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Formação comportamentalFormação comportamental
e pedagógica dose pedagógica dos
profissionais que lidam comprofissionais que lidam com
trabalhadores por turnotrabalhadores por turno
Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha Carvalho
Psicólogo ClínicoPsicólogo Clínico
Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo,Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo,
Especialista pela USPEspecialista pela USP
MBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde SãoMBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde São
Camilo/ABRAMGE/ABQVCamilo/ABRAMGE/ABQV
Advanced in Rational Emotive Behavior Therapy,Advanced in Rational Emotive Behavior Therapy,
Albert Ellis Institute, New YorkAlbert Ellis Institute, New York
Recursos HumanosRecursos Humanos
► Para Chiavenato (1996), as empresas sãoPara Chiavenato (1996), as empresas são
fundamentalmente constituídas de inteligência, algo quefundamentalmente constituídas de inteligência, algo que
apenas as pessoas possuem, e o capital somente seráapenas as pessoas possuem, e o capital somente será
bem aplicado quando for inteligentemente investido ebem aplicado quando for inteligentemente investido e
administrado. Para tanto, a administração de recursosadministrado. Para tanto, a administração de recursos
humanos torna-se prioritária em relação à administraçãohumanos torna-se prioritária em relação à administração
do capital ou a qualquer outro recurso empresarial, comodo capital ou a qualquer outro recurso empresarial, como
máquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. Asmáquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. As
empresas bem-sucedidas se deram conta disso eempresas bem-sucedidas se deram conta disso e
voltaram-se para seus funcionários como os elementosvoltaram-se para seus funcionários como os elementos
alavancadores de resultados dentro da organização,alavancadores de resultados dentro da organização,
descobrindo que todo investimento em pessoas, quandodescobrindo que todo investimento em pessoas, quando
bem feito, provoca retornos garantidos à empresa.bem feito, provoca retornos garantidos à empresa.
Chiavenato lembra que o investimento gradativo noChiavenato lembra que o investimento gradativo no
aperfeiçoamento e treinamento de pessoal é o principalaperfeiçoamento e treinamento de pessoal é o principal
desafio de Recursos Humanos (RH).desafio de Recursos Humanos (RH).
Qualificação e Treinamento: aQualificação e Treinamento: a
diferençadiferença
► Garay (1997) relata que existem diferençasGaray (1997) relata que existem diferenças
significativas entre qualificação e treinamento. Asignificativas entre qualificação e treinamento. A
primeira poderia ser definida com base no tempoprimeira poderia ser definida com base no tempo
de experiência do trabalhador e é adquirida dede experiência do trabalhador e é adquirida de
forma individual ou coletiva, tendo em vista asforma individual ou coletiva, tendo em vista as
exigências do posto de trabalho;exigências do posto de trabalho; já a segundajá a segunda
seria um instrumento de conhecimento,seria um instrumento de conhecimento,
favorecendo o saber tanto teórico, quantofavorecendo o saber tanto teórico, quanto
prático dos trabalhadoresprático dos trabalhadores ..
Shift Work and complexityShift Work and complexity
► ““The interaction between shift work, health andThe interaction between shift work, health and
well-being is a complex and multifaceted matter,well-being is a complex and multifaceted matter,
concerning personal characteristics, working andconcerning personal characteristics, working and
living conditions, and involving several differentliving conditions, and involving several different
dimensions of human life, referring to physiology,dimensions of human life, referring to physiology,
psychology, pathology, sociology, ergonomics,psychology, pathology, sociology, ergonomics,
economics, politics, and ethics”.economics, politics, and ethics”.
(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
PsicopatologiaPsicopatologia
► A maioria das classificações atuais de distúrbiosA maioria das classificações atuais de distúrbios
segue o modelo tradicional, em medicina, quesegue o modelo tradicional, em medicina, que
separa as doenças em unidades delimitadas, ousepara as doenças em unidades delimitadas, ou
seja, categorias distintas(abordagem categorial).seja, categorias distintas(abordagem categorial).
► O outro modelo(dimensional), procedenteO outro modelo(dimensional), procedente
sobretudo da psicologia e usando metodologiasobretudo da psicologia e usando metodologia
estatística, concebe os distúrbios deestatística, concebe os distúrbios de
personalidade como variantes extremas de traçospersonalidade como variantes extremas de traços
que existem normalmente na população e que seque existem normalmente na população e que se
distribuem de maneira contínua.distribuem de maneira contínua.
Os DSM’s
• O perigo de se
diagnosticar demais.
• O poder dos rótulos de
diagnóstico.
• A confusão entre
transtornos mentais
graves com problemas
normais.
• A ilusão da objetividade.
ExemplifiandoExemplifiando
►Fazendo analogia com a classificação dasFazendo analogia com a classificação das
cores, a abordagem categorial as classificacores, a abordagem categorial as classifica
como: vermelha, verde, amarela, azul ecomo: vermelha, verde, amarela, azul e
assim por diante. Já o modelo dimensionalassim por diante. Já o modelo dimensional
as divide de acordo com o comprimento eas divide de acordo com o comprimento e
intensidade da onda de luz.intensidade da onda de luz.
Psicopatologia do TrabalhoPsicopatologia do Trabalho
►Dejours afirma que não existeDejours afirma que não existe
psicopatologia determinada pelo trabalho.psicopatologia determinada pelo trabalho.
►Ao invés de psicopatologia do trabalho, esteAo invés de psicopatologia do trabalho, este
autor chama de psicodinâmica do trabalho:autor chama de psicodinâmica do trabalho:
já que não é possível explicarjá que não é possível explicar
psicopatologia explicada pelo trabalho.psicopatologia explicada pelo trabalho.
Outras visões contemporâneas masOutras visões contemporâneas mas
divergentesdivergentes
►Le Gaillant, antes de Dejours, já haviaLe Gaillant, antes de Dejours, já havia
inaugurado a psicopatologia do trabalho, oinaugurado a psicopatologia do trabalho, o
nome, o método e as pesquisas. Suasnome, o método e as pesquisas. Suas
telefonistas eram neuróticas pelo trabalho;telefonistas eram neuróticas pelo trabalho;
era no trabalho que deveríamos buscarera no trabalho que deveríamos buscar
causas do adoecimento e os modos decausas do adoecimento e os modos de
cura.cura.
Codo, 2004Codo, 2004
►A busca de fatores de risco caracteriza umaA busca de fatores de risco caracteriza uma
abordagem epidemiológica, segundo aabordagem epidemiológica, segundo a
OMS(Kalino, 1987), um fator de risco éOMS(Kalino, 1987), um fator de risco é
“toda característica determinável de uma“toda característica determinável de uma
pessoa ou grupo de pessoas que se sabepessoa ou grupo de pessoas que se sabe
estar associado a um risco anormal deestar associado a um risco anormal de
aparecimento ou evolução de um processoaparecimento ou evolução de um processo
patológico”. (Rouquayrol, 1988)patológico”. (Rouquayrol, 1988)
Aspectos FuncionaisAspectos Funcionais
►““O que se pode dizer é que tais eventos sãoO que se pode dizer é que tais eventos são
de risco, ou seja, aumentam ade risco, ou seja, aumentam a
probabilidade de ocorrência de umaprobabilidade de ocorrência de uma
psicopatologia”(Codo, W.)psicopatologia”(Codo, W.)
A dúvida real...A dúvida real...
►Em síntese: qual a probabilidade de queEm síntese: qual a probabilidade de que
este trabalho, ou desta característica doeste trabalho, ou desta característica do
trabalho, tem de instalar esta ou aquelatrabalho, tem de instalar esta ou aquela
psicopatologia? (Codo, 2004)psicopatologia? (Codo, 2004)
Quais são os fatores de risco?Quais são os fatores de risco?
►Todos aqueles que são importantes paraTodos aqueles que são importantes para
construção da personalidade e daconstrução da personalidade e da
identidade, ou ainda a interação entre elas.identidade, ou ainda a interação entre elas.
(Codo, 2004)(Codo, 2004)
É relevante saber...É relevante saber...
►Trabalhos são diferentes na probabilidadeTrabalhos são diferentes na probabilidade
de provocar psicopatologias. (Codo, 2004)de provocar psicopatologias. (Codo, 2004)
WHO’s definition and ShiftworkWHO’s definition and Shiftwork
► It is quite clear that shiftwork-related problems fitIt is quite clear that shiftwork-related problems fit
well with WHO’s definition, as shiftwork interfereswell with WHO’s definition, as shiftwork interferes
with all those definitions, perturbing psycho-with all those definitions, perturbing psycho-
physical homeostasis(e.g. circadian rhythms,physical homeostasis(e.g. circadian rhythms,
sleep, performance), hampering family and socialsleep, performance), hampering family and social
relations, as well as being a document risk factorrelations, as well as being a document risk factor
for many health disorders, concerning in particularfor many health disorders, concerning in particular
the gastrointestinal, neuropsychological,the gastrointestinal, neuropsychological,
cardiovascular and reproductive functions”.cardiovascular and reproductive functions”.
(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
Ou seja...Ou seja...
►Falar dos aspectos relevantes aoFalar dos aspectos relevantes ao
profissionais que capacitam e lidam comprofissionais que capacitam e lidam com
trabalhadores de turno, envolve umatrabalhadores de turno, envolve uma
atualização constante sobre os fatores queatualização constante sobre os fatores que
interferem na manutenção einterferem na manutenção e
comportamentos funcionais destescomportamentos funcionais destes
indivíduos, para si e no ambiente queindivíduos, para si e no ambiente que
oferecem seu trabalho.oferecem seu trabalho.
Mitos do “psicologismo”Mitos do “psicologismo”
► ““Duas argumentações são habituais quando seDuas argumentações são habituais quando se
afirma que o trabalho pode ser um fator de riscoafirma que o trabalho pode ser um fator de risco
na psicopatologia. A primeira é a suposição quena psicopatologia. A primeira é a suposição que
os resultados se devem ao fato de que asos resultados se devem ao fato de que as
pessoas com aqueles problemas psicológicospessoas com aqueles problemas psicológicos
procuram determinados trabalhos. A segundaprocuram determinados trabalhos. A segunda
objeção é a de que a estrutura da personalidadeobjeção é a de que a estrutura da personalidade
se forma na infância, e é ali que devemosse forma na infância, e é ali que devemos
procurar causa da doença mental. A primeiraprocurar causa da doença mental. A primeira
observação é empírica, a segunda teórica”.observação é empírica, a segunda teórica”.
(Codo, 2004)(Codo, 2004)
Mas...Mas...
►““Na verdade, esta hipótese é fundada emNa verdade, esta hipótese é fundada em
dois enganos complementares: o primeirodois enganos complementares: o primeiro
engano é partir do pressuposto que asengano é partir do pressuposto que as
pessoas escolhem o seu trabalho”. (Codo,pessoas escolhem o seu trabalho”. (Codo,
2004)2004)
►““(...)a grande maioria dos trabalhos é(...)a grande maioria dos trabalhos é
extremamente simples, coisas a seremextremamente simples, coisas a serem
feitas por qualquer pessoa, e outra vez nãofeitas por qualquer pessoa, e outra vez não
haveria razões para escolher”. (Codo, 2004)haveria razões para escolher”. (Codo, 2004)
Assim...Assim...
► ““(...)alguém deprimida ou paranóico não pode se(...)alguém deprimida ou paranóico não pode se
dar ao luxo de buscar um trabalho condizente comdar ao luxo de buscar um trabalho condizente com
suas manias, sob o risco de passar fome”. (Codo,suas manias, sob o risco de passar fome”. (Codo,
2004)2004)
► ““(...)quando na verdade o que está acontecendo é(...)quando na verdade o que está acontecendo é
que a plasticidade da doençaque a plasticidade da doença(*)(*) é tão grande queé tão grande que
a torna capaz de se adaptar a qualquer lugar”.a torna capaz de se adaptar a qualquer lugar”.
(Codo, 2004)(Codo, 2004)
► (*) e do próprio ser humano.(*) e do próprio ser humano.
Um pouco de históriaUm pouco de história
►A melhoria das condições de trabalho ondeA melhoria das condições de trabalho onde
eram comuns longos turnos de 12 e 16eram comuns longos turnos de 12 e 16
horas de trabalho e inadequação dashoras de trabalho e inadequação das
estruturas físicas e funcionais das fábricas.estruturas físicas e funcionais das fábricas.
As grandes aglomerações nestesAs grandes aglomerações nestes
ambientes favoreciam um grande númeroambientes favoreciam um grande número
de doenças, além de mortes e mutilações.de doenças, além de mortes e mutilações.
De outro, a falta de controle urbanoDe outro, a falta de controle urbano
agravado pelo crescimento desordenadoagravado pelo crescimento desordenado
das cidades colocava todos em risco.das cidades colocava todos em risco.
Factoy Act, 1833Factoy Act, 1833
► Tal ato revela uma preocupação com a Saúde,Tal ato revela uma preocupação com a Saúde,
através da regulamentação de algumas medidasatravés da regulamentação de algumas medidas
de segurança ou higiene no trabalho ede segurança ou higiene no trabalho e
preocupação médica. Essas medidas, emborapreocupação médica. Essas medidas, embora
incipientes, deram início a uma atenção à saúdeincipientes, deram início a uma atenção à saúde
do trabalhador. Por outro lado, este aspectodo trabalhador. Por outro lado, este aspecto
permitiu à medicina social um maior espaço depermitiu à medicina social um maior espaço de
atuação e importância como meio deatuação e importância como meio de
fortalecimento do estado de duas vertentes:fortalecimento do estado de duas vertentes:
proteção das cidades e atenção aos pobres e àproteção das cidades e atenção aos pobres e à
força laboral.(Nunes, 1985)força laboral.(Nunes, 1985)
►Segundo Mendes(1995), essa mudança deSegundo Mendes(1995), essa mudança de
eixo social implicou na perda daeixo social implicou na perda da
possibilidade de análises mais amplas parapossibilidade de análises mais amplas para
deter-se em aspectos mais diretamentedeter-se em aspectos mais diretamente
observáveis, como contaminação porobserváveis, como contaminação por
substâncias tóxicas, ambientais insalubressubstâncias tóxicas, ambientais insalubres
e esforços físicos exagerados.e esforços físicos exagerados.
Medicina SocialMedicina Social
► Pela medicina social as doenças dosPela medicina social as doenças dos
trabalhadores eram detectáveis através de perfistrabalhadores eram detectáveis através de perfis
de morbidade e mortalidade em diferentesde morbidade e mortalidade em diferentes
categorias, com inclusão a determinantes sociaiscategorias, com inclusão a determinantes sociais
e, não somente, com a análise dose, não somente, com a análise dos
comprometimentos fisiopsicológicos. A visãocomprometimentos fisiopsicológicos. A visão
trazida pela área de higiene do trabalho coloca atrazida pela área de higiene do trabalho coloca a
preocupação com as doenças decorrentes dopreocupação com as doenças decorrentes do
trabalho no eixo do próprio trabalho. Ao retirar otrabalho no eixo do próprio trabalho. Ao retirar o
contexto social, retira também o trabalhador.contexto social, retira também o trabalhador.
Perdendo um foco importantePerdendo um foco importante
►Uma decorrência dessa mudança é que asUma decorrência dessa mudança é que as
doenças relacionados ao trabalho, a partirdoenças relacionados ao trabalho, a partir
deste momento, passam a serdeste momento, passam a ser
consideradas como doenças do trabalho econsideradas como doenças do trabalho e
não mais como doenças do trabalhador.não mais como doenças do trabalhador.
Alienação: uma conseqüênciaAlienação: uma conseqüência
► Essa mudança implica, de um lado,Essa mudança implica, de um lado,
positivamente, assumindo a relação existentepositivamente, assumindo a relação existente
entre condições de trabalho e adoecimento.entre condições de trabalho e adoecimento.
Permite a concretização de toda um série dePermite a concretização de toda um série de
pesquisas e ações, principalmente no que sepesquisas e ações, principalmente no que se
refere às normas de segurança e higiene dorefere às normas de segurança e higiene do
trabalho, favorecendo a prevenção e o controle detrabalho, favorecendo a prevenção e o controle de
alguns destes problemas.alguns destes problemas. Por outro lado, aoPor outro lado, ao
colocar o problema no trabalho, afasta o sujeito dacolocar o problema no trabalho, afasta o sujeito da
ação, ou seja, retira o indivíduo do foco. Oação, ou seja, retira o indivíduo do foco. O
problema passa a ser tratado coletivamente,problema passa a ser tratado coletivamente,
alienando o sujeito do processo de adoecimentoalienando o sujeito do processo de adoecimento..
PrevençãoPrevenção
►A prevenção passa a ser trabalhada nãoA prevenção passa a ser trabalhada não
mais pela ótica da preservação da saúde,mais pela ótica da preservação da saúde,
mas da evitação do acidente do trabalho,mas da evitação do acidente do trabalho,
do infortúnio.do infortúnio.
Campos e col., 2004Campos e col., 2004
► ““Como resumem Carvalho e Nascimento (1997), oComo resumem Carvalho e Nascimento (1997), o
treinamento é um processo que auxilia o empregado atreinamento é um processo que auxilia o empregado a
adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro,adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro,
através de apropriados hábitos de pensamento, ação,através de apropriados hábitos de pensamento, ação,
habilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães ehabilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães e
Borges-Andrade (2001), o treinamento pode ser vistoBorges-Andrade (2001), o treinamento pode ser visto
como um instrumento administrativo de vital importânciacomo um instrumento administrativo de vital importância
para o aumento da produtividade do trabalho, e tambémpara o aumento da produtividade do trabalho, e também
como um fator de auto-satisfação do treinando,como um fator de auto-satisfação do treinando,
constituindo-se um agente motivador comprovado.constituindo-se um agente motivador comprovado.
Abrange uma somatória de atividades que vão desde aAbrange uma somatória de atividades que vão desde a
aquisição de habilidade motriz até o desenvolvimento deaquisição de habilidade motriz até o desenvolvimento de
um conhecimento técnico complexo, incluindo também aum conhecimento técnico complexo, incluindo também a
assimilação de novas atitudes, bem como modificações deassimilação de novas atitudes, bem como modificações de
comportamentos em função de problemas sociais amplos”.comportamentos em função de problemas sociais amplos”.
►Habilidades metacognitivas, estratégias deHabilidades metacognitivas, estratégias de
autogerenciamento, uso de ferramentas deautogerenciamento, uso de ferramentas de
informática, lógica, metodologia científica,informática, lógica, metodologia científica,
técnicas de estimulação da criatividade,técnicas de estimulação da criatividade,
uma vez aprendidas, podem afetar ouma vez aprendidas, podem afetar o
desempenho do indivíduo em muitasdesempenho do indivíduo em muitas
atividades que executa dentro daatividades que executa dentro da
organização.organização.
O treinamento e a saúde do trabalhoO treinamento e a saúde do trabalho
►O treinamento tem a capacidade deO treinamento tem a capacidade de
“empoderar” o indivíduo para sua vida, sua“empoderar” o indivíduo para sua vida, sua
saúde e sua competências para viver.saúde e sua competências para viver.
►Inverte os aspectos alienantes da noçãoInverte os aspectos alienantes da noção
saúde-trabalho, posicionando ativamente osaúde-trabalho, posicionando ativamente o
indivíduo.indivíduo.
As primeirasAs primeiras
► A primeira lista de doenças profissionais, definidaA primeira lista de doenças profissionais, definida
em 1925, constava somente 03 doençasem 1925, constava somente 03 doenças
relacionadas ao trabalho:relacionadas ao trabalho:
 Saturnismo(OSaturnismo(O saturnismosaturnismo, ou, ou plumbismoplumbismo é o nomeé o nome
dado à intoxicação pelo chumbo ),dado à intoxicação pelo chumbo ),
 Hidrargismo eHidrargismo e
 Carbúnculo(OCarbúnculo(O carbúnculocarbúnculo,, carbúnculo hemáticocarbúnculo hemático ,,
antrazantraz ou aindaou ainda antraxantrax é uma doença infecciosaé uma doença infecciosa
aguda provocada pela bactériaaguda provocada pela bactéria Bacillus anthracisBacillus anthracis e ae a
sua forma mais virulenta é altamente letal. Osua forma mais virulenta é altamente letal. O
Carbúnculo é uma doença comum dos animaisCarbúnculo é uma doença comum dos animais
herbívoros, quer dos selvagens quer dos domésticos,herbívoros, quer dos selvagens quer dos domésticos,
mas também pode afetar os seres humanos que sejammas também pode afetar os seres humanos que sejam
expostos a animais infectados, tecidos de animaisexpostos a animais infectados, tecidos de animais
infectados ou elevadas concentrações de esporos deinfectados ou elevadas concentrações de esporos de
carbúnculo.).carbúnculo.).
OIT – Organização Internacional doOIT – Organização Internacional do
Trabalho(1919)Trabalho(1919)
► Em 1934, foi ampliada a lista para 10 doenças.Em 1934, foi ampliada a lista para 10 doenças.
► Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas.Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas.
► Em 1980, foram ampliadas para 29 grupos deEm 1980, foram ampliadas para 29 grupos de
doenças profissionais.doenças profissionais.
► A revisão do Ministério da Saúde de 2001 é bemA revisão do Ministério da Saúde de 2001 é bem
detalhada e adota um sistema misto, ou seja,detalhada e adota um sistema misto, ou seja,
apresenta cláusulas abertas que permitem aapresenta cláusulas abertas que permitem a
inclusão de outros agravos relacionados aoinclusão de outros agravos relacionados ao
trabalho.trabalho.
Três pontos importantes na PráticaTrês pontos importantes na Prática
1.1. O reconhecimento de que condições de trabalho podemO reconhecimento de que condições de trabalho podem
provocar ou desencadear o adoecimento.provocar ou desencadear o adoecimento.
2.2. Ao afastar o indivíduo da ação, considerando ao agravoAo afastar o indivíduo da ação, considerando ao agravo
da doença do trabalho, ou seja, ao excluir o trabalhadorda doença do trabalho, ou seja, ao excluir o trabalhador
do centro do problema, este passa a ser tratadodo centro do problema, este passa a ser tratado
coletivamente, numa forma de alienação do sujeito docoletivamente, numa forma de alienação do sujeito do
seu processo de adoecimento.seu processo de adoecimento.
3.3. Modelo adotado na prática clínica distancia ainda mais oModelo adotado na prática clínica distancia ainda mais o
sujeito da doença, desconsiderando o contexto, inclusivesujeito da doença, desconsiderando o contexto, inclusive
do trabalho, e a história,do trabalho, e a história, onde se deveria adotar umaonde se deveria adotar uma
análise mais psicossocial do adoecimento e da propostaanálise mais psicossocial do adoecimento e da proposta
de curade cura..
(Vasques-Menezes, 2004)(Vasques-Menezes, 2004)
The goal with shiftworkersThe goal with shiftworkers
►““Consequently, our goal has to be theConsequently, our goal has to be the
optimisation of shiftworkers’ health, and notoptimisation of shiftworkers’ health, and not
only prevention of diseases they mightonly prevention of diseases they might
suffer. In other words, it is necessary to gosuffer. In other words, it is necessary to go
beyond the field of health protection and tobeyond the field of health protection and to
act mainly in domains of health promotion”.act mainly in domains of health promotion”.
(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde
Pública)Pública)
Treinar adequadamente é...Treinar adequadamente é...
►EstimularEstimular
►ProtegerProteger
►CapacitarCapacitar
►Gerar autocontroleGerar autocontrole
Fatores fisiológicos relevantes aoFatores fisiológicos relevantes ao
longo das 24 horaslongo das 24 horas
►Atenção.Atenção.
►Memória.Memória.
►Humor.Humor.
►Pensamento.Pensamento.
►Resolução de problemas.Resolução de problemas.
Ciclo Circadiano e a SaúdeCiclo Circadiano e a Saúde
► Ritmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa oRitmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa o
período de aproximadamente um dia (24 horas) sobreperíodo de aproximadamente um dia (24 horas) sobre
o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpoo qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo
humano e de qualquer outro ser vivo, influenciadohumano e de qualquer outro ser vivo, influenciado
pela luz solar.pela luz solar.
► O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiaisO ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais
bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpobem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo
humano, com influência sobre, por exemplo, ahumano, com influência sobre, por exemplo, a
digestão ou o estado de vigília, passando pelodigestão ou o estado de vigília, passando pelo
crescimento e pela renovação das células, assimcrescimento e pela renovação das células, assim
como a subida ou descida da temperatura.como a subida ou descida da temperatura.
► O "relógio" que processa e monitoriza todos estesO "relógio" que processa e monitoriza todos estes
processos encontra-se localizado numa área cerebralprocessos encontra-se localizado numa área cerebral
denominada núcleo supraquiasmático, localizado nodenominada núcleo supraquiasmático, localizado no
hipotálamo na base do cérebro e acima das glândulashipotálamo na base do cérebro e acima das glândulas
pituitárias. Etimologia: O termo circadiano provém dapituitárias. Etimologia: O termo circadiano provém da
designação em Latim "circa diem", que significa "cercadesignação em Latim "circa diem", que significa "cerca
de um dia".de um dia".
Transtorno no ritmo circadianoTranstorno no ritmo circadiano
Transtorno do ritmo circadiano do sono:Transtorno do ritmo circadiano do sono:
Este inclui uma ampla faixa de condições,Este inclui uma ampla faixa de condições,
envolvendo um mau alinhamento entreenvolvendo um mau alinhamento entre
períodos desejados e reais de sono. Operíodos desejados e reais de sono. O
DSM-IV lista quatro tipos deste transtorno:DSM-IV lista quatro tipos deste transtorno:
 Fase do sono atrasadaFase do sono atrasada
 Mudança de fuso horárioMudança de fuso horário
 Mudanças freqüentes de turno de trabalhoMudanças freqüentes de turno de trabalho
 InespecificadoInespecificado
► TIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado porTIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado por
tempos de dormir e despertar mais tardios do quetempos de dormir e despertar mais tardios do que
os desejados. O transtorno freqüentementeos desejados. O transtorno freqüentemente
apresenta-se com a importante queixa deapresenta-se com a importante queixa de
dificuldade para adormecer no horáriodificuldade para adormecer no horário
convencional desejado e pode parecer similar àconvencional desejado e pode parecer similar à
insônia inicial. A sonolência diurnainsônia inicial. A sonolência diurna
freqüentemente ocorre secundariamente a perdafreqüentemente ocorre secundariamente a perda
do sono. O atraso da fase de sono pode serdo sono. O atraso da fase de sono pode ser
tratado, adiando-se gradualmente a hora detratado, adiando-se gradualmente a hora de
dormir ao longo de um período de vários dias,dormir ao longo de um período de vários dias,
até‚ que o horário desejado para o sono sejaaté‚ que o horário desejado para o sono seja
atingido.atingido.
►TIPO MUDANÇA DE FUSOTIPO MUDANÇA DE FUSO
HORÁRIO: geralmente desapareceHORÁRIO: geralmente desaparece
espontaneamente dentro de 2 a 7espontaneamente dentro de 2 a 7
dias, dependendo da distância dadias, dependendo da distância da
viagem leste-oeste e daviagem leste-oeste e da
sensibilidade individual, semsensibilidade individual, sem
necessidade de qualquer tratamentonecessidade de qualquer tratamento
específico.específico.
►TIPO MUDANÇAS FREQUENTES DETIPO MUDANÇAS FREQUENTES DE
TURNO DE TRABALHO: ocorre emTURNO DE TRABALHO: ocorre em
indivíduos que mudam repetida eindivíduos que mudam repetida e
rapidamente seus horários de trabalho e,rapidamente seus horários de trabalho e,
ocasionalmente, em indivíduos comocasionalmente, em indivíduos com
horários de sono caóticos auto-impostos. Ohorários de sono caóticos auto-impostos. O
sintoma mais freqüente encontrado é umsintoma mais freqüente encontrado é um
período misto de insônia e sonolência;período misto de insônia e sonolência;
entretanto, muitos outros sintomas eentretanto, muitos outros sintomas e
problemas somáticos, incluindo úlceraproblemas somáticos, incluindo úlcera
péptica, podem estar associados com opéptica, podem estar associados com o
padrão após algum tempo.padrão após algum tempo.
Aspectos geraisAspectos gerais
► ““O presenteísmo é primo(de primeiro grau) doO presenteísmo é primo(de primeiro grau) do
absenteísmo” – Health Promotion Practitioner.absenteísmo” – Health Promotion Practitioner.
► Segundo George Pfeiffer: “Com oSegundo George Pfeiffer: “Com o
presenteísmo, as pessoas estão fisicamentepresenteísmo, as pessoas estão fisicamente
presentes, mas devido aos conflitos dopresentes, mas devido aos conflitos do
trabalho e/ou da vida, ou mesmo portrabalho e/ou da vida, ou mesmo por
problemas de saúde, não estãoproblemas de saúde, não estão
completamente engajados em seus trabalhos”.completamente engajados em seus trabalhos”.
► Ou seja, estar de corpo presente, masOu seja, estar de corpo presente, mas
não de corpo e alma.não de corpo e alma.
Stress e o presenteísmoStress e o presenteísmo
►““Vamos dizer que uma pessoa estáVamos dizer que uma pessoa está
passando por uma difícil separação compassando por uma difícil separação com
seu cônjuge. Estas pessoas não estarãoseu cônjuge. Estas pessoas não estarão
aptas em separar o stress emocional eaptas em separar o stress emocional e
mental para trás quando vão ao trabalho, emental para trás quando vão ao trabalho, e
sua distração compete com sua habilidadesua distração compete com sua habilidade
de se concentrar em suas atividades.”de se concentrar em suas atividades.”
Pfeiffer, George.Pfeiffer, George.
Promoção da saúde e QVT – paraPromoção da saúde e QVT – para
TurnosTurnos
►A idéia de QVT baseia-se numa visãoA idéia de QVT baseia-se numa visão
integral de pessoas, que é chamadointegral de pessoas, que é chamado
enfoque biopsicossocial. Este enfoqueenfoque biopsicossocial. Este enfoque
origina-se das idéias lançadas pelaorigina-se das idéias lançadas pela
medicina psicossomática, que propõe amedicina psicossomática, que propõe a
visão integrada, holística(ou sistêmica), dovisão integrada, holística(ou sistêmica), do
ser humano.ser humano.
Stress e trabalhoStress e trabalho
►As teorias convencionais de motivaçãoAs teorias convencionais de motivação
preocupam-se predominantemente com apreocupam-se predominantemente com a
satisfação das pessoas, sem abordarsatisfação das pessoas, sem abordar
explicitamente o stress. Entretanto aexplicitamente o stress. Entretanto a
correlação entre stress e trabalho écorrelação entre stress e trabalho é
evidente.evidente.
Stress e trabalhoStress e trabalho
►Atividades que requerem exaustivo esforçoAtividades que requerem exaustivo esforço
físico, ou que são alienantes, ou realizadasfísico, ou que são alienantes, ou realizadas
em ambientes de tensão produzem efeitosem ambientes de tensão produzem efeitos
psicológicos negativos, mesmo que estejampsicológicos negativos, mesmo que estejam
fisicamente bem.fisicamente bem.
►Todos os organismos são expostos àTodos os organismos são expostos à
riscos no curso de suas vidas:riscos no curso de suas vidas:
 destruição do organismodestruição do organismo
 destruição do seu “nicho” socialdestruição do seu “nicho” social
Stress
Conceito de estresseConceito de estresse
►Todos organismos, de bactérias aoTodos organismos, de bactérias ao
homem desenvolveramhomem desenvolveram
mecanismos para lidar commecanismos para lidar com
mudanças significativas no seumudanças significativas no seu
ambiente interno ou externo:ambiente interno ou externo:
chamados de estressores.chamados de estressores.
Categorias de estressoresCategorias de estressores
que os seres humanosque os seres humanos
vivenciamvivenciam
►Eventos vitais.Eventos vitais.
►Estresse crônico.Estresse crônico.
►Eventos traumáticos.Eventos traumáticos.
DefiniçãoDefinição
““(...) ansiedade, um sentimento vago de(...) ansiedade, um sentimento vago de
inquietação ou ameaça proveniente deinquietação ou ameaça proveniente de
alguma coisa que podendo ser perigosaalguma coisa que podendo ser perigosa
não apresentava, pelo menosnão apresentava, pelo menos
aparentemente, perigo imediato.”aparentemente, perigo imediato.”
(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,
1993.Pg.33)1993.Pg.33)
““Tais pensamentos têm, em parte, oTais pensamentos têm, em parte, o
objetivo de obrigá-lo a se mexer. Noobjetivo de obrigá-lo a se mexer. No
entanto, eles acabam levando você aentanto, eles acabam levando você a
acreditar que é uma pessoa totalmenteacreditar que é uma pessoa totalmente
imprestável, que não vale nada.”imprestável, que não vale nada.”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 22)página 22)
Círculo viciosoCírculo vicioso
► ““O problema está no fato de que a ansiedade podeO problema está no fato de que a ansiedade pode
facilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso com afacilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso com a
possibilidade de se ficar ansioso, o que se torna umpossibilidade de se ficar ansioso, o que se torna um
circulo vicioso difícil de se escapar. E não ajuda emcirculo vicioso difícil de se escapar. E não ajuda em
nada saber que a razão pela qual ficamos ansiosos enada saber que a razão pela qual ficamos ansiosos e
termos uma pré-disposição inata para gerar nossatermos uma pré-disposição inata para gerar nossa
própria ansiedade. Nós seres humanos, somosprópria ansiedade. Nós seres humanos, somos
animais extremamente sugestionáveis; temosanimais extremamente sugestionáveis; temos
propensão para exagerar o significado das váriaspropensão para exagerar o significado das várias
coisas que nos acontecem na vida.” (A Realizaçãocoisas que nos acontecem na vida.” (A Realização
Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.36)Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.36)
““As AnsiedadeS”As AnsiedadeS”
► Há dois tipos de ansiedade:Há dois tipos de ansiedade:
a)a) A ansiedade do ego.A ansiedade do ego.
b)b) A ansiedade situacional.A ansiedade situacional.
► A diferença entre ambasA diferença entre ambas
a)a) Está diretamente ligada a depressão.Está diretamente ligada a depressão.
b)b) Se relaciona com a intolerância a situações deSe relaciona com a intolerância a situações de
incômodo e frustração.incômodo e frustração.
Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego
► Se define como a tensão emocional queSe define como a tensão emocional que
resulta quando as pessoas pensam:resulta quando as pessoas pensam:
1.1. Que seu valor como pessoa está sendoQue seu valor como pessoa está sendo
diminuído.diminuído.
2.2. Que “sempre” devem se comportar perfeita eQue “sempre” devem se comportar perfeita e
infalivelmente.infalivelmente.
3.3. Que é “horrível” e “catastrófico”quando falhamQue é “horrível” e “catastrófico”quando falham
e/ou outras pessoas criticam ao invés dee/ou outras pessoas criticam ao invés de
aceitá-las.aceitá-las.
Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego
►A ansiedade do ego é um sentimentoA ansiedade do ego é um sentimento
dramático, poderoso e aparentementedramático, poderoso e aparentemente
desorganizador, freqüentementedesorganizador, freqüentemente
acompanhado de sentimentos comoacompanhado de sentimentos como
depressão, vergonha, culpa.depressão, vergonha, culpa.
Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego
►A ansiedade é um medo exagerado eA ansiedade é um medo exagerado e
desnecessário, habitualmente relacionadodesnecessário, habitualmente relacionado
mais com “dano” mental do que físico, ondemais com “dano” mental do que físico, onde
o paciente confunde o que é possível com oo paciente confunde o que é possível com o
que é provável.que é provável.
►Está fortemente ligado ao perfeccionismo.Está fortemente ligado ao perfeccionismo.
Ansiedade SituacionalAnsiedade Situacional
►É específica a certas situações deÉ específica a certas situações de
incômodo e perigo.(ligado a evitaçõesincômodo e perigo.(ligado a evitações
fóbicas)fóbicas)
►Se manifesta com mais freqüência que aSe manifesta com mais freqüência que a
ansiedade do ego.ansiedade do ego.
►Como sintoma secundário, ela podeComo sintoma secundário, ela pode
generalizar-se, a praticamente, qualquergeneralizar-se, a praticamente, qualquer
tipo de ansiedadetipo de ansiedade
Complicadores apontados pelaComplicadores apontados pela
Psicologia a Saúde Mental doPsicologia a Saúde Mental do
TrabalhadorTrabalhador
► Estresse emocionalEstresse emocional
► PerfeccionismoPerfeccionismo
► ProcrastinaçãoProcrastinação
► Comportamentos inassertivosComportamentos inassertivos
► Falta de habilidades sociaisFalta de habilidades sociais
► PresenteísmoPresenteísmo
► AbsenteísmoAbsenteísmo
► Burn outBurn out
► Indivíduos “workaholics”Indivíduos “workaholics”
► Indivíduos Tipo A de personalidadeIndivíduos Tipo A de personalidade
► SedentarismoSedentarismo
► OutrosOutros
Mais três pensamentosMais três pensamentos
enlouquecedores!enlouquecedores!
►Catastrofização.Catastrofização.
►Pensamento absolutista.Pensamento absolutista.
►Racionalização.Racionalização.
A Vida e incontrolabilidadeA Vida e incontrolabilidade
““Aceite o fato de que a existência humanaAceite o fato de que a existência humana
decorre de acordo com as leis dasdecorre de acordo com as leis das
probabilidades e do acaso, e de que umprobabilidades e do acaso, e de que um
certo grau de risco ou de aventura écerto grau de risco ou de aventura é
inevitável nesta vida.”inevitável nesta vida.”
(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,
1993.Pg.49)1993.Pg.49)
Stress/EstresseStress/Estresse
►““Classicamente, estresse é definido como oClassicamente, estresse é definido como o
estado de tensão de um organismoestado de tensão de um organismo
submetido a qualquer tipo de agressão,submetido a qualquer tipo de agressão,
como dor, frio, fome, estados tóxicos oucomo dor, frio, fome, estados tóxicos ou
infecciosos ou qualquer outro agenteinfecciosos ou qualquer outro agente
estressor, incluindo, por extensão, asestressor, incluindo, por extensão, as
influências psicológicas”(Nogeira-Martins,influências psicológicas”(Nogeira-Martins,
2006).2006).
““Elementos estressógenos”Elementos estressógenos”
►Tarefas de responsabilidade.Tarefas de responsabilidade.
►Reações a eventos inesperados.Reações a eventos inesperados.
►Situações de expectativa e contato com oSituações de expectativa e contato com o
novo.novo.
Mecanismo do EstresseMecanismo do Estresse
►Resposta física.Resposta física.
►Resposta psíquica.Resposta psíquica.
Cérebro Triúnico/MacLean(1973)Cérebro Triúnico/MacLean(1973)
Cérebro
Reptílico
Cérebro
Mamífero
Cérebro
Neo-
mamífero
Porque entender o Stress?Porque entender o Stress?
►Se o Stress for bem compreendido eSe o Stress for bem compreendido e
controlado, pode, até certo ponto, sercontrolado, pode, até certo ponto, ser
favorável, pois prepara o organismofavorável, pois prepara o organismo
para lidar com situações difíceis dapara lidar com situações difíceis da
vida.vida. Do contrário propicia oDo contrário propicia o
adoecimento.adoecimento. A pessoa com níveisA pessoa com níveis
altos de estresse não raciocina comaltos de estresse não raciocina com
clareza, é irritada e com poucaclareza, é irritada e com pouca
paciência,paciência, prejudicando sua tomada deprejudicando sua tomada de
decisões e com baixa resolução dedecisões e com baixa resolução de
problemas.problemas.
Definição geral do StressDefinição geral do Stress
►O stress é uma reação que possuiO stress é uma reação que possui
componentes físicos, psicológicos,componentes físicos, psicológicos,
mentais e hormonais que sementais e hormonais que se
desenvolve frente a situações quedesenvolve frente a situações que
representem um desafio para orepresentem um desafio para o
indivíduo.indivíduo.
Stress e sua breve históriaStress e sua breve história
► 1926 - Selye nota a "síndrome de simplesmente1926 - Selye nota a "síndrome de simplesmente
estar doente"estar doente"
► 1936 - Selye conduz experimentos com ratos e1936 - Selye conduz experimentos com ratos e
descobre que a reação de alarme leva a:descobre que a reação de alarme leva a:
 O córtex das suprarenais sofre aumento de tamanhoO córtex das suprarenais sofre aumento de tamanho
e fica hiperativo.e fica hiperativo.
 O timo, nódulos linfáticos, baço diminuem emO timo, nódulos linfáticos, baço diminuem em
tamanho.tamanho.
 Úlceras aparecem nas paredes do estômago eÚlceras aparecem nas paredes do estômago e
intestinos.intestinos.
O Stress e sua históriaO Stress e sua história
► 1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro
artigo sobre a síndrome do stress e chamou deartigo sobre a síndrome do stress e chamou de
"alarme” a primeira fase do stress."alarme” a primeira fase do stress.
► 1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava
para sempre em estado de alarme, ou ele morriapara sempre em estado de alarme, ou ele morria
ou se adaptava. Ele chamou este estagio deou se adaptava. Ele chamou este estagio de
"resistência”."resistência”.
► Descobriu também que após um períodoDescobriu também que após um período
prolongado em resistência, o organismo não maisprolongado em resistência, o organismo não mais
consegue resistir. A resistência se quebra e eleconsegue resistir. A resistência se quebra e ele
cai em exaustão.cai em exaustão.
Com definir o Stress excessivo?Com definir o Stress excessivo?
►O stress passa a ser excessivo quando aO stress passa a ser excessivo quando a
pessoa não possui, no momento, ou porpessoa não possui, no momento, ou por
déficit no repertório ou por exaustão,déficit no repertório ou por exaustão,
recursos psicológicos de enfrentamentorecursos psicológicos de enfrentamento
adequados.adequados.
Conseqüências do StressConseqüências do Stress
►Devido à ação perfeitamente integrada doDevido à ação perfeitamente integrada do
stress sobre todo o organismo humano,stress sobre todo o organismo humano,
seus sintomas podem ter umaseus sintomas podem ter uma
caracterização somática ou psicológica.caracterização somática ou psicológica.
O Stress pode gerarO Stress pode gerar
complicações...complicações...
►Gastrointestinais,Gastrointestinais,
►Cardiovasculares,Cardiovasculares,
►Respiratórias,Respiratórias,
►Músculo-esqueléticas,Músculo-esqueléticas,
►Psiquiátricas,Psiquiátricas,
►Dermatológicas eDermatológicas e
►IImunológicas.IImunológicas.
Hormônios e o StressHormônios e o Stress
►A produção e ação dos hormôniosA produção e ação dos hormônios
corticóides é necessária para que ocorticóides é necessária para que o
organismo lide com situações de perigoorganismo lide com situações de perigo
buscando o reequilíbrio, no entanto, se obuscando o reequilíbrio, no entanto, se o
stress é muito intenso e/ou prolongado, hástress é muito intenso e/ou prolongado, há
excesso de produção destes hormônios, oexcesso de produção destes hormônios, o
que pode levar a importantes prejuízos paraque pode levar a importantes prejuízos para
o organismo como um todo.o organismo como um todo.
Porque adoecemos com o Stress?Porque adoecemos com o Stress?
►O cortisol regula o metabolismo e aO cortisol regula o metabolismo e a
imunidade. Ao longo do tempo ele pode terimunidade. Ao longo do tempo ele pode ter
ação tóxica.ação tóxica.
Stress e os TranstornosStress e os Transtornos
MentaisMentais
►O excesso de adrenalina e glicocorticóidesO excesso de adrenalina e glicocorticóides
pode comprometer o delicado equilíbriopode comprometer o delicado equilíbrio
dos neurotransmissores e provocardos neurotransmissores e provocar
transtornos psicológicos/psiquiátricos.transtornos psicológicos/psiquiátricos.
Nível sintomatológicoNível sintomatológico
►Para tornar claro o processo dePara tornar claro o processo de
desenvolvimento do stress é necessáriodesenvolvimento do stress é necessário
considerar que o quadro sintomatológico doconsiderar que o quadro sintomatológico do
stress varia dependendo da fase em que sestress varia dependendo da fase em que se
encontre.encontre.
Fase de AlertaFase de Alerta
►Na fase do alertaNa fase do alerta considerada a faseconsiderada a fase
positiva do stress,positiva do stress, o ser humano seo ser humano se
beneficia e ganha energia através dabeneficia e ganha energia através da
produção da adrenalina, a sobrevivência éprodução da adrenalina, a sobrevivência é
preservada e uma sensação de plenitude épreservada e uma sensação de plenitude é
freqüentemente alcançada.freqüentemente alcançada.
Fase de Alerta: conseqüênciasFase de Alerta: conseqüências
►SONO: dificuldade em dormir muitoSONO: dificuldade em dormir muito
acentuada devido à adrenalinaacentuada devido à adrenalina
►SEXO: libido alta , muita energia. OSEXO: libido alta , muita energia. O
sexo ajuda a relaxar.sexo ajuda a relaxar.
►TRABALHO: grande produtividade eTRABALHO: grande produtividade e
criatividade, pode varar a noite semcriatividade, pode varar a noite sem
dificuldade.dificuldade.
Fase de Alerta: conseqüênciasFase de Alerta: conseqüências
► CORPO: tenso, músculos retesados, no inícioCORPO: tenso, músculos retesados, no início
aparece a taquicardia, sudorese, diminuição fomeaparece a taquicardia, sudorese, diminuição fome
e do sono, mandíbula tensa, respiração maise do sono, mandíbula tensa, respiração mais
ofegante do que o normal. No todo, o organismoofegante do que o normal. No todo, o organismo
reage em uma perfeita união entre mente e corpo.reage em uma perfeita união entre mente e corpo.
A tensão do corpo encontra correspondência naA tensão do corpo encontra correspondência na
mente.mente.
► HUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidadeHUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidade
devido à tensão física e mental experimentada.devido à tensão física e mental experimentada.
Fase de ResistênciaFase de Resistência
►Na segunda faseNa segunda fase a da resistênciaa da resistência a pessoaa pessoa
automaticamente tenta lidar com os seusautomaticamente tenta lidar com os seus
estressores de modo a manter suaestressores de modo a manter sua
homeostase interna.homeostase interna.
Fase de Resistência: conseqüênciasFase de Resistência: conseqüências
►SONO: normalizado.SONO: normalizado.
►SEXO: libido começa a baixar, poucaSEXO: libido começa a baixar, pouca
energia. O sexo não apresentaenergia. O sexo não apresenta
interesse.interesse.
►TRABALHO: a produtividade eTRABALHO: a produtividade e
criatividade voltam ao usual, mas ascriatividade voltam ao usual, mas as
vezes não consegue ter novas idéias.vezes não consegue ter novas idéias.
Fase de Resistência:Fase de Resistência:
conseqüênciasconseqüências
►CORPO: cansado, mesmo tendo dormidoCORPO: cansado, mesmo tendo dormido
bem. O esforço de resistir ao stress sebem. O esforço de resistir ao stress se
manifesta em uma certa sensação demanifesta em uma certa sensação de
cansaço. A memória começa a falhar.cansaço. A memória começa a falhar.
Mesmo não estando com alguma doençaMesmo não estando com alguma doença
ainda o organismo se sente "doente".ainda o organismo se sente "doente".
►HUMOR: cansado, só se preocupa com aHUMOR: cansado, só se preocupa com a
fonte de seu stress. Repete o mesmofonte de seu stress. Repete o mesmo
assunto, se torna tedioso.assunto, se torna tedioso.
Fase de Quase-ExaustãoFase de Quase-Exaustão
►Se os fatores estressantes persistirem emSe os fatores estressantes persistirem em
freqüência ou intensidade, há uma quebrafreqüência ou intensidade, há uma quebra
na resistência da pessoa e ela passa a fasena resistência da pessoa e ela passa a fase
de quase-exaustão .de quase-exaustão .
Fase de Quase-Exaustão :Fase de Quase-Exaustão :
conseqüênciasconseqüências
► CORPO: cansado e uma sensação de desgasteCORPO: cansado e uma sensação de desgaste
aparece. A memória é muito afetada e a pessoaaparece. A memória é muito afetada e a pessoa
esquece fatos corriqueiros. Doenças começam aesquece fatos corriqueiros. Doenças começam a
surgir. As mulheres apresentam dificuldades nasurgir. As mulheres apresentam dificuldades na
área ginecológica. Todo o organismo se senteárea ginecológica. Todo o organismo se sente
mal . Ansiedade passa a ser sentida quase quemal . Ansiedade passa a ser sentida quase que
todo dia.todo dia.
► HUMOR: a vida começa a perder o brilho, nãoHUMOR: a vida começa a perder o brilho, não
acha graça nas coisas, não quer socializar, nãoacha graça nas coisas, não quer socializar, não
sente vontade de aceitar convites ou fazê-los.sente vontade de aceitar convites ou fazê-los.
Considera tudo muito sem graça e as pessoasConsidera tudo muito sem graça e as pessoas
tediosas.tediosas.
Fase de Quase-Exaustão :Fase de Quase-Exaustão :
conseqüênciasconseqüências
► SONO: insônia, acorda muito cedo e nãoSONO: insônia, acorda muito cedo e não
consegue voltar a dormir.consegue voltar a dormir.
► SEXO: libido quase desaparece, a energiaSEXO: libido quase desaparece, a energia
para sexo está sendo usada na luta contra opara sexo está sendo usada na luta contra o
stress e a pessoa perde o interesse.stress e a pessoa perde o interesse.
► TRABALHO: a produtividade e criatividadeTRABALHO: a produtividade e criatividade
caem dramaticamente,consegue somente darcaem dramaticamente,consegue somente dar
conta da rotina, mas não cria nem tem idéiasconta da rotina, mas não cria nem tem idéias
originais.originais.
Fase de ExaustãoFase de Exaustão
►Nesta fase o processo do adoecimento seNesta fase o processo do adoecimento se
inicia e os órgãos que possuírem umainicia e os órgãos que possuírem uma
maior vulnerabilidade genética ou adquiridamaior vulnerabilidade genética ou adquirida
passam a mostrar sinais de deterioração.passam a mostrar sinais de deterioração.
Fase de Exaustão:Fase de Exaustão:
conseqüênciasconseqüências
►SONO: dorme pouco, acorda muito cedo,SONO: dorme pouco, acorda muito cedo,
não se sente revigorado pelo sono.não se sente revigorado pelo sono.
►SEXO: libido desaparece quase queSEXO: libido desaparece quase que
completamente.completamente.
►TRABALHO: não consegue mais trabalharTRABALHO: não consegue mais trabalhar
como normalmente, não produz, nãocomo normalmente, não produz, não
consegue concentrar nem decidir. Oconsegue concentrar nem decidir. O
trabalho perde o interesse.trabalho perde o interesse.
Fase de Exaustão:Fase de Exaustão:
conseqüênciasconseqüências
► CORPO: desgastado e cansado. DoençasCORPO: desgastado e cansado. Doenças
graves podem ocorrer como depressão,graves podem ocorrer como depressão,
úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte,úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte,
psoríase, etc. Não há mais como resistir aopsoríase, etc. Não há mais como resistir ao
stress, a batalha foi perdida. A pessoastress, a batalha foi perdida. A pessoa
necessita de ajuda médica e psicológica paranecessita de ajuda médica e psicológica para
se recuperar.se recuperar.
► HUMOR: não socializa, foge dos amigos, nãoHUMOR: não socializa, foge dos amigos, não
vai a festa, perde o senso de humor, ficavai a festa, perde o senso de humor, fica
apático. Muitas pessoas tem vontade deapático. Muitas pessoas tem vontade de
morrer.morrer.
Fase de Exaustão:Fase de Exaustão:
conseqüênciasconseqüências
►Não havendo alívio para o stress atravésNão havendo alívio para o stress através
ou da remoção dos estressores ouou da remoção dos estressores ou
através do uso de estratégias deatravés do uso de estratégias de
enfrentamento, o stress atinge a sua faseenfrentamento, o stress atinge a sua fase
final.final.
►A Exaustão -A Exaustão - onde doenças gravesonde doenças graves
ocorrem nos órgãos mais vulneráveisocorrem nos órgãos mais vulneráveis
(aspectos genéticos/familiares).(aspectos genéticos/familiares).
Desamparo Aprendido peloDesamparo Aprendido pelo
StressStress
►Senso de incontrolabilidade.Senso de incontrolabilidade.
►Redução da motivação.Redução da motivação.
►Negativismo.Negativismo.
►Catastrofização.Catastrofização.
►Irritação e agressividade.Irritação e agressividade.
Stress NegativoStress Negativo
►É o stress em excesso. Ocorre quando aÉ o stress em excesso. Ocorre quando a
pessoa ultrapassa seus limites e esgota suapessoa ultrapassa seus limites e esgota sua
capacidade de adaptação. O organismo ficacapacidade de adaptação. O organismo fica
destituído de nutrientes e a energia mentaldestituído de nutrientes e a energia mental
fica reduzida. Produtividade e capacidadefica reduzida. Produtividade e capacidade
de trabalho ficam muito prejudicadas. Ade trabalho ficam muito prejudicadas. A
qualidade de vida sofre danos .qualidade de vida sofre danos .
Posteriormente a pessoa pode vir aPosteriormente a pessoa pode vir a
adoecer.adoecer.
Stress PositivoStress Positivo
► ÉÉ o stress em sua fase inicial, a do alerta. Oo stress em sua fase inicial, a do alerta. O
organismo produz adrenalina que dá animo, vigororganismo produz adrenalina que dá animo, vigor
e energia fazendo a pessoa produzir mais e sere energia fazendo a pessoa produzir mais e ser
mais criativa. Ela pode passar por períodos emmais criativa. Ela pode passar por períodos em
que dormir e descansar passa a não ter tantaque dormir e descansar passa a não ter tanta
importância. É a fase da produtividade, como se aimportância. É a fase da produtividade, como se a
pessoa estivesse depessoa estivesse de alertaalerta. Ninguém consegue. Ninguém consegue
ficar em alerta por muito tempo pois o stress seficar em alerta por muito tempo pois o stress se
transforma em excessivo quando dura demais.transforma em excessivo quando dura demais.
Stress IdealStress Ideal
► Quando a pessoa aprende o manejo do stress e gerenciaQuando a pessoa aprende o manejo do stress e gerencia
a fase de alerta de modo eficiente alternando entre estara fase de alerta de modo eficiente alternando entre estar
em alerta e sair de alerta. Para quem aprende a fazer istoem alerta e sair de alerta. Para quem aprende a fazer isto
o “céu é o limite”. O organismo precisa entrar emo “céu é o limite”. O organismo precisa entrar em
equilíbrio após uma permanência em alerta para que seequilíbrio após uma permanência em alerta para que se
recupere . Após a recuperação não há dano em entrar derecupere . Após a recuperação não há dano em entrar de
novo em alerta. Se não há um período de recuperação,novo em alerta. Se não há um período de recuperação,
então, doenças começam a ocorrer pois o organismo seentão, doenças começam a ocorrer pois o organismo se
exaure e o stress fica excessivo. O stress pode se tornarexaure e o stress fica excessivo. O stress pode se tornar
excessivo porque o evento estressor é forte demais ouexcessivo porque o evento estressor é forte demais ou
porque se prolonga por tempo muito longo.porque se prolonga por tempo muito longo.
O Stress e suas Fases
AlertaAlerta
ResistênciaResistência
Quase ExaustãoQuase Exaustão
ExaustãoExaustão
Curva e fases do StressCurva e fases do Stress
StressStress
Fontes de StressFontes de Stress
►ExternasExternas
► InternasInternas
04 Pilares do Controle do04 Pilares do Controle do
StressStress
Atividade
Física
Alimentação
Equilibrada
Relaxamento Modificação
dos Pensamentos
Veja, 11 de
junho de 2003.
Stress-strain modelStress-strain model
►In the frame of the stress-strain model, theyIn the frame of the stress-strain model, they
emphasise both occupational and non-emphasise both occupational and non-
occupational stressors, as well as cognitiveoccupational stressors, as well as cognitive
and behavioral coping efforts andand behavioral coping efforts and
strategies: some models focus on personalstrategies: some models focus on personal
aspects, others deal more withaspects, others deal more with
organisational and social conditions.organisational and social conditions.
Multidimensional and multifacetedMultidimensional and multifaceted
► InIn fact, the problem is multidimensional andfact, the problem is multidimensional and
multifaceted in terms of:multifaceted in terms of:
1.1. External risk factors: i.e. work load and environment, familyExternal risk factors: i.e. work load and environment, family
and social conditions;and social conditions;
2.2. Individual aspects: i.e. age, gender, personality, attitudes,Individual aspects: i.e. age, gender, personality, attitudes,
coping strategies;coping strategies;
3.3. Outcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleepOutcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleep
troubles, performance efficiency, mental health, physicaltroubles, performance efficiency, mental health, physical
health, family life, social integration, work satisfaction, workhealth, family life, social integration, work satisfaction, work
ability;ability;
4.4. Interactions among factors and effects: i.e.Interactions among factors and effects: i.e.
dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, sleep),dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, sleep),
dose/efect(health troubles, family life), up/downdose/efect(health troubles, family life), up/down
regulation(association, enhancement, compensation),regulation(association, enhancement, compensation),
mediators/modulators, confounders, short/long-term action;mediators/modulators, confounders, short/long-term action;
Multidimensional and multifacetedMultidimensional and multifaceted
5.5. Importance, priority and feasibility for the individual,Importance, priority and feasibility for the individual,
companies, communities, and whole of society;companies, communities, and whole of society;
6.6. Actions: i.e. legislation , work organization, workingActions: i.e. legislation , work organization, working
time arrangements, social support, group/individualtime arrangements, social support, group/individual
education;education;
7.7. Domains describing human life, such as:Domains describing human life, such as:
physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, performance,physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, performance,
health); psychology(i.e. behavior, coping,health); psychology(i.e. behavior, coping,
commitment); sociology(i.e. family life, socialcommitment); sociology(i.e. family life, social
integration, social disparities); ergonomics(i.e. workingintegration, social disparities); ergonomics(i.e. working
hours, work load, participation); economics(i.e. workhours, work load, participation); economics(i.e. work
management, production/services strategies);management, production/services strategies);
politics(i.e. legislation, work contracts);politics(i.e. legislation, work contracts);
ethics(philosophy, religion, culture).ethics(philosophy, religion, culture).
(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
6 formas de combater o6 formas de combater o
PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO
1.1. Encorajar os empregados para o auto-Encorajar os empregados para o auto-
gerenciamento: aumentado informaçõesgerenciamento: aumentado informações
sobre qualidade de vida e controle dosobre qualidade de vida e controle do
stress.stress.
2.2. Treinar os empregados em técnicas deTreinar os empregados em técnicas de
resolução criativa dos problemas, aliadosresolução criativa dos problemas, aliados
aos esforços de auto-gerenciamento.aos esforços de auto-gerenciamento.
3.3. Criar um grupo de capital humano.Criar um grupo de capital humano.
6 formas de combater o6 formas de combater o
PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO
4.4. Identificar os custos à organização com aIdentificar os custos à organização com a
saúde precária e baixa produtividade dosaúde precária e baixa produtividade do
empregado.empregado.
5.5. Avaliar o que o empregado está fazendoAvaliar o que o empregado está fazendo
agora para promover saúde e decisõesagora para promover saúde e decisões
assertivas no trabalho.(promoverassertivas no trabalho.(promover
treinamentos, fornecer recursos)treinamentos, fornecer recursos)
6.6. Modificar um ambiente tóxico de trabalho.Modificar um ambiente tóxico de trabalho.
Reestruturação CognitivaReestruturação Cognitiva
►Mostrar aos pacientes que eles nãoMostrar aos pacientes que eles não
necessitamnecessitam daquilo quedaquilo que queremquerem, não, não
precisamprecisam ter aquilo queter aquilo que desejamdesejam ee
podempodem suportar o que nãosuportar o que não gostamgostam..
Albert EllisAlbert Ellis
Quadrantes da Vida...Quadrantes da Vida...
AfetivaAfetiva ProfissionalProfissional
SocialSocial SaúdeSaúde
Estresse e AprendizagemEstresse e Aprendizagem
►““Autodúvidas começam a surgir em virtudeAutodúvidas começam a surgir em virtude
da percepção do desempenhoda percepção do desempenho
insatisfatório”. (Lipp, 2003)insatisfatório”. (Lipp, 2003)
►““A pessoa estressada lida mal com asA pessoa estressada lida mal com as
mudanças porque sua habilidade demudanças porque sua habilidade de
adaptação está envolvida inteiramente comadaptação está envolvida inteiramente com
o combate do stress”. (Lipp, 2003)o combate do stress”. (Lipp, 2003)
Um Retrato Bidimensional das ExperiênciasUm Retrato Bidimensional das Experiências
de Expansão e Contração Ativas e Passivas –de Expansão e Contração Ativas e Passivas –
Mahoney(1989)Mahoney(1989)
Expansão
Contração
AtivoPassiva
Desamparo
Apatia
Depressão
Desengajamento
Exploração
Esperança
Engajamento
Excitação
Vigilância
Preocupação
Ansiedade
Evitação
Receptividade
Confiança
Permissão
Prazer
Mudança: Resposta HumanaMudança: Resposta Humana
(Prochaska e Di Clemente)(Prochaska e Di Clemente)
Nível de
Conscientização
Nível de Resposta
Inércia
Indecisão
Rejeição
Adaptação
Decisional Balance - Weighing the ProsDecisional Balance - Weighing the Pros
versus Cons for each Stage of Changeversus Cons for each Stage of Change
Contem
plation
Cons
Pros
Pre-Contem
p.
Preparation
Action
M
aintenance
As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar...
1.1. Quando avançam sobre os estágios melhor doQuando avançam sobre os estágios melhor do
antes de estarem preparadas.antes de estarem preparadas.
2.2. Quando aplicam processos que são apropriadosQuando aplicam processos que são apropriados
ao seu estágio atual(e suas condições) sob osao seu estágio atual(e suas condições) sob os
quais tentarão construir suas ações para aquais tentarão construir suas ações para a
mudança.mudança.
3.3. Quando estão em terapia que combina seuQuando estão em terapia que combina seu
estágio de mudança ao contrário de adequar oestágio de mudança ao contrário de adequar o
paciente ao processo psicoterapêutico.paciente ao processo psicoterapêutico.
As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar...
4.4. Quando aprendem através de suas recaídas aoQuando aprendem através de suas recaídas ao
invés de se sentirem desmoralizados.invés de se sentirem desmoralizados.
5.5. Quando entendem a complexidade que existeQuando entendem a complexidade que existe
em mudar ao invés de reduzir tudo a um únicoem mudar ao invés de reduzir tudo a um único
processo como: desenvolvimento daprocesso como: desenvolvimento da
consciência, contra controle, força de vontadeconsciência, contra controle, força de vontade
ou relação terapêutica.ou relação terapêutica.
As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar...
6.6. Quando trabalham sobre níveis mais altos queQuando trabalham sobre níveis mais altos que
são apropriados para suas mudanças.são apropriados para suas mudanças.
7.7. Quando avançam sobre níveis profundosQuando avançam sobre níveis profundos
quando mais progresso é necessário.quando mais progresso é necessário.
8.8. Quando compreendem sua inabilidade emQuando compreendem sua inabilidade em
mudar é geralmente devida a falta demudar é geralmente devida a falta de
informações sobre os níveis de mudançainformações sobre os níveis de mudança
apropriados ao seu problema.apropriados ao seu problema.
As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar...
9.9. Quando compreendem que a resistência aQuando compreendem que a resistência a
mudar é frequentemente devido ao desencontromudar é frequentemente devido ao desencontro
dos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dosdos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dos
níveis de mudança.níveis de mudança.
10.10. Quando têm melhores mapas e modelos paraQuando têm melhores mapas e modelos para
ajudar a guiá-las a passarem pelos estágios eajudar a guiá-las a passarem pelos estágios e
níveis de mudançaníveis de mudança
Dimensões do
desempenho
comportamental
•Qualidade
•Velocidade
•Quantidade
•Originalidade
•Autencidade
Conseqüencialidad
e
•Desvio
•Eticidade
Padrões pessoais
•Fontes de modelação
•Fontes de
reforçamento
Comportamentos
referenciais
•Padrões normativos
•Comparação social
•Pessoal
•Coletiva
Valorização da
atividade
•Elevada
•Neutra
•Desvalorizada
Atribuição do
desempenho
comportamental
•Lócus pessoal
•Lócus externo
Reações auto-
avaliativas
•Positivas
•Negativas
Conseqüências
tangíveis auto-
aplicáveis
•Recompensatórias
•Punitivas
Sem auto-reação
Auto-Observação
Processo de
Julgamento
Auto-Reação
•Processos que compõe
a auto-regulação do
comportamento por
contingências
autoprescritas.
Bandura, 1978.
Personalidade Tipo APersonalidade Tipo A
► Apesar de sempre se suspeitar de que o estadoApesar de sempre se suspeitar de que o estado
emocional alterado, a ansiedade excessiva e osemocional alterado, a ansiedade excessiva e os
conflitos emocionais crônicos estivessemconflitos emocionais crônicos estivessem
relacionados ao aumento da incidência derelacionados ao aumento da incidência de
enfermidades cardiovasculares, atualmente já seenfermidades cardiovasculares, atualmente já se
acumulou evidências suficientes para atestar queacumulou evidências suficientes para atestar que
o estresse social e o comportamento chamado deo estresse social e o comportamento chamado de
Tipo A, aumentaram significativamente os riscosTipo A, aumentaram significativamente os riscos
de doença cardiocirculatória, principalmente ade doença cardiocirculatória, principalmente a
doença coronariana do tipo Infarto do Miocárdio.doença coronariana do tipo Infarto do Miocárdio.
Personalidade Tipo A e doençasPersonalidade Tipo A e doenças
cardiológicascardiológicas
►A associação estresse-doença coronarianaA associação estresse-doença coronariana
foi observada, inicialmente, nos própriosfoi observada, inicialmente, nos próprios
médicos. Já em 1910, Willian Oslermédicos. Já em 1910, Willian Osler
enfatizava que um dos aspectosenfatizava que um dos aspectos
característicos da profissão de médico, qualcaracterísticos da profissão de médico, qual
seja, trabalho contínuo, rotineiro e deseja, trabalho contínuo, rotineiro e de
extrema responsabilidade, eram osextrema responsabilidade, eram os
responsáveis pelo aparecimento dosresponsáveis pelo aparecimento dos
sintomas anginosos referidos pelossintomas anginosos referidos pelos
médicos que padeciam da doençamédicos que padeciam da doença
aterosclerótica.aterosclerótica.
Características iniciaisCaracterísticas iniciais
► Na década de 1940, Flanders Dumbar jáNa década de 1940, Flanders Dumbar já
descrevia algumas características dedescrevia algumas características de
comportamento do paciente coronariano. Diziacomportamento do paciente coronariano. Dizia
que eles eram considerados pessoasque eles eram considerados pessoas
compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo,compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo,
hiperativos, desprezavam as férias e não dividiamhiperativos, desprezavam as férias e não dividiam
responsabilidades. Mais marcante ainda era aresponsabilidades. Mais marcante ainda era a
tendência dessas pessoas minimizarem seustendência dessas pessoas minimizarem seus
sintomas, possivelmente temendo afastarem-sesintomas, possivelmente temendo afastarem-se
do trabalho e, taxativamente, negavam estardo trabalho e, taxativamente, negavam estar
eventualmente emocionadas ou depressivas.eventualmente emocionadas ou depressivas.
Portador e estressor ambientalPortador e estressor ambiental
simultaneamentesimultaneamente
►Estava pois, caracterizada a PersonalidadeEstava pois, caracterizada a Personalidade
Tipo A, como sendo portadora de umTipo A, como sendo portadora de um
marcante traço para a ação e emoção,marcante traço para a ação e emoção,
resultando numa atitude de contínua eresultando numa atitude de contínua e
vigorosa luta em direção aos objetivos,vigorosa luta em direção aos objetivos,
menosprezo às eventuais circunstânciasmenosprezo às eventuais circunstâncias
adversas e afetação especial para com oadversas e afetação especial para com o
aproveitamento laborativo do tempo.aproveitamento laborativo do tempo.
Características de comportamento noCaracterísticas de comportamento no
tipo a de personalidadetipo a de personalidade
1.1. Tendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muitoTendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muito
altas;altas;
2.2. Acentuada impulsão para competir;Acentuada impulsão para competir;
3.3. Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir;Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir;
4.4. Envolvimento em múltiplas funções;Envolvimento em múltiplas funções;
5.5. Impossibilidade prática (falta de tempo) para terminar algunsImpossibilidade prática (falta de tempo) para terminar alguns
empreendimentos;empreendimentos;
6.6. Preocupação física e mental;Preocupação física e mental;
7.7. Incapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em épocas deIncapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em épocas de
folga;folga;
8.8. Insatisfação crônica com as realizações;Insatisfação crônica com as realizações;
9.9. Grau de ambição está sempre acima do que obtém;Grau de ambição está sempre acima do que obtém;
10.10. Movimentos rápidos do corpo;Movimentos rápidos do corpo;
11.11. Tensão facial;Tensão facial;
12.12. Entonação emotiva e explosiva na conversação normal;Entonação emotiva e explosiva na conversação normal;
13.13. Mãos e dentes quase sempre apertadosMãos e dentes quase sempre apertados
O que é o BURNOUTO que é o BURNOUT ??
► Burnout quer dizer “se consumir em chamas”.Burnout quer dizer “se consumir em chamas”.
“Queimar de dentro para fora”.“Queimar de dentro para fora”.
► Uma forma extrema de stress ocupacional.Uma forma extrema de stress ocupacional.
► Nome cunhado em 1974 por FREUDENBERGERNome cunhado em 1974 por FREUDENBERGER
para definir: “Um estado de fadiga ou frustraçãopara definir: “Um estado de fadiga ou frustração
causado pela devoção a uma causa, que deixoucausado pela devoção a uma causa, que deixou
de produzir uma recompensa esperada”de produzir uma recompensa esperada”
Por que falar sobre Burn Out?Por que falar sobre Burn Out?
►Os turnos, incluem grupos de trabalhadoresOs turnos, incluem grupos de trabalhadores
ligados a área da Saúde, com grandeligados a área da Saúde, com grande
acometimento da “síndrome”.acometimento da “síndrome”.
Maslach(1976)Maslach(1976)
A pesquisadora acrescentou detalhes, criouA pesquisadora acrescentou detalhes, criou
escala e hoje é a maior autoridade em burnescala e hoje é a maior autoridade em burn
out. Ela define:out. Ela define:
► O burn out é um padrão de comportamento eO burn out é um padrão de comportamento e
de sentimentos que ocorre quando a pessoade sentimentos que ocorre quando a pessoa
está sujeita a fontes crônicas e intensas deestá sujeita a fontes crônicas e intensas de
stress emocional que ultrapassam suastress emocional que ultrapassam sua
habilidade de enfrentamento.habilidade de enfrentamento.
► Toda profissão que lide com o sofrimentoToda profissão que lide com o sofrimento
alheio de grande magnitude pode geraralheio de grande magnitude pode gerar
burn-out, mas não só estas.burn-out, mas não só estas.
Para gravar...Para gravar...
►BURNOUT é chamado também deBURNOUT é chamado também de
“depressão do emprego”“depressão do emprego”
►É um estado de exaustão física e mentalÉ um estado de exaustão física e mental
causado por aspirações elevadas ecausado por aspirações elevadas e
irrealistas e metas impossíveis.irrealistas e metas impossíveis.
Diferenças: Stress x BURNOUTDiferenças: Stress x BURNOUT
► Apesar das similaridades, stress e BURNOUT sãoApesar das similaridades, stress e BURNOUT são
condições distintas. O stress é definido como umacondições distintas. O stress é definido como uma
reação de adaptação ao organismo(Lipp, 1996),reação de adaptação ao organismo(Lipp, 1996),
com evolução em quatro fases distintas(Lipp ecom evolução em quatro fases distintas(Lipp e
Malagris, 1998): alerta, resistência, quase-exaustãoMalagris, 1998): alerta, resistência, quase-exaustão
e exaustão. As características principais doe exaustão. As características principais do
BURNOUT incluem sentimentos de insatisfação,BURNOUT incluem sentimentos de insatisfação,
desilusão, falta de realização, distanciamentodesilusão, falta de realização, distanciamento
emocional, impotência e apatia.emocional, impotência e apatia.
► O BURNOUT inclui três componentes que podemO BURNOUT inclui três componentes que podem
ou não se manifestar de forma seqüencial: exaustãoou não se manifestar de forma seqüencial: exaustão
emocional, falta de realização pessoal eemocional, falta de realização pessoal e
despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).
Diferenças entre Stress eDiferenças entre Stress e
BURNOUTBURNOUT
BURNOUT: anedonia.BURNOUT: anedonia.
STRESS: emoções exacerbadas.STRESS: emoções exacerbadas.
BURNOUT: maior comprometimento emocional.BURNOUT: maior comprometimento emocional.
STRESS: maior comprometimento físico.STRESS: maior comprometimento físico.
BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento.BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento.
STRESS: pânico, fobias e ansiedade.STRESS: pânico, fobias e ansiedade.
BURNOUT: afeta a motivação.BURNOUT: afeta a motivação.
STRESS: afeta a energia física.STRESS: afeta a energia física.
BURNOUT: produz baixa auto estima.BURNOUT: produz baixa auto estima.
STRESS: desintegração.STRESS: desintegração.
BURNOUT: gera descompromisso.BURNOUT: gera descompromisso.
STRESS: compromisso em excesso.STRESS: compromisso em excesso.
Diferenças entreDiferenças entre
Stress e BURNOUTStress e BURNOUT
BURNOUT: esperança e ideais são perdidos.BURNOUT: esperança e ideais são perdidos.
STRESS: energia física é perdida.STRESS: energia física é perdida.
BURNOUT: a depressão pela mágoa da perda daBURNOUT: a depressão pela mágoa da perda da
esperança e de ideais.esperança e de ideais.
STRESS: a depressão pela necessidade do corpoSTRESS: a depressão pela necessidade do corpo
de conservar energia.de conservar energia.
BURNOUT: pode não matar, mas há a sensaçãoBURNOUT: pode não matar, mas há a sensação
de que não valha a pena viver.de que não valha a pena viver.
STRESS: mata prematuramente e não se temSTRESS: mata prematuramente e não se tem
tempo para completar o que começoutempo para completar o que começou..
PERFIL PERSONOLÓGICO DAPERFIL PERSONOLÓGICO DA
VITIMA EM POTENCIALVITIMA EM POTENCIAL
► Idealismo;Idealismo;
► Metas altas;Metas altas;
► Alto Potencial para o trabalho;Alto Potencial para o trabalho;
► Pensar que pode fazer tudo;Pensar que pode fazer tudo;
► Perfeccionismo;Perfeccionismo;
► Dedicação e comprometimentoDedicação e comprometimento;;
► Altas expectativas;Altas expectativas;
► Querer que o que faz seja importante para o outro;Querer que o que faz seja importante para o outro;
► Querer que o que faz contribua para algo maior do queQuerer que o que faz contribua para algo maior do que
si mesmo;si mesmo;
► Movido pelo que não consegue fazer eMovido pelo que não consegue fazer e
► Sensação de que não tem controle sobre a vidaSensação de que não tem controle sobre a vida
profissional.profissional.
Perfil da vítima em potencialPerfil da vítima em potencial
►Auto-sacrifícioAuto-sacrifício
►Não procurar ajudaNão procurar ajuda
►Não viver plenamente sua vidaNão viver plenamente sua vida
►Não saber delegarNão saber delegar
►Colocar no trabalho mais energia doColocar no trabalho mais energia do
que tem, ou seja:que tem, ou seja: Só se consome nasSó se consome nas
chamas quem já está em chamas.chamas quem já está em chamas.
Perfil da Instituição quePerfil da Instituição que
pode facilitar o BURNOUTpode facilitar o BURNOUT
► Oferece pouco reconhecimento.Oferece pouco reconhecimento.
► Fornece poucas recompensas.Fornece poucas recompensas.
► Não dá esperança de melhora para oNão dá esperança de melhora para o
atendimento.atendimento.
► Quantidade de trabalho excessiva.Quantidade de trabalho excessiva.
► Não promove a expressão de idéias e opiniões.Não promove a expressão de idéias e opiniões.
► Tem valores diferentes dos mantidos pelosTem valores diferentes dos mantidos pelos
profissionais.profissionais.
► Não tem transparência.Não tem transparência.
► Não dá autoridade e autonomia.Não dá autoridade e autonomia.
► Comete injustiças.Comete injustiças.
COMO O BURNOUT ATUACOMO O BURNOUT ATUA
O burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar oO burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar o
profissional da saúde de modo dramático:profissional da saúde de modo dramático:
1.1. Exaustão emocionalExaustão emocional: Pode manifestar-se física ou: Pode manifestar-se física ou
psicologicamente. A pessoa se sente exausta, sempsicologicamente. A pessoa se sente exausta, sem
energia, desgastada. Não tem mais energia emocionalenergia, desgastada. Não tem mais energia emocional
para “sentir”o sofrimento do outro. Ela se distancia epara “sentir”o sofrimento do outro. Ela se distancia e
não se comove ou sensibiliza com a dor alheia.não se comove ou sensibiliza com a dor alheia.
2.2. Despersonalização:Despersonalização: O “outro” perde asO “outro” perde as
características emocionais de “ser humano” e é vistocaracterísticas emocionais de “ser humano” e é visto
como um “objeto” que deve ser tratado com eficiência,como um “objeto” que deve ser tratado com eficiência,
mas não necessariamente com carinho oumas não necessariamente com carinho ou
compreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, baixacompreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, baixa
tolerância, falta de paciência. A insensibilidade que setolerância, falta de paciência. A insensibilidade que se
desenvolve pode levar a procedimentos rápidos edesenvolve pode levar a procedimentos rápidos e
objetivos onde os sentimentos de outros sãoobjetivos onde os sentimentos de outros são
invalidados.invalidados.
3.3. Desrealização pessoal:Desrealização pessoal: A auto estima sofreA auto estima sofre
rebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não érebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não é
importante e fica desmotivada, indiferente.importante e fica desmotivada, indiferente.
Como o BURNOUTComo o BURNOUT
progride? Fase doprogride? Fase do
Idealismo.Idealismo.
►O trabalho é maravilhosoO trabalho é maravilhoso
►Energia e entusiasmo ilimitadosEnergia e entusiasmo ilimitados
►Encanto com emprego, colegas, trabalhoEncanto com emprego, colegas, trabalho
Fase do DespertarFase do Despertar
► Reconhecimento de que o emprego não satisfazReconhecimento de que o emprego não satisfaz
todas as necessidadestodas as necessidades
► Nada é perfeito:colegas, trabalho e a empresaNada é perfeito:colegas, trabalho e a empresa
► Recompensas são poucasRecompensas são poucas
► Confusão mental, atordoamento: o que se passa?Confusão mental, atordoamento: o que se passa?
► A pessoa trabalha mais ainda e fica ainda maisA pessoa trabalha mais ainda e fica ainda mais
cansadacansada
► Começa a questionar a própria competência eComeça a questionar a própria competência e
habilidadeshabilidades
Desenvolvimento doDesenvolvimento do
BURNOUTBURNOUT
►Fadiga crônica e irritabilidade.Fadiga crônica e irritabilidade.
►Uso de bebidas ou drogas.Uso de bebidas ou drogas.
►Sexo compulsivo.Sexo compulsivo.
►Compra compulsiva.Compra compulsiva.
►Produtividade é reduzidaProdutividade é reduzida
►Aumentam os comportamentos de fugaAumentam os comportamentos de fuga
►Cinismo, afastamento,criticas ao empregoCinismo, afastamento,criticas ao emprego
FASE DO BURNOUT TOTALFASE DO BURNOUT TOTAL
► DesesperoDesespero
► Dura de 6 meses a 4 anosDura de 6 meses a 4 anos
► Sensação de fracassoSensação de fracasso
► DesvalorizaçãoDesvalorização
► PessimismoPessimismo
► Vontade de fugir de tudoVontade de fugir de tudo
► Exaustão física e psicológicaExaustão física e psicológica
► Suicídio, enfarte , AVC podem ocorrerSuicídio, enfarte , AVC podem ocorrer
A FASE DO FENIXA FASE DO FENIX
►É o renascer!É o renascer!
►A volta ao trabalho com entusiasmoA volta ao trabalho com entusiasmo
►Cuidado:Cuidado:
Analise o que causou o Burn OutAnalise o que causou o Burn Out
Modifique as causasModifique as causas
Seja comedido no seu entusiasmoSeja comedido no seu entusiasmo
Sintomas do BURNOUTSintomas do BURNOUT
► Emoções negativasEmoções negativas
► Retraimento emocional e socialRetraimento emocional e social
► Problemas de saúdeProblemas de saúde
► Problemas interpessoaisProblemas interpessoais
► Uso de drogasUso de drogas
► Queda da produtividadeQueda da produtividade
► Perda do sentido na vidaPerda do sentido na vida
► LetargiaLetargia
► Sensação de inutilidadeSensação de inutilidade
► CulpaCulpa
► DepressãoDepressão
O que o profissional da saúde podeO que o profissional da saúde pode
fazer contra o BURNOUT?fazer contra o BURNOUT?
► Prioridade número 1: cuidar de si mesmoPrioridade número 1: cuidar de si mesmo
► Redefinir a dedicação ao serviçoRedefinir a dedicação ao serviço
► Analisar o que é estressante no trabalhoAnalisar o que é estressante no trabalho
► Eliminar o que pode ser dispensadoEliminar o que pode ser dispensado
► Aceitar o que não puder ser mudadoAceitar o que não puder ser mudado
► Procurar contacto com amigosProcurar contacto com amigos
► Dosar o entusiasmo e dedicação ao trabalhoDosar o entusiasmo e dedicação ao trabalho
► Procurar ajudaProcurar ajuda
► Encontrar outras fontes de alegriaEncontrar outras fontes de alegria
O que um Instituição pode fazer paraO que um Instituição pode fazer para
colaborar?colaborar?
► Oferecer reconhecimento.Oferecer reconhecimento.
► Fornecer recompensas.Fornecer recompensas.
► Dar esperança verdadeira de melhora para oDar esperança verdadeira de melhora para o
atendimento.atendimento.
► Reduzir a quantidade de trabalho.Reduzir a quantidade de trabalho.
► Promover a expressão de idéias e opiniões.Promover a expressão de idéias e opiniões.
► Ter transparência.Ter transparência.
► Dar autoridade e autonomia.Dar autoridade e autonomia.
► Ter atitudes justas.Ter atitudes justas.
ResiliênciaResiliência
►““Habilidade para lidar comHabilidade para lidar com
adversidades(…) o desafio que todoadversidades(…) o desafio que todo
humano lida durante a vida”humano lida durante a vida” (Dyer and(Dyer and
McGuinness, 1996, p. 276)McGuinness, 1996, p. 276)
►Mais especificamente, “a capacidade àMais especificamente, “a capacidade à
adaptação efetiva, funcionamento positivoadaptação efetiva, funcionamento positivo
ou competência… a despeito dos altosou competência… a despeito dos altos
riscos, estresse crônico ou continuidaderiscos, estresse crônico ou continuidade
prolongada e/ou severo a trauma”prolongada e/ou severo a trauma” (Egeland,(Egeland,
Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)
Resiliência e Senso de CoerênciaResiliência e Senso de Coerência
►A Resiliência tem como medida paraA Resiliência tem como medida para
alguns pesquisadores o SOC(sensoalguns pesquisadores o SOC(senso
de coerência): um construto dade coerência): um construto da
resiliência humana,resiliência humana, onde na vidaonde na vida
pessoal e suas ocorrências diárias opessoal e suas ocorrências diárias o
mundo é percebido comomundo é percebido como
compreensível,com sentido próprio ecompreensível,com sentido próprio e
passível de interferênciapassível de interferência.. (Antonovsky,(Antonovsky,
1996)1996)
Qualidade de VidaQualidade de Vida
► AA qualidade de vidaqualidade de vida é um conceito ligado aoé um conceito ligado ao desenvolvimentodesenvolvimento
humanohumano..
► Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúdeNão significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde
física e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com afísica e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com a
vida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida évida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida é
estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobreestar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobre
aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre osaquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os
relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não conseguerelacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue
ter esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a essester esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a esses
acontecimentos, essas ações.acontecimentos, essas ações.
► Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitosTambém para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos
saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outrossaudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outros
hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boashábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas
conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações deconseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de
stressstress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle
sobre a própria vida.sobre a própria vida.
►
Os conceitosOs conceitos bem-estarbem-estar e de saúde incluem ae de saúde incluem a maximização damaximização da
qualidade de vidaqualidade de vida de qualquer indivíduo através do desenvolvimentode qualquer indivíduo através do desenvolvimento
do total potencial humano.do total potencial humano.
Qualidade de VidaQualidade de Vida
► Entende-se porEntende-se por qualidade de vidaqualidade de vida ,, QVQV, a percepção do, a percepção do
indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto daindivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da
cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere,cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere,
como em relação aos seus objetivos, expectativas,como em relação aos seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações. É um amplo conceito depadrões e preocupações. É um amplo conceito de
classificação, afetado de modo complexo pela saúde físicaclassificação, afetado de modo complexo pela saúde física
do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suasdo indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas
relações sociais, por seu nível de independência e pelasrelações sociais, por seu nível de independência e pelas
suas relações com as características mais relevantes dosuas relações com as características mais relevantes do
seu meio ambiente.seu meio ambiente.
► É, portanto, um termo amplo que concentra as condiçõesÉ, portanto, um termo amplo que concentra as condições
que são fornecidas ao indivíduo para viver como eleque são fornecidas ao indivíduo para viver como ele
pretende.pretende.
O ConceitoO Conceito
► A expressão foi empregada pela primeiraA expressão foi empregada pela primeira
vez pelo presidente dos EUA, Lyndonvez pelo presidente dos EUA, Lyndon
Johnson (1964) ao declarar que "Johnson (1964) ao declarar que "osos
objetivos não podem ser medidos atravésobjetivos não podem ser medidos através
do balanço dos bancos. Eles só podem serdo balanço dos bancos. Eles só podem ser
medidos através da qualidade de vida quemedidos através da qualidade de vida que
proporcionam às pessoasproporcionam às pessoas".".
► O interesse em conceitos como "padrãoO interesse em conceitos como "padrão
de vida" e "qualidade de vida" foide vida" e "qualidade de vida" foi
inicialmente partilhado por cientistasinicialmente partilhado por cientistas
sociais, filósofos e políticos. O crescentesociais, filósofos e políticos. O crescente
desenvolvimento tecnológico da Medicinadesenvolvimento tecnológico da Medicina
e ciências afins trouxe como umae ciências afins trouxe como uma
conseqüência negativa: desumanização.conseqüência negativa: desumanização.
O ConceitoO Conceito
► O conceito deO conceito de “QV"“QV" refere-se a um movimentorefere-se a um movimento
dentro das ciências humanas e biológicas no sentidodentro das ciências humanas e biológicas no sentido
de valorizar parâmetros mais amplos que o controlede valorizar parâmetros mais amplos que o controle
de sintomas, a diminuição da mortalidade ou ode sintomas, a diminuição da mortalidade ou o
aumento da expectativa de vida.aumento da expectativa de vida.
► Assim, a avaliação daAssim, a avaliação da qualidade de vidaqualidade de vida foifoi
acrescentada nos ensaios clínicos randomizadosacrescentada nos ensaios clínicos randomizados
como a terceira dimensão a ser avaliada, além dacomo a terceira dimensão a ser avaliada, além da
eficácia (modificação da doença pelo efeito daeficácia (modificação da doença pelo efeito da
droga) e da segurança (reação adversa a drogas)droga) e da segurança (reação adversa a drogas)
(BECH,1995).(BECH,1995).
O ConceitoO Conceito
► A oncologia foi à especialidade que, por excelência,A oncologia foi à especialidade que, por excelência,
se viu confrontada com a necessidade de avaliar asse viu confrontada com a necessidade de avaliar as
condições de vida dos pacientes que tinham suacondições de vida dos pacientes que tinham sua
sobrevida aumentada com os tratamentossobrevida aumentada com os tratamentos
propostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezespropostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezes
na busca de acrescentar "anos à vida" era deixadona busca de acrescentar "anos à vida" era deixado
de lado à necessidade de acrescentar "vida aosde lado à necessidade de acrescentar "vida aos
anos".anos".
Programas em Promoção da SaúdeProgramas em Promoção da Saúde
e QVe QV
►Nível I – SENSIBILIZAÇÃONível I – SENSIBILIZAÇÃO
►Nível II – MUDANÇA DE ESTILO DE VIDANível II – MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
►Nível III – AMBIENTE SUPORTENível III – AMBIENTE SUPORTE
 Modelo: Ogata, Alberto(2004)Modelo: Ogata, Alberto(2004)
SENSIBILIZAÇÃOSENSIBILIZAÇÃO
►Visa aumentar o nível de interesse doVisa aumentar o nível de interesse do
participante no tópico do programa.participante no tópico do programa.
►Exemplos desta abordagem: pôsteres,Exemplos desta abordagem: pôsteres,
folhetos, feiras de saúde, palestras, check-folhetos, feiras de saúde, palestras, check-
ups e exames periódicos sem feedback eups e exames periódicos sem feedback e
acompanhamento.acompanhamento.
MUDANÇA DE ESTILO DE VIDAMUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
►É um programa mais elaborado, queÉ um programa mais elaborado, que
procura a mudança do estilo de vida, emprocura a mudança do estilo de vida, em
focos sobre a cessação de fumar, atividadefocos sobre a cessação de fumar, atividade
física regular, gerenciamento eficaz dofísica regular, gerenciamento eficaz do
stress, alimentação saudável e controle destress, alimentação saudável e controle de
peso, por exemplo.peso, por exemplo.
AMBIENTE SUPORTEAMBIENTE SUPORTE
►O objetivo é criar um ambiente no local deO objetivo é criar um ambiente no local de
trabalho que estimule um estilo de vidatrabalho que estimule um estilo de vida
saudável.saudável.
GERENCIAMENTO DE TEMPO:GERENCIAMENTO DE TEMPO:
É POSSÍVEL?É POSSÍVEL?
►O tempo não é gerenciável. Ele vai passando
independente de você
►A quantidade de tempo em um dia é igual para
todos: todos aproveitam igualmente?
►Tudo o que se faz consome tempo: assistir a
um filme, ler, pensar, conversar
►É o recurso mais precioso que temos: não dá
para comprar, recuperar, expandir. Só dá para
gasta-lo melhor
GERENCIAMENTO DE TEMPO:GERENCIAMENTO DE TEMPO:
É POSSÍVEL?É POSSÍVEL?
► Deve-se aprender a viver no tempo.
► O mais importante é ter metas: saber o que
queremos do tempo
► Metas dão direção, norteiam e dão sentidos.
► É preciso ter metas na vida profissional, familiar
e metas pessoais.
► São as metas pessoais que norteiam o
restante: A pessoa reativa atende às pressões
externas, reage. As metas pessoais ajudam a
pessoa a ser pró-ativa.
►NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO,NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO,
MAS PODEMOS CONTROLAR OSMAS PODEMOS CONTROLAR OS
EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !
MBA - Saúde do Trabalhador, UNIFESP
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  • 1. Formação comportamentalFormação comportamental e pedagógica dose pedagógica dos profissionais que lidam comprofissionais que lidam com trabalhadores por turnotrabalhadores por turno Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha Carvalho Psicólogo ClínicoPsicólogo Clínico Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo,Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Especialista pela USPEspecialista pela USP MBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde SãoMBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde São Camilo/ABRAMGE/ABQVCamilo/ABRAMGE/ABQV Advanced in Rational Emotive Behavior Therapy,Advanced in Rational Emotive Behavior Therapy, Albert Ellis Institute, New YorkAlbert Ellis Institute, New York
  • 2. Recursos HumanosRecursos Humanos ► Para Chiavenato (1996), as empresas sãoPara Chiavenato (1996), as empresas são fundamentalmente constituídas de inteligência, algo quefundamentalmente constituídas de inteligência, algo que apenas as pessoas possuem, e o capital somente seráapenas as pessoas possuem, e o capital somente será bem aplicado quando for inteligentemente investido ebem aplicado quando for inteligentemente investido e administrado. Para tanto, a administração de recursosadministrado. Para tanto, a administração de recursos humanos torna-se prioritária em relação à administraçãohumanos torna-se prioritária em relação à administração do capital ou a qualquer outro recurso empresarial, comodo capital ou a qualquer outro recurso empresarial, como máquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. Asmáquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. As empresas bem-sucedidas se deram conta disso eempresas bem-sucedidas se deram conta disso e voltaram-se para seus funcionários como os elementosvoltaram-se para seus funcionários como os elementos alavancadores de resultados dentro da organização,alavancadores de resultados dentro da organização, descobrindo que todo investimento em pessoas, quandodescobrindo que todo investimento em pessoas, quando bem feito, provoca retornos garantidos à empresa.bem feito, provoca retornos garantidos à empresa. Chiavenato lembra que o investimento gradativo noChiavenato lembra que o investimento gradativo no aperfeiçoamento e treinamento de pessoal é o principalaperfeiçoamento e treinamento de pessoal é o principal desafio de Recursos Humanos (RH).desafio de Recursos Humanos (RH).
  • 3. Qualificação e Treinamento: aQualificação e Treinamento: a diferençadiferença ► Garay (1997) relata que existem diferençasGaray (1997) relata que existem diferenças significativas entre qualificação e treinamento. Asignificativas entre qualificação e treinamento. A primeira poderia ser definida com base no tempoprimeira poderia ser definida com base no tempo de experiência do trabalhador e é adquirida dede experiência do trabalhador e é adquirida de forma individual ou coletiva, tendo em vista asforma individual ou coletiva, tendo em vista as exigências do posto de trabalho;exigências do posto de trabalho; já a segundajá a segunda seria um instrumento de conhecimento,seria um instrumento de conhecimento, favorecendo o saber tanto teórico, quantofavorecendo o saber tanto teórico, quanto prático dos trabalhadoresprático dos trabalhadores ..
  • 4. Shift Work and complexityShift Work and complexity ► ““The interaction between shift work, health andThe interaction between shift work, health and well-being is a complex and multifaceted matter,well-being is a complex and multifaceted matter, concerning personal characteristics, working andconcerning personal characteristics, working and living conditions, and involving several differentliving conditions, and involving several different dimensions of human life, referring to physiology,dimensions of human life, referring to physiology, psychology, pathology, sociology, ergonomics,psychology, pathology, sociology, ergonomics, economics, politics, and ethics”.economics, politics, and ethics”. (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
  • 5. PsicopatologiaPsicopatologia ► A maioria das classificações atuais de distúrbiosA maioria das classificações atuais de distúrbios segue o modelo tradicional, em medicina, quesegue o modelo tradicional, em medicina, que separa as doenças em unidades delimitadas, ousepara as doenças em unidades delimitadas, ou seja, categorias distintas(abordagem categorial).seja, categorias distintas(abordagem categorial). ► O outro modelo(dimensional), procedenteO outro modelo(dimensional), procedente sobretudo da psicologia e usando metodologiasobretudo da psicologia e usando metodologia estatística, concebe os distúrbios deestatística, concebe os distúrbios de personalidade como variantes extremas de traçospersonalidade como variantes extremas de traços que existem normalmente na população e que seque existem normalmente na população e que se distribuem de maneira contínua.distribuem de maneira contínua.
  • 6. Os DSM’s • O perigo de se diagnosticar demais. • O poder dos rótulos de diagnóstico. • A confusão entre transtornos mentais graves com problemas normais. • A ilusão da objetividade.
  • 7. ExemplifiandoExemplifiando ►Fazendo analogia com a classificação dasFazendo analogia com a classificação das cores, a abordagem categorial as classificacores, a abordagem categorial as classifica como: vermelha, verde, amarela, azul ecomo: vermelha, verde, amarela, azul e assim por diante. Já o modelo dimensionalassim por diante. Já o modelo dimensional as divide de acordo com o comprimento eas divide de acordo com o comprimento e intensidade da onda de luz.intensidade da onda de luz.
  • 8. Psicopatologia do TrabalhoPsicopatologia do Trabalho ►Dejours afirma que não existeDejours afirma que não existe psicopatologia determinada pelo trabalho.psicopatologia determinada pelo trabalho. ►Ao invés de psicopatologia do trabalho, esteAo invés de psicopatologia do trabalho, este autor chama de psicodinâmica do trabalho:autor chama de psicodinâmica do trabalho: já que não é possível explicarjá que não é possível explicar psicopatologia explicada pelo trabalho.psicopatologia explicada pelo trabalho.
  • 9. Outras visões contemporâneas masOutras visões contemporâneas mas divergentesdivergentes ►Le Gaillant, antes de Dejours, já haviaLe Gaillant, antes de Dejours, já havia inaugurado a psicopatologia do trabalho, oinaugurado a psicopatologia do trabalho, o nome, o método e as pesquisas. Suasnome, o método e as pesquisas. Suas telefonistas eram neuróticas pelo trabalho;telefonistas eram neuróticas pelo trabalho; era no trabalho que deveríamos buscarera no trabalho que deveríamos buscar causas do adoecimento e os modos decausas do adoecimento e os modos de cura.cura.
  • 10. Codo, 2004Codo, 2004 ►A busca de fatores de risco caracteriza umaA busca de fatores de risco caracteriza uma abordagem epidemiológica, segundo aabordagem epidemiológica, segundo a OMS(Kalino, 1987), um fator de risco éOMS(Kalino, 1987), um fator de risco é “toda característica determinável de uma“toda característica determinável de uma pessoa ou grupo de pessoas que se sabepessoa ou grupo de pessoas que se sabe estar associado a um risco anormal deestar associado a um risco anormal de aparecimento ou evolução de um processoaparecimento ou evolução de um processo patológico”. (Rouquayrol, 1988)patológico”. (Rouquayrol, 1988)
  • 11. Aspectos FuncionaisAspectos Funcionais ►““O que se pode dizer é que tais eventos sãoO que se pode dizer é que tais eventos são de risco, ou seja, aumentam ade risco, ou seja, aumentam a probabilidade de ocorrência de umaprobabilidade de ocorrência de uma psicopatologia”(Codo, W.)psicopatologia”(Codo, W.)
  • 12. A dúvida real...A dúvida real... ►Em síntese: qual a probabilidade de queEm síntese: qual a probabilidade de que este trabalho, ou desta característica doeste trabalho, ou desta característica do trabalho, tem de instalar esta ou aquelatrabalho, tem de instalar esta ou aquela psicopatologia? (Codo, 2004)psicopatologia? (Codo, 2004)
  • 13. Quais são os fatores de risco?Quais são os fatores de risco? ►Todos aqueles que são importantes paraTodos aqueles que são importantes para construção da personalidade e daconstrução da personalidade e da identidade, ou ainda a interação entre elas.identidade, ou ainda a interação entre elas. (Codo, 2004)(Codo, 2004)
  • 14. É relevante saber...É relevante saber... ►Trabalhos são diferentes na probabilidadeTrabalhos são diferentes na probabilidade de provocar psicopatologias. (Codo, 2004)de provocar psicopatologias. (Codo, 2004)
  • 15. WHO’s definition and ShiftworkWHO’s definition and Shiftwork ► It is quite clear that shiftwork-related problems fitIt is quite clear that shiftwork-related problems fit well with WHO’s definition, as shiftwork interfereswell with WHO’s definition, as shiftwork interferes with all those definitions, perturbing psycho-with all those definitions, perturbing psycho- physical homeostasis(e.g. circadian rhythms,physical homeostasis(e.g. circadian rhythms, sleep, performance), hampering family and socialsleep, performance), hampering family and social relations, as well as being a document risk factorrelations, as well as being a document risk factor for many health disorders, concerning in particularfor many health disorders, concerning in particular the gastrointestinal, neuropsychological,the gastrointestinal, neuropsychological, cardiovascular and reproductive functions”.cardiovascular and reproductive functions”. (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
  • 16. Ou seja...Ou seja... ►Falar dos aspectos relevantes aoFalar dos aspectos relevantes ao profissionais que capacitam e lidam comprofissionais que capacitam e lidam com trabalhadores de turno, envolve umatrabalhadores de turno, envolve uma atualização constante sobre os fatores queatualização constante sobre os fatores que interferem na manutenção einterferem na manutenção e comportamentos funcionais destescomportamentos funcionais destes indivíduos, para si e no ambiente queindivíduos, para si e no ambiente que oferecem seu trabalho.oferecem seu trabalho.
  • 17. Mitos do “psicologismo”Mitos do “psicologismo” ► ““Duas argumentações são habituais quando seDuas argumentações são habituais quando se afirma que o trabalho pode ser um fator de riscoafirma que o trabalho pode ser um fator de risco na psicopatologia. A primeira é a suposição quena psicopatologia. A primeira é a suposição que os resultados se devem ao fato de que asos resultados se devem ao fato de que as pessoas com aqueles problemas psicológicospessoas com aqueles problemas psicológicos procuram determinados trabalhos. A segundaprocuram determinados trabalhos. A segunda objeção é a de que a estrutura da personalidadeobjeção é a de que a estrutura da personalidade se forma na infância, e é ali que devemosse forma na infância, e é ali que devemos procurar causa da doença mental. A primeiraprocurar causa da doença mental. A primeira observação é empírica, a segunda teórica”.observação é empírica, a segunda teórica”. (Codo, 2004)(Codo, 2004)
  • 18. Mas...Mas... ►““Na verdade, esta hipótese é fundada emNa verdade, esta hipótese é fundada em dois enganos complementares: o primeirodois enganos complementares: o primeiro engano é partir do pressuposto que asengano é partir do pressuposto que as pessoas escolhem o seu trabalho”. (Codo,pessoas escolhem o seu trabalho”. (Codo, 2004)2004) ►““(...)a grande maioria dos trabalhos é(...)a grande maioria dos trabalhos é extremamente simples, coisas a seremextremamente simples, coisas a serem feitas por qualquer pessoa, e outra vez nãofeitas por qualquer pessoa, e outra vez não haveria razões para escolher”. (Codo, 2004)haveria razões para escolher”. (Codo, 2004)
  • 19. Assim...Assim... ► ““(...)alguém deprimida ou paranóico não pode se(...)alguém deprimida ou paranóico não pode se dar ao luxo de buscar um trabalho condizente comdar ao luxo de buscar um trabalho condizente com suas manias, sob o risco de passar fome”. (Codo,suas manias, sob o risco de passar fome”. (Codo, 2004)2004) ► ““(...)quando na verdade o que está acontecendo é(...)quando na verdade o que está acontecendo é que a plasticidade da doençaque a plasticidade da doença(*)(*) é tão grande queé tão grande que a torna capaz de se adaptar a qualquer lugar”.a torna capaz de se adaptar a qualquer lugar”. (Codo, 2004)(Codo, 2004) ► (*) e do próprio ser humano.(*) e do próprio ser humano.
  • 20. Um pouco de históriaUm pouco de história ►A melhoria das condições de trabalho ondeA melhoria das condições de trabalho onde eram comuns longos turnos de 12 e 16eram comuns longos turnos de 12 e 16 horas de trabalho e inadequação dashoras de trabalho e inadequação das estruturas físicas e funcionais das fábricas.estruturas físicas e funcionais das fábricas. As grandes aglomerações nestesAs grandes aglomerações nestes ambientes favoreciam um grande númeroambientes favoreciam um grande número de doenças, além de mortes e mutilações.de doenças, além de mortes e mutilações. De outro, a falta de controle urbanoDe outro, a falta de controle urbano agravado pelo crescimento desordenadoagravado pelo crescimento desordenado das cidades colocava todos em risco.das cidades colocava todos em risco.
  • 21. Factoy Act, 1833Factoy Act, 1833 ► Tal ato revela uma preocupação com a Saúde,Tal ato revela uma preocupação com a Saúde, através da regulamentação de algumas medidasatravés da regulamentação de algumas medidas de segurança ou higiene no trabalho ede segurança ou higiene no trabalho e preocupação médica. Essas medidas, emborapreocupação médica. Essas medidas, embora incipientes, deram início a uma atenção à saúdeincipientes, deram início a uma atenção à saúde do trabalhador. Por outro lado, este aspectodo trabalhador. Por outro lado, este aspecto permitiu à medicina social um maior espaço depermitiu à medicina social um maior espaço de atuação e importância como meio deatuação e importância como meio de fortalecimento do estado de duas vertentes:fortalecimento do estado de duas vertentes: proteção das cidades e atenção aos pobres e àproteção das cidades e atenção aos pobres e à força laboral.(Nunes, 1985)força laboral.(Nunes, 1985)
  • 22. ►Segundo Mendes(1995), essa mudança deSegundo Mendes(1995), essa mudança de eixo social implicou na perda daeixo social implicou na perda da possibilidade de análises mais amplas parapossibilidade de análises mais amplas para deter-se em aspectos mais diretamentedeter-se em aspectos mais diretamente observáveis, como contaminação porobserváveis, como contaminação por substâncias tóxicas, ambientais insalubressubstâncias tóxicas, ambientais insalubres e esforços físicos exagerados.e esforços físicos exagerados.
  • 23. Medicina SocialMedicina Social ► Pela medicina social as doenças dosPela medicina social as doenças dos trabalhadores eram detectáveis através de perfistrabalhadores eram detectáveis através de perfis de morbidade e mortalidade em diferentesde morbidade e mortalidade em diferentes categorias, com inclusão a determinantes sociaiscategorias, com inclusão a determinantes sociais e, não somente, com a análise dose, não somente, com a análise dos comprometimentos fisiopsicológicos. A visãocomprometimentos fisiopsicológicos. A visão trazida pela área de higiene do trabalho coloca atrazida pela área de higiene do trabalho coloca a preocupação com as doenças decorrentes dopreocupação com as doenças decorrentes do trabalho no eixo do próprio trabalho. Ao retirar otrabalho no eixo do próprio trabalho. Ao retirar o contexto social, retira também o trabalhador.contexto social, retira também o trabalhador.
  • 24. Perdendo um foco importantePerdendo um foco importante ►Uma decorrência dessa mudança é que asUma decorrência dessa mudança é que as doenças relacionados ao trabalho, a partirdoenças relacionados ao trabalho, a partir deste momento, passam a serdeste momento, passam a ser consideradas como doenças do trabalho econsideradas como doenças do trabalho e não mais como doenças do trabalhador.não mais como doenças do trabalhador.
  • 25. Alienação: uma conseqüênciaAlienação: uma conseqüência ► Essa mudança implica, de um lado,Essa mudança implica, de um lado, positivamente, assumindo a relação existentepositivamente, assumindo a relação existente entre condições de trabalho e adoecimento.entre condições de trabalho e adoecimento. Permite a concretização de toda um série dePermite a concretização de toda um série de pesquisas e ações, principalmente no que sepesquisas e ações, principalmente no que se refere às normas de segurança e higiene dorefere às normas de segurança e higiene do trabalho, favorecendo a prevenção e o controle detrabalho, favorecendo a prevenção e o controle de alguns destes problemas.alguns destes problemas. Por outro lado, aoPor outro lado, ao colocar o problema no trabalho, afasta o sujeito dacolocar o problema no trabalho, afasta o sujeito da ação, ou seja, retira o indivíduo do foco. Oação, ou seja, retira o indivíduo do foco. O problema passa a ser tratado coletivamente,problema passa a ser tratado coletivamente, alienando o sujeito do processo de adoecimentoalienando o sujeito do processo de adoecimento..
  • 26. PrevençãoPrevenção ►A prevenção passa a ser trabalhada nãoA prevenção passa a ser trabalhada não mais pela ótica da preservação da saúde,mais pela ótica da preservação da saúde, mas da evitação do acidente do trabalho,mas da evitação do acidente do trabalho, do infortúnio.do infortúnio.
  • 27. Campos e col., 2004Campos e col., 2004 ► ““Como resumem Carvalho e Nascimento (1997), oComo resumem Carvalho e Nascimento (1997), o treinamento é um processo que auxilia o empregado atreinamento é um processo que auxilia o empregado a adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro,adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro, através de apropriados hábitos de pensamento, ação,através de apropriados hábitos de pensamento, ação, habilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães ehabilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães e Borges-Andrade (2001), o treinamento pode ser vistoBorges-Andrade (2001), o treinamento pode ser visto como um instrumento administrativo de vital importânciacomo um instrumento administrativo de vital importância para o aumento da produtividade do trabalho, e tambémpara o aumento da produtividade do trabalho, e também como um fator de auto-satisfação do treinando,como um fator de auto-satisfação do treinando, constituindo-se um agente motivador comprovado.constituindo-se um agente motivador comprovado. Abrange uma somatória de atividades que vão desde aAbrange uma somatória de atividades que vão desde a aquisição de habilidade motriz até o desenvolvimento deaquisição de habilidade motriz até o desenvolvimento de um conhecimento técnico complexo, incluindo também aum conhecimento técnico complexo, incluindo também a assimilação de novas atitudes, bem como modificações deassimilação de novas atitudes, bem como modificações de comportamentos em função de problemas sociais amplos”.comportamentos em função de problemas sociais amplos”.
  • 28. ►Habilidades metacognitivas, estratégias deHabilidades metacognitivas, estratégias de autogerenciamento, uso de ferramentas deautogerenciamento, uso de ferramentas de informática, lógica, metodologia científica,informática, lógica, metodologia científica, técnicas de estimulação da criatividade,técnicas de estimulação da criatividade, uma vez aprendidas, podem afetar ouma vez aprendidas, podem afetar o desempenho do indivíduo em muitasdesempenho do indivíduo em muitas atividades que executa dentro daatividades que executa dentro da organização.organização.
  • 29. O treinamento e a saúde do trabalhoO treinamento e a saúde do trabalho ►O treinamento tem a capacidade deO treinamento tem a capacidade de “empoderar” o indivíduo para sua vida, sua“empoderar” o indivíduo para sua vida, sua saúde e sua competências para viver.saúde e sua competências para viver. ►Inverte os aspectos alienantes da noçãoInverte os aspectos alienantes da noção saúde-trabalho, posicionando ativamente osaúde-trabalho, posicionando ativamente o indivíduo.indivíduo.
  • 30. As primeirasAs primeiras ► A primeira lista de doenças profissionais, definidaA primeira lista de doenças profissionais, definida em 1925, constava somente 03 doençasem 1925, constava somente 03 doenças relacionadas ao trabalho:relacionadas ao trabalho:  Saturnismo(OSaturnismo(O saturnismosaturnismo, ou, ou plumbismoplumbismo é o nomeé o nome dado à intoxicação pelo chumbo ),dado à intoxicação pelo chumbo ),  Hidrargismo eHidrargismo e  Carbúnculo(OCarbúnculo(O carbúnculocarbúnculo,, carbúnculo hemáticocarbúnculo hemático ,, antrazantraz ou aindaou ainda antraxantrax é uma doença infecciosaé uma doença infecciosa aguda provocada pela bactériaaguda provocada pela bactéria Bacillus anthracisBacillus anthracis e ae a sua forma mais virulenta é altamente letal. Osua forma mais virulenta é altamente letal. O Carbúnculo é uma doença comum dos animaisCarbúnculo é uma doença comum dos animais herbívoros, quer dos selvagens quer dos domésticos,herbívoros, quer dos selvagens quer dos domésticos, mas também pode afetar os seres humanos que sejammas também pode afetar os seres humanos que sejam expostos a animais infectados, tecidos de animaisexpostos a animais infectados, tecidos de animais infectados ou elevadas concentrações de esporos deinfectados ou elevadas concentrações de esporos de carbúnculo.).carbúnculo.).
  • 31. OIT – Organização Internacional doOIT – Organização Internacional do Trabalho(1919)Trabalho(1919) ► Em 1934, foi ampliada a lista para 10 doenças.Em 1934, foi ampliada a lista para 10 doenças. ► Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas.Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas. ► Em 1980, foram ampliadas para 29 grupos deEm 1980, foram ampliadas para 29 grupos de doenças profissionais.doenças profissionais. ► A revisão do Ministério da Saúde de 2001 é bemA revisão do Ministério da Saúde de 2001 é bem detalhada e adota um sistema misto, ou seja,detalhada e adota um sistema misto, ou seja, apresenta cláusulas abertas que permitem aapresenta cláusulas abertas que permitem a inclusão de outros agravos relacionados aoinclusão de outros agravos relacionados ao trabalho.trabalho.
  • 32. Três pontos importantes na PráticaTrês pontos importantes na Prática 1.1. O reconhecimento de que condições de trabalho podemO reconhecimento de que condições de trabalho podem provocar ou desencadear o adoecimento.provocar ou desencadear o adoecimento. 2.2. Ao afastar o indivíduo da ação, considerando ao agravoAo afastar o indivíduo da ação, considerando ao agravo da doença do trabalho, ou seja, ao excluir o trabalhadorda doença do trabalho, ou seja, ao excluir o trabalhador do centro do problema, este passa a ser tratadodo centro do problema, este passa a ser tratado coletivamente, numa forma de alienação do sujeito docoletivamente, numa forma de alienação do sujeito do seu processo de adoecimento.seu processo de adoecimento. 3.3. Modelo adotado na prática clínica distancia ainda mais oModelo adotado na prática clínica distancia ainda mais o sujeito da doença, desconsiderando o contexto, inclusivesujeito da doença, desconsiderando o contexto, inclusive do trabalho, e a história,do trabalho, e a história, onde se deveria adotar umaonde se deveria adotar uma análise mais psicossocial do adoecimento e da propostaanálise mais psicossocial do adoecimento e da proposta de curade cura.. (Vasques-Menezes, 2004)(Vasques-Menezes, 2004)
  • 33. The goal with shiftworkersThe goal with shiftworkers ►““Consequently, our goal has to be theConsequently, our goal has to be the optimisation of shiftworkers’ health, and notoptimisation of shiftworkers’ health, and not only prevention of diseases they mightonly prevention of diseases they might suffer. In other words, it is necessary to gosuffer. In other words, it is necessary to go beyond the field of health protection and tobeyond the field of health protection and to act mainly in domains of health promotion”.act mainly in domains of health promotion”. (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)Pública)
  • 34. Treinar adequadamente é...Treinar adequadamente é... ►EstimularEstimular ►ProtegerProteger ►CapacitarCapacitar ►Gerar autocontroleGerar autocontrole
  • 35. Fatores fisiológicos relevantes aoFatores fisiológicos relevantes ao longo das 24 horaslongo das 24 horas ►Atenção.Atenção. ►Memória.Memória. ►Humor.Humor. ►Pensamento.Pensamento. ►Resolução de problemas.Resolução de problemas.
  • 36. Ciclo Circadiano e a SaúdeCiclo Circadiano e a Saúde ► Ritmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa oRitmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa o período de aproximadamente um dia (24 horas) sobreperíodo de aproximadamente um dia (24 horas) sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpoo qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e de qualquer outro ser vivo, influenciadohumano e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar.pela luz solar. ► O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiaisO ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpobem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, ahumano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília, passando pelodigestão ou o estado de vigília, passando pelo crescimento e pela renovação das células, assimcrescimento e pela renovação das células, assim como a subida ou descida da temperatura.como a subida ou descida da temperatura. ► O "relógio" que processa e monitoriza todos estesO "relógio" que processa e monitoriza todos estes processos encontra-se localizado numa área cerebralprocessos encontra-se localizado numa área cerebral denominada núcleo supraquiasmático, localizado nodenominada núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo na base do cérebro e acima das glândulashipotálamo na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias. Etimologia: O termo circadiano provém dapituitárias. Etimologia: O termo circadiano provém da designação em Latim "circa diem", que significa "cercadesignação em Latim "circa diem", que significa "cerca de um dia".de um dia".
  • 37. Transtorno no ritmo circadianoTranstorno no ritmo circadiano Transtorno do ritmo circadiano do sono:Transtorno do ritmo circadiano do sono: Este inclui uma ampla faixa de condições,Este inclui uma ampla faixa de condições, envolvendo um mau alinhamento entreenvolvendo um mau alinhamento entre períodos desejados e reais de sono. Operíodos desejados e reais de sono. O DSM-IV lista quatro tipos deste transtorno:DSM-IV lista quatro tipos deste transtorno:  Fase do sono atrasadaFase do sono atrasada  Mudança de fuso horárioMudança de fuso horário  Mudanças freqüentes de turno de trabalhoMudanças freqüentes de turno de trabalho  InespecificadoInespecificado
  • 38. ► TIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado porTIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado por tempos de dormir e despertar mais tardios do quetempos de dormir e despertar mais tardios do que os desejados. O transtorno freqüentementeos desejados. O transtorno freqüentemente apresenta-se com a importante queixa deapresenta-se com a importante queixa de dificuldade para adormecer no horáriodificuldade para adormecer no horário convencional desejado e pode parecer similar àconvencional desejado e pode parecer similar à insônia inicial. A sonolência diurnainsônia inicial. A sonolência diurna freqüentemente ocorre secundariamente a perdafreqüentemente ocorre secundariamente a perda do sono. O atraso da fase de sono pode serdo sono. O atraso da fase de sono pode ser tratado, adiando-se gradualmente a hora detratado, adiando-se gradualmente a hora de dormir ao longo de um período de vários dias,dormir ao longo de um período de vários dias, até‚ que o horário desejado para o sono sejaaté‚ que o horário desejado para o sono seja atingido.atingido.
  • 39. ►TIPO MUDANÇA DE FUSOTIPO MUDANÇA DE FUSO HORÁRIO: geralmente desapareceHORÁRIO: geralmente desaparece espontaneamente dentro de 2 a 7espontaneamente dentro de 2 a 7 dias, dependendo da distância dadias, dependendo da distância da viagem leste-oeste e daviagem leste-oeste e da sensibilidade individual, semsensibilidade individual, sem necessidade de qualquer tratamentonecessidade de qualquer tratamento específico.específico.
  • 40. ►TIPO MUDANÇAS FREQUENTES DETIPO MUDANÇAS FREQUENTES DE TURNO DE TRABALHO: ocorre emTURNO DE TRABALHO: ocorre em indivíduos que mudam repetida eindivíduos que mudam repetida e rapidamente seus horários de trabalho e,rapidamente seus horários de trabalho e, ocasionalmente, em indivíduos comocasionalmente, em indivíduos com horários de sono caóticos auto-impostos. Ohorários de sono caóticos auto-impostos. O sintoma mais freqüente encontrado é umsintoma mais freqüente encontrado é um período misto de insônia e sonolência;período misto de insônia e sonolência; entretanto, muitos outros sintomas eentretanto, muitos outros sintomas e problemas somáticos, incluindo úlceraproblemas somáticos, incluindo úlcera péptica, podem estar associados com opéptica, podem estar associados com o padrão após algum tempo.padrão após algum tempo.
  • 41. Aspectos geraisAspectos gerais ► ““O presenteísmo é primo(de primeiro grau) doO presenteísmo é primo(de primeiro grau) do absenteísmo” – Health Promotion Practitioner.absenteísmo” – Health Promotion Practitioner. ► Segundo George Pfeiffer: “Com oSegundo George Pfeiffer: “Com o presenteísmo, as pessoas estão fisicamentepresenteísmo, as pessoas estão fisicamente presentes, mas devido aos conflitos dopresentes, mas devido aos conflitos do trabalho e/ou da vida, ou mesmo portrabalho e/ou da vida, ou mesmo por problemas de saúde, não estãoproblemas de saúde, não estão completamente engajados em seus trabalhos”.completamente engajados em seus trabalhos”. ► Ou seja, estar de corpo presente, masOu seja, estar de corpo presente, mas não de corpo e alma.não de corpo e alma.
  • 42. Stress e o presenteísmoStress e o presenteísmo ►““Vamos dizer que uma pessoa estáVamos dizer que uma pessoa está passando por uma difícil separação compassando por uma difícil separação com seu cônjuge. Estas pessoas não estarãoseu cônjuge. Estas pessoas não estarão aptas em separar o stress emocional eaptas em separar o stress emocional e mental para trás quando vão ao trabalho, emental para trás quando vão ao trabalho, e sua distração compete com sua habilidadesua distração compete com sua habilidade de se concentrar em suas atividades.”de se concentrar em suas atividades.” Pfeiffer, George.Pfeiffer, George.
  • 43. Promoção da saúde e QVT – paraPromoção da saúde e QVT – para TurnosTurnos ►A idéia de QVT baseia-se numa visãoA idéia de QVT baseia-se numa visão integral de pessoas, que é chamadointegral de pessoas, que é chamado enfoque biopsicossocial. Este enfoqueenfoque biopsicossocial. Este enfoque origina-se das idéias lançadas pelaorigina-se das idéias lançadas pela medicina psicossomática, que propõe amedicina psicossomática, que propõe a visão integrada, holística(ou sistêmica), dovisão integrada, holística(ou sistêmica), do ser humano.ser humano.
  • 44. Stress e trabalhoStress e trabalho ►As teorias convencionais de motivaçãoAs teorias convencionais de motivação preocupam-se predominantemente com apreocupam-se predominantemente com a satisfação das pessoas, sem abordarsatisfação das pessoas, sem abordar explicitamente o stress. Entretanto aexplicitamente o stress. Entretanto a correlação entre stress e trabalho écorrelação entre stress e trabalho é evidente.evidente.
  • 45. Stress e trabalhoStress e trabalho ►Atividades que requerem exaustivo esforçoAtividades que requerem exaustivo esforço físico, ou que são alienantes, ou realizadasfísico, ou que são alienantes, ou realizadas em ambientes de tensão produzem efeitosem ambientes de tensão produzem efeitos psicológicos negativos, mesmo que estejampsicológicos negativos, mesmo que estejam fisicamente bem.fisicamente bem.
  • 46. ►Todos os organismos são expostos àTodos os organismos são expostos à riscos no curso de suas vidas:riscos no curso de suas vidas:  destruição do organismodestruição do organismo  destruição do seu “nicho” socialdestruição do seu “nicho” social Stress
  • 47. Conceito de estresseConceito de estresse ►Todos organismos, de bactérias aoTodos organismos, de bactérias ao homem desenvolveramhomem desenvolveram mecanismos para lidar commecanismos para lidar com mudanças significativas no seumudanças significativas no seu ambiente interno ou externo:ambiente interno ou externo: chamados de estressores.chamados de estressores.
  • 48. Categorias de estressoresCategorias de estressores que os seres humanosque os seres humanos vivenciamvivenciam ►Eventos vitais.Eventos vitais. ►Estresse crônico.Estresse crônico. ►Eventos traumáticos.Eventos traumáticos.
  • 49. DefiniçãoDefinição ““(...) ansiedade, um sentimento vago de(...) ansiedade, um sentimento vago de inquietação ou ameaça proveniente deinquietação ou ameaça proveniente de alguma coisa que podendo ser perigosaalguma coisa que podendo ser perigosa não apresentava, pelo menosnão apresentava, pelo menos aparentemente, perigo imediato.”aparentemente, perigo imediato.” (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.33)1993.Pg.33)
  • 50. ““Tais pensamentos têm, em parte, oTais pensamentos têm, em parte, o objetivo de obrigá-lo a se mexer. Noobjetivo de obrigá-lo a se mexer. No entanto, eles acabam levando você aentanto, eles acabam levando você a acreditar que é uma pessoa totalmenteacreditar que é uma pessoa totalmente imprestável, que não vale nada.”imprestável, que não vale nada.” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 22)página 22)
  • 51. Círculo viciosoCírculo vicioso ► ““O problema está no fato de que a ansiedade podeO problema está no fato de que a ansiedade pode facilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso com afacilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso com a possibilidade de se ficar ansioso, o que se torna umpossibilidade de se ficar ansioso, o que se torna um circulo vicioso difícil de se escapar. E não ajuda emcirculo vicioso difícil de se escapar. E não ajuda em nada saber que a razão pela qual ficamos ansiosos enada saber que a razão pela qual ficamos ansiosos e termos uma pré-disposição inata para gerar nossatermos uma pré-disposição inata para gerar nossa própria ansiedade. Nós seres humanos, somosprópria ansiedade. Nós seres humanos, somos animais extremamente sugestionáveis; temosanimais extremamente sugestionáveis; temos propensão para exagerar o significado das váriaspropensão para exagerar o significado das várias coisas que nos acontecem na vida.” (A Realizaçãocoisas que nos acontecem na vida.” (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.36)Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.36)
  • 52. ““As AnsiedadeS”As AnsiedadeS” ► Há dois tipos de ansiedade:Há dois tipos de ansiedade: a)a) A ansiedade do ego.A ansiedade do ego. b)b) A ansiedade situacional.A ansiedade situacional. ► A diferença entre ambasA diferença entre ambas a)a) Está diretamente ligada a depressão.Está diretamente ligada a depressão. b)b) Se relaciona com a intolerância a situações deSe relaciona com a intolerância a situações de incômodo e frustração.incômodo e frustração.
  • 53. Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego ► Se define como a tensão emocional queSe define como a tensão emocional que resulta quando as pessoas pensam:resulta quando as pessoas pensam: 1.1. Que seu valor como pessoa está sendoQue seu valor como pessoa está sendo diminuído.diminuído. 2.2. Que “sempre” devem se comportar perfeita eQue “sempre” devem se comportar perfeita e infalivelmente.infalivelmente. 3.3. Que é “horrível” e “catastrófico”quando falhamQue é “horrível” e “catastrófico”quando falham e/ou outras pessoas criticam ao invés dee/ou outras pessoas criticam ao invés de aceitá-las.aceitá-las.
  • 54. Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego ►A ansiedade do ego é um sentimentoA ansiedade do ego é um sentimento dramático, poderoso e aparentementedramático, poderoso e aparentemente desorganizador, freqüentementedesorganizador, freqüentemente acompanhado de sentimentos comoacompanhado de sentimentos como depressão, vergonha, culpa.depressão, vergonha, culpa.
  • 55. Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego ►A ansiedade é um medo exagerado eA ansiedade é um medo exagerado e desnecessário, habitualmente relacionadodesnecessário, habitualmente relacionado mais com “dano” mental do que físico, ondemais com “dano” mental do que físico, onde o paciente confunde o que é possível com oo paciente confunde o que é possível com o que é provável.que é provável. ►Está fortemente ligado ao perfeccionismo.Está fortemente ligado ao perfeccionismo.
  • 56. Ansiedade SituacionalAnsiedade Situacional ►É específica a certas situações deÉ específica a certas situações de incômodo e perigo.(ligado a evitaçõesincômodo e perigo.(ligado a evitações fóbicas)fóbicas) ►Se manifesta com mais freqüência que aSe manifesta com mais freqüência que a ansiedade do ego.ansiedade do ego. ►Como sintoma secundário, ela podeComo sintoma secundário, ela pode generalizar-se, a praticamente, qualquergeneralizar-se, a praticamente, qualquer tipo de ansiedadetipo de ansiedade
  • 57. Complicadores apontados pelaComplicadores apontados pela Psicologia a Saúde Mental doPsicologia a Saúde Mental do TrabalhadorTrabalhador ► Estresse emocionalEstresse emocional ► PerfeccionismoPerfeccionismo ► ProcrastinaçãoProcrastinação ► Comportamentos inassertivosComportamentos inassertivos ► Falta de habilidades sociaisFalta de habilidades sociais ► PresenteísmoPresenteísmo ► AbsenteísmoAbsenteísmo ► Burn outBurn out ► Indivíduos “workaholics”Indivíduos “workaholics” ► Indivíduos Tipo A de personalidadeIndivíduos Tipo A de personalidade ► SedentarismoSedentarismo ► OutrosOutros
  • 58. Mais três pensamentosMais três pensamentos enlouquecedores!enlouquecedores! ►Catastrofização.Catastrofização. ►Pensamento absolutista.Pensamento absolutista. ►Racionalização.Racionalização.
  • 59. A Vida e incontrolabilidadeA Vida e incontrolabilidade ““Aceite o fato de que a existência humanaAceite o fato de que a existência humana decorre de acordo com as leis dasdecorre de acordo com as leis das probabilidades e do acaso, e de que umprobabilidades e do acaso, e de que um certo grau de risco ou de aventura écerto grau de risco ou de aventura é inevitável nesta vida.”inevitável nesta vida.” (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon,(A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.49)1993.Pg.49)
  • 60. Stress/EstresseStress/Estresse ►““Classicamente, estresse é definido como oClassicamente, estresse é definido como o estado de tensão de um organismoestado de tensão de um organismo submetido a qualquer tipo de agressão,submetido a qualquer tipo de agressão, como dor, frio, fome, estados tóxicos oucomo dor, frio, fome, estados tóxicos ou infecciosos ou qualquer outro agenteinfecciosos ou qualquer outro agente estressor, incluindo, por extensão, asestressor, incluindo, por extensão, as influências psicológicas”(Nogeira-Martins,influências psicológicas”(Nogeira-Martins, 2006).2006).
  • 61. ““Elementos estressógenos”Elementos estressógenos” ►Tarefas de responsabilidade.Tarefas de responsabilidade. ►Reações a eventos inesperados.Reações a eventos inesperados. ►Situações de expectativa e contato com oSituações de expectativa e contato com o novo.novo.
  • 62. Mecanismo do EstresseMecanismo do Estresse ►Resposta física.Resposta física. ►Resposta psíquica.Resposta psíquica.
  • 64. Porque entender o Stress?Porque entender o Stress? ►Se o Stress for bem compreendido eSe o Stress for bem compreendido e controlado, pode, até certo ponto, sercontrolado, pode, até certo ponto, ser favorável, pois prepara o organismofavorável, pois prepara o organismo para lidar com situações difíceis dapara lidar com situações difíceis da vida.vida. Do contrário propicia oDo contrário propicia o adoecimento.adoecimento. A pessoa com níveisA pessoa com níveis altos de estresse não raciocina comaltos de estresse não raciocina com clareza, é irritada e com poucaclareza, é irritada e com pouca paciência,paciência, prejudicando sua tomada deprejudicando sua tomada de decisões e com baixa resolução dedecisões e com baixa resolução de problemas.problemas.
  • 65. Definição geral do StressDefinição geral do Stress ►O stress é uma reação que possuiO stress é uma reação que possui componentes físicos, psicológicos,componentes físicos, psicológicos, mentais e hormonais que sementais e hormonais que se desenvolve frente a situações quedesenvolve frente a situações que representem um desafio para orepresentem um desafio para o indivíduo.indivíduo.
  • 66. Stress e sua breve históriaStress e sua breve história ► 1926 - Selye nota a "síndrome de simplesmente1926 - Selye nota a "síndrome de simplesmente estar doente"estar doente" ► 1936 - Selye conduz experimentos com ratos e1936 - Selye conduz experimentos com ratos e descobre que a reação de alarme leva a:descobre que a reação de alarme leva a:  O córtex das suprarenais sofre aumento de tamanhoO córtex das suprarenais sofre aumento de tamanho e fica hiperativo.e fica hiperativo.  O timo, nódulos linfáticos, baço diminuem emO timo, nódulos linfáticos, baço diminuem em tamanho.tamanho.  Úlceras aparecem nas paredes do estômago eÚlceras aparecem nas paredes do estômago e intestinos.intestinos.
  • 67. O Stress e sua históriaO Stress e sua história ► 1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro artigo sobre a síndrome do stress e chamou deartigo sobre a síndrome do stress e chamou de "alarme” a primeira fase do stress."alarme” a primeira fase do stress. ► 1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava para sempre em estado de alarme, ou ele morriapara sempre em estado de alarme, ou ele morria ou se adaptava. Ele chamou este estagio deou se adaptava. Ele chamou este estagio de "resistência”."resistência”. ► Descobriu também que após um períodoDescobriu também que após um período prolongado em resistência, o organismo não maisprolongado em resistência, o organismo não mais consegue resistir. A resistência se quebra e eleconsegue resistir. A resistência se quebra e ele cai em exaustão.cai em exaustão.
  • 68. Com definir o Stress excessivo?Com definir o Stress excessivo? ►O stress passa a ser excessivo quando aO stress passa a ser excessivo quando a pessoa não possui, no momento, ou porpessoa não possui, no momento, ou por déficit no repertório ou por exaustão,déficit no repertório ou por exaustão, recursos psicológicos de enfrentamentorecursos psicológicos de enfrentamento adequados.adequados.
  • 69. Conseqüências do StressConseqüências do Stress ►Devido à ação perfeitamente integrada doDevido à ação perfeitamente integrada do stress sobre todo o organismo humano,stress sobre todo o organismo humano, seus sintomas podem ter umaseus sintomas podem ter uma caracterização somática ou psicológica.caracterização somática ou psicológica.
  • 70. O Stress pode gerarO Stress pode gerar complicações...complicações... ►Gastrointestinais,Gastrointestinais, ►Cardiovasculares,Cardiovasculares, ►Respiratórias,Respiratórias, ►Músculo-esqueléticas,Músculo-esqueléticas, ►Psiquiátricas,Psiquiátricas, ►Dermatológicas eDermatológicas e ►IImunológicas.IImunológicas.
  • 71.
  • 72. Hormônios e o StressHormônios e o Stress ►A produção e ação dos hormôniosA produção e ação dos hormônios corticóides é necessária para que ocorticóides é necessária para que o organismo lide com situações de perigoorganismo lide com situações de perigo buscando o reequilíbrio, no entanto, se obuscando o reequilíbrio, no entanto, se o stress é muito intenso e/ou prolongado, hástress é muito intenso e/ou prolongado, há excesso de produção destes hormônios, oexcesso de produção destes hormônios, o que pode levar a importantes prejuízos paraque pode levar a importantes prejuízos para o organismo como um todo.o organismo como um todo.
  • 73. Porque adoecemos com o Stress?Porque adoecemos com o Stress? ►O cortisol regula o metabolismo e aO cortisol regula o metabolismo e a imunidade. Ao longo do tempo ele pode terimunidade. Ao longo do tempo ele pode ter ação tóxica.ação tóxica.
  • 74. Stress e os TranstornosStress e os Transtornos MentaisMentais ►O excesso de adrenalina e glicocorticóidesO excesso de adrenalina e glicocorticóides pode comprometer o delicado equilíbriopode comprometer o delicado equilíbrio dos neurotransmissores e provocardos neurotransmissores e provocar transtornos psicológicos/psiquiátricos.transtornos psicológicos/psiquiátricos.
  • 75. Nível sintomatológicoNível sintomatológico ►Para tornar claro o processo dePara tornar claro o processo de desenvolvimento do stress é necessáriodesenvolvimento do stress é necessário considerar que o quadro sintomatológico doconsiderar que o quadro sintomatológico do stress varia dependendo da fase em que sestress varia dependendo da fase em que se encontre.encontre.
  • 76.
  • 77. Fase de AlertaFase de Alerta ►Na fase do alertaNa fase do alerta considerada a faseconsiderada a fase positiva do stress,positiva do stress, o ser humano seo ser humano se beneficia e ganha energia através dabeneficia e ganha energia através da produção da adrenalina, a sobrevivência éprodução da adrenalina, a sobrevivência é preservada e uma sensação de plenitude épreservada e uma sensação de plenitude é freqüentemente alcançada.freqüentemente alcançada.
  • 78. Fase de Alerta: conseqüênciasFase de Alerta: conseqüências ►SONO: dificuldade em dormir muitoSONO: dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalinaacentuada devido à adrenalina ►SEXO: libido alta , muita energia. OSEXO: libido alta , muita energia. O sexo ajuda a relaxar.sexo ajuda a relaxar. ►TRABALHO: grande produtividade eTRABALHO: grande produtividade e criatividade, pode varar a noite semcriatividade, pode varar a noite sem dificuldade.dificuldade.
  • 79. Fase de Alerta: conseqüênciasFase de Alerta: conseqüências ► CORPO: tenso, músculos retesados, no inícioCORPO: tenso, músculos retesados, no início aparece a taquicardia, sudorese, diminuição fomeaparece a taquicardia, sudorese, diminuição fome e do sono, mandíbula tensa, respiração maise do sono, mandíbula tensa, respiração mais ofegante do que o normal. No todo, o organismoofegante do que o normal. No todo, o organismo reage em uma perfeita união entre mente e corpo.reage em uma perfeita união entre mente e corpo. A tensão do corpo encontra correspondência naA tensão do corpo encontra correspondência na mente.mente. ► HUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidadeHUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidade devido à tensão física e mental experimentada.devido à tensão física e mental experimentada.
  • 80. Fase de ResistênciaFase de Resistência ►Na segunda faseNa segunda fase a da resistênciaa da resistência a pessoaa pessoa automaticamente tenta lidar com os seusautomaticamente tenta lidar com os seus estressores de modo a manter suaestressores de modo a manter sua homeostase interna.homeostase interna.
  • 81. Fase de Resistência: conseqüênciasFase de Resistência: conseqüências ►SONO: normalizado.SONO: normalizado. ►SEXO: libido começa a baixar, poucaSEXO: libido começa a baixar, pouca energia. O sexo não apresentaenergia. O sexo não apresenta interesse.interesse. ►TRABALHO: a produtividade eTRABALHO: a produtividade e criatividade voltam ao usual, mas ascriatividade voltam ao usual, mas as vezes não consegue ter novas idéias.vezes não consegue ter novas idéias.
  • 82. Fase de Resistência:Fase de Resistência: conseqüênciasconseqüências ►CORPO: cansado, mesmo tendo dormidoCORPO: cansado, mesmo tendo dormido bem. O esforço de resistir ao stress sebem. O esforço de resistir ao stress se manifesta em uma certa sensação demanifesta em uma certa sensação de cansaço. A memória começa a falhar.cansaço. A memória começa a falhar. Mesmo não estando com alguma doençaMesmo não estando com alguma doença ainda o organismo se sente "doente".ainda o organismo se sente "doente". ►HUMOR: cansado, só se preocupa com aHUMOR: cansado, só se preocupa com a fonte de seu stress. Repete o mesmofonte de seu stress. Repete o mesmo assunto, se torna tedioso.assunto, se torna tedioso.
  • 83. Fase de Quase-ExaustãoFase de Quase-Exaustão ►Se os fatores estressantes persistirem emSe os fatores estressantes persistirem em freqüência ou intensidade, há uma quebrafreqüência ou intensidade, há uma quebra na resistência da pessoa e ela passa a fasena resistência da pessoa e ela passa a fase de quase-exaustão .de quase-exaustão .
  • 84. Fase de Quase-Exaustão :Fase de Quase-Exaustão : conseqüênciasconseqüências ► CORPO: cansado e uma sensação de desgasteCORPO: cansado e uma sensação de desgaste aparece. A memória é muito afetada e a pessoaaparece. A memória é muito afetada e a pessoa esquece fatos corriqueiros. Doenças começam aesquece fatos corriqueiros. Doenças começam a surgir. As mulheres apresentam dificuldades nasurgir. As mulheres apresentam dificuldades na área ginecológica. Todo o organismo se senteárea ginecológica. Todo o organismo se sente mal . Ansiedade passa a ser sentida quase quemal . Ansiedade passa a ser sentida quase que todo dia.todo dia. ► HUMOR: a vida começa a perder o brilho, nãoHUMOR: a vida começa a perder o brilho, não acha graça nas coisas, não quer socializar, nãoacha graça nas coisas, não quer socializar, não sente vontade de aceitar convites ou fazê-los.sente vontade de aceitar convites ou fazê-los. Considera tudo muito sem graça e as pessoasConsidera tudo muito sem graça e as pessoas tediosas.tediosas.
  • 85. Fase de Quase-Exaustão :Fase de Quase-Exaustão : conseqüênciasconseqüências ► SONO: insônia, acorda muito cedo e nãoSONO: insônia, acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir.consegue voltar a dormir. ► SEXO: libido quase desaparece, a energiaSEXO: libido quase desaparece, a energia para sexo está sendo usada na luta contra opara sexo está sendo usada na luta contra o stress e a pessoa perde o interesse.stress e a pessoa perde o interesse. ► TRABALHO: a produtividade e criatividadeTRABALHO: a produtividade e criatividade caem dramaticamente,consegue somente darcaem dramaticamente,consegue somente dar conta da rotina, mas não cria nem tem idéiasconta da rotina, mas não cria nem tem idéias originais.originais.
  • 86. Fase de ExaustãoFase de Exaustão ►Nesta fase o processo do adoecimento seNesta fase o processo do adoecimento se inicia e os órgãos que possuírem umainicia e os órgãos que possuírem uma maior vulnerabilidade genética ou adquiridamaior vulnerabilidade genética ou adquirida passam a mostrar sinais de deterioração.passam a mostrar sinais de deterioração.
  • 87. Fase de Exaustão:Fase de Exaustão: conseqüênciasconseqüências ►SONO: dorme pouco, acorda muito cedo,SONO: dorme pouco, acorda muito cedo, não se sente revigorado pelo sono.não se sente revigorado pelo sono. ►SEXO: libido desaparece quase queSEXO: libido desaparece quase que completamente.completamente. ►TRABALHO: não consegue mais trabalharTRABALHO: não consegue mais trabalhar como normalmente, não produz, nãocomo normalmente, não produz, não consegue concentrar nem decidir. Oconsegue concentrar nem decidir. O trabalho perde o interesse.trabalho perde o interesse.
  • 88. Fase de Exaustão:Fase de Exaustão: conseqüênciasconseqüências ► CORPO: desgastado e cansado. DoençasCORPO: desgastado e cansado. Doenças graves podem ocorrer como depressão,graves podem ocorrer como depressão, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte,úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, psoríase, etc. Não há mais como resistir aopsoríase, etc. Não há mais como resistir ao stress, a batalha foi perdida. A pessoastress, a batalha foi perdida. A pessoa necessita de ajuda médica e psicológica paranecessita de ajuda médica e psicológica para se recuperar.se recuperar. ► HUMOR: não socializa, foge dos amigos, nãoHUMOR: não socializa, foge dos amigos, não vai a festa, perde o senso de humor, ficavai a festa, perde o senso de humor, fica apático. Muitas pessoas tem vontade deapático. Muitas pessoas tem vontade de morrer.morrer.
  • 89. Fase de Exaustão:Fase de Exaustão: conseqüênciasconseqüências ►Não havendo alívio para o stress atravésNão havendo alívio para o stress através ou da remoção dos estressores ouou da remoção dos estressores ou através do uso de estratégias deatravés do uso de estratégias de enfrentamento, o stress atinge a sua faseenfrentamento, o stress atinge a sua fase final.final. ►A Exaustão -A Exaustão - onde doenças gravesonde doenças graves ocorrem nos órgãos mais vulneráveisocorrem nos órgãos mais vulneráveis (aspectos genéticos/familiares).(aspectos genéticos/familiares).
  • 90. Desamparo Aprendido peloDesamparo Aprendido pelo StressStress ►Senso de incontrolabilidade.Senso de incontrolabilidade. ►Redução da motivação.Redução da motivação. ►Negativismo.Negativismo. ►Catastrofização.Catastrofização. ►Irritação e agressividade.Irritação e agressividade.
  • 91. Stress NegativoStress Negativo ►É o stress em excesso. Ocorre quando aÉ o stress em excesso. Ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota suapessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação. O organismo ficacapacidade de adaptação. O organismo fica destituído de nutrientes e a energia mentaldestituído de nutrientes e a energia mental fica reduzida. Produtividade e capacidadefica reduzida. Produtividade e capacidade de trabalho ficam muito prejudicadas. Ade trabalho ficam muito prejudicadas. A qualidade de vida sofre danos .qualidade de vida sofre danos . Posteriormente a pessoa pode vir aPosteriormente a pessoa pode vir a adoecer.adoecer.
  • 92. Stress PositivoStress Positivo ► ÉÉ o stress em sua fase inicial, a do alerta. Oo stress em sua fase inicial, a do alerta. O organismo produz adrenalina que dá animo, vigororganismo produz adrenalina que dá animo, vigor e energia fazendo a pessoa produzir mais e sere energia fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. Ela pode passar por períodos emmais criativa. Ela pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a não ter tantaque dormir e descansar passa a não ter tanta importância. É a fase da produtividade, como se aimportância. É a fase da produtividade, como se a pessoa estivesse depessoa estivesse de alertaalerta. Ninguém consegue. Ninguém consegue ficar em alerta por muito tempo pois o stress seficar em alerta por muito tempo pois o stress se transforma em excessivo quando dura demais.transforma em excessivo quando dura demais.
  • 93. Stress IdealStress Ideal ► Quando a pessoa aprende o manejo do stress e gerenciaQuando a pessoa aprende o manejo do stress e gerencia a fase de alerta de modo eficiente alternando entre estara fase de alerta de modo eficiente alternando entre estar em alerta e sair de alerta. Para quem aprende a fazer istoem alerta e sair de alerta. Para quem aprende a fazer isto o “céu é o limite”. O organismo precisa entrar emo “céu é o limite”. O organismo precisa entrar em equilíbrio após uma permanência em alerta para que seequilíbrio após uma permanência em alerta para que se recupere . Após a recuperação não há dano em entrar derecupere . Após a recuperação não há dano em entrar de novo em alerta. Se não há um período de recuperação,novo em alerta. Se não há um período de recuperação, então, doenças começam a ocorrer pois o organismo seentão, doenças começam a ocorrer pois o organismo se exaure e o stress fica excessivo. O stress pode se tornarexaure e o stress fica excessivo. O stress pode se tornar excessivo porque o evento estressor é forte demais ouexcessivo porque o evento estressor é forte demais ou porque se prolonga por tempo muito longo.porque se prolonga por tempo muito longo.
  • 94. O Stress e suas Fases AlertaAlerta ResistênciaResistência Quase ExaustãoQuase Exaustão ExaustãoExaustão Curva e fases do StressCurva e fases do Stress StressStress
  • 95. Fontes de StressFontes de Stress ►ExternasExternas ► InternasInternas
  • 96. 04 Pilares do Controle do04 Pilares do Controle do StressStress Atividade Física Alimentação Equilibrada Relaxamento Modificação dos Pensamentos
  • 97. Veja, 11 de junho de 2003.
  • 98. Stress-strain modelStress-strain model ►In the frame of the stress-strain model, theyIn the frame of the stress-strain model, they emphasise both occupational and non-emphasise both occupational and non- occupational stressors, as well as cognitiveoccupational stressors, as well as cognitive and behavioral coping efforts andand behavioral coping efforts and strategies: some models focus on personalstrategies: some models focus on personal aspects, others deal more withaspects, others deal more with organisational and social conditions.organisational and social conditions.
  • 99. Multidimensional and multifacetedMultidimensional and multifaceted ► InIn fact, the problem is multidimensional andfact, the problem is multidimensional and multifaceted in terms of:multifaceted in terms of: 1.1. External risk factors: i.e. work load and environment, familyExternal risk factors: i.e. work load and environment, family and social conditions;and social conditions; 2.2. Individual aspects: i.e. age, gender, personality, attitudes,Individual aspects: i.e. age, gender, personality, attitudes, coping strategies;coping strategies; 3.3. Outcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleepOutcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleep troubles, performance efficiency, mental health, physicaltroubles, performance efficiency, mental health, physical health, family life, social integration, work satisfaction, workhealth, family life, social integration, work satisfaction, work ability;ability; 4.4. Interactions among factors and effects: i.e.Interactions among factors and effects: i.e. dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, sleep),dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, sleep), dose/efect(health troubles, family life), up/downdose/efect(health troubles, family life), up/down regulation(association, enhancement, compensation),regulation(association, enhancement, compensation), mediators/modulators, confounders, short/long-term action;mediators/modulators, confounders, short/long-term action;
  • 100. Multidimensional and multifacetedMultidimensional and multifaceted 5.5. Importance, priority and feasibility for the individual,Importance, priority and feasibility for the individual, companies, communities, and whole of society;companies, communities, and whole of society; 6.6. Actions: i.e. legislation , work organization, workingActions: i.e. legislation , work organization, working time arrangements, social support, group/individualtime arrangements, social support, group/individual education;education; 7.7. Domains describing human life, such as:Domains describing human life, such as: physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, performance,physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, performance, health); psychology(i.e. behavior, coping,health); psychology(i.e. behavior, coping, commitment); sociology(i.e. family life, socialcommitment); sociology(i.e. family life, social integration, social disparities); ergonomics(i.e. workingintegration, social disparities); ergonomics(i.e. working hours, work load, participation); economics(i.e. workhours, work load, participation); economics(i.e. work management, production/services strategies);management, production/services strategies); politics(i.e. legislation, work contracts);politics(i.e. legislation, work contracts); ethics(philosophy, religion, culture).ethics(philosophy, religion, culture). (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)
  • 101. 6 formas de combater o6 formas de combater o PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO 1.1. Encorajar os empregados para o auto-Encorajar os empregados para o auto- gerenciamento: aumentado informaçõesgerenciamento: aumentado informações sobre qualidade de vida e controle dosobre qualidade de vida e controle do stress.stress. 2.2. Treinar os empregados em técnicas deTreinar os empregados em técnicas de resolução criativa dos problemas, aliadosresolução criativa dos problemas, aliados aos esforços de auto-gerenciamento.aos esforços de auto-gerenciamento. 3.3. Criar um grupo de capital humano.Criar um grupo de capital humano.
  • 102. 6 formas de combater o6 formas de combater o PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO 4.4. Identificar os custos à organização com aIdentificar os custos à organização com a saúde precária e baixa produtividade dosaúde precária e baixa produtividade do empregado.empregado. 5.5. Avaliar o que o empregado está fazendoAvaliar o que o empregado está fazendo agora para promover saúde e decisõesagora para promover saúde e decisões assertivas no trabalho.(promoverassertivas no trabalho.(promover treinamentos, fornecer recursos)treinamentos, fornecer recursos) 6.6. Modificar um ambiente tóxico de trabalho.Modificar um ambiente tóxico de trabalho.
  • 103. Reestruturação CognitivaReestruturação Cognitiva ►Mostrar aos pacientes que eles nãoMostrar aos pacientes que eles não necessitamnecessitam daquilo quedaquilo que queremquerem, não, não precisamprecisam ter aquilo queter aquilo que desejamdesejam ee podempodem suportar o que nãosuportar o que não gostamgostam.. Albert EllisAlbert Ellis
  • 104. Quadrantes da Vida...Quadrantes da Vida... AfetivaAfetiva ProfissionalProfissional SocialSocial SaúdeSaúde
  • 105.
  • 106.
  • 107. Estresse e AprendizagemEstresse e Aprendizagem ►““Autodúvidas começam a surgir em virtudeAutodúvidas começam a surgir em virtude da percepção do desempenhoda percepção do desempenho insatisfatório”. (Lipp, 2003)insatisfatório”. (Lipp, 2003) ►““A pessoa estressada lida mal com asA pessoa estressada lida mal com as mudanças porque sua habilidade demudanças porque sua habilidade de adaptação está envolvida inteiramente comadaptação está envolvida inteiramente com o combate do stress”. (Lipp, 2003)o combate do stress”. (Lipp, 2003)
  • 108. Um Retrato Bidimensional das ExperiênciasUm Retrato Bidimensional das Experiências de Expansão e Contração Ativas e Passivas –de Expansão e Contração Ativas e Passivas – Mahoney(1989)Mahoney(1989) Expansão Contração AtivoPassiva Desamparo Apatia Depressão Desengajamento Exploração Esperança Engajamento Excitação Vigilância Preocupação Ansiedade Evitação Receptividade Confiança Permissão Prazer
  • 109. Mudança: Resposta HumanaMudança: Resposta Humana (Prochaska e Di Clemente)(Prochaska e Di Clemente) Nível de Conscientização Nível de Resposta Inércia Indecisão Rejeição Adaptação
  • 110.
  • 111.
  • 112. Decisional Balance - Weighing the ProsDecisional Balance - Weighing the Pros versus Cons for each Stage of Changeversus Cons for each Stage of Change Contem plation Cons Pros Pre-Contem p. Preparation Action M aintenance
  • 113. As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar... 1.1. Quando avançam sobre os estágios melhor doQuando avançam sobre os estágios melhor do antes de estarem preparadas.antes de estarem preparadas. 2.2. Quando aplicam processos que são apropriadosQuando aplicam processos que são apropriados ao seu estágio atual(e suas condições) sob osao seu estágio atual(e suas condições) sob os quais tentarão construir suas ações para aquais tentarão construir suas ações para a mudança.mudança. 3.3. Quando estão em terapia que combina seuQuando estão em terapia que combina seu estágio de mudança ao contrário de adequar oestágio de mudança ao contrário de adequar o paciente ao processo psicoterapêutico.paciente ao processo psicoterapêutico.
  • 114. As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar... 4.4. Quando aprendem através de suas recaídas aoQuando aprendem através de suas recaídas ao invés de se sentirem desmoralizados.invés de se sentirem desmoralizados. 5.5. Quando entendem a complexidade que existeQuando entendem a complexidade que existe em mudar ao invés de reduzir tudo a um únicoem mudar ao invés de reduzir tudo a um único processo como: desenvolvimento daprocesso como: desenvolvimento da consciência, contra controle, força de vontadeconsciência, contra controle, força de vontade ou relação terapêutica.ou relação terapêutica.
  • 115. As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar... 6.6. Quando trabalham sobre níveis mais altos queQuando trabalham sobre níveis mais altos que são apropriados para suas mudanças.são apropriados para suas mudanças. 7.7. Quando avançam sobre níveis profundosQuando avançam sobre níveis profundos quando mais progresso é necessário.quando mais progresso é necessário. 8.8. Quando compreendem sua inabilidade emQuando compreendem sua inabilidade em mudar é geralmente devida a falta demudar é geralmente devida a falta de informações sobre os níveis de mudançainformações sobre os níveis de mudança apropriados ao seu problema.apropriados ao seu problema.
  • 116. As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar... 9.9. Quando compreendem que a resistência aQuando compreendem que a resistência a mudar é frequentemente devido ao desencontromudar é frequentemente devido ao desencontro dos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dosdos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dos níveis de mudança.níveis de mudança. 10.10. Quando têm melhores mapas e modelos paraQuando têm melhores mapas e modelos para ajudar a guiá-las a passarem pelos estágios eajudar a guiá-las a passarem pelos estágios e níveis de mudançaníveis de mudança
  • 117. Dimensões do desempenho comportamental •Qualidade •Velocidade •Quantidade •Originalidade •Autencidade Conseqüencialidad e •Desvio •Eticidade Padrões pessoais •Fontes de modelação •Fontes de reforçamento Comportamentos referenciais •Padrões normativos •Comparação social •Pessoal •Coletiva Valorização da atividade •Elevada •Neutra •Desvalorizada Atribuição do desempenho comportamental •Lócus pessoal •Lócus externo Reações auto- avaliativas •Positivas •Negativas Conseqüências tangíveis auto- aplicáveis •Recompensatórias •Punitivas Sem auto-reação Auto-Observação Processo de Julgamento Auto-Reação •Processos que compõe a auto-regulação do comportamento por contingências autoprescritas. Bandura, 1978.
  • 118. Personalidade Tipo APersonalidade Tipo A ► Apesar de sempre se suspeitar de que o estadoApesar de sempre se suspeitar de que o estado emocional alterado, a ansiedade excessiva e osemocional alterado, a ansiedade excessiva e os conflitos emocionais crônicos estivessemconflitos emocionais crônicos estivessem relacionados ao aumento da incidência derelacionados ao aumento da incidência de enfermidades cardiovasculares, atualmente já seenfermidades cardiovasculares, atualmente já se acumulou evidências suficientes para atestar queacumulou evidências suficientes para atestar que o estresse social e o comportamento chamado deo estresse social e o comportamento chamado de Tipo A, aumentaram significativamente os riscosTipo A, aumentaram significativamente os riscos de doença cardiocirculatória, principalmente ade doença cardiocirculatória, principalmente a doença coronariana do tipo Infarto do Miocárdio.doença coronariana do tipo Infarto do Miocárdio.
  • 119. Personalidade Tipo A e doençasPersonalidade Tipo A e doenças cardiológicascardiológicas ►A associação estresse-doença coronarianaA associação estresse-doença coronariana foi observada, inicialmente, nos própriosfoi observada, inicialmente, nos próprios médicos. Já em 1910, Willian Oslermédicos. Já em 1910, Willian Osler enfatizava que um dos aspectosenfatizava que um dos aspectos característicos da profissão de médico, qualcaracterísticos da profissão de médico, qual seja, trabalho contínuo, rotineiro e deseja, trabalho contínuo, rotineiro e de extrema responsabilidade, eram osextrema responsabilidade, eram os responsáveis pelo aparecimento dosresponsáveis pelo aparecimento dos sintomas anginosos referidos pelossintomas anginosos referidos pelos médicos que padeciam da doençamédicos que padeciam da doença aterosclerótica.aterosclerótica.
  • 120. Características iniciaisCaracterísticas iniciais ► Na década de 1940, Flanders Dumbar jáNa década de 1940, Flanders Dumbar já descrevia algumas características dedescrevia algumas características de comportamento do paciente coronariano. Diziacomportamento do paciente coronariano. Dizia que eles eram considerados pessoasque eles eram considerados pessoas compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo,compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, hiperativos, desprezavam as férias e não dividiamhiperativos, desprezavam as férias e não dividiam responsabilidades. Mais marcante ainda era aresponsabilidades. Mais marcante ainda era a tendência dessas pessoas minimizarem seustendência dessas pessoas minimizarem seus sintomas, possivelmente temendo afastarem-sesintomas, possivelmente temendo afastarem-se do trabalho e, taxativamente, negavam estardo trabalho e, taxativamente, negavam estar eventualmente emocionadas ou depressivas.eventualmente emocionadas ou depressivas.
  • 121. Portador e estressor ambientalPortador e estressor ambiental simultaneamentesimultaneamente ►Estava pois, caracterizada a PersonalidadeEstava pois, caracterizada a Personalidade Tipo A, como sendo portadora de umTipo A, como sendo portadora de um marcante traço para a ação e emoção,marcante traço para a ação e emoção, resultando numa atitude de contínua eresultando numa atitude de contínua e vigorosa luta em direção aos objetivos,vigorosa luta em direção aos objetivos, menosprezo às eventuais circunstânciasmenosprezo às eventuais circunstâncias adversas e afetação especial para com oadversas e afetação especial para com o aproveitamento laborativo do tempo.aproveitamento laborativo do tempo.
  • 122. Características de comportamento noCaracterísticas de comportamento no tipo a de personalidadetipo a de personalidade 1.1. Tendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muitoTendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muito altas;altas; 2.2. Acentuada impulsão para competir;Acentuada impulsão para competir; 3.3. Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir;Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir; 4.4. Envolvimento em múltiplas funções;Envolvimento em múltiplas funções; 5.5. Impossibilidade prática (falta de tempo) para terminar algunsImpossibilidade prática (falta de tempo) para terminar alguns empreendimentos;empreendimentos; 6.6. Preocupação física e mental;Preocupação física e mental; 7.7. Incapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em épocas deIncapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em épocas de folga;folga; 8.8. Insatisfação crônica com as realizações;Insatisfação crônica com as realizações; 9.9. Grau de ambição está sempre acima do que obtém;Grau de ambição está sempre acima do que obtém; 10.10. Movimentos rápidos do corpo;Movimentos rápidos do corpo; 11.11. Tensão facial;Tensão facial; 12.12. Entonação emotiva e explosiva na conversação normal;Entonação emotiva e explosiva na conversação normal; 13.13. Mãos e dentes quase sempre apertadosMãos e dentes quase sempre apertados
  • 123. O que é o BURNOUTO que é o BURNOUT ?? ► Burnout quer dizer “se consumir em chamas”.Burnout quer dizer “se consumir em chamas”. “Queimar de dentro para fora”.“Queimar de dentro para fora”. ► Uma forma extrema de stress ocupacional.Uma forma extrema de stress ocupacional. ► Nome cunhado em 1974 por FREUDENBERGERNome cunhado em 1974 por FREUDENBERGER para definir: “Um estado de fadiga ou frustraçãopara definir: “Um estado de fadiga ou frustração causado pela devoção a uma causa, que deixoucausado pela devoção a uma causa, que deixou de produzir uma recompensa esperada”de produzir uma recompensa esperada”
  • 124. Por que falar sobre Burn Out?Por que falar sobre Burn Out? ►Os turnos, incluem grupos de trabalhadoresOs turnos, incluem grupos de trabalhadores ligados a área da Saúde, com grandeligados a área da Saúde, com grande acometimento da “síndrome”.acometimento da “síndrome”.
  • 125. Maslach(1976)Maslach(1976) A pesquisadora acrescentou detalhes, criouA pesquisadora acrescentou detalhes, criou escala e hoje é a maior autoridade em burnescala e hoje é a maior autoridade em burn out. Ela define:out. Ela define: ► O burn out é um padrão de comportamento eO burn out é um padrão de comportamento e de sentimentos que ocorre quando a pessoade sentimentos que ocorre quando a pessoa está sujeita a fontes crônicas e intensas deestá sujeita a fontes crônicas e intensas de stress emocional que ultrapassam suastress emocional que ultrapassam sua habilidade de enfrentamento.habilidade de enfrentamento. ► Toda profissão que lide com o sofrimentoToda profissão que lide com o sofrimento alheio de grande magnitude pode geraralheio de grande magnitude pode gerar burn-out, mas não só estas.burn-out, mas não só estas.
  • 126. Para gravar...Para gravar... ►BURNOUT é chamado também deBURNOUT é chamado também de “depressão do emprego”“depressão do emprego” ►É um estado de exaustão física e mentalÉ um estado de exaustão física e mental causado por aspirações elevadas ecausado por aspirações elevadas e irrealistas e metas impossíveis.irrealistas e metas impossíveis.
  • 127. Diferenças: Stress x BURNOUTDiferenças: Stress x BURNOUT ► Apesar das similaridades, stress e BURNOUT sãoApesar das similaridades, stress e BURNOUT são condições distintas. O stress é definido como umacondições distintas. O stress é definido como uma reação de adaptação ao organismo(Lipp, 1996),reação de adaptação ao organismo(Lipp, 1996), com evolução em quatro fases distintas(Lipp ecom evolução em quatro fases distintas(Lipp e Malagris, 1998): alerta, resistência, quase-exaustãoMalagris, 1998): alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. As características principais doe exaustão. As características principais do BURNOUT incluem sentimentos de insatisfação,BURNOUT incluem sentimentos de insatisfação, desilusão, falta de realização, distanciamentodesilusão, falta de realização, distanciamento emocional, impotência e apatia.emocional, impotência e apatia. ► O BURNOUT inclui três componentes que podemO BURNOUT inclui três componentes que podem ou não se manifestar de forma seqüencial: exaustãoou não se manifestar de forma seqüencial: exaustão emocional, falta de realização pessoal eemocional, falta de realização pessoal e despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).
  • 128. Diferenças entre Stress eDiferenças entre Stress e BURNOUTBURNOUT BURNOUT: anedonia.BURNOUT: anedonia. STRESS: emoções exacerbadas.STRESS: emoções exacerbadas. BURNOUT: maior comprometimento emocional.BURNOUT: maior comprometimento emocional. STRESS: maior comprometimento físico.STRESS: maior comprometimento físico. BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento.BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento. STRESS: pânico, fobias e ansiedade.STRESS: pânico, fobias e ansiedade. BURNOUT: afeta a motivação.BURNOUT: afeta a motivação. STRESS: afeta a energia física.STRESS: afeta a energia física. BURNOUT: produz baixa auto estima.BURNOUT: produz baixa auto estima. STRESS: desintegração.STRESS: desintegração. BURNOUT: gera descompromisso.BURNOUT: gera descompromisso. STRESS: compromisso em excesso.STRESS: compromisso em excesso.
  • 129. Diferenças entreDiferenças entre Stress e BURNOUTStress e BURNOUT BURNOUT: esperança e ideais são perdidos.BURNOUT: esperança e ideais são perdidos. STRESS: energia física é perdida.STRESS: energia física é perdida. BURNOUT: a depressão pela mágoa da perda daBURNOUT: a depressão pela mágoa da perda da esperança e de ideais.esperança e de ideais. STRESS: a depressão pela necessidade do corpoSTRESS: a depressão pela necessidade do corpo de conservar energia.de conservar energia. BURNOUT: pode não matar, mas há a sensaçãoBURNOUT: pode não matar, mas há a sensação de que não valha a pena viver.de que não valha a pena viver. STRESS: mata prematuramente e não se temSTRESS: mata prematuramente e não se tem tempo para completar o que começoutempo para completar o que começou..
  • 130. PERFIL PERSONOLÓGICO DAPERFIL PERSONOLÓGICO DA VITIMA EM POTENCIALVITIMA EM POTENCIAL ► Idealismo;Idealismo; ► Metas altas;Metas altas; ► Alto Potencial para o trabalho;Alto Potencial para o trabalho; ► Pensar que pode fazer tudo;Pensar que pode fazer tudo; ► Perfeccionismo;Perfeccionismo; ► Dedicação e comprometimentoDedicação e comprometimento;; ► Altas expectativas;Altas expectativas; ► Querer que o que faz seja importante para o outro;Querer que o que faz seja importante para o outro; ► Querer que o que faz contribua para algo maior do queQuerer que o que faz contribua para algo maior do que si mesmo;si mesmo; ► Movido pelo que não consegue fazer eMovido pelo que não consegue fazer e ► Sensação de que não tem controle sobre a vidaSensação de que não tem controle sobre a vida profissional.profissional.
  • 131. Perfil da vítima em potencialPerfil da vítima em potencial ►Auto-sacrifícioAuto-sacrifício ►Não procurar ajudaNão procurar ajuda ►Não viver plenamente sua vidaNão viver plenamente sua vida ►Não saber delegarNão saber delegar ►Colocar no trabalho mais energia doColocar no trabalho mais energia do que tem, ou seja:que tem, ou seja: Só se consome nasSó se consome nas chamas quem já está em chamas.chamas quem já está em chamas.
  • 132. Perfil da Instituição quePerfil da Instituição que pode facilitar o BURNOUTpode facilitar o BURNOUT ► Oferece pouco reconhecimento.Oferece pouco reconhecimento. ► Fornece poucas recompensas.Fornece poucas recompensas. ► Não dá esperança de melhora para oNão dá esperança de melhora para o atendimento.atendimento. ► Quantidade de trabalho excessiva.Quantidade de trabalho excessiva. ► Não promove a expressão de idéias e opiniões.Não promove a expressão de idéias e opiniões. ► Tem valores diferentes dos mantidos pelosTem valores diferentes dos mantidos pelos profissionais.profissionais. ► Não tem transparência.Não tem transparência. ► Não dá autoridade e autonomia.Não dá autoridade e autonomia. ► Comete injustiças.Comete injustiças.
  • 133. COMO O BURNOUT ATUACOMO O BURNOUT ATUA O burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar oO burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar o profissional da saúde de modo dramático:profissional da saúde de modo dramático: 1.1. Exaustão emocionalExaustão emocional: Pode manifestar-se física ou: Pode manifestar-se física ou psicologicamente. A pessoa se sente exausta, sempsicologicamente. A pessoa se sente exausta, sem energia, desgastada. Não tem mais energia emocionalenergia, desgastada. Não tem mais energia emocional para “sentir”o sofrimento do outro. Ela se distancia epara “sentir”o sofrimento do outro. Ela se distancia e não se comove ou sensibiliza com a dor alheia.não se comove ou sensibiliza com a dor alheia. 2.2. Despersonalização:Despersonalização: O “outro” perde asO “outro” perde as características emocionais de “ser humano” e é vistocaracterísticas emocionais de “ser humano” e é visto como um “objeto” que deve ser tratado com eficiência,como um “objeto” que deve ser tratado com eficiência, mas não necessariamente com carinho oumas não necessariamente com carinho ou compreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, baixacompreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, baixa tolerância, falta de paciência. A insensibilidade que setolerância, falta de paciência. A insensibilidade que se desenvolve pode levar a procedimentos rápidos edesenvolve pode levar a procedimentos rápidos e objetivos onde os sentimentos de outros sãoobjetivos onde os sentimentos de outros são invalidados.invalidados. 3.3. Desrealização pessoal:Desrealização pessoal: A auto estima sofreA auto estima sofre rebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não érebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não é importante e fica desmotivada, indiferente.importante e fica desmotivada, indiferente.
  • 134. Como o BURNOUTComo o BURNOUT progride? Fase doprogride? Fase do Idealismo.Idealismo. ►O trabalho é maravilhosoO trabalho é maravilhoso ►Energia e entusiasmo ilimitadosEnergia e entusiasmo ilimitados ►Encanto com emprego, colegas, trabalhoEncanto com emprego, colegas, trabalho
  • 135. Fase do DespertarFase do Despertar ► Reconhecimento de que o emprego não satisfazReconhecimento de que o emprego não satisfaz todas as necessidadestodas as necessidades ► Nada é perfeito:colegas, trabalho e a empresaNada é perfeito:colegas, trabalho e a empresa ► Recompensas são poucasRecompensas são poucas ► Confusão mental, atordoamento: o que se passa?Confusão mental, atordoamento: o que se passa? ► A pessoa trabalha mais ainda e fica ainda maisA pessoa trabalha mais ainda e fica ainda mais cansadacansada ► Começa a questionar a própria competência eComeça a questionar a própria competência e habilidadeshabilidades
  • 136. Desenvolvimento doDesenvolvimento do BURNOUTBURNOUT ►Fadiga crônica e irritabilidade.Fadiga crônica e irritabilidade. ►Uso de bebidas ou drogas.Uso de bebidas ou drogas. ►Sexo compulsivo.Sexo compulsivo. ►Compra compulsiva.Compra compulsiva. ►Produtividade é reduzidaProdutividade é reduzida ►Aumentam os comportamentos de fugaAumentam os comportamentos de fuga ►Cinismo, afastamento,criticas ao empregoCinismo, afastamento,criticas ao emprego
  • 137. FASE DO BURNOUT TOTALFASE DO BURNOUT TOTAL ► DesesperoDesespero ► Dura de 6 meses a 4 anosDura de 6 meses a 4 anos ► Sensação de fracassoSensação de fracasso ► DesvalorizaçãoDesvalorização ► PessimismoPessimismo ► Vontade de fugir de tudoVontade de fugir de tudo ► Exaustão física e psicológicaExaustão física e psicológica ► Suicídio, enfarte , AVC podem ocorrerSuicídio, enfarte , AVC podem ocorrer
  • 138. A FASE DO FENIXA FASE DO FENIX ►É o renascer!É o renascer! ►A volta ao trabalho com entusiasmoA volta ao trabalho com entusiasmo ►Cuidado:Cuidado: Analise o que causou o Burn OutAnalise o que causou o Burn Out Modifique as causasModifique as causas Seja comedido no seu entusiasmoSeja comedido no seu entusiasmo
  • 139. Sintomas do BURNOUTSintomas do BURNOUT ► Emoções negativasEmoções negativas ► Retraimento emocional e socialRetraimento emocional e social ► Problemas de saúdeProblemas de saúde ► Problemas interpessoaisProblemas interpessoais ► Uso de drogasUso de drogas ► Queda da produtividadeQueda da produtividade ► Perda do sentido na vidaPerda do sentido na vida ► LetargiaLetargia ► Sensação de inutilidadeSensação de inutilidade ► CulpaCulpa ► DepressãoDepressão
  • 140.
  • 141. O que o profissional da saúde podeO que o profissional da saúde pode fazer contra o BURNOUT?fazer contra o BURNOUT? ► Prioridade número 1: cuidar de si mesmoPrioridade número 1: cuidar de si mesmo ► Redefinir a dedicação ao serviçoRedefinir a dedicação ao serviço ► Analisar o que é estressante no trabalhoAnalisar o que é estressante no trabalho ► Eliminar o que pode ser dispensadoEliminar o que pode ser dispensado ► Aceitar o que não puder ser mudadoAceitar o que não puder ser mudado ► Procurar contacto com amigosProcurar contacto com amigos ► Dosar o entusiasmo e dedicação ao trabalhoDosar o entusiasmo e dedicação ao trabalho ► Procurar ajudaProcurar ajuda ► Encontrar outras fontes de alegriaEncontrar outras fontes de alegria
  • 142.
  • 143. O que um Instituição pode fazer paraO que um Instituição pode fazer para colaborar?colaborar? ► Oferecer reconhecimento.Oferecer reconhecimento. ► Fornecer recompensas.Fornecer recompensas. ► Dar esperança verdadeira de melhora para oDar esperança verdadeira de melhora para o atendimento.atendimento. ► Reduzir a quantidade de trabalho.Reduzir a quantidade de trabalho. ► Promover a expressão de idéias e opiniões.Promover a expressão de idéias e opiniões. ► Ter transparência.Ter transparência. ► Dar autoridade e autonomia.Dar autoridade e autonomia. ► Ter atitudes justas.Ter atitudes justas.
  • 144. ResiliênciaResiliência ►““Habilidade para lidar comHabilidade para lidar com adversidades(…) o desafio que todoadversidades(…) o desafio que todo humano lida durante a vida”humano lida durante a vida” (Dyer and(Dyer and McGuinness, 1996, p. 276)McGuinness, 1996, p. 276) ►Mais especificamente, “a capacidade àMais especificamente, “a capacidade à adaptação efetiva, funcionamento positivoadaptação efetiva, funcionamento positivo ou competência… a despeito dos altosou competência… a despeito dos altos riscos, estresse crônico ou continuidaderiscos, estresse crônico ou continuidade prolongada e/ou severo a trauma”prolongada e/ou severo a trauma” (Egeland,(Egeland, Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)
  • 145. Resiliência e Senso de CoerênciaResiliência e Senso de Coerência ►A Resiliência tem como medida paraA Resiliência tem como medida para alguns pesquisadores o SOC(sensoalguns pesquisadores o SOC(senso de coerência): um construto dade coerência): um construto da resiliência humana,resiliência humana, onde na vidaonde na vida pessoal e suas ocorrências diárias opessoal e suas ocorrências diárias o mundo é percebido comomundo é percebido como compreensível,com sentido próprio ecompreensível,com sentido próprio e passível de interferênciapassível de interferência.. (Antonovsky,(Antonovsky, 1996)1996)
  • 146. Qualidade de VidaQualidade de Vida ► AA qualidade de vidaqualidade de vida é um conceito ligado aoé um conceito ligado ao desenvolvimentodesenvolvimento humanohumano.. ► Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúdeNão significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde física e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com afísica e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida évida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobreestar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre osaquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não conseguerelacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a essester esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a esses acontecimentos, essas ações.acontecimentos, essas ações. ► Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitosTambém para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outrossaudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boashábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações deconseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de stressstress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.sobre a própria vida. ► Os conceitosOs conceitos bem-estarbem-estar e de saúde incluem ae de saúde incluem a maximização damaximização da qualidade de vidaqualidade de vida de qualquer indivíduo através do desenvolvimentode qualquer indivíduo através do desenvolvimento do total potencial humano.do total potencial humano.
  • 147. Qualidade de VidaQualidade de Vida ► Entende-se porEntende-se por qualidade de vidaqualidade de vida ,, QVQV, a percepção do, a percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto daindivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere,cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere, como em relação aos seus objetivos, expectativas,como em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um amplo conceito depadrões e preocupações. É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde físicaclassificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suasdo indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de independência e pelasrelações sociais, por seu nível de independência e pelas suas relações com as características mais relevantes dosuas relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente.seu meio ambiente. ► É, portanto, um termo amplo que concentra as condiçõesÉ, portanto, um termo amplo que concentra as condições que são fornecidas ao indivíduo para viver como eleque são fornecidas ao indivíduo para viver como ele pretende.pretende.
  • 148. O ConceitoO Conceito ► A expressão foi empregada pela primeiraA expressão foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos EUA, Lyndonvez pelo presidente dos EUA, Lyndon Johnson (1964) ao declarar que "Johnson (1964) ao declarar que "osos objetivos não podem ser medidos atravésobjetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem serdo balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida quemedidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoasproporcionam às pessoas".". ► O interesse em conceitos como "padrãoO interesse em conceitos como "padrão de vida" e "qualidade de vida" foide vida" e "qualidade de vida" foi inicialmente partilhado por cientistasinicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescentesociais, filósofos e políticos. O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicinadesenvolvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como umae ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa: desumanização.conseqüência negativa: desumanização.
  • 149. O ConceitoO Conceito ► O conceito deO conceito de “QV"“QV" refere-se a um movimentorefere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentidodentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controlede valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou ode sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida.aumento da expectativa de vida. ► Assim, a avaliação daAssim, a avaliação da qualidade de vidaqualidade de vida foifoi acrescentada nos ensaios clínicos randomizadosacrescentada nos ensaios clínicos randomizados como a terceira dimensão a ser avaliada, além dacomo a terceira dimensão a ser avaliada, além da eficácia (modificação da doença pelo efeito daeficácia (modificação da doença pelo efeito da droga) e da segurança (reação adversa a drogas)droga) e da segurança (reação adversa a drogas) (BECH,1995).(BECH,1995).
  • 150. O ConceitoO Conceito ► A oncologia foi à especialidade que, por excelência,A oncologia foi à especialidade que, por excelência, se viu confrontada com a necessidade de avaliar asse viu confrontada com a necessidade de avaliar as condições de vida dos pacientes que tinham suacondições de vida dos pacientes que tinham sua sobrevida aumentada com os tratamentossobrevida aumentada com os tratamentos propostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezespropostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezes na busca de acrescentar "anos à vida" era deixadona busca de acrescentar "anos à vida" era deixado de lado à necessidade de acrescentar "vida aosde lado à necessidade de acrescentar "vida aos anos".anos".
  • 151. Programas em Promoção da SaúdeProgramas em Promoção da Saúde e QVe QV ►Nível I – SENSIBILIZAÇÃONível I – SENSIBILIZAÇÃO ►Nível II – MUDANÇA DE ESTILO DE VIDANível II – MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA ►Nível III – AMBIENTE SUPORTENível III – AMBIENTE SUPORTE  Modelo: Ogata, Alberto(2004)Modelo: Ogata, Alberto(2004)
  • 152. SENSIBILIZAÇÃOSENSIBILIZAÇÃO ►Visa aumentar o nível de interesse doVisa aumentar o nível de interesse do participante no tópico do programa.participante no tópico do programa. ►Exemplos desta abordagem: pôsteres,Exemplos desta abordagem: pôsteres, folhetos, feiras de saúde, palestras, check-folhetos, feiras de saúde, palestras, check- ups e exames periódicos sem feedback eups e exames periódicos sem feedback e acompanhamento.acompanhamento.
  • 153. MUDANÇA DE ESTILO DE VIDAMUDANÇA DE ESTILO DE VIDA ►É um programa mais elaborado, queÉ um programa mais elaborado, que procura a mudança do estilo de vida, emprocura a mudança do estilo de vida, em focos sobre a cessação de fumar, atividadefocos sobre a cessação de fumar, atividade física regular, gerenciamento eficaz dofísica regular, gerenciamento eficaz do stress, alimentação saudável e controle destress, alimentação saudável e controle de peso, por exemplo.peso, por exemplo.
  • 154. AMBIENTE SUPORTEAMBIENTE SUPORTE ►O objetivo é criar um ambiente no local deO objetivo é criar um ambiente no local de trabalho que estimule um estilo de vidatrabalho que estimule um estilo de vida saudável.saudável.
  • 155. GERENCIAMENTO DE TEMPO:GERENCIAMENTO DE TEMPO: É POSSÍVEL?É POSSÍVEL? ►O tempo não é gerenciável. Ele vai passando independente de você ►A quantidade de tempo em um dia é igual para todos: todos aproveitam igualmente? ►Tudo o que se faz consome tempo: assistir a um filme, ler, pensar, conversar ►É o recurso mais precioso que temos: não dá para comprar, recuperar, expandir. Só dá para gasta-lo melhor
  • 156. GERENCIAMENTO DE TEMPO:GERENCIAMENTO DE TEMPO: É POSSÍVEL?É POSSÍVEL? ► Deve-se aprender a viver no tempo. ► O mais importante é ter metas: saber o que queremos do tempo ► Metas dão direção, norteiam e dão sentidos. ► É preciso ter metas na vida profissional, familiar e metas pessoais. ► São as metas pessoais que norteiam o restante: A pessoa reativa atende às pressões externas, reage. As metas pessoais ajudam a pessoa a ser pró-ativa.
  • 157. ►NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO,NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO, MAS PODEMOS CONTROLAR OSMAS PODEMOS CONTROLAR OS EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !

Notas do Editor

  1. Figure 5.3 from: Kassin, S. (1998). Psychology, second edition. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall. To understand Classical Conditioning one need to become familiar with four terms: Unconditioned stimulus (US) stimulus eliciting an automatic or reflexive response. Unconditioned response (UR) an originally neutral stimulus that come to elicit a conditioned response after being paired with the US. Conditioned Stimulus (CR) An originally neutral stimulus that comes to elicit a conditioned response after being paired with a US. Conditioned Response (CR) response that is elicited by a CS.
  2. 53% da populacao total de colaboradores apresenta índices de riscos em obesidade (SP, RPreto), sedentarismo e estresse e 62% (incl. B. Horizonte e Ribeirao Preto) apresenta índice elevado de hipertensão e Tabagismo