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Síndrome do
Manguito
Rotador
• Dr. OMAR MOHAMAD M. ABDALLAH
• ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
• CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL
• CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DA COLUNA VERTEBRAL
• www.dromarcoluna.com.br
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dentro, onde o tubérculo maior é jogado
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menor contra o processo coracóide, gerando
dor se houver impacto.
• Lesão do Supra Epinhal
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Testes especiais
• Teste do impacto de Yokum
• O paciente coloca a mão sobre o
ombro oposto e procura fletir o braço,
elevando o cotovelo ativamente, nesse
teste o tubérculo maior desloca-se sob
o lig. coracoacromial e sob a articulação
acromioclavicular, gerando dor se
houver osteófitos nesta articulação.
Testes especiais
• Teste do supra-espinhal
• Elevação ativa do MS no plano da
escápula em extensão e rotação neutra
contra a resistência, pode apresentar dor,
diminuição de força ou incapacidade de
elevar o membro, indica desde tendinites
até roturas completas do tendão.
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Síndrome do Manguito Rotador
Compressão dos tendões do
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Neer
3 fases-
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I: Edema e hemorragia
• Pct típico; < 25 anos
• Surge de P. inflamatório e edema local
• Processo pode ser Reversível  TTO conservador
II: Fibrose e tendinite
• Pct típico: entre 25 a 40 anos
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• Rotura do S. Espinhal na área crítica, podendo progredir
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Degeneração
Tendinosa
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Vasculares
Impacto
Subacromial
Trauma
Instabilidade
Gleno-umeral
Má formação
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 MR pode levar a uma elevação da cabeça umeral
Levando ao impacto.
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pressão continua entre a tubérculo maior e a porção
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instabilidade ocorre um ajuste
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cabeça, levando a um
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reto; Tipo II: curvo; Tipo III:
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do ombro para
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cabeça, indicando uma
lesão extensa no MR.
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ou cotovelo
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irradiar para face dorsal
do braço;
Dor maior enquanto o
músculo está integro ou
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ocorre relaxamento das
fibras levando uma
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  • 2. • DR OMAR MOHAMAD M. ABDALLAH • ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA • CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL • CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DA COLUNA VERTEBRAL • MEMBRO DA SOC. BRAS. DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA • MEMBRO DA SOC. BRAS. DE COLUNA – SBC • MEMBRO DA AOSPINE • dr_omar_coluna • www.dromarcoluna.com.br
  • 3. Temas • Anatomia • Exame Físico • Biomecânica • Síndrome do Manguito Rotador
  • 4. ANATOMIA • O ombro é a articulação de maior mobilidade do corpo humano e, como consequência, uma das mais vulneráveis. • Diartrose
  • 5. Anatomia – Biomecânica • M.deltoide • Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. • Estabilização da articulação do ombro • M. Supra –Espinhal • Ação: Abdução do braço • M. Infra –Espinhal • Ação: Rotação lateral do braço • M. Redondo Menor • Ação: Rotação lateral e adução do braço • medial, adução e extensão da articulação do ombro • M. Subscápular • Ação: Rotação medial e adução do braço • M. Redondo Maior • Ação: Rotação
  • 6. Anatomia - Biomecânica • Estabilidade é assegurada pelos ligamentos, cápsula e músculos. • Labrum • Lig. Glenoumeral • Lig. Coracoacromial Passivos • Lig. Coracoumeral • Manguito Rotador • Cabeça Longa do bíceps • Deltoide Ativos • Peitoral maior • Trapézio
  • 7. Anatomia • O ombro possui uma amplitude quase global de movimentação.
  • 8. Anamnese “Surda”, contínua ou não, com exacerbação noturna: lesão crônica do manguito rotador Aguda, latejante ou em “agulhada”: tendinites agudas, capsulite adesiva DOR (tipo) Insidiosa: doenças inflamatórias e degenerativas Repentina: traumas, doenças inflamatória agudas, agravamento de quadro prévio DOR (início)
  • 9. Inspeção • – Atitude postural • – Vestígios de lesões traumáticas • Edema • Equimose • – Deformidades características Sinal da Tecla Sinal da Dragona Sinal do Popeye
  • 10. Testes especiais • Teste do impacto de Neer • MS em extensão e rotação neutra é elevado passivamente e rapidamente no plano da escápula, onde o tubéculo maior projeta-se contra o acrômio, gerando dor caso haja impacto. Irritação da bolsa serosa e do tendão do supra-espinhal.
  • 11. Testes especiais • Teste do impacto de Hawkins-Kennedy: • MS em 90° de elevação, rotação neutra e cotovelo a 90° é passivamente rodado para dentro, onde o tubérculo maior é jogado contra o lig. coracoacromial e o tubérculo menor contra o processo coracóide, gerando dor se houver impacto. • Lesão do Supra Epinhal • Bursite
  • 12. Testes especiais • Teste do impacto de Yokum • O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço, elevando o cotovelo ativamente, nesse teste o tubérculo maior desloca-se sob o lig. coracoacromial e sob a articulação acromioclavicular, gerando dor se houver osteófitos nesta articulação.
  • 13. Testes especiais • Teste do supra-espinhal • Elevação ativa do MS no plano da escápula em extensão e rotação neutra contra a resistência, pode apresentar dor, diminuição de força ou incapacidade de elevar o membro, indica desde tendinites até roturas completas do tendão. • Lesão do Supra espinhoso
  • 14. Testes especiais • Teste de Jobe • Ombro em rotação interna, abdução de 45° e cotovelos extendidos, faz-se uma elevação contra a resistência, testa-se os 2 lados ao mesmo tempo, também usado para avaliar o tendão do supra espinhoso.
  • 15. Testes especiais • Teste do infra-espinhal • MS ao lado do tórax e cotovelo a 90°, o paciente faz rotação externa, sem mover o cotovelo, contra a resistência, também pode apresentar dor associada ou não a diminuição de força e indicar tendinites, lesões parciais ou totais do tensão. • Teste de Patte • MS em abdução de 90°, cotovelo a 90° e o paciente deve forçar a rotação externa contra a resistência, também avalia o infra espinhal.
  • 16. Testes especiais • Teste de Gerber • O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5, e procura ativamente afastar a mão das costas, rodando internamente o ombro, a incapacidade de afastar a mão sugere lesão tendínea do subescapular.
  • 17. Testes especiais • Abdominal Press test • O paciente coloca a mão no abdome, mantendo o braço em alinhamento no plano coronal, ao forçar a mão contra o abdome, o cotovelo irá se deslocar posteriormente se houver lesão do subescapular.
  • 18. Testes especiais • Teste da apreensão • O examinador faz abdução, rotação externa e extensão forçada do ombro do paciente e, ao mesmo tempo pressiona a face posterior da cabeça do úmero, se houver instabilidade anterior, a sensação de luxação iminente gera temor e apreensão do paciente. • Instabilidade Gleno-umeral
  • 19. Testes especiais • Teste de Fukuda • Testa instabilidade posterior, o examinador faz adução e flexão do ombro, procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero, se houver instabilidade a cabeça resvala na glenóide e subluxa.
  • 20. Testes especiais • Teste da gaveta • O examinador coloca uma das mãos sobre a escápula e clavícula do paciente e com a outra mão procura deslocar a cabeça do úmero em sentido anterior e posterior, comparando com o lado contra-lateral, se houver diferença ou dor indica instabilidade ou frouxidão capsulo-ligamentar.
  • 21. Testes especiais • Teste do Sulco • Ombro em posição neutra e cotovelo a 90°, o examinador puxa o braço do paciente em sentido caudal, o aparecimento de um sulco de 1cm ou mais entre o acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão capsulo-ligamentar.
  • 22. Síndrome do Manguito Rotador Compressão dos tendões do MR no espaço subacromial. Lesões totais 5-39%  Degenerativo  Idosos Lesões parciais 3-13%  Jovens
  • 23. Etiopatogenia Neer 3 fases- Impacto I: Edema e hemorragia • Pct típico; < 25 anos • Surge de P. inflamatório e edema local • Processo pode ser Reversível  TTO conservador II: Fibrose e tendinite • Pct típico: entre 25 a 40 anos • Ocorre devido micro traumas de repetição • Supra-espinhal, o CLB e a Bursa ficam espessado • Clínica: dor recorrente com atividade III: Ruptura dos tendões • Pct: > 40 anos • Caracterizado pela rotura do tendão • Rotura do S. Espinhal na área crítica, podendo progredir p/ outros tendões • TTO cirúrgico
  • 25. Fatores intrínsecos • Força muscular :  MR pode levar a uma elevação da cabeça umeral Levando ao impacto. • Uso excessivo:  Movimentos repetitivos acima da cabeça.  Ocorre fricção devido do espaço subacromial gerado pelo processo inflamatório. • Hipovascularização tendínea:  Hipovascularização na inserção muscular devido pressão continua entre a tubérculo maior e a porção ântero - inferior do acrômio.
  • 26. Fatores Extrínsecos  impacto mecânico Instabilidade glenoumeral: Para compensar a instabilidade ocorre um ajuste na biomecânica muscular durante o movimento sobre a cabeça, levando a um impacto. Impacto subacromial : Acrômio Bigliani  Tipo I: reto; Tipo II: curvo; Tipo III: ganchoso Levando a uma degeneração do MR causada pelo impacto contra acrômio.
  • 27. Tipos de Acrômio Classificação de Bigliani • I – RETO • II – CURVO • III – GANCHOSO
  • 28. Clínica A incapacidade funcional do ombro para atividades acima da cabeça, indicando uma lesão extensa no MR. Dor no ombro com irradiação para escapula ou cotovelo Piora noturna; podendo irradiar para face dorsal do braço; Dor maior enquanto o músculo está integro ou com uma ruptura parcial; Quando há a ruptura ocorre relaxamento das fibras levando uma redução do quadro álgico Crepitação: Devido a ruptura da bursa subacromial Fase II e III de Neer
  • 29. Exames complementares – Imagem • Rx • Us • Rmn – Padrão Ouro
  • 31. Classificação • Quanto pior a degeneração gordurosa, pior o resultado da Cirurgia! Irreversível a degeneração gordurosa. • Classifica – RMN - SAGITAL!
  • 32. Tratamento Depende : Estágio da lesão ; Qualidade do tendão; Extensão da lesão ; Idade do paciente; Atividade cotidiana; Psiquismo .
  • 33. Tratamento Conservador • Indicado nas lesões parciais • Medicação • Retirar fatores de risco • Fisioterapia  Fortalecer / Restabelecer a ADM • Tratamento EMINENTEMENTE conservador.
  • 34. TRATAMENTO CIRÚRGICO • Indicação: • Imediata = Ruptura do manguito rotador • Evita retração, degeneração, perda de ADM e força, evita Artropatia do MR • Acromioplastia: • Objetivo = obter um acrômio tipo I • Artroscopia de ombro – Ouro – Âncora • Pontos: • Transósseos no TM ( padrão-ouro ) • Mason-Allen • São os mais fortes e melhores

Notas do Editor

  1. vascular – o braço em abdução t do SE /IE e CLB cheio de sangue , em aducao e tracionados ocorre hipovascul na área critica de codman 1cm do tubérculo maior -- aquecimento