2. Falácias informaisFalácias informais
• Os argumentos falaciosos não são
logicamente válidos e, portanto, não
podem ser aceites enquanto argumentos.
• Podem, no entanto, ter força psicológica e
conseguir manipular o auditório que é não
apenas racional, mas emocional.
3. Falácias de relevânciaFalácias de relevância
• Quando as razões apresentadas são
logicamente irrelevantes, isto é, não são
importantes ou não têm relação lógica
com a conclusão:
• Argumentum: ad baculum (apelo à força)
• Ad misericordiam: (apelo à misericórdia e
à comoção)
• Ad populum: (apelo ao povo)
• Ad hominem: (ataque pessoal)
4. "A Filosofia de Nietzsche não vale o papel que
se gastou a imprimi-la. Nietzsche era um
imoralista que, antes de morrer, ficou
completamente louco por ter contraído sífilis
na juventude."
Ad hominem
5. Falácia de ataque ao homem
“ad hominem” . Não tem
validade o argumento que
visa atacar pessoalmente
alguém em vez de atacar
logicamente as suas ideias.
6. Toda a gente sabe e diz
que as prisões são
escolas de crime. Logo
só pode ser verdade.
Ad populum””
Apelo ao povo
7. Falácias de premissasFalácias de premissas
insuficientesinsuficientes
• Quando a indução é fraca ou quando a
relação de causa efeito não é evidente.
• ad verecundiam: apelo a uma autoridade
não qualificada)
• Ad ignorantiam: (apelo à ignorância)
• Falsa causa ou “depois disso por causa
disso” quando a relação entre as
premissas e a conclusão depende de uma
causa não existente.
8. "O Ronaldo andou nas discotecas
à noite, daí o seu mau rendimento
em campo, por causa disso
Portugal perdeu com a Polónia. "
Falsa causa ou depois
disso por causa disso.
Falsa Causa
9. Falácia de apelo àFalácia de apelo à
ignorânciaignorância
Falácia de dados
insuficientes
Quando concluímos que
algo é verdadeiro porque
não se provou que era
falso ou vice-versa.
Ninguém sabe se
Deus existe logo
Deus não existe.
Existo eu, eu sou
Deus.
10. “Tom Cruise é um excelente actor,
portanto a Igreja da Cientologia a
que pertence e da qual faz
propaganda, deve ser um caminho a
seguir "
Falácia de apelo a uma
autoridade não
qualificada
11. Boneco de PalhaBoneco de Palha
I
Falácia do Boneco de
palha ou espantalho
Interpretação tendenciosa do
argumento do adversário,
tornando-o ridículo.
Deturpação do argumento
adversário de modo a refutá-
lo
Quem quer legalizar o aborto,
defende o sexo sem
consequência, logo, a
promiscuidade sexual. Somos
por uma sexualidade
responsável.
Somos contra o aborto!
12. Falácias de premissasFalácias de premissas
insuficientes.insuficientes.
• Reacção em cadeia ou derrapagem ou
Bola de neve: Quando as premissas
apresentam uma reacção em cadeia com
uma probabilidade mínima de ocorrer.
13. "Se legalizarmos o aborto
teremos uma diminuição da
natalidade e se diminuir a
natalidade haverá menos gente
a trabalhar, logo mais pobreza,
a legalização do aborto só traz
pobreza."
Bola de neve ou
derrapagem
14. "Porque sou a melhor
pessoa para este
trabalho? Descobri que,
entre todos os outros
candidatos, considerando
as minhas qualificações,
eu sou a melhor pessoa
para o trabalho.”
Petição
de
princípio
Para
aceitar as
premissas
temos de
aceitar a
conclusão
Raciocínio
circular
15. Falso dilemaFalso dilema
Coloca-se uma opção que
não é exclusiva , isto é não
esgota todas as
possibilidades.
Ou és
fraco ou
defendes
a guerra.
Não és
fraco,
logo
defendes
a guerra
16. “A França tem uma comunidade
muçulmana extensa e tem
problemas com o terrorismo.
Os EUA têm uma extensa
comunidade de muçulmanos e
tem problemas de terrorismo.
Logo, todos os países com
comunidades muçulmanas têm
problemas de terrorismo.
Amostra não
representativa
Falácias de
premissas
insuficientes
17. Persuadir não éPersuadir não é
necessariamente manipularnecessariamente manipular
BOM USO DA RETÓRICA;
PERSUASÃO
• Na persuasão o auditório
e o orador são colocados
em pé de igualdade.
• São dadas razões para
aceitar algo, com
argumentos válidos.
• Não são omitidos os
objetivos, há
transparência.
•
• .
18. O Bom e o mau uso da retóricaO Bom e o mau uso da retórica
• Bom uso da retórica implica a subordinação
a princípios éticos:
- Princípio ético, por excelência, o
reconhecimento da autonomia, da capacidade
de escolha do auditório.
- Esclarecimento da situação, das várias
alternativas e dos seus pressupostos e
consequências.
- Exige liberdade de expressão do
pensamento.
19. Mau uso da retórica – a argumentação
degenera numa forma de ludibriar o auditório,
em função dos interesses do orador.
Manipulação
Manipulação – uso indevido da argumentação
com o intuito de levar os interlocutores a aderir
acrítica e involuntariamente às propostas do
orador.