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Administração Estratégica


             José Rodrigues de Farias Filho
             rodrigues@labceo.uff.br
             www.labceo.uff.br
Análise Estrutural da Indústria




        Módulo III
                              2
Agenda
• Perspectiva inter-Indústria
    Externalidades;
    Atratividade da Indústria;
    Cenários Prospectivos;
    Inteligência Competitiva;
    Sinais do Mercado.
• Perspectiva intra-Indústria
    Co-opetição;
    Grupos Estratégicos.
                                  3
Ajuste de foco entre Recursos e
                  Indústria
    Organização                          Ambiente
                                        da Indústria
  Metas e Valores
                                        Fornecedores
     Recursos e                         Clientes
                       Estratégia
    Capacidades                         Competidores
    Estrutura &                         Sociedade
     Sistemas                           Governo




Análise dos Recursos         Análise da Indústria
                                                       4
Análise Estrutural da
      Indústria




Perspectiva Inter-Indústria
                              5
Análise Estrutural da
      Indústria



Perspectiva inter-Indústria
     Externalidades
      Arnoldo C. Hax          6
Processo de Avaliar o Risco
                     Ambiental da Indústria
• Modelo dos Fatores Externos:
  Avaliação da Atratividade da Indústria:
      Fatores dos mercados;
      Fatores competitivos;
      Fatores econômicos;
      Fatores Políticos;
      Fatores Legais;
      Fatores Tecnológicos;
      Fatores Demográficos;

    Fatores Sócio-Culturais.




                                               7
8
9
Análise Estrutural da
      Indústria



Perspectiva inter-Indústria
Atratividade da Indústria
     Michael E. Porter        10
Modelo das Cinco Forças de Porter
Ação do                        Entrantes
                               Potenciais     Barreiras à
Governo                                        entrada


                  Poder de
                                                    Poder de
                 negociação
                                                   negociação

                              Competidores
  Fornecedores                                         Compradores
                               da Indústria


            Ameaças
                                                        Barreiras à Saída
                                Produtos                  & Rivalidade
                               Substitutos


                                                                            11
Elementos Estruturais da Indústria
Rivalidade entre os Concorrentes
 •   Crescimento da indústria;
 •   Custos fixos (ou de
     armazenamento)/ valor adicionado;
 •   Excesso de capacidade crônica;
 •   Diferença de produtos;
 •   Identidade de marca;
 •   Custo de mudança;
 •   Concentração e equilíbrio;
 •   Complexidade informacional;
 •   Diversidade de concorrentes;
 •   Interesses empresariais;
 •   Barreiras de saída:
       barreiras emocionais;
       restrições sociais e
        governamentais;
       inter-relacionamento com outros
        negócios.
                                           12
Elementos Estruturais da Indústria
•   Diferenciação de Insumos;            Poder do Fornecedor
•   Custos de mudança dos fornece-
    dores e das empresas na indústria;
•   Presença de insumos substitutos;
•   Concentração de fornecedores;
•   Importância do volume para o
    fornecedor;
•   Custo relativo a compra totais na
    indústria;
•   Impacto dos insumos sobre custo
    ou diferenciação;
•   Ameaça de integração para frente
    em relação à ameaça de
    integração para trás pelas
    empresas na indústria.
                                                               13
Elementos Estruturais da Indústria
                       Poder do Comprador
Alavancagem de Negociação             Sensibilidade ao Preço
  • Concentração de               • Preços / compras totais;
    compradores versus
    concentração de empresas;     • Diferenças dos produtos;
  • Volume do comprador;          • Identidade de marca;
  • Custo de mudança do
    comprador em relação aos      • Impacto sobre qualidade /
    custos de mudança da            desempenho;
    empresa;
                                  • Lucros do comprador;
  • Informação do comprador;
  • Possibilidade de integração   • Incentivos dos tomadores
    para trás;                      de decisão.
  • Produtos substitutos;
  • Empurrar a negociação.
                                                                14
Elementos Estruturais da Indústria

    Barreiras de Entrada
•   Economia de Escala;
•   Diferenças de produtos
    patenteados;
•   identidade de marca;
•   Custo de mudança;
•   Exigências de capital;
•   Acesso à distribuição;
•   Vantagens de custo absoluto:
      Curva de aprendizagem;
      Acesso a insumos necessários;
      Projeto de produtos de baixo
       custo.
•   Política governamental;
•   Retaliação esperada.
                                           15
Elementos Estruturais da Indústria
Ameaças de Substituição



• Desempenho do preço
  relativo dos substitutos;
• Custos da mudança;
• Propensão do comprador
  a substituir.




                                         16
Modelo das Cinco Forças de Porter

Ação do            Entrantes
                   Potenciais
Governo



                  Competidores
   Fornecedores                   Compradores
                   da Indústria




                    Produtos
                   Substitutos

                                                17
Entrantes
                            Potenciais
                Poder de
               negociação                 Modelo das Cinco
                                          Forças de Porter
                                                 +
                                               Duas
                        Competidores
Fornecedores                                      Compradores
                         da Indústria

                                                  Poder de
                                                 negociação




                             Produtos
                            Substitutos

                                                              18
Elementos Estruturais da Indústria
 Ação Governamental           Complementadores
• Proteção a Indústria ;   • Influência na
• Regulamentação;
                             demanda;
• Consistência das
  Políticas;               • Influência na oferta;
• Movimentação de
  Capital entre Países;    • Melhora o valor dos
• Taxas Alfandegárias;       produtos;
  Taxas de Cambio;
                           • Importantes para uma
• Domínio Estrangeiro;
• Assistência aos            inovação.
  Concorrentes.

                                                     19
Forças que moldam a Estratégia
             Entidades do 3º Setor


     Ação
 Governamental
                                      Novo
                                     Entrante




                 Operador                          Canal de        Consumidor
Fornecedor                           Rivalidade
                 Logístico                        Distribuição        Final




                                      Produto     Complementador
                                     Substituto

                                                                           20
Forças que moldam a Estratégia
                       Sustentabilidade

                  Política

              Tecnologia

             Mercado


                                   Novo
                                  Entrante




                  Operador                      Canal de        Consumidor
Fornecedor                        Rivalidade
                  Logístico                    Distribuição        Final




                                   Produto
                                               Complementador
                                  Substituto

                                                                             21
Análise Estrutural da
      Indústria




Perspectiva inter-Indústria
   Cenários Prospectivos
  Michel Godet, Liam Fahey, Michael E. Porter & Elaine Marcial
                                                          22
Cenários
“Conjunto formado pela
discrição,    de      forma
coerente, de uma situação
futura         e          do
encaminhamento           dos
acontecimentos          que
permitam      passar      da
situação de origem à
situação futura.”
               Godet (1996)
                         23
Prospectiva
Prospectiva é a ciência de
criar    diversos    CENÁRIOS
FUTUROS          com       suas
respectivas probabilidades de
ocorrência,       para      um
determinado        TEMA      DE
INTERESSE. É uma maneira
científica de se "enxergar" os
prováveis               futuros
conhecendo-se a cadeia de
fatos do presente que os
influenciarão, possibilitando
analisar     as    ações    que
deverão     ser    tomadas    /
evitadas no presente para se
alcançar       os     objetivos
desejados.
                                   24
Análise Prospectiva
A ANÁLISE PROSPECTIVA é a busca da
identificação de diversos futuros possíveis -
cenários prospectivos, dentro de um
horizonte temporal específico, com o
propósito de definir estratégias capazes de
alterar, em favor da organização




                                           25
Cenários Prospectivos
  Os cenários prospectivos são
  uma abordagem analítica e
  explorativa,        levantando
  incertezas,    invocando     a
  reflexão e questionando os
  possíveis desdobramentos das
  decisões, não apenas em
  termos dos objetivos postos,
  mas em toda a interação entre
  sistemas técnicos e sociais


                             26
Para que servem os Cenários
               Prospectivos?
• Auxiliar na definição de
  estratégias;
• Permitir      que      a
  organização enfrente um
  ambiente incerto;
• Melhorar o processo
  decisório;
• Promover a comunicação
  dentro da empresa;
• Promover o aprendizado
  organizacional.


                                      27
Opções Estratégicas

            • Apostar no cenário mais
              provável;
            • Apostar no melhor
              cenário;
            • Buscar robustez;
            • Buscar flexibilidade;
            • Influenciar a ocorrência
              do melhor cenário;
            • Combinar algumas
              alternativas.

                                     28
Como mobilizar os responsáveis da
        organização em torno de uma atitude
                 pró-ativa do futuro?

   ANTICIPAÇÃO                            AÇÃO
 desenho do futuro
                                        estratégia

                      APROPRIAÇÃO
                    construção coletiva
                 convergência de vontades

Michel Godet
                                                     29
Método Godet
                 2. Análise
                 Estrutural do
                 Sistema e do
                 Ambiente
                                               Cenário
                                                        5. Testes de
1. Delimitação                   3. Seleção                                6. Opções
                                                        Consistência,      Estratégicas e
do Sistema e                     Condicionantes Cenário
                                                        Ajustes e          Planos /
do Ambiente                      do Futuro
                                                        Disseminação       monitoração
                                                                           Estratégica
                                               Cenário
                 2. Análise
                 Estrutural do
                 Sistema e do
                 Ambiente
                                           4. Geração de Cenários


                                                             Stollenwerk, 1998
                                                                                   30
Método Global Business Network

                      2. Identificação dos
                                             4. Ranking das
                      Fatores Chaves
                                             Incertezas Críticas
                      (micro-ambiente)

1. Identificação da
Questão Principal                                           5. Definição da
                                                            Lógica dos Cenários
                      3. Identificação das
                      Forças Motrizes
                      (macro-ambiente)
                                                   6. Definição dos
                                                   Cenários




                          7. Análise das                       8. Seleção de
                          Implicações e                        Indicadores e
                          Opções                               Sinalizadores
                                                               Principais
                                                                               31
Método Porter
 1. Propósitos do Estudo                      6. Elaboração das
                                              Estórias dos Cenários


  2. Identificação das
  Incertezas e             5. Concorrência
  Classificação

                                             7. Elaboração das
                                             Estratégias
                                             Competitivas
  3. Comportamento
  Futuro das Variáveis

                            4. Análise de
                            Cenários e
                            Consistência

                                                                  32
Método Grumbach
1. Definição do Problema

                   Histórico
     2. Pesquisa   Situação Atual


        3. Processamento Fato Portador de Futuro
                            Eventos
                            Delphi e Impactos Cruzados
                            Geração de Cenários

             4. Conclusão – interpretação dos cenários



                    5. Sugestão – Estratégia
                                                          33
Cenários Alternativos
                   Decisões sobre o
                 Negócio/Organizacional




                    Fatores Chaves
                      de Decisão



   Forças e
                      Lógica do           Implicações
direcionadores
                       Cenário             da Decisão
    Externos




                        Cenários                        34
Análise Estrutural da
      Indústria




Perspectiva inter-Indústria
 Inteligência Competitiva
 Elaine Marcial &http://nic.cdt.unb.br/ & http://www.crie.ufrj.br/
                                                            35
Inteligência Competitiva

 Informação


Eficiência e Competitividade

 Sociedade da Informação

 O objetivo é antecipar-se às mudanças


           FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência
           Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
                                                                              36
Inteligência Empresarial
                       Ameaças e
                       Oportunidades
                                         Gestão do
Capital Intelectual                      Conhecimento
da Organização

Ambiente de
Negócios


Projetos Intensivos                    Novos negócios,
em Conhecimento                        processos e
                                       ativos, intensos
Capital Intelectual no                 em conhecimento,
portifólio de investimentos            comunicação e
                                       tecnologia
      Políticas e Ambientes
      de Empreendedorismo
                                                          37
Definições
• Inteligência Competitiva (IC) é o processo de
  monitoramento do ambiente competitivo, que
  permite que os gerentes seniores de empresas
  de qualquer tamanho possam tomar decisões
  fundamentadas sobre estratégias de negócios
  de longo prazo.
• IC eficiente é um processo contínuo que
  envolve:
     coleta de informação ética e legal;
      análise que evita conclusões inesperadas; e
     disseminação controlada de inteligência
      acionável para tomadores de decisão

                                                 38
Fases de Conversão




  Conhecimento      Conhecimento
 SOCIALIZAÇÃO
  Compartilhado
                  EXTERNALIZAÇÃO
                      Conceitual


  Cultura         Tecnologia
  Conhecimento      Conhecimento
INTERNALIZAÇÃO     COMBINAÇÃO
    Sistêmico        Operacional




                                   39
Estrutura de um Sistema de Informação

                                                          Geração de
                                                          Vantagens
                                                         Competitivas



                           Inteligência

                Conhecimento

         Informações


 Dados




               FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência
               Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
                                                                              40
Cadeia de Valores da Inteligência Competitiva
                  ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS



                  INTELIGÊNCIA COMPETITIVA



                AMBIENTE DO CONHECIMENTO



                ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO



                       FONTES DE DADOS

                FONTE: MICHAEL H. BRACKETT
        www.dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm   41
Transição de Dados em Sabedoria




                                         SABEDORIA

                                       CONHECIMENTO

                                          ANÁLISE

                                        INFORMAÇÃO

                                           DADOS
FONTE: WU, Jonathan. Business Intelligence: The Trasition of Data into Wisdom. 2000
http://dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm                               42
Fontes para a Inteligência Competitiva

FONTES PRIMÁRIAS           FONTES SECUNDÁRIAS
• Internet                 • Livros

• Relatórios Financeiros   • Jornais e Revistas

• Discursos                • Internet & Online

• Documentos do Governo    • Programas de TV e Rádio

• Relatórios Anuais        • Relatório de Analistas




                                                       43
SISTEMA DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA EM 5
           OPERAÇÕES BÁSICAS




 PLANEJAMENTO                  COLETA                 TRATAMENTO DA            ANÁLISE E VALIDAÇÃO     UTILIZAÇÃO,
                       Identificação e Seleção de        INFORM.                 DA INFORMAÇÃO
    Necessidade de                                                                                   DISSEMINAÇÃO E
                       Fontes Coleta de Dados e     Processamento de Dados e
 informação e atores                                                                                    AVALIAÇÃO
                                 Triagem                Armazenamento
      envolvidos




               FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência
               Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
                                                                                                               44
45
Análise Estrutural da
       Indústria



Perspectiva inter-Indústria
    Sinais do Mercado
       Michael E. Porter
                              46
Equilíbrio Competitivo
                                Bruce Henderson
• Se os concorrentes forem quase idênticos e ganharem a vida da mesma
  maneira, o equilíbrio competitivo será instável. Um conflito perpétuo
  caracteriza setores em que é difícil manter uma diferenciação competitiva;
• Se houver um único fator decisivo, o equilíbrio competitivo será instável.
  Esse é o caso dos setores em que as oportunidades de diferenciação de
  custos surgem a partir de economias de escala, tecnologia avançada ou
  experiência;
• Se vários fatores forem decisivos, será possível que todos os concorrentes
  tenham alguma vantagem e se tornem atraentes ao cliente. Quanto maior o
  número de fatores capazes de oferecer uma vantagem, maior o número de
  concorrentes que poderão coexistir;
• Quanto menor o número de variáveis competitivas decisivas, menor o
  número de concorrentes. Se houver somente um fator decisivo,
  provavelmente não haverá mais que dois ou três concorrentes coexistindo;
• Uma relação de participação de mercado de 2 para 1 entre dois
  concorrentes quaisquer parece ser o ponto de equilíbrio em que não é nem
  prático nem vantajoso para nenhum dos concorrentes aumentar ou diminuir
  sua participação. Nesse nível, os custos de promoção ou distribuição extras
  seriam maiores que os ganhos de participação de mercado.

                                                                          47
Sinais de Mercado

Um sinal de mercado é
qualquer ação de um
concorrente          que
forneça uma indicação
direta ou indireta de
suas intenções, motivos,
metas     ou    situação
interna.
                                      48
Você deve estar preparado para todas as possibilidades




                                                   49
Funções de um Sistema de Inteligência sobre o
           Concorrente – PORTER
  Coleta de Dados de Campo                            Coleta de Dados Publicados


                               Compilação dos Dados


                               Catalogação dos Dados


                              Análise de Condensação


                                  Comunicação ao
                                    Estrategista


                             Análise da Concorrência para a
                               Formulação de Estratégia
                                                                                   50
Metodologia para Analisar da Competição
               OBJETIVOS                    PERFIL DE RESPOSTAS
   Quais são as atuais metas dos seus          DO CONCORRENTE
concorrentes com relação a lucratividade,
     participação no mercado, etc.?
O desempenho atual está alinhado com as
              metas atuais?                 •   O concorrente está
    Como as metas dos concorrentes              satisfeito com a sua
adaptam-se com as mudanças no futuro?           posição atual?
                                            •   Quais os prováveis
             ESTRATÉGIA                         movimentos        ou
    Como a empresa está competindo              mudanças
             atualmente?                        estratégicas que o
                                                concorrente fará?
                HIPÓTESE
                                            •   Onde o concorrente
  Quais as hipóteses que a empresa tem
   sobre si mesmo e sobre a indústria?          é vulnerável?
                                            •   O que irá provocar a
       RECURSOS E CAPACIDADES                   maior e mais efetiva
Quais são as fraquezas e forças dos seus        retaliação      pelo
competidores?                                   concorrente?

                                                                 51
Identificar os Fatores Chaves de Sucesso
           Pré-requisitos Chaves para o Sucesso


Análise dos Clientes e da         Análise da Competição
       Demanda                 Quais são os principais fatores
                               estruturais       que dirigem a
 Quem são os meus clientes
                               competição?
 e o que eles querem?
                               Quais são as principais dimensões da
 Como fazer com que os
                               competição?
 clientes nos escolha dentre
                               Qual a intensidade da competição?
 os diversos competidores?
                               Como um empresa pode obter um
                               posição competitiva superior?



                  Fatores Chaves de Sucesso
                                                                 52
Seu Cliente     Você         Seu Competidor




              Seu Problema
                                              53
Análise Estrutural da
      Indústria



            Dilbert, Exame - 718, julho/2000



Perspectiva Intra-Indústria
                                               54
Análise Estrutural da
       Indústria



Perspectiva Intra-Indústria
        Co-opetição
   Nalebuff & Brandenburger   55
A Rede de Valor
                  Clientes




Concorrentes    Empresas       Complementadores




                Fornecedores

                                             56
57
Rede de Valores

• Cliente:
    Um ator é seu complementador se os clientes
     valorizarem mais o seu produto quando eles têm o
     produto do outro jogador do que quando têm o seu
     produto isoladamente;
    Um ator é um concorrente se os clientes valorizam menos
     o seu produto quando têm o produto do outro jogador
     do que quando têm o seu produto isoladamente.




                                                          58
Rede de Valores

• Fornecedor:
   Um ator é seu complementador se for mais interessante
    para um fornecedor proporcionar-lhe recursos quando
    também está suprindo o outro jogador do que quando
    supre somente a você;
   Um ator é seu concorrente se for menos interessante
    para um fornecedor proporcionando-lhe recursos quando
    também está suprindo o outro jogador do que quando
    supre somente a você.




                                                       59
Rede de Valores
              Trade-off versus Trade-on
A Taco Bell e cadeia inglesa de lojas de roupas Marks & Spenser vêem o jogo de
números da maneira certa. Você pode conseguir comida mexicana melhor do que a
Taco Bell e roupas de melhor qualidade do que as que Marks & Spenser vende. Mas
a melhor qualidade implica um custo que a maneira das pessoas não está disposta a
pagar. A Taco Bell e a Marks & Spenser perdem eventualmente alguns fregueses,
mas em compensação ganham muitos outros. Na realidade, a Taco Bell e a Marks &
Spenser oferecem em troca do dinheiro de seus clientes mercadorias cujo o valor é
tão bom que eles aceitam o trade-off de bom grado.




                                                                               60
Rede de Valores
              Trade-off versus Trade-on
Os trade-offs são uma maneira de engendrar valor adicionado, melhor ainda é
quando consegue conciliar melhor qualidade com custos baixos. Esse resultado é o
que chamamos de trade-ons.

Estabelecer um círculo virtuoso é outro caminho para criar trade-ons (Seis Sigma).

Nos debates dos dias de hoje sobre proteção do meio-ambiente, é dito que há trade-
offs inevitáveis. É possível obter-se produtos limpos e mais verdes (trade-ons).




                                                                                     61
Rede de Valores
         Trade-off versus Trade-on
                      Trade-offs
• Aumente o número de clientes dispostos a pagar mais do
  que o custo adicional;
• Reduza o custo sem reduzir a disposição de pagar o preço
  estabelecido.
                      Trade-ons
• Baixe os custos de maneira que lhe permita entregar um
  produto melhor;
• Entregue um produto melhor de maneira que lhe permita
  baixar os custos.


                                                        62
Ambiente Econômico
                           Competidores Econômicos

                           Dificulta a obtenção de
                           clientes & fornecedores




  Fornecedores    (-)              Empresa                (-)      Clientes
                           Oferece bens & serviços e
 Produz bens &           oportunidades de suprimento          Prover dinheiro em
serviços em troca             Cadeia de Valor                   troca de bens &
                  (+)                                     (+)
   de dinheiro                                                      serviços


                        Complementadores Econômicos
                        Facilita a obtenção de clientes
                                & fornecedores

                                                                              63
Ambiente Político
                                   Competidores
                                     Políticos
                             Dificulta a obtenção de
                          políticas públicas favoráveis &
                                legitimidade social

     Políticos
                                                                   Atores Sociais
                    (-)             Empresa                  (-)
  Disponibiliza              Oferece desempenho
políticas públicas,                                                  Oferece
                             corporativo social &
     regras &                                                      legitimidade
                              atividades políticas
 regulamentos.      (+)                                      (+)       social


                            Complementadores Políticos
Processo                  Facilita a obtenção de políticas               Processo de
                          públicas & legitimidade social                Legitimidade
Corporativa
                                                                               Social
de Vantagem
Política                                                                       64
Ambiente Tecnológico
                               Competidores Tecnológicos
                               Dificulta a obtenção de
                             usuários finais & adotadores
                                        chaves


Adotadores Chaves

                      (-)                                     (-)       Usuários
   Disponibiliza/                     Empresa
                                                                         Finais
legitimiza o padrão          Oferece modelos de negócio
                                          &
    tecnológico                                                     Aceitação/adoção
                                enfoques tecnológicos
                      (+)                                     (+)      tecnológica


                             Complementadores Tecnológico
Processo de                 Facilita a obtenção de usuários              Processo de
adoção                        finais & adotadores chaves                     difusão
tecnológica                                                              tecnológica
                                                                                   65
Análise Estrutural da
        Indústria



Perspectiva Intra-Indústria
    Grupos Estratégicos
       Michael E. Porter      66
Grupos Estratégicos
As fronteiras traçadas, tanto
para clientes, quanto pelos
concorrentes, aliados à
história e às capacidades da
empresa          e        dos
concorrentes, levaram à
reunião de empresas em
alguns grupos estratégicos
coerentes. Dentro desses grupos, as empresas são
semelhantes em termos de escopo de atividades e
cobertura de mercado, seguem estratégias semelhantes e
competem com muito mais intensidade entre si do que
com empresas de outros grupos.
Dimensões Estratégicas
• Grau de alavancagem        • Política de preço;
  financeira e               • posição de custo;
  operacional;
                             • qualidade do produto;
• identificação de marca;
• integração vertical;       • relacionamento com a
                               matriz;
• liderança tecnológica;
• nível de especialização;   • relacionamento com
                               governos;
• nível de serviço;
• política de canal;         • seleção de canal.



                                                   68
Exemplos de Grupos Estratégicos
                                                                                                Produtores Globais de
Grande                                             Foco Regional,                                 grande variedade
                                               Produtores de grande                         Ex. GM, Ford, Toyota, Nissan,
                                                     variedade                               Honda, VW, DaimlerChryler
                                               Ex. FIAT, PSA, Renault
 Linha de Produtos




                                                                                              Fornecedores Globais de
                                                                                              linha restrita de modelos
                                       Foco Nacional,                                       Ex. Volvo, Subaru, Isuzu, Suzuki,
                                       Produtores de                                            Saab, Hyundai , Daihatsu
                                  Variedade Intermediária
                                  Ex. Tofas, KIA, Proton, Muriti
                                                                               Produtores de Carros
                                                                                      de Luxo
                                                                              Ex. Jaguar, Rolls-Royce,
                                                                                       BMW
                             Foco Nacional,
                        Produtores especializados
                           Ex. Bristol (RU), Classic                 Produtores Carros
                        Roadsters (EUA), Morgan (RU)                     Esportivos
                                                                   Ex. Porsche, Maserati,
Pequena                                                                     Lotus


                        Nacional                                                                                   Global
                                                         Escopo Geográfico                                                 69
Mapas dos Grupos Estratégicos

• Identificação das barreiras de mobilidade;
• identificação dos grupos marginais;
• representação gráfica das direções dos
  movimentos estratégicos;
• análise das tendências;
• previsão de reações.


                                               70
71
Análise Estrutural da
      Indústria




Perspectiva Intra-Indústria
  Análise de Segmentação
       Robert M. Grant
                         72
Análise da Segmentação da Indústria

• Identifique as variáveis chaves da segmentação:
    Identifique    as   variáveis      da segmentação
     estrategicamente mais significativas;
    Combine as variáveis da segmentação que mais se
     correlacionam.




                                                         73
A base da Segmentação
• Compradores:
 Compradores Industriais:
    • indústria e tamanho;
    • sofisticação tecnológica e substituição.
 Compradores Domésticos:
    • aspectos demográficos e estilo de vida;
    • ocasião de compra.
 Canais de Distribuição:
    • tamanho e distribuidor/corretor;
    • exclusivo/ não exclusivo e geral/lista especial.
 Região Geográfica.
                                                         74
A base da Segmentação

• Produtos:
   Tamanho Físico;
   Nível de Preço;
   Características;
   Tecnologia/Projeto;
   Entradas empregados;
   Desempenho;
   Serviços pré e pós-venda avaliados.



                                          75
Análise da Segmentação da
                          Indústria
• Construção da Matriz de Segmentação;
• Análise dos segmentos mais atrativos:
  Análise estrutural da competição (5 forças + 2)
   e da lucratividade dentro do segmento;
  Tamanho e taxa de crescimento do segmento;




                                                     76
Análise da Segmentação da
                          Indústria
• Análise dos Fatores Chaves de Sucesso para
  cada Segmento.
• Análise da atratividade do escopo largo ou
  estreito do segmento:
   potencial de compartilhamento de custo e
    transferência de habilidades através do segmento;
   similaridade dos fatores chaves de sucesso entre os
    segmentos;
   benefícios da diferenciação dos produtos dos
    segmentos especializados.

                                                      77
Análise do Ambiente Externo

   Pontos Fortes

   Pontos Fracos


Oportunidades

Ameaças

                              78
Os Livros




            79
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Análise Estrutural da Indústria e Cenários Prospectivos

  • 1. Administração Estratégica José Rodrigues de Farias Filho rodrigues@labceo.uff.br www.labceo.uff.br
  • 2. Análise Estrutural da Indústria Módulo III 2
  • 3. Agenda • Perspectiva inter-Indústria  Externalidades;  Atratividade da Indústria;  Cenários Prospectivos;  Inteligência Competitiva;  Sinais do Mercado. • Perspectiva intra-Indústria  Co-opetição;  Grupos Estratégicos. 3
  • 4. Ajuste de foco entre Recursos e Indústria Organização Ambiente da Indústria Metas e Valores Fornecedores Recursos e Clientes Estratégia Capacidades Competidores Estrutura & Sociedade Sistemas Governo Análise dos Recursos Análise da Indústria 4
  • 5. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva Inter-Indústria 5
  • 6. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva inter-Indústria Externalidades Arnoldo C. Hax 6
  • 7. Processo de Avaliar o Risco Ambiental da Indústria • Modelo dos Fatores Externos: Avaliação da Atratividade da Indústria:  Fatores dos mercados;  Fatores competitivos;  Fatores econômicos;  Fatores Políticos;  Fatores Legais;  Fatores Tecnológicos;  Fatores Demográficos;  Fatores Sócio-Culturais. 7
  • 8. 8
  • 9. 9
  • 10. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva inter-Indústria Atratividade da Indústria Michael E. Porter 10
  • 11. Modelo das Cinco Forças de Porter Ação do Entrantes Potenciais Barreiras à Governo entrada Poder de Poder de negociação negociação Competidores Fornecedores Compradores da Indústria Ameaças Barreiras à Saída Produtos & Rivalidade Substitutos 11
  • 12. Elementos Estruturais da Indústria Rivalidade entre os Concorrentes • Crescimento da indústria; • Custos fixos (ou de armazenamento)/ valor adicionado; • Excesso de capacidade crônica; • Diferença de produtos; • Identidade de marca; • Custo de mudança; • Concentração e equilíbrio; • Complexidade informacional; • Diversidade de concorrentes; • Interesses empresariais; • Barreiras de saída:  barreiras emocionais;  restrições sociais e governamentais;  inter-relacionamento com outros negócios. 12
  • 13. Elementos Estruturais da Indústria • Diferenciação de Insumos; Poder do Fornecedor • Custos de mudança dos fornece- dores e das empresas na indústria; • Presença de insumos substitutos; • Concentração de fornecedores; • Importância do volume para o fornecedor; • Custo relativo a compra totais na indústria; • Impacto dos insumos sobre custo ou diferenciação; • Ameaça de integração para frente em relação à ameaça de integração para trás pelas empresas na indústria. 13
  • 14. Elementos Estruturais da Indústria Poder do Comprador Alavancagem de Negociação Sensibilidade ao Preço • Concentração de • Preços / compras totais; compradores versus concentração de empresas; • Diferenças dos produtos; • Volume do comprador; • Identidade de marca; • Custo de mudança do comprador em relação aos • Impacto sobre qualidade / custos de mudança da desempenho; empresa; • Lucros do comprador; • Informação do comprador; • Possibilidade de integração • Incentivos dos tomadores para trás; de decisão. • Produtos substitutos; • Empurrar a negociação. 14
  • 15. Elementos Estruturais da Indústria Barreiras de Entrada • Economia de Escala; • Diferenças de produtos patenteados; • identidade de marca; • Custo de mudança; • Exigências de capital; • Acesso à distribuição; • Vantagens de custo absoluto:  Curva de aprendizagem;  Acesso a insumos necessários;  Projeto de produtos de baixo custo. • Política governamental; • Retaliação esperada. 15
  • 16. Elementos Estruturais da Indústria Ameaças de Substituição • Desempenho do preço relativo dos substitutos; • Custos da mudança; • Propensão do comprador a substituir. 16
  • 17. Modelo das Cinco Forças de Porter Ação do Entrantes Potenciais Governo Competidores Fornecedores Compradores da Indústria Produtos Substitutos 17
  • 18. Entrantes Potenciais Poder de negociação Modelo das Cinco Forças de Porter + Duas Competidores Fornecedores Compradores da Indústria Poder de negociação Produtos Substitutos 18
  • 19. Elementos Estruturais da Indústria Ação Governamental Complementadores • Proteção a Indústria ; • Influência na • Regulamentação; demanda; • Consistência das Políticas; • Influência na oferta; • Movimentação de Capital entre Países; • Melhora o valor dos • Taxas Alfandegárias; produtos; Taxas de Cambio; • Importantes para uma • Domínio Estrangeiro; • Assistência aos inovação. Concorrentes. 19
  • 20. Forças que moldam a Estratégia Entidades do 3º Setor Ação Governamental Novo Entrante Operador Canal de Consumidor Fornecedor Rivalidade Logístico Distribuição Final Produto Complementador Substituto 20
  • 21. Forças que moldam a Estratégia Sustentabilidade Política Tecnologia Mercado Novo Entrante Operador Canal de Consumidor Fornecedor Rivalidade Logístico Distribuição Final Produto Complementador Substituto 21
  • 22. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva inter-Indústria Cenários Prospectivos Michel Godet, Liam Fahey, Michael E. Porter & Elaine Marcial 22
  • 23. Cenários “Conjunto formado pela discrição, de forma coerente, de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitam passar da situação de origem à situação futura.” Godet (1996) 23
  • 24. Prospectiva Prospectiva é a ciência de criar diversos CENÁRIOS FUTUROS com suas respectivas probabilidades de ocorrência, para um determinado TEMA DE INTERESSE. É uma maneira científica de se "enxergar" os prováveis futuros conhecendo-se a cadeia de fatos do presente que os influenciarão, possibilitando analisar as ações que deverão ser tomadas / evitadas no presente para se alcançar os objetivos desejados. 24
  • 25. Análise Prospectiva A ANÁLISE PROSPECTIVA é a busca da identificação de diversos futuros possíveis - cenários prospectivos, dentro de um horizonte temporal específico, com o propósito de definir estratégias capazes de alterar, em favor da organização 25
  • 26. Cenários Prospectivos Os cenários prospectivos são uma abordagem analítica e explorativa, levantando incertezas, invocando a reflexão e questionando os possíveis desdobramentos das decisões, não apenas em termos dos objetivos postos, mas em toda a interação entre sistemas técnicos e sociais 26
  • 27. Para que servem os Cenários Prospectivos? • Auxiliar na definição de estratégias; • Permitir que a organização enfrente um ambiente incerto; • Melhorar o processo decisório; • Promover a comunicação dentro da empresa; • Promover o aprendizado organizacional. 27
  • 28. Opções Estratégicas • Apostar no cenário mais provável; • Apostar no melhor cenário; • Buscar robustez; • Buscar flexibilidade; • Influenciar a ocorrência do melhor cenário; • Combinar algumas alternativas. 28
  • 29. Como mobilizar os responsáveis da organização em torno de uma atitude pró-ativa do futuro? ANTICIPAÇÃO AÇÃO desenho do futuro estratégia APROPRIAÇÃO construção coletiva convergência de vontades Michel Godet 29
  • 30. Método Godet 2. Análise Estrutural do Sistema e do Ambiente Cenário 5. Testes de 1. Delimitação 3. Seleção 6. Opções Consistência, Estratégicas e do Sistema e Condicionantes Cenário Ajustes e Planos / do Ambiente do Futuro Disseminação monitoração Estratégica Cenário 2. Análise Estrutural do Sistema e do Ambiente 4. Geração de Cenários Stollenwerk, 1998 30
  • 31. Método Global Business Network 2. Identificação dos 4. Ranking das Fatores Chaves Incertezas Críticas (micro-ambiente) 1. Identificação da Questão Principal 5. Definição da Lógica dos Cenários 3. Identificação das Forças Motrizes (macro-ambiente) 6. Definição dos Cenários 7. Análise das 8. Seleção de Implicações e Indicadores e Opções Sinalizadores Principais 31
  • 32. Método Porter 1. Propósitos do Estudo 6. Elaboração das Estórias dos Cenários 2. Identificação das Incertezas e 5. Concorrência Classificação 7. Elaboração das Estratégias Competitivas 3. Comportamento Futuro das Variáveis 4. Análise de Cenários e Consistência 32
  • 33. Método Grumbach 1. Definição do Problema Histórico 2. Pesquisa Situação Atual 3. Processamento Fato Portador de Futuro Eventos Delphi e Impactos Cruzados Geração de Cenários 4. Conclusão – interpretação dos cenários 5. Sugestão – Estratégia 33
  • 34. Cenários Alternativos Decisões sobre o Negócio/Organizacional Fatores Chaves de Decisão Forças e Lógica do Implicações direcionadores Cenário da Decisão Externos Cenários 34
  • 35. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva inter-Indústria Inteligência Competitiva Elaine Marcial &http://nic.cdt.unb.br/ & http://www.crie.ufrj.br/ 35
  • 36. Inteligência Competitiva  Informação Eficiência e Competitividade  Sociedade da Informação  O objetivo é antecipar-se às mudanças FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999 36
  • 37. Inteligência Empresarial Ameaças e Oportunidades Gestão do Capital Intelectual Conhecimento da Organização Ambiente de Negócios Projetos Intensivos Novos negócios, em Conhecimento processos e ativos, intensos Capital Intelectual no em conhecimento, portifólio de investimentos comunicação e tecnologia Políticas e Ambientes de Empreendedorismo 37
  • 38. Definições • Inteligência Competitiva (IC) é o processo de monitoramento do ambiente competitivo, que permite que os gerentes seniores de empresas de qualquer tamanho possam tomar decisões fundamentadas sobre estratégias de negócios de longo prazo. • IC eficiente é um processo contínuo que envolve: coleta de informação ética e legal;  análise que evita conclusões inesperadas; e disseminação controlada de inteligência acionável para tomadores de decisão 38
  • 39. Fases de Conversão Conhecimento Conhecimento SOCIALIZAÇÃO Compartilhado EXTERNALIZAÇÃO Conceitual Cultura Tecnologia Conhecimento Conhecimento INTERNALIZAÇÃO COMBINAÇÃO Sistêmico Operacional 39
  • 40. Estrutura de um Sistema de Informação Geração de Vantagens Competitivas Inteligência Conhecimento Informações Dados FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999 40
  • 41. Cadeia de Valores da Inteligência Competitiva ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS INTELIGÊNCIA COMPETITIVA AMBIENTE DO CONHECIMENTO ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO FONTES DE DADOS FONTE: MICHAEL H. BRACKETT www.dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm 41
  • 42. Transição de Dados em Sabedoria SABEDORIA CONHECIMENTO ANÁLISE INFORMAÇÃO DADOS FONTE: WU, Jonathan. Business Intelligence: The Trasition of Data into Wisdom. 2000 http://dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm 42
  • 43. Fontes para a Inteligência Competitiva FONTES PRIMÁRIAS FONTES SECUNDÁRIAS • Internet • Livros • Relatórios Financeiros • Jornais e Revistas • Discursos • Internet & Online • Documentos do Governo • Programas de TV e Rádio • Relatórios Anuais • Relatório de Analistas 43
  • 44. SISTEMA DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA EM 5 OPERAÇÕES BÁSICAS PLANEJAMENTO COLETA TRATAMENTO DA ANÁLISE E VALIDAÇÃO UTILIZAÇÃO, Identificação e Seleção de INFORM. DA INFORMAÇÃO Necessidade de DISSEMINAÇÃO E Fontes Coleta de Dados e Processamento de Dados e informação e atores AVALIAÇÃO Triagem Armazenamento envolvidos FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999 44
  • 45. 45
  • 46. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva inter-Indústria Sinais do Mercado Michael E. Porter 46
  • 47. Equilíbrio Competitivo Bruce Henderson • Se os concorrentes forem quase idênticos e ganharem a vida da mesma maneira, o equilíbrio competitivo será instável. Um conflito perpétuo caracteriza setores em que é difícil manter uma diferenciação competitiva; • Se houver um único fator decisivo, o equilíbrio competitivo será instável. Esse é o caso dos setores em que as oportunidades de diferenciação de custos surgem a partir de economias de escala, tecnologia avançada ou experiência; • Se vários fatores forem decisivos, será possível que todos os concorrentes tenham alguma vantagem e se tornem atraentes ao cliente. Quanto maior o número de fatores capazes de oferecer uma vantagem, maior o número de concorrentes que poderão coexistir; • Quanto menor o número de variáveis competitivas decisivas, menor o número de concorrentes. Se houver somente um fator decisivo, provavelmente não haverá mais que dois ou três concorrentes coexistindo; • Uma relação de participação de mercado de 2 para 1 entre dois concorrentes quaisquer parece ser o ponto de equilíbrio em que não é nem prático nem vantajoso para nenhum dos concorrentes aumentar ou diminuir sua participação. Nesse nível, os custos de promoção ou distribuição extras seriam maiores que os ganhos de participação de mercado. 47
  • 48. Sinais de Mercado Um sinal de mercado é qualquer ação de um concorrente que forneça uma indicação direta ou indireta de suas intenções, motivos, metas ou situação interna. 48
  • 49. Você deve estar preparado para todas as possibilidades 49
  • 50. Funções de um Sistema de Inteligência sobre o Concorrente – PORTER Coleta de Dados de Campo Coleta de Dados Publicados Compilação dos Dados Catalogação dos Dados Análise de Condensação Comunicação ao Estrategista Análise da Concorrência para a Formulação de Estratégia 50
  • 51. Metodologia para Analisar da Competição OBJETIVOS PERFIL DE RESPOSTAS Quais são as atuais metas dos seus DO CONCORRENTE concorrentes com relação a lucratividade, participação no mercado, etc.? O desempenho atual está alinhado com as metas atuais? • O concorrente está Como as metas dos concorrentes satisfeito com a sua adaptam-se com as mudanças no futuro? posição atual? • Quais os prováveis ESTRATÉGIA movimentos ou Como a empresa está competindo mudanças atualmente? estratégicas que o concorrente fará? HIPÓTESE • Onde o concorrente Quais as hipóteses que a empresa tem sobre si mesmo e sobre a indústria? é vulnerável? • O que irá provocar a RECURSOS E CAPACIDADES maior e mais efetiva Quais são as fraquezas e forças dos seus retaliação pelo competidores? concorrente? 51
  • 52. Identificar os Fatores Chaves de Sucesso Pré-requisitos Chaves para o Sucesso Análise dos Clientes e da Análise da Competição Demanda Quais são os principais fatores estruturais que dirigem a Quem são os meus clientes competição? e o que eles querem? Quais são as principais dimensões da Como fazer com que os competição? clientes nos escolha dentre Qual a intensidade da competição? os diversos competidores? Como um empresa pode obter um posição competitiva superior? Fatores Chaves de Sucesso 52
  • 53. Seu Cliente Você Seu Competidor Seu Problema 53
  • 54. Análise Estrutural da Indústria Dilbert, Exame - 718, julho/2000 Perspectiva Intra-Indústria 54
  • 55. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva Intra-Indústria Co-opetição Nalebuff & Brandenburger 55
  • 56. A Rede de Valor Clientes Concorrentes Empresas Complementadores Fornecedores 56
  • 57. 57
  • 58. Rede de Valores • Cliente:  Um ator é seu complementador se os clientes valorizarem mais o seu produto quando eles têm o produto do outro jogador do que quando têm o seu produto isoladamente;  Um ator é um concorrente se os clientes valorizam menos o seu produto quando têm o produto do outro jogador do que quando têm o seu produto isoladamente. 58
  • 59. Rede de Valores • Fornecedor:  Um ator é seu complementador se for mais interessante para um fornecedor proporcionar-lhe recursos quando também está suprindo o outro jogador do que quando supre somente a você;  Um ator é seu concorrente se for menos interessante para um fornecedor proporcionando-lhe recursos quando também está suprindo o outro jogador do que quando supre somente a você. 59
  • 60. Rede de Valores Trade-off versus Trade-on A Taco Bell e cadeia inglesa de lojas de roupas Marks & Spenser vêem o jogo de números da maneira certa. Você pode conseguir comida mexicana melhor do que a Taco Bell e roupas de melhor qualidade do que as que Marks & Spenser vende. Mas a melhor qualidade implica um custo que a maneira das pessoas não está disposta a pagar. A Taco Bell e a Marks & Spenser perdem eventualmente alguns fregueses, mas em compensação ganham muitos outros. Na realidade, a Taco Bell e a Marks & Spenser oferecem em troca do dinheiro de seus clientes mercadorias cujo o valor é tão bom que eles aceitam o trade-off de bom grado. 60
  • 61. Rede de Valores Trade-off versus Trade-on Os trade-offs são uma maneira de engendrar valor adicionado, melhor ainda é quando consegue conciliar melhor qualidade com custos baixos. Esse resultado é o que chamamos de trade-ons. Estabelecer um círculo virtuoso é outro caminho para criar trade-ons (Seis Sigma). Nos debates dos dias de hoje sobre proteção do meio-ambiente, é dito que há trade- offs inevitáveis. É possível obter-se produtos limpos e mais verdes (trade-ons). 61
  • 62. Rede de Valores Trade-off versus Trade-on Trade-offs • Aumente o número de clientes dispostos a pagar mais do que o custo adicional; • Reduza o custo sem reduzir a disposição de pagar o preço estabelecido. Trade-ons • Baixe os custos de maneira que lhe permita entregar um produto melhor; • Entregue um produto melhor de maneira que lhe permita baixar os custos. 62
  • 63. Ambiente Econômico Competidores Econômicos Dificulta a obtenção de clientes & fornecedores Fornecedores (-) Empresa (-) Clientes Oferece bens & serviços e Produz bens & oportunidades de suprimento Prover dinheiro em serviços em troca Cadeia de Valor troca de bens & (+) (+) de dinheiro serviços Complementadores Econômicos Facilita a obtenção de clientes & fornecedores 63
  • 64. Ambiente Político Competidores Políticos Dificulta a obtenção de políticas públicas favoráveis & legitimidade social Políticos Atores Sociais (-) Empresa (-) Disponibiliza Oferece desempenho políticas públicas, Oferece corporativo social & regras & legitimidade atividades políticas regulamentos. (+) (+) social Complementadores Políticos Processo Facilita a obtenção de políticas Processo de públicas & legitimidade social Legitimidade Corporativa Social de Vantagem Política 64
  • 65. Ambiente Tecnológico Competidores Tecnológicos Dificulta a obtenção de usuários finais & adotadores chaves Adotadores Chaves (-) (-) Usuários Disponibiliza/ Empresa Finais legitimiza o padrão Oferece modelos de negócio & tecnológico Aceitação/adoção enfoques tecnológicos (+) (+) tecnológica Complementadores Tecnológico Processo de Facilita a obtenção de usuários Processo de adoção finais & adotadores chaves difusão tecnológica tecnológica 65
  • 66. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva Intra-Indústria Grupos Estratégicos Michael E. Porter 66
  • 67. Grupos Estratégicos As fronteiras traçadas, tanto para clientes, quanto pelos concorrentes, aliados à história e às capacidades da empresa e dos concorrentes, levaram à reunião de empresas em alguns grupos estratégicos coerentes. Dentro desses grupos, as empresas são semelhantes em termos de escopo de atividades e cobertura de mercado, seguem estratégias semelhantes e competem com muito mais intensidade entre si do que com empresas de outros grupos.
  • 68. Dimensões Estratégicas • Grau de alavancagem • Política de preço; financeira e • posição de custo; operacional; • qualidade do produto; • identificação de marca; • integração vertical; • relacionamento com a matriz; • liderança tecnológica; • nível de especialização; • relacionamento com governos; • nível de serviço; • política de canal; • seleção de canal. 68
  • 69. Exemplos de Grupos Estratégicos Produtores Globais de Grande Foco Regional, grande variedade Produtores de grande Ex. GM, Ford, Toyota, Nissan, variedade Honda, VW, DaimlerChryler Ex. FIAT, PSA, Renault Linha de Produtos Fornecedores Globais de linha restrita de modelos Foco Nacional, Ex. Volvo, Subaru, Isuzu, Suzuki, Produtores de Saab, Hyundai , Daihatsu Variedade Intermediária Ex. Tofas, KIA, Proton, Muriti Produtores de Carros de Luxo Ex. Jaguar, Rolls-Royce, BMW Foco Nacional, Produtores especializados Ex. Bristol (RU), Classic Produtores Carros Roadsters (EUA), Morgan (RU) Esportivos Ex. Porsche, Maserati, Pequena Lotus Nacional Global Escopo Geográfico 69
  • 70. Mapas dos Grupos Estratégicos • Identificação das barreiras de mobilidade; • identificação dos grupos marginais; • representação gráfica das direções dos movimentos estratégicos; • análise das tendências; • previsão de reações. 70
  • 71. 71
  • 72. Análise Estrutural da Indústria Perspectiva Intra-Indústria Análise de Segmentação Robert M. Grant 72
  • 73. Análise da Segmentação da Indústria • Identifique as variáveis chaves da segmentação:  Identifique as variáveis da segmentação estrategicamente mais significativas;  Combine as variáveis da segmentação que mais se correlacionam. 73
  • 74. A base da Segmentação • Compradores: Compradores Industriais: • indústria e tamanho; • sofisticação tecnológica e substituição. Compradores Domésticos: • aspectos demográficos e estilo de vida; • ocasião de compra. Canais de Distribuição: • tamanho e distribuidor/corretor; • exclusivo/ não exclusivo e geral/lista especial. Região Geográfica. 74
  • 75. A base da Segmentação • Produtos:  Tamanho Físico;  Nível de Preço;  Características;  Tecnologia/Projeto;  Entradas empregados;  Desempenho;  Serviços pré e pós-venda avaliados. 75
  • 76. Análise da Segmentação da Indústria • Construção da Matriz de Segmentação; • Análise dos segmentos mais atrativos: Análise estrutural da competição (5 forças + 2) e da lucratividade dentro do segmento; Tamanho e taxa de crescimento do segmento; 76
  • 77. Análise da Segmentação da Indústria • Análise dos Fatores Chaves de Sucesso para cada Segmento. • Análise da atratividade do escopo largo ou estreito do segmento:  potencial de compartilhamento de custo e transferência de habilidades através do segmento;  similaridade dos fatores chaves de sucesso entre os segmentos;  benefícios da diferenciação dos produtos dos segmentos especializados. 77
  • 78. Análise do Ambiente Externo  Pontos Fortes  Pontos Fracos Oportunidades Ameaças 78
  • 79. Os Livros 79
  • 80. Os Livros 80