuou rebolando e se enfiando aos pou-
cos. No minuto seguinte, já o tinha todo dentro da bunda.
Ela mesma ficou fazendo os movimentos de cópula, mas
bem devagar. Quase parando. Dessa vez, foi Henrico quem
ficou ansioso para que ela se movimentasse mais rápido, para
apressar seu gozo. Então, ouviram o barulho de uma porta
DOMÉSTICO62
de quarto se abrindo. Ambos temeram ser uma das irmãs do
rapaz, que se incomodara com o barulho dos dois fodendo.
Mas era a caseira Luciana quem se aproximava. Estava ape-
nas de calcinha. Ela disse:
- Fingi dormir, para poder ficar sozinha com seu Hen-
rico, mas você foi mais esperta, né Anabelle? Agora, eu tam-
bém quero. Fiquei viçando, ouvindo a zoada de vocês tre-
pando.
- Aguarda a vez... - gemeu a mocinha, com o pau ainda
no cu.
A outra, uma mulata enxuta e bonita, que parecia a
mais estudada das três - talvez por causa dos óculos que usa-
va e lhe dava uma aparência de intelectual - não quis saber de
demoras. Entrou na roda, lambendo o cu do rapaz. Este es-
premeu as pregas, estranhando o contato com a língua cres-
pa, mas depois relaxou. A mulata Luciana exigiu:
- Quando estiver para gozar, faça-o no meu rosto. Ado-
ro ser melecada de porra.
Nesse momento, Anabelle começou a gemer mais alto.
Estava tendo um orgasmo anal. Seu cu arreganhou-se invo-
luntariamente e o jovem podia tirar totalmente e voltar a lhe
enfiar a pica sem dificuldades.
- Estou gozando. Estou gozando, sinhozinho. Ai, que
coisa boa. Ai, meu Deus... Ai, meu Deus... Aiiiiiiiiii...
O rapaz retirou-se bruscamente do cu dela e apontou
o caralho para o rosto de Luciana. Esta pegou em seu pau e
masturbou-o com urgência, querendo apressar sua ejacula-
ção. Conseguiu. Quando o Henrico esporrou em sua cara,
Anabelle se virou e se atracou com o pau dele. Chupava-o re-
vezando com o lamber do rosto da amiga, querendo aprovei-
tar cada pingo de porra. Depois, beijou Luciana sofregamen-
te nos lábios. A mulata correspondeu ao beijo. Já não davam
EHROS TOMASINI 63
atenção ao cara. Este desmoronou de joelhos, totalmente es-
gotado, no chão da sala.
FIM DA SÉTIMA PARTE.
DOMÉSTICO64
DOMÉSTICO - Parte VIII
Henrico acordou cedo. Na verdade, quase não conseguiu
dormir. Ficara encucado com o que a mãe lhe pediu:
investigar o padrasto dela. Começaria tendo uma conversa
séria com o pai. Por isso, colocou o endereço da sua nova re-
sidência no bolso e saiu da casa onde agora morava antes das
nove da manhã. Pegou um ônibus, mesmo tendo o carro da
mãe à disposição. Não sabia dirigir. Teria que ir para uma au-
toescola aprender, mas isso ficaria para depois. A coroa tinha
razão: o pai estava fugindo de algo. E algo perigoso. Mas, por
que não o levava junto? Havia um mistério no ar.
Estranhou quando viu seu avô, pai do seu pai, saindo
do novo endereço. Sua madrasta, D. Henriqueta, detestava o
homem, que achava ser o culpado por separá-la do seu pai
para casá-lo com a coroa Brites. Nunca nem levara Henrico
para visita-lo. Naquele momento, no entanto, ela não parecia
EHROS TOMASINI 65
nem chateada com ele. Quando viram o jovem se aproximar,
o avô parou para recebe-lo. Saudou-o:
- Bom dia, meu neto. Que prazer revê-lo. Está um ho-
mem, já. Espero que tenha mais juízo do que meu filho.
- Bom dia, vô. O que está acontecendo?
- Teu pai resolveu sair do Brasil, não está sabendo? E
andou fazendo merda, se metendo no que não devia.
- Como assim?
- Ele deve te contar, meu rapaz. Eu vou embora. Tenho
algo importante a fazer.
- É algo referente ao teu amigo... como é mesmo o
nome dele, do padrasto da minha mãe?
O senhor de cerca de oitenta anos ficou olhando cisma-
do para o rapaz. Depois, perguntou:
- O que você está sabendo dessa velha história, meu
neto?
- Bem, primeiro fiquei sabendo que tenho um pai. De-
pois, que tenho duas mães: uma de coração e outra de san-
gue. Depois, que o senhor obrigou meu pai a se casar com
minha mãe legítima. Agora, que o padrasto dela a roubou a
vida inteira, e parece que o senhor, por ser amigo dele, sabia
disso.
O avô continuava olhando todo cismado para o jovem.
Desviou a atenção para o filho, quando este disse:
- Está na hora dele saber toda a verdade, papai. Mas
não quero mais ouvir essa história torpe. Ele bebe. Leve-o
para um barzinho e conversem.
Pouco depois, o jovem tomava umas cervejas no mes-
mo bar onde, no dia anterior, havia encontrado a mãe. O ve-
lho só se resolveu a falar quando já tinha tomado quase uma
cerveja inteira. Começou:
- Eu trabalhei naquela empresa desde que ela foi inau-
DOMÉSTICO66
gurada. Teu bisavô, pai do pai de Brites, era o dono. Foi quan-
do conheci Ednaldo.
- Ah, sim, o nome do padrasto da minha mãe é Ednal-
do.
- Isso mesmo. Ednaldo era médico, ou todos achavam
que fosse. Depois, descobriu-se que havia comprado seu di-
ploma, apesar de ter abandonado o curso além da metade.
Tornamo-nos grandes e inseparáveis amigos, até eu desco-
brir que ele era boiola.
- Boiola? Segundo D. Brites, ele a vivia estuprando!
- Está bem, ele era aquela coisa que chamávamos de...
Gilette: aquele que corta dos dois lados. Gostava de homem e
de mulher. Mas, de homem, ele gostava mais.
- Continue.
- Eu sou preconceituoso, meu filho. Quando descobri
que ele dava o cu, brigamos feio. Mas, na época, eu lhe de-
via uma grande soma, que ele havia me emprestado para eu
apostar em jogos de azar.
- Como descobriu que ele era homossexual?
- O filho da puta tentou me beijar a pulso, quando eu
estive embriagado. Como eu o repeli, ele tentou bater em
mim. Reagi e, mesmo bêbado, dei-lhe uma surra. Ele passou
a me odiar. Insinuou para o dono da empresa que eu roubava
a firma. E até se juntou a um cúmplice, um bichinha que tra-
balhava no departamento jurídico, para me incriminar.
- Estou sabendo que o senhor por pouco não foi preso.
- Isso foi depois. Antes, o dono da empresa, avô de Bri-
tes, que já vivia desconfiado dele, me inocentou. Devem ter
conversado algo sério, pois no outro dia houve o acidente fa-
tal.
- Acha que não foi coincidência?
- Coincidência foi o motorista dele adoecer naquele
dia. E ser encontrado morto, imediatamente depois, como se
fosse uma queima de arquivo.
- Porra, não sabia desse detalhe. Acha que O sr. Ednal-
EHROS TOMASINI 67
do avariou o carro?
- Não. Ednaldo deve ter dopado, de alguma maneira,
teu avô materno, que vinha dirigindo. Quem avariou o carro,
por vias das dúvidas, pode ter sido o motorista. Devia fazer
parte do esquema, pois andava trepando com Ednaldo e com
o bicha do depto. jurídico.
- Há como provar isso? Que cometeram o crime? Com
qual objetivo? Simplesmente se vingar do meu bisavô, que
havia te inocentado?
- O plano deles era mais ambicioso. Ednaldo cuida-
va da tua vó, que era doente tanto quanto a mãe. Ele era o
médico da família. Com a morte acidental do marido, ficou
fácil para o canalha assediar a pobre mãe de Brites, conven-
cendo-a se casar com ele. Com isso, ficava dono do enorme
patrimônio da empresa. Quando eu soube que ela ia se casar
com Ednaldo, fui lá na residência dela, aproveitando que o
crápula estava na firma. Não consegui demovê-la da ideia do
casamento, mas a convenci a fazê-lo com separação de bens.
Salvaguardaria o patrimônio da filha dela, tua mãe.
- Entendi. Você tinha acesso fácil à minha vó?
- Sim, o marido dela também confiava em mim e, tal
qual o pai, me inocentou quando fui acusado de roubar a em-
presa.
- Se sabia que o cara era tão filho-da-puta, por que
obrigou meu pai a casar com minha mãe Brites?
- Foi a forma que achei de afastar teu pai de Henri-
queta, que eu achava ser uma caça-dotes. Tanto que engra-
vidou do primeiro cara que se aproximou dela, prometendo
sustenta-la. Por outro lado teu pai, casando com Brites, iria
tornar mais difícil Ednaldo meter a mão no dinheiro daquela
família, entende?
- Uma jogada muito esperta, vovô. Minha mãe me dis-
se que o padrasto foi quem a viciou em drogas. E a estuprou
várias vezes.
- Sim, ele já planejava mata-la, de preferência de over-
DOMÉSTICO68
dose. Intencionava mantê-la drogada e incapaz de te criar,
depois que você nasceu, entende? Tornando-se teu tutor, ti-
nha a grana dela nas mãos.
- E como o senhor foi acusado de roubo, outra vez?
- Quando o calhorda percebeu que eu lhe era uma pe-
dra no sapato, passou a me cobrar a grana que eu realmente
devia a ele. Eu não tinha como pagar. Por isso, mais uma vez,
juntou-se com o bichinha do depto. jurídico para me acusar
de desfalque na empresa. Desfalque que eles mesmos haviam
dado. Até hoje, Ednaldo trepa com o boiola do depto. jurídi-
co, sabia?
- Como é o nome dele?
- Não importa. Ele não viverá muito tempo. Isso eu te
garanto.
- O que está pensando em fazer, vovô? Por favor, não
faça mais besteiras.
- Vou fazer o que deveria ter feito há muito tempo, ra-
paz: dar um basta nessa situação! Vim falar com teu pai jus-
tamente para isso. E não quero você metido nessa sujeira, por
mais que Brites te tenha pedido.
- Como sabe que ela me pediu algo?
- Ontem, quando soube que meu filho a tinha deixado
para fugir do país, contei tudo a ela. Ela me disse que iria te
pedir ajuda. Afirmou que você era muito inteligente e saberia
se sair bem do confronto com o padrasto. Mas fui eu quem
criou essa situação, e tem que ser eu a resolvê-la. Portanto,
adeus, garoto. Nós não nos veremos novamente. Mas pode
apostar eu vou estar muito bem.
- Olha lá o que vai fazer, vovô.
- Deixa comigo. Apenas acompanhe o desenrolar dos
fatos pelos telejornais.
O jovem voltou para a nova casa do pai. Estava encuca-
do com o que o avô lhe tinha dito. Seu Amaro complemen-
tou:
EHROS TOMASINI 69
- Ele veio me pedir alguma grana e as passagens que
comprei para mim e Henriqueta viajarmos. Também se des-
pediu da gente. Mas não nos disse o que pretendia fazer. Meu
pai não tem juízo, com certeza vai fazer alguma merda.
- E não tentou impedí-lo?
- Teu pai sempre foi um covarde, meu filho. - Disse-lhe
a senhora que havia criado o rapaz.
*****************************
Pouco depois, o jovem chegava à velha casa onde tinha
morado a vida inteira. Pegava suas coisas, disposto a levá-las
para a residência da mãe, quando a vizinha da frente, mãe
de Tributina, bateu à porta, mesmo ela estando aberta. Foi
atender.
- Bom dia, dona Léa. Em que posso ajudá-la?
- Precisamos ter uma conversa séria, menino.
- Pois não. Entre, por favor...
A mulher fechou a porta atrás de si e foi logo dizendo:
- Minha filha apareceu grávida. Disse-me que dormiu
com você, e uma das nossas vizinhas jura que a viu saindo
daqui de manhã cedinho, no dia em que estive na casa de
minha irmã. Mas Tributina me disse que já vinham transan-
do há muito, cerca de três meses, e é esse tempo que acredito
que tem a sua gravidez. O que tem a me dizer? Vão se casar,
os dois?
- Êpa, êpa... Vamos devagar, minha senhora. Realmen-
te, eu trepei com sua filha. Mas só uma vez. E no dia em que
esteve fora. Não poderia estar com três meses de gravidez.
Deve, também, ter trepado com outro e quer dizer que está
grávida de mim.
- Está dizendo que minha filha é uma puta safada?
- Quem está dizendo é a senhora. Mas eu não poderia
engravidá-la, já que continuou de hímen intacto, quando saiu
DOMÉSTICO70
daqui. - O rapaz lembrou-se claramente dela ter-lhe mostra-
do o cabacinho, mas podia ter hímen complacente, daqueles
que depois de uma foda volta ao normal.
- Mas você não acabou de admitir que transou com ela,
seu safado?
- Sim. Mas a senhora há de convir que coito anal não
engravida.
- Como é que é? Tá me dizendo que só comeu o cu de
minha filha?
- A senhora é quem está dizendo.
- Bota essa bilola para fora. Quero ver.
- Como é que é? - Agora era o jovem quem estava es-
pantado.
- Isso mesmo. Bote já esse caralho para fora. Saberei se
fodeu minha filha ou não.
- Não estou entendendo, senhora.
- Você é surdo, meu filho? Ou não sabe botar um cacete
para fora das calças?
Meio cismado, o jovem fez o que ela estava pedindo. A
mulher arregalou os olhos com o tamanho do seu pau. Ad-
mitiu:
- Tributina não iria mesmo aguentar uma rola dessa
na xoxota. Aquela puta está me enganando. Posso cheirá-lo?
O rapaz ainda continuava abobalhado, por isso a se-
nhora negra, e tão rabuda quanto a filha, agachou-se perante
ele e fungou-lhe o sexo. Fez um gesto de repugnância:
- Vôte, ainda fede a cu. Não lavou esse cacete ainda,
menino?
- Não tive tempo, senhora. Ainda estou resolvendo al-
gumas coisas da mudança. - Disse o rapaz, divertido, achan-
do graça da expontaneidade da senhora negra. Ela abriu a
porta e ele pensou que ia embora. Mas ela pareceu ter desis-
tido de sair. Voltou e disse:
- Meteu tudo isso no rabo da minha filhinha?
EHROS TOMASINI 71
- Sim, senhora.
- E ela aguentou sem reclamar?
- Sim, senhora. Até gozou na minha pica enorme. Por
quê?
- Faz tempos que não dou uma foda. Sabe que não te-
nho marido. O meu faleceu há dez anos, que Deus o tenha.
Você foderia com uma velha como eu?
- Depende. A senhora dá cu? Eu adoro. E ainda evito,
assim, que engravide.
- Você manteria segredo? Não diria que trepamos, pra
essas vizinhas fofoqueiras?
- Estou me mudando, lembra? Não terei mais contato
com esse povo.
Ela já baixava a calçola e levantava a saia simples que
vestia, expondo uma bunda redonda e firme. Pegou umas
roupas, de dentro da caixa que estava no chão, e ajoelhou-se
sobre elas, depois de forrar um lugarzinho. Em seguida, falou
resoluta:
- Vem por trás. Mas com delicadeza, pois estou há mui-
to sem levar rola.
- Dê-me uma chupadinha, primeiro. Minha pica ainda
está bamba.
- Tá doido? Deus me livre de chupar esse pau fedendo
a cu. A menos que lambuze-o na minha periquita, primeiro.
Aí, depois, pode colocar na minha boca.
- Não é melhor eu lavar? Não quero engravidá-la. Já
pensou duas grávidas dentro de casa?
- Cruz e Credo. Tem razão. Vamos pro banheiro. Quem
vai lavá-lo sou eu, pra tirar essa inhaca de bunda.
Pouco depois, a mulher levava o pau à boca. Mamou
com grande experiência. Mesmo estando cansado, logo o ra-
paz teve vontade de ejacular. Ela alertou:
- Não ouse gozar na minha boca. Eu não gosto. Tenho
DOMÉSTICO72
nojo. Prefiro que goze no meu bumbum.
- Gosta de dar o cuzinho?
- Adoro. Mas meu marido tinha rola mais curta.
- Nunca transou com outro, fora ele?
- Só uma vez. Foi quando Tributina foi gerada. Ela não
é filha do meu marido, mas ele morreu pensando que era.
- Já gozou alguma vez pelo cu?
- Que pergunta é essa, menino? Acha que eu sou dessas
mulheres safadas, que fazem escândalos dando o cuzinho?
Sou discreta. Não faço alarde gozando.
- Só acredito vendo. Vira o cuzinho pra cá?
Não foi preciso que ele pedisse duas vezes. Ela fez a vol-
ta, permandecendo de joelhos, e abriu mais o bundão com as
mãos. Ele apontou a glande para as pregas e avisou:
- Se enfie nela, a senhora mesma. Se doer, diga que eu
paro.
Ela ajeitou-se melhor e arreganhou mais a bunda. Era
mais apertada por ali do que a filha. Deu trabalho para a pica
entrar até a metade. Ela desistiu.
- Não. Está doendo muito. Me ajuda, meu Deus. Eu não
vou desistir tão fácil, mas a dor é insuportável.
- Vai ter que deixar a pica mais escorregadia. E, para
isso, vai ter que me chupar.
Ela voltou à posição anterior. Mamou na pica dele, até
que esta estivesse toda lambuzada. Mas, agora, preferia ser
fodida pela boceta. Ele se negou. Não queria ter problemas
futuros com a coroa, como estava tendo agora com a acusa-
ção de Tributina de que estava grávida dele.
- Não. Não vou arriscar ser acusado de ser o pai, nova-
mente. Vira esse cu para cá.
Ela forrou umas roupas no chão e pediu que ele se
Novo doméstico enfrenta desafios na mansão
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  • 3. EHROS TOMASINI 3 DOMÉSTICO - Parte I Orapaz, de cerca de vinte anos, chegou à portaria do con- domínio de luxo e foi interpelado pelo porteiro, um se- nhor demonstrando ter o dobro da sua idade: - Bom dia. Em que posso ajudá-lo? - Quero falar com... Dona Brites - disse o jovem, após olhar para um endereço escrito em um pedaço de papel. - E eu posso saber o que o rapaz quer com ela? - Assunto particular. Não sei se ela gostaria que eu te dissesse, senão o senhor já estaria sabendo que eu viria aqui. - Bem observado - o outro sorriu e não ficou chateado com a resposta do rapaz. Ele tinha razão. - Sinto informar que, a esta hora do dia, todos dormem naquela casa. Portanto, seria melhor que voltasse daqui a uma hora, pois não pretendo acordar ninguém. O rapaz olhou para o celular, onde podia ver a hora.
  • 4. DOMÉSTICO4 Já passava das nove da manhã. Ele correra, achando que iria chegar tarde. Aí, a porta do elevador abriu-se e saiu de lá uma coroa muito bonita e gostosa. O porteiro falou: - Teve sorte, garoto. Dona Brites está saindo para a sua caminhada matinal. Um pouco atrasada, hoje. E, virando-se para a linda senhora: - Madame, este jovem diz querer falar consigo. Eu não sabia se já estava acordada, por isso não o deixei subir. Fiz bem? - Fez, sim. Quem é você, meu rapaz? Eu o conheço? Se quer me vender alguma coisa, passe no próximo ano. - Meu nome é Henrico, senhora. Vim da parte da mi- nha mãe. - Ah, deve ser o jovem filho único de Henriqueta. Como está ela? Temos saudades dela e estamos precisando que volte. - Sinto informar que ela, tão cedo, não virá. O médico a proibiu de fazer esforços. Ainda está convalescente. - Gostei do seu linguajar. Não é brega, como o do teu pai. Você parece um garoto estudado. Gosta de correr? - Não conheci meu pai, senhora. E só corro quando é preciso. Não sou muito fã desse esporte. - Então, apenas caminhemos. Enquanto isso, iremos conversando. O rapaz percebeu que ela queria se afastar dos ouvidos curiosos do porteiro, por isso a seguiu imediatamente. Ela fingia correr, levantando bem os joelhos, mas quase sem sair do lugar. Ele a seguia andando, sem nem apressar os passos. Ela falou: - Pronto, já podemos falar sem ter ouvidos indiscretos por perto. Estão precisando de quanto, exatamente, rapaz? - Não entendi, senhora. - Veio me pedir ajuda para comprar remédios, ou para
  • 5. EHROS TOMASINI 5 pagar um bom tratamento para tua mãe? - Não exatamente, senhora. É certo que precisamos de dinheiro, mas não queremos incomodá-la com empréstimos. Até porque nós não poderíamos pagar... - Então, que diabos veio fazer aqui, meu jovem? Diga logo, pois preciso apressar o passo. Tenho dois quilômetros a percorrer. Ordens médicas, entende? - Sim, senhora. Eu vim oferecer meus serviços. Tenho certeza de que poderei ser útil na sua casa. - Você é jardineiro? - Também. Mas preferia trabalhar na cozinha ou na faxina. Minha mãe me disse que o apartamento é grande e ela sofria para dar conta da sua limpeza. Eu tenho mais saúde e disposição que ela. - Não me diga que você cozinha.... - Sim, senhora. E cozinho muito bem. Eu estou termi- nando um curso de nutricionismo. Pretendo trabalhar em restaurantes, daqui a alguns meses. - Ah, então veio me pedir que eu o ajude a conseguir um emprego. - Não, senhora. Eu quero a vaga da minha mãe. A mulher esteve olhando para o rapaz. Depois, deu uma sonora gargalhada. Disse: - Você deve estar tirando sarro da minha cara, garoto. Não tem jeito de afetado. Duvido que se saia bem numa co- zinha. Mas acredito que se sairá melhor na faxina. Portanto, está contratado. A coroa parou de fingir correr e botou a mão no bolso de trás do esquente que usava. Tirou de lá um celular minús- culo e feminino e digitou um número. Quando atenderam, ela disse: - Estou mandando aí o nosso novo faxineiro. Cuidem bem dele. É um rapaz bonitão e filho da nossa Henriqueta.
  • 6. DOMÉSTICO6 Diga a tua irmã para não mexer com ele. Chego já aí. Quando desligou, olhou para o rapaz de cima a baixo. Fez um gesto de aprovação. Depois, exigiu: - Terá que chegar mais cedo que isso, amanhã. Irá me acompanhar, diariamente, na minha corrida. É a minha exi- gência para trabalhar para mim, topa? Pouco depois, o rapaz era atendido à porta do enor- me apartamento por uma morena linda parecendo ter a sua mesma idade. Ela estava com um short escandaloso, daqueles que mostram o enorme volume da “testa” da mulher. - Oi. É o nosso novo escravo? - Não senhora. Mas abrirei algumas exceções, se a situ- ação não me for humilhante. - Senhora??? Senhora é a puta que te pariu, porra. Mais respeito com a minha flor da idade. Entra, e tira toda a roupa. Estávamos mesmo precisando de homem aqui dentro desta casa. - Não entendi, senh... - Se me chamar de senhora novamente, te enfio um dedo no cu! E sim, pedi para tirar toda a roupa. Aqui mesmo, na sala. - Não creio que isso esteja no contrato... - Que contrato, caralho? Nem assinamos carteira, aqui. Se não quiser ser rejeitado, bota logo esse cacete pra fora. Preciso ver se dá pro gasto. - Não faça isso, rapaz. Ela está tirando um sarro da tua cara - disse uma voz masculina grave. - Oh, painho. O senhor cortou meu barato. Ele estava já fazendo um strip-tease matinal para mim. A jovem fez uma cara de desdém e saiu da sala. O ho-
  • 7. EHROS TOMASINI 7 mem estava acabando de se vestir para sair. Pediu para o ra- paz: - Sabe dar um nó numa gravata? Quem me faz isso é minha mulher, mas hoje acordei tarde. Henrico fez o que lhe era pedido com muita desenvol- tura. O senhor de cerca de sessenta anos sorriu satisfeito. Elo- giou-lhe o despreendimento. Depois, pegou uma valise e se despediu: - Não dê atenção a Clarinha. Ela gosta de empulhar as pessoas. Aqui você só deve obediência à minha mulher. Foi ela quem te contratou? - Sim, senhor. - Ótimo. Então, você deve ter passado pelo crivo dela. E olha que ela é exigente! Vou-me embora. Até mais ver. - Tenha um bom dia, senhor. Quando o coroa foi embora, o rapaz ficou sem saber o que fazer. Não havia ninguém por perto para que o instruísse por onde começar a trabalhar. Ouviu vozes no interior do apê e foi resoluto até lá. Encontrou duas mulheres com aventais de caseiras, na cozinha. Cumprimentou-as: - Bom dia, senhoras. Sou o mais novo contratado desta casa. Por onde devo começar meu trabalho? - Bom dia, meu filho. Como está tua mãe? - A senhora me conhece? - Pelas fotos que ela nos mostrou. Ela tem muito gosto por você. Pode-nos pedir o que precisar e providenciaremos. E seja bem-vindo. Só não temos uniformes masculinos, pois só trabalham mulheres, aqui. - Tire a camisa, meu jovem. Aqui faz calor. Estará me- lhor sem ela - disse outra caseira. - Prefiro esperar instruções da Sra. Brites, se não se im- portam. - Tudo bem, ela acaba de voltar da sua caminhada diá-
  • 8. DOMÉSTICO8 ria - Disse uma terceira caseira, a mais jovem delas. - Pegue um avental e coloque sobre a calça, rapaz. - Disse a coroa Brites - E pode tirar a camisa. Isso, se não ficar acanhado perante nós, mulheres. O jovem não respondeu. Tirou imdediatamente a ca- misa, descobrindo um corpo magro mas atlético. Era alto e mulato. Seu peitoril fez as mulheres assobiarem. - Perfeito. Gostei de ver. Deem-lhe o necessário para que faça uma faxina na casa. Está imunda, esse tempo todo a gente sem faxineira. Aninha já acordou? - Perguntou a coroa bonitona. Uma das caseiras, a mais jovem, entregou vassoura, es- panador, uma flanela limpa e um balde, além de produtos de limpeza. O jovem saiu de perto das mulheres, após entregar a camisa à caseira. Assim que ele deu as costas, ela cheirou o tecido. Disse para a patroa: - Ele é asseado e cheiroso, dona Brites. - Cuidem bem dele. É filho de Henriqueta. - Já sabíamos. Parece muito com a mãe. E Aninha ainda está dormindo. Fui chamá-la e disse estar indisposta. - Acorde-a novamente. Diga-lhe que temos um novo funcionário. Ela vai querer conhecê-lo. Henrico já estava na metade da limpeza do apartamen- to, quando uma jovem loiríssima aproximou-se dele. Dese- jou-lhe um bom dia e deu o recado: - Minha mãe está te chamando para almoçar. Pediu para que tomasse um banho, antes de sentar-se à mesa. - Agradeço, mas prefiro comer em separado. Não co- nheço bem as pessoas da casa e ficaria acanhado perante elas, já que hoje é a minha primeira vez. - Mais um motivo para comer conosco. Faríamos uma
  • 9. EHROS TOMASINI 9 apresentação geral. - E você, quem é? - Eu sou uma de tuas patroas. A que mamãe ligou que- rendo que eu o atendesse. Mas eu estava com muito soninho, por isso pedi que minha irmã o fizesse. - Oh, perdão. Não quis faltar-lhe com o respeito, se- nhora. - Senhora é a puta que te pariu. - É a segunda vez, hoje, que destratam minha mãe - dis- se o jovem, muito sério. - Não pense que irei te pedir desculpas. Aquela putinha não merece. O jovem fez cara de raiva, mas depois aquietou-se. Per- guntou: - O que ela te fez, para que a chame desse jeito? - A mim, nada. Mas andou botando uns chifres na mi- nha mãe, não sabia? Primeiro, o rapaz olhou bem para ela. Depois, abaixou a cabeça. - Não, não sabia. Ela nunca me disse. Perdoe a minha ignorância. - Tudo bem. Vamos, vou te levar ao banheiro dos em- pregados. Siga-me. Ele a seguiu por um longo corredor. Quando chegaram a uma suíte ampla, ela entrou no box. Ele parou na porta. Ela ordenou: - Tire toda a roupa e entre no chuveiro comigo. Vai me dar banho. Ele titubeou. Mas não por muito tempo. Afirmou: - Isso não está no meu contrato, senh... Deve estar ti- rando sarro da minha cara, como tua irmã.
  • 10. DOMÉSTICO10 - Você é boiola, por acaso? Deve ser, para aceitar estar fazendo serviços de domésticas. - Não tem nada a ver. Minha mãe passava o dia inteiro nesta residência, então quem fazia a faxina lá de casa, além de todos os afazeres domésticos, era eu. Desde pequeno. - Ah, a puta te explorava. Bom saber. Mas tira logo essa roupa. Venha lavar minhas costas - disse ela, entrando de- baixo do chuveiro de roupa e tudo. O vestido leve, quando molhado, mostrou seus bicos dos seios durinhos. Ele estava enfeitiçado pelo corpo curvilíneo dela. Ela virou-se de costas e o rapaz pode ver sua bundona maravilhosa, empinada para ele. Ficou imediatamente de pau duríssimo. Aí foi que não quis entrar no box. Ela exigiu: - Venha já pra cá, antes que eu me enfeze. Que coisa! Qualquer um que fosse macho iria adorar me dar banho! Ele se decidiu a fazer o que ela queria. Com dificulda- de, tirou toda a roupa, cuja calça fazia questão de dificultar- -lhe o ato de ficar nu. Deu trabalho libertar a enorme bilola de dentro. Ela assoviou de surpresa, quando viu o pênis dele a descoberto: - Puta que me pariu! É maior do que o de papai! Gente, corram para ver... Logo, todas as mulheres da casa estavam diante do jo- vem, admiradas com o tamanho do seu pau. D. Mirtes era a mais interessada: - Aqui tem hierarquia, viu, senhoras? Primeiro eu, de- pois a filha mais velha e irmã. Por último, as senhoras. Prio- ridade por idade, entenderam? O sim foi uníssono. A coroa, então, tirou toda a rou- pa leve que vestia e entrou no box. Puxou o rapaz pela mão, enquanto fazia isso. Posicionou o jovem diante da filha toda molhada. Depois, disse para ela:
  • 11. EHROS TOMASINI 11 - Chupa. E chupa gostoso. Aproveite que estou te ce- dendo a minha vez, mas logo vou querê-lo de volta. A loira não quis ouvir o convite duas vezes: agachou-se perante Henrico e colocou seu caralho na boca. A coroa mo- lhou-se rápido e depois ficou masturbando o rapaz, enquanto apontava o pênis para a boca da filha. A outra - a que havia atendido o jovem à porta -, passava a língua nos lábios, tam- bém excitada. Disse: - Deixem um pouco para mim. Primeiro, o jovem ficou acanhado. Depois, fechou os olhos e tratou de gozar aquele momento inédito pois acha- va que jamais teria nova oportunidade. Porém, tinha que se prender bastante para não gozar logo. Não seria fácil conten- tar seis mulheres ao mesmo tempo. FIM DA PRIMEIRA PARTE.
  • 12. DOMÉSTICO12 DOMÉSTICO - Parte II Antes mesmo que Henrico gozasse a primeira vez na boca da mocinha, um telefone tocou dentro do banheiro. Uma das caseiras disse: - É o seu celular, dona Brites. A coroa parou de lamber as bolas do rapaz para atender o aparelho de má vontade. Disse: - Pelo toque característico, deve ser o meu marido. Aquele porra sempre acha um jeito de estragar minhas fodas. Não façam barulho. Deixem-me ver o que ele quer - apres- sou-se ela em atender, saindo do box do banheiro. Esteve falando ao aparelho, depois disse: - Ele ganhou uma promoção. Quer comemorar com a família. Estou livre de comer a gororoba de vocês. - Disse ela, referindo-se à mais velha das empregadas. - E vocês duas: vão trocar de roupa, antes que ele desista.
  • 13. EHROS TOMASINI 13 - Eu prefiro ficar e dar uma foda com o rapaz, mainha. - Disse a morena bonitona, irmã da que ainda tomava banho e tinha sido a primeira a chupar o rapaz. - Nada disso, Clarinha. Eu vou querer experimentá- -lo primeiro. O telefonema do teu pai antes de chegar a tua vez estragou a tua chance. Queixe-se a ele. Vá tomar banho para se vestir. E você fica, garoto. Almoce com as empregadas e depois volte aos seus afazeres. Quando terminar, pode ir embora. Volte amanhã, logo cedo, para me acompanhar nos exercícios matinais, como combinamos. Depois, virou-se para as domésticas e alertou: - Só vou dizer uma vez: se eu souber que se aproveita- ram da nossa ausência para inaugurar o rapaz, já sabem, né? O jovem almoçou calado, com as três caseiras. Elas co- chichavam entre si, mas ele não deu atenção às conversas. Aí, a mais velha perguntou: - Você tem namorada, meu filho? - Não, senhora. Não tem me sobrado tempo para na- morar. Principalmente agora, com a minha mãe doente. Por quê? - As patroas não vão te dar sossego. Todas gostaram de você, e logo te elegerão o macho da casa. - E o marido de D. Brites? - Ah, aquele não dá mais no couro. Ou então, tem ou- tra. O fato é que não procura mais a mulher pra sexo. Aí, sobra pra gente. - Como assim? - Quis saber o rapaz. Todas riram. A mais nova delas explicou: - As patroas adoram umas safadezas. Mas são impedi- das de trazerem machos pra cá. Então, nos usam para sexo. Quem se nega, é demitida. - Quer dizer que as três gostam de mulher? - Não, bobo -, continuou a mais nova - elas gostam
  • 14. DOMÉSTICO14 mesmo é de homens. Mas se o patrão souber que lhe traem, terão consequências. É bem capaz de ele as expulsar desta casa. Então, já que não podem quengar aqui, se viram com a gente. - As duas são filhas dele? - E quem sabe? - Respondeu a mais idosa - A mulher, até dia desses, fodia com gato e cachorro! As filhas não fica- vam atrás. Nunca flagramos, mas acho que até o pai as fodia, também. Nos dias que ele chegava mais contente, nos dava folga e ficava com as três dentro de casa. Quando chegáva- mos no outro dia, o quarto só fedia a sexo, rá rá rá. O jovem não comentou mais nada. Restringiu-se a ter- minar seu almoço. Depois, deitou-se um pouco no sofá, mas não dormiu. Breve voltava aos seus afazeres. Quando termi- nou a faxina, eram quase quatro da tarde. Tomou outro ba- nho e se despediu das caseiras. Foi-se embora. Pegou um ônibus para ir pra casa e esteve encucado. Uma das filhas da patroa insinuara que sua mãe teve um relacionamento com o coroa sessentão. Teria sido verdade? Não conhecera o pai. A mãe nunca falava dele, e ele nunca perguntava, apesar de ter curiosidade em saber mais sobre o cara. Quando chegou em casa, D.Henriqueta não estava. Dei- xara um bilhete dizendo que ele não a esperasse. Só voltaria no outro dia. Henrico não deu muita importância ao fato. Ela costumava passar a noite fora, ao menos uma vez por sema- na. Dizia que ia à casa de uma velha amiga, mas que ele não conhecia. Ele não era de se meter na vida da mãe. Só temia que ela piorasse da crise de coluna, que a cada vez lhe dava mais dores. Tirou a camisa que vestia, tomou mais um banho com calça e tudo, e separou um par de roupas para levar pro trabalho no outro dia. Também um conjunto para educação física que só tinha usado uma única vez, quando cismou de fazer um teste para entrar para a Polícia. Foi reprovado por
  • 15. EHROS TOMASINI 15 não ter um bom preparo físico. Nunca foi de praticar espor- tes, nem mesmo jogar bola com amigos. Aliás, nunca tivera amigos. Era um solitário. Pegou a roupa molhada, depois de ensaboá-la na mão e retirar o excesso de água, e estendeu no varal da humilde casa onde morava. Preparou um sanduíche e ligou a tevê, dispos- to a comer diante dela. Aí, bateram à sua porta. Foi atender. Era a filha da sua vizinha, uma negrinha bonita e rabuda que sempre dava mole para ele. Ele simpatizava com ela, mas não lhe dava muita trela temendo que ela “encarnasse” nele e atra- palhasse seus estudos. Queria mesmo terminar o curso de Nutrição para poder angariar um emprego melhor. - Oi, boa noite. Te procurei mais cedo, mas não tinha ninguém em casa. - Minha mãe deve ter saído cedo. O que você quer? Ela olhou para os lados, como se temesse ser ouvida. Sussurou: - Minha mãe foi passar uns dias na casa da minha tia e eu fiquei sozinha. Acho que esta é a nossa chance da gente se conhecer melhor. Vem dormir lá em casa comigo, hoje? Ele sorriu. Faria isso sem nem pestanejar, se não tives- se conhecido as seis mulheres da casa onde ora trabalhava. Eram todas muito bonitas, apesar de duas das caseiras serem bem mais velhas que ele. Naquele momento, lembrava-se bem delas: D. Brites, Aninha e sua irmã Clarinha, as mais bonitas. E Nina, a mais nova das caseiras, a mais safadinha. Todas com um rabão apetitoso. E nenhuma, pelo visto, tinha vontade de casar. Já a negra que estava diante de si, desde cedo demonstrara interesse em namorar, noivar e casar. Por isso, ele disse: - Olha, dormir em tua casa significaria a gente transar.
  • 16. DOMÉSTICO16 E se a gente transar, você pode engravidar. Então, não seria uma boa. Eu não estou em condições de ser pai tão cedo. - Ôxe, bobo, é só a gente usar camisinha. Se você não tiver, eu tenho umas três lá em casa. Ele olhou bem para ela. Era, realmente, uma negra muito bonita. E com um rabo arrebitado de dar gosto. Tam- bém não dava trela para os machos da rua e nunca a tinha visto com namorado, apesar dos seus dezoito ou dezenove anos de idade e um bando de caras querendo a bunda dela. A negra o olhava com aquele olhar pidão, de quem está mesmo afim. Ela pegou sua mão e, depois de voltar a olhar para os lados, pousou-a em seus peitos. Eles eram firmes e pequenos, do jeito que ele gostava. Num ímpeto, puxou-a para dentro de casa e trancou-se com ela. Ela ficou muito feliz, dando risadinhas nervosas. Tirou o calção que ele vestia sem nada por baixo. Pareceu não se espantar com o tamanho do seu pau. Ele perguntou: - Não teme meu caralho grande? Ele não é muito gros- so para a tua bocetinha? - E quem disse que quero te dar a bocetinha, doido? Quero te dar o cu, para não engravidar. Ainda sou virgem pela frente e por trás. Mas não quero continuar muito mais tempo assim - ela afirmou, jogando o calção longe. - Pensei que iria reclamar do tamanho do meu pau. - Eu já tinha te brechado tomando banho. Várias vezes. Até sonhei em ter esse caralho no meu rabo. - Disso , eu não sabia. Apesar de minha mãe já ter me dito que achava que você gostava de mim. - Eu disse isso a ela. Pedi que ela me ajudasse, para eu trepar contigo. Mas ela disse que você estava concentrado nos estudos e ela queria que continuasse assim. Mas eu não desisti. - Tô vendo. E o que está esperando para tirar essa rou- pa?
  • 17. EHROS TOMASINI 17 Ela foi rápida. Em menos de um minuto, estava total- mente nua. Seu corpo era muito mais sinuoso do que os das mulheres de onde trabalhava. E ela exalava tesão. Ele pediu: - Dê-me uma chupada e depois vire esse cu para cá. Quero inaugurá-lo. - Sim, mas não tenha pressa. Temos a noite toda, pois sei que tua mãe só vem amanhã. Ouvi ela comentando isso com a minha. E eu quero te chupar primeiro, pois nunca sen- ti o gosto de uma pica em minha boca, tá? - Então, vamos para a cama. Também quero te chupar. - Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Ela o chupou com uma gula nunca vista por ele. O ra- paz temeu que ela lhe machucasse a pica, por isso pediu que a moça tivesse cuidado. Estavam deitados na cama, dispor- tos em um 69. Ela o chupava, enquanto esfregava a vulva pe- quenina, mas inchada, na boca dele. Gemeu, quando ele lhe lambeu os pequenos lábios. Ela já pingava gozo na sua cara, quando teve o primeiro orgasmo. Sem querer, mordeu o pau dele. Henrico gritou de dor. Aí ela apressou-se a sentar-se na pica dele, num movimento rápido, enfiando-se de bunda no pau enorme e duro. Quando o jovem pensou que ia ter dificuldades em penetrá-la, eis que a negra enterrou todo o enorme caralho dele no cu. FIM DA SEGUNDA PARTE
  • 18. DOMÉSTICO18 DOMÉSTICO - Parte III Anegra fogosa dormiu na casa do rapaz, mas foi obrigada a sair no outro dia bem cedo. Ele não queria ser flagra- do pela mãe com mulher dentro de casa, se ela chegasse de manhãzinha. Uma questão de respeito. Fora educado por ela assim: ela não trazia macho pra dentro de casa; ele procurava ter seus encontros sexuais fora, também. A negra saiu sono- lenta e, por pouco, não deitou-se no sofá da sala e pegou no sono novamente. Ela nem lhe deu um beijo de bom dia, foi embora. - A gente se vê de novo? - Ele perguntou-lhe. - Claro, amor. Mas estou com soninho. Depois a gente conversa. Tenho umas reclamações a fazer. - Não pode adiantar nada? - Você me chamou de Aninha, depois de Clarinha, ou vice-versa, enquanto estava comendo meu cuzinho. Depois,
  • 19. EHROS TOMASINI 19 vou querer saber quem são elas. Já meu nome, você não disse nem uma vez... Ele ficou empulhado. Ela estava certa. Mas não podia lhe dizer que achava o seu nome um tanto estrambólico para dizer na hora da foda: Tributina da Segunda Distração. Sabe- -se lá onde a mãe-solteira dela foi arranjar esse nome? Acha- va que a mulher, com certeza, não gostava da filha quando a registrou assim! - É que teu nome é muito estranho. Então, eu quis in- ventar um apelido pra ti. - Ele se apressou em dizer, tentando ser convincente. Ela, porém, já tinho ido embora. Talvez, sem ouvir a desculpa esfarrapada dele. O jovem, no entanto, estava pre- ocupado. Não queria deixar aquele cheiro de cu dentro da casa, pois temia que a mãe aparecesse logo. Por isso, tratou de incensar a morada com uma essência forte de pinho, que sempre usava depois da limpeza da residência. Aspirou o per- fume satisfeito, depois foi tomar banho. E nada da sua mãe chegar. Resolveu ir pro trabalho. De lá, ligaria para ela. Mas, qual não foi a sua surpresa, ao ver a sua patroa esperando-o de carro, na frente da residência? - Oi, senhora, bom dia. Aconteceu alguma coisa, para vir até aqui e tão cedo? - Diga você. Acabo de ver uma negrinha saindo daí. - Oh, é a vizinha, que pedi para ficar com minha mãe, enquanto eu fui pra casa da senhora, ontem. Ela dormiu aqui, pois estava muito cansada para ir embora - mentiu. Ela o olhou desconfiada, mas não retrucou. Pediu que ele entrasse no carro. Quando o fêz, ela lhe jogou no colo uma sacola de loja contendo um esquente elegante. Disse: - Vista-o. Acho que é do teu tamanho. Quero você bem bonito, para correr ao meu lado.
  • 20. DOMÉSTICO20 - Tenho que vestir já? Não é melhor me trocar quando chegarmos na casa da senhora? - Não, garoto. Fiquei doida para trepar, ontem, e não quero que minhas filhas atrapalhem a foda que quero dar contigo. Ela levantou os vidros fumê do carro e ele começou a se trocar. Estava com o calção de educação física, mas o pa- drão que ela lhe presenteou era muito mais elegante e bonito. Agradeceu o presente. - Não quero esse tipo de agradecimento. Quero essa tua bilola na minha xoxota. Vou te levar para uma praia deserta, onde não seremos incomodados. Segure-se pois já estamos indo. Foi difícil para o rapaz se vestir com o carro em mo- vimento, mas ele conseguiu. Enquanto se despia, ela quase não tirava os olhos do seu enorme cacete. Até que avistou um motelzinho de beira de estrada. Entrou de carro, nele. O rapaz estranhou: - Não estávamos indo para a praia? - Depois. Depois, garoto. Agora, eu quero é foder. Nem bem entraram no quarto, ela tirou suas roupas de forma urgente. Despiu-se, também. Pediu que ele lhe ma- masse as tetas. Já pingava gozo da xoxota, quando ele meteu a boca em seus seios. Ele a pegou nos braços e a levou para a cama. Quase não fez esforço para erguê-la do chão, com seu corpo atlético. Depois a jogou no leito e caiu de boca. Ela se contorcia a cada lambida dele na boceta encharcada. Tremeu-se toda quando ele lhe sugou o pinguelo. Era uma mulher de gozo fácil, e ele estava espantado com a sua capaci- dade de gozar tantas vezes seguidas. Abriu os lábios vaginais dela com ambas as mãos e lambeu lá dentro. Engasgou-se, quando recebeu um jato forte de líquido esbranquiçado na
  • 21. EHROS TOMASINI 21 cara. - Puta que pariu, garoto. Você é muito gostoso. Ele continuou lambendo e chupando-lhe o grelo. Ela dava um grito escandaloso, quando ele lhe acertava um pon- to erógeno mais sensível. Ela gozou várias vezes na boca dele, até que pediu que o rapaz parasse. Não aguentava mais gozar. Queria dar um tempo. Deitou-se de bunda para cima, ao lado dele, e Henrico aproveitou para lhe lamber o cu. Ela desven- cilhou-se dele, levantando da cama. Rugiu: - Está querendo me matar de gozo, seu porra? Pois vá matar o cão, a mim não. Caminhou nua para onde havia deixado uma bolsa de praia, dentro do quarto, tirou e e acendeu dois cigarros. Deu um para ele. O jovem não era muito de fumar, apesar de gostar do cheiro de cigarro. Engasgou-se várias vezes e ela riu muito dele. Até que o cara se acostumou a tragar. Fazia- -o com se já tivesse grande experiência. Ela olhava para ele, fascinada com a sua beleza e desenvoltura. Antes de terminar de fumar, jogou o cigarro no chão. Então, agachou-se entre as pernas dele e mamou a sua rola. Ele continuou fumando, olhando para ela. Ela manipulava seu pau com elegância e com muita prática. Punhetava-o como ele nunca havia sido masturbado. De repente, ela perguntou-lhe: - Já gozou com um dedo no cu? - Não, senhora, nem quero. Dizem que é muito incô- modo. - Quem disse isso? - Um senhor, amigo da minha mãe. Um depravado. Vive dizendo que as mulheres não sabem foder um cu de macho. - Eu adoro meter o dedo no cu de um homem. Mas confesso que, até agora, nenhum gostou tanto quanto meu marido. Pena que ele vive fugindo de mim. Já não fodemos
  • 22. DOMÉSTICO22 mais. - Não será por rejeição ao tal dedo no cu? - Não sei. Gostaria de saber se você faria esse tipo de sexo comigo. - Meter em você com meu dedo no teu cu? - Não, bobão. Quero te comer com o dedo, enquanto você atola na minha boceta, posso? Ele ficou um tempo olhando para ela, depois se deci- diu: - Não, senhora. Temo não gostar. Aliás, tenho certeza de que não vou gostar. Acho isso coisa de boiola. E eu não sou. - Não tem nada a ver, criança. Muitos homens adoram. Mas não vou te forçar. No entanto, tente se informar melhor sobre esse tipo de sexo... - Não tenho a quem perguntar, nem tenho coragem de tocar nesse assunto com ninguém, senhora. - Nem precisa, bobinho. Pode procurar na Internet. - Eu não tenho Internet, senhora. Não podemos pagar. Ela suspirou. Depois, mudou de assunto: - Como está tua mãe? - Está bem, mas não é de reclamar. É verdade que ela teve um caso com o senhor teu marido? - Quem te disse isso? - Espantou-se a mulher. - Tua própria filha, a Aninha. - Aquela sem-noção! Só podia ter sido ela a comentar tal coisa. - Procede? Ela esteve um tempo pensativa. depois disse: - Vou te dizer a verdade, mas você tem que prometer não contar para ninguém. - Prometo.
  • 23. EHROS TOMASINI 23 - Pois bem... tua mãe conheceu teu pai antes de mim. Quando comecei a namorar com ele, descobri que os dois ti- nham um caso. Nessa época, ela era faxineira na casa do meu sogro. Fiquei enciumada e exigi que ela fosse demitida. Mi- nha família tinha dinheiro e meu sogro era ambicioso. Fez de tudo para que o filho esquecesse tua mãe e se casasse comigo. - Não sabia dessa história. - Só minhas filhas sabem. E o pai delas, meu marido, lógico. Ele me pediu uma grana para idenizá-la após a demis- são e eu a cedi, claro. Mas eu queria saber o que ele tinha visto nela, por isso, assim que casamos, eu exigi que a levasse para a nossa casa. Passei meses de tocaia, até que o flagrei fodendo com aquela rapariga. - Mas a senhora não me disse que ela o conheceu pri- meiro? - Está querendo dizer que a rapariga nesse caso sou eu, menino afoito? Ele esteve indeciso, depois desculpou-se: - Não tenho esse direito. Mas não tolero que se fale mal dela. - E com razão. Ela é tua mãe. Mas você me fez uma pergunta e eu estou te respondendo. - Vocês três transam com ele? Ela demorou a responder: - Sim. Quando nossas filhas cresceram, passaram a ad- mirá-lo. Era Deus no céu e ele na terra. Um dia, eu estava bêbada e adormeci no banheiro. Ele também tinha bebido e roncava na cama, cheio de uísque. Estávamos comemorando nosso décimo oitavo aniversário de casamento. - O que aconteceu nesse dia? - As meninas se aproveitaram do meu estado etílico e mamaram o caralho do pai. Adoraram e ficaram em costume. Ao ponto de fazer isso diante de mim. No início, me enfezei.
  • 24. DOMÉSTICO24 Depois, vi que não tinha sido ele a seduzi-las, e sim o contrá- rio. Passei a colaborar com elas, deixando-o bêbado outras vezes. Até que ele descobriu que era usado por elas. Antes, pensava que eu o chupava enquanto ele dormia. Fez queixa a mim de que as meninas o estavam tarando. Eu ri e chamei as duas para a nossa cama. Foi a melhor trepada que já demos, os três. - Não trepam mais? - Acho que ele tem outra. Já não me procura. Até pare- ce que tomou nojo de mim e das meninas. Mas não tolera a gente manchando o seu “bom nome”. Então, não nos permite ter amantes; nem eu nem minhas filhas. - Que coisa. Por que não se separam? - Pra quê? Um dia ele ficará broxa, mesmo, pois já tem mais de sessenta! Quanto a mim, basta traí-lo às escondidas. - E se ele descobrir que estão fodendo comigo? - Será bem-feito. Ele não transava com a tua mãe den- tro da nossa própria casa, encima da nossa cama? O jovem ficou pensativo. Iria tirar aquela história a limpo com a mãe, mas fazia muito sentido o que ela dizia. Ela ordenou: - Vá tomar um banho e vamos para casa. Perdi a vonta- de de trepar. Mas quero que me faça outro favor... - Qual? - Não trepe com minhas filhas. Sei que não sou páreo para elas, pois são mais jovens, bonitas e fogosas. Mas não quero dividi-lo. Promete? - Será difícil, com as duas me assediando dentro da- quela casa. E lembre-se que ainda tem as empregadas. - Quanto a elas, não temo. Posso muito bem demití-las. Mas não posso me livrar das minhas filhas, não é mesmo? - Dê conselhos a elas, para que me deixem em paz. De pau duro, não sei do que sou capaz.
  • 25. EHROS TOMASINI 25 - Pois eu posso demití-lo, sabia? Assim, não terão aces- so a você. - Faria isso? - Claro que sim. Ele esteve matutando, depois afirmou: - Então, sou eu quem me demito neste exato momento. Não vou trabalhar num lugar que não tenho garantias de em- prego. Que posso ser demitido a qualquer hora. E não precisa me pagar nada. Foi um prazer conhece-las. - Disse o rapaz, se levantando. - Eh, espere... estávamos apenas conversando. - Sei. Estou apenas me demitindo. Ela ainda estava pasma quando ele terminou de se ves- tir. Saiu do quarto, se despedindo: - Espere que encontrem alguém melhor do que eu. Até nunca mais. Henrico saiu andando devagar. Esperava que ela vies- se atras dele, arrependida, lhe implorar perdão. Mas a bela senhora continuou dentro do quarto. Ouviu a sua voz falan- do com alguém, mas não deu a devida importância. Quando chegou à portaria e ia saindo do motel, foi barrado por um segurança: - Bom dia, senhor. Infelizmente, não vai poder sair se não pagar a conta. - A bela senhora que estava comigo ficou de pagar. Ela ainda está lá. - Ela acaba de ligar para a recepção dizendo que o se- nhor a forçou a vir para o motel e, como ela não quis transar consigo, deixou-a trancada no quarto. O rapaz empalideceu. Havia caído numa armadilha. Não tinha dinheiro, a não ser a passagem de ônibus para ir
  • 26. DOMÉSTICO26 pra casa. Pensou rápido. Havia devolvido a sacola com o uni- forme esportivo a D. Brites. Disse ao cara: - Olha, meu amigo, eu caí numa puta de uma encena- ção. Foi aquela porra que me chamou para cá e, como não quis foder-lhe, inventou essa. Façamos o seguinte... - Diga. - Na pressa, deixei meu uniforme de corrida, novinho, lá no quarto. Eu não tenho dinheiro, pois o comprei antes de vir para cá e gastei o que eu nem tinha. Fique com o uniforme e estaremos quites. - Como irei saber se está dizendo a verdade? - Há outro segurança aqui? - Sim. Por quê? - Chame-o. Deixe-o tomando conta de mim e vá pegar o uniforme. Encontrará a nota de compra com a data de hoje dentro da sacola. Avalie se o preço vale a pena por me deixar ir. Pouco depois, o vigilante que ficou na recepção, ao lado de Henrico, recebia um rádio. Escutou quando o outro disse: - A mulher é mesmo uma catraia. Não queria me dar a roupa que o cara comprou. Disse que pertencia a ela. Pedi para que vestisse e não passou nem das suas coxas. Está claro que ela queria “ganhar” o uniforme novo do cara. Pode dei- xá-lo ir. Assim que saiu do motel, o rapaz pegou logo um ôni- bus. Mas não foi direto para casa. Temia que a coroa o fosse incomodá-lo lá. FIM DA TERCEIRA PARTE.
  • 27. EHROS TOMASINI 27 DOMÉSTICO - Parte IV Henrico esteve perambulando pelo Centro do Recife, por mais de duas horas, depois voltou para a sua casa. Para sua surpresa, viu estacionado na frente o carro do patrão, que a coroa boazuda havia dito ser seu pai. Apressou os passos, para chegar logo. Temia que a mãe tivesse sofrido alguma piora da dor na coluna e pedira socorro ao cara. Mas não. Encontrou a mãe muito bem, com a cabeça apoiada no peito do sujeito, que assistia um programa esportivo qual- quer na tevê. O homem cumprimentou o rapaz dizendo: - Bom dia, Henrico. Precisamos conversar, filho. - Eu já estou sabendo. - Então, imagino que tua mãe já tenha te contado a ver- dade. - Não, senhor. Minha mãe nunca toca nesse assunto. Soube quase ainda agora, por D. Brites.
  • 28. DOMÉSTICO28 - O que ela te disse, Rico? - Perguntou-lhe a mãe. - Que o senhor aí é o meu pai. Que ela tomou ele da senhora e casou-se com ele, quando a senhora engravidou de mim. - A história não é bem essa, filho - Disse o homem. - Sim, meu filho. Essa história não deve ter sido bem contada. Sei que você vai me odiar, mas eu não sou tua mãe. - Como é que é? - Ela apenas te criou, a meu pedido. - Disse o homem - Você é filho meu e de Brites, garoto. Henrico estava pasmo. Duvidava do que o homem es- tava dizendo, mas a mãe não o contestou. Ela até confirmou: - Amaro tem razão, meu filho. Você é filho dela. - Como pode ser isso, mamãe? Por que nunca me disse? - Eu temia que você ficasse chateado comigo, filho. Por mais que teu pai me dissesse para te contar a verdade, eu me recusava. Temia perder você, - Vamos tomar umas cervejas nalgum bar, rapaz. Aí, eu te conto toda a verdade. Você bebe, não bebe? Pouco depois, conversavam só ele e o pai, num barzi- nho tranquilo, perto da casa do rapaz: - Desembucha, pai. - Pois bem. Quando Brites descobriu que eu amava Henriqueta, mesmo ela sendo uma simples doméstica, ficou furiosa. Era cheia de preconceitos. Quis que eu acabasse meu relacionamento com a pobre. Eu menti, dizendo que Henri- queta estava grávida. Ela ficou mais furiosa. - Você namorava com D. Brites e com minha mãe ao mesmo tempo? - Na verdade, eu conheci Brites através do meu pai. Ela era a filha rebelde de um amigo dele, e vivia drogada e trepando com todo mundo. O pai dela queria casá-la a todo custo, e pediu ao meu que a apresentasse a mim. Se nós na-
  • 29. EHROS TOMASINI 29 morássemos, ele perdoaria todas as dívidas contraídas em jogos por meu coroa, a maioria devida a ele mesmo. Eu não queria, mas meu pai disse que era para eu namorá-la por uns tempos. Só pra ver se, amando alguém e se sentindo amada, ela melhoraria. Eu não precisava casar com ela. Na verdade, meu velho me implorou para que eu fizesse isso. - E minha mãe, como ficou nessa história? - No início Henriqueta ficou triste. Mas eu disse que não mudaria nada entre nós. Que continuaríamos o nosso romance. Ela pediu demissão lá de casa e desapareceu. Quan- do a consegui encontrar, cerca de três meses depois, me disse que estava grávida. - De mim? - O rapaz estranhou. - Claro que não. Havia conhecido um coroa, que queria tomar de conta dela, mas que queria que ela lhe desse um filho. Segundo Henriqueta, transaram apenas uma vez e ela engravidou. - Ah, bom. Quero dizer, sinto muito por vocês. Conti- nue. - Foi quando eu, para me livrar de Brites, disse que tua mãe estava grávida de mim. Ela ficou possessa. Exigiu que casássemos, eu e ela, ou pediria ao pai para desfazer o acordo. Meu pai havia mentido para mim: as dívidas que tinha com o pai dela não eram apenas de jogos, e sim por ele ter roubado a empresa do cara. Ele seria preso, se eu não emprenhasse a mulher e casasse com ela. Meu próprio futuro sogro me ameaçou de chamar a Polícia imediatamente para meu pai. Eu não tive coragem de dizer que menti para Brites, desdi- zendo que Henriqueta esperava um filho meu. Falei com tua mãe. Ela disse que deixaria o coroa se eu tomasse de conta do filho dele. Eu aceitei. Então, Henriqueta também aceitou me dividir com Brites. Contanto que eu cuidasse da educação do filho que ela estava esperando e que a visitasse ao menos uma vez por semana. - Pelo visto, minha mãe te amava.
  • 30. DOMÉSTICO30 - Ainda me ama, filho. - Filho? Mas você acabou de dizer que... - Deixe-me continuar: sabendo que tua mãe estava grá- vida, e achando que o filho era meu, Brites também exigiu- -me um bebê. E eu a engravidei. Finalmente casamos, mas ela descobriu que eu e Henriqueta continuávamos nos en- contrando. Por azar dela e sorte minha, Henriqueta perdeu o filho do cara no sétimo mês de gestação. Quando Brites sou- be que ela tinha abortado involuntariamente, exigiu que eu a levasse para a nossa casa, pouco tempo depois de casados. Cuidou de tua mãe, que ficou arrasada com a perda do filho, e muito doente com o aborto. - D. Brites cuidou da minha mãe? - Sim, pois cursava Medicina, quando a conheci. Lar- gou o curso para ficar comigo. Grávida de ti, cuidava de Hen- riqueta. Mas foi aí que aumentou seu vício em drogas. Drogas pesadas, adquiridas no próprio hospital onde era residente. Descobriram que roubava os remédios de lá e foi um escân- dalo enorme. Pressionada pelo pai, ela resolveu te abortar. Henriqueta, no entanto, a aconselhou ter o filho e dá-lo para alguém, já que o feto estava com pouco menos de sete meses. Ela escolheu uma família rica e te deu. A tal família pediu que Henriqueta tomasse de conta de você, e ela mudou-se para a casa deles, contra a vontade de Brites. Mas, ao meu pedido, Henriqueta fugiu contigo e eu passei a cuidar de você e dela, estando casado com Brites, que não sabia do teu paradeiro. A família que te pegou para criar desistiu de dar queixa, pois pensou que você havia sido sequestrado pela própria mãe, mudou-se para fora do País e nunca mais tivemos notícias. Brites acha que você é filho de Henriqueta comigo, enquanto eu a traía, e nem desconfia que és filho dela! - Que história, pai. É quase inacreditável. Mas faz sen- tido. - E é a pura verdade. Depois, Brites descobriu que eu andava me encontrando com Henriqueta às escondidas e exi-
  • 31. EHROS TOMASINI 31 giu que eu a levasse de volta para a nossa casa. Mas, além de maltratá-la, passou a se entregar, cada vez mais, às drogas. Teve duas filhas que não sabe nem quem é ou quem são os pais. Eu me aproveitava da vida tronxa dela para viver meus melhores momentos com tua mãe adotiva. - Por que não fugiu com ela? O senhor não trabalhava? - Sim, mas na empresa do amigo do meu pai. Até on- tem. Acabei de pedir demissão. - D. Brites disse que você tinha recebido uma promo- ção. Até as chamou para comemorar. - Menti para elas, de modo a reuni-las. Ontem, juntei todas para dar a notícia de que eu havia pedido demissão. E que iria deixa-las para sempre. Que iria morar com Henri- queta. O rapaz esteve pensando. Entendeu por que a coroa Brites agiu daquele jeito com ele. Não sabia que ele era seu filho, e estava odiando o Sr. Amaro por deixar-lhe, por isso descarregou no jovem seu ódio contra o ex-marido. Por isso quis humilhá-lo, fodendo-lhe o cu. A urgência em trepar, a compra da roupa esportiva para agradá-lo, tudo agora fazia sentido. Mas não falou nada do que sentia para o pai. Apenas desejou que ele e a mãe de criação fossem, finalmente, felizes. Depois, perguntou como ficaria a sua situação. Não tinha di- nheiro, nem emprego. - Eu consegui fazer umas economias esses anos todos. Também, estou me aposentando. Terei um dinheiro mensal fixo. Então, eu te banco até você conseguir um bom emprego. Mas terá de sair da casa de Brites. Se ela souber que és filho dela, fará de tua vida um inferno. Alugue um pequeno apar- tamento e vá morar nele. Eu pago. Ainda conversaram sobre outros assuntos menos im-
  • 32. DOMÉSTICO32 portantes, depois o senhor grisalho pediu para ir embora. Queria arrumar as coisas para viajar com a amada. Manteria contato com o rapaz. Este ainda ficou no bar, tomando umas geladas e pensando sobre tudo que ouvira do pai. Olhou para o relógio do celular. Ia dar cinco da tarde. Logo, anoiteceria. O coroa tinha lhe deixado alguma grana antes de ir, e ele pensou em alugar um lugar para dormir naquela noite. Lembrou-se do motel onde esteve com a coroa Brites e foi para lá. Até porque tinha curiosidade em saber como foi re- solvida a situação dela com o segurança do motel. Assim que chegou ao local, o cara o reconheceu. Perguntou: - O que veio fazer aqui, cara? Pegar de volta tua roupa de corrida? Não vou devolver. - Nem quero. Mas gostaria de saber como resolveram a bronca com a coroa. - Ela nos deu um número e ligamos pra filha dela. A tal veio pagar o débito e levar a mãe pra casa. - Ah, sei. Eu estou querendo dormir por aqui. Quero alugar um quarto. O segurança esteve olhando para ele, cismado. Depois disse: - Mostra a grana. Não quero ter problemas de novo. - Quanto é uma pernoite? O sujeito disse. Henrico tirou algum dinheiro do bolso e deu ao cara. - Fique com o troco. Pouco depois, o jovem se atirava na cama. Estava cansa- do. Não comera nada durante todo o dia. Só bebera. Primeiro com o pai, depois sozinho. Nem tomou banho, adormeceu. Mas acordou logo depois, com gente batendo na porta. - Quem é? Uma voz feminina suave disse:
  • 33. EHROS TOMASINI 33 - Abra, por favor, senhor. Preciso limpar o quarto. De- viam ter me chamado, antes de aluga-lo ao senhor. Ele abriu a porta. Para sua surpresa, deparou-se com Clarinha, a morena filha mais nova de D. Brites: - Porra, o que está fazendo aqui? - O vigilante ligou para mim. Eu havia prometido uma grana a ele para me avisar, caso você reaparecesse por aqui. - O que quer comigo? Como tinha certeza de que eu voltaria? - Não tinha. Fui primeiro à tua casa. Encontrei tua mãe sozinha, lá. Ela não me recebeu muito bem, pois tem raiva de mim por maltratá-la quando trabalhava lá em casa. Mesmo assim, ela me disse que acreditava que você iria passar a noite fora, pois teu pai tinha dado uma grana pra você alugar um lugar pra morar. Achei que você não iria conseguir estadia tão cedo, a não ser se procurasse um motel. Então, pensei neste, onde estive para buscar minha mãe de manhã. Voltei aqui, fiz um acordo com o porteiro e eis-me de volta. - Pra que tudo isso? Quer se vingar de mim por causa do que fiz à tua mãe? - Não, bobo. Minha mãe me disse que ameaçou te des- pedir e que você pediu demissão antes. Vim implorar para você voltar lá pra casa. - Não dá. Nem quero. Aquela é uma família de doidos. Ela ficou toda dengosa, de repente. Ronronou: - Sou doida, mas por você. Minha irmã também te quer. E minha mãe, nem te falo. - Olha, Clarinha , eu não sou acostumado com essa vida que levam, onde ninguém é de ninguém. Então, essa história de estar com vocês três não tem futuro. E é verdade: eu pedi demissão. Não pretendo voltar. - Quanto minha mãe iria te pagar pra trabalhar lá em casa?
  • 34. DOMÉSTICO34 - Um salário mínimo e meio. Se é que isso te interessa. - Me interessa, sim. Esse valor é um pouco menos da minha mesada. Dou pra você, se ficar trepando só comigo. E nem presisa trabalhar. - Eu não quero me aproveitar de ti. Por outro lado, você pode muito bem pagar outro pra trepar contigo. - Não quero. Eu quero você. - Por quê? - Minha mãe costuma tomar nossos namorados, o meu e o da minha irmã. Ela se apaixonou por ti. Quero me vingar dela. - Ah, agora fodeu! Trepar comigo apenas por vingança, Clarinha? Se ao menos gostasse de mim... - Eu gosto. Minha irmã, também. Já conversamos nós duas sobre isso. Ela vai me ajudar a te pagar, com a mesada dela. - Mas eu só treparia contigo, é isso? - Sim. Quando ela conhecesse um namorado, eu a aju- daria a pagar ao cara. - Porra, garota. Vocês não precisam disso: pagar a al- guém para foder-lhes. São muito bonitas e gostosas, os ma- chos devem ficar doidos só de vê-las. - Preferimos pagar. Depois, se enjoarmos do namora- do, é só demiti-lo. Mamãe nos ensinou assim. - Vocês são doidas. E tua mãe é a pior - exclamou o jovem, sem querer dizer que a coroa também era mãe dele. Quem sabe as filhas não fossem suas irmãs? Mas não, o pai tinha afirmado que levava chifres da coroa, e que ela nem sabia de que pai eram as filhas. - Olha, sinto muito mas não estou à venda. Agora, me dê licença que quero dormir - disse o rapaz, ameaçando fe- char a porta do quarto do motel, para que ela não entrasse. Ela botou o pé na fresta, impedindo-o de fechar a por- ta. Disse:
  • 35. EHROS TOMASINI 35 - Qualquer outro teria topado logo, pra ganhar o di- nheiro. E ainda me comer. Por isso, fiquei mais apaixonada por ti. Deixe-me entrar e garanto que não vai se arrepender. Ele fez um ar de desânimo e afastou-se, dando-lhe pas- sagem. Queria ver até onde aquilo iria. Estava, realmente, muito cansado e bêbado para ficar discutindo com ela, que demonstrava não querer arredar o pé dali. Ela entrou con- tente. - Olha, te deixei entrar mas não quero sexo contigo. Pode dormir aqui, se quiser, mas tem que me deixar dormir em paz. Bebi bastante e estou cansado. Sem nenhuma vonta- de de te foder, entendeu? Ela não disse nada. Puxou-o pela mão em direção à cama. Deitou-o com carinho e deitou-se vestida ao lado dele. Fez-lhe cafuné, até que ele adormeceu. Aí, sim, tirou toda a roupa e deitou-se de novo ao seu lado. Ele estava só de cuecas. Despiu-o com cuidado para não acordá-lo. Ele se mexeu uma ou duas vezes, mas continuou ressonando. Ela pegou seu pau com cuidado e esteve acariciando-o. Levou-o à boca e lam- beu a chapeleta com muito zelo e carinho. O cacete acordou, o jovem não. Ela continuou acariciando, de vez em quando chupando-lhe a pica. Passou a mão entre as pernas e sentiu a xereca molhadíssima, pingando gozo. Não mais aguentou de tesão. Montou sobre o rapaz, ainda com cuidado para ele não se acordar. Apontou a cabeçorra para a racha e tentou se enfiar nela. O membro era muito grosso, para a boceta dela. Ficou de joelhos, tendo-o entre as pernas, e lambuzou o cacete de gozo. Mais uma vez, tentou estrepar-se. Nada. Po- sicionou-se melhor e tentou novamente. Forçou a entrada do caralho, mas isso só fez acordar o rapaz. - O que está fazendo? Você é muito apertada. Minha pica está dolorida. - Eu quero que tire o meu cabacinho.
  • 36. DOMÉSTICO36 - Puta merda, você é virgem? - Sim, quer ver? E sem esperar que o jovem respondesse, acendeu a luz do quarto e se posicionou frente a ele. Arreganhou os lábios vaginais e Henrico pode ver o hímen intacto dela. - Puta que pariu. Você é mesmo maluca. Não vou te descabaçar, porra nenhuma. - Então, coma o meu cuzinho. Por aí eu não sou mais virgem. FIM DA QUARTA PARTE.
  • 37. EHROS TOMASINI 37 DOMÉSTICO - Parte V Clarinha não deixou Henrico dormir. Estiveram transan- do, ele lhe fazendo gozar pelo cuzinho apertado, até que o rapaz cansou. Ele quis tomar um banho, mas ela não dei- xou. Disse que adorava o cheiro do sexo dele e não queria que ele se lavasse. Esgotado de gozar mais de uma vez no ânus dela, o jovem não insistiu. Ficou recuperando as suas forças, enquanto ela lhe acariciava o peito. Parecia satisfeita do de- sempenho do rapaz. Perguntou-lhe: - É verdade que você sabe cozinhar? - Sim, e não adiantaria mentir, pois logo seria desmas- carado. Cozinho muito bem. - Parece não ser uma pessoa modesta - disse ela, rindo. - Modéstia é uma característica de quem não tem do que se gabar. - Ui, também é filósofo? - Não. Às vezes poeta, quando não tenho mais o que
  • 38. DOMÉSTICO38 fazer. - Faz um poema para mim? - Talvez, se me der inspiração. Mas só se você não ficar me cobrando. Nisto, não trabalho por encomenda. - Está bem. Não vou te aperrear. Mas gostaria que fizes- se algo por mim... - Diga. Se eu puder... - Depois de amanhã é o meu aniversário. Já ganhei meu presente: trepar contigo. Estou muito feliz. Mas adoraria que fosse lá para casa e fizesse alguma coisa gostosa, de almoço, amanhã. - Na tua casa? - Sim. Você iria para lá e orientaria as meninas a pre- parar um almoço. Elas não sabem muito bem cozinhar. Só o trivial. E já estamos saturadas das comidas que preparam. Ele esteve pensativo, depois disse: - Olha, eu não pretendo voltar a trabalhar lá, se é isso que quer. Aquele lance com mamãe... quero dizer, com tua mãe, me tirou do sério. - Liga não, bobo. Ela nem mais se lembra, quer apostar? Estava chateada por meu pai estar indo embora de casa, ela falou? - Não, não falou. - O jovem dizia a verdade, já que sou- bera que o pai ia embora de casa por ele mesmo dizer. - Pois é. O coroa, finalmente, vai se ver livre de nós. E logo agora, que fiquei viciada em sexo. - Você transava com ele? - Sim, eu e minha irmã. Mamãe não te disse? - Disse, mas eu não acreditei - mentiu Henrico. Ela esteve muda, antes de tomar coragem para dizer: - Um dia, mamãe nos disse que não éramos filhas dele, nem eu nem Aninha. Então, eu e minha irmã estivemos con- versando. Ambas éramos virgens dos dois lados. Tínhamos
  • 39. EHROS TOMASINI 39 curiosidade em fazer sexo. Minha mãe só vivia drogada. Meu pai, bêbado. Aí, nos aproveitamos dele dormindo e o fizemos gozar várias vezes. Mas sem penetração. Só chupando-o. - Tua mãe descobriu? - Perguntou o rapaz, fingindo não saber da história. - Nós mesmas dissemos a ela. Depois disso, ela nos in- centivou a trepar com ele. Mas nos aconselhou a só cedermos o nosso cuzinho. Queria que nos casásemos ainda com ca- baços. - Mas, por pouco, você não perde o hímen comigo, quando eu dormia. - Já disse: queria me vingar da nossa mãe, que rouba os nossos namorados. - Rouba como? - Ela se insinua para eles, aí os tem antes de nós, aquela quenga. - Não diga isso, ela é tua mãe. - Mas é uma mãe quenga. Eu e minha irmã não gosta- mos dela. Mas, agora que meu pai foi embora, vamos comer o pão que o diabo amassou. - Vocês não tem parentes, onde possam ficar? - Nada. Ela é filha única e nosso avô já é velho, não iria nos querer lá. E, não sei porquê, nossa mãe o odeia. Henrico não quis dizer que era o contrário: o avô não tolerava a filha drogada, mãe delas. Aí, ela insistiu: - Vai me preparar o almoço? Diz que vai... - Vou fazer melhor, Clarinha: amanhã nós passamos o dia acampados em alguma praia e eu te preparo algo para comemorar. Levamos, também, algumas cervejas. - Obaaaaaaaaaaaaa, mas eu tenho ideia melhor. - Qual? - Eu alugo um apê mobiliado e nós passamos o dia lá. Melhor para cozinhar, não? E eu não preciso mentir dizendo que quis ir á praia sozinha. Ficaremos só eu e você dentro do
  • 40. DOMÉSTICO40 apê. Mais ninguém. Aí, eu também te darei um presente. - O que vai me dar? - Surpresa. Mas garanto que você irá gostar. Agora, pre- ciso ir embora. Não vou dormir aqui, senão farão um monte de perguntas. Dê-me um beijo bem gostoso de despedida... Pouco depois, a mocinha saía, deixando o jovem lá no motel. Ele, finalmente, conseguiu dormir. No outro dia, ela chegou radiante. Bateu à porta do quarto por volta das oito da manhã. Quando ele abriu, ela foi logo dizendo: - Encontrei um apê bem na beira da praia. E por uma pechincha. Mas temos que entregá-lo arrumado e limpo. - Deixa comigo. Quanto te devo? - Nada, amor. Só precisa me fazer bem muito feliz, hoje. - O que disse em casa? - Que vou passar a véspera do meu aniversário fora, com umas amigas. Não dei detalhes. Amanhã, que é meu ni- ver, comemoro junto com minha mãe, minha irmã e as em- pregadas. A menos que queira ir comigo. - Não. não quero. Estaremos melhor sozinhos. Vamos? O jovem pagou a pernoite e foram embora. Ela estava num carro alugado. Disse que tinha uma grade de cervejas no porta-malas. Geladas. Ele a beijou de língua. Não demo- raram muito a chegar ao endereço onde ela pretendia passar o dia. Era uma praia quase deserta, em Pau Amarelo, bairro da cidade de Paulista, vizinha a Olinda. O apartamento esta- va muito sujo, por isso ela o ajudou a limpá-lo, antes de irem comprar o necessário para ele fazer-lhe o almoço. Antes de ir ao supermercado, ele perguntou o que ela queria comer. Ela confessou que amava comidas orientais, e o que ele fizes- se estava bom. Ele também gostava de comidas japonesas e chinesas. Por isso, compraram os ingredientes para tal, com o dinheiro dela.
  • 41. EHROS TOMASINI 41 Ele a ensinou a cortar as verduras e legumes para o pra- to, dizendo que iria preparar suchis e macarrão frito. Ela era uma boa aluna. Quando terminaram com o corte dos ingre- dientes, ela o chamou para irem à praia. Queria que fossem nus, mas ele disse ser arriscado. A praia não era tão deserta, e poderiam ser importunados. A contragosto, ela concordou com ele. Mesmo assim, ela vestiu um biquini bem escandalo- so, cavado e entrando na bunda. Deixava à mostra seu corpão de sereia. Ele elogiou suas formas algumas vezes, deixando-a muito feliz por agradá-lo. Estiveram tomando banho no mar e pareciam jovens apaixonados, pois não se largavam um do outro um só instante. Aí, ela disse: - Sabe, este está sendo o meu melhor aniversário. Tal- vez porque, pela primeira vez, meu pai não está comigo. - Como assim? - Todas as vezes que era meu aniversário, ele fazia cari- nhos e trepava com todo mundo, menos comigo. Era o único dia que ele não me queria. Isso me deixava excitada e furiosa. E frustrada de vê-lo trepar com a minha mãe, com a minha irmã e não comigo. - Por quê ele agia assim? - Sei lá. Dizia que era para eu ficar afim de foder e pro- curar outro. Porém, se eu fizesse isso, ele batia em mim e me ignorava durante dias. Eu tinha que implorar para trepar com ele, pois não aguentava de tanto tesão. - E tua mãe, o que dizia disso? - Ah, aquela puta o incentivava. Às vezes ele queria me perdoar e trepar comigo, mas ela não deixava. Tinha prazer em me ver sofrendo. - Fazia o mesmo com tua irmã? - Que nada. Quando era aniversário dela, ela tinha to- das as regalias. Certa vez, ele contratou dois rapazes de pro- grama para fodê-la pelos dois lados ao mesmo tempo, en- quanto meu pai me fazia chupá-lo até gozar. Minha irmã não
  • 42. DOMÉSTICO42 é mais virgem desde esse dia. Só que ela teve coragem de en- frentar minha mãe e dar o cabaço para meu pai, ao invés de pros caras. Mas eu não tive essa chance. Mamãe não deixava. - Estranho. Tem ideia do que a fazia agir assim? - Nunca soube. E agora, também, não mais quero sa- ber. Mantive meu cabacinho até hoje. Mas essa conversa está me ando tesão. Vamos lá para dentro que quero te dar o pre- sente. Quando se trancaram no apê, ela tirou o biquini e dei- tou-se sobre a mesa, afastando um pouco as verduras e in- gredientes para o almoço. Abriu as pernas e deixou o hímen à mostra. Pediu para ele: - Agora, eu quero que me foda até sangrar muito. Hoje eu preciso dar meu cabacinho pra você, já que não consegui fazê-lo ontem. E não se preocupe se eu chorar, pois será de felicidade! Ele esteve indeciso, depois se posicionou perto dela. Chupou-lhe o grelo, até ela começar a gozar. Ela pediu-lhe que tirasse o calção de banho que trouxera para ele. O pau libertou-se enorme e duro. Ela mamou-lhe a pica, mais para lubrifica-la do que para fazê-lo gozar. Depois, exigiu: - Agora, mete sem pena. Sem mais preliminares. Tenho pressa de ser tua. Quero que me faça sofrer bem muito. Mas ele não quis ser bruto. Lambuzou o dedo e ficou massageando seu cuzinho, enquanto se deitava sobre o cor- po dela. Sentiu os joelhos doerem, de encontro à madeira dura, e desistiu. Ela ficou frustrada. Mas ele puxou-a mais para a borda da mesa e colocou os calcanhares dela em seus ombros. Ela entendeu o que ele ia fazer e posicionou-se me- lhor. Aos poucos, o cara foi rodando a pica com a mão, bem apontada para a sua racha, até que ela expeliu o primeiro jato de esperma. Aí, sim, ele aproveitou a sua contração e enfiou
  • 43. EHROS TOMASINI 43 metade da trolha de vez na sua boceta. Ela deu um berro. Ele parou. Ela gritou: - Não para. Não para. Eu aguento... e tá... gosto- soooooooo... Ele não titubeou mais. Empurrou-lhe o resto da pica, devagar e sempre, até que o seu gozo mesclou-se ao sangue virginal dela. Ela sentou-se na mesa, sem se desencaixar dele, e beijou-o na boca, com sofreguidão. Gritou: - Te amoooooooooooooooooooo... FIM DA QUINTA PARTE.
  • 44. DOMÉSTICO44 DOMÉSTICO - Parte VI Odia passou muito depressa. Comeram yakissoba, co- meram sushi e “comeram” um ao outro até se fartarem. Quando foram dormir, ambos exaustos, já era quase meia- -noite. Ela aninhou-se nos braços dele e dormiram agarra- dinhos. A moça estava muito feliz. No outro dia, de tarde, deram uma geral na casa para deixa-la pronta para ser entre- gue. Clarinha quis levar Henrico em casa, mas este não quis. Deu uma desculpa esfarrapada qualquer mas, na verdade, não queria que a jovem visse o pai na casa dele. Se despe- diram com um longo beijo e a moça foi embora, pois tinha que devolver o carro, pois já era quase sete da noite. Quando ele perguntou quando se veriam novamente, ela disse que o procuraria. Henrico demorou a pegar um ônibus da praia para a sua residência. Quando o rapaz entrou em casa, deu de cara
  • 45. EHROS TOMASINI 45 com a falta de mobília. Seu pai devia já ter feito a mudança dali para outra residência. De fato achou um bilhete no chão, endereçado a ele. Nele, o pai dava-lhe o novo endereço e dizia que, se ele quisesse, poderia morar com eles até conseguir lugar para ficar. Henrico esteve pensando e se decidiu a alu- gar o apê mobiliado onde havia passado o dia. Dormiria na casa vazia, naquela noite. Depois, procuraria Clarinha para ela realocar o apartamento. Pensava nisso, quando alguém lhe tapou os olhos. Ele arriscou: - Boa noite, Tributina. Não deveria estar dormindo? - Ainda é cedo. E eu estava triste. Vi sair um caminhão de mudanças daqui e achei que você havia se mudado sem falar comigo. - Ainda não achei onde morar. Minha mãe se mudou com o namorado. Eu não pretendo mais morar com ela. - Obaaaaaaa, vai morar comigo. Eu falo com minha mãe. Ela não vai fazer questão. - Melhor não, Tri. Estamos apressando muito o nosso relacionamento, se é que ele existe. - Não quer se casar comigo? - Acho prematuro a gente falar disso. Nós nos conhece- mos ontem, lembra? - Mas eu já era afim de você há muito tempo. - Sim, acredito. Mas confesso que nunca tive intenção de te namorar... - Está bem. Poderemos apenas ser bons amantes. Tam- bém não tenho vontade de casar. - É bom saber disso. A gente continua se conhecendo. Quem sabe não nos entrosamos ao ponto de morar juntos? Mas isso é para um futuro distante. Ela esteve de cabeça baixa, como se estivesse frustrada com as palavras do jovem. Depois disse: - Mudemos de assunto: não vai mais fazer o curso que você estava fazendo?
  • 46. DOMÉSTICO46 - Nutrição? Vou, sim, mas faltei esses dias, pois minha mãe esteve mal. Porém, amanhã eu volto à faculdade. Tam- bém achei que já estava empregado, mas terei que continuar procurando emprego. - Foi demitido? - Não, me demiti. Não dava para continuar lá. Tua mãe já voltou da casa da tua tia? - Infelizmente, voltou. Nem vai dar pra dormirmos juntos hoje, de novo. A menos que eu fuja de madrugada e venha para cá. - Melhor não. Você está vendo que não tem mais cama, nem nada, aqui em casa. - E daí? Fodemos no chão. Eu não me incomodo. - Deixemos para outro dia. Não pretendo me mudar daqui tão logo. - Está bem. Mas, por via das dúvidas, deixe a porta ape- nas encostada. Se me der tesão, venho hoje mesmo. Ele sorriu. A negra era insistente, como ele temia. De- certo iria encarnar nele. Só não se arrependeu de tê-la fodido porque ela era um furacão na cama. Gostara de trepar com ela. Mas agora tinha Clarinha e, das duas, ele apreciava mais a outra. A mãe de Tributina a chamou e eles se despediram. Ela lhe piscou um olho, antes de ir embora. Ele voltou para dentro da residência. Mas acreditava que iria dar trabalho para dormir no chão duro, por isso pensou em tomar umas cervejas para ficar bêbado e cair no chão da sala já “pronto”. Sua mãe bem que podia ter-lhe deixado a cama e suas coisas na casa. Trocou a roupa que vestia por outra que estava numa caixa de papelão, num canto do quarto, e saiu em direção ao mesmo bar que havia tomado umas com o pai. Qual não foi a sua surpresa, ao encontrar a coroa, sua suposta mãe, bebendo lá? Primeiro, pensou em sair sem ser visto por ela, mas ela
  • 47. EHROS TOMASINI 47 o avistou assim que entrou no barzinho. Chamou-o para a sua mesa. Ele sentou-se na cadeira oposta à que ela estava sentada. Ela falou, de voz já rouca de beber: - Sente-se aqui ao meu lado, menino. Não vou te atacar. Aliás, quero te pedir desculpas. Não devia ter te sacaneado. Mas você já me deu o troco. - Não ficou com raiva de mim? - Disse ele, sentando-se ao lado dela. - Na hora, sim. Mas depois ri de mim mesma. Você se safou direitinho. Palmas pra ti. - Faz tempo que está aqui? - Desde umas três da tarde, quando vi o caminhão de mudanças sair da tua casa. E o safado do teu pai agarradinho com aquela... - Melhor não dizer. - Ah, tá, desculpa. Mas ele foi muito macho. Podia mui- to bem ter ido embora sem nos avisar, mas enfrentou bem a mim e às filhas. - Você ainda o ama? - Sei lá. Ainda não tive tempo de ruminar isso. Talvez o ame, sim. Mas sei quando perco. Tua mãe, finalmente, o ganhou de mim. Mas agora, eu e minhas filhas estamos livres para fazer o que bem quisermos. Até porque não aceitamos dinheiro dele. Não queremos nenhuma pensão daquele filho de uma puta. - Conseguirão se manter sem o dinheiro dele? - Claro. Tenho algum dinheiro aplicado que nos permi- tirá viver um bom tempo, eu e minhas meninas. Se não der, tomo de volta o que aquele desgraçado me roubou. - Teu marido te roubou? - Não, meu menino. Meu pai me roubou. Aliás, ele não é meu pai. É meu padrasto. - Não entendi. - Minha mãe era rica. De nascença. Mas muito do- ente. Principalmente depois que perdeu os pais e o marido
  • 48. DOMÉSTICO48 num acidente automobilístico. Mas ela não entendia nada de finanças, por isso contratou um cara que cuidasse da sua grana. No entanto, o cara a tentou até que conseguiu casar com ela, mas com separação de bens. Eu era sua única filha e ela quis proteger meu patrimônio para o futuro. No entan- to, quando papai faleceu no acidente, eu fiquei muito mal. Achavam que eu ia enlouquecer. O meu padrasto, além de advogado, também tinha curso incompleto de Medicina. Foi quem me ministrou os primeiros remédios. As drogas me deixavam dopadas e ele se aproveitava sexualmente de mim, pois minha mãe vivia doente, encima de uma cama. - Entendo. - Não, não entende. Aquele filho da puta me aplicava drogas viciantes. Até LSD, dizendo que era remédio. Preten- dia piorar meu vício, para eu ser considerada incapaz de ge- renciar a riqueza de minha mãe. - Puta merda. E vocês não o denunciaram à Polícia? - Com que provas? E eu era uma mocinha ainda. Não pensava direito. O vício acabava de me foder, principalmente quando perdi meu emprego. Eu cursava Medicina, para me- lhor cuidar da minha mãe, sabia? - Não, não sabia. - Um dia, me acusaram de roubar drogas do hospital onde eu trabalhava. Mas não fui eu, sabia? Nunca fui de rou- bar. E eu tinha dinheiro pra comprar, caralho. Por que iria roubar? - Por que te acusaram? - Sei lá. Disseram que foi uma denúncia anônima. Mandaram a polícia lá em casa e encontraram as drogas que eu, ou meu padrasto, comprava. Ele também se drogava, mas muito menos que eu. Então, insistiram em me acusar. Minha pobre mãe morreu de desgosto por causa disso - disse a co- roa, com lágrimas escorrendo pelo rosto. - Então, depois disso, passou a consumir mais drogas? - Claro, caralho. Fiquei doida, com a morte da minha
  • 49. EHROS TOMASINI 49 mãe. Por minha causa! Depois disso, o filho da puta passou a se aproveitar ainda mais de mim. Fodia-me drogada. Todos os dias. Então eu... A mulher parou para chorar. Esteve soluçando. O rapaz se abraçou a ela. Ela continuou: - Então, eu engravidei daquele filho da puta. Quando ele soube que eu estava grávida, tramou com meu sogro para me casar com agum trouxa que me aceitasse buchuda. Meu sogro ofereceu o próprio filho, pois tinha dívidas de jogo com meu padrasto. No entanto, quando vi Amaro, me apaixonei imediatamente por ele. Mas eu acho mais é que eu tinha ur- gência em sair de casa, para não ser mais seviciada pelo filho da puta do meu padrasto. O resto da história, já te contei. - Teu sogro roubou, mesmo, teu padrasto? Ela o olhou demoradamente. Depois, perguntou: - Onde você ouviu isso? - Meu pai me contou. - O que mais você ouviu? - Que a senhora é minha mãe. Ela deu uma escandalosa risada. Todos no bar se volta- ram para a coroa. Ela já parecia embriagada. Disse ao rapaz: - Eu tive um filho, sim, mas o dei para uma família rica, que hoje mora nos Estados Unidos. Não tenho o endereço deles, mas sei que vivem lá. - Dona Henriqueta me roubou deles, fugiu e mudou meu nome. Naquela época, a mulher podia registrar o filho sem a presença do pai. Henrico é uma corruptela de Henri- queta, primeiro nome que lhe veio à mente. Brites olhava abismada para ele. Havia parado de rir e de chorar. Parecia não acreditar no que estava ouvindo. De- pois, falou:
  • 50. DOMÉSTICO50 - Meu bebê tinha um sinal nas costas, o mesmo da mi- nha filha Aninha... Ele tirou a camisa e mostrou as costas a ela. Ela tocou- -lhe o sinal, ainda assombrada. De repente, atirou-se em seus braços e lhe deu um demorado beijo na boca. Chorava: - Meu filho. Meu pobre filho. O que foi que eu fiz para merecer tamanha felicidade, neste momento, meu Deus?... - Ei, não fica bem uma mãe beijar o filho na boca... - E daí? Eu já te amava, agora te amo muito mais. Você não sabe a alegria que estou sentindo agora, meu menino. Vamos embora daqui. Quero te beijar bem muito. - Porra, mãe. A senhora é uma devassa. Mesmo saben- do que sou teu filho, ainda quer sarrar comigo? - Ah, me poupe! Quantas mães taram o filho, no mun- do? Não sou a primeira, nem serei a última. E eu me apai- xonei por você antes mesmo de saber que é sangue do meu sangue. Deus quis que fosse assim, senão não seria. Ele deve gostar da safadeza. Vamos, vou dar a boa notícia às minhas filhas. A mulher chamou o garçom e pediu a conta. Ele per- guntou: - Já vai, D. Brites? É cedo. - Eu beberia mais, mas tenho uma grande notícia para dar em casa. Clarinha passou o dia fora, mas já deve ter che- gado. Quando o garçom se afastou para buscar a conta, o jo- vem perguntou: - O garçom te conhece pelo nome? - Claro. Eu e teu pai bebíamos sempre aqui, neste bar, por anos. Foi onde nos encontramos pela primeira vez, quan- do fui apresentada a ele. - Disso, eu não sabia.
  • 51. EHROS TOMASINI 51 Pouco depois, entravam no carro dela, estacionado perto. Antes de dar partida, ela o beijou com volúpia. Ele es- tava empulhado. Disse: - Pô, mãe. Não me sinto confortável tarando minha própria mãe. - E não me tarou antes? Ou acha que não percebi teus olhares para a minha bunda, quando esteve procurando em- prego lá em casa? - É verdade que te tarei, mas eu não sabia... - Agora sabe. E não precisa se sentir desconfortável por isso. Não vou te rejeitar. Nem quero que me rejeite, também. O destino nos uniu novamente, e não pretendo abrir mão de foder você bem muito. - É que... Clarinha parece ter se apaixonado por mim. - Todas nós nos apaixonamos por você! Até as empre- gadas. Por falar nisso, amanhã é o aniversário de Clarinha. Quero que você comemore conosco. - Eu... estive com Clarinha o dia inteiro, hoje. Ela freou o carro. Esteve olhando para ele, muito séria. Depois perguntou: - Trepou com ela? - Muito. Ela reencetou a marcha. Entrou numa rua que ele sabia bem onde ia dar. Finalmente, ela disse: - Então, vai trepar comigo, também. Me deixou irada, porra. E quando fico irada, também fico excitada. E não se preocupe: não direi a ela que fodemos. Ela entrou com o carro no mesmo motel onde havia tentado sacaneá-lo. O mesmo vigilante veio atendê-los. Re- conheceu ambos. - Vieram fazer as pazes? - Não é da tua conta - disse a coroa.
  • 52. DOMÉSTICO52 - Claro que é. Não quero confusão, de novo. Terão que pagar adiantado. - Desta vez, eu pago - disse o rapaz, botando a mão no bolso. Quanto é? - Vieram fazer as pazes? - Perguntou de novo o sujeito. - Sim - respondeu a mulher. - Então, é por minha conta. Tome a chave. Podem ir para o quarto - disse o vigilante, piscando um olho para Hen- rico. Nem bem entraram no quarto, ela já foi tirando a rou- pa do jovem, sem nenhum cuidado, arriscando-se a rasgá- -las. Arriou um pouco a calça dele, que estava de pé diante dela, e agachou-se para chupá-lo. - Fodeu o cuzinho da minha filha? - Sim. - Pois terá que foder o meu também. Mas, antes, quero uma chupada gostosa na xoxota. Você dá? - Dou. - E hoje quero foder teu cuzinho com o dedo, você dei- xa? - Ela perguntou, já chupando-o com gula. - Deixo não. - Então, não te farei gozar na minha boquinha. Terá que me foder, se quiser gozar. Quer chupar minha bocetinha agora? - Não. Ela o empurrou sobre a cama. Veio por cima e ficou se esfregando nele. Colou a xoxota na sua cara e ela pingou em seu rosto. Perguntou: - Vai fazer minha xaninha gozar? - Vou. - Não fala, porra. Faz só eu gozar bem muito. Ele começou a lambê-la ali. Ela apoiou-se melhor e
  • 53. EHROS TOMASINI 53 chupou com mais comodidade. Ela gemia alto. Ele abriu os lábios vaginais com ambas as mãos e ficou massageando o grelo com os polegares, enquanto lambia todo o órgão sexual dela, por dentro e por fora. - Vou gozar. Estou já gozando, cachorro. Na boca do meu filhinho. Ah, que felicidade... Ele pressionou o dedo indicador no que achava ser o ponto G dela, e ela deu um berro. Lançou o primeiro jato de esperma no rosto dele. - Ai, que delícia. Me mata de gozar, porra... Ele lambuzou o dedo no gozo dela e enfiou-lhe no cu. Ela peidou de surpresa. Gemeu: - Por aí agora não, caralho. Chupa mais, estava tão gos- toso... - Não. - Ele disse, empurrando-a com suavidade de cima de si. - Tá bem, tá bem, não como mais teu cuzinho com o dedo. Mas não para, cacete... Ele montou sobre ela. Apontou-lhe a jeba para o orifí- cio apertadinho da coroa. Sussurrou ao seu ouvido: - Bate uma siririca, enquanto te arrombo o cu. Ela apressou-se em se masturbar. Logo, estava lançan- do novo jato de esperma. - Puta que pariu. Mete agora, cachorro de mamãe. En- gata no meu cuzinho... Ele demorou um pouco, deixando-a em suspense. De- pois, atolou de uma vez. Ela deu um berro e tentou sair de baixo dele. Ele retirou toda a pica totalmente, mas não saiu de cima dela. Ela arfou: - Vou... ter... um treco, caralho. Você é malvado. Devia te dar uma surra... - Eu é que vou te dar uma surra. De pica. Abre o cu com as mãos. - Não abro. Não abro.
  • 54. DOMÉSTICO54 - Então eu paro. Eu paro e eu paro. - Nããããõoooooooooo, porra. Judia de mim não. Enfia tudo de vez, de novo... Mas ele foi enfiando devagar. A cada centímetro que entrava, ela dava uma gozada. Quando ele começou os movi- mentos de cópula, ela endoidou. Arremessava a bunda contra o pau dele, se enfiando até o talo. Começou a chorar, dizendo: - Meu filhinho... meu filhinho querido... Fode a ma- mãe, fode... Me faz delirar, faz... arromba esse cu que mamãe adora... Mas não goza logo, porra! FIM DA SEXTA PARTE.
  • 55. EHROS TOMASINI 55 DOMÉSTICO - Parte VII Aintenção de D. Brites era pernoitar no motel, mas ela também estava ansiosa por dar a boa notícia em casa: achara o filho perdido havia vinte e dois anos. E porque era aniversário de Clarinha, pois ela pretendia comemorá-lo em algum restaurante. Por isso, foram direto para a casa dela. No entanto, encontraram as duas irmãs já bêbadas, comemoran- do com as criadas. Clarinha, quando viu Henrico, atirou-se nos braços dele e o beijou na boca. A irmã também tirou a sua casquinha, apalpando a bilola do rapaz. A coroa exigiu a atenção de todas e falou: - Gente, apresento o nosso mais novo membro da famí- lia: o irmão perdido de vocês! - Está bêbada, mainha? - Perguntou Aninha, a loirís- sima. - Não, filha. Recebi esta maravilhosa notícia hoje. Tire a blusa e eu provo a todas vocês o que estou dizendo.
  • 56. DOMÉSTICO56 Não foi preciso dizer duas vezes. Aninha apressou-se em tirar a blusa perante o moço, feliz em mostrar novamente os seios durinhos a ele. Dona Brites aproximou o rapaz dela, e ele já se despia da camisa. - Tira tudo! Tira tudo! - Gritaram em coro as empre- gadas. No entanto, quando viram a marca de nascença nas costas do jovem, e compararam-na com a da mocinha, en- tenderam o que a senhora estava querendo dizer. - Minha nossa senhora, os sinais dos dois são iguais! - Disse, pasma, a mais velha das domésticas. - Como a senhora soube que ele é seu filho? - Pergun- tou a mais jovem. - Depois eu conto tudo, ou quase tudo, pra vocês. O que eu tenho para dizer é que a partir de agora ele irá morar conosco. Não como empregado, está claro? E passa a ser o homem da casa. O que quiserem, peçam a ele. Inclusive a mesada de vocês e os salários das nossas três colaboradoras. As nossas finanças vão ser administradas por ele. - Eu vou discordar da senhora, mamãe. Eu não entendo nada de finanças - contestou o rapaz. - Tudo bem. Fará um curso intensivo de administração, ok? Claro que terá de prestar contas a mim, mas quem vai gerenciar nossas despesas será você. Sempre soube viver com pouco, saberá controlar nossos gastos. - Apoiado! - Gritaram ao mesmo tempo as irmãs. - Bem, dito isso, vamos todas prum restaurante. Preci- samos comemorar o aniversário de Clarinha e o retorno do filho pródigo à casa materna - disse a coroa. - Até nós podemos ir, dona Brites? - Perguntou a criada mais jovem. - Sim, claro. Vocês já fazem parte da nossa família. A bebedeira rolou até a madrugada. Henrico bebeu
  • 57. EHROS TOMASINI 57 comedidamente, pois sabia que teria trabalho para levar as irmãs embriagadas para casa. D. Brites manteve distância do rapaz, que foi assediado pelas duas irmãs. A mais afoita era a mais nova, que quase não largava o cacete do rapaz, apal- pando-o por cima da calça e por baixo da mesa. De vez em quando, a loira gritava pra todo mundo ouvir: - Gente, agora tenho um irmãozinho. Eu amo ele. Bre- ve, teremos um monte de pimpolhos lá em casa. Todas riam, menos a coroa Brites. Ela parecia absorta, só dando atenção ao copo de cerveja que tinha nas mãos. O jovem perguntou: - Algum problema, mãe? - Sim, mas não é urgente. Depois, teremos uma longa conversa, só nós dois. - Você está esquisita. Não me diga que está intenciona- da a voltar a consumir drogas... - Deus me livre! Não, não é nada disso, filho. É algo que estou decidida a levar adiante, porém, não vai ser fácil. Mas divirta-se. Não ligue pra essa velha arrependida. O rapaz ficou com uma pulga atrás da orelha, mas não insistiu. Voltou para perto das irmãs, pois fora até a cabeceira das mesas dispostas juntas, para perto da mãe, para poder falar com ela. - O que minha mãe tem? - Perguntou Clarinha. - Não sei. Parece estar deprimida. Mas disse para não nos preocupar. Logo estará bem, assim espero. - Será que ela quer voltar pras drogas? - Perguntou Ani- nha. - Afirma que não. Mas é bom ficarmos de olho nela. Também acredito que esteja embriagada. Não seria melhor encerrarmos a farra? - Sim, mas levaremos bebidas para casa, tá? Ainda que- ro dar uma rapidinha contigo - afirmou Clarinha.
  • 58. DOMÉSTICO58 Pouco depois, chegavam à residência, cada uma com duas garrafas de cervejas nas mãos, inclusive as empregadas. Brites ia ao volante, ainda pensativa. Despediu-se de todas e foi direto para o seu quarto, trancando-se nele. - Ela trancou a porta? Estranho... nunca fez isso. - Ob- servou Aninha. - Vá lá e converse com ela, amorzinho - pediu Clarinha. O jovem bateu com os nós dos dedos na porta do quar- to e a mulher abriu-a. Tinha um sorriso murcho no rosto. Perguntou: - O que é, meu amor? Veio foder com mainha? Se é assim, já estou satisfeita da nossa foda maravilhosa de ontem. - Não é isso. Todos nós estamos te achando muito es- tranha. Pediram para ver se você está mesmo bem. - Entra. Vou te contar o que me aflige. Pouco depois, ambos sentados na cama, a mulher co- meçou: - Eu estou resolvida a mudar de vida, filho. Vou tentar ser uma mãe exemplar. Isso significa que vou evitar de tre- parmos, eu e você. Porém, não vou te impedir de trepar com tuas irmãs. Só te peço para não estraçalhar os corações delas, tá? Elas te amam de verdade. Posso ver em seus olhos. - Ah, era isso que te preocupava? Está bem, mainha. Mas, se um dia quiser dar uma foda comigo, estarei à tua disposição. Adorei te foder. A senhora é uma coroa muito gostosa. - Obrigada, meu pequeno. Mas tem mais uma coisa, e essa está me corroendo a alma. - Como assim? - Eu sempre desconfiei do meu padrasto. Que ele nos roubava, a mim e a minha mãe. Amaro me disse, quando nos separamos, que pediu demissão da empresa onde trabalha
  • 59. EHROS TOMASINI 59 por ter descoberto que o safado aprontou com o pai dele, que era seu melhor amigo. Que o acusou de desfalque na empre- sa. E meu ex-marido também me confidenciou que andou fazendo umas sindicâncias e descobriu que o pai nunca havia roubado a firma onde trabalhou por mais de dez anos. Ama- ro confessou que se casou comigo para evitar do pai ser pre- so. Isso me deixou encucada, pois lembrei-me que o meu pai e meus avós morreram em circunstâncias misteriosas. E que meu padrasto trabalhava para o meu pai, antes de casar-se com minha mãe. - O que está querendo me dizer, mainha? - Que meu padrasto tem algo a ver com o acidente que matou meu pai e meus avós! Pronto, já disse. - Porra, isso é uma desconfiança séria. Pretende levar essa investigação adiante? - Eu? Não. Você é quem vai tratar de descobrir isso, filho. É um rapaz esperto, e saberá se precaver. Desconfio que teu pai foi covarde para enfrenta-lo, e por isso está fugindo. Disse-me, inclusive, que intenciona sair do Brasil. - É verdade. Ele me disse isso, também, mas achei que era para conhecer o mundo. E que, depois, voltaria para cá. - Duvido. Bem, já disse o que me afligia. Agora, volta para as tuas irmãs e as faça feliz. Mas não diga nada do que conversamos a elas, para não deixa-las preocupadas, tá? - Está bem, mainha. Vá dormir. Amanhã continuare- mos nosso papo. Quando o rapaz voltou para a sala, no entanto, as duas irmãs estavam dormindo no sofá, agarradinhas e bêbadas. A criada mais velha disse: - Apagaram. Eu também vou dormir, pois estou bicada. Fechem bem as portas, se quiserem continuar bebendo. So- braram umas dez cervejas. Estão lá no freezer. - O sinhozinho vai precisar de nós? - Perguntou a outra caseira.
  • 60. DOMÉSTICO60 - Não... como é mesmo teu nome? - Luciana. - Pois bem, Luciana. Pode ir dormir, se quiser. Ou pode continuar bebendo, pois eu ainda vou tomar umas duas para depois me deitar. - Eu prefiro ir dormir - disse Luciana. - Eu me chamo Anabelle e prefiro ficar bebendo com o senhor, seu Henrico - afirmou a mais jovem e mais bonita das caseiras. Tinha um sorriso safado no rosto. - Está bem, Anabelle. Deixa eu levar as meninas para seus quartos e volto aqui, para tomarmos umas. Quando o jovem voltou, depois de carregar nos braços uma irmã por vez, encontrou a caseira já toda nua, sentada no sofá da sala, bebendo. - O que está fazendo, nua desse jeito? - Não vê? Estava te esperando. Não vou perder essa chance de dar uma contigo. - Vocês não precisam mais se submeter aos caprichos sexuais de ninguém desta casa, Anabelle. A partir de hoje, as coisas mudam por aqui. - Eu não gostava de chupar mulher. Mas homem, eu gosto, seu Henrico. E o senhor é bonito e caralhudo, do jeito que eu adoro. - Eu estou cansado, mocinha. O dia hoje foi pesado. Deixemos para outra hora, tá? Já está amanhecendo o dia. - E daí? Tenho que aproveitar enquanto as patroas dor- mem. Sei que não terei nova chance. Deixe-me chupá-lo. Se o pau não subir, durmo satisfeita. - Então, deixe-me tomar um banho, antes. - Que nada, patrãozinho. Assim ao natural é melhor! - Ela disse, já abrindo o fecho da calça dele. O jovem estava de pé, com uma garrafa de cerveja na mão. Não se opôs ao ato libidinoso da caseira. Pouco depois,
  • 61. EHROS TOMASINI 61 ela já tinha seu caralho metido na boca. Mas tirou o mem- bro dali e mergulhou-o dentro do copo de cerveja que bebia. Depois, voltou a chupá-lo. Fez isso várias vezes, como se es- tivesse usando o caralho como tira-gosto. O pau estava ainda bambo. Aí ela levantou-se, ajoelhou-se sobre o sofá, de costas para o jovem, e pediu: - Esfrega ele na minha bundona, pra ver se ele sobe. Fiquei afim de rola no cu... Nem bem ela terminou a frase, o cacete do jovem fi- cou duro. A bunda da mulher era enorme e sem nem uma marquinha na pele. Ela ficou piscando o cu para ele. O rapaz tomou um gole demorado de cerveja e apontou-lhe a rola para as pregas. Quando tocou com a glande nelas, a mocinha gemeu alto. - Ei, vai acordar as outras e cortar o nosso barato. - Re- clamou ele. - Ai, o senhorzinho me desculpe. Mas mete logo, vai. - Rebola na minha pica... - Ela mexeu o bundão. Rebolava que era uma mara- vilha. Mas ele não lhe adentrou o cu logo. Passou saliva no caralho, antes de introduzir só a chapeleta. Ela rebolou com mais afinco e o pau ficou duro como pedra. Ele sussurrou-lhe no ouvido: - Agora, aguenta sem gritar que eu vou empurrar até a metade... Ela não esperou que ele fizesse o que dizia. Empinou mais a bunda e fez um movimento rápido, enfiando-se mais no cacete dele. Continuou rebolando e se enfiando aos pou- cos. No minuto seguinte, já o tinha todo dentro da bunda. Ela mesma ficou fazendo os movimentos de cópula, mas bem devagar. Quase parando. Dessa vez, foi Henrico quem ficou ansioso para que ela se movimentasse mais rápido, para apressar seu gozo. Então, ouviram o barulho de uma porta
  • 62. DOMÉSTICO62 de quarto se abrindo. Ambos temeram ser uma das irmãs do rapaz, que se incomodara com o barulho dos dois fodendo. Mas era a caseira Luciana quem se aproximava. Estava ape- nas de calcinha. Ela disse: - Fingi dormir, para poder ficar sozinha com seu Hen- rico, mas você foi mais esperta, né Anabelle? Agora, eu tam- bém quero. Fiquei viçando, ouvindo a zoada de vocês tre- pando. - Aguarda a vez... - gemeu a mocinha, com o pau ainda no cu. A outra, uma mulata enxuta e bonita, que parecia a mais estudada das três - talvez por causa dos óculos que usa- va e lhe dava uma aparência de intelectual - não quis saber de demoras. Entrou na roda, lambendo o cu do rapaz. Este es- premeu as pregas, estranhando o contato com a língua cres- pa, mas depois relaxou. A mulata Luciana exigiu: - Quando estiver para gozar, faça-o no meu rosto. Ado- ro ser melecada de porra. Nesse momento, Anabelle começou a gemer mais alto. Estava tendo um orgasmo anal. Seu cu arreganhou-se invo- luntariamente e o jovem podia tirar totalmente e voltar a lhe enfiar a pica sem dificuldades. - Estou gozando. Estou gozando, sinhozinho. Ai, que coisa boa. Ai, meu Deus... Ai, meu Deus... Aiiiiiiiiii... O rapaz retirou-se bruscamente do cu dela e apontou o caralho para o rosto de Luciana. Esta pegou em seu pau e masturbou-o com urgência, querendo apressar sua ejacula- ção. Conseguiu. Quando o Henrico esporrou em sua cara, Anabelle se virou e se atracou com o pau dele. Chupava-o re- vezando com o lamber do rosto da amiga, querendo aprovei- tar cada pingo de porra. Depois, beijou Luciana sofregamen- te nos lábios. A mulata correspondeu ao beijo. Já não davam
  • 63. EHROS TOMASINI 63 atenção ao cara. Este desmoronou de joelhos, totalmente es- gotado, no chão da sala. FIM DA SÉTIMA PARTE.
  • 64. DOMÉSTICO64 DOMÉSTICO - Parte VIII Henrico acordou cedo. Na verdade, quase não conseguiu dormir. Ficara encucado com o que a mãe lhe pediu: investigar o padrasto dela. Começaria tendo uma conversa séria com o pai. Por isso, colocou o endereço da sua nova re- sidência no bolso e saiu da casa onde agora morava antes das nove da manhã. Pegou um ônibus, mesmo tendo o carro da mãe à disposição. Não sabia dirigir. Teria que ir para uma au- toescola aprender, mas isso ficaria para depois. A coroa tinha razão: o pai estava fugindo de algo. E algo perigoso. Mas, por que não o levava junto? Havia um mistério no ar. Estranhou quando viu seu avô, pai do seu pai, saindo do novo endereço. Sua madrasta, D. Henriqueta, detestava o homem, que achava ser o culpado por separá-la do seu pai para casá-lo com a coroa Brites. Nunca nem levara Henrico para visita-lo. Naquele momento, no entanto, ela não parecia
  • 65. EHROS TOMASINI 65 nem chateada com ele. Quando viram o jovem se aproximar, o avô parou para recebe-lo. Saudou-o: - Bom dia, meu neto. Que prazer revê-lo. Está um ho- mem, já. Espero que tenha mais juízo do que meu filho. - Bom dia, vô. O que está acontecendo? - Teu pai resolveu sair do Brasil, não está sabendo? E andou fazendo merda, se metendo no que não devia. - Como assim? - Ele deve te contar, meu rapaz. Eu vou embora. Tenho algo importante a fazer. - É algo referente ao teu amigo... como é mesmo o nome dele, do padrasto da minha mãe? O senhor de cerca de oitenta anos ficou olhando cisma- do para o rapaz. Depois, perguntou: - O que você está sabendo dessa velha história, meu neto? - Bem, primeiro fiquei sabendo que tenho um pai. De- pois, que tenho duas mães: uma de coração e outra de san- gue. Depois, que o senhor obrigou meu pai a se casar com minha mãe legítima. Agora, que o padrasto dela a roubou a vida inteira, e parece que o senhor, por ser amigo dele, sabia disso. O avô continuava olhando todo cismado para o jovem. Desviou a atenção para o filho, quando este disse: - Está na hora dele saber toda a verdade, papai. Mas não quero mais ouvir essa história torpe. Ele bebe. Leve-o para um barzinho e conversem. Pouco depois, o jovem tomava umas cervejas no mes- mo bar onde, no dia anterior, havia encontrado a mãe. O ve- lho só se resolveu a falar quando já tinha tomado quase uma cerveja inteira. Começou: - Eu trabalhei naquela empresa desde que ela foi inau-
  • 66. DOMÉSTICO66 gurada. Teu bisavô, pai do pai de Brites, era o dono. Foi quan- do conheci Ednaldo. - Ah, sim, o nome do padrasto da minha mãe é Ednal- do. - Isso mesmo. Ednaldo era médico, ou todos achavam que fosse. Depois, descobriu-se que havia comprado seu di- ploma, apesar de ter abandonado o curso além da metade. Tornamo-nos grandes e inseparáveis amigos, até eu desco- brir que ele era boiola. - Boiola? Segundo D. Brites, ele a vivia estuprando! - Está bem, ele era aquela coisa que chamávamos de... Gilette: aquele que corta dos dois lados. Gostava de homem e de mulher. Mas, de homem, ele gostava mais. - Continue. - Eu sou preconceituoso, meu filho. Quando descobri que ele dava o cu, brigamos feio. Mas, na época, eu lhe de- via uma grande soma, que ele havia me emprestado para eu apostar em jogos de azar. - Como descobriu que ele era homossexual? - O filho da puta tentou me beijar a pulso, quando eu estive embriagado. Como eu o repeli, ele tentou bater em mim. Reagi e, mesmo bêbado, dei-lhe uma surra. Ele passou a me odiar. Insinuou para o dono da empresa que eu roubava a firma. E até se juntou a um cúmplice, um bichinha que tra- balhava no departamento jurídico, para me incriminar. - Estou sabendo que o senhor por pouco não foi preso. - Isso foi depois. Antes, o dono da empresa, avô de Bri- tes, que já vivia desconfiado dele, me inocentou. Devem ter conversado algo sério, pois no outro dia houve o acidente fa- tal. - Acha que não foi coincidência? - Coincidência foi o motorista dele adoecer naquele dia. E ser encontrado morto, imediatamente depois, como se fosse uma queima de arquivo. - Porra, não sabia desse detalhe. Acha que O sr. Ednal-
  • 67. EHROS TOMASINI 67 do avariou o carro? - Não. Ednaldo deve ter dopado, de alguma maneira, teu avô materno, que vinha dirigindo. Quem avariou o carro, por vias das dúvidas, pode ter sido o motorista. Devia fazer parte do esquema, pois andava trepando com Ednaldo e com o bicha do depto. jurídico. - Há como provar isso? Que cometeram o crime? Com qual objetivo? Simplesmente se vingar do meu bisavô, que havia te inocentado? - O plano deles era mais ambicioso. Ednaldo cuida- va da tua vó, que era doente tanto quanto a mãe. Ele era o médico da família. Com a morte acidental do marido, ficou fácil para o canalha assediar a pobre mãe de Brites, conven- cendo-a se casar com ele. Com isso, ficava dono do enorme patrimônio da empresa. Quando eu soube que ela ia se casar com Ednaldo, fui lá na residência dela, aproveitando que o crápula estava na firma. Não consegui demovê-la da ideia do casamento, mas a convenci a fazê-lo com separação de bens. Salvaguardaria o patrimônio da filha dela, tua mãe. - Entendi. Você tinha acesso fácil à minha vó? - Sim, o marido dela também confiava em mim e, tal qual o pai, me inocentou quando fui acusado de roubar a em- presa. - Se sabia que o cara era tão filho-da-puta, por que obrigou meu pai a casar com minha mãe Brites? - Foi a forma que achei de afastar teu pai de Henri- queta, que eu achava ser uma caça-dotes. Tanto que engra- vidou do primeiro cara que se aproximou dela, prometendo sustenta-la. Por outro lado teu pai, casando com Brites, iria tornar mais difícil Ednaldo meter a mão no dinheiro daquela família, entende? - Uma jogada muito esperta, vovô. Minha mãe me dis- se que o padrasto foi quem a viciou em drogas. E a estuprou várias vezes. - Sim, ele já planejava mata-la, de preferência de over-
  • 68. DOMÉSTICO68 dose. Intencionava mantê-la drogada e incapaz de te criar, depois que você nasceu, entende? Tornando-se teu tutor, ti- nha a grana dela nas mãos. - E como o senhor foi acusado de roubo, outra vez? - Quando o calhorda percebeu que eu lhe era uma pe- dra no sapato, passou a me cobrar a grana que eu realmente devia a ele. Eu não tinha como pagar. Por isso, mais uma vez, juntou-se com o bichinha do depto. jurídico para me acusar de desfalque na empresa. Desfalque que eles mesmos haviam dado. Até hoje, Ednaldo trepa com o boiola do depto. jurídi- co, sabia? - Como é o nome dele? - Não importa. Ele não viverá muito tempo. Isso eu te garanto. - O que está pensando em fazer, vovô? Por favor, não faça mais besteiras. - Vou fazer o que deveria ter feito há muito tempo, ra- paz: dar um basta nessa situação! Vim falar com teu pai jus- tamente para isso. E não quero você metido nessa sujeira, por mais que Brites te tenha pedido. - Como sabe que ela me pediu algo? - Ontem, quando soube que meu filho a tinha deixado para fugir do país, contei tudo a ela. Ela me disse que iria te pedir ajuda. Afirmou que você era muito inteligente e saberia se sair bem do confronto com o padrasto. Mas fui eu quem criou essa situação, e tem que ser eu a resolvê-la. Portanto, adeus, garoto. Nós não nos veremos novamente. Mas pode apostar eu vou estar muito bem. - Olha lá o que vai fazer, vovô. - Deixa comigo. Apenas acompanhe o desenrolar dos fatos pelos telejornais. O jovem voltou para a nova casa do pai. Estava encuca- do com o que o avô lhe tinha dito. Seu Amaro complemen- tou:
  • 69. EHROS TOMASINI 69 - Ele veio me pedir alguma grana e as passagens que comprei para mim e Henriqueta viajarmos. Também se des- pediu da gente. Mas não nos disse o que pretendia fazer. Meu pai não tem juízo, com certeza vai fazer alguma merda. - E não tentou impedí-lo? - Teu pai sempre foi um covarde, meu filho. - Disse-lhe a senhora que havia criado o rapaz. ***************************** Pouco depois, o jovem chegava à velha casa onde tinha morado a vida inteira. Pegava suas coisas, disposto a levá-las para a residência da mãe, quando a vizinha da frente, mãe de Tributina, bateu à porta, mesmo ela estando aberta. Foi atender. - Bom dia, dona Léa. Em que posso ajudá-la? - Precisamos ter uma conversa séria, menino. - Pois não. Entre, por favor... A mulher fechou a porta atrás de si e foi logo dizendo: - Minha filha apareceu grávida. Disse-me que dormiu com você, e uma das nossas vizinhas jura que a viu saindo daqui de manhã cedinho, no dia em que estive na casa de minha irmã. Mas Tributina me disse que já vinham transan- do há muito, cerca de três meses, e é esse tempo que acredito que tem a sua gravidez. O que tem a me dizer? Vão se casar, os dois? - Êpa, êpa... Vamos devagar, minha senhora. Realmen- te, eu trepei com sua filha. Mas só uma vez. E no dia em que esteve fora. Não poderia estar com três meses de gravidez. Deve, também, ter trepado com outro e quer dizer que está grávida de mim. - Está dizendo que minha filha é uma puta safada? - Quem está dizendo é a senhora. Mas eu não poderia engravidá-la, já que continuou de hímen intacto, quando saiu
  • 70. DOMÉSTICO70 daqui. - O rapaz lembrou-se claramente dela ter-lhe mostra- do o cabacinho, mas podia ter hímen complacente, daqueles que depois de uma foda volta ao normal. - Mas você não acabou de admitir que transou com ela, seu safado? - Sim. Mas a senhora há de convir que coito anal não engravida. - Como é que é? Tá me dizendo que só comeu o cu de minha filha? - A senhora é quem está dizendo. - Bota essa bilola para fora. Quero ver. - Como é que é? - Agora era o jovem quem estava es- pantado. - Isso mesmo. Bote já esse caralho para fora. Saberei se fodeu minha filha ou não. - Não estou entendendo, senhora. - Você é surdo, meu filho? Ou não sabe botar um cacete para fora das calças? Meio cismado, o jovem fez o que ela estava pedindo. A mulher arregalou os olhos com o tamanho do seu pau. Ad- mitiu: - Tributina não iria mesmo aguentar uma rola dessa na xoxota. Aquela puta está me enganando. Posso cheirá-lo? O rapaz ainda continuava abobalhado, por isso a se- nhora negra, e tão rabuda quanto a filha, agachou-se perante ele e fungou-lhe o sexo. Fez um gesto de repugnância: - Vôte, ainda fede a cu. Não lavou esse cacete ainda, menino? - Não tive tempo, senhora. Ainda estou resolvendo al- gumas coisas da mudança. - Disse o rapaz, divertido, achan- do graça da expontaneidade da senhora negra. Ela abriu a porta e ele pensou que ia embora. Mas ela pareceu ter desis- tido de sair. Voltou e disse: - Meteu tudo isso no rabo da minha filhinha?
  • 71. EHROS TOMASINI 71 - Sim, senhora. - E ela aguentou sem reclamar? - Sim, senhora. Até gozou na minha pica enorme. Por quê? - Faz tempos que não dou uma foda. Sabe que não te- nho marido. O meu faleceu há dez anos, que Deus o tenha. Você foderia com uma velha como eu? - Depende. A senhora dá cu? Eu adoro. E ainda evito, assim, que engravide. - Você manteria segredo? Não diria que trepamos, pra essas vizinhas fofoqueiras? - Estou me mudando, lembra? Não terei mais contato com esse povo. Ela já baixava a calçola e levantava a saia simples que vestia, expondo uma bunda redonda e firme. Pegou umas roupas, de dentro da caixa que estava no chão, e ajoelhou-se sobre elas, depois de forrar um lugarzinho. Em seguida, falou resoluta: - Vem por trás. Mas com delicadeza, pois estou há mui- to sem levar rola. - Dê-me uma chupadinha, primeiro. Minha pica ainda está bamba. - Tá doido? Deus me livre de chupar esse pau fedendo a cu. A menos que lambuze-o na minha periquita, primeiro. Aí, depois, pode colocar na minha boca. - Não é melhor eu lavar? Não quero engravidá-la. Já pensou duas grávidas dentro de casa? - Cruz e Credo. Tem razão. Vamos pro banheiro. Quem vai lavá-lo sou eu, pra tirar essa inhaca de bunda. Pouco depois, a mulher levava o pau à boca. Mamou com grande experiência. Mesmo estando cansado, logo o ra- paz teve vontade de ejacular. Ela alertou: - Não ouse gozar na minha boca. Eu não gosto. Tenho
  • 72. DOMÉSTICO72 nojo. Prefiro que goze no meu bumbum. - Gosta de dar o cuzinho? - Adoro. Mas meu marido tinha rola mais curta. - Nunca transou com outro, fora ele? - Só uma vez. Foi quando Tributina foi gerada. Ela não é filha do meu marido, mas ele morreu pensando que era. - Já gozou alguma vez pelo cu? - Que pergunta é essa, menino? Acha que eu sou dessas mulheres safadas, que fazem escândalos dando o cuzinho? Sou discreta. Não faço alarde gozando. - Só acredito vendo. Vira o cuzinho pra cá? Não foi preciso que ele pedisse duas vezes. Ela fez a vol- ta, permandecendo de joelhos, e abriu mais o bundão com as mãos. Ele apontou a glande para as pregas e avisou: - Se enfie nela, a senhora mesma. Se doer, diga que eu paro. Ela ajeitou-se melhor e arreganhou mais a bunda. Era mais apertada por ali do que a filha. Deu trabalho para a pica entrar até a metade. Ela desistiu. - Não. Está doendo muito. Me ajuda, meu Deus. Eu não vou desistir tão fácil, mas a dor é insuportável. - Vai ter que deixar a pica mais escorregadia. E, para isso, vai ter que me chupar. Ela voltou à posição anterior. Mamou na pica dele, até que esta estivesse toda lambuzada. Mas, agora, preferia ser fodida pela boceta. Ele se negou. Não queria ter problemas futuros com a coroa, como estava tendo agora com a acusa- ção de Tributina de que estava grávida dele. - Não. Não vou arriscar ser acusado de ser o pai, nova- mente. Vira esse cu para cá. Ela forrou umas roupas no chão e pediu que ele se