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Eletroquímica

OXI-REDUÇÃO E PILHAS

 PROF. KAIRES BRAGA
Eletroquímica é o estudo das reações químicas
que produzem corrente elétrica ou são“
produzidas pela corrente elétrica.
Pilhas e baterias elétricas, nas quais reações
espontâneas de oxi-redução produzem corrente
elétrica.
Eletrólise, na qual a corrente elétrica provoca
reações não-espontâneas de oxi-redução.
Oxidação é a perda de elétrons por um elemento químico.
Redução é o ganho de elétrons por um elemento químico.
Reação de oxi-redução é quando há transferência de
elétrons.

Oxidante é o elemento ou substância que provoca
oxidações (ele próprio irá reduzir-se).
Redutor é o elemento ou substância que provoca reduções
(ele próprio irá oxidar-se).

Oxidação é a perda de elétrons ou o aumento do número
de oxidação de um elemento químico.
Redução é o ganho de elétrons ou a diminuição do número
de oxidação de um elemento químico.
A idéia geral de funcionamento das pilhas
elétricas é separar o oxidante do redutor, de
tal modo que os elétrons sejam cedidos pelo
redutor ao oxidante, através de um fio
condutor externo à pilha. É a maneira de
realizar esse artifício, bem como as diferentes
reações de oxi-redução que são utilizadas,
que dá origem aos vários tipos de pilhas
elétricas.
Foi o físico italiano Alessandro Volta (1745-
1827) quem construiu, em 1800, a primeira
pilha elétrica, em pilhando (daí o nome pilha)
discos de cobre e de zinco, alternadamente e
separados por pedaços de tecido embebidos
em solução de ácido sulfúrico.
Em 1836, o químico inglês John Frederic Daniell (1790-
1845) aperfeiçoou as pilhas, substituindo as soluções
ácidas, que produziam gases tóxicos, por soluções salinas.
A pilha ou célula eletroquímica de Daniell baseia-se na
seguinte reação de oxi-redução:




Os elétrons que passam do Zn0 ao Cu2+ produzem a
corrente elétrica. A montagem esquemática da pilha de
Daniell é a seguinte:
Outra montagem muito comum de uma pilha ou
célula eletroquímica é a seguinte:
 Em um copo de vidro é colocada uma chapa de
zinco e uma solução de ZnSO4; em outro, uma
chapa de cobre e uma solução de CuSO4. As duas
chapas são ligadas por um fio e as duas soluções
são ligadas por uma ponte salina, que é um tubo de
vidro recurvado (como vemos na figura), totalmente
cheio com solução de um sal (o KCl, por exemplo),
tendo um pouco de algodão em cada extremidade
para impedir o escoamento da solução salina. A
função da ponte salina é permitir a movimentação
de íons de um copo para outro (nos dois sentidos).
A MEDIDA DA DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP) OU
       FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) DAS PILHAS
A voltagem de uma pilha, aliás, depende fundamentalmente:
• da natureza dos metais formadores (ou seja, da natureza do
oxidante e do redutor);
• das concentrações das soluções empregadas;
• da temperatura de cada meia-célula.
Como decorrência do exposto acima, consideram-se como
condições-padrão de uma pilha:
• a concentração 1 mol/l para as soluções;
• a temperatura de 25°C, para a pilha como um todo.

Cálculo da ddp (ou tem) das pilhas
A ddp (Eo) de uma pilha, em condições-padrão (isto é, com
soluções 1 mol/L e a 25°C), é a diferença entre o EO do
oxidante (catodo) e o do redutor (anodo).
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Eletroquimica e pilhas

  • 2. Eletroquímica é o estudo das reações químicas que produzem corrente elétrica ou são“ produzidas pela corrente elétrica. Pilhas e baterias elétricas, nas quais reações espontâneas de oxi-redução produzem corrente elétrica. Eletrólise, na qual a corrente elétrica provoca reações não-espontâneas de oxi-redução.
  • 3. Oxidação é a perda de elétrons por um elemento químico. Redução é o ganho de elétrons por um elemento químico. Reação de oxi-redução é quando há transferência de elétrons. Oxidante é o elemento ou substância que provoca oxidações (ele próprio irá reduzir-se). Redutor é o elemento ou substância que provoca reduções (ele próprio irá oxidar-se). Oxidação é a perda de elétrons ou o aumento do número de oxidação de um elemento químico. Redução é o ganho de elétrons ou a diminuição do número de oxidação de um elemento químico.
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  • 5. A idéia geral de funcionamento das pilhas elétricas é separar o oxidante do redutor, de tal modo que os elétrons sejam cedidos pelo redutor ao oxidante, através de um fio condutor externo à pilha. É a maneira de realizar esse artifício, bem como as diferentes reações de oxi-redução que são utilizadas, que dá origem aos vários tipos de pilhas elétricas. Foi o físico italiano Alessandro Volta (1745- 1827) quem construiu, em 1800, a primeira pilha elétrica, em pilhando (daí o nome pilha) discos de cobre e de zinco, alternadamente e separados por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico.
  • 6. Em 1836, o químico inglês John Frederic Daniell (1790- 1845) aperfeiçoou as pilhas, substituindo as soluções ácidas, que produziam gases tóxicos, por soluções salinas. A pilha ou célula eletroquímica de Daniell baseia-se na seguinte reação de oxi-redução: Os elétrons que passam do Zn0 ao Cu2+ produzem a corrente elétrica. A montagem esquemática da pilha de Daniell é a seguinte:
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  • 8. Outra montagem muito comum de uma pilha ou célula eletroquímica é a seguinte: Em um copo de vidro é colocada uma chapa de zinco e uma solução de ZnSO4; em outro, uma chapa de cobre e uma solução de CuSO4. As duas chapas são ligadas por um fio e as duas soluções são ligadas por uma ponte salina, que é um tubo de vidro recurvado (como vemos na figura), totalmente cheio com solução de um sal (o KCl, por exemplo), tendo um pouco de algodão em cada extremidade para impedir o escoamento da solução salina. A função da ponte salina é permitir a movimentação de íons de um copo para outro (nos dois sentidos).
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  • 10. A MEDIDA DA DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP) OU FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) DAS PILHAS A voltagem de uma pilha, aliás, depende fundamentalmente: • da natureza dos metais formadores (ou seja, da natureza do oxidante e do redutor); • das concentrações das soluções empregadas; • da temperatura de cada meia-célula. Como decorrência do exposto acima, consideram-se como condições-padrão de uma pilha: • a concentração 1 mol/l para as soluções; • a temperatura de 25°C, para a pilha como um todo. Cálculo da ddp (ou tem) das pilhas A ddp (Eo) de uma pilha, em condições-padrão (isto é, com soluções 1 mol/L e a 25°C), é a diferença entre o EO do oxidante (catodo) e o do redutor (anodo).