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As cinco forças
competitivas que
modelam a estratégia
Hugo Marinni
Rodrigo Cruz
Michael Porter
Engenheiro mecânico e Economista Empresarial
Professor da Harvard Business School
2
Como a estratégia era
formulada?
3
Rivalidade
ORGANIZAÇÃO
????
?????
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??????
As cinco forças
4
Ameaça de
produtos
substitutos
Poder de
Barganha dos
fornecedores
Poder de
barganha dos
clientes
Ameaça de
novos entrantes
Rivalidade
A idéia na prática
5
1.Posicione sua marca onde as forças são
mais fracas
1.Explore as mudanças nas forças
1.Remodele as forças em seu favor
1
2
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“
6
Conscientização sobre as cinco forças
pode ajudar uma empresa a entender a
estrutura de seu setor industrial e
definir uma posição que seja mais
lucrativa e menos vulnerável a ataques
.”
Michael Porter
7
Barreiras de entrada
1. Economia de escala do lado da oferta
2. Benefícios de escala do lado da demanda
3. Custos de troca do cliente
4. Requisitos de capital
5. Vantagens de incumbência independentes de tamanho
6. Acesso desigual aos canais de distribuição
7. Política governamental restritiva.
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Forças que moldam a competição
Ameaça de
entrada
8
Um fornecedor é poderoso se:
1. Detém o monopólio da oferta do insumo. Ex: Eletrobrás
2. O “grosso” de sua receita não depende das vendas de
insumos.
3. O custo de mudança de fornecedor é elevado. Ex.
Energia Solar.
4. O fornecedor detém patente sobre aquele insumo
5. Dificuldade ou inexistência de substituto do insumo
ofertado Ex:
6. Fornecedores para se tornar concorrentes de seus
clientes, entrando no mercado destes.
Forças que moldam a competição
Poder dos
fornecedores
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Um comprador é poderoso se:
1. Poucos compradores/compradores de grande volume
2. Cliente podem “jogar” um vendedor contra o outro.
3. Poucos custo em trocar de fornecedor.
4. Clientes podem entrar no mercado dos fornecedores
5. O produto que compra do fornecedor “pesa” pouco nos
seus gastos.
6. A sensibilidade do comprador ao preço do fornecedor
varia conforme o poder de compra do cliente.
Forças que moldam a competição
Poder dos
compradores
10
A ameaça do substituto é alta se:
1. Preço atrativo.
2. Custo de mudança para o cliente é baixo.
Forças que moldam a competição
Ameaça dos
substitutos
11
Fatores que influenciam a intensidade da rivalidade:
1. Muitos concorrentes e com igual poder de mercado.
2. Crescimento do mercado é lento, levando a antecipação de disputa
por fatia do mercado.
3. Elevadas barreiras de saída.
4. Rivais altamente comprometidos
5. Empresas não consegue entender os sinais uma das outras
Forças que moldam a competição
Rivalidade dos
concorrentes
12
Competição baseada nos preços
1. Produtos e serviços rivais praticamente iguais, incentivando a
redução de preço para atrair os clientes.
2. Aumento da oferta pra reduzir o preço.
3. Produtos perecíveis.
Forças que moldam a competição
Rivalidade dos
concorrentes
“
Rivalry is especially destructive to
profitability if it gravitates solely to
price.
Michael Porter
13
14
 Mudança no poder de fornecedor/comprador: Ex.
Indústria de eletrodoméstico e venda de passagens
aéreas via internet.
 Mudança de ameaça de substituição: Ex. DDR sendo
substituído por SSD.
 Novos rivais: Ex: Competição entre instituições
financeiras/Openbanking
 Escopo de produtos/serviços
 Escopo geográfico
Impacto de
alterações nas 5
forças
Os limites da
indústria
“
Eliminar rivais é uma estratégia arriscada.
Remover os concorrentes atuais muitas
vezes atrai novos concorrentes e novas
reações de clientes e fornecedores.”
Michael Porter
15
16
1. Definir o setor industrial
2. Determinar a estrutura geral do setor
3. Identificar os participantes
4. Analisar possíveis mudanças em cada força.
5. Avaliar quais forças são fortes e quais são
fracas
6. Identificar os aspectos do setor industrial que
podem ser influenciados pelos concorrentes,
novos participantes e pela empresa.
Etapas da
análise de
setor
industrial
ESTRUTURA DO
SETOR
PARTICIPANT
ES
SETOR INDUSTRIAL
MUDANÇAS
PONTOS
FORTES
ASPECTOS
17
1. Definir o setor industrial de forma muito
ampla ou muito restrita.
2. Fazer leitura superficial do setor. É
preferível fazer análise detalhada.
3. Analisar todas forças em vez de focar na
mais importante.
4. Uso de análise estática induz a ignorar
tendências da indústria.
5. Confundir mudança transitórias com
mudanças definitivas
Erros comuns
na análise
do setor
industrial
Forças que
moldam a
competição
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1. Definir o setor industrial de forma muito ampla ou muito
restrita.
2. Elaborar lista. É preferível fazer análise detalhada.
3. Analisar todas forças me vez de forcar na mais
importante.
4. Efeito confuso com causa. (sensibilidade ao preço do
comprador)
5. Uso de análise estática induz a ignorar tendências da
indústria.
6. Confundir mudança transitórias com mudanças
definitivas
7. Usa estrutura da indústria para atrair clientes em vez de
focar em escolhas estratégicas.
Erros comuns na análise
industrial
19
1. As 5 forças de Porter auxiliam a antecipar
mudanças positivas e negativas.
2. As 5 forças permitem diferenciar
transformações temporárias de mudanças
definitivas, permitindo investidores
tirem vantagem de pessimismo ou otimismo
indevido.
3. As 5 forças de Porter auxiliam a
organização a se posicionar no mercado.
Conclusão
20
OBRIGADO
Referencias
Porter, M.E. (2008), “The five competitive forces that
shape strategy”, Harvard Business Review , Vol. 86 No. 1,
pp. 79-93
MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de
estratégia: um roteiro pela selva do planejamento
estratégico. Porto Alegre. Bookman, 2000.

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As 5 forças competitivas que modelam a estratégia

  • 1. As cinco forças competitivas que modelam a estratégia Hugo Marinni Rodrigo Cruz
  • 2. Michael Porter Engenheiro mecânico e Economista Empresarial Professor da Harvard Business School 2
  • 3. Como a estratégia era formulada? 3 Rivalidade ORGANIZAÇÃO ???? ????? ???? ??????
  • 4. As cinco forças 4 Ameaça de produtos substitutos Poder de Barganha dos fornecedores Poder de barganha dos clientes Ameaça de novos entrantes Rivalidade
  • 5. A idéia na prática 5 1.Posicione sua marca onde as forças são mais fracas 1.Explore as mudanças nas forças 1.Remodele as forças em seu favor 1 2 3
  • 6. “ 6 Conscientização sobre as cinco forças pode ajudar uma empresa a entender a estrutura de seu setor industrial e definir uma posição que seja mais lucrativa e menos vulnerável a ataques .” Michael Porter
  • 7. 7 Barreiras de entrada 1. Economia de escala do lado da oferta 2. Benefícios de escala do lado da demanda 3. Custos de troca do cliente 4. Requisitos de capital 5. Vantagens de incumbência independentes de tamanho 6. Acesso desigual aos canais de distribuição 7. Política governamental restritiva. Retaliação esperada Forças que moldam a competição Ameaça de entrada
  • 8. 8 Um fornecedor é poderoso se: 1. Detém o monopólio da oferta do insumo. Ex: Eletrobrás 2. O “grosso” de sua receita não depende das vendas de insumos. 3. O custo de mudança de fornecedor é elevado. Ex. Energia Solar. 4. O fornecedor detém patente sobre aquele insumo 5. Dificuldade ou inexistência de substituto do insumo ofertado Ex: 6. Fornecedores para se tornar concorrentes de seus clientes, entrando no mercado destes. Forças que moldam a competição Poder dos fornecedores
  • 9. 9 Um comprador é poderoso se: 1. Poucos compradores/compradores de grande volume 2. Cliente podem “jogar” um vendedor contra o outro. 3. Poucos custo em trocar de fornecedor. 4. Clientes podem entrar no mercado dos fornecedores 5. O produto que compra do fornecedor “pesa” pouco nos seus gastos. 6. A sensibilidade do comprador ao preço do fornecedor varia conforme o poder de compra do cliente. Forças que moldam a competição Poder dos compradores
  • 10. 10 A ameaça do substituto é alta se: 1. Preço atrativo. 2. Custo de mudança para o cliente é baixo. Forças que moldam a competição Ameaça dos substitutos
  • 11. 11 Fatores que influenciam a intensidade da rivalidade: 1. Muitos concorrentes e com igual poder de mercado. 2. Crescimento do mercado é lento, levando a antecipação de disputa por fatia do mercado. 3. Elevadas barreiras de saída. 4. Rivais altamente comprometidos 5. Empresas não consegue entender os sinais uma das outras Forças que moldam a competição Rivalidade dos concorrentes
  • 12. 12 Competição baseada nos preços 1. Produtos e serviços rivais praticamente iguais, incentivando a redução de preço para atrair os clientes. 2. Aumento da oferta pra reduzir o preço. 3. Produtos perecíveis. Forças que moldam a competição Rivalidade dos concorrentes
  • 13. “ Rivalry is especially destructive to profitability if it gravitates solely to price. Michael Porter 13
  • 14. 14  Mudança no poder de fornecedor/comprador: Ex. Indústria de eletrodoméstico e venda de passagens aéreas via internet.  Mudança de ameaça de substituição: Ex. DDR sendo substituído por SSD.  Novos rivais: Ex: Competição entre instituições financeiras/Openbanking  Escopo de produtos/serviços  Escopo geográfico Impacto de alterações nas 5 forças Os limites da indústria
  • 15. “ Eliminar rivais é uma estratégia arriscada. Remover os concorrentes atuais muitas vezes atrai novos concorrentes e novas reações de clientes e fornecedores.” Michael Porter 15
  • 16. 16 1. Definir o setor industrial 2. Determinar a estrutura geral do setor 3. Identificar os participantes 4. Analisar possíveis mudanças em cada força. 5. Avaliar quais forças são fortes e quais são fracas 6. Identificar os aspectos do setor industrial que podem ser influenciados pelos concorrentes, novos participantes e pela empresa. Etapas da análise de setor industrial ESTRUTURA DO SETOR PARTICIPANT ES SETOR INDUSTRIAL MUDANÇAS PONTOS FORTES ASPECTOS
  • 17. 17 1. Definir o setor industrial de forma muito ampla ou muito restrita. 2. Fazer leitura superficial do setor. É preferível fazer análise detalhada. 3. Analisar todas forças em vez de focar na mais importante. 4. Uso de análise estática induz a ignorar tendências da indústria. 5. Confundir mudança transitórias com mudanças definitivas Erros comuns na análise do setor industrial
  • 18. Forças que moldam a competição 18 1. Definir o setor industrial de forma muito ampla ou muito restrita. 2. Elaborar lista. É preferível fazer análise detalhada. 3. Analisar todas forças me vez de forcar na mais importante. 4. Efeito confuso com causa. (sensibilidade ao preço do comprador) 5. Uso de análise estática induz a ignorar tendências da indústria. 6. Confundir mudança transitórias com mudanças definitivas 7. Usa estrutura da indústria para atrair clientes em vez de focar em escolhas estratégicas. Erros comuns na análise industrial
  • 19. 19 1. As 5 forças de Porter auxiliam a antecipar mudanças positivas e negativas. 2. As 5 forças permitem diferenciar transformações temporárias de mudanças definitivas, permitindo investidores tirem vantagem de pessimismo ou otimismo indevido. 3. As 5 forças de Porter auxiliam a organização a se posicionar no mercado. Conclusão
  • 20. 20 OBRIGADO Referencias Porter, M.E. (2008), “The five competitive forces that shape strategy”, Harvard Business Review , Vol. 86 No. 1, pp. 79-93 MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre. Bookman, 2000.