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Apresentação de casos clínico
05/09/13
Caso Clínico
 IDENTIFICAÇÃO: Mulher, 65 anos, branca, natural e
procedente de Porto Alegre. Consulta por dor em
joelhos. Refere que os sintomas iniciaram há dois anos,
(inicialmente no joelho esquerdo) principalmente
quando descia escadas ou ao final de caminhadas. Hoje
tem dificuldade de caminhar mais de 30 minutos. Há 3
meses o joelho esquerdo inchou, foi a uma clínica de
urgências onde retiraram 10 ml de líquido amarelo
claro e infiltraram.
05/09/13
Caso Clínico
 REVISÃO DE SISTEMA: Hipertensa (diurético e Beta
bloqueador) sem outros problemas.
 HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA: Refere que avó
paterna teve reumatismo e dificuldade de caminhar aos
75 anos.
05/09/13
Caso Clínico
 Ao exame está em bom estado geral, corada,
hidratada. Apresenta pequenos nódulos endurecidos e
com leve dor a palpação em interfalangeanas distais
(Fig 1) crepitação à movimentação do polegar direito
em sua base. Tem leve diminuição de amplitude de
movimentos do quadril direito, sem dor. Tem geno varo
bilateral (fig 2), pequeno derrame no joelho direito,
crepitação em joelhos. Diminuição de flexão em ambos
os joelhos.
05/09/13
Figura l
05/09/13
Figura ll
05/09/13
DISCUSSÃO
1- Hipótese diagnóstica
2- Diagnóstico diferencial
3- Abordagem diagnóstica
4- Abordagem terapêutica
05/09/13
1- Hipótese diagnóstica
 Artrose:
05/09/13
Dor ou rigidez das mãos (na maioria dos dias do último mês) e 3 ou mais dos seguintes critérios:
Alargamento de tecido duro articular em duas ou mais de 10 articulações selecionadas
Alargamento de tecido duro de duas ou mais articulações interfalângicas distais
Edema em três ou menos metacarpofalângicas
Deformidades de pelo menos uma de dez articulações selecionadas
As dez articulações selecionadas são a segunda e terceira interfalângicas distais, a segunda e terceira
interfalângicas proximais e a primeira carpometacarpal, em ambas as mãos. Este método de classificação
tem sensibilidade de 94% e especificidade de 87%
Tabela 2: Critérios para classificação de osteoartrose de mãos
Critérios para classificação de osteoartrite
idiopática dos joelhos
05/09/13
Clínico Clínico e laboratorial Clínico e radiográfico
Dor no joelho* mais pelo
menos 3 dos 6 critérios
Dor no joelho* mais pelo
menos 5 dos 9 critérios
Dor no joelho* mais pelo
menos 1 dos 3 critérios
Idade > 50 anos
Rigidez matinal < 30
minutos
Crepitações articulares ao
movimento
Sensibilidade à
compressão óssea
Alargamento ósseo
Ausência de calor local
Idade > 50 anos
Rigidez matinal < 30 min
Crepitações articulares ao
movimento
Sensibilidade à
compressão óssea
Alargamento ósseo
Ausência de calor local
Hemossedimentação < 40
mm/h
Fator reumatoide < 1:40
Líquido sinovial sugestivo
de artrose (límpido,
viscoso, contagem
leucocitária < 2.000/mm3)
Idade > 50 anos
Rigidez matinal < 30 min
Crepitações articulares ao
movimento
Osteófitos
Sensibilidade: 95%
Especificidade: 69%
Sensibilidade: 92%
Especificidade: 75%
Sensibilidade: 91%
Especificidade: 86%
2- Diagnóstico diferencial
 Padrão de dor: mecânico na
osteoartrose versus inflamatório nas
doenças inflamatórias
 Presença de manifestações sistêmicasPresença de manifestações sistêmicas:
normalmente ausentes na osteoartrose
 Sinais inflamatórios exuberantes aoSinais inflamatórios exuberantes ao
exame físicoexame físico: geralmente não
verificados na osteoartrose
05/09/13
2- Diagnóstico diferencial
 Alterações laboratoriaisAlterações laboratoriais: elevação importante
das provas de atividade inflamatória e
presença de autoanticorpos não fazem parte
do quadro clínico habitual da osteoartrose
 Alterações radiográficas: embora sejam
inespecíficas, a sua presença, junto com o
quadro clínico, aponta para o diagnóstico.
Outras doenças podem apresentar achados
radiográficos diferenciais
05/09/13
2- Diagnóstico diferencial
 Padrão de acometimento articular: o
acometimento de articulações
atípicas para a osteoartrose
primária, como metacarpofalângicas,
punhos, cotovelos, ombros ou
tornozelos deve levar à suspeita e
investigação de causas secundárias.
05/09/13
3- Abordagem diagnóstica
 Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
 Exames RadiográficosExames Radiográficos
 UltrassonografiaUltrassonografia
 Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada
 Ressonância MagnéticaRessonância Magnética
05/09/13
Exames Laboratoriais
 Hemograma e BioquímicaHemograma e Bioquímica :São habitualmente
normais .
 Provas de Atividade Inflamatória:Provas de Atividade Inflamatória: AsAs provas de
atividade inflamatória estão geralmente normais ou
pouco elevadas na osteoartrose.
 Autoanticorpos: A osteoartrose não está associada per
si à presença de autoanticorpos.
05/09/13
Exames Laboratoriais
 Marcadores do Metabolismo Ósseo eMarcadores do Metabolismo Ósseo e
CartilaginosoCartilaginoso: Uma das áreas de pesquisa
recente em termos de diagnóstico de
osteoartrose é a mensuração dos níveis
séricos, urinários ou sinoviais de marcadores
bioquímicos do metabolismo ósseo e
cartilaginoso. A concentração destas
moléculas parece se correlacionar com os
níveis de formação e degradação da matriz
cartilaginosa.
05/09/13
Exames Laboratoriais
 SinovianáliseSinovianálise: A análise do líquido sinovial
mostra habitualmente uma contagem
leucocitária inferior a 2.000 células/mm3, sem
outras anormalidades. Eventualmente, pode
haver características inflamatórias, com
contagens celulares mais altas e elevação dos
níveis de proteína. Valores muito altos devem
levar à suspeita de doença microcristalina ou
artrite séptica.

05/09/13
Exames Radiográficos
 No início da doença não se observam
anormalidades. Com seu
desenvolvimento, observam-se:
1-Diminuição do espaço intra-articular
2-Esclerose subcondral (eburnação)
3-Osteófitos;
4-Erosão e anquilose óssea
(pseudocistos ósseos).
05/09/13
05/09/13
05/09/13
05/09/13
Ultrassonografia
 A ultrassonografia permite a
avaliação da cartilagem e das
estruturas periarticulares. É pouco
utilizada por ser um método cuja
sensibilidade depende da perícia do
operador e por não ser amplamente
padronizado ou validado para uso
diagnóstico na osteoartrose.
05/09/13
Tomografia Computadorizada
 A tomografia computadorizada permite uma
identificação mais precoce da osteoartrose em
relação à radiografia convencional. A
utilização de contraste intra-articular
(artrotomografia computadorizada) permite
uma definição bastante precisa da topografia
das lesões.
 A utilização de grandes quantidades de
radiação ionizante limita parcialmente sua
utilização na prática clínica.

05/09/13
Tomografia Computadorizada
05/09/13
Ressonância Magnética
A ressonância magnética vem sendo cada vez mais
utilizada para aprimorar o diagnóstico por imagem da
osteoartrose. Além de não utilizar radiação ionizante, é
um método mais sensível que a radiografia convencional
na identificação de osteófitos, perda cartilaginosa e cistos
subcondrais, além de detectar anormalidades de meniscos
e ligamentos.
Apesar das vantagens, trata-se de um método caro e
ainda pouco disponível, o que limita sua utilização mais
rotineira.
05/09/13
Ressonância Magnética
05/09/13
4- Abordagem terapêutica
Os objetivos a atingir com o
tratamento são:
1.Aliviar a dor
2.Manter a funcionalidade articular
3.Educar o paciente e sua família
05/09/13
4- Abordagem terapêutica
 Tratamento Físico
 Tratamento Farmacológico
 Tratamento Cirúrgico
05/09/13
Tratamento Físico
 Diminuição de peso
 Realizar programas de exercícios
para manter a força muscular, a
flexibilidade das articulações e evitar
deformidades
 Terapia ocupacional
05/09/13
Tratamento Farmacológico
Ação lenta
AGENTES
Ação rápida
Ação rápida
 Analgésicos
 AINHs
 Miorrelaxantes
 Corticosteróide intra-articular
 Colchicina
Ação lenta
 Glicosamina
 Condroitina
 Diacereína
 Extratos
insaponificados de
soja e abacate
 Ácido hialurõnico
 Cloroquina
 Necessitam mais
estudos
Sintomáticos Modificadores de doença
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
 As técnicas cirúrgicas empregadas
na osteoartrite são artrodese,
artroplastias, osteotomias,
desbridamento articular, liberação de
nervos periféricos, etc.
Alambert, PA
DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA
2013
OSTEOARTRITE
SINONÍMIASINONÍMIA
 OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE
 ARTROSEARTROSE
 DOENÇA ARTICULARDOENÇA ARTICULAR
DEGENERATIVADEGENERATIVA
 ARTRITE HIPERTRÓFICA
 OSTEOARTROSE
GENERALIZADA-(OAG)-
SÍNDROME DE KELLGREN
DEFINIDEFINIÇÇÃOÃO
DEFINIÇÃO ACRDEFINIÇÃO ACR
 Um grupo heterogêneo de
condições que levam a sintomas
e sinais articulares que estão
associados a defeitos da
integridade da cartilagem
articular, além de modificações
no osso subjacente e nas
margens articulares”.
De modo mais simples:De modo mais simples:
“ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e
quantitativa da cartilagem articular associada a
alterações típicas do osso subcondral “
EPIDEMIOLOGIA
 Acomete 3,5% da população geral
 Alta prevalência- Acima dos 60 anos
10% dos indivíduos estão
acometidos
 30 a 40% das consultas por queixas
músculo-esqueléticas
EPIDEMIOLOGIA
 As doenças osteoarticulares
correspondem a 10,6% de
incapacidade das atividades
laborativas.(3º lugar-Brasil-IBGE-) A
osteoartrite corresponde a 7,8%.
 6,2% das aposentadorias por
doença- (4.a causa) (Brasil)
FISIOPATOLOGIA
OSTEOARTRITE
Cartilagem normal
Matriz extra-celular:95%
Células:5%
Colágeno ll- 90%
PATOGENIA
Estímulos precipitantesEstímulos precipitantes
CONDRÓCITOSCONDRÓCITOS
Fissuras e depressões na cartilagem
Alterações na posição e
tamanho das fibras de
colágeno
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS
ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Formação de osteófitos
OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE
Inflamação
Resposta imunológica
Proliferação celular
Matriz celular
aumentada
Condrócitos produzem
 Mediadores pró-catabólicos
(citocinas)IL-1 e TNF alfaativam
enzimas proteolíticas(metaloproteases)
 Mediadores pró-anabólicos (fatores de
crescimento)
Osteoartrite inicial
Osteoartrite terminal
Caracterização clínica
 Dor, deformidade.limitação dos
movimentos e progressão lenta para
a perda de função articular
05/09/13
05/09/13
PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer
fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias,
localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas).
SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa
ou um fator preexistente.
EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória.
Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator
reumatóide negativo)
ClassificaçãoClassificação
v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o
13/9/2005
Fatores de risco-OA primária
•Idade (> 50 anos de idade)
•Estresse prolongado
(ocupacional ou desportivo)
•Fatores genéticos
•Histórico de traumatismos
articulares
•Sexo feminino
•Obesidade
•Defeitos congênitos e do
desenvolvimento
v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o
13/9/2005
Kashin-Beck, MseleniEndêmicas
Necrose avascular, doença de Paget,
osteocondrite
Anormalidades ósseas
GotaDoença por depósito
de cristais
Acromegalia, diabetes mellitus,
hipotireoidismo, hipertireoidismo
Endócrinas
Doença de WilsonMetabólicas
Luxação congênita de quadril,
valgo/varo
Congênitas e
de desenvolvimento
Agudas e crônicas (ocupacional e
desportiva)
Traumáticas
SECUNDÁRIA
osteoartrose
Conclusão
 Osteoartrite NÃO é sinônimo de
“envelhecimento”.
 Freqüentemente, o paciente com
osteoartrite procura primeiro o clínico
geral. Por isso, é importante conhecê-la.
 Se houver dúvidas ou complicações,
deve-se consultar o reumatologista.
05/09/13

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  • 1. Apresentação de casos clínico 05/09/13
  • 2. Caso Clínico  IDENTIFICAÇÃO: Mulher, 65 anos, branca, natural e procedente de Porto Alegre. Consulta por dor em joelhos. Refere que os sintomas iniciaram há dois anos, (inicialmente no joelho esquerdo) principalmente quando descia escadas ou ao final de caminhadas. Hoje tem dificuldade de caminhar mais de 30 minutos. Há 3 meses o joelho esquerdo inchou, foi a uma clínica de urgências onde retiraram 10 ml de líquido amarelo claro e infiltraram. 05/09/13
  • 3. Caso Clínico  REVISÃO DE SISTEMA: Hipertensa (diurético e Beta bloqueador) sem outros problemas.  HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA: Refere que avó paterna teve reumatismo e dificuldade de caminhar aos 75 anos. 05/09/13
  • 4. Caso Clínico  Ao exame está em bom estado geral, corada, hidratada. Apresenta pequenos nódulos endurecidos e com leve dor a palpação em interfalangeanas distais (Fig 1) crepitação à movimentação do polegar direito em sua base. Tem leve diminuição de amplitude de movimentos do quadril direito, sem dor. Tem geno varo bilateral (fig 2), pequeno derrame no joelho direito, crepitação em joelhos. Diminuição de flexão em ambos os joelhos. 05/09/13
  • 7. DISCUSSÃO 1- Hipótese diagnóstica 2- Diagnóstico diferencial 3- Abordagem diagnóstica 4- Abordagem terapêutica 05/09/13
  • 8. 1- Hipótese diagnóstica  Artrose: 05/09/13 Dor ou rigidez das mãos (na maioria dos dias do último mês) e 3 ou mais dos seguintes critérios: Alargamento de tecido duro articular em duas ou mais de 10 articulações selecionadas Alargamento de tecido duro de duas ou mais articulações interfalângicas distais Edema em três ou menos metacarpofalângicas Deformidades de pelo menos uma de dez articulações selecionadas As dez articulações selecionadas são a segunda e terceira interfalângicas distais, a segunda e terceira interfalângicas proximais e a primeira carpometacarpal, em ambas as mãos. Este método de classificação tem sensibilidade de 94% e especificidade de 87% Tabela 2: Critérios para classificação de osteoartrose de mãos
  • 9. Critérios para classificação de osteoartrite idiopática dos joelhos 05/09/13 Clínico Clínico e laboratorial Clínico e radiográfico Dor no joelho* mais pelo menos 3 dos 6 critérios Dor no joelho* mais pelo menos 5 dos 9 critérios Dor no joelho* mais pelo menos 1 dos 3 critérios Idade > 50 anos Rigidez matinal < 30 minutos Crepitações articulares ao movimento Sensibilidade à compressão óssea Alargamento ósseo Ausência de calor local Idade > 50 anos Rigidez matinal < 30 min Crepitações articulares ao movimento Sensibilidade à compressão óssea Alargamento ósseo Ausência de calor local Hemossedimentação < 40 mm/h Fator reumatoide < 1:40 Líquido sinovial sugestivo de artrose (límpido, viscoso, contagem leucocitária < 2.000/mm3) Idade > 50 anos Rigidez matinal < 30 min Crepitações articulares ao movimento Osteófitos Sensibilidade: 95% Especificidade: 69% Sensibilidade: 92% Especificidade: 75% Sensibilidade: 91% Especificidade: 86%
  • 10. 2- Diagnóstico diferencial  Padrão de dor: mecânico na osteoartrose versus inflamatório nas doenças inflamatórias  Presença de manifestações sistêmicasPresença de manifestações sistêmicas: normalmente ausentes na osteoartrose  Sinais inflamatórios exuberantes aoSinais inflamatórios exuberantes ao exame físicoexame físico: geralmente não verificados na osteoartrose 05/09/13
  • 11. 2- Diagnóstico diferencial  Alterações laboratoriaisAlterações laboratoriais: elevação importante das provas de atividade inflamatória e presença de autoanticorpos não fazem parte do quadro clínico habitual da osteoartrose  Alterações radiográficas: embora sejam inespecíficas, a sua presença, junto com o quadro clínico, aponta para o diagnóstico. Outras doenças podem apresentar achados radiográficos diferenciais 05/09/13
  • 12. 2- Diagnóstico diferencial  Padrão de acometimento articular: o acometimento de articulações atípicas para a osteoartrose primária, como metacarpofalângicas, punhos, cotovelos, ombros ou tornozelos deve levar à suspeita e investigação de causas secundárias. 05/09/13
  • 13. 3- Abordagem diagnóstica  Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais  Exames RadiográficosExames Radiográficos  UltrassonografiaUltrassonografia  Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada  Ressonância MagnéticaRessonância Magnética 05/09/13
  • 14. Exames Laboratoriais  Hemograma e BioquímicaHemograma e Bioquímica :São habitualmente normais .  Provas de Atividade Inflamatória:Provas de Atividade Inflamatória: AsAs provas de atividade inflamatória estão geralmente normais ou pouco elevadas na osteoartrose.  Autoanticorpos: A osteoartrose não está associada per si à presença de autoanticorpos. 05/09/13
  • 15. Exames Laboratoriais  Marcadores do Metabolismo Ósseo eMarcadores do Metabolismo Ósseo e CartilaginosoCartilaginoso: Uma das áreas de pesquisa recente em termos de diagnóstico de osteoartrose é a mensuração dos níveis séricos, urinários ou sinoviais de marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo e cartilaginoso. A concentração destas moléculas parece se correlacionar com os níveis de formação e degradação da matriz cartilaginosa. 05/09/13
  • 16. Exames Laboratoriais  SinovianáliseSinovianálise: A análise do líquido sinovial mostra habitualmente uma contagem leucocitária inferior a 2.000 células/mm3, sem outras anormalidades. Eventualmente, pode haver características inflamatórias, com contagens celulares mais altas e elevação dos níveis de proteína. Valores muito altos devem levar à suspeita de doença microcristalina ou artrite séptica.  05/09/13
  • 17. Exames Radiográficos  No início da doença não se observam anormalidades. Com seu desenvolvimento, observam-se: 1-Diminuição do espaço intra-articular 2-Esclerose subcondral (eburnação) 3-Osteófitos; 4-Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos). 05/09/13
  • 21. Ultrassonografia  A ultrassonografia permite a avaliação da cartilagem e das estruturas periarticulares. É pouco utilizada por ser um método cuja sensibilidade depende da perícia do operador e por não ser amplamente padronizado ou validado para uso diagnóstico na osteoartrose. 05/09/13
  • 22. Tomografia Computadorizada  A tomografia computadorizada permite uma identificação mais precoce da osteoartrose em relação à radiografia convencional. A utilização de contraste intra-articular (artrotomografia computadorizada) permite uma definição bastante precisa da topografia das lesões.  A utilização de grandes quantidades de radiação ionizante limita parcialmente sua utilização na prática clínica.  05/09/13
  • 24. Ressonância Magnética A ressonância magnética vem sendo cada vez mais utilizada para aprimorar o diagnóstico por imagem da osteoartrose. Além de não utilizar radiação ionizante, é um método mais sensível que a radiografia convencional na identificação de osteófitos, perda cartilaginosa e cistos subcondrais, além de detectar anormalidades de meniscos e ligamentos. Apesar das vantagens, trata-se de um método caro e ainda pouco disponível, o que limita sua utilização mais rotineira. 05/09/13
  • 26. 4- Abordagem terapêutica Os objetivos a atingir com o tratamento são: 1.Aliviar a dor 2.Manter a funcionalidade articular 3.Educar o paciente e sua família 05/09/13
  • 27. 4- Abordagem terapêutica  Tratamento Físico  Tratamento Farmacológico  Tratamento Cirúrgico 05/09/13
  • 28. Tratamento Físico  Diminuição de peso  Realizar programas de exercícios para manter a força muscular, a flexibilidade das articulações e evitar deformidades  Terapia ocupacional 05/09/13
  • 30. Ação rápida  Analgésicos  AINHs  Miorrelaxantes  Corticosteróide intra-articular  Colchicina
  • 31. Ação lenta  Glicosamina  Condroitina  Diacereína  Extratos insaponificados de soja e abacate  Ácido hialurõnico  Cloroquina  Necessitam mais estudos Sintomáticos Modificadores de doença
  • 32. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico  As técnicas cirúrgicas empregadas na osteoartrite são artrodese, artroplastias, osteotomias, desbridamento articular, liberação de nervos periféricos, etc.
  • 33. Alambert, PA DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA 2013 OSTEOARTRITE
  • 34. SINONÍMIASINONÍMIA  OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE  ARTROSEARTROSE  DOENÇA ARTICULARDOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVADEGENERATIVA  ARTRITE HIPERTRÓFICA  OSTEOARTROSE GENERALIZADA-(OAG)- SÍNDROME DE KELLGREN
  • 36. DEFINIÇÃO ACRDEFINIÇÃO ACR  Um grupo heterogêneo de condições que levam a sintomas e sinais articulares que estão associados a defeitos da integridade da cartilagem articular, além de modificações no osso subjacente e nas margens articulares”.
  • 37. De modo mais simples:De modo mais simples: “ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e quantitativa da cartilagem articular associada a alterações típicas do osso subcondral “
  • 38. EPIDEMIOLOGIA  Acomete 3,5% da população geral  Alta prevalência- Acima dos 60 anos 10% dos indivíduos estão acometidos  30 a 40% das consultas por queixas músculo-esqueléticas
  • 39. EPIDEMIOLOGIA  As doenças osteoarticulares correspondem a 10,6% de incapacidade das atividades laborativas.(3º lugar-Brasil-IBGE-) A osteoartrite corresponde a 7,8%.  6,2% das aposentadorias por doença- (4.a causa) (Brasil)
  • 42. PATOGENIA Estímulos precipitantesEstímulos precipitantes CONDRÓCITOSCONDRÓCITOS Fissuras e depressões na cartilagem Alterações na posição e tamanho das fibras de colágeno LIBERAÇÃO DE ENZIMAS ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS Formação de osteófitos OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE Inflamação Resposta imunológica Proliferação celular Matriz celular aumentada
  • 43. Condrócitos produzem  Mediadores pró-catabólicos (citocinas)IL-1 e TNF alfaativam enzimas proteolíticas(metaloproteases)  Mediadores pró-anabólicos (fatores de crescimento)
  • 46. Caracterização clínica  Dor, deformidade.limitação dos movimentos e progressão lenta para a perda de função articular 05/09/13
  • 48.
  • 49. PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias, localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas). SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa ou um fator preexistente. EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória. Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator reumatóide negativo) ClassificaçãoClassificação
  • 50. v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o 13/9/2005 Fatores de risco-OA primária •Idade (> 50 anos de idade) •Estresse prolongado (ocupacional ou desportivo) •Fatores genéticos •Histórico de traumatismos articulares •Sexo feminino •Obesidade •Defeitos congênitos e do desenvolvimento
  • 51. v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o 13/9/2005 Kashin-Beck, MseleniEndêmicas Necrose avascular, doença de Paget, osteocondrite Anormalidades ósseas GotaDoença por depósito de cristais Acromegalia, diabetes mellitus, hipotireoidismo, hipertireoidismo Endócrinas Doença de WilsonMetabólicas Luxação congênita de quadril, valgo/varo Congênitas e de desenvolvimento Agudas e crônicas (ocupacional e desportiva) Traumáticas SECUNDÁRIA
  • 52.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Conclusão  Osteoartrite NÃO é sinônimo de “envelhecimento”.  Freqüentemente, o paciente com osteoartrite procura primeiro o clínico geral. Por isso, é importante conhecê-la.  Se houver dúvidas ou complicações, deve-se consultar o reumatologista.