SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
John Rawls
EUA /1921-2012
Como diminuir as desigualdades sociais?
Que princípios devem ser aplicados para construir uma sociedade mais
justa?
Como viver numa sociedade justa?
• Através de um contrato
ou acordo social, em
que todos se
comprometem com o
bem estar de todos.
• Esse contrato não pode
ser feito com pessoas
reais porque nunca
chegariam a acordo.
O contrato tem que ser pensado
como hipotético.
• Para poderem ser
imparciais na escolha
dos princípios justos, as
pessoas têm que pensar
eticamente, sem ter em
conta a sua situação
particular.
Porque é que um contrato social tem
força moral?
• Porque se trata de um
acordo ou
compromisso. Que
respeita a autonomia –
cada um compromete-
se com todos – e
respeita os benefícios
ganhos por cada uma
das partes.
• Princípio da autonomia
e da reciprocidade.
Para garantir uma escolha imparcial…
• Imagina-se uma
situação em que
ninguém sabe do seu
passado ou futuro, ou
do que é ou vai ser. Esta
situação permite que
cada um escolha os
princípios da justiça
racionalmente, não
sabendo que lugar
social ocupa.
O véu da ignorância.
• É uma situação
equivalente a um
estado original de
natureza, onde cada um
pode pensar nos
princípios justos sem a
pressão do seu estatuto
social visto que não tem
identidade, pode ser
qualquer um.
Quais os princípios gerais de justiça?
• 1º. Princípio da
liberdade igual.
• 2º. Princípio da
oportunidade justa.
• 3º. Princípio da
diferença
Explicação do primeiro princípio geral
da justiça.
• Princípio da liberdade
igual.
• A sociedade deve
assegurar a máxima
liberdade para cada
pessoa, compatível com
uma liberdade igual
para todos.
• A liberdade é uma
prioridade e não pode
ser alienada.
A liberdade é prioritária.
• A liberdade de
expressão, religião,
sexual, de voto, não
pode ser retirada em
benefício dos fatores
económicos.
• Exemplo: Para ganhar
mais um trabalhador
não pode aceitar não
poder sair do local de
trabalho.
Explicação do segundo princípio geral
da justiça.
• Princípio da
oportunidade justa.
• Todos os postos e
posições sociais devem
estar acessíveis a todos
em condições de
igualdade de
oportunidades.
Sobretudo os postos
que permitem ascensão
social.
Explicação do terceiro princípio geral
da justiça.
• Princípio da diferença.
• A sociedade deve
promover a distribuição
igual da riqueza exceto
se a existência de
desigualdades
económicas gerar
maiores benefícios aos
mais desfavorecidos.
Como identificar os menos
favorecidos?
• Três parâmetros
identificam os menos
favorecidos:
• As condições sociais.
• As aptidões naturais.
• A sorte no decurso da
vida.
• Estes fatores não têm
força moral, logo,
ninguém pode ser
penalizado por isso.
São justas algumas desigualdades?
• Só se justificam as
desigualdades se todos
tiverem, à partida, as
mesmas oportunidades.
• Também se justificam
desigualdades se estas
gerarem maiores
benefícios para os mais
desfavorecidos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Justiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsJustiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsRaquel Lopes da Costa
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaFilazambuja
 
O problema da justiça
O problema da justiçaO problema da justiça
O problema da justiçaHelenaBray
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millFilazambuja
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)InesTeixeiraDuarte
 
Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsMatilde Rebelo
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantJorge Lopes
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorDanilo Pires
 
Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsAntónio Daniel
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresInesTeixeiraDuarte
 
A filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantA filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantFilazambuja
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio InesTeixeiraDuarte
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderadoIsabel Moura
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e políticaFilazambuja
 
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do Poeta
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do PoetaCanto IX - estâncias 88-95, Reflexões do Poeta
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do PoetaCatarina Sousa
 

Mais procurados (20)

Justiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawlsJustiça e equidade teoria de john rawls
Justiça e equidade teoria de john rawls
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosófica
 
O problema da justiça
O problema da justiçaO problema da justiça
O problema da justiça
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
O problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributivaO problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributiva
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
 
Trabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John RawlsTrabalho de filosofia_John Rawls
Trabalho de filosofia_John Rawls
 
Teoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de KantTeoria Deontológica de Kant
Teoria Deontológica de Kant
 
2013 6 7 uma teoria da justiça 1
2013 6 7 uma teoria da justiça 12013 6 7 uma teoria da justiça 1
2013 6 7 uma teoria da justiça 1
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valor
 
Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawls
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
A filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantA filosofia moral de kant
A filosofia moral de kant
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
éTica, direito e política
éTica, direito e políticaéTica, direito e política
éTica, direito e política
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
 
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do Poeta
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do PoetaCanto IX - estâncias 88-95, Reflexões do Poeta
Canto IX - estâncias 88-95, Reflexões do Poeta
 

Semelhante a John rawls

Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Cecília Gomes
 
Filosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoFilosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoTomás Pinto
 
A justiça como equidade
A justiça como equidadeA justiça como equidade
A justiça como equidadeAnaKlein1
 
Cap 5 organização social e cidadania
Cap 5  organização social e cidadaniaCap 5  organização social e cidadania
Cap 5 organização social e cidadaniaColegio GGE
 
O problema da justiça
O problema da justiçaO problema da justiça
O problema da justiçaHelenaBray
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoguestbdb4ab6
 
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2CETUR
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoguestbdb4ab6
 
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Delziene Jesus
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoHelena Serrão
 
Liberdade e vontade em kant
Liberdade e vontade em kantLiberdade e vontade em kant
Liberdade e vontade em kantmasalas
 
Filosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdfFilosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdfMelissaVicente8
 

Semelhante a John rawls (20)

Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade just...
 
Filosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoFilosofia - Exercício de Conceptualização
Filosofia - Exercício de Conceptualização
 
eqt10_ppt_7.pptx
eqt10_ppt_7.pptxeqt10_ppt_7.pptx
eqt10_ppt_7.pptx
 
A justiça como equidade
A justiça como equidadeA justiça como equidade
A justiça como equidade
 
Cidadania bom
Cidadania bomCidadania bom
Cidadania bom
 
Politica 4
Politica 4Politica 4
Politica 4
 
Justiça
JustiçaJustiça
Justiça
 
Cap 5 organização social e cidadania
Cap 5  organização social e cidadaniaCap 5  organização social e cidadania
Cap 5 organização social e cidadania
 
O problema da justiça
O problema da justiçaO problema da justiça
O problema da justiça
 
Direitos Humanos - Deontologia
Direitos Humanos - DeontologiaDireitos Humanos - Deontologia
Direitos Humanos - Deontologia
 
Teoria de looke
Teoria de lookeTeoria de looke
Teoria de looke
 
Historia cidadania
Historia   cidadaniaHistoria   cidadania
Historia cidadania
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estado
 
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estado
 
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estado
 
Liberdade e vontade em kant
Liberdade e vontade em kantLiberdade e vontade em kant
Liberdade e vontade em kant
 
Sociologia e Indivíduo
Sociologia e IndivíduoSociologia e Indivíduo
Sociologia e Indivíduo
 
Filosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdfFilosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdf
 

Mais de Helena Serrão

Descartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxDescartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxHelena Serrão
 
O discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxO discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxHelena Serrão
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxHelena Serrão
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxHelena Serrão
 
Representações da pieta
Representações da pietaRepresentações da pieta
Representações da pietaHelena Serrão
 
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Helena Serrão
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Helena Serrão
 
Revisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesRevisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesHelena Serrão
 
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaDeterminismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaHelena Serrão
 
Inteligencia artificial
Inteligencia artificialInteligencia artificial
Inteligencia artificialHelena Serrão
 
Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Helena Serrão
 
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daComo vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daHelena Serrão
 

Mais de Helena Serrão (20)

Descartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxDescartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptx
 
Ceticismo.pptx
Ceticismo.pptxCeticismo.pptx
Ceticismo.pptx
 
O discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxO discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptx
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptx
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
 
Representações da pieta
Representações da pietaRepresentações da pieta
Representações da pieta
 
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
 
David hume2
David hume2David hume2
David hume2
 
Revisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesRevisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartes
 
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaDeterminismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
 
David hume2
David hume2David hume2
David hume2
 
Pp4
Pp4Pp4
Pp4
 
Inteligencia artificial
Inteligencia artificialInteligencia artificial
Inteligencia artificial
 
Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01
 
O que é a arte
O que é a arteO que é a arte
O que é a arte
 
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daComo vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
 
Stuart mill
Stuart millStuart mill
Stuart mill
 
Falácias2
Falácias2Falácias2
Falácias2
 

Último

6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 

Último (20)

6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 

John rawls

  • 1. John Rawls EUA /1921-2012 Como diminuir as desigualdades sociais? Que princípios devem ser aplicados para construir uma sociedade mais justa?
  • 2. Como viver numa sociedade justa? • Através de um contrato ou acordo social, em que todos se comprometem com o bem estar de todos. • Esse contrato não pode ser feito com pessoas reais porque nunca chegariam a acordo.
  • 3. O contrato tem que ser pensado como hipotético. • Para poderem ser imparciais na escolha dos princípios justos, as pessoas têm que pensar eticamente, sem ter em conta a sua situação particular.
  • 4. Porque é que um contrato social tem força moral? • Porque se trata de um acordo ou compromisso. Que respeita a autonomia – cada um compromete- se com todos – e respeita os benefícios ganhos por cada uma das partes. • Princípio da autonomia e da reciprocidade.
  • 5. Para garantir uma escolha imparcial… • Imagina-se uma situação em que ninguém sabe do seu passado ou futuro, ou do que é ou vai ser. Esta situação permite que cada um escolha os princípios da justiça racionalmente, não sabendo que lugar social ocupa.
  • 6. O véu da ignorância. • É uma situação equivalente a um estado original de natureza, onde cada um pode pensar nos princípios justos sem a pressão do seu estatuto social visto que não tem identidade, pode ser qualquer um.
  • 7. Quais os princípios gerais de justiça? • 1º. Princípio da liberdade igual. • 2º. Princípio da oportunidade justa. • 3º. Princípio da diferença
  • 8. Explicação do primeiro princípio geral da justiça. • Princípio da liberdade igual. • A sociedade deve assegurar a máxima liberdade para cada pessoa, compatível com uma liberdade igual para todos. • A liberdade é uma prioridade e não pode ser alienada.
  • 9. A liberdade é prioritária. • A liberdade de expressão, religião, sexual, de voto, não pode ser retirada em benefício dos fatores económicos. • Exemplo: Para ganhar mais um trabalhador não pode aceitar não poder sair do local de trabalho.
  • 10. Explicação do segundo princípio geral da justiça. • Princípio da oportunidade justa. • Todos os postos e posições sociais devem estar acessíveis a todos em condições de igualdade de oportunidades. Sobretudo os postos que permitem ascensão social.
  • 11. Explicação do terceiro princípio geral da justiça. • Princípio da diferença. • A sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza exceto se a existência de desigualdades económicas gerar maiores benefícios aos mais desfavorecidos.
  • 12. Como identificar os menos favorecidos? • Três parâmetros identificam os menos favorecidos: • As condições sociais. • As aptidões naturais. • A sorte no decurso da vida. • Estes fatores não têm força moral, logo, ninguém pode ser penalizado por isso.
  • 13. São justas algumas desigualdades? • Só se justificam as desigualdades se todos tiverem, à partida, as mesmas oportunidades. • Também se justificam desigualdades se estas gerarem maiores benefícios para os mais desfavorecidos.