4. Medula da supra-renal (MSR)
• A medula da supra-renal é a parte central da glândula supra-renal,
sendo rodeada pelo córtex adrenal.
• Representa 10% a 20% da glândula supra-renal.
• MSR tem origem da crista neural e é composta por células
neuroendócrinas →hormonas (gânglio simpático especializado).
• Funciona em = sistema nervoso simpático, é activada em conjunto
com este e, actua concertadamente com ele.
• 7ª sem da gestação as células neuro-ectodérmicas migram e
invadem o córtex adrenal → medula, funcional na 8ªsem. gestação.
• Também existe células neuroendócrinas: fígado, SNC, coração,
rins, gônadas e neurônios adrenérgicos do SNS pós-ganglionar.
5. Histologia da MSR
• O tecido da Medula supra-renal
Células cromafins
dispostos em cordões e agregados celulares
estroma escasso, porém intensamente
vascularizado.
As células cromafíns são células ovais
com núcleo grande, AG bem desenvolvido
e com grânulos de secreção.
Produzem as CATECOLAMIDAS
Adrenalina ou Epinefrina,
Noradrenalina ou norepinefrina.
ESTROMA
CROMAFIM
Venulas
7. Biossíntese das catecolaminas
• A adrenalina compõe 80% das catecolaminas secretadas na
medula adrenal, embora existam variações interespécies.
• É a única catecolamina que não é sintetizada em outro tecido
fora da medula adrenal.
• As demais catecolaminas são sintetizadas também pelos
neurônios adrenérgico e dopaminérgicos.
8. Estimulos da Produção das Catecolamidas
Reação de luta ou fuga
Percepção ou antecipação de perigo
Traumatismo
Dor
Hipovolemia
Hipotensão
Hipóxia
Extremos de temperatura
Exercício intenso
Hipoglicemia
Berne e Levy, 2000
9. Metabolismo das Catecolaminas
ENF 100% MSR
T = 1-3 min
Exc/dia = 50µg
100 µg – S.Glucorenideo
Livre: 2-5%
Catecolamina O-metiltransferase
Monoamino/Aldeido Oxidade
10. Mecanismo de Ação das Catecolaminas
• Exercem efeitos sobre um grupo de receptores da membrana
plasmática que são:
15. No Sistema Cardiovascular
• ↑ Freqüência cardíaca
• ↑ Força contrátil
• Constrição arteriolar (Leito renal, Esplâncnico, Cutâneo)
• Pressão sistólica aumenta, enquanto que a diastólica não se
altera muito, ou cai
• No exercício físico, tais modificações são importantes para
manter o fluxo muscular, cardíaco e cerebral
• As respostas cardiovasculares as catecolaminas podem
beneficiar, a curto prazo (ao longo ↓ fs rins, leito esplâncnico,
oxigenação)
16. Efeitos sobre outros Sistemas
• Inibição da atividade motora gástrica
• Inibição genitourinária
• Relaxamento dos Bronquíolos
• Midríase
• Modulam a liberação de ADH (receptores β)
• Maior liberação de renina (receptores β)
• Influxo de potássio para dentro da cél. Muscular ,prevenindo a
• hipercalemia (receptores β2)
• Aumentam a síntese de hormônios tireóideos
17. • A exacerbação de estímulos em receptores pode causar uma
“Down Regulation” e a diminuição extrema causa “Up
Regulation”
• Uso crônico de β- bloqueadores
Retirada do medicamento de forma gradual
• Uso de agonistas β– adrenérgicos por asmáticos cronicamente
causa um
“Down Regulation” dos receptores
19. Feocromocitoma
• Tumor raro das celulas cromafins produtor de catecolaminas e
vários neuropeptídeos, cuja oriegem mais frequente é a medula
supra-renal.
90 a 95% Medulares
• Adrenalina e Noradrenalina
5 a 10% Extra Medular (ectopicos)
• Paragangliomas (retroper/, Noradrenalina)
21. Epidemiologia
• Incidência de 2-8/1 milhão/ano
• Sexo F = sexo M
• 30 a 50 anos (todas idades, raro após 60 ans)
• Todas as raças (mais raro na raça negra)
• 50 a 75% são diagnosticados post-mortem.
• Oligoassintomaticos ou assintomaticos
• 25% são diagnosticados em exames imagiológicoss realizados
por outras razões.
• 0,1 a 0,2% causa incomum de HTA, intermitente e
resistente.
• Cerca de 10% estão associados a síndromes familiares
22. A regra dos 10
• 10% são bilaterais
• 10% são extra supra-renal
• 10% são extra-abdominal
• 10% malignos
• 10% familiares
• 10% pediátricos
• 10% sem elevação da PA
23. Etiologia
• 5 a 10% são hereditarios (bilaterais e extra-suprarrenais).
• Mutações (DAD)
• C3p25-p26 causa Von Hippel-Lindau
• C10q111.2 (RET →TCR) causa MEN2
• CNF1 (17p11.2) – Neurofibromatose hereditária ou Von
Recklinghausen.
25. Diagnóstico Exame clínico
• As manifestações clínicas dos feocromocitomas são variadas.
• O distúrbio principal é a HTA (90% dos casos/ 0,1 a 0,2% de HT)
• Forma intermitente e refratária.
• Paroxismos (50% dos casos) → exercícios, estresse, micção...
Substâncias (antidepressivos tricíclicos, ACTH, histamina).
• Características variadas: HTA severa, AVC, angina, IM,
EAP, IC ou IR.
• Triade: cefaléia,, palpitações e sudação (sens. 89% esp. 69% )
• Inicio: súbito,
• Duração: minutos a dias,
• Frequencia: 1-5x/semana.
26. Diagnóstico Exame clínico
• Outras manifestações
• Apreensão ou ansiedade, tremor, dor no torax ou abdomen,
fraqueza ou perda de peso.
• Alterações no exame de fundo de olho (80%)
• Tendência familiares (6% a 10%) → MEN 2A, 2B, Von
Hippel-Lindau e Von Recklinghausen.
27. Exames laboratoriais
Exite 3 métodos bioquímicos na urina e no plasma → condições
basais ou ↑ espontâne PA:
• Dosagens: epinefrina, norepinefrina, Metanefrina e AVM.
• Supressão com clonidina
• Estímulo com glucagon, associado a estes,
• Os testes de rotina: Hiperglicémia
28. Exames laboratoriais
• . Medem catec livrese seu metabólitos (metanefrina e AVM)
• Todas dosagens podem sofrer influência de diversas substâncias:
• Abster-se, por 48 horas, de tabaco, chá, café, chocolate...
• Evitar: α e betabloqueadores, i-MAO, antidepressivos
tricíclicos, aspirina, tetraciclina, eritromicina...
Dosagem
Na URINA
Metabólito são mais fiavéis: Metanefrinas e AVM↑ porque a [Catec]
livres ↑ de fontes exógrnas (adm.α-metildopa nao afecta AVM, IR?)
No SANGUE
Em condições basais: Adrena (200-400 pg/ml). Nora (20-60pg/ml)
O intervalo limete é de mil a 2 mil pg/ml (Adrena + Noradrenalina)
Feocromocitoma tem valores > 2 mil pg/ml
30. Exames laboratoriais
Supressão com clonidina
• Feito quando a [Catec]p=mil a 2mil pg/ml
• Dar 0,3mg de Clonidina e tirar a mosta 3h depois.
• ↓ de Noradrenalina para < 500pg/ml (fluxo simpatico eferente)
• As catec do Feocroocitoma são imanipulavéis
Estímulo com glucagon
Indicado para os normotensos em que se suspeita do
Feocromocitoma.
Tem as mesmas implicações que a clonidina. Dose?
Exige cautela porque o desaparecimento da dose dada
pode desecadeiar à liberação anormal de catecolamidas.
31. Localização anatômica
• 95% - abdomén.
• TAC e RMN
(sensível e inespecifico)
• MIBG
Cintilografia com meta-
iodobenzilguanidina
33. Diagnóstico Diferencial
• 90% dos pacientes com a clinica similar, na tem feocromocitoma.
• Auto-medicação com adrenalina ou de isoproterenol.
• Suspensão da clonidina (↑ TA).
• Ingestão de tiramina por individuos inibidores da MAO.
• Lesão cirurgica/tumoral dos barorreceptores do seio carotídeo
34. Tratamento
O tratamento CIRÚRGICO é a conduta terapêutica definitiva.
• No pre-operatório deve:
• Normalizar a HTA (induzida pelo stress, anestésico) com
bloqueio alfa-adrenérgico: Fenoxibenzamina (10 mg), DD
(10-14 dias antes da operação).
• Arritmia: β-bloqueadores: Propanolol (40 mg), UD.
• Hipetensão pero-operatória
• Hipoglicemia
35. Tratamento
• Tratamento C L Í N I C O
• Inibidor da síntese de catec (alfa-metil-p-tirosina, 2 e
4g/dia)→80% .
• Bloqueadores
Alfa: Fenoxibenzamina (10 mg), dd
Alfa-1: Prazosina (1g) noite ou 20g/Kg, dd
• Paroxismos
(1-G-4) – Nitroprussiato de sódio (0,5 a 10 µg/min), EV,
inf. contínua.
36. Abordadem Diagnostica do Feocromocitoma
• História clínica
• HTA refratária e tríada clássica.
• Historia familiar (von Hippel-Lindau e NEM)
• Exame físico
• HTA refratária, Hipotenção ortostática, achados da HF
• Confirmação Bioquimica
• Triagem: Catecolaminas e Metanefrinas (24h ou 2h/paroxismo)
• Teste de supressão com clonidina (Cat 1-2mil pg/ml)
• Cromogranina A plasmatica (↑ também na IR)
• Localização anatômica (TC, RM, MIBG)
38. O α-Metildopa afecta a [catec] e não dos seus metabolitos. Como?
Tirosina
L-Dopa
Dopamina
Noradrenalina
Adrenalina
T-OH
D-des-COOH
Do-β-OH
N-CH3-Tranferase
α-Metildopa
α-Metildopamina
α-Metilnoradrenalina
D-des-COOH
Do-β-OH
Liga-se α2-seletivos → ↑
arteriolar e ↓PA
Nometanefriana + AVM
39. Como a Clonidina actua na redução de catecolaminas
Clonidina é um agonista selectivo
dos receptores α-2 adrenérgicos.
Estimula selectivamente os s
receptores cerebrales que actuam
como sensores dos niveis
sanguíneos de catecolaminas.
Retroalimentacão negativo ↓
ACETICOLINA consequente ↓
Catec medeluar e pós-ganglionar
No feocromocitoma, a [catec] medulares não é afectada pela ↓ Acetilcolina
40. Hipotensão Ortostática no Feocromocitoma
• É devido a constrição de todo sistema vascular
Hipoglicemia
(1-G-4) – Nitroprussiato de sódio
41. Dificiência de catecolamidas
• A deficiência da catecolaminas produz um quadro contrário da
superprodução mas duma forma atenuada.
“mesmo a perda de ambas glândulas SR raramente produz um
estado de deficiência de catecolamidas” CECIL, 1996.
• Devido a presença de células neuroendocrinas noutros locais →
Noraepinefrina que é converdida em Epinefrina.
• Disturbios de ↓ catecolamina (sangue, urina e LCR) são
encontrados em individuos com ↓ congênita aparente de DβH.
• Hipotensão ortostática grave, ptose, congestão nasal,
• Articulações hipertensiveis e ejeculação retrógrada.
• Depressão
42. Prognóstico
• Sem trataento o prognóstico é reservado.
• Os doentes morrem das complicações da HTA (
encefalopatia, AVC, IR, EAP .... )
• Após exerse: 75% ficam normotensos
• Em 95% te uma sobrevida de 5 anos
• Recidiva: 5-10% (vigiar 5 anos)
• Sobrevida ao 5 anos
• Benigno – 95 %
• Malignos – 44%
• Com NEM 2A e 2B – 50% recidiva na outra SR aos 10 anos
43. Bibliografia
• VILAR, Lucio, et al, endocrinologia clínica, 3a ed, 2011
• AYALA, A.R. Antagonistas do hormônio liberador da corticotrofina: atualização
e perspectivas. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia, v.46, n. 6
São Paulo Dec. 2002..
• GUYTON, A.C.; Hall, J. E. Tratado de fisiologia médica..10ª Ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2002.
• Alves Pereira C, Henriques J. Cirurgia: Patologia e Clínica. 2ª edição. McGraw
Hill; 2006.
http://www.uff.br/WebQuest/downloads/supra-renal.htm
http://www.heldermauad.com/graduacao/PDF%20FISIO/GERAL/2008_elio_me
dula_supra-renal.pdf
http://www.aleixomkt.com.br/fisio/fhumana/aula_fhumana3_SPieta_parte2.pdf
http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/adrenal.pdf
Notas do Editor
glândulas suprarrenais ou glândulas adrenais são glândulas endócrinas envolvidas por uma cápsula fibrosa e situadas acima dos rins. Nos humanos, a suprarrenal direita tem formato triangular, enquanto a esquerda tem a forma de meia-lua.
As glândulas suprarrenais, que têm um comprimento de cerca de 5 centímetros, estão localizadas na cavidade abdominal, anterosuperiormente aos rins. Encontram-se ao nível da 12ª vértebra torácica, e são irrigadas pelas artérias suprarrenais.
A medula da supra-renal é a parte central da glândula supra-renal, sendo rodeada pelo córtex adrenal.
A medula adrenal tem origem da crista neural e é composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras das catecolaminas.
A medula supra-renal tem origem em células neuro-ectodérmicas, da crista neural, que migram e invadem o córtex da glândula por volta das sete semanas; estas acabam por se deslocar para a medula, segregando ao longo da gestação e logo após o nascimento.
Também existe um sistema neuroendócrinas extra-adrenal: células do coração, fígado, rins, gônadas e neurônios adrenérgicos do sistema nervoso simpático pós-ganglionar e sistem a nervoso central.
O tecido medular esta em cordões e agregados celulares junto as vénulas.
Exite dois tipos de células na MSR:
Células cromafins são as mais abundantes. Com núcleo grande, um complexo de Golgi bem desenvolvido e grânulos secretores de catecolaminas. A maioria das células produz adrenalina.
Células ganglionares parassimpáticas – são escassas e têm as características típicas de células ganglionares autónomas
Quando corada em H+E, a medula da supra-renal é composta por cordões de células com citoplasma ligeiramente basófilo e granular e com numerosos capilares, no estroma. Os canais venosos que drenam os sinosóides do córtex passam através da medula em direcção à veia medular central.
Histologia
A medula da supra-renal apresenta dois tipos celulares: as células cromafins e as células ganglionares. Quando corada em H+E, a medula da supra-renal é composta por cordões de células com citoplasma ligeiramente basófilo e granular e com numerosos capilares, no estroma. Os canais venosos que drenam os sinosóides do córtex passam através da medula em direcção à veia medular central.
Células cromafins
As células cromafins são as mais abundantes e podem ser consideradas neurónios simpáticos pós-ganglionares, uma vez que são estimuladas pela acetilcolina libertada de neurónios simpáticos pré-ganglionares, em casos de stress agudo físico ou psicológico. Estas células produtoras de catecolaminas apresentam um núcleo grande, um complexo de Golgi bem desenvolvido e grânulos secretores de catecolaminas. Quando corados com sais de crômio, os grânulos scretores oxidam e apresentam uma coloração castanha, daí o seu nome, cromafins. A maioria das células produz adrenalina.1
Células ganglionares parassimpáticas
São escassas e têm as características típicas de células ganglionares autónomas. Possuem um grande núcleo com cromatina dispersa e nucléolo proeminente e um citoplasma basófilo extenso.1
Hormona Adrenocortictrofica
A via efetora final comum que ativa a Medula supra-renal consiste de fibras pré- Ganglionares Colinérgicas. A acetilcolina se liga em receptores nicotínicos e despolariza a membrana das células cromafins. A despolarização induz, o influxo de íons cálcio Liberação das catecolamina. Essencialmente, toda epinefrina no corpo deriva da supra-renal
A maior parte de noraepinefrina circulante deriva das terminações nervosas simpáticas e do cérebro, tendo escapado de sua recaptação
No entanto, o destino metabólico da epinefrina e da noraepinefrina, convergem para um ou dois produtos excretórios principais
Dos 50ug 80% Nore e 20% Epi. Epinefrina metabolizadas nas celulas cromafins e Nora e Epi circulantes no rim efigado.
α (1 e 2) – Epinefrina
β (1, 2 e 3) – Norepinefrina
A potência relativa das catecolaminas varia de acordo com o receptor.
Os receptores α2, β1, 2 e 3 são glicoproteínas transmebrânicas, com uma única unidade
Os receptores α1 diferem desses pois apresentam PM >.
α1-Vasocontrição, α2 – TGI, β1-Coração, β2-Respiratório e β3-Células adiposas.
O mecanismo dos receptores adrenérgicos. A adrenalina e noradrenalina são os ligantes endógenos dos receptores , tanto do α1, α2 e β. Receptores α1 associado a proteína GQ, resulta num aumento intracelular de Ca2 +, que resulta na contração do músculo liso. α2, por outro lado, associados a proteína Gi, o que provoca uma diminuição da atividade AMPc, por exemplo, resultando no relaxamento do músculo liso. Os β receptores, associados a proteína Gs, leva a um aumento da atividade de AMPc intracelular, resultando por exemplo, na contração do músculo cardíaco, relaxamento do músculo liso e glicogenólise
α1-Vasocontrição, α2 – TGI, β1-Coração, β2-Respiratório e β3-Células adiposas.
Sipple (carcinoma medular da tiróide, hiperpartiroidismo por adenoma ou hiperplasia, feocromo-citoma e, ocasionalmente, síndrome de Cushing por hiperplasia adrenocor-tical), neoplasia endócrina múltipla tipo 2B (carcinoma medular da tiróide, ganglioneuromatose, hipertrofia dos nervos cranianos e feocromocitoma), doença de Von Hippel-Lindau (heman-giomatose retiniana, hemangioblas-toma, cerebelar, feocromocitoma e outras neoplasias, incluindo hiperne-froma) e Von Recklinghausen (manchas café-com-leite, pigmentação axilar, neurofibromatose múltipla e, ocasional-mente, feocromocitoma).
valores preditivos de um teste diagnóstico dependem, essencialmente, de três factores: sensibilidade e especificidade do teste e a prevalência da doença.
A clonidina é um agonista adrenérgico de ação direta do receptor adrenérgico α2
Tiramina é uma monoamina derivada da Tirosina. Tiramina é encontrada em bebidas e alimentos fermentados, como queijo e vinho