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CONCLUSÃO DA ÉTICA
DEONTOLÓGICA DE KANT
• A importância da ética de
Kant.
• A autonomia da vontade.
• Críticas a esta teoria.
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA DE KANT
• Encontrar um fundamento e uma razão universal para a ação
correta.
• Demonstrar qual a atitude ética e moral correta e como ela é
acessível embora muito difícil.
• Tornar o pensamento ético e moral independente da religião e da
fé.
LIBERDADE E AUTONOMIA DA VONTADE
• A finalidade da moral é permitir a autonomia do sujeito
face a qualquer lei que não seja a lei racional.
• A vontade autónoma é aquela
que
• Submete-se à lei moral que o indivíduo tem para si
mesmo.
• Quer o que é correto de acordo com a razão. Procura
razões.
• Não é tomada por medos ou desejos de benefícios ou
castigos, que advém da ação que escolhe.
• BOA VONTADE
• Heteronomia da vontade
• Segue uma lei moral que lhe é exterior.
• A lei moral vigente na sociedade.
• Exemplo: Não minto porque toda a ente diz que é errado
mentir.
A VONTADE BOA: VALOR MORAL INTRÍNSECO
• Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem
a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto
é segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade.
• isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a
razão, independentemente da inclinação, reconhece como
praticamente necessário, quer dizer como bom”
• Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos
costumes, Ed.70, Lx, 1997, p. 47/48
AS LEIS MORAIS DETERMINAM A VONTADE SÃO A
PRIORI.
• Aqui trata-se, porém, da lei objetiva-prática, isto é, da
relação de uma vontade consigo mesma enquanto essa
vontade se determina só pela razão, pois então tudo o que
se relaciona com o empírico desaparece por si, porque, se a
razão por si só determina o procedimento (é essa
possibilidade que vamos agora investigar), terá de fazê-lo
necessariamente a priori.
• Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos costumes, Ed.70, Lx, 1997, p. 47/48
O OBJETIVO DA ÉTICA DEONTOLÓGICA DE KANT
• A questão ética é uma questão da liberdade e não de submissão a uma autoridade
externa, social, política ou religiosa.
• A liberdade é a autonomia da vontade face a essas regras e normas e a capacidade
da vontade obedecer ao imperativo categórico.
• À lei que o sujeito a si próprio impõe, ao que considera necessário.
• O homem é naturalmente mau. A Ética e a moral contrariam essa maldade natural.
Permitem que a liberdade seja a capacidade humana para criar as suas leis de
conduta.
• A única forma de agir contrariando a má vontade é agir com uma vontade
desinteressada pelos seus interesses egoístas. (boa vontade)
RAZÕES:
• Porque a lei apresenta-se com a forma de um imperativo que
coloca cada sujeito como representando todos e deste modo a
ação não tem motivações egoístas. Ao agir está a representar
todos, a lei a que se submete a vontade será igual para todos os
homens que a ela querem recorrer.
• Só pode ser moral aquele que quer recorrer à lei porque essa
vontade é “ santa” é uma boa vontade.
• Só a boa vontade é a virtude primeira e tem valor moral.
• Porque todas as virtudes como a coragem ou a honestidade se
não forem motivadas por uma boa vontade não têm valor.
OS LIMITES DA TEORIA
• 1ª Crítica
• Ética demasiado formal e fria pois não têm em conta a realidade
que o que nos motiva é o sentimento e que sem piedade (por
exemplo) nunca ajudaríamos ninguém. Porque a razão porque
ajudas é porque o outro precisa, a tua ação é condicionada pela
necessidade que te toca e não porque o dever e a lei te obrigam a
fazê-lo.
2ª CRÍTICA
• Não terão as consequências importância para avaliar as nossas
ações?
• Kant afirma que não porque as consequências da ação não estão
sob o controlo do sujeito, mas de fatores variáveis, logo, o sujeito
não pode ser responsável.
• Contra exemplo:
• No caso da menina judia…devemos revelar onde estava escondida
se um soldado nos perguntasse, só para não mentir. Não será
moralmente repreensível ser indiferentes ao destino da menina?
3ª CRÍTICA
• Pode haver máximas contrárias e ambas universalizáveis. Nesse
caso há um dilema moral que a ética deontológica não resolve.
• Exemplo: Máximas em conflito: “Deves ajudar sempre um amigo
em apuros.”
• “Não deves mentir.”
4ª CRÍTICA
• Pode então haver máximas diferentes que são igualmente
universalizáveis.
• Exemplo: deves mentir para salvar alguém
• Contraria o argumento de Kant que nunca devemos mentir. A
máxima “deves mentir” é autodestrutiva porque as pessoas
perderiam a confiança umas nas outras.
• Quando Kant propõe […], enquanto princípio fundamental da moral, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta possa ser
adotada como lei por todos os seres racionais», reconhece virtualmente que o interesse coletivo da humanidade, ou, pelo
menos, o interesse indiscriminado da humanidade, tem de estar na mente do agente quando este determina
conscienciosamente a moralidade do ato. Caso contrário, Kant estaria [a] usar palavras vazias, pois nem sequer se pode
defender plausivelmente que mesmo uma regra de absoluto egoísmo não poderia ser adotada por todos os seres racionais,
isto é, que a natureza das coisas coloca um obstáculo insuperável à sua adoção. Para dar algum significado ao princípio de
Kant, o sentido a atribuir-lhe tem de ser o de que devemos moldar a nossa conduta segundo uma regra que todos os seres
racionais possam adotar com benefício para o seu interesse coletivo.
• John Stuart Mill, Utilitarismo, Porto, Porto Editora, 2005
• Na resposta a cada um dos itens de 2.1. a 2.4., selecione a única opção adequada ao sentido do texto. Escreva, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
• .1. Segundo Stuart Mill, Kant verdadeiramente valoriza
• (A) as circunstâncias da ação.
• (B) o interesse da humanidade.
• (C) o imperativo categórico.
• (D) um imperativo hipotético.
Os limites da promessa
Um amigo quer lhe contar um segredo e pede que você prometa
não contar a ninguém. Você dá a sua palavra. Ele conta que
atropelou um pedestre e, por isso, vai se refugiar na casa de uma
prima. Quando a polícia o procura querendo saber do amigo, o que
faz?
Conta à polícia?
Não conta à polícia?
PROBLEMA
• Eichmann coronel nazi, em julgamento,
defende-se com a ideia de Kant de que agiu em
cumprimento do seu dever.
• https://www.youtube.com/watch?v=TtXJNcwT1
c
• https://www.youtube.com/watch?v=I6l4BJy1rH
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A ética deontológica de Kant e sua autonomia da vontade

  • 1. CONCLUSÃO DA ÉTICA DEONTOLÓGICA DE KANT • A importância da ética de Kant. • A autonomia da vontade. • Críticas a esta teoria.
  • 2. A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA DE KANT • Encontrar um fundamento e uma razão universal para a ação correta. • Demonstrar qual a atitude ética e moral correta e como ela é acessível embora muito difícil. • Tornar o pensamento ético e moral independente da religião e da fé.
  • 3. LIBERDADE E AUTONOMIA DA VONTADE • A finalidade da moral é permitir a autonomia do sujeito face a qualquer lei que não seja a lei racional. • A vontade autónoma é aquela que • Submete-se à lei moral que o indivíduo tem para si mesmo. • Quer o que é correto de acordo com a razão. Procura razões. • Não é tomada por medos ou desejos de benefícios ou castigos, que advém da ação que escolhe. • BOA VONTADE • Heteronomia da vontade • Segue uma lei moral que lhe é exterior. • A lei moral vigente na sociedade. • Exemplo: Não minto porque toda a ente diz que é errado mentir.
  • 4. A VONTADE BOA: VALOR MORAL INTRÍNSECO • Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. • isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão, independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer como bom” • Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos costumes, Ed.70, Lx, 1997, p. 47/48
  • 5. AS LEIS MORAIS DETERMINAM A VONTADE SÃO A PRIORI. • Aqui trata-se, porém, da lei objetiva-prática, isto é, da relação de uma vontade consigo mesma enquanto essa vontade se determina só pela razão, pois então tudo o que se relaciona com o empírico desaparece por si, porque, se a razão por si só determina o procedimento (é essa possibilidade que vamos agora investigar), terá de fazê-lo necessariamente a priori. • Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos costumes, Ed.70, Lx, 1997, p. 47/48
  • 6. O OBJETIVO DA ÉTICA DEONTOLÓGICA DE KANT • A questão ética é uma questão da liberdade e não de submissão a uma autoridade externa, social, política ou religiosa. • A liberdade é a autonomia da vontade face a essas regras e normas e a capacidade da vontade obedecer ao imperativo categórico. • À lei que o sujeito a si próprio impõe, ao que considera necessário. • O homem é naturalmente mau. A Ética e a moral contrariam essa maldade natural. Permitem que a liberdade seja a capacidade humana para criar as suas leis de conduta. • A única forma de agir contrariando a má vontade é agir com uma vontade desinteressada pelos seus interesses egoístas. (boa vontade)
  • 7. RAZÕES: • Porque a lei apresenta-se com a forma de um imperativo que coloca cada sujeito como representando todos e deste modo a ação não tem motivações egoístas. Ao agir está a representar todos, a lei a que se submete a vontade será igual para todos os homens que a ela querem recorrer. • Só pode ser moral aquele que quer recorrer à lei porque essa vontade é “ santa” é uma boa vontade. • Só a boa vontade é a virtude primeira e tem valor moral. • Porque todas as virtudes como a coragem ou a honestidade se não forem motivadas por uma boa vontade não têm valor.
  • 8. OS LIMITES DA TEORIA • 1ª Crítica • Ética demasiado formal e fria pois não têm em conta a realidade que o que nos motiva é o sentimento e que sem piedade (por exemplo) nunca ajudaríamos ninguém. Porque a razão porque ajudas é porque o outro precisa, a tua ação é condicionada pela necessidade que te toca e não porque o dever e a lei te obrigam a fazê-lo.
  • 9. 2ª CRÍTICA • Não terão as consequências importância para avaliar as nossas ações? • Kant afirma que não porque as consequências da ação não estão sob o controlo do sujeito, mas de fatores variáveis, logo, o sujeito não pode ser responsável. • Contra exemplo: • No caso da menina judia…devemos revelar onde estava escondida se um soldado nos perguntasse, só para não mentir. Não será moralmente repreensível ser indiferentes ao destino da menina?
  • 10. 3ª CRÍTICA • Pode haver máximas contrárias e ambas universalizáveis. Nesse caso há um dilema moral que a ética deontológica não resolve. • Exemplo: Máximas em conflito: “Deves ajudar sempre um amigo em apuros.” • “Não deves mentir.”
  • 11. 4ª CRÍTICA • Pode então haver máximas diferentes que são igualmente universalizáveis. • Exemplo: deves mentir para salvar alguém • Contraria o argumento de Kant que nunca devemos mentir. A máxima “deves mentir” é autodestrutiva porque as pessoas perderiam a confiança umas nas outras.
  • 12. • Quando Kant propõe […], enquanto princípio fundamental da moral, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta possa ser adotada como lei por todos os seres racionais», reconhece virtualmente que o interesse coletivo da humanidade, ou, pelo menos, o interesse indiscriminado da humanidade, tem de estar na mente do agente quando este determina conscienciosamente a moralidade do ato. Caso contrário, Kant estaria [a] usar palavras vazias, pois nem sequer se pode defender plausivelmente que mesmo uma regra de absoluto egoísmo não poderia ser adotada por todos os seres racionais, isto é, que a natureza das coisas coloca um obstáculo insuperável à sua adoção. Para dar algum significado ao princípio de Kant, o sentido a atribuir-lhe tem de ser o de que devemos moldar a nossa conduta segundo uma regra que todos os seres racionais possam adotar com benefício para o seu interesse coletivo. • John Stuart Mill, Utilitarismo, Porto, Porto Editora, 2005 • Na resposta a cada um dos itens de 2.1. a 2.4., selecione a única opção adequada ao sentido do texto. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. • .1. Segundo Stuart Mill, Kant verdadeiramente valoriza • (A) as circunstâncias da ação. • (B) o interesse da humanidade. • (C) o imperativo categórico. • (D) um imperativo hipotético.
  • 13. Os limites da promessa Um amigo quer lhe contar um segredo e pede que você prometa não contar a ninguém. Você dá a sua palavra. Ele conta que atropelou um pedestre e, por isso, vai se refugiar na casa de uma prima. Quando a polícia o procura querendo saber do amigo, o que faz? Conta à polícia? Não conta à polícia?
  • 14. PROBLEMA • Eichmann coronel nazi, em julgamento, defende-se com a ideia de Kant de que agiu em cumprimento do seu dever. • https://www.youtube.com/watch?v=TtXJNcwT1 c • https://www.youtube.com/watch?v=I6l4BJy1rH s