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John Rawls: justiça e
virtude
Professor Herbert Galeno
Objetivo da aula
 Entender um pouco dos pensamentos desse
filósofo e de sua trajetória;
John Rawls
(1921 – 2002)
Nasceu em Baltimore – Estados
Unidos em 1921. Foi um
renomado professor de
filosofia política da
Universidade de Havard, cuja
contribuição no campo dos
estudos a respeito da justiça
foi muito grande.
John Rawls: crítica ao utilitarismo
 O filósofo foi um grande crítico utilitarismo de John
Stuarte Mill e de Benthan, pois a ideia do
“moralmente correto” e da “felicidade maior” é
injusta pois parte da concepção de um indivíduo já
constituído socialmente.
 De acordo com Rawls, a ética empirista apresenta
várias falhas, pois as avaliações sobre o certo e o
errado não leva em consideração os interesses
particulares e as condições sociais.
A justiça como equidade
 Para Rawls, justiça é algo de validade universal só
compreensível em uma posição original, em uma
situação em que sob o “véu de ignorância”, todos os
homens devem se encontrar numa posição igual e,
sem saber das diferenças sociais, dotes naturais,
inclinações psicológicas, inteligência, força e
interesses particulares, deliberar de forma comum,
pois racional, o que deve ser aceitável como bom
para qualquer pessoa.
Posição original
Uma situação hipotética onde os
homens, despidos de suas posses e
sem pensar nas suas qualidades
específicas possam estabelecer
princípios concordantes acerca do
justos.
Isso só seria possível em uma
situação de equidade (igualdade).
A liberdade humana procederia
desse primeiro pacto sobre o
que é bom. Independente da
situação social.
As instituições políticas
criadas na sociedade seguiriam
tais princípios promovendo a
justiça aceita por todos, o que
resultaria em uma situação de
cidadania plena.
“véu da ignorância”
Os princípios da justiça
Professor Herbert Galeno
Na posição original os
seres humanos
encontrarão os seguintes
princípios racionais de
validade universal:
Primeiro: cada pessoa deve ter
um direito igual ao mais
abrangente sistema de
liberdades básicas iguais e que
seja compatível com um sistema
semelhante de liberdade para as
outras.
Segundo: as desigualdades sociais e econômicas
devem ser ordenadas de tal modo que sejam ao
mesmo tempo (a) considerada como vantajosa
para todos dentro dos limites razoáveis (b)
vinculadas a posições e cargos acessíveis a todos
Tá, mas que tipo de
liberdade é essa que
o Rawls está falando?
São as previstas no direito
universal do Homem da
Revolução Francesa Direitos de 1ª geração: direito de
ir e vir; liberdade política (votar e
ser votado); liberdade de
expressão e de reunião; liberdade
de consciência e de pensamento.
Direitos de 2ª geração: direito a
propriedade privada; de não ser
preso arbitrariamente; proteção
contra opressão psicológica e
agressão física. (entende-se: saúde,
segurança e educação)
Tá, mas pode haver
desigualdades sociais?
De acordo com o Filósofo, pode sim,
afinal, os seres humanos possuem
potencialidades diferenciadas (têm
pessoas mais e menos capazes),
conduto, ele enfatiza que as
condições devem ser iguais para
todos.
A justiça e o combate à
inveja
Professor Herbert Galeno
 Para Rawls, a inveja não se encontra no âmbito de um
sentimento moral, mas sim, num vício da psicologia
humana, um vício que não encontrava lugar na
racionalidade da “posição original”.
o Inveja é diferente de ressentimento (este poderia
existir se houvesse havido uma injustiça – é um
sentimento válido para se entender a perda). Inveja é
o interesse em prejudicar o outro, mesmo que isso
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FIMAgora, vamos as atividades.

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John Rawls

  • 1. John Rawls: justiça e virtude Professor Herbert Galeno
  • 2. Objetivo da aula  Entender um pouco dos pensamentos desse filósofo e de sua trajetória;
  • 3. John Rawls (1921 – 2002) Nasceu em Baltimore – Estados Unidos em 1921. Foi um renomado professor de filosofia política da Universidade de Havard, cuja contribuição no campo dos estudos a respeito da justiça foi muito grande.
  • 4. John Rawls: crítica ao utilitarismo  O filósofo foi um grande crítico utilitarismo de John Stuarte Mill e de Benthan, pois a ideia do “moralmente correto” e da “felicidade maior” é injusta pois parte da concepção de um indivíduo já constituído socialmente.  De acordo com Rawls, a ética empirista apresenta várias falhas, pois as avaliações sobre o certo e o errado não leva em consideração os interesses particulares e as condições sociais.
  • 5. A justiça como equidade  Para Rawls, justiça é algo de validade universal só compreensível em uma posição original, em uma situação em que sob o “véu de ignorância”, todos os homens devem se encontrar numa posição igual e, sem saber das diferenças sociais, dotes naturais, inclinações psicológicas, inteligência, força e interesses particulares, deliberar de forma comum, pois racional, o que deve ser aceitável como bom para qualquer pessoa.
  • 6. Posição original Uma situação hipotética onde os homens, despidos de suas posses e sem pensar nas suas qualidades específicas possam estabelecer princípios concordantes acerca do justos. Isso só seria possível em uma situação de equidade (igualdade). A liberdade humana procederia desse primeiro pacto sobre o que é bom. Independente da situação social. As instituições políticas criadas na sociedade seguiriam tais princípios promovendo a justiça aceita por todos, o que resultaria em uma situação de cidadania plena. “véu da ignorância”
  • 7. Os princípios da justiça Professor Herbert Galeno
  • 8. Na posição original os seres humanos encontrarão os seguintes princípios racionais de validade universal: Primeiro: cada pessoa deve ter um direito igual ao mais abrangente sistema de liberdades básicas iguais e que seja compatível com um sistema semelhante de liberdade para as outras. Segundo: as desigualdades sociais e econômicas devem ser ordenadas de tal modo que sejam ao mesmo tempo (a) considerada como vantajosa para todos dentro dos limites razoáveis (b) vinculadas a posições e cargos acessíveis a todos
  • 9. Tá, mas que tipo de liberdade é essa que o Rawls está falando?
  • 10. São as previstas no direito universal do Homem da Revolução Francesa Direitos de 1ª geração: direito de ir e vir; liberdade política (votar e ser votado); liberdade de expressão e de reunião; liberdade de consciência e de pensamento. Direitos de 2ª geração: direito a propriedade privada; de não ser preso arbitrariamente; proteção contra opressão psicológica e agressão física. (entende-se: saúde, segurança e educação)
  • 11. Tá, mas pode haver desigualdades sociais?
  • 12. De acordo com o Filósofo, pode sim, afinal, os seres humanos possuem potencialidades diferenciadas (têm pessoas mais e menos capazes), conduto, ele enfatiza que as condições devem ser iguais para todos.
  • 13. A justiça e o combate à inveja Professor Herbert Galeno
  • 14.  Para Rawls, a inveja não se encontra no âmbito de um sentimento moral, mas sim, num vício da psicologia humana, um vício que não encontrava lugar na racionalidade da “posição original”. o Inveja é diferente de ressentimento (este poderia existir se houvesse havido uma injustiça – é um sentimento válido para se entender a perda). Inveja é o interesse em prejudicar o outro, mesmo que isso levasse ao prejuízo do próprio invejoso.
  • 15. FIMAgora, vamos as atividades.