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Aprender a
pensar
Afonso Murad
Esquema a partir do livro de JB. Libanio:
Introdução à Vida Intelectual, Loyola, 2012
Introdução à Vida Intelectual (3)
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Pensar as partes no todo e o todo nas
partes
• Superespecialização fragmenta os conhecimentos.
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• Saber pensar é situar as realidades nos seus
contextos. E estes contextos em contextos
maiores, até chegar ao contexto planetário.
Superar a fragmentação do saber
• Toda unidimensionalização de um saber ou de um
problema provoca distorções perigosas.
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criticamente os problemas contemporâneos que
afetam nossa cultura e civilização.
• Procure abrir-se o máximo possível à
interdisciplinaridade.
• Crie o hábito de abordar uma questão no conjunto
em que ela se situa.
Saber pensar é estender varais e neles pendurar as
questões numa ordem e disposição que as tornem
inteligíveis.
Estruturar o pensamento
Criar o suporte
dependurar os cabides
colocar as roupas.
Informações e
conhecimentos são
organizados num
horizonte mais amplo do
saber.
Estruturar o pensamento com
flexibilidade
• Conhecer opõe-se ao simples armazenamento de
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• Busque um saber plural, organizado, estruturado
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• Seja capaz de refazer seu “sistema” a cada
momento que novos elementos o exijam.
Movimento do pensamento complexo
Do todo para as partes, localizando-
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inteligíveis, analisando-as.
Das partes para o todo, integrando-
as, organizando-as, sistematizando-
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Movimento do pensamento complexo
• Não se pára em nenhum dos dois momentos.
Nem se privilegia nenhum deles. Nem sínteses
brilhantes e superficiais. Nem análises profundas
e desintegradas.
• O pensamento se torna cada vez mais complexo
(e não complicado).
• Complexo opõe-se ao único, ao singular. É plural.
• Opõe-se também ao desintegrado, porque é
teia, é rede, é tecido (plexo) com outras coisas
(com+) numa trama articulada.
Aprender a pensar com sim e não
(1) Diante de um fato ou argumento, ponderar
as razões do “sim” e do “não”. Usar
dados, informações e conhecimentos.
(2) Avaliar qual deles (sim ou não) tem maior
peso e intensidade.
(3) Emitir um parecer.
É procedimento para aprender a pensar, fazer os
outros pensarem, superar a intolerância ou a
indiferença.
-> Veja os exemplos a seguir.
O ser humano é irracional!
• Sim: o ser humano comete atos insanos, absurdos,
violentes. Tem comportamentos anti-éticos.
• Não: o ser humano é dotado de capacidade de
distinguir o bem e o mal. Se for bem educado e
quiser optar pelo bem, conta com a luz da razão (e
da fé) para agir de maneira racional.
• O ser humano é racional, mas tem atitudes e gestos
irracionais. Maior ou menor irracionalidade depende
de fatores pessoais, comunitários e culturais.
A Bíblia é a palavra de Deus!
• Sim: escrita por inspiração divina. Merece
respeito e veneração. Ilumina a vida cristã.
• Não: é também palavra humana. Por
isso, deve ser interpretada. Tem gêneros
literários; e nem todas as palavras tem o
mesmo peso e valor.
• Portanto, para os cristãos, é Palavra de Deus
em linguagem humana.
O Brasil é um país rico e pobre
• País rico: biodiversidade, recursos
minerais, diversidade cultural e étnica, potencial
hídrico, terras férteis, clima tropical e
subtropical, economia em crescimento, mercado
interno em expansão, empresas brasileiras no
mercado internacional, grande exportador de
commodities, país emergente.
• País pobre: grande diferença de faixas
salariais, pouco investimento em
educação, concentração de riquezas, pouca
elaboração de alta tecnologia (geração de
valor), corrupção, dependência do capital
Faça agora um exemplo, usando a
dialética do “sim” e “não”.
Texto fonte
Capítulo 2: aprender a pensar
murad4@hotmail.com
www.afonsomurad.blogspot.com
*Bolsista de produtividade em
pesquisa do CNPq

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(3) aprender a pensar

  • 1. Aprender a pensar Afonso Murad Esquema a partir do livro de JB. Libanio: Introdução à Vida Intelectual, Loyola, 2012 Introdução à Vida Intelectual (3)
  • 2. Nasce o pensar As planta sentem. Os animais reagem, mas não tem consciência disto. O ser humano pensa e sabe que pensa.
  • 3. Do pensar espontâneo ao reflexo • Todo ser humano pensa, mas nem sempre de maneira reflexa, • Aprender a pensar: passar de um nível espontâneo (primeiro e imediato) a um nível reflexo (segundo, mediado)
  • 4. Qual o provocador do processo? • Alguém aprenderá a pensar à medida que souber fazer-se perguntas sobre seu pensamento. • A capacidade de avançar na reflexão depende de ir fazendo-se perguntas, respondendo-as e, em seguida, levantando novas perguntas a estas respostas até esgotar a tarefa.
  • 5. Que tipo de pergunta? Há perguntas fundamentais: estão em jogo a vida, o ser, os valores transcendentes. O solo das evidências fáceis não resiste ao impacto que elas provocam. A experiência do diferente, da alteridade, da ruptura da mesmidade. Emergem dúvidas, suspeitas. Benditas incertezas!
  • 6. A decisão de pensar! 1. É possível viver sem ter o hábito do pensamento reflexivo. Habita-se a superfície da realidade, sem mergulhar fundo. 2. É necessário tomar a decisão de querer pensar. Dedicar tempo ao silêncio, à tranqüilidade para tal. 3. A decisão nasce da motivação. 4. A motivação brota da percepção dos benefícios de tal decisão.
  • 7. A motivação... • Pode vir de si próprio (automotivação) ou de outro. • Alimenta-se da utilidade ou da gratuidade. • A motivação mais digna é a do prazer do estudo, da leitura, do pensar.
  • 8. Tempo e prioridade • A educação para o pensar é questão de dedicar tempo. • O tempo se estrutura segundo prioridades pensadas, impostas ou insinuadas.
  • 9. Três momentos de articular o pensar O que a realidade DIZ (momento objetivo) O que a realidade ME DIZ (momento subjetivo) O que EU DIGO a partir da realidade (momento comunicativo)
  • 10. Faça agora o exercício • Tome um texto de narração, um vídeo ou um fato real. • Em um parágrafo, descreva de forma resumida o que você viu e ouviu (momento objetivo). • No parágrafo seguinte, manifeste o que este fato, texto, ou vídeo impactou em você: percepções, sentimentos e reações (momento subjetivo). • Por fim, escolha um público-alvo para o qual você vai dirigir uma mensagem. A partir do fato, texto ou vídeo, comunique algo com sentido para seus interlocutores (momento intersubjetivo)
  • 11. Pensar as partes no todo e o todo nas partes • Superespecialização fragmenta os conhecimentos. Perde-se a noção do conjunto. • Saber pensar é situar as realidades nos seus contextos. E estes contextos em contextos maiores, até chegar ao contexto planetário.
  • 12. Superar a fragmentação do saber • Toda unidimensionalização de um saber ou de um problema provoca distorções perigosas. • O pensar multidimensional permite equacionar criticamente os problemas contemporâneos que afetam nossa cultura e civilização. • Procure abrir-se o máximo possível à interdisciplinaridade. • Crie o hábito de abordar uma questão no conjunto em que ela se situa.
  • 13. Saber pensar é estender varais e neles pendurar as questões numa ordem e disposição que as tornem inteligíveis.
  • 14. Estruturar o pensamento Criar o suporte dependurar os cabides colocar as roupas. Informações e conhecimentos são organizados num horizonte mais amplo do saber.
  • 15. Estruturar o pensamento com flexibilidade • Conhecer opõe-se ao simples armazenamento de conhecimentos. • Busque um saber plural, organizado, estruturado e aberto às novidades. • Seja capaz de refazer seu “sistema” a cada momento que novos elementos o exijam.
  • 16. Movimento do pensamento complexo Do todo para as partes, localizando- as, fazendo-as inteligíveis, analisando-as. Das partes para o todo, integrando- as, organizando-as, sistematizando- as.
  • 17. Movimento do pensamento complexo • Não se pára em nenhum dos dois momentos. Nem se privilegia nenhum deles. Nem sínteses brilhantes e superficiais. Nem análises profundas e desintegradas. • O pensamento se torna cada vez mais complexo (e não complicado). • Complexo opõe-se ao único, ao singular. É plural. • Opõe-se também ao desintegrado, porque é teia, é rede, é tecido (plexo) com outras coisas (com+) numa trama articulada.
  • 18. Aprender a pensar com sim e não (1) Diante de um fato ou argumento, ponderar as razões do “sim” e do “não”. Usar dados, informações e conhecimentos. (2) Avaliar qual deles (sim ou não) tem maior peso e intensidade. (3) Emitir um parecer. É procedimento para aprender a pensar, fazer os outros pensarem, superar a intolerância ou a indiferença. -> Veja os exemplos a seguir.
  • 19. O ser humano é irracional! • Sim: o ser humano comete atos insanos, absurdos, violentes. Tem comportamentos anti-éticos. • Não: o ser humano é dotado de capacidade de distinguir o bem e o mal. Se for bem educado e quiser optar pelo bem, conta com a luz da razão (e da fé) para agir de maneira racional. • O ser humano é racional, mas tem atitudes e gestos irracionais. Maior ou menor irracionalidade depende de fatores pessoais, comunitários e culturais.
  • 20. A Bíblia é a palavra de Deus! • Sim: escrita por inspiração divina. Merece respeito e veneração. Ilumina a vida cristã. • Não: é também palavra humana. Por isso, deve ser interpretada. Tem gêneros literários; e nem todas as palavras tem o mesmo peso e valor. • Portanto, para os cristãos, é Palavra de Deus em linguagem humana.
  • 21. O Brasil é um país rico e pobre • País rico: biodiversidade, recursos minerais, diversidade cultural e étnica, potencial hídrico, terras férteis, clima tropical e subtropical, economia em crescimento, mercado interno em expansão, empresas brasileiras no mercado internacional, grande exportador de commodities, país emergente. • País pobre: grande diferença de faixas salariais, pouco investimento em educação, concentração de riquezas, pouca elaboração de alta tecnologia (geração de valor), corrupção, dependência do capital
  • 22. Faça agora um exemplo, usando a dialética do “sim” e “não”.
  • 23. Texto fonte Capítulo 2: aprender a pensar murad4@hotmail.com www.afonsomurad.blogspot.com *Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq