SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
Prof Clauber
Ementa
CH
 68 h
 Objetivo:
 Introduzir os conceitos fundamentais da
eletroquímica.

Ementa
Termodinâmica eletroquímica
 Noções gerais sobre dupla camada elétrica e
seus principais modelos estruturais,
 cinética eletroquímica,
 exemplos de processos eletroquímicos:
 baterias e pilhas e
 corrosão.

Ementa


Noções sobre as principais técnicas
eletroquímicas:
 voltametrias
 voltametrias



de varredura de potencial e
de pulso.

Apresentação de experimentos eletroquímicos
elaborados pelos alunos como prática docente
no contexto do ensino médio de Química.


Bibliografia Básica:
 ATKINS, P. W. Físico-Química. 6.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1999. Vol. 1, 2 e 3.
 CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química.
Rio de Janeiro: LTC, 1986.
 MOORE, W. J. Físico-Química. São Paulo: Edgard
Blücher Ltda: EDUSP, 1976. Vol.1 e 2.
 BARD, A. J.; FAULKNER, L. R. Electrochemical
Methods: Fundamentals and Aplications. 2ª.ed.
New York: John Wiley & Sons, Inc., 2001.


Bibliografia Complementar:
 BOCKRIS, J. O. M.; REDDY, A. K. N. Modern
Eletrochemistry. New York: Plenum, 1970. Vol 1 e 2.
 BRETT, A. M.; BRETT, C. M. A. Eletroquímica:
princípios, métodos e aplicações. Coimbra:
Almedina, 1996.
 DENARO, A. R. Fundamentos de Eletroquímica. São
Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1974.
 OLDHAM, K. B.; MYLAND, J. C. Fundamentals of
Electrochemical Science. New York: Academic Press,
1994.


Bibliografia Complementar:
 SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. Principles of
Instrumental Analysis. Philadelphia: Saunders,1998.
 TICIANELLI, E. A.; GONZALEZ, E. R. Eletroquímica. São Paulo:
EDUSP, 1998.
 WANG, J. Analytical Electrochemistry. New York: VCH, 1995.


Eletroquímica é o ramo da química preocupada
com a inter-relação dos efeitos elétricos e
químicos.



Uma grande parte deste campo lida com o
estudo das alterações químicas provocadas pela
passagem de uma corrente elétrica e da
produção de energia elétrica por meio de
reações químicas.
O campo da eletroquímica


Uma enorme variedade de fenômenos
diferentes (por exemplo, eletroforese e
corrosão),



Dispositivos (displays eletrocrômicos, sensores
eletroanalítica, baterias e células de
combustível) e



Tecnologias (a galvanização de metais e de
grande escala produção de alumínio e cloro).
História da Eletricidade e
Eletroquímica


A História da Eletricidade começa na
Antiguidade, a partir da Grécia Antiga.



Segundo Tales de Mileto, ao se esfregar um
pedaço de âmbar com pele de carneiro, era
possível observar que pedaços de palha eram
atraídos pelo âmbar.

Fonte: Blog da eletroquímica. http://eletroquimic.blogspot.com/2007/11/histria-da-eletricidade-eeletroqumica_27.html
História da Eletricidade e
Eletroquímica


A palavra eléktron (ἤλεκτρον) significa âmbar
em grego.



Em relação ao seu desenvolvimento no Oriente,
especula-se que objetos encontrados no Iraque,
datados de 250 a.C., seriam utilizados como um
tipo de bateria.

Fonte: Blog da eletroquímica. http://eletroquimic.blogspot.com/2007/11/histria-da-eletricidade-eeletroqumica_27.html
Galvani


No século XVIII, a partir de estudos, realizados
em coxas de rã descobriu que músculos e células
nervosas eram capazes de produzir eletricidade,
que ficou conhecida então como a eletricidade
galvânica.



Mais tarde, Galvani demonstrou que essa
eletricidade é originária de reações químicas.
http://www.art247.com/Photo/40108-Galvani-frog-Exp----4
Vídeo:
Experimento de Humphry
Davy


Foram decompostas soluções de vários sais
empregando a energia elétrica proveniente de

uma pilha,


tais como o isolamento do sódio e do potássio

de seus hidróxidos feita por Sir Humphry Davy
(1801)
Faraday


Realizou pesquisas e elaborou teorias que
constituíram os fundamentos da eletroquímica e
do eletromagnetismo.



Os estudos realizados sobre a eletrólise de
soluções de sais, ácidos e bases, serviram para
obter as leis básicas da eletrólise (1834),
relacionando a ação química produzida pela
corrente e a quantidade de eletricidade


Josiah Willard Gibbs demonstrou (1875) que a
possibilidade de uma reação química ocorrer
poderia ser avaliada pela diferença de potencial
em uma célula galvânica.



Walther Nernst (1889) estudou sistemas em
equilíbrio e relacionou o potencial da célula com
a concentração das substâncias químicas
utilizadas.


Svante Arrhenius (1887) explicou a condutância
elétrica de soluções em termos de migração de
íons e equilíbrio entre íons e moléculas.



Em 1923, Peter Debye (prêmio Nobel em
Química em 1936) e Erich Hückel explicaram a
condutância, o potencial eletroquímico e outras
propriedades de soluções iônicas.
O que é corrente elétrica?


A corrente elétrica é o movimento ordenado de
cargas elétricas, através de um condutor elétrico.



Ela pode ser definida como corrente elétrica real
(sentido do movimento dos elétrons) e corrente
elétrica convencional (consiste no movimento de
cargas positivas).

http://www.novafisica.net/conte
udo/cont-3-corrente3.htm
Condições para que ocorra uma
corrente elétrica num condutor


É necessário duas coisas fundamentais:
 uma

diferença de potencial, capaz de atrair os
elétrons e



um meio de propagação que permita sua
passagem.
O que ocorre dentro dos
condutores


Há muitos elétrons livres descrevendo um movimento
caótico, sem direção determinada.

Aplicação de
uma
diferença de
potencial
externo (ex.:
bateria)

Estabelecime
nto de um
campo
elétrico
interno

Os elétrons
passam a se
movimentar
numa certa
ordem

Estabelecime
nto de uma
corrente
elétrica
Tipos de corrente elétrica
Corrente contínua:
 É aquela cujo sentido se mantém constante.
Ex: corrente de uma bateria de carro, pilha,
etc.
 Corrente alternada:
 É aquela cujo sentido varia alternadamente.
Ex: corrente usada nas residências.

Condutores - Soluções
Iônicas e Moleculares


Para que ocorra a corrente elétrica, é necessário
um meio de propagação que permita a
passagem dos elétrons.



O meio condutor pode ser qualquer meio
material (constituído por matéria).



Portanto, alguns são bons condutores e outros
são maus condutores (isolantes), ou seja, alguns
permitem facilmente a passagem dos elétrons,
outros dificultam e outros impedem.
Condução de corrente
elétrica em uma solução
Mas para uma solução permitir a condução de
corrente, uma coisa é fundamental:
 a presença de íons.
 Dessa forma, as substâncias iônicas (quando em
solução ou líquidas) liberam íons, portanto,
conduzem corrente elétrica.
 Já as substâncias moleculares (quando em
solução), se não sofrerem ionização não
conduzem corrente elétrica.

Condutores líquidos


São as soluções básicas, ácidas ou salinas.



Nestes condutores, a corrente elétrica é
constituída pelo movimento de íons em dois
sentidos (cátions no sentido de campo elétrico
negativo e ânions que se deslocam no sentido
oposto).



Estes condutores são chamados
 Eletrólitos.
Condutores gasoss


Os gases em geral são isolantes, mas, quando
ionizados tornam-se condutores.
Condutores sólidos
Normalmente os metais, como o ouro, a prata e
o cobre são citados como condutores
 Nos metais a corrente elétrica é constituída pelo
movimento de elétrons que vão passando de um
átomo a outro com grande facilidade,
deslocando-se em sentido oposto ao do campo.

E os outros Condutores
sólidos?


Já outros sólidos como a madeira, o papel e o
plástico são citados como não condutores, pois

não permitem a passagem de fluxo de elétrons,
ou deixam passar apenas um pequeno número
deles.


A primeira pilha foi criada em 1800, por
Alessandro Volta, que utilizava discos de cobre e
zinco, separadas por algodão embebido em
solução salina.



Os discos foram chamados de eletrodos, sendo
que os elétrons saiam do zinco para o cobre,
fazendo uma pequena corrente fluir.
Pilha de Volta. Fonte:
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2006/Pilha_de_Daniel/pilha_de_Daniell.html
http://quimicanafacu.blogspot.com/2010/03/pilha-de-daniell.html
Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma
pilha com eletrodos de cobre e zinco, mas cada
eletrodo ficava em uma cela individual, o que
aumentava a eficiência da pilha, pois ela possuia
um tubo que ligava as duas cubas, este tupo foi
chamado de ponte salina.
 Esta pilha ficou conhecida como pilha de Daniell.

01 aula introdução eletroquímica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
Kátia Elias
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
Karol Maia
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
Marco Bumba
 

Mais procurados (20)

Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Entalpia
EntalpiaEntalpia
Entalpia
 
Aula elementos químicos
Aula elementos químicosAula elementos químicos
Aula elementos químicos
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
Aula 2 O Atomo
Aula 2   O AtomoAula 2   O Atomo
Aula 2 O Atomo
 
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioEletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Tabela periódica
Tabela periódicaTabela periódica
Tabela periódica
 
Radioatividadegrupo 2
Radioatividadegrupo 2Radioatividadegrupo 2
Radioatividadegrupo 2
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Eletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASEletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHAS
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Eletrodinâmica
EletrodinâmicaEletrodinâmica
Eletrodinâmica
 
História da química
História da químicaHistória da química
História da química
 

Destaque

Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
Rene Lins
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
Kaires Braga
 
Eletroquímica eletrólise
Eletroquímica   eletróliseEletroquímica   eletrólise
Eletroquímica eletrólise
Quimica Ensino
 
Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimica
Saulo Luis Capim
 
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Maiquel Vieira
 
Aula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímicaAula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímica
LukasSeize
 
Aula eletroquimica
Aula eletroquimica Aula eletroquimica
Aula eletroquimica
vargastania
 
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e bateriasReações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
Maiquel Vieira
 

Destaque (20)

TEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICATEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICA
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
Prof.José Roberto - eletrólise
Prof.José Roberto -  eletróliseProf.José Roberto -  eletrólise
Prof.José Roberto - eletrólise
 
Eletroquímica eletrólise
Eletroquímica   eletróliseEletroquímica   eletrólise
Eletroquímica eletrólise
 
Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimica
 
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Célula Eletrolítica
Célula EletrolíticaCélula Eletrolítica
Célula Eletrolítica
 
Aula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímicaAula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímica
 
Química – oxirredução
Química – oxirreduçãoQuímica – oxirredução
Química – oxirredução
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Aula eletroquimica
Aula eletroquimica Aula eletroquimica
Aula eletroquimica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Oxirreducao
OxirreducaoOxirreducao
Oxirreducao
 
Eletrólise aquosa
Eletrólise aquosaEletrólise aquosa
Eletrólise aquosa
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Eletroquímica prof.ana cristina
Eletroquímica prof.ana cristinaEletroquímica prof.ana cristina
Eletroquímica prof.ana cristina
 
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e bateriasReações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
 

Semelhante a 01 aula introdução eletroquímica

Classificação dos Materiais
Classificação dos MateriaisClassificação dos Materiais
Classificação dos Materiais
Marta-9C
 
Apostila eletricidade - (ita)
Apostila   eletricidade - (ita)Apostila   eletricidade - (ita)
Apostila eletricidade - (ita)
lugu13
 
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptxeletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
MauricelioFreitas1
 

Semelhante a 01 aula introdução eletroquímica (20)

Classificação dos Materiais
Classificação dos MateriaisClassificação dos Materiais
Classificação dos Materiais
 
Reatividade metais 2006
Reatividade metais 2006Reatividade metais 2006
Reatividade metais 2006
 
propriedades físicas dos materiais
propriedades  físicas dos materiaispropriedades  físicas dos materiais
propriedades físicas dos materiais
 
Estrutura atômica 2014 2_aula1
Estrutura atômica 2014 2_aula1Estrutura atômica 2014 2_aula1
Estrutura atômica 2014 2_aula1
 
2. teoria atômica
2. teoria atômica2. teoria atômica
2. teoria atômica
 
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptxExcel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
 
Estrutura2
Estrutura2Estrutura2
Estrutura2
 
Pilhas
PilhasPilhas
Pilhas
 
Aula 1 história da eletricidade
Aula 1   história da eletricidadeAula 1   história da eletricidade
Aula 1 história da eletricidade
 
Apostila eletricidade - (ita)
Apostila   eletricidade - (ita)Apostila   eletricidade - (ita)
Apostila eletricidade - (ita)
 
Aula02
Aula02Aula02
Aula02
 
Estrutura2
Estrutura2Estrutura2
Estrutura2
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Eletricidade.pptx
Eletricidade.pptxEletricidade.pptx
Eletricidade.pptx
 
Espectrofotometria
EspectrofotometriaEspectrofotometria
Espectrofotometria
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
 
Historia da-energia-nuclear
Historia da-energia-nuclearHistoria da-energia-nuclear
Historia da-energia-nuclear
 
Aula7-12 QT2015.pdf
Aula7-12 QT2015.pdfAula7-12 QT2015.pdf
Aula7-12 QT2015.pdf
 
Aula 8 introdução à eletrostática
Aula 8 introdução à eletrostáticaAula 8 introdução à eletrostática
Aula 8 introdução à eletrostática
 
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptxeletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
 

Mais de Clauber Dalmas Rodrigues (7)

08 preparo_cana
08  preparo_cana08  preparo_cana
08 preparo_cana
 
Preparo da Cana-de-açúcar
Preparo da Cana-de-açúcarPreparo da Cana-de-açúcar
Preparo da Cana-de-açúcar
 
Caracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucarCaracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucar
 
Ebah etanol alcoolquímica
Ebah etanol alcoolquímicaEbah etanol alcoolquímica
Ebah etanol alcoolquímica
 
03 recepção da cana-de-açúcar em usina sucroalcooleira
03 recepção da cana-de-açúcar em usina sucroalcooleira03 recepção da cana-de-açúcar em usina sucroalcooleira
03 recepção da cana-de-açúcar em usina sucroalcooleira
 
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
 
Breve histórico da cana-de-açúcar
Breve histórico da cana-de-açúcarBreve histórico da cana-de-açúcar
Breve histórico da cana-de-açúcar
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

01 aula introdução eletroquímica

  • 2. Ementa CH  68 h  Objetivo:  Introduzir os conceitos fundamentais da eletroquímica. 
  • 3. Ementa Termodinâmica eletroquímica  Noções gerais sobre dupla camada elétrica e seus principais modelos estruturais,  cinética eletroquímica,  exemplos de processos eletroquímicos:  baterias e pilhas e  corrosão. 
  • 4. Ementa  Noções sobre as principais técnicas eletroquímicas:  voltametrias  voltametrias  de varredura de potencial e de pulso. Apresentação de experimentos eletroquímicos elaborados pelos alunos como prática docente no contexto do ensino médio de Química.
  • 5.  Bibliografia Básica:  ATKINS, P. W. Físico-Química. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Vol. 1, 2 e 3.  CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 1986.  MOORE, W. J. Físico-Química. São Paulo: Edgard Blücher Ltda: EDUSP, 1976. Vol.1 e 2.  BARD, A. J.; FAULKNER, L. R. Electrochemical Methods: Fundamentals and Aplications. 2ª.ed. New York: John Wiley & Sons, Inc., 2001.
  • 6.  Bibliografia Complementar:  BOCKRIS, J. O. M.; REDDY, A. K. N. Modern Eletrochemistry. New York: Plenum, 1970. Vol 1 e 2.  BRETT, A. M.; BRETT, C. M. A. Eletroquímica: princípios, métodos e aplicações. Coimbra: Almedina, 1996.  DENARO, A. R. Fundamentos de Eletroquímica. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1974.  OLDHAM, K. B.; MYLAND, J. C. Fundamentals of Electrochemical Science. New York: Academic Press, 1994.
  • 7.  Bibliografia Complementar:  SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. Principles of Instrumental Analysis. Philadelphia: Saunders,1998.  TICIANELLI, E. A.; GONZALEZ, E. R. Eletroquímica. São Paulo: EDUSP, 1998.  WANG, J. Analytical Electrochemistry. New York: VCH, 1995.
  • 8.
  • 9.
  • 10.  Eletroquímica é o ramo da química preocupada com a inter-relação dos efeitos elétricos e químicos.  Uma grande parte deste campo lida com o estudo das alterações químicas provocadas pela passagem de uma corrente elétrica e da produção de energia elétrica por meio de reações químicas.
  • 11. O campo da eletroquímica  Uma enorme variedade de fenômenos diferentes (por exemplo, eletroforese e corrosão),  Dispositivos (displays eletrocrômicos, sensores eletroanalítica, baterias e células de combustível) e  Tecnologias (a galvanização de metais e de grande escala produção de alumínio e cloro).
  • 12.
  • 13. História da Eletricidade e Eletroquímica  A História da Eletricidade começa na Antiguidade, a partir da Grécia Antiga.  Segundo Tales de Mileto, ao se esfregar um pedaço de âmbar com pele de carneiro, era possível observar que pedaços de palha eram atraídos pelo âmbar. Fonte: Blog da eletroquímica. http://eletroquimic.blogspot.com/2007/11/histria-da-eletricidade-eeletroqumica_27.html
  • 14. História da Eletricidade e Eletroquímica  A palavra eléktron (ἤλεκτρον) significa âmbar em grego.  Em relação ao seu desenvolvimento no Oriente, especula-se que objetos encontrados no Iraque, datados de 250 a.C., seriam utilizados como um tipo de bateria. Fonte: Blog da eletroquímica. http://eletroquimic.blogspot.com/2007/11/histria-da-eletricidade-eeletroqumica_27.html
  • 15. Galvani  No século XVIII, a partir de estudos, realizados em coxas de rã descobriu que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que ficou conhecida então como a eletricidade galvânica.  Mais tarde, Galvani demonstrou que essa eletricidade é originária de reações químicas.
  • 18. Experimento de Humphry Davy  Foram decompostas soluções de vários sais empregando a energia elétrica proveniente de uma pilha,  tais como o isolamento do sódio e do potássio de seus hidróxidos feita por Sir Humphry Davy (1801)
  • 19. Faraday  Realizou pesquisas e elaborou teorias que constituíram os fundamentos da eletroquímica e do eletromagnetismo.  Os estudos realizados sobre a eletrólise de soluções de sais, ácidos e bases, serviram para obter as leis básicas da eletrólise (1834), relacionando a ação química produzida pela corrente e a quantidade de eletricidade
  • 20.  Josiah Willard Gibbs demonstrou (1875) que a possibilidade de uma reação química ocorrer poderia ser avaliada pela diferença de potencial em uma célula galvânica.  Walther Nernst (1889) estudou sistemas em equilíbrio e relacionou o potencial da célula com a concentração das substâncias químicas utilizadas.
  • 21.  Svante Arrhenius (1887) explicou a condutância elétrica de soluções em termos de migração de íons e equilíbrio entre íons e moléculas.  Em 1923, Peter Debye (prêmio Nobel em Química em 1936) e Erich Hückel explicaram a condutância, o potencial eletroquímico e outras propriedades de soluções iônicas.
  • 22. O que é corrente elétrica?  A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas, através de um condutor elétrico.  Ela pode ser definida como corrente elétrica real (sentido do movimento dos elétrons) e corrente elétrica convencional (consiste no movimento de cargas positivas). http://www.novafisica.net/conte udo/cont-3-corrente3.htm
  • 23. Condições para que ocorra uma corrente elétrica num condutor  É necessário duas coisas fundamentais:  uma diferença de potencial, capaz de atrair os elétrons e  um meio de propagação que permita sua passagem.
  • 24. O que ocorre dentro dos condutores  Há muitos elétrons livres descrevendo um movimento caótico, sem direção determinada. Aplicação de uma diferença de potencial externo (ex.: bateria) Estabelecime nto de um campo elétrico interno Os elétrons passam a se movimentar numa certa ordem Estabelecime nto de uma corrente elétrica
  • 25. Tipos de corrente elétrica Corrente contínua:  É aquela cujo sentido se mantém constante. Ex: corrente de uma bateria de carro, pilha, etc.  Corrente alternada:  É aquela cujo sentido varia alternadamente. Ex: corrente usada nas residências. 
  • 26. Condutores - Soluções Iônicas e Moleculares  Para que ocorra a corrente elétrica, é necessário um meio de propagação que permita a passagem dos elétrons.  O meio condutor pode ser qualquer meio material (constituído por matéria).  Portanto, alguns são bons condutores e outros são maus condutores (isolantes), ou seja, alguns permitem facilmente a passagem dos elétrons, outros dificultam e outros impedem.
  • 27. Condução de corrente elétrica em uma solução Mas para uma solução permitir a condução de corrente, uma coisa é fundamental:  a presença de íons.  Dessa forma, as substâncias iônicas (quando em solução ou líquidas) liberam íons, portanto, conduzem corrente elétrica.  Já as substâncias moleculares (quando em solução), se não sofrerem ionização não conduzem corrente elétrica. 
  • 28. Condutores líquidos  São as soluções básicas, ácidas ou salinas.  Nestes condutores, a corrente elétrica é constituída pelo movimento de íons em dois sentidos (cátions no sentido de campo elétrico negativo e ânions que se deslocam no sentido oposto).  Estes condutores são chamados  Eletrólitos.
  • 29. Condutores gasoss  Os gases em geral são isolantes, mas, quando ionizados tornam-se condutores.
  • 30. Condutores sólidos Normalmente os metais, como o ouro, a prata e o cobre são citados como condutores  Nos metais a corrente elétrica é constituída pelo movimento de elétrons que vão passando de um átomo a outro com grande facilidade, deslocando-se em sentido oposto ao do campo. 
  • 31. E os outros Condutores sólidos?  Já outros sólidos como a madeira, o papel e o plástico são citados como não condutores, pois não permitem a passagem de fluxo de elétrons, ou deixam passar apenas um pequeno número deles.
  • 32.
  • 33.  A primeira pilha foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizava discos de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina.  Os discos foram chamados de eletrodos, sendo que os elétrons saiam do zinco para o cobre, fazendo uma pequena corrente fluir.
  • 34.
  • 35. Pilha de Volta. Fonte: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2006/Pilha_de_Daniel/pilha_de_Daniell.html
  • 36.
  • 38. Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma cela individual, o que aumentava a eficiência da pilha, pois ela possuia um tubo que ligava as duas cubas, este tupo foi chamado de ponte salina.  Esta pilha ficou conhecida como pilha de Daniell. 