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O CETICISMO
Argumentos e objeções
PRINCIPAIS FILÓSOFOS CÉTICOS
CETICISMO
RADICAL OU
PIRRONISMO
• Pirro ao contrário, acreditava que não podemos ter certeza de
absolutamente nada. Nem mesmo de que existe um cão feroz na
sua frente.
• O filósofo pensava que existiam três perguntas fundamentais:
• Como as coisas realmente são?
• Que atitude deveríamos adotar em relação à elas?
• O que acontecerá com aqueles que adotarem essa atitude?
• A primeira dessas questões, Pirro respondia que não como
podemos saber como as coisas realmente, apenas como elas nos
parecem. A mesma coisa parece diferente para pessoas
diferentes, e, portanto, é impossível saber qual opinião é correta. A
diversidade de opinião entre os sábios, bem como entre as
pessoas comuns, prova isso. Para cada afirmação, a afirmação
contraditória pode ser oposta com igualmente bons fundamentos,
e qualquer que seja a minha opinião, a opinião contrária é
acreditada por alguém que é tão inteligente e competente para
julgar como eu. Opinião podemos ter, mas certeza e conhecimento
são impossíveis.
• Com relação à segunda questão, o filósofo acreditava que
deveríamos suspender o juízo em relação a tudo.
OS FILÓSOFOS
CÉTICOS
• Quando me contrariam,
despertam-me a atenção, não a
cólera: aproximo-me de quem
me contradiz e instrui."
• Michel de Montaigne
• França, 1533
• Princípio da oclusão
DAVID HUME • 1711, Escócia
• Hume tenta
demonstrar que
nenhuma das
formas de conhecer
o mundo exterior é
fiável.
• Os argumentos
indutivos e a
causalidade.
• É tudo incerto
exceto que tenho
impressões sobre o
mundo.
PRINCIPAIS
ARGUMENTOS
CÉTICOS
• 1º - As ilusões dos sentidos:
• Muitas das nossas crenças estão
justificadas pelos sentidos, pela
experiência de “ter visto”. Ora, os
sentidos enganam-nos, conduzindo-
nos a perceções erradas.
• ( este argumento é mais forte no
século XVII por causa das discussões
sobre o que se podia ver, com e sem
telescópio.
2º ARGUMENTO:
DIVERGÊNCIA DE
OPINIÕES
• Divergências de opinião acerca de um
mesmo assunto não podem ser
resolvidas, porque não há, entre os
entendidos sobre o mesmo assunto,
um consenso acerca da verdade de
uma proposição, logo, não poderemos
saber quem tem razão, o que nos
obriga a suspender o juízo.
3º
ARGUMENTO:
ARGUMENTO "A
PRIORI"
• Regressão infinita:
• O conhecimento é
uma crença
verdadeira que exige
uma justificação, ora
cada crença apela a
uma outra crença
para se justificar, de
modo que nenhuma
crença está
justificada, porque
há sempre uma
crença para a qual
não há justificação.
UM ENIGMA
ANTIGO
• Estamos então diante de um enigma difiícil.
Por um lado, a visão do senso comum é que
sabemos que as árvores existem. Nós não
queremos de facto abrir mão dessa visão do
senso comum (na verdade, nem estou certo
de que poderíamos abrir mão dela mesmo
que quiséssemos). Por outro, o céptico tem
um argumento que parece mostrar que a
nossa visão do senso comum está errada: nós
não sabemos que as árvores existem. Qual
das visões está certa?
O SONHO DE CHUANG
TZU E A BORBOLETA
• Comecei então a sonhar que estava
sobrevoando um belo campo florido; olhei para
trás e vi que eu tinha asas, elas eram grandes e
bonitas e se agitavam rapidamente. Eu havia
me transformado numa borboleta, senti uma
enorme sensação de liberdade e alegria.
• Sonhei que era uma borboleta e quando acordei
vi que era um homem. Agora não sei se sou um
homem que sonhou que era uma borboleta ou
se sou uma borboleta que está sonhando que é
um homem.
CONTRA ARGUMENTAÇÃO
• 0 cético apresenta-nos duas teorias ou hipóteses. A primeira hipótese - a hipótese do
senso comum – é a de que não somos um cérebro numa cuba: o mundo à nossa volta é
real. A segunda é a de que somos um cérebro numa cuba: o mundo que vemos é
meramente virtual. 0 cético diz não haver razão para acreditar na primeira ou na
segunda hipótese. Ambas são igualmente bem sustentadas pelo testemunho dos nossos
sentidos
NAVALHA DE
OCKHAM
• Podemos usar a navalha de Ockham
para vencer o cético? Talvez.
Poderíamos sempre dizer que das
nossas duas hipóteses a de que o
mundo que estamos a ver é real e a
de que é meramente virtual - a
primeira é mais simples; porque,
enquanto a primeira hipótese diz
que só há um mundo, a segunda de
facto diz que há dois: há um mundo
real, com marcianos, um
supercomputador, uma cuba e seu o
seu cérebro, dentro do qual é
criado um segundo mundo virtual
que contém árvores, casas, pessoas
virtuais, etc. Portanto, dado que a
primeira hipótese é mais simples,
significa que é a mais razoável.
O CETICISMO
AUTO REFUTA-
SE
• Pois se não é
possível saber
algo de certo,
essa afirmação
é válida para
todo o
conhecimento,
inclusive para o
ceticismo.
• https://www.youtube.com/watch?v=2l2Ja42fDiM&list=RD2l2Ja42fDiM&start_radio=1

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  • 3. CETICISMO RADICAL OU PIRRONISMO • Pirro ao contrário, acreditava que não podemos ter certeza de absolutamente nada. Nem mesmo de que existe um cão feroz na sua frente. • O filósofo pensava que existiam três perguntas fundamentais: • Como as coisas realmente são? • Que atitude deveríamos adotar em relação à elas? • O que acontecerá com aqueles que adotarem essa atitude? • A primeira dessas questões, Pirro respondia que não como podemos saber como as coisas realmente, apenas como elas nos parecem. A mesma coisa parece diferente para pessoas diferentes, e, portanto, é impossível saber qual opinião é correta. A diversidade de opinião entre os sábios, bem como entre as pessoas comuns, prova isso. Para cada afirmação, a afirmação contraditória pode ser oposta com igualmente bons fundamentos, e qualquer que seja a minha opinião, a opinião contrária é acreditada por alguém que é tão inteligente e competente para julgar como eu. Opinião podemos ter, mas certeza e conhecimento são impossíveis. • Com relação à segunda questão, o filósofo acreditava que deveríamos suspender o juízo em relação a tudo.
  • 4. OS FILÓSOFOS CÉTICOS • Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui." • Michel de Montaigne • França, 1533 • Princípio da oclusão
  • 5. DAVID HUME • 1711, Escócia • Hume tenta demonstrar que nenhuma das formas de conhecer o mundo exterior é fiável. • Os argumentos indutivos e a causalidade. • É tudo incerto exceto que tenho impressões sobre o mundo.
  • 6. PRINCIPAIS ARGUMENTOS CÉTICOS • 1º - As ilusões dos sentidos: • Muitas das nossas crenças estão justificadas pelos sentidos, pela experiência de “ter visto”. Ora, os sentidos enganam-nos, conduzindo- nos a perceções erradas. • ( este argumento é mais forte no século XVII por causa das discussões sobre o que se podia ver, com e sem telescópio.
  • 7. 2º ARGUMENTO: DIVERGÊNCIA DE OPINIÕES • Divergências de opinião acerca de um mesmo assunto não podem ser resolvidas, porque não há, entre os entendidos sobre o mesmo assunto, um consenso acerca da verdade de uma proposição, logo, não poderemos saber quem tem razão, o que nos obriga a suspender o juízo.
  • 8. 3º ARGUMENTO: ARGUMENTO "A PRIORI" • Regressão infinita: • O conhecimento é uma crença verdadeira que exige uma justificação, ora cada crença apela a uma outra crença para se justificar, de modo que nenhuma crença está justificada, porque há sempre uma crença para a qual não há justificação.
  • 9. UM ENIGMA ANTIGO • Estamos então diante de um enigma difiícil. Por um lado, a visão do senso comum é que sabemos que as árvores existem. Nós não queremos de facto abrir mão dessa visão do senso comum (na verdade, nem estou certo de que poderíamos abrir mão dela mesmo que quiséssemos). Por outro, o céptico tem um argumento que parece mostrar que a nossa visão do senso comum está errada: nós não sabemos que as árvores existem. Qual das visões está certa?
  • 10. O SONHO DE CHUANG TZU E A BORBOLETA • Comecei então a sonhar que estava sobrevoando um belo campo florido; olhei para trás e vi que eu tinha asas, elas eram grandes e bonitas e se agitavam rapidamente. Eu havia me transformado numa borboleta, senti uma enorme sensação de liberdade e alegria. • Sonhei que era uma borboleta e quando acordei vi que era um homem. Agora não sei se sou um homem que sonhou que era uma borboleta ou se sou uma borboleta que está sonhando que é um homem.
  • 11. CONTRA ARGUMENTAÇÃO • 0 cético apresenta-nos duas teorias ou hipóteses. A primeira hipótese - a hipótese do senso comum – é a de que não somos um cérebro numa cuba: o mundo à nossa volta é real. A segunda é a de que somos um cérebro numa cuba: o mundo que vemos é meramente virtual. 0 cético diz não haver razão para acreditar na primeira ou na segunda hipótese. Ambas são igualmente bem sustentadas pelo testemunho dos nossos sentidos
  • 12. NAVALHA DE OCKHAM • Podemos usar a navalha de Ockham para vencer o cético? Talvez. Poderíamos sempre dizer que das nossas duas hipóteses a de que o mundo que estamos a ver é real e a de que é meramente virtual - a primeira é mais simples; porque, enquanto a primeira hipótese diz que só há um mundo, a segunda de facto diz que há dois: há um mundo real, com marcianos, um supercomputador, uma cuba e seu o seu cérebro, dentro do qual é criado um segundo mundo virtual que contém árvores, casas, pessoas virtuais, etc. Portanto, dado que a primeira hipótese é mais simples, significa que é a mais razoável.
  • 13. O CETICISMO AUTO REFUTA- SE • Pois se não é possível saber algo de certo, essa afirmação é válida para todo o conhecimento, inclusive para o ceticismo.