2. O que é o livre-arbítrio?
A capacidade de fazer algo podendo
contudo não o ter feito.
3. Formulação do Problema do livre-arbítrio:
É o livre-arbítrio compatível com o determinismo?
Podemos ser realmente livres num universo determinista?
Também fazemos parte
do universo físico.
4. Teorias (respostas)
Teorias Liberdade e
determinismo
são
compatíveis?
Será o
determinismo
verdadeiro?
Será que temos
livre-arbítrio?
Determinismo
Radical
Não Sim Não
Libertismo Não Não Sim
Determinismo
Moderado
Sim Sim Sim
6. LIBERTISMO
TESES
O libertismo é a perspetiva segundo a qual temos livre-
arbítrio e o livre-arbítrio é incompatível com o
determinismo.
Temos livre-arbítrio (algumas das nossas ações não são
determinadas).
7. 2. LIBERTISMO
O DETERMINISMO é a tese de
que todos os acontecimentos do
universo estão causalmente
determinados pelos
acontecimentos anteriores e
pelas leis da natureza.
8. O que é o determinismo?
A B C D E F…..
O ACONTECIMENTO F É O EFEITO INEVITÁVEL DE CAUSAS
ANTERIORES.
O que agora acontece resulta necessariamente do que antes
aconteceu.
9. Exemplos do determinismo
EXEMPLO DE UMA SEQUÊNCIA CAUSAL
NECESSÁRIA NO MUNDO NATURAL.
Poluição -> aquecimento global ->
derretimento dos glaciares do Ártico ->
grandes quantidades de água doce no
Atlântico Norte -> interrupção da Corrente
do Golfo -> Menos água quente a circular
para o norte -> Invernos extremamente
rigorosos na Europa.
EXEMPLO DE UMA SEQUÊNCIA CAUSAL
NECESSÁRIA – NA PERSPECTIVA DETERMINISTA
RADICAL - NO MUNDO HUMANO.
Concluo o 9º ano -> Frequento Humanidades ->
Concluo o 12º ano -> Frequento o curso de
História -> Concluo o curso de História ->
Concorro a um lugar no ensino -> Estou a dar
aulas num liceu do Porto.
10. Argumentos dos libertistas
1. Experiência direta da liberdade
O ser humano quando age tem consciência que
poderia ter agido de outra forma. As nossas escolhas
são livres na medida em que resultam das nossas
deliberações e decisões e não de acontecimentos
anteriores.
11. Argumentos dos libertistas
1. Experiência direta da liberdade
As nossas ações não são mais um elo numa longa
cadeia de causas e efeitos dado que desencadeiam uma
nova cadeia causal de acontecimentos. O passado não
controla as nossas ações, não decide por nós.
Logo, há livre-arbítrio.
12. Argumentos dos libertistas
Forma padrão:Se sentimos que somos livres, então
1. Se sentimos que somos livres, então temos livre-arbítrio
2. Sentimos que somos livres, temos a experiência direto do
ato de escolher.
3. Logo, temos livre-arbítrio e nem tudo está determinado.
13. Exemplos do libertismo
Concluo o 9º ano -> Frequento Humanidades ->
Concluo o 12º ano -> Frequento o curso de
História -> Concluo o curso de História ->
Concorro a um lugar no ensino -> Estou a dar
aulas num liceu do Porto.
As deliberações do sujeito
produzem efeitos:
Segundo o libertista, estas decisões não
são os efeitos necessários de uma causa
anterior - concluir o 9º ano não conduz
necessariamente à frequência de um curso
de Humanidades no 10º ano.
Depende de mim.
14. Argumentos dos libertistas
2. Responsabilidade moral:
Se não existisse livre-arbítrio, não teria
sentido responsabilizar as pessoas pelas
suas ações. Ora tem sentido
responsabilizar as pessoas. Logo, há livre-
arbítrio.
15. 1. Inexistência de um bom argumento
O libertista não apresenta um bom
argumento para demonstrar que o livre-
arbítrio não é uma ilusão.
Contrariamente ao que defendem,
podemos estar enganados com respeito à
escolha livre, pois a nossa impressão de
liberdade pode ser ilusória.
16. As nossa escolhas não são possíveis se não
forem determinadas por desejos e crenças.
Escolhas indeterminadas não são escolhas.
Dizer que o ser humano tem consciência do
seu livre-arbítrio não é o mesmo que dizer
que é livre. A liberdade pode ser uma ilusão.
17. A ilusão de que temos livre-
arbítrio resulta do facto de
termos consciência dos
nossos desejos, mas
ignorarmos as causas que
os determinam.
18. Uma escolha que não seja
determinada por acontecimentos
anteriores é simplesmente aleatória,
fruto do acaso, pelo que também
não é livre, dado que o acaso é algo
que não podemos controlar.
2. Objeção da aleatoridade