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A TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS
DISCIPLINA DE FILOSOFIA
MATILDE REBELO; Nº14 10ºE
Filósofo norte-americano sendo professor
de filosofia política e social em Harvard.
Fervoroso e defensor da perspetiva
liberal, é, para muitos, considerado uma
das personalidades mais destacadas e
influentes da filosofia política da segunda
metade do século XX. O interesse de
Rawls por questões sociais começa desde
muito cedo e, por isso, condena como
injustas não apenas a discriminação racial,
sexual e religiosa, mas também
fundamentalmente as desigualdades
económicas e sociais. O seu trabalho
como teórico de filosofia alcançou um
notável prestígio depois da publicação de
UMA TEORIA DA JUSTIÇA.
1921-2002
BIOGRAFIA
ENTENDIDA COMO VIRTUDE DOS SERES HUMANOS E DAS SOCIEDADES, DIZ
RESPEITO À IGUALDADE DE LIBERDADES E DE DIREITOS ENTRE OS INDIVÍDUOS.
REFERE-SE À REPARTIÇÃO PROPORCIONAL DOS BENS BÁSICOS ENTRE OS SERES
HUMANOS, SEGUNDO UM CRITÉRIO DE IGUALDADE(EQUIDADE). PARA RAWLS,
CONSTITUI A REGRA FUNDAMENTAL DE QUALQUER SOCIEDADE HUMANA BEM
ORDENADA.
Há crianças vendidas por pais extremamente pobres a quem tem dinheiro e
juntamente falta de escrúpulos para as comprar; pessoas cujo rendimento
não permite fazer mais do que uma refeição por dia; jovens que não têm a
menor possibilidade de adquirir pelo menos a escolaridade básica; cidadãos
que estão presos por terem defendido as suas ideias.
Perante casos como estes sentimos que as nossas intuições morais de
justiça e igualdade não são respeitadas. Surge assim a pergunta: Como é
possível existir o ideal de uma sociedade justa? Este problema pode ter
formulações mais precisas. Uma delas é a seguinte: Como deve uma
sociedade distribuir os seus bens? Qual é a maneira eticamente correta de o
fazer? A teoria da justiça de John Rawls é a resposta mais influente a este
problema.
Como não é justo ver a nossa liberdade limitada e, ao mesmo tempo, usufruir
de mais liberdade que os outros, este princípio estabelece que cada pessoa
deve ter um máximo de liberdade que seja compatível com idêntico grau de
liberdade para todos os outros. O exercício da liberdade por cada um não pode
limitar esse exercício pelos outros
Este princípio afirma que o acesso às posições sociais mais valorizadas(como
as profissões bem pagas) deve estar garantida a todos os cidadãos em
condições de igualdade, independentemente das suas condições económicas.
A sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza, excepto se a
existência de desigualdades económicas e sociais gerar o maior benefício para os
menos favorecidos.
A inveja é considerada um defeito ou um vício. O fenômeno da inveja é complexo e
de enorme repercussão no campo da justiça.
A inveja, como outros males do ser humano, deve ser tomada em conta para uma
reflexão sobre a justiça, pelo fato das desigualdades derivadas do princípio da
diferença serem tão grandes que a desperte com graves consequências sociais. Rawls
distinguiu dois tipos de inveja: a geral e a particular.
A INVEJA E A JUSTIÇA
A inveja experimentada pelos menos favorecidos a respeito dos que se encontram em
melhor situação é, normalmente, inveja geral, no sentido que invejam os mais favorecidos
pelas classes de bens e não pelos objetos particulares que possuem. Pelo contrário, a inveja
particular é típica da rivalidade e da competência. A inveja geral advém das desigualdades
socioeconômicas, em especial dos menos favorecidos com respeito aos mais afortunados,
pelos bens de que desfrutam os últimos, mais que por seus objetos singulares. A inveja
particular deriva da rivalidade e da competência entre as pessoas.
John Rawls trata de explicar que cada agente da ação, ao encontrar-se com a
sociedade não sabe em que posição se encontra, ignorando que papel vai
cumprir dentro dela. Hipoteticamente se eu não sei se serei homem ou
mulher, branco ou negro…seria contrário ao meu interesse optar por uma
sociedade onde ser uma coisa ou outra limitasse os meus direitos. A tomada
de decisão sobre um véu de ignorância garante a imparcialidade das escolhas
de cada um.
O VÉU DA IGNORÂNCIA
"Os princípios da justiça são escolhidos sob um véu de ignorância."
A Teoria da Justiça de John Rawls e os Princípios Fundamentais da Igualdade e da Equidade

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A Teoria da Justiça de John Rawls e os Princípios Fundamentais da Igualdade e da Equidade

  • 1. A TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS DISCIPLINA DE FILOSOFIA MATILDE REBELO; Nº14 10ºE
  • 2. Filósofo norte-americano sendo professor de filosofia política e social em Harvard. Fervoroso e defensor da perspetiva liberal, é, para muitos, considerado uma das personalidades mais destacadas e influentes da filosofia política da segunda metade do século XX. O interesse de Rawls por questões sociais começa desde muito cedo e, por isso, condena como injustas não apenas a discriminação racial, sexual e religiosa, mas também fundamentalmente as desigualdades económicas e sociais. O seu trabalho como teórico de filosofia alcançou um notável prestígio depois da publicação de UMA TEORIA DA JUSTIÇA. 1921-2002 BIOGRAFIA
  • 3.
  • 4.
  • 5. ENTENDIDA COMO VIRTUDE DOS SERES HUMANOS E DAS SOCIEDADES, DIZ RESPEITO À IGUALDADE DE LIBERDADES E DE DIREITOS ENTRE OS INDIVÍDUOS. REFERE-SE À REPARTIÇÃO PROPORCIONAL DOS BENS BÁSICOS ENTRE OS SERES HUMANOS, SEGUNDO UM CRITÉRIO DE IGUALDADE(EQUIDADE). PARA RAWLS, CONSTITUI A REGRA FUNDAMENTAL DE QUALQUER SOCIEDADE HUMANA BEM ORDENADA.
  • 6.
  • 7. Há crianças vendidas por pais extremamente pobres a quem tem dinheiro e juntamente falta de escrúpulos para as comprar; pessoas cujo rendimento não permite fazer mais do que uma refeição por dia; jovens que não têm a menor possibilidade de adquirir pelo menos a escolaridade básica; cidadãos que estão presos por terem defendido as suas ideias. Perante casos como estes sentimos que as nossas intuições morais de justiça e igualdade não são respeitadas. Surge assim a pergunta: Como é possível existir o ideal de uma sociedade justa? Este problema pode ter formulações mais precisas. Uma delas é a seguinte: Como deve uma sociedade distribuir os seus bens? Qual é a maneira eticamente correta de o fazer? A teoria da justiça de John Rawls é a resposta mais influente a este problema.
  • 8.
  • 9. Como não é justo ver a nossa liberdade limitada e, ao mesmo tempo, usufruir de mais liberdade que os outros, este princípio estabelece que cada pessoa deve ter um máximo de liberdade que seja compatível com idêntico grau de liberdade para todos os outros. O exercício da liberdade por cada um não pode limitar esse exercício pelos outros
  • 10. Este princípio afirma que o acesso às posições sociais mais valorizadas(como as profissões bem pagas) deve estar garantida a todos os cidadãos em condições de igualdade, independentemente das suas condições económicas.
  • 11. A sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza, excepto se a existência de desigualdades económicas e sociais gerar o maior benefício para os menos favorecidos.
  • 12. A inveja é considerada um defeito ou um vício. O fenômeno da inveja é complexo e de enorme repercussão no campo da justiça. A inveja, como outros males do ser humano, deve ser tomada em conta para uma reflexão sobre a justiça, pelo fato das desigualdades derivadas do princípio da diferença serem tão grandes que a desperte com graves consequências sociais. Rawls distinguiu dois tipos de inveja: a geral e a particular. A INVEJA E A JUSTIÇA
  • 13. A inveja experimentada pelos menos favorecidos a respeito dos que se encontram em melhor situação é, normalmente, inveja geral, no sentido que invejam os mais favorecidos pelas classes de bens e não pelos objetos particulares que possuem. Pelo contrário, a inveja particular é típica da rivalidade e da competência. A inveja geral advém das desigualdades socioeconômicas, em especial dos menos favorecidos com respeito aos mais afortunados, pelos bens de que desfrutam os últimos, mais que por seus objetos singulares. A inveja particular deriva da rivalidade e da competência entre as pessoas.
  • 14. John Rawls trata de explicar que cada agente da ação, ao encontrar-se com a sociedade não sabe em que posição se encontra, ignorando que papel vai cumprir dentro dela. Hipoteticamente se eu não sei se serei homem ou mulher, branco ou negro…seria contrário ao meu interesse optar por uma sociedade onde ser uma coisa ou outra limitasse os meus direitos. A tomada de decisão sobre um véu de ignorância garante a imparcialidade das escolhas de cada um. O VÉU DA IGNORÂNCIA "Os princípios da justiça são escolhidos sob um véu de ignorância."